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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Centro de Educação, Filosofia e Teologia PLANO DE ENSINO PEDAGOGIA 7ª ETAPA Unidade Universitária Centro de Educação, Filosofia e Teologia Curso Pedagogia Núcleo Temático Formação Docente Disciplina Políticas de Atendimento à Infância e Adolescência Código da Disciplina ENEX01377 Professor João Clemente de Souza Neto Etapa Carga horária 60h = 3h45 (X) Teóricas ( ) Práticas Semestre Letivo 2º. sem./2014 Ementa Análise das políticas de atendimento à infância nas perspectivas histórica, sociológica e jurídica, considerando os diferentes processos de gestão das políticas públicas voltadas à criança de zero a doze anos e ao adolescente, nos âmbitos nacional e internacional. Objetivos Compreender os subsídios teóricos e metodológicos de análise e implantação das políticas de atendimento à infância, adolescência e juventude. Propiciar os conteúdos necessários para entendimento do sistema de garantia de proteção integral dos direitos da infância, adolescência e juventude no Brasil. Analisar as conquistas dos direitos sociais, a situação de violência em que a infância, a adolescência e a juventude estão inseridas. Instrumentalizar para a operacionalização do sistema de garantia de direitos. Fatos e Conceitos Procedimentos e Habilidades Atitudes, Normas e Valores Conhecer fundamentos teóricos e metodológicos para análise e implantação das políticas de atendimento à infância, adolescência e juventude. Estabelecer conexões entre ordenamentos jurídicos e políticas públicas. Ter domínio do sistema de garantia de direitos (SGD). Analisar os fluxos de atendimento da criança e do adolescente em situação de vulnerabilidade social. Instrumentalizar-se para operacionalizar o sistema de garantia de direitos. Tornar-se sensível à necessidade de políticas eficazes de atendimento à infância. Analisar as questões atuais que envolvem o sistema de atendimento. Participar dos processos de elaboração e operacionalização dos planos, diretrizes e políticas de atendimento à infância. Observar a legislação e as normas referentes à proteção e educação da criança, do adolescente e do jovem. Respeitar os fluxos de atendimento fundados na doutrina de proteção integral. Manter atitudes fundadas na solidariedade e na ética, com respeito e atenção à criança e à família. Valorizar a escuta, o diálogo e a negociação em vista bem maior. Ter compromisso com a proteção da criança e do adolescente. Conteúdo Programático 1. A construção das políticas públicas 2. O Estado como produtor de direitos 3. História da infância, adolescência e juventude no Ocidente: introdução ao tema 4. A infância, adolescência e juventude no Brasil: situação atual 5. A política de proteção integral à infância e à adolescência no Brasil 6. Programas sociais de atendimento 7. Análise dos fluxos de atendimento Metodologia Aulas expositivas dialogadas, com uso de vídeos e análise de situações-problema. Dinâmicas grupais e seminários temáticos. Leitura e discussão da bibliografia básica. Relatos de experiências e visitas técnicas a instituições que desenvolvem políticas de atendimento à primeira infância (ONGs) que possibilitem refletir e articular as relações entre teoria e prática.

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PLANO DE ENSINO PEDAGOGIA – 7ª ETAPA

Unidade Universitária Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Curso Pedagogia

Núcleo Temático Formação Docente

Disciplina Políticas de Atendimento à Infância e Adolescência

Código da Disciplina ENEX01377

Professor João Clemente de Souza Neto

Etapa 7ª

Carga horária 60h = 3h45

(X) Teóricas ( ) Práticas

Semestre Letivo 2º. sem./2014

Ementa Análise das políticas de atendimento à infância nas perspectivas histórica, sociológica e jurídica, considerando os diferentes processos de gestão das políticas públicas voltadas à criança de zero a doze anos e ao adolescente, nos âmbitos nacional e internacional.

Objetivos Compreender os subsídios teóricos e metodológicos de análise e implantação das políticas de atendimento à infância, adolescência e juventude. Propiciar os conteúdos necessários para entendimento do sistema de garantia de proteção integral dos direitos da infância, adolescência e juventude no Brasil. Analisar as conquistas dos direitos sociais, a situação de violência em que a infância, a adolescência e a juventude estão inseridas. Instrumentalizar para a operacionalização do sistema de garantia de direitos.

Fatos e Conceitos Procedimentos e Habilidades Atitudes, Normas e Valores

Conhecer fundamentos teóricos e metodológicos para análise e implantação das políticas de atendimento à infância, adolescência e juventude. Estabelecer conexões entre ordenamentos jurídicos e políticas públicas. Ter domínio do sistema de garantia de direitos (SGD). Analisar os fluxos de atendimento da criança e do adolescente em situação de vulnerabilidade social.

Instrumentalizar-se para operacionalizar o sistema de garantia de direitos. Tornar-se sensível à necessidade de políticas eficazes de atendimento à infância. Analisar as questões atuais que envolvem o sistema de atendimento. Participar dos processos de elaboração e operacionalização dos planos, diretrizes e políticas de atendimento à infância.

Observar a legislação e as normas referentes à proteção e educação da criança, do adolescente e do jovem. Respeitar os fluxos de atendimento fundados na doutrina de proteção integral. Manter atitudes fundadas na solidariedade e na ética, com respeito e atenção à criança e à família. Valorizar a escuta, o diálogo e a negociação em vista bem maior. Ter compromisso com a proteção da criança e do adolescente.

Conteúdo Programático 1. A construção das políticas públicas 2. O Estado como produtor de direitos 3. História da infância, adolescência e juventude no Ocidente: introdução ao tema 4. A infância, adolescência e juventude no Brasil: situação atual 5. A política de proteção integral à infância e à adolescência no Brasil 6. Programas sociais de atendimento 7. Análise dos fluxos de atendimento

Metodologia Aulas expositivas dialogadas, com uso de vídeos e análise de situações-problema. Dinâmicas grupais e seminários temáticos. Leitura e discussão da bibliografia básica. Relatos de experiências e visitas técnicas a instituições que desenvolvem políticas de atendimento à primeira infância (ONGs) que possibilitem refletir e articular as relações entre teoria e prática.

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Critérios de Avaliação Assiduidade; participação nas atividades; leitura e compreensão das ideias centrais da bibliografia básica e dos vídeos apresentados; preparação e apresentação do seminário (qualidade das pesquisas e estudos realizados, coerência e articulação dos conceitos, planejamento do tempo, materiais utilizados etc.); trabalho em equipe; prova intermediária; prova final e autoavaliação. Fórmula: AI(5)+ PAF(5) = 10 A – Prova intermediária (peso 5): 1. Seminário temático (análise de textos, discussão em grupo, resumos, apresentação do tema e uma atividade escrita), parte em grupo e parte individual (0 a 10, peso 4). 2. Prova escrita (0 a 10, peso 6). PAF – Prova oficial (peso 5)

Bibliografia Básica REVISTA EDUCAÇÃO E SOCIEDADE. Sociologia da infância, pesquisas com crianças. Nº 91. Campinas: Cedes, 2005. SARMENTO, M.; GOUVEA, M. C. Estudos da infância. Petrópolis: Vozes, 2008. SOUZA NETO, João Clemente de. A trajetória do menor a cidadão: filantropia, genocídio, políticas assistenciais. São Paulo: Expressão & Arte, 2011.

Bibliografia Complementar ARENHAR, Deise. Contribuições de Florestan Fernandes ao estudo das culturas infantis. In Sociologia da Educação, Revista Luso-Brasileira, ano 2, n

o. 2, dezembro 2010. Ver:

http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/rev_sociologia_edu.php?strSecao=input0 FERNANDES, Florestan. Folclore e mudança social na cidade de São Paulo. São Paulo: Martins Fontes, 2004. FREITAS, Marcos Cezar de; KUHLMANN JR., Moysés (orgs.). Os intelectuais na história da infância. São Paulo: Cortez, 2002. MARCÍLIO, Maria Luiza. História Social da criança abandonada. São Paulo: Hucitec, 1998. MARTINS, José de Souza. A política do Brasil. São Paulo: Contexto, 2011. RIZZINI, Irene; PILOTTI, Francisco. A história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Universitária Santa Úrsula, 1995. SOUZA NETO, João Clemente de. Infância: violência, instituições e políticas públicas. Vol. I, II. São Paulo: Expressão & Arte, 2008. STEARNS, Peter N. A infância. São Paulo: Contexto, 2006. Documentos Digitalizados BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Documentos e textos sobre a situação da infância no Brasil e no mundo. Portal Eletrônico do Observatório Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Ver www.obscriancaeadolescente.gov.br; www.direitoshumanos.gov.br (acesso em 28/09/2014) Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Política Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 2005. - www.mec.gov.br ou www.inep.gov.br (acesso em 28/09/2014) ____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil. Brasília, 2006. Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 2006. www.mec.gov.br ou www.inep.gov.br; http://www.pnud.org.br/; http://www.mds.gov.br/ (acesso em 28/09/2014) ____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil. Brasília, 2009. Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 2009. - www.mec.gov.br ou www.inep.gov.br UNICEF. Situação Mundial da Infância 2013 – Adolescência: Uma fase de oportunidades - www.unicef.org.br (acesso em 28/09/2014) UNICEF. Situação da Infância Brasileira 2010 – O Direito de Aprender. - www.unicef.org.br; www.promenino.org.br; www.fundacaotelefonica.org.br/home/ (acesso em 28/09/2014) UNICEF. Situação Mundial da Infância 2009. Caderno Brasil. - www.unicef.org.br (acesso em 28/09/2014) Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária – www.mds.gov.br (acesso em 28/09/2014) Mapa da violência da juventude no Brasil - http://www.mapadaviolencia.org.br/ (acesso em 28/08/2014)

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PLANEJAMENTO DAS AULAS

SEMANA CONTEÚDO ESTRATÉGIA MATERIAL

1ª SEMANA Apresentação e organização da disciplina e discussão do Plano de Ensino

Aula expositiva Plano de Ensino

2ª SEMANA Análise da sociedade contemporânea e a violência

Aula expositiva/debate Vídeo: Bauman

3ª SEMANA Contextos históricos da origem dos direitos humanos da infância à juventude

Aula expositiva/análise de texto

Pesquisa livre em sites sobre o tema

4ª SEMANA O Estado e a infância, a adolescência e a juventude

Aula expositiva Leitura de textos

5ª SEMANA Os índices de desenvolvimento humano

Debate Documentos do PNUD

6ª SEMANA História da infância, adolescência e juventude no Ocidente

Aula expositiva/ debate Bibliografia

7ª SEMANA História das políticas públicas e de atendimento da infância, adolescência e juventude no Brasil

Aula expositiva/ debate Análise de documentos

8ª SEMANA Análise dos Planos de Proteção Aula expositiva/ debate Pesquisa e documentos

9ª SEMANA Análise dos Planos de Proteção da Infância

Aula expositiva/ debate Pesquisa e documentos

10ª SEMANA Análise dos Planos de Proteção da Adolescência

Aula expositiva/ debate Pesquisa e documentos

11ª SEMANA Análise dos Planos de Proteção doa Jovem

Aula expositiva/ debate Pesquisa e documentos

12ª SEMANA Avaliação intermediária Prova Sem consulta

13ª SEMANA As práticas de mediação Aula expositiva/ debate Bibliografia/ pesquisa

14ª SEMANA Violência Seminário Bibliografia/ pesquisa

15ª SEMANA Análise dos indicadores sociais Seminário Bibliografia/ pesquisa

16ª SEMANA Dependência química Seminário Bibliografia/ pesquisa

17ª SEMANA Privação de liberdade Seminário Bibliografia, vídeo, pesquisa e outros

18ª SEMANA Profissi0alização Seminário Bibliografia, vídeo, pesquisa e outros

19ª SEMANA As novas tribos Seminário Pesquisa/ bibliografia

20ª SEMANA Avaliação e vista de provas Questões dissertativas ---------

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Unidade Universitária Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Curso Pedagogia

Núcleo Temático Formação Docente

Disciplina Oficina de Alfabetização e Matemática

Código da Disciplina ENEX01742

Carga horária 72h= 4h30

(X) Teóricas (X) Práticas

Etapa 6ª

Ementa Potencialização da articulação entre as bases teóricas e a prática pedagógica referente aos conteúdos e metodologias da Alfabetização e da Matemática, por meio da elaboração de projetos de ensino, disciplinares e interdisciplinares, e de planos de aula. Elaboração de materiais pedagógicos e de jogos didáticos; análise de recursos didáticos variados.

Objetivos

Fatos e Conceitos Procedimentos e Habilidades Atitudes, Normas e Valores

- Elaborar conhecimento a partir da troca de experiência sobre a prática de alfabetização - Articular as referências dos componentes teóricos e a pratica pedagógica. Compreender as interações possíveis entre os materiais manipuláveis na construção do conhecimento.

- Elaborar materiais pedagógicos para oficinas de alfabetização e matemática. - Articular teoria e pratica na construção de materiais pedagógicos.

Conscientizar-se do papel fundamental do professor na mediação e construção de conhecimento.

Conteúdo Programático: Conceituação de material concreto. Os conteúdos matemáticos e sua aplicação. Os conteúdos de alfabetização a sua aplicação. Analise dos materias utilizados para trabalhar com conceitos matemáticos e alfabetização.

Metodologia Leitura e síntese de textos. Aulas expositivas dialogadas, com uso de vídeos e análise de situações-problema vivenciadas nas dinâmicas em sala de aula. Dinâmicas grupais e Seminários temáticos Leitura e discussão da bibliografia básica Construção de oficinas de alfabetização e matematica em grupos.

Critérios de avaliação O desempenho dos alunos frente aos objetivos estabelecidos será avaliado no decorrer do semestre por meio de atividades que exijam produção pessoal, englobando aplicabilidade, análise e síntese do conteúdo trabalhado Avaliação individual. Peso 2 Apresentação de materiais e oficinas. Peso 3 Paf. Peso 5

Bibliografia Básica BRANDÃO, A.C. O ensino da compreensão e a formação do leitor: explorando as estratégias de leitura. In: Souza, J e Barbosa, M.C (org.) Práticas de leitura no ensino fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. SILVA, ADRIANA C. Interações: Diálogos Com a Matemática. São Paulo. Blucher 2012. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/Secretaria de Educação Básica/Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na idade certa. Documento Orientador Pacto Cadernos de Alfabetização Matemática e Alfabetização,2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Revista Educação Matemática. Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Regional São Paulo SBEM-SP, 2013 Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb) Provinha Brasil, 2014 Vídeos TV Escola, Série Arte e Matemática,2011 Vídeos TV Escola. Planejamento no ciclo de alfabetização e Ambiente formativo no ciclo de alfabetização

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PLANEJAMENTO SEMANAL 1ª Semana - Recepção solidaria

2ª Semana Apresentação do plano Discussão de oficinas

3ª Semana Texto: Primeiro trabalho no concreto

4ª Semana Trabalho em grupo. Reescrita de texto.

5ª Semana Oficina de matemática

6ª Semana Texto: É possível melhorar o ensino de matemática nas escolas?

7ª Semana Texto: A formação do leitor competente

8ª Semana Fechamento textos. Trabalho em pequenos grupos

9ª Semana Oficina de alfabetização

10ª Semana Trabalho com as oficinas

11ª Semana Trabalho com as oficinas

12ª Semana Apresentação oficinas

13ª Semana Apresentação oficinas

14ª Semana Apresentação oficinas

15ª Semana Fechamento oficinas

16ª Semana Prova Intermediária

17ª Semana Revisão da matéria

18ª Semana Provas substitutivas

19ªSemana Provas finais

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Unidade Universitária: Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Curso: Pedagogia

Núcleo Temático: Gestão Educacional

Disciplina: Avaliação Educacional

Código da Disciplina: ENEX01128

Professor(es): Maria da Graça Nicoletti Mizukami

DRT: 1123776

Etapa: 7Q

Carga horária: 4

( x ) Teórica ( ) Prática

Semestre Letivo: 2º/2014

Ementa: Avaliação Educacional trata do estudo de processos avaliativos nos níveis micro e macro, nacionais e internacionais, partindo de diferentes conceituações / fundamentações teórico-metodológicas sobre avaliação e seu impacto nos sistemas educacionais.

Objetivos:

Conceitos Procedimentos e Habilidades Atitudes, Normas e Valores

Analisar diferentes concepções, tipos, funções e pressupostos de diferentes processos avaliativos.

Identificar concepções prévias dos alunos referentes a medida e a avaliação, bem como experiências avaliativas que ocorreram durante as suas trajetórias escolares.

Distinguir a relação entre formas de processos avaliativos e sucesso / fracasso escolar, num contexto de políticas inclusivas sociais e de educação.

Diferenciar os conceitos medida e avaliação.

Compreender processos de avaliação como componentes da base de conhecimento para o ensino e de processos de aprendizagem e de desenvolvimento profissional da docência.

Observar os diferentes níveis de medida e os pressupostos e procedimentos que guiam os processos de elaboração, correção e interpretação de diferentes instrumentos de avaliação.

Analisar provas de desempenho escolar relacionando-as com os conceitos aprendidos, evidenciando a importância da avaliação educacional escolar.

Desenvolver postura investigativa em relação a valores e metas de políticas educacionais avaliativas micro e macro

Reconhecer e respeitar o protagonismo e autoria de idéias, análises, produções de diferentes naturezas

Reconhecer a importância da ética no desempenho profissional

Respeitar as diferenças entre pares

Conteúdo Programático:

Concepções sobre medida, avaliação e processos avaliativos vivenciados pelos alunos ao longo de suas trajetórias escolares.

A avaliação como componente da ‘Base de Conhecimento para o Ensino’ e do “Processo de raciocínio pedagógico” considerando processos de aprendizagem e de desenvolvimento profissional da docência.

Concepções, tipos, funções e pressupostos de processos avaliativos relacionados a desempenho escolar.

Diferentes níveis de medida, pressupostos e procedimentos que guiam os processos de elaboração, correção e interpretação de resultados de diferentes instrumentos de avaliação

A função do erro na avaliação e em processos de construção de conhecimento tanto do professor quanto do aluno.

Diferentes tipos de prova - processos de elaboração, correção e interpretação de resultados de diferentes instrumentos de avaliação.

Algumas das seguintes políticas educacionais internacionais e avaliação (PISA, OCDE etc.); Políticas educacionais nacionais e avaliação: a) avaliação institucional; b) avaliação das condições de ensino; c) avaliação de rendimento (ENAD, ENEM, SAEB, SARESP, Provinha Brasil...);

Avaliações de sistema – Avaliações de produtos.

A avaliação e aprendizagem e desenvolvimento profissional da docência.

Metodologia:

Aulas expositivas dialogadas

Discussão de textos e de filmes / documentários

Desenvolvimento de atividades individuais e grupais

Estudo de Casos de Ensino

Análise de provas de Matemática aplicadas a alunos dos anos iniciais do ensino fundamental

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PLANEJAMENTO DAS AULAS 1ª. SEMANA Apresentação da disciplina e discussão do plano de ensino.

Levantamento das concepções dos alunos sobre o que é medir, avaliar, como sabem que aprenderam algo e experiências positivas e negativas com avaliação durante suas trajetórias escolares.

2ª SEMANA continuação Início da Unidade 1 – Avaliação e Arpendizagem da docëncia. Filme “Os escritores da Liberdade” e roteiro de questões.

3ª SEMANA Continuação - respostas a perguntas sobre aprendizagem docente realizadas no filme considerado como um caso de ensino. Discussão do texto 1 – Aprendizagem da docência – algumas contribuições de L.S. Shulman, a partir das respostas às questões do filme. Sistematização das respostas considerando os dois modelos propostos por Shulman, identificando avaliação em ambos

4ª SEMANA Continuação

5ª SEMANA

Início da unidade 2 – Avaliação do desempenho escolar. Análise e discussão do texto 2, “Quem tem medo da progressão continuada?”, dos princípios dessa política pública e dos principais impactos em termos de práticas avaliativas do desempenho escolar

6ª SEMANA Continuação. Reportagens e documentários referentes à progressão continuada, repetência, evasão e fracasso escolar.

7ª SEMANA Unidade 3 – Discussão do texto 3 de Luckesi. A função do erro - “Verificação ou avaliação: o que pratica a escola?” e análise de vídeos de curta duração a partir do texto.

8ª SEMANA Unidade 4 – Avaliação mediadora - Análise e discussão do texto 4 – “Avaliação mediadora: uma relação dialógica na construção do conhecimento” e análise de vídeos de curta duração a partir do texto.

Provas reflexivas.

Critério de Avaliação:

Atividades desenvolvidas em sala de aula e participação nas aulas com contribuições significativas

Avaliação contínua das produções dos alunos.

Prova Intermediária 1, prova intermediária 2, prova substitutiva.

Relatório de atividades (atividades avaliativas intermediárias)

Prova Final

Bibliografia Básica: ARREDONDO, S.C. & DIAGO, J.C. Avaliação educacional e promoção escolar. São Paulo: Editora IBPEX e Editora UNESP, 2009. DEPRESBITERIS, L. Avaliação Educacional em três atos. São Paulo: Ed. SENAC, 2000. LUCKESI, C.P. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo, Cortez Editora, 2006, 18ª. edição.

Bibliografia Complementar: MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Aprendizagem da docência: algumas contribuições de L.S. Shulman. Educação: Revista do Centro de Educação, Santa Maria: v. 29, n. 2, p. 33-49, 2004. VIANNA, Heraldo Marelin. Testes em Educação. IBRASA, Rio de Janeiro: FENAME, 1976. ARREDONDO, S.C. & DIAGO, J.C. Práticas de avaliação educacional: materiais e instrumentos. São Paulo: Editora IBPEX e Editora UNESP, 2009. Portal do MEC – SAEB, Prova Brasil. ENADE, ENEM, PIZA HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação mediadora: uma relação dialógica na construção do conhecimento. http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=008 HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001. LÜDKE, Menga. Avaliando uma escola de 1º. Grau. http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=022 MACEDO, Lino de. Para uma avaliação construtivista. http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=007 MORALES, Pedro SJ Avaliação escolar: o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 2003. NEUBAUER, Rose. Quem tem medo da progressão continuada? http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=001 SOUZA, Clarilza Prado de. Avaliação escolar: limites e possibilidades. http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=018

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9ª SEMANA Apresentação dos grupos – tópicos em avaliação educacional

10ª SEMANA Prova Intermediária 1

11ª SEMANA Unidade 5 – avaliação de sistema – avaliação de desempenho escolar 1ª. atividade avaliativa sobre avaliação de desempenho – correção e análise de uma prova de desempenho aplicada a alunos do ensino fundamental 1. Elaboração de um relatório contendo todo o processo focalizando tipos de questões, nível de dificuldade e elaboração de itens.

12ª SEMANA Discussão da prova Unidade 6 – Avaliação de sistema - ENADE 2ª. atividade avaliativa – Execução, correção e análise de uma prova de sistema – ENADE 2011

13ª. SEMANA Continuação Elaboração de relatório

14ª SEMANA Apresentações dos grupos – tópicos em avaliação

15ª SEMANA Prova Intermediária 2

16ª SEMANA Discussão de prova. Tira dúvidas para prova

17ª SEMANA PROVA SUBSTITUTIVA

18ª SEMANA Discussão da prova - tgi

19ª SEMANA Prova final (data provável, mas ainda não marcada – sujeita a mudança) A semana das provas finais é de 05 a 13 de dezembro.

20ª SEMANA Vista da prova final

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Unidade Universitária: Centro de Educação Filosofia e Teologia

Curso: Pedagogia

Núcleo Temático: Formação Docente

Disciplina: Oficinas de Práticas Pedagógica

Código da Disciplina: ENEX01354

Professor(es): Ana Paula Ferreira da Silva

DRT: 1138824

Etapa: 7ª

Carga horária: 48h = 3 h

( X ) Teórica ( X ) Prática

Semestre Letivo: 2º/2014

Ementa: Planejamento de projetos disciplinares e interdisciplinares, de planos e atividades de ensino, articulando conteúdos e metodologias de ensino de disciplinas integrantes do currículo dos anos iniciais do Ensino Fundamental – Geografia, História, Ciências Naturais, Língua Portuguesa, Arte – e temas como a Educação Ambiental e Direitos Humanos, a partir das bases teóricas estudadas. Elaboração de materiais pedagógicos e de jogos didáticos; análise de recursos didáticos variados.

Objetivos:

Conceitos Procedimentos e Habilidades Atitudes, Normas e Valores

Retomar os conteúdos trabalhados ao longo do curso, de disciplinas como Docência, Didática, Metodologias de Ensino e Gestão Escolar Relacionar esses conhecimentos, de modo a elaborar uma sequencia didática (disciplinar ou interdisciplinar) coerente com os diferentes momentos de aprendizagem (síncrese, análise e síntese) Compreender as características da gestão do trabalho pedagógico e suas implicações nas questões relacionadas à infraestrutura, materiais pedagógicos, equipe, formação, alunado.

Elaborar uma sequencia didática, atendendo às duas diversas etapas e características Desenvolver a construção de materiais didáticos (físicos ou virtuais) Identificar as relações entre o desenvolvimento do trabalho pedagógico (sequencia didática) e as demandas de gestão do trabalho pedagógico

Sensibilizar-se em relação à organização do trabalho docente para a garantia da aprendizagem Reconhecer a importância do planejamento e da participação dos profissionais da educação na elaboração das sequencias didáticas. Sedimentar a importância do trabalho em grupo (saber ouvir, se posicionar, negociar e refletir coletivamente), que é tão necessário para a prática docente.

Conteúdo Programático:

Sequência didática

Metodologias de ensino de: História, Geografia, Ciências, Arte, Educação Física e temáticas como Educação Ambiental e Direitos Humanos

Gestão do trabalho pedagógico na escola

Metodologia: Aulas dialogadas e expositivas, com apoio da bibliografia básica indicada, com atividades individuais e em grupo Elaboração de sequencia didática em grupos de trabalho (a definir temática e ano) Desenvolvimento de materiais pedagógicos Elaboração de plano de gestão escolar que atenda às necessidades da sequencia didática elaborada Critério de Avaliação: O desempenho dos alunos frente aos objetivos estabelecidos será avaliado no decorrer do semestre por meio de atividades que exijam produção pessoal e coletiva, em especial, por se tratar de uma disciplina de “Oficinas”, com caráter teórico e prático

Instrumentos Pontos/Peso Individual e/ou grupo

Avaliação 1: Sequencia Didática 0 a 10 pontos (peso 4)

Individual e grupo

Avaliação 2: Confecção do material pedagógico

0 a 10 pontos (peso 3)

Individual e grupo

Avaliação 3: Plano de gestão 0 a 10 pontos (peso 3)

Individual e grupo

PAFE 50% 0 a 10 pontos (peso 5)

Individual

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PLANEJAMENTO DAS AULAS 1ª SEMANA Recepção aos calouros

2ª SEMANA Apresentação do Plano de Ensino. Introdução do programa.

2ª SEMANA Introdução ao conceito de currículo como construção social

4ª SEMANA Concepções de currículo: teorias tradicionais

5ª SEMANA Concepções de currículo: teorias críticas

6ª SEMANA Concepções de currículo: teorias críticas

7ª SEMANA Concepções de currículo: teorias pós-críticas

8ª SEMANA Currículo e conhecimento escolar

9ª SEMANA Currículo e conhecimento escolar

10ª SEMANA Currículo, cultura e diversidade humana

11ª SEMANA Currículo, cultura e diversidade humana

12ª SEMANA Organização disciplinar do currículo

13ª SEMANA Currículo integrado

14ª SEMANA Currículo integrado

15ª SEMANA Currículo seriado e por ciclos de formação

16ª SEMANA Avaliação intermediária

17ª SEMANA Normas e orientações federais

18ª SEMANA Prova Substitutiva

19ª SEMANA Devolutiva e fechamento da disciplina

20ª SEMANA Prova Final

Bibliografia Básica: ANASTASIOU, Lea. ENSINAR, APRENDER, APREENDER E PROCESSOS DE ENSINAGEM Ensinas, aprender, apreender e processos de ensinagem. S/D. Disponível em: http://fipa.com.br/facfipa/ise/pdf/capitulo1.pdf LUCK, Heloisa. Perspectivas da Gestão Escolar e Implicações quanto à Formação de seus Gestores. Em Aberto, Brasília, v. 17, n. 72, p. 11-33, fev./jun. 2000. VEIGA, I. P. A. Organização didática da aula: um projeto colaborativo de ação imediata. VEIGA, I. P. A. (org.). Aula: gênese, dimensões, princípios e práticas. Campinas, SP: Papirus, 2008.

Bibliografia Complementar: BRASIL/MEC/CNE/CEB. Diretrizes Curriculares Nacionais – Resolução nº 7/2010 e nº 2/2012. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. – Brasília: MEC/SEF, 1998 (3v,15-45). BONDIOLI A ; MANTOVANI, S. Manual de Educação Infantil: 0 a 3 anos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998 KRASILCHIK, M. MARANDINO, M. Ensino de Ciências e Cidadania. Moderna: São Paulo, 2004. FUNARI. Pedro Paulo Abreu. Patrimônio Histórico e Cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. 7ª ed. São Paulo: Edusp, 2007.

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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Unidade Universitária Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Curso Pedagogia

Núcleo Temático: Formação Docente

Disciplina: Educação de Jovens e Adultos

Código da Disciplina: ENEX01207

Professor(es): Débora Rodrigues Moura

DRT: 113661-2

Etapa: 6ª

Carga horária: 48h = 3 h ( X ) Teórica ( X ) Prática Semestre Letivo: 2º/2004

Ementa Estudo de questões sobre o analfabetismo e educação de jovens e adultos, no contexto histórico brasileiro em suas dimensões socioeconômicas, políticas, e culturais. Apresentação e discussão de subsídios para o planejamento de uma proposta pedagógica em Educação de Jovens e Adultos.

Objetivos: O aluno (a) deverá ser capaz de:

Conceitos Procedimentos e Habilidades Atitudes e Valores

- Conhecer a história da Educação de Jovens e Adultos no Brasil; - Identificar o significado dessa modalidade de ensino; - Compreender a legislação referente à EJA; - Conhecer e analisar programas que oferecem esse ensino.

- Analisar a história da Educação de Jovens e Adultos no Brasil; - Refletir sobre formas de trabalho com a EJA a partir das características deste público alvo e respeito aos saberes trazidos para a sala de aula. - Elaborar pré-projetos para EJA;

-Conscientizar-se da importância dessa modalidade de ensino no Brasil.

Conteúdo Programático:

Histórico da Educação de jovens e adultos no Brasil: a produção do analfabetismo no Brasil.

Fundamentos legais e políticas educacionais da EJA: 4024/61, 5692/71, 9394/96; Constituição de 1988. Confinteas e Diretrizes Curriculares para EJA.

Alfabetização, analfabetismo e letramento.

Jovem e Adulto: perfil dos estudantes da EJA.

Organização e funcionamento dos cursos de EJA: tipos e características; programas de EJA – Alfabetização Solidária, MOVA, Supletivo, Telecurso, A EJA - I.P.M. e outros;

Ensinar e aprender com jovens e adultos: como aprende o jovem e o adulto; fundamentos metodológicos da EJA; Formação docente para atuar com EJA.

Metodologia: - Aulas dialogadas; - Discussão sobre textos relacionados ao conteúdo programático; - Discussão sobre vídeos pertinentes; - Seminários; - Elaboração de projeto de intervenção.

Critério de Avaliação: A avaliação intermediária será composta por: - trabalho em grupo (projeto). - prova individual; A Média das Avaliações Intermediárias será definida a partir da seguinte fórmula: MI= {(A*3)+(B*2)} /5 O aluno que obtiver pelo menos nota 7,5 como Média das Avaliações Intermediárias, está aprovado (mantida a exigência dos 75% de frequência). Uma Prova Substitutiva ao final do semestre, contemplando todo o conteúdo (antes da PF) Será permitido substituir apenas uma das avaliações Intermediárias pela prova Substitutiva. O aluno pode optar por fazer a Substitutiva para substituir uma das notas obtidas nas Avaliações Intermediárias realizadas. Para compor a Média Final, as notas seguirão as seguintes orientações: 50% da nota será composta pelas avaliações intermediárias e 50% pela Prova Final. Prova Final não obrigatória. Prova Final composta por prova com o objetivo de avaliar conceitos teóricos e práticos A Média Final será definida a partir da seguinte fórmula: MF= {(MI*5)+(PF*5)} /10 Serão avaliados os seguintes itens: - entendimento dos textos lidos; - reflexão sobre os temas propostos; - clareza na apresentação; - citações de acordo com as normas acadêmicas.

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PLANEJAMENTO DAS AULAS

Cronograma de Aulas (Observação: cada dia corresponde a quatro aulas)

1ª SEMANA - Trote Solidário

2ª SEMANA - Apresentação da disciplina; Avaliação Diagnóstica em grupo sobre o trabalho com a EJA;

Contextualização acerca dos problemas com analfabetismo funcional enfrentados no Brasil;

Texto: Ivo viu a uva.

3ª SEMANA -Discussão coletiva sobre as questões diagnósticas; Texto: Educação de Adultos: algumas

reflexões (Paulo Freire); EJA Município de São Paulo; Vídeos: postura do educador da EJA

diante dos alunos resistentes às novas práticas de ensino; Atividade de reflexão individual.

4ª SEMANA -Fundamentos políticos e pedagógicos da EJA - Texto: Educação de Jovens e Adultos:

correntes e Tendências;

5ª SEMANA -Fundamentos políticos e organização e funcionamento da EJA- Texto: Educação de

Jovens e Adultos: correntes e Tendências; Aula Inaugural

6ª SEMANA -Vídeos: Leitura de Texto informativo; Vídeo: Escrita de texto informativo; Atividades em

grupos. Vídeos: Revisão coletiva de textos na EJA; Atividade de análise e discussão. As

três funções da EJA.

7ª SEMANA - As três funções da EJA. Vídeo: O limite da problematização da escrita com alunos

adultos. Análise de reportagens sobre a EJA.

8ª SEMANA - Textos: A concepção bancária da educação como instrumento da opressão. Seus

pressupostos. Suas críticas; O processo de aculturação pela escrita: ensino da forma ou

aprendizagem da função? Trabalhos em sala e discussão.

9ª SEMANA Desenvolvimento de um projeto para ser trabalhado na EJA. Preparação de Avaliação

Intermediária I.

10ª SEMANA Início de Avaliação Intermediária I – Oficinas de projetos EJA

11ª SEMANA Avaliação Intermediária I – Oficinas de projetos EJA

12ª SEMANA Fechamento de Avaliação Intermediária.

13ª SEMANA Prova Intermediária II.

14ª SEMANA Pedagogia do Oprimido.

15ª SEMANA Revisão da matéria dada e revisão comentada da prova

16ª SEMANA Provas Substitutivas.

17ª SEMANA Provas Finais.

Bibliografia Básica BRASIL. MEC/SEF. Proposta curricular para a educação de jovens e adultos. Primeiro segmento do ensino fundamental.MEC/SEF, 1998. CUNHA, C. M. SILVA, M.C.DE F. A educação de jovens e adultos: a diversidade de sujeitos, práticas de exclusão e inclusão das identidades em sala de aula. Pluralidade cultural e inclusão na formação de professores e professoras. Diniz, M. Vasconcelos, R. N (org.). BH: Formato Editorial, 2004. GADOTTI, M. Romão, J.E. Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e proposta. São Paulo: IPF/Cortez, 2000.

Bibliografia Complementar BEISIEGEL, Celso de Rui. Política e Educação Popular. São Paulo: Editora Ática, 1992. Alfabetização e Cidadania: Revista de Educação de Jovens e Adultos. N.16, julho de 200 BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 4024/61 e 9394/96 e Lei de Diretrizes e Bases do Ensino de 1º e 2º Graus Nº 5692/71. ______. Parecer CNE/CEB n. 11/2000. Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. RJ: Paz e Terra, 2005. SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Orientações Curriculares: expectativas

de aprendizagem para EJA.SME/DOT, 2008.

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Unidade Universitária: Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Curso: Pedagogia

Núcleo Temático: Gestão Educacional

Disciplina: Planejamento e Políticas Educacionais

Código da Disciplina: ENEX01373

Professor (es): Ani Martins da Silva

DRT: 109523-0/113347-8

Etapa: 7ª Q

Carga horária: 4h/a semanais

(X) Teórica ( ) Prática

Semestre Letivo: 2º/2014

Ementa Análise das relações entre políticas públicas para a educação e planejamento educacional, compreendido como forma específica de regulação e intervenção do Estado na Educação para implantação de uma determinada política educacional. Estudo dos principais elementos que integram o planejamento educacional, dos fundamentos que permeiam a ação das agências multilaterais e seu impacto nas políticas educacionais brasileiras.

Objetivos

Conceitos Procedimentos e Habilidades Atitudes e Valores

Compreender as relações entrepolíticas públicas para a educação e planejamento educacional.

Analisar as políticas educacionais nacionais da Educação brasileira, seus condicionamentos e desdobramentos na organização e gestão das escolas.

Conhecer os principais dispositivos políticos das atuais políticas públicas de educação no Brasil, seus efeitos e impactos.

Identificar, discutir e interpretar as relações de poder que se estabelecem entre Estado e sociedade no Brasil e as influências da educação na consolidação dessas relações.

Identificar e analisar os principais programas federais reveladores das políticas públicas de educação no Brasil.

Discutir as Políticas Educacionais como políticas públicas e as formas de intervençãodo Estado.

Assumir com responsabilidade e autonomia as atividades/tarefas (individuais e coletivas) implicadas no desenvolvimento da disciplina.

Mobilizar valores, normas e atitudes implicados na colaboração e solidariedade, assumindo os trabalhos em equipe com postura ética.

Sensibilizar para a necessidade de participação política do professor em questões educacionais;

Posicionar-se criticamente diante delas frente às relações de poder existentes no interior do sistema educacional.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS I - INTRODUÇÃO a) Definição, concepção e natureza de políticas públicas, políticas educacionais e de planejamento educacional. II - O ESTADO BRASILEIRO E AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS (a partir dos anos de 1990): a) O papel do Estado como agente de regulação e intervenção na Educação; b) Políticas educacionais para a Educação Básica III - PLANEJAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: a) Principais elementos constituintes do planejamento educacional; b) as agências multilaterais: fundamentos de suas ações e impactos nas políticas educacionais. c) plano nacional de educação (2014-2024) IV - PROGRAMAS E PROJETOS ESPECÍFICOS DE ÂMBITO FEDERAL (a definir)

METODOLOGIA A partir da problematização dos assuntos abordados, os conteúdos serão desenvolvidos por meio de:

aulas dialogadas com apoio em textos e em recursos audiovisuais;

leituras, resumos e atividades de preparo individual, subsidiado por material instrucional, como suporte para trabalhos individuais e em grupos;

exploração de reportagens televisivas, de jornais e revistas;

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uso de vídeos, filmes e documentários, que ofereçam suporte para análise e confronto teórico-prático do contexto educacional brasileiro;

estudo de casos e contextos escolares, com debates e relatórios críticos para verificação e análise da realidade educacional, a partir de elementos de pesquisa. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO O desempenho dos alunos frente aos objetivos estabelecidos será avaliado no decorrer do semestre por meio de atividades que exijam produção pessoal, englobando aplicabilidade, análise e síntese do conteúdo trabalhado. Serão solicitadas a realização de revisões escritas, análise de Estudos de Caso e provas. Também serão considerados: a pontualidade às aulas, a assiduidade, a pontualidade nas entregas das tarefas e o interesse em contribuir com a construção das aulas.

Instrumentos Pontos/Peso Individual e/ou grupo

Avaliação Intermediária 50%

Prova intermediária 0 a 10 pontos (peso 3)

Individual

Atividades 0 a 10 pontos (peso 2)

Individual e/ou grupo

PAFE 50% 0 a 10 pontos (peso 5)

Individual

O discente que alcançar média aritmética igual ou superior a 7,5, após a realização da prova intermediária e das atividades avaliativas previstas, será considerado aprovado e não fará a prova substitutiva. Do contrário, deverá se submeter a essa prova que substituirá a menor das notas parciais, que será realizada de forma individual e sem consulta, em data a ser agendada. Se o discente não alcançar a média 7,5 após a realização da prova substitutiva, deverá realizar a prova final (PAFE), cuja nota final de aproveitamento do semestre será calculada pela média aritmética entre a nota da prova final e a média das avaliações processuais (prova e atividades). Neste caso, será aprovado no semestre, se alcançar média igual ou superior a 6,0.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARIAS, Isabel Maria Sabino de; VIEIRA, Sofia Lerche. Política Educacional no Brasil. 1ª Ed. Editora Líber Livro, 2008. BRASIL, Ministério da Educação. Planejando a próxima década – conhecendo as 20 metas do Plano Nacional de Educação. Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (MEC/SASE), 2014. Disponível em: HTTP://pne.mec.gov.br/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf, acesso em 06 de ago. 2014. CALAZANS, Julieta; GARCIA, Walter E; KUENZER, Acácia Zeneida. Planejamento e Educação no Brasil. 8ª Ed. São Paulo: Editora Cortez, 2011. KRAWCZYK, N. R. O PDE: novo modo de regulação estatal? KRAWCZYK, N. R. O PDE: novo modo de regulação estatal? p. 797 – 815, set. /dez. 2008. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742008000300013, acesso em 06 de ago. 2014. MARTINS, A. M.; WERLE, F.O. (Orgs.). Políticas Educacionais: elementos para reflexão. Porto Alegre: Redes, 2010. SOUZA, T. G.; BARROS LARA, A. M. O papel do estado em documentos de política educacional: a visão de agências multilaterais. Roteiro, v. 38, n. 1, p. 151-168, abr. 2013. Disponível em: http://editora.unoesc.edu.br/index.php/roteiro/article/view/2170, acesso em: 06 Ago. 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAFFI, M, A. T. O planejamento em educação: revisando conceitos para mudar concepções e práticas. In: BELLO, José Luiz de Paiva. Pedagogia em Foco, Petrópolis, 2002. Disponível em: <http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/fundam02.htm>. Acesso em: 06 de ago. 2014. BORGES, A. Governança e política educacional: a agenda recente do Banco Mundial. Rev. Bras. Ci. Soc., São Paulo, v. 18, n. 52, jun. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v18n52/18069.pdf, acesso em 06 de ago. BRASIL. Fórum Nacional de Educação, Ministério da Educação. O planejamento educacional no Brasil. BORDIGNON, G.; QUEIROZ, A. e GOMES, L (Cols.). Disponível em: http://fne.mec.gov.br/images/pdf/planejamento_educacional_brasil.pdf, jun. 2011, acesso em 06 de ago. 2014. HÖFLING, E. M. Estado e políticas (públicas) sociais. Caderno Cedes, ano XXI, no. 55, 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v21n55/5539.pdf, acesso em 06 de ago. 2014. LIBÂNEO, J. C. O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres. Educ. Pesq. São Paulo, v. 38, n. 1, p. 13 – 28, 2012. Disponível em; http://www.scielo.br/pdf/ep/v38n1/aop323, acesso em 06 de ago. 2014. LIMA, A. B. Políticas educacionais e o processo de “democratização” da gestão educacional. In: LIMA, Antonio Bosco de (Org.). Estado, políticas educacionais e gestão compartilhada. São Paulo: Xamã, 2004, p.17-37. SAVIANI, D. Organização da educação nacional: sistema e conselho nacional de educação, plano e fórum nacional de educação. Educ. Soc., Campinas, v. 31, n. 112. SANTOS, Pablo Silva Machado Bispo dos. Guia prático da política educacional do Brasil. Ações, planos, programas e impactos. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

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PLANEJAMENTO AS AULAS

SEMANA CRONOGRAMA DAS AULAS BIBLIOGRAFIA

1ª SEMANA Apresentação da professora e da disciplina. Discussão do plano de ensino.

2ª SEMANA Conceitos de planejamento, plano, projeto, programa e participação

BAFFI, M, A. T. O planejamento em educação: revisando conceitos para mudar concepções e práticas. In.: BELLO, José Luiz de Paiva. Pedagogia em Foco. Petropólis,2002.

3ª SEMANA Conceitos de política pública, política social e política educacional. A educação como política pública

HÖFLING, E. M. Estado e políticas (públicas) sociais. Caderno Cedes, ano XXI, no. 55, 2001.

4ª SEMANA

A Educ. brasileira no Pisa 2009 Aula inaugural (28/08)

Vídeo Destino Educação/Brasil Disponível em:www.futura.org.br

5ª SEMANA Política social e controle democrático

LIMA, A. B. Políticas educacionais e o processo de “democratização” da gestão educacional. p. 17 – 37. In: LIMA, Antonio Bosco de (Org.). Estado, políticas educacionais e gestão compartilhada. São Paulo: Xamã, 2004.

6ª SEMANA O Estado Brasileiro e a organização da Educação Nacional

SAVIANI, D. Organização da educação nacional: sistema e conselho nacional de educação, plano e fórum nacional de educação. Educ. Soc., Campinas, v. 31, n. 112

7ª SEMANA Contextos de elaboração do Plano Nacional de Educação - 2001-2010

BRASIL, Fórum nacional de Educação, Ministério da Educação. O planejamento educacional no Brasil. BORDIGNON, G.; QUEIROZ, A. e GOMES, L (Cols.).

8ª SEMANA Contextos de elaboração do Plano Nacional de Educação -2011-2020

BRASIL, Fórum nacional de Educação, Ministério da Educação. O planejamento educacional no Brasil. BORDIGNON, G.; QUEIROZ, A. e GOMES, L (Cols.).

9ª SEMANA Atual PNE 2014 - 2024 – aprovado pela Câmara

BRASIL, Ministério da Educação. Planejando a próxima década – conhecendo as 20 metas do Plano Nacional de Educação.

10ª SEMANA Encontro Alfabetização e Matemática revisitadas - 08/10 Relações Étnico-raciais – 09/10

11ª SEMANA O papel do Estado como agente de regulação e intervenção na Educação

KRAWCZYK, N. R. O PDE: novo modo de regulação estatal?

12ª SEMANA As agências multilaterais e as políticas educacionais SOUZA, T. G.; BARROS LARA, A. M. O papel do estado em documentos de política educacional: a visão de agências multilaterais

13ª SEMANA O Banco Mundial e as políticas educacionais LIBÂNEO, J. C. O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres OU BORGES, A. Governança e política educacional: a agenda recente do Banco Mundial.

14ª SEMANA

Programas e projetos específicos de âmbito federal A definir

15ª SEMANA Programas e projetos específicos de âmbito federal A definir

16ª SEMANA Avaliação intermediária (19/11) Feriado municipal (20/11)

17ª SEMANA Provas substitutivas

18ª SEMANA Provas substitutivas

19ª SEMANA Provas finais

20ª SEMANA Fechamento de notas Término das atividades acadêmicas em 20/12.