7 dicas para usar lâmpadas fluorescentes compactas

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lâmpada fluorescente Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A lâmpada fluorescente é um tipo de lâmpada criada por Nikola Tesla , introduzida no mercado consumidor em 1938. Ao contrário das lâmpadas de filamento , possui grande eficiência por emitir mais energia eletromagnética em forma de luz do que calor . uma lâmpada compacta fluorescente. Lâmpada piscando. Efeito visualizável pela gravação em vídeo 24 fps . Funcionamento

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lâmpada fluorescenteOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A lâmpada fluorescente é um tipo de lâmpada criada por Nikola Tesla,

introduzida no mercado consumidor em 1938. Ao contrário das lâmpadas de filamento,

possui grande eficiência por emitir mais energia eletromagnética em forma de luz do

que calor.

uma lâmpada compacta fluorescente.

 

Lâmpada piscando. Efeito visualizável pela gravação em vídeo 24 fps.

Funcionamento

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Circuito de uma lâmpada fluorescente A: Tubo Fluorescente, B: Energia eléctrica (+220

Volts), C: Arrancador, D: Interruptor (Termostato Bi-metálico), E: Capacitor/Condensador,

F: Filamentos, G: Balastro)

Arrancador de lâmpada fluorescente (relé térmico automático)

As lâmpadas fluorescentes funcionam de modo semelhante aos tubos de descarga de gás

néon, possuem um par de elétrodos em cada extremo. O tubo de vidro é coberto com um

material à base de fósforo. Este, quando excitado com radiação ultravioleta gerada

pela ionização dos gases, produz luz visível. Internamente são carregadas com gases inertes a

baixa pressão, as mais comuns utilizam o árgon. Além da cobertura de fósforo, existem

elétrodos em forma de filamentos nas suas extremidades. Sua função é pré-aquecer seu

interior para reduzir a tensão elétrica necessária à ionização, dando a partida no processo de

bombardeamento por íons positivos dos gases no interior do tubo.

Quando a composição interna for à base de vapor de mercúrio, portanto não condutiva, deve

ser aplicado umgradiente de tensão de algumas centenas de volts ao mesmo tempo que as

extremidades são aquecidas. Acontecendo a descarga iónica, portanto a emissão de luz U.V. e

esta excitando o fósforo da parede do tubo de vidro, não há mais necessidade de alta tensão

entre os extremos do tubo, sendo reduzida para menos de 100 V, no caso de lâmpadas de

baixa potência e no máximo 175 V em caso de lâmpadas de alta potência.

A intensidade de corrente elétrica que passa através dos gases de baixa pressão emite grande

quantidade de radiação U.V. no comprimento de onda de emissão do vapor de mercúrio. Esta é

convertida em luz visível pela camada de fósforo que, dependendo da mistura aplicada, dará a

tonalidade da coloração emitida.

Uma lâmpada fluorescente, para funcionar, precisa de dois acessórios extra:

O Arrancador (português europeu) ou Starter (português brasileiro) (que não é mais do que um relé térmico

biestável) e o balastro (que é uma bobina para gerar a alta tensão necessária ao arranque e

controlar a corrente consumida pela lâmpada).

O arrancador só funciona no ato da ignição da lâmpada, ficando todo o resto do tempo

desligado. Até pode ser retirado do circuito, que a lâmpada permanece acesa.

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Aplicação

As aplicações de lâmpadas fluorescentes vão desde o uso doméstico, passando pelo industrial,

chegando ao uso laboratorial. Neste caso são largamente utilizadas sem cobertura de fósforo

para equipamentos de esterilização por radiação ultravioleta (U.V.). Lembrando que após sua

vida útil, as lâmpadas não podem ser utilizadas para outros fins, pois os gases armazenados

no seu interior são muito prejudiciais ao meio ambiente. Quando quebrada o vapor

de mercúrio pode contaminar e causar danos à atmosfera.

Eficiência e durabilidade

Além de serem de duas a quatro vezes mais eficientes em relação às lâmpadas

incandescentes, as fluorescentes chegam a ter vida útil acima de dez mil horas de uso,

chegando normalmente à marca de vinte mil horas de uso, contra a durabilidade normal de mil

horas das incandescentes. E também geram uma econômia de 80% (lâmpada de 15 W

fluorescente comparada a uma lâmpada incandescente de 60 W).

Poluição

A lâmpada fluorescente não deve ser colocada no lixo comum, nem em aterros sanitários,

porque possui mercúrio (elemento químico) e fósforo na sua composição. É classificada como

contaminante químico. Caso tenha destino inadequado, a lâmpada fluorescente pode poluir o

ar, solo, lençóis freáticos, rios, chuvas, animais e o homem, comprometendo a cadeia

alimentar. Deve ser destinada a empresas de reciclagem.1

Características[

Vários tipos de lâmpada fluorescente.

Lâmpadas planas, finas como folhas de alumínio, que não precisam de suportes metálicos,

super-leves, podendo se adaptar a qualquer ambiente e servindo inclusive para aplicações

médicas. Essa é a novidade apresentada por pesquisadores da Universidade de

Illinois, Estados Unidos. As novas lâmpadas são formadas por um sanduíche de duas folhas de

alumínio separadas por uma finíssima camada isolante de óxido de alumínio (safira). O que faz

essa estrutura emitir luz é uma série de pequenas cavidades cheias de gás, que penetram a

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folha de alumínio superior e a camada de safira. Essas cavidades, com o formato de um

diamante, são depósitos de plasma, que emitem luz sob a ação de uma corrente elétrica. O

princípio é o mesmo das lâmpadas fluorescentes, só que as lâmpadas de plasma dispensam

refletores e suportes. Por cima da folha superior de alumínio vai uma camada de vidro de

0,5 milímetro de espessura, com o lado interno recoberto por uma película de fósforo de

10 micrômetros de espessura. Com isso, todo o painel de lâmpadas de plasma tem uma

espessura total de 0,8 milímetros. Construídos de folhas de alumínio, safira e minúsculas

quantidades de gás, os painéis são finos e podem ser pendurados na parede como se fossem

quadros. No atual estágio da pesquisa as lâmpadas de plasma têm uma eficiência de

15 lúmens por watt. Os pesquisadores afirmam ser possível chegar aos 30 lumens por watt

quando o projeto do painel e da geometria das microcavidades estiverem revisados. Uma

lâmpada incandescente tradicional tem uma eficiência entre 10 e 17 lúmens por watt.Embora o

painel de lâmpadas de plasma seja seis vezes mais fino do que um painel de LEDs, o consumo

de energia ainda não é o ideal. O gasto de energia das lâmpadas de plasma fica muito acima

dos LEDs, em um nível intermediário entre as lâmpadas fluorescentes e as lâmpadas

incandescentes.

7 Dicas para usar lâmpadas fluorescentes compactas (LFC)

Uma excelente opção no que diz respeito a poupança de energia é

sem dúvida substituir as lâmpadas convencionais por lâmpadas

fluorescentes compactas (LFC).

No entanto existem alguns cuidados que se devem ter em conta

para o aumento da eficiência deste tipo de lâmpadas. Veja algumas

das nossas dicas no uso deste tipo de lâmpadas:

1. Intensidade luminosa

A intensidade de luz produzida por uma lâmpadas LFC, não é a

mesma que a intensidade de uma lâmpada incandescente. Este tipo

de lâmpadas são capazes de produzir mais luz com menos watts.

Por exemplo se pretender substituir uma lâmpada incandescente de

40 watts por uma lâmpada LFC, deverá adquirir uma de 8-10watts.

Por norma esta informação vem descrita na embalagem.

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2. Símbolo "Energy Star"

Para ter a garantia que está a adquirir uma lâmpada

economizadora, certifique-se que o símbolo "Energy Star" consta na

embalagem. Caso contrario poderá adquirir uma lâmpada de menor

qualidade e duração limitada.

3. Tempo a acender

Uma característica deste tipo de lâmpadas, reside no facto destas,

demorarem algum tempo até produzirem a luminosidade máxima.

Inicialmente pode parecer que esta lâmpada e mais fraca, mas com

o tempo irá modificar-se e atingir a luminosidade máxima.

4. Luz directa para foco

Caso pretenda utilizar este tipo de lâmpadas para iluminar ou focar

um objecto, esta não é uma boa solução. As lâmpadas LFC foram

concebidas para iluminar espaços amplos como cozinhas, salas e

quartos ou para serem utilizados em candeeiros.

5. Ligar e desligar

Cada vez que estas lâmpadas são ligadas, devem permanecer

ligadas pelos menos durante 15 minutos. Caso não respeite esta

"regra", só ira encurtar o tempo de vida da lâmpada. Posto isto,

considere a aplicação das lâmpadas LFC em espaços onde estarão

acesas por um longo período de tempo.

6. Cor da luz

Outro aspecto que deve ter em consideração é a cor da luz que a

lâmpada produz. Uma lâmpada de cor amarela (cor quente) pode

ser uma opção mais confortável em espaços de lazer. Já o uso de

uma cor fria em tons azulados ou branco é a opção mais adequada

em locais de trabalho.

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É muito comum as figuras presentes nas embalagens induzirem a

pessoa em erro no que toca a cor da lâmpada. Para que não

compre uma lâmpada de cor errada a que pretendia, aconselha-se

a ler atentamente as informações presentes nas embalagens. 

7. Em caso de esta se partir

Caso parta uma lâmpada LCF deverá ter cuidados redobrados,

dado que estas lâmpadas contêm cerca de 4mg de mercúrio, este é

um metal tóxico e prejudicial à saúde. Deixamos algumas instruções

a seguir no caso de partir uma lâmpada fluorescente:

A área onde a lâmpada se partiu deverá ser arejada, como tal abra

as janelas, feixe a porta e saia da divisão pelo menos por 15

minutos;

Use luvas e proteja os olhos, nariz e a boca;

Evite a utilização da vassoura ou o aspirador para apanhar os cacos

e os detritos da lâmpada partida, este deverão ser colocados num

caso de plástico;

Para apanhar os pedaços de vidro mais pequenos, utilize fita cola

larga;

Limpe a zona afectada pelos detritos com um pano ou folha de

papel húmida e coloque no saco de plástico;

Após a limpeza estar concluída deverá colocar no contentor do lixo

as luvas em conjunto com o saco de plástico;

E finalmente, lave bem as mãos.