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    UNIFIEO CENTRO UNIVERSITRIO FIEO

    CONCEITOS BSICOS DE AUTOMAO COMERCIAL

    REGIANE RELVA ROMANO

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    Resumo

    Esse trabalho tem como objetivo a demonstrao dos principais recursos disponveis para a rea de automaocomercial, tanto nvel de hardware quanto nvel de servios e legislao, bem como salientar a importnciada automao comercial para a sobrevivncia dos estabelecimentos comerciais, tornando-a uma ferramenta

    imprescindvel de apoio deciso.

    Palavras-chave

    Automao Comercial, EDI - Intercmbio Eletrnico de Documentos , ECR - Resposta Eficiente aoConsumidor, ABC - Custeio Baseado em Atividades.

    Summary

    This work has as objective the demonstration of the main available features for the area ofcommercial automation, as much to the level of the hardware how much to the level of jobs and

    legislation, as well as pointing out the importance of the commercial automation for the survival of thecommercial establishments, becoming it an essential tool of bracket the decision.

    Keywords

    Commercial Automation,, EDI - Eletronic Data Interchange, ECR - EFFICIENT CONSUMER RESPONSE,ABC - Activity Based Costing.

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    1. Introduo

    A concorrncia e o surgimento de novas tecnologia vem incentivando o aprimoramento do sistema dedistribuio das empresas, que tem, na automao comercial, seu grande aliado. Muitas indstrias preocupam-se

    j algum tempo, em proporcionar agilidade, pontualidade e eficincia na prestao de servios ao comrcio. Oconjunto de todos estes fatores, englobando um conceito amplo, denominado Nvel de Servio , gera vantagensindiretas que atingem o consumidor. Afinal , a satisfao do cliente objetivo comum ao intercmbio indstria ecomrcio.

    Para que este nvel tenha um desenvolvimento ideal e desejado, os empresrios devero, no entanto, transpor umgrande obstculo: a ausncia de um sistema de informao, que permite, com preciso, a tomada de decises. Istos ser conseguido, por meio de investimentos macios, na rea de automao comercial. fundamental que aindstria , consciente da necessidade de atender melhor a seus consumidores finais, invista, com prioridade, eminovaes.

    Os benefcios que podem advir deste nvel de prestao de servios e a conseqente satisfao do consumidor ,indicam que a indstria e o comrcio, mais do que nunca, precisam caminhar na mesma direo, o que j estacontecendo. A evoluo veloz e crescente do nmero de produtos codificados, sua aceitao e a utilizao doEDI - Eletronic Data Interchange so bons exemplos destas iniciativas conjuntas.

    Atualmente, uma srie de empresas do varejo, em funo das presses do negcio, tentam, desesperadamente

    reduzir custos. Na maioria dos casos, atingem 50% de sucesso, sendo que o mais importante a implantao deum programa contnuo de reduo de custos, que integre dados estrutura organizacional da empresa. Para arealizao destes projetos, necessrio o uso de metodologias testadas e aprovadas, utilizando-se ferramentas, asquais viabilizam a modelagem do negcio ideal.

    O futuro aponta para um estreitamento mais significativo na relao indstria e comrcio, num maiorconhecimento de suas logsticas e de uma troca cada vez mais aberta de informaes. Somente desta maneira os

    benefcios da automao chegaro, em sua totalidade aos consumidores, visando esta integrao, vrias empresastm destinado grandes esforos para transferncia eletrnica de informaes e em uma administrao maiseficaz.

    2- O que automao comercial ?

    A automao comercial um processo que visa a mecanizao, a desburocratizao e a busca pela Excelnciade um ponto de venda, que abrange desde a entrada da mercadoria at a sada da mesma.

    No pode ser entendida pela instalao simples de equipamentos, mas sim como um projeto complexo quepode levar a empresa a ter aumento em seus lucros ou uma ferramenta capaz de levar o comerciante falncia.

    A automao causar grande impacto na sociedade com repercusses positivas e negativas. Tanto gerardesemprego, como desencadear uma demanda de mo-de-obra especializada . Em um processo de automaocomercial, vrias pessoas e processos estaro envolvidos direta ou indiretamente. importante salientar que adiretoria e/ou pessoas com poder de deciso devero estar integradas ao projeto, participando de todas as suasfases e dificuldades.

    A automao est totalmente ligada tecnologia e quando falamos em tecnologia falamos na elevao do nvelde conhecimento, novos recursos e consequentemente novos investimentos. No devemos entender que

    automatizar sinnimo de demisso de funcionrios, mas devemos lembrar que esses devero ser reciclados es vezes remanejados. Ela no deve ter como objetivo principal a eliminao de pessoas, mas sim maiorprodutividade, controle e qualidade; fatores que desencadearo um aumento de lucros.

    No Brasil, a automao como um todo, ainda uma questo delicada, pois pode agravar ainda mais o problemade desemprego e por outro lado, pode aumentar a produo e diminuir custos, o que fundamental para superara crise que ainda enfrentamos.

    2.1 - Composio de um projeto bsico de automao comercial

    O projeto de automao composto basicamente pela :

    1) Identificao das Necessidades

    2) Definio do Software e Hardware3) Treinamento e envolvimento dos usurios4) Implantao e acompanhamento5) Manuteno e Suporte

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    2.2.1 - Identificao das Necessidades

    Essa a tarefa que exige maior empenho da equipe. O mercado oferece vrios pacotesprontos, com solues milagrosas , porm at que ponto essas solues serviro para a suaempresa ?

    Nesse momento, fundamental levantar as necessidades de todos os departamentos / setores da empresa (ouloja). Quais so as informaes que a empresa necessita para tomar decises , tanto na hora da compra demercadorias , quanto na hora da venda.

    O processo de informatizao de uma loja pode variar de acordo com a disponibilidade financeira e necessidadede controle da loja. Existem estabelecimentos que se contentam com o simples controle de estoque e de caixa;outros porm, necessitam de um controle de compras integrado com contas a pagar, contabilidade, estoque,distribuio de mercadorias por filiais, controle de recebimento de informaes das filiais e centralizao

    Se a empresa possuir filiais, temos que identificar como todas as filiais sero implantadas, quais sero oscustos, como as informaes sero coletadas e/ou centralizadas, quais sero as formas de visualizao dessasinformaes (consultas em telas, relatrios, grficos, etc) , qual o melhor lay-out, entre outros detalhes quedesencadearo vrios processos.

    Alm da definio desses detalhes, temos que pensar no lay-out da loja : mveis, formas de atendimento,perifricos, enfim, toda a parafernlia envolvida na montagem de uma nova loja.

    2.2.2 - Definio do Software e do Hardware

    Aps o detalhamento de todas as necessidades, ser possvel definir quais sero os equipamentos e os sistemasque sero utilizados .

    Nessa hora, fundamental efetuar um levantamento detalhado dos parceiros e fornecedores que serocontratados, como atendem o mercado, o grau de satisfao dos clientes, os problemas mais corriqueiros, asfalhas, as vantagens e as desvantagens de cada um.

    As empresas maiores, tm um nome a zelar, mas isso no significa que so as melhores. Existem empresas

    pequenas que possuem solues excelentes, porm, temos que tomar todos os cuidados e precaues.

    O porte do parceiro, os equipamentos e o nvel de informatizao / automatizao dependero das prioridadesda empresa, detalhadas durante a fase de definio das necessidades.

    A informatizao poder ser parcial ou total e o nvel de automatizao depender dos investimentos que serodisponibilizados.

    2.2.3 - Treinamento e Envolvimento dos usurios

    Para que o processo de automao seja bem sucedido, todos devero estar envolvidos. normal a rejeio dosfuncionrios, pois todos entendero que a automao ser sinnimo de demisso. Com o envolvimento e ocomprometimento de todos , ficar mais fcil o processo de automao.

    Nessa etapa, o treinamento do pessoal far com que os mesmos tornem-se motivados e importantes.

    2.2.4 - Implantao e Acompanhamento

    A fase de implantao tem que estar sincronizada entre todos os parceiros e fornecedores. A infra-estrutura, osmveis, as instalaes eltricas e lgicas, os equipamentos, o sistema, enfim, tudo dever estar pronto e testado

    para a inaugurao do sistema.

    Aps a instalao, o acompanhamento a pea fundamental, pois nessa fase sero eliminados todas aspossveis pendncias e eliminadas as dvidas.

    3 - Histrico da Automao Comercial no Brasil

    O processo de automao comercial no Brasil est crescendo em rtimo frentico. Quem no se modernizar vaiquebrar !

    Com a recesso econmica, os estabelecimentos comerciais, sobretudo os de pequeno e mdio porte, tminvestido na automao para reduzir custos, baixar preos e facilitar o acesso s ferramentas de gesto. As

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    grandes redes de departamentos e supermercados, esto impulsionando esse mercado e hoje, e o processo daAutomao Comercial no Brasil pode ser caracterizado como :

    um fator decisivo para se assegurar a competitividade das empresas de varejo; um fator abrangente que no se restringe ao setor varejista, mas, a partir dele, se estende aos atacadistas, aos

    fornecedores, aos transportadores, aos bancos, s seguradoras, ao fisco, s agncias governamentais deestatstica e, agora ao MERCOSUL.

    4- Implicaes Legais

    4.1 - Evoluo histrica dos equipamentos fiscais

    Devido expanso das relaes comerciais ocorrida em todo o mundo, houve a necessidade da criao de uminstrumento mais eficiente para controlar o processo de venda e de controle interno de uma loja, realizadosdurante uma operao comercial.

    At chegar ao registro em papel, houve uma evoluo que partiu desde a argila at aos equipamentos que temoshoje, passando nesse meio tempo por caixas de madeiras, gavetas, mquinas de somar e a mquina de calcular.

    A primeira caixa registradora foi inventada por James e John Ritty em 1878 nos Estados Unidos e destinava-seao controle do dinheiro recebido durante as vendas do dia. Tratava-se de uma Caixa Registradora parecida comum relgio e possua dois ponteiros um para os centavos e o outro para os dlares.

    Com o passar do tempo, tornou-se obsoleta pois foram surgindo outras formas de pagamentos que obrigou osurgimento de novas caixas registradoras, logo em seguida apareceram as caixas registradoras eletrnicas(CRE) e por fim, os primeiros terminais de ponto de venda (PDV), sendo que os mais modernos permitiam autilizao de canetas pticas e leitores de cdigo de barras.

    No Brasil, a primeira loja a instalar os equipamentos com finalidade fiscal foi a Loja Sears, em 1949; sendo quena dcada de 50, com o aparecimento do auto-servio em outros ramos varejistas fez com que surgissem os

    primeiros fabricantes nacionais de caixas registradoras. Porm, apenas em 1976 foram instalados os primeiros

    sistemas de PDV no Brasil e somente por volta dos anos 80 surgiram os primeiros fabricantes nacionais .4.2 Convnios

    Devido ao forte impacto econmico e as facilidades geradas pelos novos sistemas, foram elaborados algunsconvnios fiscais com o objetivo de normatizar o controle da operao do ICMS. Esses convnios datam de1986, mas o 156/94 trata diretamente dos ECF, conforme segue :

    ICMS-156/94

    Cria e nomatiza o uso de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, com capacidade para emitir cupomfiscal, compreendendo trs tipos bsicos :

    ECF - MR : emissor de cupom fiscal - mquina registradora ECF - PDV : emissor de cupom fiscal - terminal de ponto de venda ECF - IF : emissor de cupom fiscal - impressora fiscal

    Determina ainda :

    1. o uso do ECF continuaro sendo autorizados pelos Estados, conforme Pedido de Uso e Cessao de Uso aser preenchido pelo Usurio

    2. adoo da memria fiscal nos equipamentos3. a proibio de tecla, dispositivo ou funo que iniba a emisso de documentos fiscais e o registros de

    operaes ; vede a acumulao dos valores das operaes sujeitas ao ICMS, e que permita a emisso dedocumentos, para outros controles, que se confunda com o cupom fiscal.

    4. o cupom fiscal dever conter a indicao da situao tributria de cada item registrado, mesmo que por meiode cdigo, observando quatro situaes tributrias : tributado, substituio tributria, iseno ou noincidncia

    5. a necessidade da discriminao, cdigo, quantidade e valor unitrio da mercadoria ou servio no cupomfiscal

    6. uma seo especfica para a nota fiscal de venda a consumidor e bilhetes de passagem

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    7. a possibilidade dos ECF-PDV e ECF-IF interligarem-se a computador ou a perifricos que permitam umposterior tratamento de dados, bem como a utilizao desses equipamentos para registro conjunto deoperaes sujeitas e no sujeitas ao ICMS

    8. os ECF-PDV e ECF-IF podero emitir cupom fiscal cancelamento, desde que seja imediatamente aps aemisso do cupom a ser cancelado

    9. ser permitida a interligao do ECF-MR a computador, desde que o software bsico no possibilite que oaplicativo altere totalizadores e contadores e permita modificar a programao residente no equipamentosoftware bsico homologado pela COTEPE

    10. fica vedado o uso de ECF exclusivamente para operaes de controle interno do estabelecimento e dequalquer outro equipamento emissor d cupom, que possa ser confundido com cupom fiscal, no local deatendimento pblico

    11. no caso da substituio de MR ou PDV por ECF, os equipamentos substitudos podero ser transferidos at31/12/96, para outro estabelecimento da mesma empresa, localizado no mesmo Estado. Para cadaequipamento recebido por transferncia, dever ocorrer, no estabelecimento de destino, a baixa einutilizao de uma MR ou PDV

    12. o cdigo utilizado para identificao das mercadorias registradas em ECF deve ser o padro EAN-13. Autilizao de qualquer outro padro dever ser previamente comunicada ao Fisco Estadual

    13. os equipamentos que no atendem s exigncias deste Convnio, mas que j se encontram homologadospela COTEPE, podero continuar a ser autorizados at 31/12/95, desde que observados os convnios ICM24/86 e 44/87

    AJUSTE SINIEF O5/94

    1. alterou o convnio que instituiu o Sistema Nacional Integrado de Informaes Econmicas Fiscais emrelao emisso de cupom fiscal por ECF

    2. estabelece que em substituio nota fiscal, nas vendas vista a consumidor em que a mercadoria forretirada ou consumida no prprio estabelecimento pelo comprador, poder o contribuinte emitir cupomfiscal por meio de ECF; ou, em substituio ao cupom fiscal emitido por equipamento emissor de cupomfiscal (ECF), poder ser emitida a nota fiscal de venda a consumidor (modelo 2).

    Alm desses convnios, vrios outros foram criados para prorrogar os prazos de implantao dos ECF nosestabelecimentos comerciais, os quais no fazem parte do escopo deste trabalho.

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    5- INSTRUMENTOS DISPONVEIS PARA AUTOMAO COMERCIAL

    Atualmente, os instrumentos disponveis para automao comercial nvel de loja so :

    PDV (Ponto de Venda)

    Utilizados para automatizar as funes dos caixas. Trata-se de um microcomputador (especial ou no),compatvel com a arquitetura PC, com perifricos voltados rea de automao comercial, tais como :impressora fiscal, leitor ptico de barras, impressora de cheques, gavetas, teclados com ou sem display e com ousem slot, torres / display para clientes, enfim, uma mquina que substitui uma caixa registradora aliada a todasas vantagens de um PC.

    Esse conjunto de equipamentos, acoplados a um balco na sada de uma loja so tambm denominados comoCheck-out.

    Pelo fato de estar interligado ao sistema interno da loja, dependendo do software, os PDVs podero baixar oestoque, atualizar os mapas de caixas e gerar dados gerenciais.

    Impressoras de Cheques

    Como o prprio nome diz, uma mquina destinada impresso de cheques. Podem ser conectadas ou no aoPDV, e nos modelos de PDV mais modernos so parte integrante da impressora de cupom fiscal.

    Leitores pticos / Scanners

    So equipamentos destinados leitura de cdigo de barras. Existem leitores de mesa ou manuais e podem ser

    do tipo CCD (charge coupled device - dispositivo de acoplamento por carga, que projetado para detectaralteraes repentinas de tenso) ou Laser que utiliza a emisso de um raio laiser de baixa densidade e hcaptao da reflexo deste raio sobre o cdigo.

    Existem diversos fabricantes de leitores pticos com um nmero significativo de modelos; de acordo com aaplicao, dever ser escolhido o tipo de leitor a ser utilizado. Assim como o modelo e a capacidade do leitor, os

    preos variam bastante.

    Modem

    um equipamento (pode ser uma placa - interno ou um hardware externo), que tem como finalidade efetuaruma ponte entre os sinais analgicos (sistema telefnico) e os digitais (computadores).

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    Os dados so trafegados atravs da linha telefnica e a funo do modem a modulao e a demodulao dossinais.

    Teclados especiais com displays e slots

    So teclados com um nmero diferenciado de teclas que possuem ou no display de cristal lquido. Algunspossuem slot para carto magntico, que so utilizados para efetuar a leitura dos cartes de crdito.

    Impressoras de Cdigo de Barras

    So impressoras especiais, destinadas emisso de etiquetas de cdigo de barras. Podem utilizar um processotrmico e de termo-transferncia (nesse caso utilizam ribbons ou filmes para impresso). Dependendo dofabricante e do modelo, as impressoras podem imprimir texto, logotipos, figuras, linhas e vrios padres decdigo de barras.

    O sistema por termotransferncia dispensa o uso de papel trmico e utiliza uma fita termossensvel (Ribbon)que funciona atravs de aquecimento controlado por um microprocessador.

    As impressoras trmicas usa cabeotes impressores e papel termosensvel. Atravs de um microprocessador, osistema controla o processo de aquecimento fazendo com que os produtos qumicos que impregnam o papeladquiram colorao preta ou marrom.

    Impressoras Fiscais

    So impressoras com uma unidade de processamento prprio. Gerencia e monitora todas as operaes fiscais(sujeitas a impostos); possuem um mdulo fiscal que tm como funo o gerenciamento das informaes sobreos totalizadores, alquotas, situao do mdulo fiscal, contadores de operaes, de redues, enfim, umgerenciador de todos os processos sofridos pela impressora (fiscal e no fiscal).

    Existem vrios modelos de impressora fiscal, os mais completos possuem impressora de cheques, autenticadorae impressora de documentos avulsos, todos em um mesmo hardware.

    A cada item vendido, a impressora armazena automaticamente todos os valores e alquotas em sua memriafiscal.

    Coletor de Dados

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    Trata-se de microcomputadores portteis destinados coleta de dados sendo especialmente projetados para usoindustrial, comercial e de campo. Os modelos variam, porm as principais caractersticas so : memria RAMesttica, interface serial RS 232 C, interface tica infravermelho bidirecional, teclado alfa-numrico de

    borracha ou de policarbonato, alguns possuem relgio-calendrio no voltil; podem ser alimentados porbateriais alcalinas ou recarregveis, podem estabelecer comunicao por cabos, rdio-frequncia ou modem,podem ser acopladas impressoras portteis, leitores de cdigo de barras e base para comunicao ptica.

    Essas mquinas podem operar com diversos sistemas operacionais, tais como o DOS e o CP/M, entre outros.

    Terminais de Consultas de Preos

    So microcomputadores que possuem alguns perifricos como leitores de cdigo de barras, telas de touch-screen, podem ter ou no recursos de multi-media e so destinados consultas de preos e de estoque.

    Balanas Eletrnicas

    As balanas eletrnicas alm de executarem suas funes bsicas, permitem a interligao com omicrocomputador podendo com isso passar informaes ao sistema, permitindo assim um controle integrado deestoque (em alguns casos). Alguns modelos possuem uma impressora de cdigo de barras acoplada que geramas informaes de preo e peso em barras, facilitando assim a captura das informaes quando submetidas aocheck-out.

    Gavetas Eletrnicas

    As gavetas eletrnicas so acopladas nos microcomputadores do caixa (sada serial), ou diretamente naimpressora fiscal.

    Dispositivos de Backup

    Existem diversos equipamentos disponveis no mercado para efetuar um backup seguro. Essesequipamentos podem ser :

    Fita Dat Zip-Drive O prprio Drive do micro entre outros

    fundamental que a loja tenha uma cpia de suas informaes fora das instalaes da mesma, pois no caso deuma eventualidade, os dados podero ser recuperados, sem maiores problemas.

    6 - SERVIOS DISPONVEIS

    6.1 - TEF (Transferncia Eletrnica de Fundos)

    TEF - Transferncia Eletrnica de Fundos uma nova forma de pagamento que est sendo adotada pelocomrcio. Atravs dela, todas as transaes que envolvam cartes de crdito, cartes de dbito, consultas aotelecheque, dbitos automticos em conta corrente, cancelamento de pagamentos, resumo de vendas e consultasa cheques, podero ser realizadas automaticamente de forma rpida, segura e gil.

    Opera em microcomputadores compatveis com o IBM-PC e o sistema operacional poder variar de acordo como software a ser utilizado.

    uma tecnologia que traz benefcios para todos os membros envolvidos em uma transao comercial, pois :

    1) Para o Cliente :

    O pagamento agilizado pois o tempo para uma transao de TEF mnima;

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    Facilita no sentido de no necessitar carregar dinheiro, evitando assim os eventuais problemas de furto /roubo

    Dispensa a apresentao de documentos de identificao como por exemplo o RG. A compensao do servio ocorre apenas no dia seguinte.

    2) Para o Lojista :

    Agiliza o processo de atendimento do cliente, gerando com isso maior satisfao para o cliente e apossibilidade de atender mais clientes por dia;

    Reduz custo pois diminui a burocracia existente em um processo de venda. Diminui o riscos de roubos / furtos, pois o volume fsico de dinheiro diminui; Facilita o troco e evita a contagem de dinheiro no fechamento do caixa;

    3) Para o banco

    Devido substituio do cheque pelo carto e o processamento eletrnico, os custos bancrios diminuemsensivelmente pois no h a necessidade da digitao dos dados dos cheques e consequentemente h adiminuio dos custos operacionais.

    6.2 - EDI (Eletronic Data Interchange )

    A sigla EDI - "Electronic Data Interchange", ou, em portugus, Intercmbio Eletrnico de Documentos,representa uma nova forma de transferncia de dados eletrnica, que est sendo utilizada para a comunicaoentre fornecedores, bancos e clientes; trata-se portanto, de uma troca eletrnica de documentos padronizadosentre as aplicaes de duas ou mais empresas.

    Empresas diferentes tm necessidades, processos, formas, sistemas de computadores, softwares e sofisticaotcnica diferentes. Quando estiverem implementando o processo de EDI, ser preciso levar em consideraocomo os dados e os processos sero integrados, respeitando as necessidades e as caractersticas entre os

    parceiros.

    Devido ao problema da padronizao das linguagens existentes, foi criado na dcada de 70 a Organizao dasNaes Unidas que estabeleceu um grupo de trabalho para definir uma linguagem padronizada para o EDI,vlida para todas as empresas em qualquer segmento de mercado e em qualquer pas. Essa nova linguagemsurgiu nos anos 80 e foi batizada como UN/EDIFACT, ou simplesmente EDIFACT (United Nations ElectronicData Interchange for Administration, Commerce and Transport). Esse padro congrega hoje mais de 200documentos eletrnicos, ou "mensagens" no padro EDIFACT, que atendem s necessidades de negcio demuitos segmentos do mercado. Existem desde mensagens para implementar a compra de mercadorias, porexemplo, o Pedido de Compra, at mensagens para transmitir o pronturio mdico de um paciente de umhospital para outro.

    Os principais objetivos atingidos com a implantao do EDI so:

    6.2.1) Reduo de custo:

    A reduo significativa na operacionalizao de informaes resulta em economia imediata em custos

    administrativos e com o pessoal, pois no h mais necessidade de emisso de papis e controle do fluxo dosmesmos.

    A racionalizao de custos, atinge 70% do processo de digitao referentes sada da mercadoria e 25% doprocessamento dos dados de entrada da mesma.

    6.2.2 - Agilidade:

    Reduo de prazos de entrega e garantia de eliminao de erros. O processo de comunicao muito rpidoaumentando assim a produtividade e a conseqente diminuio dos estoques.

    O gerenciamento do estoque tambm agilizado pois a entrada de dados poder ser realizada eletronicamente,diminuindo assim os erros operacionais.

    O EDI permite que as empresas controlem melhor as necessidades de produo, de compras e de entregas. OEDI um componente chave nos elos de ligao entre cliente, fornecedor e transportador na fabricao "just-in-time" e na "quick response", resultando em significativas redues nos nveis de estoque.

    6.2.3 - Estreitamento de Parcerias

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    A parceria entre Cliente X Fornecedor fica muito mais estreita pois atravs desse processo, o fornecedor poderse programar para entregar as mercadorias ao cliente e esse por sua vez, poder reduzir seu estoque e ter acerteza que ser suprido em tempo hbil, tornando dessa forma o negcio bom e rentvel para ambos os lados

    O processo de EDI gerar benefcios para os dois lados : a indstria e o comrcio :

    Para a indstria :

    Diminuio dos tempos Diminuio dos custos Melhor utilizao da fora de venda Diminuio de erros Melhor planejamento da produo

    Para o comrcio :

    Melhora no desembarque de mercadorias Automao do processo de compras Eliminao da redigitao dos dados Melhor gerenciamento de estoque

    As mensagens mais utilizadas no EDI so :

    Cadastro de Empresas (PARTIN) Catlogo de Produtos (PRICAT) Mensagens de Cotao (QUOTES, REQOTE) Mensagens de Ordem de Compra (ORDERS, ORDRSP, ORDCHG) Mensagens de Transportes e Logstica (IFTMIN, IFTSTA, RECADV) Fatura (INVOIC) Mensagens de Entrega, Venda e Estoque de Produtos (DELFOR, SLSRPT, SLSFCT, INVTRPT)

    6.3 - ECR - EFFICIENT CONSUMER RESPONSE

    O ECR - Efficient Consumer Response, ou Resposta Eficiente ao Consumidor, um conceito de negciosdesenvolvido nos EUA, que visa promover a colaborao entre fornecedores e varejistas como uma forma deminimizao de custos na cadeia de distribuio, disponibilizando um melhor produto e melhores servios aoconsumidor final.

    O movimento ECR iniciou-se na Europa em 1994, e um corpo executivo ECR foi formado para promover aimplementao da ECR pela indstria alimentcia europia.

    As ferramentas para a eficiente implantao da ECR so:6.4 - ABC - ACTIVITY BASED COSTING

    O ABC - Activity Based Costing (Custeio Baseado em Atividades) uma ferramenta bsica para a ECR, poistrata-se de um mtodo de controle que permite aos controladores da empresa melhor entender como e onde seproduzem lucros.

    Todas as atividades em um centro de custos so identificadas, e os custos decorrentes das atividades socalculados, incluindo aqueles que se estendem por diversas funes. Os custos so atribudos aos produtos, slinhas de produtos, clientes ou fornecedores que sejam objetos daquela atividade. Incluem tambm os custos queadicionam ou retiram o valor para o cliente.

    6.5 CAO - Computer Assisted Ordering

    Trata-se de um sistema operado pelo distribuidor que, automaticamente, gera pedido de reposio quando asvendas causam diminuio num nvel de estoque pr-determinado.

    6.6 - CROSS DOCKING

    Sistema de re-distribuio no qual a mercadoria que chega a um depsito logo redirecionada para expedios lojas do varejo.

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    6.6 CRP - Continuos Replenishment Program

    Trabalho em conjunto dos parceiros comerciais, operando a partir de informaes sobre as vendas reais,comparadas com a previso de demanda previamente acordada entre os parceiros.

    6.7 - DSD - Entrega Direta em Loja

    Forma de distribuio na qual as mercadorias so entregues diretamente s lojas, sem passar por depsitos do

    comerciante.

    6.8 - GERNCIA DE CATEGORIAS

    Processo colaborativo entre o fabricante e o distribuidor para gerenciar em comum categorias de produtos comose fossem unidades estratgias de negcios. Tudo, sob o ponto de vista de acrescentar valor ao Consumidorfinal.

    6.9 - Mix Eficiente de Produtos

    Destina-se a melhorar a produtividade dos estoques nos depsitos e nas lojas. Usando a aplicao Negocial deCategory Management, objetiva-se aumentar as vendas, as margens por m2 e a rotao. Estima-se que esse

    procedimento gerar economias de cerca de 1,5% em preos ao Consumidor.

    6.10 - Reposio Eficiente de Estoques

    Destina-se a integrar os esforos da cadeia de distribuio em benefcio do sistema de resposta rpida.

    Objetiva-se melhorar tempos e custos no sistema de reposio de estoques, atravs de pedidos automatizadosvindos de depsitos ou de lojas.

    Quanto aos fornecedores, visa melhorar os trabalhos de logstica, reduzir erros de faturamento e o nmero deprodutos danificados e devolvidos. Esse procedimento, estima-se, gerar economias de cerca de 4,1% em preosao Consumidor. O EDI tem importante papel a desempenhar na viabilizao desse ganho.

    7- ESTUDO DE CASO

    A ttulo de ilustrao, segue abaixo um estudo de caso verdico:

    Trata-se de um projeto onde a Vip-Systems (empresa onde sou proprietria e diretora tcnica) ficou encarregadade desenvolver um sistema para controlar integralmente os processos de automatizao das lojas e efetuar todoo controle para a integrao das 140 filiais espalhadas pelo territrio nacional, que sero tratadas nessedocumento como XYZ COMRCIO E VAREJO LTDA, que por questes de tica profissional o nome realno ser revelado.

    O objetivo do projeto alm dos j citados , atrela-se ao cumprimento da legislao em vigor (ICMS-156) e aoECR - Efficient Consumer Response, ou Resposta Eficiente ao Consumidor, que um conceito de negciosdesenvolvido nos EUA, que visa promover a colaborao entre fornecedores e varejistas como uma forma deminimizao de custos na cadeia de distribuio, disponibilizando um melhor produto e melhores servios aoconsumidor final.

    O projeto foi dividido nas seguintes etapas :

    1 FASE DESENVOLVIMENTO, IMPLANTAO E MANUTENO DO SISTEMA

    Esta etapa era a responsvel pela informatizao bsica da loja. Foi dividida nas seguintes tarefas :

    1) Identificao das Necessidades2) Definio do Software e Hardware3) Treinamento e envolvimento dos usurios4) Implantao do sistema e acompanhamento5) Manuteno e Suporte

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    FASE INTEGRAO / CENTRALIZAO DOS DADOSEsta fase tinha como objetivo a centralizao dos dados na matriz. Foi dividida nas seguintes tarefas :

    1) Integrao das filiais com a matriz2) Integrao da matriz com seus fornecedores

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    3) Projeto de comunicao para centralizao da comunicao via terrestre e via satlite

    3 FASE DATAWAREHOUSE / BUSINESS INTELLIGENCE

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    1 FASE DESENVOLVIMENTO, IMPLANTAO E MANUTENO DO SISTEMA

    A primeira fase do processo de informatizao ocorreu durante os anos de 1997 e 1998, cujoobjetivo era o desenvolvimento, a implantao do sistema, o treinamento e as manutenes /adaptaes necessrias para a adequao aos parmetros da loja e dos fornecedores.Basicamente, o projeto foi dividido em dois grandes grupos :

    1. CHECK-OUT2. RETAGUARDA

    1- CHECK-OUT

    mdulo responsvel pela captura dos tens das vendas e clculo do total a pagar . Permite selecionar mais deuma forma de pagamento e calcula o troco para o cliente.

    composto por : Microcomputador Impressora Fiscal (pode ser IBM, Sweda ou Procomp)

    Teclado com display e slot (para cartes de crdito) Gaveta eletrnica Monitor / Display para o cliente Scanner de Cdigo de Barras

    O software tem por objetivo : Efetuar a captura dos dados das vendas Efetuar o controle do caixa Atualizar o estoque, a cada item vendido Atualizar a comisso das balconistas, a cada item vendido Efetuar o controle das rotinas de segurana do sistema Controlar e administrar o processo de venda (on ou off-line)

    2- RETAGUARDA

    Esse mdulo o responsvel pelo gerenciamento de toda a loja. Em termos de hardware, composto por :

    2.1 - SERVIDOR

    O servidor o equipamento responsvel pelo armazenamento e centralizao local dos dados. O software que oadministra o NOVELL 4.11 com intranet. O cabeamento utilizado do tipo par tranado.2.2 - NO-BREAK

    Sua funo manter os micros ligados quando houver uma queda ou paralizao de energia eltrica, por um

    perodo mximo de 2 horas. O equipamento utilizado da SMS.2.3 - HUB

    o responsvel pela comunicao entre os micros do caixa, retaguarda, estoque e servidor. Nele estoconectados todos os cabos dos respectivos micros. O equipamento utilizado da 3Com, com 16 portas.

    2.4 - MODEM

    o equipamento utilizado para efetuar uma comunicao via linha telefnica. Est ligado ao micro daretaguarda. Atravs dele feita comunicao com a Central ou com a Vip-Systems.

    2.5 - MICRO DA RETAGUARDA:

    Trata-se de um microcomputador que ser composto por uma CPU, teclado, monitor, modem, zip drive (parabackup) e impressora laser e ter como funo :

    efetuar a reorganizao dos arquivos lanamento de notas fiscais

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    manuteno no cadastro de produtos, fornecedores, balconistas emisso dos relatrios gerenciais remarcaes de preos pesquisas diversas sobre produtos e fornecedores comunicao com a VIP e a Matriz entre outros

    2.6 - IMPRESSORA LASER

    o equipamento responsvel pela emisso dos relatrios. O modelo utilizado a HP 6 L.

    2.7 - MICRO DO ESTOQUE:Trata-se de um microcomputador composto por uma CPU, teclado, monitor e impressora de etiquetas decdigo de barras (Allegro). Sua funo :

    emisso das etiquetas de cdigo de barras consulta de mercadorias lanamento de borders ressuprimento controle de estoque em geral

    2 FASE INTEGRAO / CENTRALIZAO DOS DADOS

    O item 1 - Integrao das filiais com a matriz - j est em funcionamento, porm de forma caseira . As lojaspossuem comunicao com a matriz atravs de software de comunicao (PC Anywhere) e atravs de conta deEDI da IBM.

    O item 2 - Integrao da matriz com seus fornecedores tambm funciona de forma artesanal. A matriz trocamensagens de EDI com seus maiores fornecedores e depois distribui os pedidos eletronicamente para as filiais.Quando o item 3 estiver concludo, alguns fornecedores iro controlar o estoque de suas mercadorias on-line esero responsveis pelo seu ressuprimento.

    O item 3 da segunda fase - Projeto de comunicao para centralizao dacomunicao / via terrestre e via satlite - est sendo executado atualmente. As lojasesto sendo interligadas atravs de uma rede interna que conta com uma infra-estruturade linhas privadas, fibras pticas e canais de satlite. O objetivo deste projeto decomunicao deixar as lojas on-line com a matriz e alguns fornecedores alm dedisponibilizar recursos para o TEF (transferncia eletrnica de fundos) centralizado .Com esta modalidade de TEF as lojas no necessitaro de um servidor em cada filial,barateando assim processo.

    3 FASE DATAWAREHOUSE / BUSINESS INTELLIGENCE

    A terceira fase j est em andamento e o datawarehouse j est dando seus frutos. Atravs dele possvel fazercruzamento de dados e gerar informaes que esto auxiliando nas tomadas de decises. Assim que a 2 faseestiver totalmente concluda, as lojas estaro on-line com a matriz e o processo de recepo dos dados dasfiliais ser automtico e eficiente, permitindo um processamento mais rpido e gerando informaes precisas

    para as ferramentas de B.I. Esta fase dever ser concluda at o final de 2.001.

    8 CONCLUSO

    O nvel de integrao exigido para definio de informaes que atendam as necessidades de varejo tal, que setorna ilusria a inteno de se desenvolver sistemas de informaes para a rea de varejo, sem encarar o

    problema de forma integrada. Para tanto, no se requer um tempo maior para a implantao das tecnologia deponta e sim uma reduo do ciclo de vida de manuteno dos sistemas, por meio de uma identificao daempresa para aquisio e uso das tecnologia.

    A implantao de um cdigo de barras nas pontas desde o processo de manufatura at a comercializao do

    produto, o uso de tecnologia de apoio a venda nas lojas, EDI, TEF e outras, sem dvida alguma, so benefciosque trazem retorno ao negcio e minimizam as perdas, mas, sua aplicao se bem planejada e orientada, poderesultar em retornos superiores aos almejados antes de sua aplicao. Para tanto, h necessidade da formao deum modelo e processos estruturados, de forma a garantir que a arquitetura dos sistemas de informaes daempresa seja orientada para atender aos objetivos do negcio. A definio da arquitetura que ir suportar asoperaes das empresas a nvel estratgico, ttico e operacional, envolve uma srie de fases que retratam um

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    novo modelo de negcio, resultado de um esforo conjunto de executivos, profissionais de informtica econsultores especializados em adequar o uso da tecnologia s necessidades do dia--dia das empresas de varejo.

    9- BIBLIOGRAFIA

    1- Encartes tcnicos :

    http://www.eanbrasil.org.br/d03_serv/servicos_publi.html

    Revista Automao - Publicao mensal que relata assuntos relacionados ao mundo da automao, marketing,negcios, logstica.

    Guia de Referncia Legislao Fiscal - Apresenta orientao e esclarecimento aos usurios e interessados,quanto aos procedimentos fiscais necessrios a aquisio, uso e instalao de equipamentos emissores de cupomfiscal (ECF) -

    Http://www.eanbrasil.org.br/d03_serv/guia%203/publi_guia3-indice.html

    Guia de Referncia "Como Automatizar sua loja"- Desenvolvido com o objetivo de atender s necessidadesde pequenos e mdios comerciantes, de todos os ramos, que tm planos de adotar a automao

    2- Vera Dantas Guerrilha Tecnolgica (Livros Tcnicos e Cientficos Editora Ltda1988).3- Revista Automasoft (edies de jan/97, fev/97,mar/97, abr/97)

    4- SIMPRO - Instituto Brasileiro para Simplificao de Procedimentos Comerciaishttp://www.alternex.com.br/~simpro/

    10- GLOSSRIO

    CONVNIONorma contratual celebrada em reunies com as Secretarias da Fazenda Estaduais epublicada pelo Poder Executivo (CONFAZ), que ratifica ou no na forma de Decreto.

    COTEPE

    Comisso Tcnica Permanente do ICMS, rgo que tem a responsabilidade de homologaros equipamentos fiscais e elaborar os convnios fiscais.

    CRECaixa Registradora Eletrnica

    CUPOM FISCAL

    Documento fiscal emitido em bobina de papel nas operaes realizadas peloequipamento fiscal.

    EAN

    Entidade internacional que administra o sistema padro de numerao de produtos,

    servios e locais, o uso dos cdigos de barras e a linguagem EANCOM para EDI. A EANBRASIL sua representante oficial em nosso pas. EAN significa "European ArticleNumbering".

    ECF

    Equipamento Emissor de Cupom Fiscal com capacidade de efetuar o clculo do impostopor alquota incidente, indicando, no cupom fiscal, o grande total (GT) acumulado, osmbolo caracterstico de acumulao no totalizador, e situao tributria da mercadoria.

    ECF-IFAtende as disposies para o ECF-PDV, sendo constitudo de mdulo impressor, mdulogerenciador e perifricos.

    ECF-MREquipamento que apresenta a possibilidade de identificar as situaes tributrias dasmercadorias atravs da utilizao de totalizadores parciais.

    ECF-PDV

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    http://www.eanbrasil.org.br/d03_serv/servicos_publi.htmlhttp://var/www/apps/scribd/scribd/tmp/scratch2/d031_revista_ac/ac_41/aa_revista_ac72.htmlhttp://var/www/apps/scribd/scribd/tmp/scratch2/d031_revista_ac/ac_41/aa_revista_ac72.htmlhttp://var/www/apps/scribd/scribd/tmp/scratch2/guia%203/publi_guia3-indice.htmlhttp://var/www/apps/scribd/scribd/tmp/scratch2/guia%203/publi_guia3-indice.htmlhttp://www.eanbrasil.org.br/d03_serv/guia%203/publi_guia3-indice.htmlhttp://var/www/apps/scribd/scribd/tmp/scratch2/guia%20automatizar/publi_guia5-indice.htmlhttp://var/www/apps/scribd/scribd/tmp/scratch2/guia%20automatizar/publi_guia5-indice.htmlhttp://www.ibase.org.br/~simpro/http://www.eanbrasil.org.br/d03_serv/servicos_publi.htmlhttp://var/www/apps/scribd/scribd/tmp/scratch2/d031_revista_ac/ac_41/aa_revista_ac72.htmlhttp://var/www/apps/scribd/scribd/tmp/scratch2/guia%203/publi_guia3-indice.htmlhttp://www.eanbrasil.org.br/d03_serv/guia%203/publi_guia3-indice.htmlhttp://var/www/apps/scribd/scribd/tmp/scratch2/guia%20automatizar/publi_guia5-indice.htmlhttp://www.ibase.org.br/~simpro/
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    Equipamento que apresenta a possibilidade de identificar a descrio, quantidade esituao tributria de cada mercadoria registrada.

    EDIFerramenta de comunicao que possibilita a transmisso, entre computadores deempresas, de documentos de negcios pr-formatados segundo um padro comum. Acomunicao ,em geral, intermediada por empresas chamadas VAN que operam

    servios de recepo, guarda e retransmisso de mensagens, como se fossem "caixaspostais eletrnicas". A sigla EDI significa "Eletronic Data Interchange" ou, no Brasil,"Intercmbio Eletrnico de Dados".

    IF

    Impressora Fiscal.

    PDVTerminal Ponto de Venda. Principal ferramenta da automao de lojas. Equipamento que,alm de registrar a venda ao cliente, funciona como a principal estao de captao dedados dentro da loja. A ele acoplam-se outros recursos (scanners, leitores de carto,impressoras de cheque, consultas, etc.). atravs dele que so registrados os produtos

    vendidos, as devolues, os preos cobrados, descontos concedidos, as operaes comdinheiro/cheques/cartes, hora, data, etc., bem como so acionados os sistemas debaixa e controle de estoque, apurao de tributos, contabilizao e outros. Hoje chamado de ECF - Emissor de Cupons Fiscais.

    TEFSistema que liga "on-line" a loja ao banco, permitindo que, pela leitura do cartomagntico e digitao da senha do correntista, ocorra a transferncia automtica daconta bancria do cliente para a conta bancria da loja.

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