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A Felicidade em Aristóteles Filosofia 8os anos Professora Adeilsa Ferreira

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A Felicidade em Aristóteles

Filosofia8os anos

Professora Adeilsa Ferreira

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Aristóteles nasceu no ano 384 a.C., em Estagira (Macedónia);

Filho de Nicómaco e Faístias, foi educado por um tutor (Próxeno d´Atarneia) por ter perdido os pais muito cedo.

Biografia

Mudou‐se para Atenas, onde durante vinte anos recebeu os ensinamentos de Platão, até à morte do mesmo;

A relação entre ambos foi próxima, embora Aristóteles discordasse de Platão em alguns aspectos.

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Aristóteles encara a felicidade como o maior bem do homem;

Abordando este conceito não como um estado (uma emoção passageira) mas sim como uma atividade baseada no bem e nas virtudes, assumindo‐se como algo relacionado com a alma e a plenitude da vida humana;

Percepção de felicidade

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Valiosas em si mesmas e valiosas para outros fins, enquadramos a felicidade no primeiro tipo, uma vez que se trata de uma atividade que se promove a si mesma e onde a auto‐suficiência é uma das principais características.

O autor distingue dois tipos de atividades:

A felicidade não existe em função de outros fins, justifica a sua existência em si própria.

Aristóteles

Percepção de felicidade

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A felicidade não deve ser resumida ao prazer, a felicidade não deve ser encarada como sinônimo de diversão. Embora esta última seja importante (para o ser humano) quando praticada de forma controlada;

A felicidade é atingida quando o homem se liberta dos males terrestres, mas não pode ser contínua. Por isso, é preciso ser virtuoso e respeitar os valores morais.

 Diz Aristóteles que prazer é o sentimento que guia os jovens. Comprazer–se das coisas apropriadas e desprezar as más tem fundamental importância na formação do carácter.

A FELICIDADE E O PRAZER

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O divertimento não significa, portanto, o mesmo que felicidade, pois esta envolve ações sérias, numa expressão da virtude;

Percepção de felicidade

O estudo teórico como a atividade mais propícia a uma maior felicidade. O estudo, em relação com a virtude da compreensão, é elevado a algo que para além de humano tem também um quê de divino;

Aristóteles aponta que

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O sábio possui:

O sábio

O estudo e a compreensão que se demarcam ainda das restantes atividades e virtudes, na medida em que são os que menos necessitam de bens exteriores. Este facto não invalida, porém, que estes bens façam parte da felicidade do ser humano, uma vez que o estudo não atende à totalidade das necessidades de uma pessoa.

Algo acima do nível humano comum. Segundo esta perspectiva, quem estuda fá‐lo pelo prazer de o fazer e o estudo ocorre paralelamente com momentos de lazer, contribuindo igualmente para uma aproximação à felicidade;

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Aquisição da felicidade

No que toca à aquisição da felicidade, Aristóteles afirma que:

A mesma pode ser facilitada pela aprendizagem, rejeitando, à partida, que a felicidade seja uma bênção divina;

Existem outros aspectos condicionantes que também têm a sua influência. A sorte é um deles, sendo que a ausência da mesma pode impedir que se alcance a felicidade;

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A felicidade é atingida:

Quando o prazer complementa as atividades, tornando a vida completa. Estando os dois (prazer e vida) intimamente ligados, ele difere em várias espécies, por ocorrer sua divisão de acordo com a atividade que este complementa e intensifica.

Quando o homem se liberta dos males terrestres, mas não pode ser contínua. Por isso, é preciso ser virtuoso e respeitar os valores morais.

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A felicidade é algo relacionado com a plenitude interior humana. Uma atividade auto‐suficiente baseada no bem e nas virtudes, que ultrapassa os limites de um estado emocional fugaz e não pode ser confundida com prazer ou diversão.

Aristóteles conclui:

A felicidade está directamente relacionada com a atividade intelectual continuada e a aprendizagem pode ajudar na sua aquisição. Mas perdurará a perspectiva de Aristóteles atualmente? É bastante difícil. Cada vez mais se assiste a um afastamento da mesma,