72683789-Descarregador-de-Chifres
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4
2. DESCARGAS ATMOSFÉRICAS ......................................................................... 6
3. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS .............................................................. 7
3.1. ISOLADOR .................................................................................................................................. 7
3.2. HASTES DE DESCARGA OU ELETRODOS ............................................................................ 7
3.3. HASTE ANTIPÁSSARO ............................................................................................................. 8
4. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ...................................................................... 9
4.1. TENSÃO DISRUPTIVA DE IMPULSO ATMOSFÉRICO EM FORMA DE ONDANORMALIZADA ........................................................................................................................ 10
4.2. TENSÃO DISRUPTIVA DE IMPULSO ATMOSFÉRICO EM FORMA DE ONDANORMALIZADA DE 50% ......................................................................................................... 11
4.3. TENSÃO DISRUPTIVA À FREQUÊNCIA INDUSTRIAL ......................................................... 11
4.4. MONTAGEM ............................................................................................................................. 11
5. ENSAIOS E RECEBIMENTO ............................................................................. 14
6. ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIA ............................................................................. 15
7. SIMBOLOGIA PARA DESENHO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO ................... 16
8. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 18
9. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 19
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1. INTRODUÇÃO
As redes de distribuição de áreas urbanas e rurais estão permanentemente
sujeitas às descargas atmosféricas – serão descritas na seção 1 - que podem
ocorrer nas suas proximidades ou atingir diretamente os condutores ou estruturas,
provocando, nestes dois casos, processos de sobre tensão no sistema, quase
sempre danosos à integridade dos equipamentos em operação.
É de fundamental importância a redução de custos na construção e operação das
redes elétricas, aplicando-se equipamentos que possam trazer vantagens
econômicas às companhias distribuidoras, desde que não afete na qualidade do
serviço aquém dos índices estabelecidos pela ANEEL – Agência Nacional de
Energia Elétrica, órgão regulador do setor elétrico nacional.
Os defeitos, nas redes de distribuição podem ser assim classificados para efeito de
análise:
• Defeitos com auto-extinção:
Defeitos que desaparecem em tempos extremamente curtos de modo a não
sensibilizar as proteções do sistema.
• Defeitos temporários:
Defeitos que são responsáveis por interrupções em tempos muito curtos,
geralmente, da ordem de 0,5 a 1s.
• Defeitos semipermanentes:
Defeitos que provocam uma ou várias interrupções de cerca de 10s de duração.
• Defeitos permanentes:
Defeitos que necessitam de intervenção das turmas de manutenção.
Cerca de 90% das ocorrências nas redes de distribuição estão classificadas nos três
primeiros tipos de defeito anteriormente mencionados. Assim, os custos
operacionais tornam-se reduzidos pela ausência de intervenção de mão-de-obra.
Ao se utilizar pára-raios nos sistemas de distribuição normalmente, resulta em
ganhos econômicos significativos com pequena perda de qualidade do fornecimento,
comparativamente à utilização dos descarregadores de chifres. Em redes dedistribuição que possuem baixo nível de isolação, de 95Kv, os pára-raios podem
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falhar diante de grandes correntes de descargas simultâneas, ocasionando a
operação da proteção do sistema. Neste caso, os descarregadores de chifre levam
vantagem sobre os pára-raios.
Muitas companhias distribuidoras há anos vêm empregando com sucesso os
descarregadores de chifre nas redes de distribuição rurais e urbanas de pequeno
porte por causa da grande vantagem econômica dos descarregadores de chifres
sobre os pára-raios, principalmente nas redes de distribuição rurais. Em geral, só
não aplicaram esses dispositivos nas redes localizadas nas proximidades da orla
marítima devido ao desgaste que as partes de ferro poderiam sofrer, atacadas pela
névoa salina.
O fato economicamente relevante no emprego dos descarregadores de chifre é
evitar a instalação da cadeia de isoladores convencionais nas estruturas de
ancoragem e de amarração, que são os pontos mais viáveis para a instalação
desses dispositivos.
Devem-se empregar os descarregadores de chifre, somente em instalações ao
tempo em virtude da área necessária para o desenvolvimento do arco em torno das
hastes de descarga. Não devem ser empregados descarregadores de chifre em
locais fechados, tais como subestações abrigadas em alvenaria e tampouco em
cubículos metálicos.
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2. DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
A descarga atmosférica, popularmente conhecida como raio, é um fenômenonatural que ocorre em todas as regiões da terra. Na região tropical do planeta, onde
está localizado o Brasil, os raios ocorrem geralmente junto com as chuvas. O raio é
um tipo de eletricidade natural e quando ocorre uma descarga atmosférica temos um
fenômeno de rara beleza, apesar dos perigos e acidentes que o mesmo pode
provocar.
O raio é identificado por duas características principais:
• O trovão, que é o som provocado pela expansão do ar aquecido pelo raio.
• O relâmpago, que é a intensa luminosidade que aparece no caminho por
onde o raio passou.
Os raios ocorrem porque as nuvens se carregam eletricamente. É como se tivesse
uma grande bateria com um pólo ligado na nuvem e outro pólo ligado na terra. A
tensão desta bateria fica aplicada entre a nuvem e a terra. Hipoteticamente falando,
se for ligado um fio entre a nuvem e a terra dará um curto-circuito na bateria e
passará uma grande corrente elétrica pelo fio. O raio é este fio que liga a nuvem a
terra. Normalmente, o ar é um bom isolante de eletricidade. Quando temos uma
nuvem carregada, o ar entre a nuvem e a terra começa a conduzir eletricidade
porque a tensão existente entre a nuvem e a terra é muito alta: vários milhões de
volts. O raio provoca o curto-circuito da nuvem para a terra e pelo caminho formado
pelo raio passa uma corrente elétrica que chega a milhares de ampéres. Apesar de
serem muito elevadas, elas circulam durante um tempo muito curto (geralmente o
raio dura menos de um segundo). Os raios podem sair da nuvem para a terra, da
terra para a nuvem ou então sair da nuvem e da terra e se encontrar no meio do
caminho. No mundo todo ocorrem cerca de 360.000 raios por hora (100 raios por
segundo). O Brasil é um dos países do mundo onde caem mais raios. Muitos raios
ocorrem dentro das nuvens. Os raios caem nos pontos mais altos porque eles
sempre procuram achar o menor caminho entre a nuvem e a terra. Árvores altas,
torres, antenas de televisão, torres de igreja e edifícios são pontos preferidos pelas
descargas atmosféricas.
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3. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
A construção dos descarregadores de chifre é feita unindo-se partes que
quando formam o conjunto apresentam o comportamento adequado à sua aplicação.
São constituídos das partes estudas seguir:
3.1. ISOLADOR
Os isoladores podem ser de disco ou porcelana vitrificada, e formam uma
estrutura mostrada na fig. São unidos através de cimentação adequada formando
um corpo rígido e único. Podem ser utilizados dois, três ou quatro isoladores,
dependendo da tensão nominal do sistema a que se quer aplicar.
Figura 1 - Isolador de porcelana
3.2. HASTES DE DESCARGA OU ELETRODOS
Os descarregadores são constituídos de duas hastes de descarga de ferro
galvanizada de seção circular, conforme se observa na figura 2.Essas hastes são
fixadas por dois suportes feitos do mesmo material. Estes suportes são presos nas
extremidades do conjunto de isoladores que formam o descarregador. As hastes de
descarga devem ser ajustadas de forma que seja mantida uma distância fixa
predeterminada, em função da tensão nominal do sistema. O ajuste é feito através
de conectores apropriados do tipo aperto.
Como pode ser observado as hastes de descarga têm formato específico,
cujo ângulo favorece o alongamento do arco e, consequentemente, o seu
resfriamento durante o processo de disrupção.
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Figura 2 - Descarregador de chifre
3.3. HASTE ANTIPÁSSARO
É constituída de uma chapa de ferro galvanizada, cuja extremidade superior
tem formato de ponta e é fixada ao conjunto de isoladores numa posição simétrica
em relação aos eletrodos ou haste de descarga. Essa posição evita que um pássaro
pousando sobre um dos eletrodos atinja o outro através da abertura das asas ou dos
pés, provocando um curto-circuito fase e terra.
A instalação de um descarregador de chifre numa rede de distribuição está mostrada
na figura 3.
Figura 3 - Instalação de um descarregador de chifre em rede de distribuição
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4. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
Os descarregadores de chifre funcionam de maneira bastante peculiar.Quando instalados no sistema, o afastamento dos seus eletrodos evita que ocorra
uma descarga, à freqüência industrial, para a terra através do gap . Porém, quando
surgem sobretensões acima de um determinado valor, é rompido o meio dielétrico (o
ar), provocando a formação de um arco através do qual é criado um caminho de fácil
escoamento para as correntes transitórias atingirem a terra. O arco, formado na
parte mais próxima entre os eletrodos, caminha rapidamente para as suas
extremidades em cujo percurso é alongado e resfriado, resultando no seguinte
comportamento:
Para o arco cuja corrente de defeito seja inferior a 50 A, haverá uma auto-extinção,
em aproximadamente 6hz;
Para o arco cuja corrente de defeito seja superior a 50 A e inferior a 1000 A, não
pode ser previsto o seu comportamento, cujas condições atmosféricas exercem uma
grande influência sobre ele;
Para o arco cuja corrente seja superior a 1000 A, há a necessidade da intervenção
de um equipamento de retaguarda, no caso de sistemas com o ponto neutro
aterrado.
Assim, logo que cessam os defeitos transitórios, o arco propicia um caminho fácil
para a condução à terra da corrente subseqüente (corrente de carga do sistema), o
que provoca um defeito monopolar. Com a presença de correntes de sequência
zero, o equipamento de proteção de retaguarda opera através do relé de neutro,desligando o sistema. Neste instante, o arco é extinto e, imediatamente após, o
equipamento de proteção, de preferência um religador, fecha os seus contatos
restabelecendo a normalidade do sistema.
A fim de que o descarregador de chifre assegure uma operação adequada, é
necessário que não ocorram descargas após um surto de manobra na rede de
distribuição. Na classe de tensão de 15kV, onde tem sido de maior aplicação os
descarregadores de chifre, esse fenômeno é de baixa ocorrência. Esses
equipamentos têm assegurado um nível de proteção adequado contra descargas
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atmosféricas se a onda de tensão atingir uma tensão suficientemente inferior à
tensão suportável de impulso do transformador a que protege. Vale ressaltar que o
nível de proteção do descarregador de chifre varia em função da inclinação da forma
da onda. Tem-se comprovado experimentalmente que a proteção dos
descarregadores de chifre ocorre para uma tensão máxima de descarga
atmosférica, induzida ou direta, com valor próximo de 75% da tensão suportável de
impulso do transformador.
Nos descarregadores de chifre o arco se desloca rapidamente na direção vertical,
subindo nos eletrodos metálicos sem produzir nenhuma deterioração
comprometedora no material metálico. Assim, experimentalmente comprova-se que
dez aplicações sucessivas de 1s com descargas de 1000 A não afetaram o
descarregador de chifre.
A extinção rápida de uma corrente de surto atmosférico é obtida com o
descarregador de chifre para uma corrente de aproximadamente 10 A no sistema de
distribuição com neutro aterrado. Para correntes acima deste valor, mas inferiores a
500 A, observa-se uma rápida extinção da corrente em sistemas de distribuição com
neutro aterrado através de bobina. Neste caso, a extinção do arco ocorre sem aoperação da proteção, da mesma forma como os pára-raios procedem.
Durante a interrupção de correntes entre 500 e 1000A a auto-extinção normalmente
ocorre para tempos de arco entre 0,5 e 1,0s.
Os principais parâmetros que caracterizam os descarregadores de chifre são
analisados a seguir.
4.1. TENSÃO DISRUPTIVA DE IMPULSO ATMOSFÉRICO EM FORMA
DE ONDA NORMALIZADA
É o maior valor da tensão de impulso atmosférico em forma de onda de 1,2 x
50µs que provoca a disrupção entre os eletrodos do descarregador de chifre.
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4.2. TENSÃO DISRUPTIVA DE IMPULSO ATMOSFÉRICO EM FORMA
DE ONDA NORMALIZADA DE 50%
É a tensão presumida à qual se associa a possibilidade de 50% de ocorrênciade uma descarga disruptiva.
4.3. TENSÃO DISRUPTIVA À FREQUÊNCIA INDUSTRIAL
É o maior valor da tensão na freqüência do sistema acima da qual o
descarregador dispara.
A tabela 1 fornece as características básicas representativas dos
descarregadores de chifre.
Tabela 1 - Características técnicas dos descarregadores de chifre
Tensão
nominal
N. de
elementos
Características elétricasResistência
mecânica
máxima
Carga de
trabalho
Tensão
disruptiva
norm. 50%
Tensão disruptiva60Hz
A seco Sob Chuva
Kv - kV kV kV Tonelada Tonelada15 2 158 100 62
5,0 5,025 3 230 146 89
35 4 295 187 116
4.4. MONTAGEM
A regulagem do espaçamento entre os chifres depende da tensão máxima de
impulso permitida, ou seja, a tensão suportável de impulso do equipamento que se
quer proteger. Para altitudes acima de 500m, os espaçamentos entre os chifres
devem ser aumentados de 1% para cada 100m de altura.
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Tabela 2 - Distância entre os eletrodos de descarga
Tensão nominal do
sistema
Tensão suportável
de impulso
Distância entre os
eletrodos
kV kV Cm
10 50 1,5 + 1,5
15 70 2 + 2
25 90 3,5 + 3,5
35 120 6 + 6
Para evitar que o ajuste seja feito através da utilização de dispositivos inadequadoscomo, por exemplo, o polegar do eletricista montador, é necessário construir
gabaritos de material indeformável, que seja prático inserido temporariamente entre
os eletrodos, enquanto é feito o ajuste dos mesmos. O ajuste dos eletrodos de
descarga deve obedecer aos valores estabelecidos na tabela 2.
Quanto menor for a distância entre os eletrodos de descarga, maior será a margem
de segurança dada ao equipamento que se quer proteger. Porém, esta distância não
pode ser reduzida aleatoriamente, pois pode provocar disrupções espontâneas eintempestivas, o que não é desejável. Contudo, distâncias superiores às
apresentadas na Tabela 2 reduzem substancialmente a margem de proteção do
equipamento, podendo chegar ao ponto de ser ineficiente a instalação do
descarregador, quando esses valores ultrapassarem cerca de 20% daqueles
exibidos na Tabela 2
Em alguns casos a umidade excessiva do ambiente pode levar o descarregador de
chifre à disrupção intempestiva.
Os descarregadores de chifre podem ser utilizados nos sistemas de distribuição
quando seguidas as seguintes orientações:
• Os alimentadores, de preferência, devem possuir, na sua origem, religadores
ou disjuntores com relé de religamento;
• O nível ceráunico da região deve ser baixo, isto é, o número de dias de
descarga por ano deve ser o menor possível. No caso do Ceará, o índice
ceráunico médio observado foi de seis dias de trovoada por ano, o que se
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constitui numa região bastante favorável à aplicação dos descarregadores de
chifre;
• Os sistemas devem ter características rurais ou de cargas urbanas com
exigência de índices de continuidade não muito severos.
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5. ENSAIOS E RECEBIMENTO
Os descarregadores devem ser submetidos à inspeção e ensaios pelofabricante de acordo com a orientação a seguir discriminada, mesmo porque não
existe até o momento nenhuma norma brasileira que contemple o assunto:
• Tensão disruptiva de impulso atmosférico com onda normalizada;
• Tensão disruptiva à freqüência industrial;
• Capacidade térmica de condução da corrente subseqüente;
• Ensaio de galvanização;
• Ensaio mecânico de capacidade de carga;
• Ensaios do corpo de isoladores, obedecendo no que for possível os requisitos
de recepção.
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6. ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIA
Para aquisição de um descarregador de chifre deve se informar os seguintesdados:
• Tensão nominal;
• Número de elementos de disco;
• Resistência mecânica;
• Tensão disruptiva normalizada de 50%;
• Tensão disruptiva à freqüência nominal do sistema.
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7. SIMBOLOGIA PARA DESENHO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO
Para a concepção de instalação das redes, são necessários projetos que aoserem formulados devem seguir normas (ABNT), para que possam ser interpretadas
e executadas de forma correta. Abaixo, são mostradas as figuras que são utilizadas
em projetos:
Figura 4 – Rede com tensão de 13,2kV provida de descarregador de chifres
Figura 5 – Rede com tensão de 33kV provida de descarregador de chifres
Figura 6 - Desenho do descarregador de chifres
A próxima figura mostra um projeto, onde são determinadas as redes dedistribuição, bem como as tensões para cada ramificação:
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Figura 7 - Desenho de projeto de rede de distribuição
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8. CONCLUSÃO
Diante do exposto e da bibliografia consultada, pode-se concluir que o uso dodescarregador de chifres no Brasil, um país de região intertropical, com grande
incidência de tempestades e alta incidência de raios, não se torna viável, pois sua
eficiência neste caso se torna menor devido ao sistema de proteção que deve ser
adicionado, aumentando o custo, e por conseqüência, outras alternativas, tornam-se
mais viáveis.
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9. BIBLIOGRAFIA
MAMEDE FILHO, J. Manual de Equipamentos Elétricos. 3ª Edição. São Paulo: LTC,
2005. 792p.
COPEL. Norma Técnica Copel: Desenho de redes de distribuição . 2ª Edição.
Curitiba: SED / GEON, 2003. 48p.
DESCARGAS ELÉTRICAS. Disponível em: < http://earaios.vilabol.uol.com.br/01.htm>.
Acesso em 27/09/2011.