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SEBENTA DEANATOMOFISIOLOGIA

I

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ndice1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Conceitos de Anatomia e Fisiologia Homeostasia Termos Descritivos Planos Cavidades do Corpo Membranas Serosas Sistema Esqueltico - Cartilagem Hialina - Ossos - Esqueleto Axial - Esqueleto Apendicular (membros superiores e inferiores) Articulaes Sistema Muscular Sistema Tegumentar Sistema Nervoso 3 3 4 4 5 5 6 7 8 15 24 32 36 64 72

8. 9. 10. 11. 12.

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ANATOMIA Cincia que estuda a estrutura e a forma dos corpos ou dos seres organizados

ESTRUTURA

Relao

FUNO

Geral Sistmica Anatomia Topogrfica Supefcie

Estudo das estruturas a olho n (macroscpica)

Estudo do corpo por sistemas ou aparelhos

Estudo do corpo por reas

Estuda a forma externa do corpo e a sua relao com as estruturas internas do corpo

FISIOLOGIA Cincia que estuda os processos ou funes dos organismos vivos.

HOMEOSTASIA Manuteno do meio ambiente interno do corpo em condies relativamente

constantes; Manuteno das concentraes normais Retroaco negativa (reage contrariamente) Ex: Manuteno da presso arterial normal Receptor sensvel ao valor da varivel (presso arterial); Centro de Controlo estabelece o ponto de equilbrio voltado qual a varivel

mantida; Efector pode alterar o valor da varivel; Estmulo desvio relativamente ao ponto de equilbrio. (Receptor detecta o estmulo informa o centro de controlo C.C analisa a informao recebida C.C envia uma informao Efector produz uma resposta que tende a fazer regressar a varivel ao ponto de equilbrio)3

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Retroaco positiva (reage no sentido de aumentar o desvio) rara em indivduos saudveis Ex: Nascimento (aumento das contraces); Fornecimento inadequado de sangue ao corao (provocado perda de sangue e consequente diminuio da presso arterial)

TERMOS DESCRITIVOSCeflico Cabea Caudal inferior Ventral Anterior Dorsal Posterior Prximal mais prximo da insero no corpo Distal mais distante da insero no corpo Medial ou Interno em direco linha mdia Lateral ou Externo afastado da linha mdia Prono deitado de barriga para baixo Supino deitado de barriga para cima

PLANOS Superfcie imaginria que atravessa o corpo humano Secciona o corpo, tornando possvel a sua observao

Sagital Parasagital Planos Transversal ou Horizontal Frontal

Divide na linha mdia (direito/esquerdo) Divide em duas parte desiguais

Divide o corpo pelo sacro (inferior e superior)

Divide o corpo em anterior e posterior

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CAVIDADES DO CORPO Cavidade Torcica subdividida pelo mediastino Cavidade Abdominal rodeada pelos abdomianais Cavidade Plvica rodeada pelos ossos ilacos

MEMBRANAS SEROSAS Cobrem os rgos das cavidades do tronco Delimitam essas cavidades

Cavidades do tronco Cavidade Pericrdica (envolve o corao) - Contm lquido pericrdico Cavidade Pleural (envolve os pulmes) - Entre a pleuravisceral e a parietal - Contm lquido pleural Cavidade Peritoneal (envolve a cavidade abdominal e a plvica) - Entre o peritoneu visceral e o peritoneu parietal - Os epiplons so pores de peritoneu que suportam os rgos abdominais e proporcionam uma via de acesso aos vasos sanguneos e nervos

Membrana Serosa Visceral cobre o rgo Membrana Serosa Parietal Cobre a cavidade

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SISTEMA ESQUELTICOFUNES: - Suporte - Proteco - Movimento - Armazenamento - Produo de elementos sanguneos

TENDES E LIGAMENTOS

TENDES insero dos msculos nos ossos LIGAMENTOS fixam ossos a ossos Constitudos

por tecido conjuntivo composto por fibras de colagnio

Fibroblastos clulas de ligamentos e tendes em desenvolvimento Fibrcito fibroblasto quando completamente rodeado pela matriz Crescimento de Tendes e Ligamentos: Crescimento aposicional superfcie de fibroblastos divide-se para produzir

fibroblastos adicionais, que segregam a matriz para o exterior das fibras existentes;

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ANATOMOFISIOLOGIA I2009/2010 ESTeSL Crescimento Intersticial fibrcitos proliferam e segregam a matriz no interior do

tecido

CARTILAGEM HIALINA Associada funo e desenvolvimento dos ossos

Trama de Suporte (para a matriz), constituda por: - Colagnio responsvel pela fora da cartilagem - Proteoglicanos responsvel pelo armazenamento de gua MATRIZ - Elevado contedo de H2O - Produzida pelos condroblastos Quando envolvidos por matriz - condrcitos Que ocupa um espao na matriz - lacuna PERICNDRIO - Bainha conjuntiva envolvente - Camada externa (densa) fibroblastos, vasos sanguneos e nervos (no entram na matriz, assim os nutrientes tm de difundir-se atravs da matriz para atingirem os condrcitos) - Camada interna (delicada) condroblastos, que produzem cartilagem nova

1 - Pericndrio

1 Condroblasto 2 Condrcito 3 Grupo de condrcitos 4 - Matriz 7

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OSSOS Classificao dos ossosMembros sup. e membros inf.

LongosGrande comprimento Punhos e tornozelos

Curtos

OSSOSAchatados

Quase cbicos ou redondos Esterno e omoplata Finos e achatados

Irregulares Anatomia Geral dos OSSOS LONGOS

Formas que nao se enquadram com as outras

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PARTEDifise Epfiseepfise;

DESCRIOCorpo do osso Extremidades do osso - rea de cartilagem hialina entre a difise e a

Placa Epifisria

- Pode transformar-se numa linha epifisria; - Origina o crescimento sseo em comprimento - Dupla camada de tecido conjuntivo fibroso que cobre a sup. exterior do osso; - Camada externa: colagnio, vasos sanguneos,

Perosteo

nervos; - Camada interna: osteoblastos; - Onde se inserem os ligamentos e tendes; - Local do crescimento sseo em largura

Endsteo Cavidade Articular

- Membrana de tecido conjuntivo que reveste as cavidades interiores dos ossos - Camada fina de cartilagem hialina que cobre o ossos no local onde se forma a articulao com outro osso - Grande cavidade no interior da difise

Cavidade Medular

- Contm medula amarela (tecido adiposo) no adulto Contm medula vermelha (origina clulas

sanguneas) em corpos em desenvolvimento

Anatomia Geral dos OSSOS ACHATADOS- Osso esponjoso ladeado por duas camadas de osso compacto

Anatomia Geral dos OSSOS CURTOS E IRREGULARES- Composio semelhante s epfises dos ossos longos - Superfcie de ossos compacto que envolve osso esponjoso9

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Histologia do Tecido sseoMATRIZ SSEA - 35% material orgnico colagnio (principalmente) flexibilidade - 65% material inorgnico minerais de Ca e PO4 (cristais de hidroxiopatite) fora de compresso - Produzida pelos osteoblastos (cel. produtoras de colagnio e proteoglicanos) Quando envolvidos por matriz - ostecitos Que ocupam espaos na matriz lacunas - Organizada em finas camadas lamelas - Osteoclastos Grandes clulas, muito nucleadas, constitudas por cido e colagenase que dissolvem os minerais sseos e o colagnio (relacionadas com os moncitos). Desempenham um papel importante na remodelao ssea e na homeostasia.

OSSO ESPONJOSO - Constitudo por uma rede entrelaada trabculas (vrias lacunas com ostecitos que se encontram entre as camadas) - As trabculas possuem uma camada de osteoblastos nas suas superfcies (os vasos sanguneos no penetram nas trabculas, os ostecitos tm de obter nutrientes atravs dos canculos) - As trabculas orientam-se ao longo das linhas de tenso no interior do osso.10

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OSSO COMPACTO - Osso mais denso e possui menos espao que o osso esponjoso - Os vasos sanguneos penetram na substncia ssea e existe espao reduzido entre as clulas - A superfcie externa do osso coberta por lamelas circunferenciais que constituem o limite do osso.

SISTEMA DE HAVERES (CANAIS DE HAVERES) - Os canais de haveres so revestidos de pelo endsteo, e contm vasos sanguneos, nervos e tecido conjuntivo laxo. - As lamelas concntricas so camadas circulares concntricas de matriz ssea que rodeiam um centro comum, chamado canal central. - O osteon ou sistema de haveres o conjunto formado por um determinado canal central, e seu contedo, e pelas lamelas concntricas, e respectivos ostecitos, que rodeiam esse canal. - Os ostecitos localizam-se em lacunas dispostas entre os anis de lamelas. - A superfcie externa do osso coberta por lamelas circunferenciais que constituem o limite do osso.

Figura X - Osso Compacto

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OSSO LAMELAR E RETICULAR - Fibras de colagnio na matriz - Osso reticular (neo-formado, no lamelar, maturo) - Orientao aleatria das fibras - 1 osso formado do desenvolvimento fetal aps uma fractura - Osso lamelar (orientao em lamelas)

Desenvolvimento dos OssosOSSIFICAO MEMBRANOSA - Alguns ossos cranianos, parte da mandbula e as difises das clavculas desenvolvem-se a partir de membranas. - No interior das membranas, em centros de ossificao, os osteoblastos produzem osso ao longo das fibras da membrana para formar osso esponjoso. - Sob o peristeo, os osteoblastos depositam osso compacto para formar a superfcie exterior do osso. - As fontanelas so reas membranosas que no se encontram ossificadas no momento do nascimento. OSSIFICAO ENDOCONDRAL - A maior parte dos ossos desenvolve-se a partir de um modelo cartilagneo. - A matriz de cartilagem sofre calcificao e morre. Os osteoblastos formam osso na matriz cartilagnea calcificada, produzindo osso esponjoso. - Os osteoblastos constroem uma superfcie exterior de osso compacto, localizada sob o peristeo. - Os centros de ossificao primrios formam-se na difise durante o desenvolvimento fetal. - Os centros de ossificao secundrios formam-se nas epfises. - A cartilagem articular das extremidades dos ossos e a placa epifisria so cartilagem que no ossifica.

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Crescimento dos OssosCRESCIMENTO DO OSSO EM ESPESSURA - Crescimento aposicional do osso sob o peristeo aumenta o dimetro dos ossos longos a as dimenses dos outros ossos. - Quando o crescimento rpido, os osteoblastos do peristeo depositam osso formando sries de cristas, separadas entre si por goteiras. - Quando o crescimento lento, a superfcie ssea torna-se lisa medida que os osteoblastos do peristeo depositam camadas uniformes de osso, formando lamelas circunferenciais. CRESCIMENTO DO OSSO EM COMPRIMENTO - O crescimento da placa epifisria envolve o crescimento intersticial da cartilagem, seguido pelo seu crescimento sseo aposicional. - Crescimento da placa epifisria (4 zonas) - Placa epifisria tem 4 zonas (da epifise para a diafise): Zona de repouso da cartilagem Zona de proliferao (condrocitos produzem cartilagem) Zona de hipertrofia (amadurecimento condrcito) Zona de calcificao (matriz mineralizada) - Como resultado do crescimento da cartilagem, a difise aumenta em comprimento. - Converso da cartilagem em tecido sseo - O crescimento sseo em comprimento pra quando a placa epifisria se ossifica e forma a linha epifisria. D-se a fuso da epifise com a difise entre os 12 e os 25 anos. FACTORES QUE AFECTAM O CRESCIMENTO SSEO - Nutrio: Vitamina D Endgena ou exgena Absoro de Ca no intestino Raquitismo osteomalcia

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Vitamina C Sntese de colagnio pelos osteoblastos Defise - atraso no crescimento, escorbuto - Hormonas: Hormonas de crescimento Hormonas tiroideias Hormonas sexuais (inicialmente estimulam o crescimento sseo. Estimulam ossificao das placas epifisrias. Estrogenios: fecha a placa efifisria maias rapidamente. Na mulher o perodo de crescimento mais curto.) - Gentica - Alimentao HOMEOSTASIA DO CLCIO - Tecido sseo principal local de armazenamento de Ca - Osteoblastos produzem ossos fluxo de Ca para dentro do osso - Osteoclastos degradam osso fluxo de Ca para fora do osso - Calcmia baixa - aumenta actividade dos osteoclastos (paratormona alta) - Calcmia alta aumenta actividade dos osteoblastos (paratormona baixa) - Hormona paratiroide (PTH) - Passa clcio do osso para o sangue - Calcitonina (tiride) diminui actividade dos osteoclastos A PTH aumenta os nveis sanguneos de clcio porque estimula a degradao ssea, a absoro do clcio no intestino delgado e a reabsoro do clcio urinrio. A calcitonina diminui o clcio sanguneo porque diminui a destruio ssea.

Envelhecimento dos Ossos- Alterao qualitativa e quantitativa da matriz - Menor formao de colagnio e hidroxipatite - Menor densidade ssea - Homem tem um osso mais denso - Mximo de massa ssea aos 30 anos - Menos massa ssea Homem 50 anos 0,4% /ano Mulher 35 anos 0,8% /ano (agravamento aps menopausa) - Alterao arquitectnica do osso menor resistncia ssea - Osso esponjoso afectado mais cedo 14

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ESQUELETO AXIAL CABEA SSEAA cabea ssea composta por 22 ossos. Os ossinhos do ouvido, com funo auditiva, localizam-se no interior do osso temporal. A caixa craniana protege o encfalo. Os ossos da face protegem os rgos sensoriais da cabea e funcionam como local de inseres para os msculos (mastigao, expresso facial e msculos oculares). A mandbula e os maxilares possuem alvolos (cavidades) onde se inserem os dentes. - Podemos pensar na cabea ssea como uma unidade singular. 1. Os 2 ossos parietais renem-se na linha mediana pela satura sagital; unem-se ao frontal pela sutura coronal, ao occipital pela sutura lambdtica e ao temporal pela sutura escamosa. 2. As linhas curvas occipitais so pontos de insero para msculos do pescoo.

3. Vrios acidentes do crnio podem ser observados numa vista lateral. O meato auditivo externo transmite ondas sonoras ao tmpano. Importantes msculos do pescoo inserem-se na apfise mastoideia. As linhas curvas temporais so pontos de insero do msculo temporal. A arcada zigomtica forma uma ponte entre os ossos temporal e malar, atravs da superfcie lateral do crnio.

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4. Alguns acidentes da cabea ssea podem ser observados numa vista frontal. As rbitas contm os olhos. As fossas nasais encontram-se separadas pelo septo nasal e o palato duro separa a cavidade nasal da cavidade bucal. Os seios no interior do osso so cavidades preenchidas por ar. Os seios paranasais, que entram em comunicao com a cavidade nasal, so os seios frontais, etmoidais, esfenoidais e maxilares. A mandbula articula-se com o osso temporal.

5. Vrios acidentes da cabea ssea podem ser observados dentro da caixa craniana. A apfise crista galli ponto de insero de uma das meninges. Os nervos olfactivos estendem-se para o tecto da cavidade nasal atravs da lmina crivada. A sela turca ocupada pela hipfise. A medula espinhal e encfalo continuam-se ao nvel do buraco occipital.

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6. Vrios acidentes do crnio podem ser observados na superfcie inferior da cabea ssea. Os cndilos occipitais so pontos de articulao entre a cabea ssea e a coluna vertebral. O sangue chega ao encfalo pelas artrias cartidas internas, que passam pelos canais carotdeos e pelas artrias vertebrais, que passam pelo buraco occipital. A maior parte do sangue deixa o encfalo pelas veias jugulares internas, que saem pelos buracos lceros posteriores. As apfises etiloideais proporcionam pontos de insero a trs msculos envolvidos no movimento da lngua, osso hiide e faringe. O palato duro forma o pavimento da cavidade nasal.

Osso Hiide - O osso hiide, que flutua no pescoo, o local de insero para os msculos da garganta e da lngua.

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OSSOS DO TRONCO- Vrtebras (coluna vertebral) - Esterno - Costelas

COLUNA VERTEBRAL1. A coluna vertebral situa-se na regio posterior e mediana do corpo. 2. A coluna vertebral tem quatro curvaturas principais: cervical, torcica, lombar e sacro-coccgea. As curvaturas anormais so a lordose (lombar), cifose (torcica), e escoliose (lateral). 3. Situada na regio posterior e mediana do tronco divide-se em 4 pores. 33 ou 34 vrtebras - Cervical (7) - Torcica ou dorsal (12) - Lombar (5) - Sacro-coccigea (5 sagradas / 4 ou 5 caccigeas (soldadas) cccix) FUNES: - Suportar o peso da cabea e tronco - Protege e medula espinhal - Permite a sada dos nervos raquidianos da espinhal medula - Local de inseres musculares - Permite o movimento da cabea e do tronco

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VRTEBRAS

ESTRUTURACorpo

DESCRIO- Forma de cilindro; - Parte maior, com superfcies achatadas; - Forma a parede anterior do buraco vertebral - Forma as paredes lateral e posterior do buraco

Arco

vertebral - Tem diversas apfises e superfcies articulares

Pedculo Lmina

- Um de cada lado, formando o p do arco; - Forma a parede lateral do buraco vertebral - Parte posterior do arco; - Forma a parte posterior do buraco vertebral - Apfise que se dirige transversalmente a partir da

Apfise Transversa

juno da lmina com o pedculo; - Local de insero muscular - Apfise que se dirige posteriormente a partir da

Apfise Espinhosa

juno das duas lminas - Local de insero dos msculos - Apfise superior e inferior que contm facetas

Apfise Articular

articulares pelas quais as vrtebras articulam entre si; - Fortalecem a coluna vertebral e permitem os movimentos

Buraco Vertebral Buraco de Conjugao

- Buraco em cada vrtebra pelo qual passa a espinal medula - Espao entre as vrtebras pelo qual os nervos raquidianos saem do canal vertebral - Fibrocartilagem que se situa entre as vrtebras

Discos Intervertebrais

unindo-as; - Formado por anel fibroso exterior e ncleo pulposo interior (hrnia discal)

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VRTEBRAS

REGIO N7

DESCRIO- Corpos muito pequenos; - Apfises espinhosas bfidas; - Em cada apfise transversa existe um buraco transversrio ATLAS - No tem corpo substituda pela

EXEMPLO

C1 CERVICAL

apfise odontideia que encaixa no xis; - S tem o arco anterior e posterior

XIS

C2

- Apfise odontdeia que encaixa no Atlas; - Buracos transversrios reduzidos

- Apfises espinhosas longas e finas

DORSAL

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que se diregem para baixo - Apfises transversas compridas;

- Corpos largos e espessos; - Apfises espinhosas e transversas fortes e rectangulares

LOMBAR

5

- Apfises articuladas superiores esto viradas uma para a outra; - Apfises articuladas inferiores viramse externamente

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ANATOMOFISIOLOGIA I2009/2010 ESTeSL- Vrtebras fundidas num nico osso sacro -Vrtebras sagradas fundem-se para formar asas que juntam o sacro aos ossos plvicos; - Crista sagrada apfises

SAGRADAS OU SACRO

5

espinhosas projectadas para o dorso - Hiato sagrado cavidade na parte inferior do sacro; - Buracos sagrados buracos intervertebrais dorsais e ventrais; - Promontrio Sagrado 1 vrtebra sagrada emerge - Sacro fundido com o Cccix - Vrtebras fundidas que formam um tringulo; - Tamanho muito reduzido

4 CCCIX OU 5

-

No

possuem

buracos

nem

apfises

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CAIXA TORCCICA TRAX- Esterno - Costelas e cartilagens costais

FUNES: - Proteger os rgos vitais alojados no trax - Evitar o colapso dos pulmes durante a respirao ESTERNO - Osso impar e mediano que integra a parede anterior do trax - Osso em forma de espada - Face anterior convexa - Constitudo por 3 segmentos: - Superior (manbrio ou manpulo) liga-se 1 costela e clavcula - Mdio (corpo) ligao da 3 a 7 costela - Inferior (apndice xifoideu) (sem ligaes de costelas) - ngulo de Lewis ou esternal - ponto em que o manbrio e o corpo se encontram onde se liga a 2 costela - Manbrio e corpo tm diversas chanfraduras laterais: - 7 articulares, para as cartilagens costais - 6 no articulares, correspondendo aos espaos intercostais - O bordo superior do manbrio tem na linha mediana uma chanfrandura jugular, facilmente palpvel.

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COSTELAS E CARTILAGENS COSTAIS - 12 pares de costelas Orientao extremidade mais volumosa posterior Classificam-se quanto aderncia ao esterno em: Esternais ou verdadeiras 1 7 - Articulam-se com as vrtebras torxicas e directamente com o esterno pelas cartilagens costais. Asternais ou falsas Aderentes (8, 9, 10) ligam-se a uma cartilagem comum Flutuantes (11, 12) No tm ligao ao esterno - Implantam-se na coluna vertebral formando o ngulo costo-vertebral - Descrevem a curva de concavidade interna com dois ngulos: anterior e posterior Constituio Corpo fase externa convexa - Dois bordos (superior e inferior) - Bordo inferior apresenta a goteira costal Extremidade posterior Cabea duas fases articulares para as facetas localizadas no corpo da vrtebra Tuberosidade ou tubrculo Extremidade anterior faceta elipica

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ESQUELETO APENDICULAR MEMBROS SUPERIORESCINTURA ESCAPULAR - Constituda por clavculas e omoplatas. Clavcula - A clavcula afasta o ombro do tronco, permitindo o movimento livre do brao. - articula-se com o manbrio do esterno (interiormente) e com o acrmio da omoplata (externamente) - osso longo e delgado - 2/3 internos convexidade anterior - 1/3 externo convexidade posterior - face superior tecido celular subcutneo - face inferior - bordo anterior e posterior Omoplata - A omoplata articula-se com o mero e a clavcula. Serve como ponto de insero para msculos do ombro, dorso e brao. - osso achatado, triangular, poro posterior e superior do trax - 2 faces: anterior e posterior - Bordo Superior base do tringulo, orienta-se para cima - Apex ngulo inferior, dirige-se inferiomente - Acrmio grande apfise que se pode palpar, tem 3 funes: - Formar uma cobertura protectora para a articulao do ombro; - Formar uma faceta articular para a clavcula; - Proporcionar pontos de insero para alguns msculos do ombro - face anterior: fossa infra-escapular - face posterior: dividida em 2 pores pela espinha da omoplata que termina no acrmio: - fossa supra-espinhosa - fossa infra-espinhosa

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- apfise coracoideia - inseres musculares - cavidade glenide - articula-se com a cabea do mero

BRAO mero osso longo do brao Cabea : 1/3 de esfera Colo anatmico limita a cabea Troquiter fora da cabea Troquino adiante da cabea (separados pela goteira bicipital) Colo cirrgico transio entre o corpo e a extremidade superior

Corpo ou Difise: 3 faces e 3 bordos, goteira de torso

Extremidade Inferior: Cndilo (articula-se com o rdio externa) Trcleo (articula-se com o cbito interna) Epicndilo /Epitrclea - Fossa olecraniana (posterior) d encaixe ao olecrnio de cbico - Fossa coronide (anterior) apfise coronoideia

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ANTEBRAO - O cbito e o rdio articulam-se um com o outro, com o mero e com os ossos do punho. - Cbito (osso interno do antebrao) Extremidade Superior: Olecrneo atrs da grande cavidade sigmoideia Apfise Coronide cavidade coronoideia do mero Grande cavidade sigmoideia (articula-se com a trclea do mero) Pequena cavidade sigmideia externa (articula-se com a cabea do rdio) Corpo ou difise: 3 fases, 3 bordos Extremidade Inferior Cabea: articula-se com a cavidade sigmoideia do rdio Apfise estilide (cilndrica) - Rdio (osso externo do antebrao) Extremidade Superior: Taccularadical (articula-se com o cndilo do mero) Tuberosidade bicipital Corpo ou difise: prisma triangular Extremidade Inferior: Apfise estilide do rdio externa Cavidade sigmide (cabea cbito)

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MO OSSOS DO CARPO (regio do punho) 8 ossos em 2 fileiras de 4 ossos de fora para dentro Cima escafide, semilunar, piramidal e pisiforme Baixo trapzio, trapezide, grande osso e unciforme - So ossos curtos com formato arredondado OSSOS DO METACARPO (regio palmar da mo onde so formados os cinco dedos) FALANGES - Ossos dos dedos. Cada dedo tem trs falanges, excepto o polegar que tem duas. Falange prximal / Falange mdia / Falange distal - A contagem dos dedos feita do interior para o exterior (comea no pulgar)

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MEMBROS INFERIORESCINTURA PLVICA - Formada pelos msculos coxais direito e esquerdo. - Os ossos coxais articulam-se um com o outro (snfise pbica), com o sacro (articulao sacro-ilaca) e com o fmur (acetbulo). - Os pontos importantes de insero muscular so a crista ilaca, as espinhas ilacas e as tuberosidades isquiticas. - A pelve das mulheres tem os estreitos superior e inferior mais alargados que a dos homens. - Ilaco - Osso chato - Formado pela fuso do lion (virilha), squion (anca) e pbis - Bordo superior: Crista ilaca lion inclu a crista, espinha ilaca antero-superior, espinha ilaca antero-inferior??, fossa ilaca (externa e interna): faceta articular do sacro Bordo posterior (grande e pequena chanfradura citica e espinha citica) squion corpo (tuberosidade isquitica), ramo (em direco ao pbis) Bordo posterior (buraco obturado) Pbis inclu a crista pectnea (onde se prendem os msculos abdominais), snfise pbica (logo abaixo) que aproxima as duas ancas. - Acetbulo (articula-se com a cabea do fmur)

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COXA - Fmur - articula-se com o ilaco (cabea), a tbia (cndilos interno e externo) e a rtula (trclea patelar). - Osso longo, par. - Maior osso do corpo; forma o esqueleto da coxa; torso sobre o seu grande eixo Extremidade Superior: Cabea 2/3 de esfera, foseta do ligamento redondo Colo anatmico entre a cabea e os trocnteres Colo cirrgico entre o corpo e a extremidade superior Grande trocanter por fora do colo Pequeno trocanter poro posterior e inferior do colo

Corpo ou difise: Prisma triangular (3 faces; 3 bordos)29

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Extremidade Inferior: Cndilo interno e externo Chanfradura intercodiliana

separa os cndilos Trclea superfcie articular Escavado supra-troclear Trabrculos supra- condilianos Linha spera

- Rtula (liga a coxa perna joelho) - anterior articulao do joelho - anexo do tendo do quadricipete crural - superfcie mais afiada inferior - achatado, triangular - articula-se com a trclea do fmur PERNA - Tbia (osso da canela, articula-se com o fmur, o pernio e o astrgalo) - Osso comprido, par - Poro interna da perna - Extremidade mais volumosa superior Extremidade Superior: Tuberosidades (externa (cabea do perneo), interna e anterior) Espinha da Tbia Extremidade Inferior: - Menos volumosa que a extremidade superior - Malelo interno - Superfcie articular (face inferior) astrgalo - Superfcie articular (face externa) pernio

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- Pernio (osso longo e o mais delgado do corpo, articula-se com a tbia e o astrgalo) - Dispem-se paralelamente tbia Extremidade Superior: - Cabea do pernio e colo (perto da tuberosidade externa da tbia) Corpo (prisma triangular) Extremidade inferior - Articula-se com o astrgalo - Malolo Externo

TORNOZELO - Formado por 7 ossos trsicos: OSSOS TRSICOS: - Astrgalo osso do tornozelo, articula-se com a tbia e o pernio - Calcneo calcanhar, suporta o astrgalo - Escafide - Cubide - Cuneiforme externo, intermdio e interno OSSOS METATRSICOS (onde so formados os 5 dedos)

FALANGES - Ossos dos dedos. Cada dedo tem trs falanges, excepto o dedo grande que tem duas. Falange prximal / Falange mdia / Falange distal - A contagem dos dedos feita do interior para o exterior (comea no dedo grande) - As arcadas sseas transferem peso dos tornozelos para os dedos do p e permitem ao p acomodar-se a muitas posies diferentes.31

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ARTICULAESArticulao unio de dois ossosDesignao das articulaes As articulaes designam-se de acordo com os ossos ou partes de ossos envolvidos. - nomes dos ossos que nele se relacionam (tempero-mandibular) - nome do osso e da regio (escapulo umeral) - nomes derivados do grego ou latim equivalentes ao nome comum (cotovelo) Classificao das articulaes - Estrutural (de acordo com o tipo de tecido conjuntivo predominante e a existncia de cpsula articular) Podem ser: Fibrosas; Cartilagneas; Sinoviais - Funo / grau de mobilidade Podem ser: Sinartroses (imveis); Anfiartroses (semi - mveis); Diartroses (mveis)

ARTICULAES FIBROSAS- ossos unidos por tecido conjuntivo fibroso interposto entre superfcies articulares - movimento ausente ou diminuto - cavidade articular ausente- linhas de juno entre os ossos do crnio (ligamento intersseo) - raramente lisas (ossos interpenetram-se) - bordos sseos dos suturas locais de crescimento - suturas coronal, sagital e lambdide no esto fundidas - suturas podem ossificar - sutura escamosa algum movimento - ossos afastados - unidos por ligamentos distncia (ligamentos estilo hioideu) ou unidos por membranas intersseas (rdio / cbito e tbia / pernio) - pode haver algum movimento pela flexibilidade dos ligamentos - articulaes especializadas que aderem por superfcies curvas - encaixe em cavidades - mantidos por finos feixes de tecido conjuntivo que podem formar pequenos ligamentos (ligament peri odontal) - ex. articulao entre os dentes e os alvolos da mandbula

SUTURAS SINDESMOSES

GONFOSES

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ARTICULAES CARTILAGNEAS- ossos unidos por cartilagem hialina ou fibrocartilagem- articulao assinovial - a juno de 2 ossos faz-se por cartilagem hialina - movimento reduzido ou ausente - maioria forma sinostoses - ex. articulaes costo-esternais ; placas epifisrias - fibrocartilagem unido 2 ossos que aderem por superfcie planas - semi mveis: flexibilidade da cartilagem - ex. sinfise pbica; discos intervertebrais; unio manbrio/corpo do esterno

SINCONDROSES(cartilagem hialina)

SNFISES OU ANFIORTROSES(fibrocartilagem)

ARTICULAES SINOVIAIS- articulaes mveis, mais complexas - so a maior parte das articulaes (principalmente no esqueleto apendicular) - superfcie articular coberta por cartilagem hialina (cartilagem articular) - podem ser meniscos que so fibrocartilagens na cavidade articular (joelho, temporomandibular) - so constitudas por: Cpsula articular fibrosa (exterior) - ajuda a manter juntos os ossos , tem continuidade c o peristeo: permite o movimento e pode formar ligamentos Membrana Sinovial (interior) - forra a cavidade articular menos a cartilagem e produz lquido sinovial ( lubrificante, viscoso e nutre a cartilagem uma vez k esta n tem vasos) Bolsa Sinovial - estende-se para fora da articulao formando bolsas com liquido sinovial evitando o atrito entre os tendes e os ossos.

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(classificam-se de acordo com as formas das superfcies articulares adjacentes)

ANFIARTROSESou placas ou artrodias

- 2 superficies lisas opostas e de tamanhos +/- iguais - monoaxiais e por vezes ligeira rotao/deslizamento - ex. apfise articular das vrtebras; inter-crpica; sacroiliaco; costo-vertebral; carpo-metacarpo e tarsometatarso; acrmio-clavicula - 2 superficies articulares em forma de sela orientadas em ngulo recto uma c a outra. - Biaxial - 1 superfcie articular em forma de duplo cone troncado (roldana) e outra c uma cavidade complementar - monoaxial - ex. cotovelo; joelho; tornozelo; inter-falangicas - Apfise ssea relativamente cilndrica - anel parcialmente composto de osso e ligamento - rotao em torno de um nico eixo - ex. apfise odontoideia do xis no atlas - uma cabea na extremidade de um osso que encaixe noutro osso, inversamente configurado - multiaxial, permitindo amplo leque de movimentos - ex. ombro (escapulo-umeral) e anca (coxo-femural) - articulaes esfricas modificadas com superfcies mais elpticas do que esfricas - biaxiais - ex. articulao atlo-occipital; metatrsico-falangico; metacrpico-falangico

EPITIARTROSESou em sela

TROCLEARTROSESou em Roldana

TROCARTROSESou cilndrica

Enartrosesou esfricas

Condilartrosesou elpticas

Descrio de Algumas Articulaes 1. A articulao temporo mandibular ou temporo maxilar uma articulao complexa (bicondilartrose conjugada), entre os ossos temporal e mandibular. capaz de executar movimentos de elevao/abaixamento, propulso e retropulso, e lateralidade ou diduo. 2. O ombro uma articulao esfrica (enartrose), entre a cabea do mero e a cavidade glenoideia da omoplata, que permite um amplo leque de movimentos. reforada por ligamentos e pela coifa dos rotadores. O tendo da longa poro do bicpite branquial atravessa a cpsula articular. A articulao do ombro pode executar movimentos de flexo/extenso, abduo/aduo, rotao e circunduo. 3. A articulao do cotovelo uma articulao em roldana complexa (trocleo condilo trocartrose) entre o mero, o cbito e o rdio. O movimento limitado a flexo e extenso.34

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4. A anca uma articulao em esfera (enartrose) entre a cabea do fmur e o acetbulo do coxal, altamente reforada por ligamentos e capaz de executar um amplo leque de movimentos, como a flexo, extenso, abduo, aduo, rotao e circundao. 5. O joelho uma articulao complexa troclear (bicndilo menisco trocleartrose) entre o fmur e a tbia (e a rtula) e suportado por muitos ligamentos. A articulao permite flexo/extenso e uma ligeira rotao da perna. 6. O tornozelo uma articulao especial em trclea entre a tbia, o pernio e o astrgalo que permite flexo/extenso e inverso/everso do p. 7. Os ligamentos das arcadas plantares seguram os ossos de maneira a definir um arco e transferem o peso no p.

Efeitos do Envelhecimento nas Articulaes Com a idade, o tecido conjuntivo das articulaes torna-se menos flexvel e menos elstico. A resultante rigidez articular aumenta o desgaste das superfcies articulares. As alteraes do tecido conjuntivo tambm reduzem a amplitude do movimento.

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SISTEMA MUSCULARFUNES:- Movimento corporal - Postura - Respirao - Produo de calor - Batimento cardaco - Constrio de vasos sanguneos e rgos - Comunicao

Caractersticas Funcionais do Msculo- Contractibilidade (encolhe voluntariamente) - Excitabilidade (responde a estmulos) - Extensibilidade (pode ser estirado) - Elasticidade (volta ao comprimento em repouso) - O msculo encolhe voluntariamente, mas alonga passivamente.

TIPOS DE MSCULOTIPO DE MSCULO ESQUELTICO LOCALIZAO FORMA DAS CLULASMuito longas e cilndricas

NCLEOMltiplo com localizao perifrica

FUNO

Inserido nos ossos

Movimento corporal

LISO

Paredes dos rgos ocos, vasos sanguneos, olhos, glndulas e pele

Forma de fusos

nico, com localizao central

Mobilizao dos alimentos no tubo digestivo, regulao do dimetro dos vasos sanguneos,

CARDACO

Corao

Cilndricas e ramificadas

nico, com localizao central

Bombeia o sangue

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Msculo Esqueltico- Fibras musculares esquelticas associadas a tecido conjuntivo, vasos sanguneos e nervos.

1. Tecido Conjuntivo- O endomsio envolve cada fibra muscular. - As fibras musculares esto cobertas pela lmina externa e pelo endomsio. - Os fascculos musculares, feixes de fibras musculares, esto cobertos pelo perimsio. - O msculo, constitudo pelos feixes musculares, est coberto pelo epimsio ou fscia. - O tecido conjuntivo muscular est firmemente ligado ao tecido conjuntivo dos tendes e do osso.

2. Nervos e Vasos Sanguneos- Os neurnios motores estendem-se em associao com as artrias e veias pelo tecido conjuntivo dos msculos esquelticos. - A nvel do perimsio, os axnios dos neurnios motores ramificam-se e cada ramo projectase para uma fibra muscular, formando uma sinapse.

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3. Fibras Musculares- Clulas musculares esquelticas, cilndricas, longas e delgadas - Cada fibra muscular esqueltica uma clula cilndrica nica, contendo diversos ncleos localizados periferia, junto da membrana celular (sarcolema). - O citoplasma sem as microfibrilhas denomina-se por sarcoplasma. - Desenvolvem-se a partir de clulas menos maduras, mioblastos.

FIBRAS MUSCULARES Preenchidas por MIOFIBRILHAS

Preenchidas por MIOFILAMENTOS (actina e miosina)

Organizam-se em SARCMEROS(que se juntam topo a topo para formar miofibrilhas)

Msculo Esqueltico Feixes Musculares Fibras Musculares Miofibrilhas (actina e

Sarcmeros miosina)

Miofilamentos

- Cada sarcmero estende-se da linha Z para a linha Z seguinte (ver imagem pg. 297 Seeley)

- Miofilamentos Formados por duas protenas principais: actina (finos) e miosina (grossos). Os miofilamentos de actina consistem numa dupla hlice de actina-F (que se compe de monmeros de actina-G), tropomiosina e troponina. A troponina apresenta 3 sub-unidades: - 1 para a actina, 1 para a tropomiosina, 1 para o clcio38

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As molculas de miosina, que consistem em duas cabeas globulares e uma poro cilndrica, compreendem filamentos de miosina. A cabea da molcula de miosina possui ATPase. Forma-se uma ponte quando a miosina se liga actina.

A actina e a miosina organizam-se para formar sarcmeros. Os sarcmeros ligam-se por discos Z que seguram miofilamentos de actina. Seis miofilamentos de actina (filamentos finos) rodeiam um miofilamento de miosina (filamento espessos) As miofibrilhas parecem estriadas por causa da banda A e das bandas I.

Modelo do Deslizamento dos Filamentos- Os miofilamentos de actina e de miosina no mudam de comprimento durante a contraco. - Os miofilamentos de actina e de miosina deslizam uns pelos outros de uma forma que leva ao encurtamento dos sarcmeros. - A banda I e zonas H tornam-se mais estreitas durante a contraco e a banda A mantm um comprimento constante.

Fisiologia das Fibras Musculares EsquelticasJuno Neuromuscular - O terminal pr-sinptico do axnio est separado da membrana ps-sinptica da fibra muscular pela fenda sinptica. - A acetilcolina libertada do terminal pr-sinptico liga-se a receptores da membrana ps-sinptica, alterando assim a permeabilidade da membrana e produzindo um potencial de aco. - Aps a ocorrncia de um potencial de aco, a acetilcolinesterase desdobra a acetilcolina em cido actico e colina. A colina reabsorvida no terminal pr-sinptico para formar acetilcolina. Acopolamento excitao contraco - Os potenciais de aco deslocam-se para o sistema de tbulos T, fazendo com que os canais com porto de voltagem Ca2+ se abram e libertem Ca2+ do retculo sarcoplsmico. 39

ANATOMOFISIOLOGIA I2009/2010 ESTeSL - O Ca2+ difunde-se do retculo sarcoplsmico para os miofilamentos e liga-se troponina, levando mobilizao da tropomiosina e exposio da actina miosina. - D-se contraco quando a actina e a miosina se ligam, a miosina muda de forma e a actina desliza ao longo da miosina. - O relaxamento d-se quando o clcio captado pelo retculo sarcoplsmico, o ATP se liga miosina e a tropomiosina regressa posio original, de modo a que a actina deixe de estar exposta miosina. Necessidades energticas para a contraco - Para cada ciclo de formao, movimento e libertao de uma ponte necessria uma molcula de ATP. - O ATP tambm necessrio ao transporte de ies Ca2+ para o retculo sarcoplsmico e para manter as concentraes normais atravs da membrana celular. Relaxamento Muscular - Resulta do transporte activo do clcio para dentro do retculo sarcoplasmtico. - Os ies Ca2+ so transportados para o retculo sarcoplsmico. - Os ies Ca2+ difundem-se a partir da troponina, evitando a formao de mais pontes.

Fisiologia do Msculo EsquelticoContraco Muscular - A contraco muscular o encurtamento de uma nica fibra muscular ou de todo um msculo em resposta a um estmulo. - A contraco muscular tem uma fase de latncia, uma fase de encurtamento e uma fase de relaxamento. Intensidade do Estmulo e Contraco Muscular - Numa dada situao, uma fibra muscular, ou unidade motora, contrai-se com uma fora constante em resposta a cada potencial de aco, o que se chama a lei de tudo ou nada da contraco muscular. - Para um msculo no seu todo, um estmulo crescente produz uma resposta varivel da fora de contraco, crescente medida que mais unidades motoras so recrutadas (somao de mltiplas unidades motoras). - estimulo sublimiar - estimulo limiar - estimulo supralimiar

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ANATOMOFISIOLOGIA I2009/2010 ESTeSL Frequncia do Estmulo e Contraco Muscular - Um estmulo de frequncia crescente aumenta a fora de contraco (somao de mltiplas ondas). - Tetania incompleta o relaxamento parcial entre as contraces e tetania completa a ausncia de relaxamento entre as contraces. - A fora de contraco de todo um msculo aumenta com o aumento da frequncia de estimulao, pela contraco crescente de ies Ca2+ em torno das miofibrilhas e pelo completo estiramento dos elementos musculares elsticos. - O fenmeno de ascenso em degraus o aumento da fora de contraco durante as primeiras contraces de um msculo em repouso. Tipos de contraco muscular Isotnica tenso muscular constante durante a contraco com alterao do comportamento do musculo. Isomrica tenso muscular crescente durante o processo de contraco sem alterao do comprimento do musculo. Concntrica tenso muscular aumenta durante a contraco. Tenso suficiente para vencer a resistncia. Diminui comprimento do msculo. Excntrica tenso muscular constante durante o processo de contraco. Tenso no suficiente para vencer a resistncia. Maior comprimento do musculo Isomrica, concntrica e excntrica referem-se a msculos posturais. Contraces assncronas das unidades motoras produzem contraces musculares suaves e uniformes. Tnus muscular - tenso constante produzida pela musculatura corporal durante um perodo de um tempo prolongado. - responsvel pela manutena da postura ou posio corporal Comprimento versus Tenso O msculo contrai-se com fora inferior mxima, se o seu comprimento inicial for mais curto ou mais longo que o ptimo. Fadiga - diminuio da capacidade de executar trabalho e pode ser de causa psicognea, por depleo do ATP dos msculos ou por depleo da acetilcolina na sinapse neuromuscular. - pode radicar-se a nvel do: - sistema nervoso (fadiga psicolgica) - msculo (fadiga muscular) depleo ATP - juno neuro-muscular (fadiga sinptica) depleo acetilcolina Contractura Fisiolgica e Rigor Mortis A contractura fisiolgica (incapacidade de os msculos se contrarem ou relaxarem) e o rigor mortis (rigidez muscular aps a morte) resultam da insuficincia de ATP. 41

ANATOMOFISIOLOGIA I2009/2010 ESTeSL Fontes de Energia A energia para a contraco muscular provm do ATP. O ATP pode ser sintetizado por reaco do ADP com a creatina fosfato, reaco essa que origina ATP e creatina. O ATP com esta origem usado para assegurar energia durante o exerccio intenso por um curto perodo de tempo.

Tipos de fibras muscularesTipo 1 (fibras vermelhas ou lentas ou oxidativas) - desdobram lentamente o ATP - contraco lenta - menor dimetro - mais irrigadas - mais mitocndrias - mais resistentes fadiga - predominantemente aerbias - grande quantidade de mioglobina Tipo 2 (fibras brancas ou rpidas ou fracamente oxidativas) - desdobram rapidamente o ATP - contraco rpida - menos irrigadas - menos mitocondrias - menos resistentes fadiga - bem adaptadas ao metabolismo anaerbio - pequena quantidade de mioglobina - grande quantidade de glicognio

Efeitos do Exerccio - Os aumentos (hipertrofia) ou diminuio (atrofia) das dimenses dos msculos resultam de uma alterao no tamanho das fibras musculares. - O exerccio anaerbio desenvolve as fibras fatigveis de contraco rpida. O exerccio aerbio desenvolve as fibras de contraco lenta e transforma as fibras fatigveis de contraco rpida em fibras de contraco rpida resistentes fadiga. Produo de Calor - O calor produzido como subproduto das reaes qumicas nos msculos. - Os calafrios produzem calor que mantm a temperatura corporal.

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Msculo LisoClulas do Musculo Liso-clulas mais pequenas em forma de fuso e com ncleo nico - tm miofilamentos de actina e miosina, mas no estriados - filamentos de actina ligados a corpos densos e reas densas - filamentos intermdios - retculo sarcoplasmtico menos abundante

Os filamentos intermdios so equivalentes s linhas Z nos quais se ancoram os miofilamentos de actina. Os filamentos intermdios e os corpos densos formam um citoesqueleto (intracelulares) que permite o encurtamento de clulas aquando do deslizamento dos miofilamentos. No existe sistema de tbulos. Ao longo da membrana celular existem reas invaginarias pouco profundas, chamadas cavernas funo semelhante do sistema reticulo-sarcoplasmtico. Clcio necessrio contraco muscular entra na clula a partir de liquido extra-celular (tambm provem de retculo sarcoplasmatico (iso). As diferenas na estrutura celular podem justificar a contraco mais lenta do musculo liso. Contraco do msculo liso Os ies Ca2+ entram na clula para iniciar a contraco; a calmodulina liga-se aos ies Ca2+ e activa uma enzima que transfere um grupo fosfato do ATP para a miosina. Quando grupos fosfato esto ligados miosina, ocorre a formao de pontes. O relaxamento ocorre quando a fosfatase de miosina remove um grupo fosfato da molcula de miosina. - Se o fosfato removido quando as pontes esto ligadas, o relaxamento muito lento, o que se designa por estado trancado. - Se o fosfato removido quando as pontes no esto ligadas, o relaxamento rpido.

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Tipos de Msculo LisoUnitrio ou visceral - Mais comum - Tnicas envolventes de rgos ocos - Clulas actuam como uma unidade funcional - Contraem-se lentamente, tm junes sinpticas (funcionando por isso como uma unidade nica) e podem ser auto-rtmicas Multiunitrio - Parede de vasos sanguneos - ris, msculo erector do plo - Contraem-se rapidamente em resposta aos estmulos neuronais e funcionam de forma independente.Propriedades elctricas do msculo liso - No responde aos potenciais de aco do tudo ou nada - Uma srie de potenciais de aco no msculo liso pode resultar numa contraco nica e lenta seguida por um lento perodo de relaxamento - A entrada de ies Na+ Ca2+ para dentro das clulas produz contraces espontneas. O movimento dos ies Na+ e Ca2+ para dentro da clula est envolvido na despolarizao. - O sistema nervoso autnomo e as hormonas podem inibir ou estimular potenciais de aco (e, desta forma, as contraces). As hormonas tambm podem estimular ou inibir as contraces sem afectar o potencial da membrana. Propriedades Funcionais do Msculo Liso - O msculo liso pode contrair-se auto-ritmicamente em resposta ao estiramento ou quando estimulado pelo sistema nervoso autnomo ou por hormonas. - O msculo liso mantm uma tenso uniforme durante longos perodos de tempo. - A fora de contraco do msculo liso mantm-se mais ou menos constante, apesar das mudanas no comprimento do msculo. - O msculo liso no desenvolve carncia de oxignio. Regulao do Msculo Liso - O msculo liso enervado pelo sistema nervoso autnomo e involuntrio. - As hormonas so importantes na regulao do msculo liso. Algumas hormonas podem aumentar a permeabilidade de Ca2+ nas membranas de alguns msculos lisos e, por isso, provocar contraco sem alterao do potencial de repouso. 44

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Msculo Cardaco- Msculo involuntrio - Aparncia estriada do msculo involuntrio - Fibras musculares: -1 ncleo -Ramificadas nas extremidades -Formam um sincicio funcional - as fibras musculares unem-se s fibras adjacentes por meio de estruturas especiais discos intercalares - clulas auto-ritmicas - potenciais de aco: maior durao e maior perodo refractrio

Efeitos do Envelhecimento do Musculo Esqueltico 1. O envelhecimento do msculo esqueltico est associado a reduo da massa muscular, aumento do tempo de resposta e aumento do tempo que o msculo leva a contrair em resposta ao estmulo nervoso. 2. As fibras musculares diminuem em nmero, as unidades motoras diminuem em nmero e o tempo de recuperao aumenta.

MSCULOS GENERALIDADESAgonistas msculos com aco sinrgica (actuam em conjunto p produzir movimento) Antagonistas msculos que trabalham em oposio a outros, movendo uma estrutura na direco oposta Msculo principal desempenha o papel principal no desempenho de determinado movimento num grupo de agonistas Fixador estabiliza uma ou mais articulaes cruzadas pelo msculo principal

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MSCULOS DA CABEAMsculos que movem a cabea- Anteriores, posteriores, laterais Msculos da Cabea e Pescoo - As origens destes msculos situam-se principalmente nas vrtebras cervicais (excepto no caso do esterno-cleido-mastoideu); as inseres so no occipital ou na apfise mastoideia. Fazem a flexo, extenso, rotao, abduo e aduo da cabea.

Grupo Anterior:Insero Proximal Grande recto anterior da cabea Pequeno recto anterior da cabea Occipital (adiante do buraco) Occipital Insero Distal C4-C7 Atlas Funo Flexo da cabea Flexo da cabea

Grupo Posterior:Insero Proximal Pequeno Complexo Pequeno oblquo da cabea Rectos posteriores da cabea Semi-espinhoso da nuca Esplnio da cabea Apfise mastoideia Linha curva occipital inferior Occipital Occipital Linha curva occipital superior e apfise mastoideia Protuberncia occipital exterior a T10 Insero Distal Vrtebras torcicas e cervicais inferiores Atlas xis e Atlas C4-T6 C4-T6 Funo Extenso, rotao e flexo lateral da cabea Rotao da cabea Rotao e extenso da cabea Rotao e extenso Rotao e extenso

Trapzio

Clavcula, acrmio e espinha da omoplata

Abduo e extenso da cabea

Grupo Lateral:Insero Proximal Recto lateral da cabea Occipital Apfise mastoideia e linha curva occipital superior Insero Distal Atlas Manbrio e poro interna da clavicula Funo Abduo da cabea Contraco unilateral (rotao e extenso da cabea); contraco bilateral (flexo do pescoo)

Esternocleidomastoideu

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MSCULOS DA EXPRESSO FACIALExpresso Facial - As origens dos msculos faciais so nos ossos do crnio ou nas fascias; as terminaes so na pele, provocando os movimentos da pele da face, dos lbios e das plpebras.Insero Proximal Auricular anterior Auricular posterior Levantador da plpebra superior Occipitofrontal Maxila e frontal Orbicular das plpebras Salincia nasal e orbicular do olho Supraciliar Contorna a rbita e insere-se perto da origem Pele da plpebra Aponevrose epicraniana Apfise mastoideia Pequena asa do esfenide occipital Insero Distal Cartilagem da orelha Raiz posterior da orelha Pele e plpebra Pele da plpebra e nariz Funo Puxa a orelha superior e anteriormente Puxa a orelha para trs Eleva a plpebra superior Move o couro cabeludo, eleva as plpebras, enruga a pele da testa Encerra o olho (rugas de p de galinha) Deprime a poro mediana da sobrancelha, aproxima as sobrancelhas entre si; rugas verticais entre os olhos Cria rugas horizontais entre os olhos (franzir a testa) Dilata o nariz Eleva a asa do nariz e o lbio superior Encerra os lbios Eleva e enruga a pele do queixo, eleva o lbio inferior

Dorso do nariz Piramidal do nariz Nasal Levantador comum do lbio superior e da asa do nariz Orbicular Msculo da borla do mento maxilar maxila

Frontal

Dorso e asa do nariz Asa do nariz e lbio superior Fascia e outros msculos dos lbios Pele do queixo

Septo nasal, maxila e mandbula Mandbula

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ANATOMOFISIOLOGIA I2009/2010 ESTeSLQuadrado do mento Bordo inferior da mandibula Bordo inferior da mandibula Fascia do deltoide e grande peitoral Mandbula e maxilar superior maxila Fascia do subcutneo do pescoo e do masster maxila Osso zigomtico Osso zigomtico Pele do lbio inferior e orbicular dos lbios Lbio, perto do ngulo da boca Pele sob o bordo inferior da mandbula Orbicular da boca no ngulo da boca Pele e ngulo da boca e orbicular dos lbios Orbicular dos lbios e pele do canto da boca Pele e orbicular dos lbios (superior) ngulo da boca Orbicular dos lbios do lbio superior Deprime o lbio inferior (beicinho) Deprime o ngulo da boca (expresso mal humorada) Deprime o lbio inferior; enruga a pele do pescoo Beijos Eleva o ngulo da boca (sorriso) Abduo do ngulo da boca sorriso (dentes) Eleva o lbio superior Elevao e abduo do lbio superior Elevao e abduo do lbio superior

Triangular dos lbios

Subcutneo do pescoo Bucinador Canino Rizorius de Santorini Levantador do lbio superior Grande zigomtico Pequeno Zigomtico

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MSCULOS DA MASTIGAOMastigao - Trs pares de membros fecham a mandbula, mas a gravidade que a abre. A abertura forada efectuada pelos msculos pterigoideus externos e pelos msculos hioideus. Insero Proximal Temporal Fossa temporal Insero Distal Poro panterior do ramo mandibular e apfise coronoideia Face lateral do ramo mandibular Apfise condiliana da mandibula e disco articular Face interna da mandibula Funo Eleva e ratrai a mandbula, diduo Eleva e projecta a mandbula, diduo Projeco e depresso da mandbula Projeco e elevao da mandbula

Masster Pterigoideu Externo

Arcada zigomtica Apfise pterigoideia e grande asa do esfenide Apfise pterigoideia do esfenide e tuberosidade maxilar

Pterigoideu interno

Insero Proximal Supra - hioideus Digstrico Geni-hioideu Milo hioideu Apfise mastoideia ngulo mandibular Corpo da mandbula

Insero Distal Mandbula, perto da linha mdia Corpo do hiide hiide

Funo Eleva o hioide, abaixa e retrai a mandbula Projecta o hioide Eleva o pavimento da boca e a lngua abaixa a mandbula quando o hioide est fixo Eleva o hiide

Estilo-hioideu

Apfise estiloideia

Hiide

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Infra hioideus Omo hioideu Esterno-hioideu Esterno Tiroideu Tiro-hioide

Bordo superior da omoplata Manbrio e primeira cartilagem costal Manbrio e 1 ou 2 cartilagem costal Cartilagem tiroideia

Hiide hiide Cartilagem tiroideia hiide

Abaixa o hiide, fixa-o nessa posio Abaixamento do Hoideu, fixa-o Abaixa a laringe, fixa o hioide Abaixa o hiide e eleva a cartilagem tiroideia da laringe, faxa o hioide nessa posio

MSCULOS DA LNGUA- Intrnsecos (no interior da lngua / mudana de fora da lngua) Longitudinal, transverso e vertical - Extrnsecos (no exterior da lngua, mudana de forma, movem a lngua) Genoglosso; Hiolglosso; Estiloglosso; Palatoglossos

MSCULOS DA DEGLUTINAO E DA LARINGELaringe- encurtamento dos cornos vocais, encerramento da abertura da laringe Palatomole encerram-se os cornos durante deglutinao Degutinao elevao da faringe e laringe (constituidores da faringe)

MOVIMENTOS DO GLOBO OCULAR4 Rectos superior, inferior, externo e interno - para cima; olhar para baixo, 2 Oblquos superior e inferior - Seis msculos com origem nos ossos que constituem a rbita inserem-se no globo ocular, fazendo-o mover dentro dela. 50

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MSCULOS DO TRONCO- Msculos que actuam sobre a coluna vertebral - Msculos que fazem a extenso, abduo e rotao da coluna vertebral dividem-se em: - Superficiais estendem-se das vrtebras para as costelas - Profundos estendem-se de vrtebra para vrtebra - Msculos do dorso so fortes (manuteno da postura erecta)Insero Proximal Massa comum Iliocostal cervical Iliocostal Dorsal Iliocostal Lombar Transversrio do pescoo Longo dorsal do trax Espinhal cervical Espinhal Torcico Longo espinhal do colo Esplnio do pescoo Interespinhosos Intertrasnsversrios Complicado da espinha Sacro; ilaco e espinhas lombares 6 costelas superiores 6 costelas inferiores Sacro; ilaco e vrtebras lombares Vrtebras torcicas superiores Costelas e vrtebras torcicas inferiores C6 C7 (apfise espinhosa) T11 L2 C3 T3 C3 C5 Apfises espinhosas de todas as vrtebras Apfises transversas de todas as vrtebras Apfise transversa das vrtebras, superfcie posterior do sacro e do iliaco T12 L1 Apfise transversas de todas as vrtebras Apfises espinhosas de T2 T5 Apfises espinhosas de T5 T11 Insero Distal Costelas e vertebras Vrtebras cervicais (mdias) 6 costelas superiores 6 costelas superiores Vrtebras cervicais superiores Vrtebras lombares superiores e costelas C2 C3 Vrtebras torcicas mdias e superiores C1 C6 C1 C3 Apfise espinhosa imediatamente superior Apfise transversa imediatamente superior Apfise espinhosa da vrtebra imediatamente superior Perto da crista pbica Base da apfise espinhosa das vrtebras superiores Apfises espinhosas de C2 C5 Apfises espinhosas de C5 T4 Extenso do pescoo Extenso da coluna vertebral Extenso do pescoo Extenso da coluna vertebral Rotao e flexo do pescoo Rotao e extenso do pescoo Extenso do dorso e pescoo Flexo lateral da coluna vertebral Extenso e rotao da coluna vertebral Funo Extenso da coluna

Extenso; flexo lateral e rotao da coluna

Pequeno Psoas Rotadores

Flexo da coluna vertebral Extenso e rotao da coluna vertebral Extenso do pescoo Extenso da coluna vertebral

Semi- espinhoso cervical Semi espinhoso torcico

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MSCULOS TORCICOS- Quase totalmente envolvidos no processo respiratrio - Diafragma (quando relaxado tem a forma de cpula)Insero Proximal Interior das costelas, esterno e vrtebras lombares Margem inferior de cada costela Margem superior de cada costela C3 C6 C2 C6 C4 C6 T11 L2 Insero Distal Tendo central do diafragma Bordo superior da costela imediatamente abaixo Bordo inferior da costela imediatamente acima Primeira costela Primeira costela Segunda costela Quatro costelas inferiores Costelas, da segunda quarta Segunda a sexta cartilagens costais Funo Inspirao, deprime o pavimento do trax Inspirao, eleva as costelas Expirao; deprime as costelas Eleva a primeira costela Eleva a primeira costela Eleva a segunda costela Deprime as costelas inferiores e estende as costas Eleva as costelas superiores Diminui o dimetro do trax

Diafragma

Intercostais Externos

Intercostais Internos

Escaleno anterior Escaleno mediano Escaleno posterior Pequeno dentado Posterior Pequeno dentado Anterior Triangular do esterno

C6 T2 Esterno e apndice xifoideu

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MSCULOS DA PAREDE ABDOMINAL- Flectem e rodam a coluna vertebral - Contraco dos abdominais com a coluna fixa, diminui o volume da cavidade abdominal e da cavidade torcica - Respirao forada; vmito; defecao; mico; partoInsero Proximal Crista pbica e sfise pbica Quinta a dcima segunda costelas Insero Distal Apndice xifoideu e costelas inferiores Crista ilaca, ligamento inguinal e bainha do recto Funo Flexo da coluna vertebral, compresso do abdmen Flexo e rotao da coluna vertebral; compresso do abdmen, deprime o trax Flexo e rotao da coluna vertebral, compresso do abdmen, deprime o trax Comprime o abdmen

Grandes rectos do abdmen Grande oblquo do abdmen

Pequeno Oblquo do abdmen

Crista ilaca, ligamento inguinal e fascia lombar

Dcima e dcima segunda costelas e bainhas do recto

Transverso do abdmen

Stima e dcima segunda cartilagens costais, fascia lombar, crista ilaca e ligamento inguinal Crista ilaca e vrtebras lombares inferiores

Apndice xifoideu, linha branca e tubrculo pbico

Posteriores Quadrado dos lombos

Dcima segunda costela e vrtebras lombares superiores

Flexo lateral da coluna vertebral e depresso da dcima segunda costela 53

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Linha Branca - Linha vertical desprovida de msculo, que se estende do apndice xifoideu at ao pbis Linha Semi-lunar Linha lateral ao recto do abdmen Inseres tendinosas linhas que atravessam horizontalmente o recto do abdmen, formando quadrados

PAVIMENTO PLVICO E PERNEO- A maior parte do pavimento plvico formada pelo - Msculo coccgeo + Levantador do nus = diafragma plvico. - A rea inferior do pavimento plvico o perneo que tem a forma de losango. - metade anterior triangulo urogenital - metade posterior triangulo anal

Msculos do pavimento plvico e do perneo - Bulbo esponjoso - Coccgeo - Isquiocavernoso - Levantador do nus - Esfncter anal externo - Esfncter uretral - Transversos do perneo profundo - Superficial

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MSCULOS DO BRAOCoroa branquial Deltide Insero Proximal Apfise coracoideia da omoplata Clavcula, acrmio e espinha da omoplata Insero Distal Ponto mdio do eixo do mero Tuberosidade deltide Funo Aduo e flexo do brao Abduo, flexo, extenso e rotao interna e externa do brao Aduo, rotao interna e extenso do brao Aduo, flexo e rotao mediana do brao, estende o brao a partir da posio de fectido Aduo, extenso e rotao interna do brao Extenso e rotao externa do brao Extenso e rotao interna do brao Abduo do brao Aduo , extenso e rotao externa do brao

Grande dorsal

T7 L5, sacro e crista iliaca clavcula; esterno e aponevrose abdominal

Troquino

Grande peitoral

Troquiter

Grande redondo

Bordo externo da omoplata Fossa infra - espinhosa Fossa infra escapular Fossa supra espinhosa Bordo externo da omoplata

Troquino

Infra espinhoso Infra - escapular Supra espinhoso Pequeno redondo

Troquiter Troquino Troquiter Troquiter

7 Msculos ligam mero omoplata 2 Msculos ligam mero corpo

Flexo, extenso, abduo, aduo, rotao e circundao do brao.

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MSCULOS DO ANTEBRAOInsero Proximal Bicpete branquial Insero Distal Tuberosidade radial Funo Flexo e supinao do antebrao, flexo do brao Flexo do antebrao Extenso do antebrao, extenso e abduo do brao Extenso do antebrao Flexo do antebrao Pronao dos intersseos no antebrao Pronao do antebrao

Branquial anterior Tricpete branquial

mero

Apfise coronoideia do cbico Apfise olecraniana no cbico Apfise olecraniana e cbito posterior Apfise estiloideia do rdio Rdio distal

Ancnio Longo supinador Quadrado pronador

Epicndilo externo do mero Crista supracondiliana externa do mero Cbito distal

Redondo pronador

Curto supinador

Epicndilo do mero e apfise coronoideia do cbito Epitrclea do mero e cbito

Rdio

Rdio

Supinao do antebrao

Brao

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Antebrao

MSCULOS DO PUNHO, MOS E DEDOS

Msculos responsveis pelo movimento do punho, mos e dedos: Msculos do Antebrao: - Grupo Anterior (flexo do punho e dedos)

- Grupo Posterior (extenso do punho e dedos)Msculos Extrnsecos da Mo (origem no antebrao mas tm tendes que se inserem na mo) Msculo Grande palmar e cubital anterior Longo radial, curto radial e cubital posterior Extensor comum dos dedos Flexor comum superior dos dedos e flexor comum profundo dos dedos Longo abdutor do polegar; longo extensor do polegar; curto extensor do polegar Extensor prprio do indicador Flexor prprio do mnimo; extensor prprio do mnimo Funo flexo do punho Extenso do punho extenso dos 4 dedos internos flexo dos 4 dedos internos movimento do polegar extensor suplementar do indicador flexor + extensor suplementares do mnimo

Depresso na face pstero-lateral do punho tabaqueira anatmica

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ANATOMOFISIOLOGIA I2009/2010 ESTeSL Msculos Intrnsecos da Mo (localizados na mo) Msculo Intersseos dorsais Abdutores do dedo mnimo Intersseos palmares Lombricides Msculos eminentes thenares (no polegar) Msculos eminentes hipothenares (no mindinho) Eminncia thenar Eminncia hipothenar Funo abduo dos dedos abduo dos dedos aduo acessrios dos tendes Controlo dos movimentos do polegar e do mnimo curto flexor do polegar; abdutor do polegar; operante do polegar curto flexor do mnimo; abdutor do mnimo; oponente do mnimo

MSCULOS QUE MOVIMENTAM A COXAInsero Proximal Anteriores Ilaco Fossa ilaca Grande psoas Posteriores e laterais Grande glteo lio, sacro e cccix Mdio e Pequeno glteo Linha spera ou crista do grande glteo do fmur e fascia lata Grande trocnter do fmur Extenso, abduo e rotao externa da coxa Abduo e rotao interna da coxa, abaixamento lateral da pelve 58 Pequeno trocnter do fmur e cpsula da articulao da anca Pequeno trocnter do fmur Flexo e rotao interna da coxa Flexo da coxa Insero Distal Funo

T12 L5

lio

ANATOMOFISIOLOGIA I2009/2010 ESTeSL Tensor da fascia lata Espinha ilaca Anterosuperior Atravs do tracto iliotibial para o cndilo externo da tbia Tenso da fascia lata, flexo, abduo e rotao interna da coxa, abaixamento lateral da pelve

Rotadores profundos da coxa Gmeo plvico inferior Gmeo plvico superior Obturador externo Obturador interno Piriforme Quadrado crural Tuberosidade isquitica Espinha citica Margem inferior do buraco obturado Margem do buraco obturado Sacro e ilaco Tuberosidade isquitica Tendo obturador interno Tendo obturador interno Grande trocnter do fmur Grande trocnter do fmur Grande trocnter do fmur Crista intertrocantrica do fmur Rotao externa e abduo da coxa Rotao externa e abduo da coxa Rotao externa da coxa Rotao externa e abduo da coxa Rotao externa e abduo da coxa Rotao externa da coxa

Os msculos plvicos anteriores fazem a flexo da coxa. Os msculos das ndegas so responsveis pela extenso, abduo e rotao da coxa. A coxa pode dividir-se em trs compartimentos: o Os msculos do compartimento interno - aduo da coxa. o Os msculos do compartimento anterior - flexo a coxa. o Os msculos do compartimento posterior - extenso da coxa

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MSCULOS DA COXAInsero Proximal Anterior Quadricepete crural Recto anterior espinha ilaca Anteroinferior, vasto externo fmur, vasto interno linha spera Espinha ilaca anterosuperior Interno Curto adutor Pbis Longo adutor Pbis Grande adutor Pbis e squion Recto interno Pectneo Posterior Bicpete crural Fmur Fmur Fmur Insero Distal Rtula, e da para a tuberosidade tibial atravs do ligamento rotuliano Funo

Extenso da perna (o recto anterior tb flecte a coxa) Flexo da coxa e da perna, rotao interna da perna e externa da coxa Aduo, flexo e rotao externa da coxa Aduo, flexo e rotao externa da coxa Aduo, extenso e rotao externa da coxa Aduo da coxa, flexo da perna Aduo e flexo da coxa

Costureiro Face interna da tuberosidade isquitica

Pbis junto da sinfise Crista pbica

Tbia Linha pectnea do fmur

Longa poro tuberosidade isquitica; curta poro - fmur

Cabea do perneo

Flexo e rotao externa da perna, extenso da coxa Flexo e rotao interna da perna, tenso da cpsula articular do joelho, extenso da coxa Flexo e rotao interna da perna, extenso da coxa

Semimembranoso Tuberosidade esquitica Tuberosidade interna da tbia e ligamento colateral

Semitendinoso

Tuberosidade esquitica

Tbia

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Movimentos da perna Msculos anteriores da coxa extenso da pernaMsculos posteriores da coxa flexo da perna - Grupo interno da coxa adutores (aduo da coxa) - Msculos posteriores da coxa (isquiotibiais) - Bicpete crural; Semimembranoso; Semitendinoso - Msculos anteriores da coxa Quadricipete; Costureiro

MSCULOS DO TORNOZELO, P E DEDOSMovimentos do tornozelo, p e dedos do p- Msculos extrnsecos do p dividem-se em 3 grupos: Compartimento anterior flexo do p e extenso dos dedos Compartimento posterior gmeos, solhar e plantar delgado Compartimento externo reverso e extenso do p - Msculos intrnsecos do p: Fazem flexo, extenso e abduo dos ps.61

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MSCULOS EXTRNSECOS AO PInsero Proximal Anterior Extensor comum dos dedos Extensor prprio do grande dedo Tbial anterior Peronial anterior Posterior Superficiais Gmeos Plantar delgado Solhar Posterior - Profundos Longo flexor comum dos dedos Longo flexor do grande dedo Popliteu Tibial posterior Tuberosidade externa da tbia e pernio Pernio mdio e membrana interssea Tbia e membrana interssea Pernio e membrana interssea Cndilo interno e externo do fmur Fmur Pernio e tbia Insero Distal Quatro tendes para as falanges dos quatro ltimos dedos Falange distal do grande dedo 2 ou meso cuneiforme e primeiro metatrsico Quinto metatrsico Funo Extenso dos 4 ltimos dedos, dorsiflexo e reverso do p Extenso do dedo grande, flexo e inverso do p Dorsiflexo e inverso do p Dorsiflexo e inverso do p Extenso do p, flexo da perna Extenso do p, flexo da perna Extenso do p

Atravs do tendo de Aquiles para o calcneo Atravs do tendo de Aquiles para o calcneo Atravs do tendo de Aquiles para o calcneo 4 tendes para as falanges distais dos 4 ltimos dedos do p Falange distal do grande dedo Tbia posterior Navicular, cuneiformes, cubide e segundo a quarto metatrsicos Quinto metatrsico 2 ou meso cuneiforme e primeiro metatrsico

Tbia

Pernio

Cndilo femural externo Tbia, membrana interssea e pernio

Flexo dos 4 ltimos dedos, extenso e inverso do p Flexo do grande dedo. Extenso e inverso do p Flexo e rotao interna da perna Extenso e inverso do p

Externo Curto peronial lateral Longo peronial lateral

Pernio Pernio

Everso e extenso do p Everso e extenso do p

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MSCULOS INTRNSECOS AO PInsero Proximal Calcneo Calcneo 4 metatrsicos externos Calcneo Insero Distal Falange proximal do quinto dedo Dedo grande Falange proximal do dedo grande Quatro tendes fundidos com os tendes do longo extensor dos dedos Falange proximal do quinto dedo Quatro tendes para as falanges mdias dos quatro dedos laterais Dois tendes para as falanges proximais do dedo grande Falanges proximais do segundo, terceiro, quarto e quinto dedos Falanges proximais do segundo, terceiro, quarto e quinto dedos Segundo e quinto dedo Funo Abduo e flexo do dedo mnimo Abduo do dedo grande Aduo do dedo grande Extenso dos dedos

Abdutor do 5 dedo Abdutor do dedo grande Adutor do dedo grande Curto extensor dos dedos (pedioso)

Curto flexor do 5 dedo Curo flexor comum dos dedos Curto flexor do dedo grande Intersseos dorsais

Quinto metatrsico Calcneo e fascia plantar Cubide, 2 (meso) e 3 (ecto) cuneiformes Ossos metatrsicos

Flexo do 5 dedo (falange proximal) Flexo do segundo, terceiro, quarto e quinto dedos Flexo do dedo grande

Intersseos plantares

Terceiro, quarto e quinto metatrsicos Tendes do longo flexor comum dos dedos Calcneo

Abduo do segundo terceiro e quarto dedos, aduo do segundo dedo Aduo do terceiro, quarto e quinto dedos Flexo das falanges proximais e extenso das mdias e distais Flexo dos dedos

Lombricides

Quadrado de Sylvius ou acessrio do longo flexor comum dos dedos

Tendes do longo flexor comum dos dedos

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SISTEMA TEGUMENTARConstitudo por

PeleEpiderme(camada externa)

Estruturas AnexasDerme(camada interna)

Plo/Cabelo, Unhas e Glndulas

FUNES: Proteco: microorganismos, abraso, RUV Regulao da temp. corporal: sudao, vasos sanguneos, cabelo Produo de vit.D: RUV (fixa clcio) rgos sensitivos: receptores (dor, presso, temp) Excreo: gua, sais, ureia, cido rico, amnio, gua.

HIPODERME (tecido celular subcutneo)- No faz parte da pele - Funciona como alicerce desta - Liga a pele aos ossos e msculos adjacentes - Fornece vasos e nervos - Formada por tecido conjuntivo laxo, com fibras de colagnio e elastina - Principais tipos de clulas: fibroblastos, clulas adiposas e macrfagos - Armazm, cerca de da gordura existente no corpo - Gordura amortecimento e de termo-isolamento

PELEDERME- Camada de tecido conjuntivo denso (contem fibroblastos, algumas clulas adiposas e macrfagos) - O colagnio o principal constituinte da derme (existem tambm fibras de elastina e reticulares). - responsvel pela maior parte da fora estrutural da pele. - Escassos vasos sanguneos e clulas adiposas (comparativamente hipoderme) - Contm terminaes nervosas, folculos pilosos, msculos lisos, glndulas e vasos linfticos64

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DermeDerme Reticular- Mais profunda e fibrosa - Tecido conjuntivo denso e irregular. - As fibras de colagnio e reticulares orientam-se em determinadas direces (linhas de clivagem) (muito importante em termos cirrgicos, com a finalidade de obter uma cicatriz fina quando o corte orientado de acordo com as linhas de orientao das fibras), estas fibras variam de acordo com a regio. - As incises cutneas devem seguir as linhas das fibras que constituem a derme. - A raa negra tem tendncia para formar cicatrizes volumosas.

Derme Papilar- Tecido conjuntivo laxo, mais superficial. - Prolongamentos ou papilas que se estendem em direco epiderme - Mais clulas e menos fibras que a derme reticular - Grande nmero de vasos que irrigam a epiderme. - Estrias se a pele for muito estriada, a derme pode romper, formando-se linhas atravs da epiderme. Estrias gravdicas (mamas e abdmen). - Impresses digitais caractersticas de cada indivduo, corresponde s papilas drmicas que do forma na epiderme s impresses digitais. So importantes nas investigaes criminais.

EPIDERME- Camada mais superficial da pele. - Constituda por tecido epitelial pavimentoso estratificado. Separada da camada papilar da derme por uma membrana basal. - No contem vasos sanguneos. alimentada por difuso a partir da camada papilar. - Algumas clulas da epiderme produzem queratina, dai a designao de queratincitos. Estes so responsveis pela permeabilidade da epiderme. Outras clulas incluem melancitos, clulas de Langerhans e clulas de Merkel. - A pele est em constante renovao, este processo designa-se por, queratinizao. As clulas mais profundas vm a superfcie e nesse trajecto mudam de forma e composio qumica. E acabam por morrer, tornando-se permeveis. Este processo contnuo. - A escamao d-se pela camada crnea. (clulas mortas).

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Queratincitos - a clula mais abundante, produz queratina (protena responsvel pela rigidez da pele. (pode ser mole ou dura) - Queratinizao - transformao de clulas vivas da camada basal em clulas pavimentosas mortas da camada crnea. As clulas queratinizadas esto repletas de queratina e possuem um invlucro proteico, ambos contribuindo para a sua resistncia estrutural. As clulas esto tambm unidas por muitos desmossomas. Os espaos intercelulares esto repletos com lpidos das lamelas que contribuem para a impermeabilidade da epiderme em relao gua.

- A queratina mole encontra-se na pele e no interior dos plos, enquanto que a queratina dura se encontra nas unhas e no exterior dos plos. A queratina dura torna as clulas mais duradouras e estas clulas no descamam Outras Clulas Melancitos - produzem melanina (pigmento que confere cor pele), esse pigmento armazenado nos melanossomas. Clulas de Langerhans - fazem parte do sistema imunitrio Clulas de Merkel - clulas epidrmicas especializadas associadas a terminaes nervosas

As clulas so produzidas nas camadas mais profundas. Vo-se empurrando at superfcie onde descamam. Durante esta migrao, as clulas vo acumulando queratina queratinizao acabando por morrer. As clulas mortas constituem a camada externa resistente da pele.

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Camada basal + camada espinhosa = camada germinativa

25 ou mais clulas mortas unidas por desmossomas acabando por romper descamando. Essa descamao contnua. Clulas que contem queratina mole, tm como funo, proteger as camadas mais profundas.

- Em mdia, as clulas levam 50 dias no trajecto da camada basal camada crnea.

ESPESSURAPele espessa - Possui as 5 camadas epiteliais - Camada crnea apresenta muitas camadas de clulas - Encontram-se em reas sujeitas a presso ou frico (palmas das mos, plantas dos ps) As papilas drmicas localizadas sob a pele espessa dispem-se em cristas encurvadas e paralelas, que do forma, na epiderme sobrejacente, s impresses digitais e plantares. Essas cristas rugosas aumentam a frico e melhoram a aderncia das mos e dos ps. Pele fina - Mais flexvel que a pele espessa - Os plos s se encontram na pele fina! - Cada camada contem menor n de clulas. A camada granulosa s tem 1 ou 2 camadas de clulas.67

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- A derme localizada sob a pele fina projecta-se para cima como papilas separadas e no produz as rugosidades observadas na pele espessa.

COR DA PELE- determinada por pigmentos presentes na pele, pelo sangue que circula atravs da pele, espessura da camada crnea. Melanina - Produzida pelos melancitos, clulas com prolongamentos celulares que se estendem entre as camadas basal e espinhosa. A produo de melanina determinada por factores:- Genticos (quantidade, tamanho e tipo de melancitos, nmero e distribuio dos melanossomas) - Hormonais - Exposio luz UV (estimulao de produo de melanina) - Vascularizao - Pigmentos ingeridos atravs da alimentao (caroteno cenoura, milho)

ESTRUTURAS ANEXASPLOS- A partir do 5 ou 6 ms, o feto coberto de plo delicado no pigmentado (lanugo) - Perto do nascimento, surgem no coro cabeludo, plpebras e sobrancelhas os plos definidos, longos, grossos e pigmentados. - O lanugo do resto do corpo substitudo por penugem (curtos, finos, sem pigmento) - Na puberdade, muita pelugem substituda por plos definitivos. - A cor do plo depende da melanina. - O plo divide-se em: Haste (poro fora da pele) e Raiz (poro dentro da pele) - A Raiz sob a superfcie, a sua base dilata-se formando o bulbo piloso - A Raiz e a Haste so formadas por clulas queratinosas mortas. - Num corte transversal do plo possvel distinguir diferentes zonas. A zona central constituda pela medula, o crtex e a cutcula. A medula formada por queratina mole, o crtex formado por queratina dura e a cutcula constituda por uma nica camada de clulas de queratina dura. - A regenerao do plo possvel atravs das clulas epiteliais do bolbo piloso, aps uma leso que no tenha atingido a derme. - Os plos tm uma fase de crescimento e outra de repouso.

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Folculo Piloso - Contem o plo. formado pela bainha radicular drmica e pela bainha radicular epitelial (que se divide em: parte externa e parte interna). Msculo erector do plo - Puxa-o, tornando-o mais perpendicular superfcie da pele. - A contraco muscular produz-se em resposta a estmulos como o frio ou o medo. Crescimento do plo - Ciclos que envolvem fases de crescimento e fases de repouso. - Durao das fases depende do tipo de plo. - Velocidade mdia de crescimento do plo 0,3 mm/dia - Cortar, barbear ou escovar no altera a velocidade de crescimento do plo

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GLNDULASGlndulas sebceas (sebo) - Segregam o sebo atravs de um canal que abre na parte superior do folculo piloso, evitando desta forma a desidratao. Existem tambm nos rgos genitais. uma forma de proteco contra algumas bactrias. Glndulas sudorparas Existem dois tipos: Mercrinas (tipo mais comum) Drenam o suor directamente na superfcie da pele

(arrefece o corpo). Predominam nas plantas dos ps e nas palmas das mos. Apcrinas Abrem nos folculos pilosos. Produzem uma substncia orgnica inodora

que metabolizada por bactrias da pele e responsvel pelo odor corporal. Predominam nas axilas, rgos genitais e em torno do nus. SUOR- substncia que segregada por estas glndulas isotnica, no entanto no trajecto do canal at ao exterior, torna-se hipotnica. Glndulas mamrias (estruturalmente parecidas s soduriparas) Glndulas ceruminosas (do meato auditivo externo que produzam cermen, servem de proteco membrana do tmpano da sujidade e de insectos.)

UNHAS- A unha consiste na raiz da unha e no corpo da unha (parte visvel da unha). - Os bordos proximal e lateral da unha encontram-se cobertos por pele denominada prega ungueal e pelo sulco unguel. - O eponquio ou cutcula o crescimento da prega ungueal sobre o corpo da unha. - Por baixo do corpo da unha encontra-se o hiponquio. - A matriz ungueal e o leito unguel constituem a camada germinativa da unha. Sendo a matriz a que mais unha produz, devido sua maior espessura. - Atravs da unha transparente surge um tom rosado, dado pela presena de vasos sanguneos na derme. - A lnula esbranquiada e aparece na base da unha uma vez que os vasos sanguneos no podem ser observados atravs da matriz. A lnula mais visvel nos polegares. - A unha camada crnea, contm queratina dura.

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Funes do Sistema Tegumentar Proteger estruturas internas Barreira entrada de agentes Regulao da temperatura corporal Produo de vitamina D Sensibilidade

PROTECO - A pele protege contra a abraso e a luz ultravioleta, evita a entrada de microorganismos, ajuda a regular a temperatura corporal e previne a perda de gua. - Os plos protegem da abraso e da luz ultravioleta e constituem um isolante trmico. - As unhas protegem as pontas dos dedos. - Barreiras fsicas (microorganismos ou outras substncias estranhas, permeabilidade) SENSIBILIDADE - Receptores sensoriais (Tacto; Dor; Calor/Frio; Presso) REGULAO DA TEMPERATURA - Temperatura ambiente aumenta - Vasodilatao da derme - Forma de libertar calor, suor. - Temperatura ambiente diminui - Vasoconstrio - Forma de isolar/conservar calor. PRODUO DE VITAMINA D UV 7-de-hidrocolesterol na pele Colecalciferol Hidroxilase calcifeol (Vit. D activa)EX: Joelhos vargos Alterao ao nvel das cartilagens de crescimento do osso. Falta de vitamina D -> Raquitismo

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SISTEMA NERVOSOFUNES:- Detecta informao sensorial - Processa e responde informao sensorial (integrao) - Mantm a homeostasia - Centro das actividades mentais - Controla os movimentos do corpo atravs dos msculos esquelticos

Sistema Nervoso SN CentralProcessa, integra, armazena e responde informao do SNP

SN PerifricoRecebe estmulos e transmite informao para o SNC

- Encfalo e medula espinhal - Envolvidos por osso - Em continuidade no buraco occipital - O encfalo localiza-se no interior da caixa craniana. - A medula espinhal localiza-se no interior da coluna vertebral.

- Tecido nervoso fora do SNC nervos e gnglios - 43 pares de nervos com origem no SNC (12 no encfalo - nervos cranianos) (31 na medula - nervos raquidianos) - Gnglios - aglomeraes de corpos neuronais localizados no exterior do SNC.

Diviso aferente ou sensorial- Os corpos neuronais localizam-se nos gnglios da medula espinhal ou junto da origem de determinados nervos cranianos - Transmite potenciais de aco ao SNC. Neurnios simples com corpos celulares nos gnglios

Diviso eferente ou motora- Transporta PA para fora do SNC

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ANATOMOFISIOLOGIA IDiviso eferente- ou motora2009/2010 ESTeSL

- Sistema nervoso motor somtico - Transmite os potenciais de aco do SNC aos msculos esquelticos. - Enerva os msculos esquelticos - Depende do controlo voluntrio - Neurnios simples com corpo celular no SNC - Sistema nervoso autnomo (SNA) - Transmite os potenciais de aco do SNC ao msculo liso, cardaco e a certos gnglios - Enerva o msculo cardaco e liso e glndulas - 2 neurnios entre o SNC e os rgos efectores(1s tm corpos celulares no SNC - 2s tm os corpos celulares nos gnglios autnomos) - SIMPTICO, que prepara o corpo para a

actividade -PARASSIMPTICO, que regula as funes de repouso e sistema nervoso entrico, que controla o aparelho digestivo

CLULAS NERVOSAS 1. NEURNIOS (recebem estmulos e conduzem potenciais de aco)- Cada neurnio consiste em um corpo celular e 2 tipos de prolongamentos dendrticos e axnios. - Corpo celular neural: contem o ncleo. O citoplasma contm o retculo endoplasmtico rugoso, aparelho de golgi, mitocndrias, neurofilamentos e outros organitos. o local primordial de sntese proteica (subst. Cromatfila ou corpos de Nissl)

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ANATOMOFISIOLOGIA I2009/2010 ESTeSL

DENDRITES: so extenses citoplasmticas curtas e ramificadas que saem do corpo celular. Sinapsam com os axnios de outros neurnios a nvel das espinhas dendrticas, e conduzem o sinal elctrico para o corpo celular. AXNIOS: so extenses citoplasmticas que transmitem PA para outras clulas. Emergem de uma rea alargada do corpo neural chamada cone de implatao. - O seu comprimento pode variar desde poucos milmetros a mais de um metro. - No seu estremo distal ramifica-se formando a telodendria e os terminais prsinapticos. - Nos terminais pr-sinpticos existem numerosas vesculas que contem neurotransmissores - Citoplasma axoplasma, membrana celular axolema

TIPOS DE NEURNIOSClassificao funcional: Aferente ou sensoriais conduzem PA para o SNC Eferente ou motores conduzem PA do SNC para os msculos ou glndulas De associao ou interneurnios conduzem PA de 1 neurnio para outro

Classificao estrutural (n de prolongamentos) Multipolares muitos dendritos e um nico axnio. (neurnios de associao e motores) Bipolares 1 axnio e 1 dendrito. Componentes dos rgos sensoriais Unipolares (pseudo unipolares) um prolongamento que se divide em 2 ramos axnios e denditros. (neurnios sensitivos). A maioria das clulas sensoriais so pseudounipolares.

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2. NEVRGLIA (ou Clulas gliais, que suportam e protegem os neurnios)- Clulas no neurais que suportam e apoiam os neurnios do SNC e SNP. - Muito mais numerosas do que os neurnios - Mais de 50% do peso enceflico - Cada tipo tem funes especficas. Existem 5 tipos: 1. ASTRCITOS - So as maiores da nevrglia. - Tm forma de estrelas devido a mltiplos prolongamentos que se estendem para fora de seu corpo. - Estes prolongamentos citoplasmticos dirigem-se aos vasos sanguneos, neurnios e piamater. Fazem o suporte estrutural aos neurnios e vasos sanguneos (formam ps que cobrem as superfcies dos neurnios e vasos sanguneos) - O endotlio dos vasos sanguneos forma a barreira hematoenceflica, que regula o movimento de substncias entre o sangue e o SNC. Proteco das substncias txicas - Influenciam o funcionamento da barreira hemato-enceflica e processam substncias que passam atravs dela. - Regulao da composio do LCR (liquido cefalo-raquidiano) - Existem trs tipos de astrcitos: protoplasmticos, fibrosos e mistos. A barreira hemato-enceflica - Formada pelas clulas endoteliais dos vasos sanguneos, ligados por funes estreitadas. - A BHE protege os neurnios das substncias txicas que existem no sangue. - Ditas substncias s podem passar atravs das clulas pelo que as molculas lipossolveis tm menor facilidade. - Os astrcitos tambm regulam o passo de substncias entre os capilares e os neurnios.

2. CLULAS EPENDIMRIAS - Pavimentam ventrculos do crebro e canal central medular - Algumas especializam-se na produo de LCR (localizados nos plexos coroideus) - Na superfcie livre algumas tm clios que movem o LCR.

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3. MICRGLIA - So clulas com capacidade fagocitria (equivalentes aos macrfagos do sangue). - Podem fagocitar microorganismos, tecido necrtico e substncias estranhas. - Tm um corpo pequeno com prolongamentos cobertos de pequenas espinhas.

4. OLIGODENDRCITOS - Estas clulas tm extenses citoplasmticas que formam bainhas de mielina em torno dos axnios do SNC. - Um nico oligodendrcito envolve pores de diversos axnios. - Localizam-se na substncia branca mas tambm na cinzenta.

5. CLULAS DE SCHWANN (neurilemcitos) - Estas clulas formam as bainhas de mielina em torno dos axnios do SNP. - Cada cel. de Schwann forma uma bainha de mielina em torno de uma poro de um nico axnio. (diferentes dos oligodendrocitos) - Os neurilemocitos que rodeiam os corpos neuronais nos gnglios, denominam-se clulas satlite. - Suportam e alimentam os corpos celulares no interior dos gnglios.

Bainhas axonais - Os PA propagam-se ao longo dos axnios mielinizados e no mielinizados de diferente forma e rapidez.

Axnios no mielinizados (ou amielinizados) - Repousam em invaginaes de oligodendrcitos (SNC) ou clulas de Schwann (SNP). - Conduzem lentamente potenciais de aco.

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Axnios mielinizados - Esto envolvidos por diversas camadas de membrana celular de oligodendrcitos (SNC) ou clulas de Schawnn (SNP). Os espaos ao longo das fibras nervosas, nas bainhas, so os ndulos de Ranvier, e os potenciais de aco so conduzidos rapidamente por conduo saltatria de um ndulo de RAnvier para o seguinte. - Bainha de mielina (aspecto branco por maior concentrao lipidica) - Interrupes na bainha de mielina a cada 1-1,5 mm No

SNC as bainhas envolventes de mielina oligodendrocitos e no SNP pelas cluas de Schwann.

so proporcionadas

pelos

FIBRAS NERVOSAS1. Fibras amielinizadas ou no mielinizadas - uma nica clulas de Schwann ou um oligodendrocito envolve vrios axnios. No h ndulos de Ranvier. 2. Fibras mielinizadas - as extenses dos neurilemcitos ou oligodendrocitos - se repetidamente em torno de um axnio, formando a bainha de mielina. - A intevalos de 1-1,5mm existem interrupes na bainha; so os ndulos de Ranvier. - Nestas fibras a conduo dos potenciais de aco mais rpido, devido a que realiza-se entre os ndulos (conduo saltatoria). - O dimetro do axnio tambm afecta a velocidade de conduo: a maior dimetro maior velocidade.

CLASSIFICAO DAS FIBRAS NERVOSAS Com base no seu tamanho e mielinizao so classificadas em trs tipos: 1. Fibras tipo A: mielinizadas e de grande dimetro. So as mais rpidas: Vel. 15120m/sg (fibras motoras e sensoriais) 2. Fibras tipo B: pouco mielinizadas e de dimetro mdio. Vel. 3-15m/sg. 3. Fibras tipo C: no mielinizadas e de pequeno dim etro. Vel2m/sg. As fibras tipo B e C existem a nvel do SNA.

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