7_eixos, Chavetas e Acoplamentos

download 7_eixos, Chavetas e Acoplamentos

of 64

Transcript of 7_eixos, Chavetas e Acoplamentos

  • Notas de Aula:

    Prof. Gilfran Milfont

    As anotaes, bacos, tabelas, fotos e grficos

    contidas neste texto, foram retiradas dos seguintes

    livros:

    -PROJETOS de MQUINAS-Robert L. Norton-

    Ed. BOOKMAN-2 edio-2004

    -PROJETO de ENG. MECNICA-Joseph E.

    Shigley-Ed. BOOKMAN -7 edio-2005

    -FUNDAMENTOS do PROJETO de COMP de

    MQUINAS-Robert C. Juvinall-Ed.LTC -1

    edio-2008

    -PROJETO MECNICO de ELEMENTOS de

    MQUINAS-Jack A. Collins-Ed. LTC-1 edio-

    2006

    7 EIXOS

    CHAVETAS

    E

    ACOPLAMENTO

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.1-INTRODUO

    Os eixos esto presentes em vrias mquinas e equipamentos, transmitindo

    movimento de rotao ou torque de uma posio para outra, ou ainda como apoio

    de rodas ou outros mecanismos.

    Fixados ao eixo podemos ter engrenagens, polias, catracas, volantes, etc.

    O projeto de eixos envolve:

    Seleo do Material; Layout da Geometria; Determinao das Tenses e Deformaes (estticas e de fadiga); Determinao das Deflexes (de flexo e de toro); Determinao das Declividades em Mancais de Apoio; Determinao das Velocidades Crticas.

    No existe nenhuma particularidade que requeira um tratamento especial para o

    projeto de eixos, alm dos mtodos bsicos j vistos. Porm, devido a presena de

    eixos em tantas aplicaes de mquinas, vantajoso se fazer um estudo especfico

    para a sua concepo e a dos componentes a eles conectados.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.2- CARGA EM EIXOS

    Os eixos rotativos sujeitos a flexo esto submetidos a um estado de tenses

    completamente reversas. Assim, o modelo de falha predominante para eixos

    girantes a falha por fadiga. Se as cargas transversais ou torques variam no tempo,

    a carga de fadiga fica mais complexa, mas os princpios de projeto fadiga

    permanecem os mesmos.

    Ser abordado primordialmente o caso geral, que possibilita a existncia de

    componentes fixas e variveis no tempo para as cargas de flexo e de toro.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.3- CONEXES E CONCENTRAO DE TENSES

    comum que os eixos apresentem ressaltos, onde o dimetro mude para acomodar

    mancais, engrenagens, polias, catracas, volantes, etc. Alm disso, a presena de

    chavetas, anis retentores e pinos transversais so comuns em eixos. Estes

    elementos geram no eixo, concentraes de tenses e, portanto, boas tcnicas de

    engenharia devem ser utilizadas para minimizar estes efeitos.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.4 MATERIAIS PARA EIXOS Para minimizar as deflexes, uma escolha lgica o ao, que apresenta alta

    rigidez, representada pelo seu mdulo de elasticidade, que essencialmente

    constante para todos os aos. Algumas vezes se utiliza o ferro fundido ou nodular,

    especialmente quando engrenagens ou outras junes forem integralmente

    fundidas com o eixo. Em ambientes martimos ou corrosivos, lana-se mo de

    bronze, ao inoxidvel, titnio ou inconel.

    A maioria dos eixos de mquinas so construdos de ao de baixo e mdio

    carbono (ANSI 1020-1050: laminados a frio ou a quente). Se uma maior

    resistncia necessria, aos de baixa liga como o AISI 4140, 4340 ou 8640

    podem ser selecionados, utilizando-se tratamentos trmicos adequados para se

    obter as propriedades desejadas.

    Os aos laminados a frio tm sua maior aplicao em eixos de dimetros abaixo

    de 3 in (75mm) e os laminados a quente para dimetros maiores. Os aos

    laminados a frio tm propriedades mecnicas mais elevadas que os laminados

    quente, devido ao encruamento a frio, porm surgem tenses residuais de trao

    na superfcie, que so indesejveis.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.5- TENSES NO EIXO

    As tenses de interesse so calculadas para os pontos crticos do eixo. As tenses de

    flexo mdia e alternada mximas esto na superfcie e calculadas atravs das

    expresses:

    Para um eixo circular slido:

    Se uma componente de fora axial Fz estiver presente, ter uma componente

    mdia :

    Lembrando que:

    f

    PPT

    fTTP

    2

    2

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.5b- TENSES NO EIXO

    Para carregamento combinado de flexo e toro, geralmente segue uma relao

    elptica e os materiais frgeis falham com base na tenso principal mxima.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.6- PROJETO DO EIXO

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.6a- PROJETO DO EIXO

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.6b- PROJETO DO EIXO

    PARA FLEXO ALTERNADA E TORO FIXA: este um subconjunto do

    caso geral de flexo e toro variadas. considerado um caso de fadiga

    multiaxial simples. O dimensionamento pelo mtodo ASME, utiliza a curva

    elptica da figura abaixo como envelope de falha:

    Partindo da eq. da elpse:

    Introduzindo-se um coeficiente de

    segurana:

    Lembrando da relao de

    von Mises (p/cis. Puro):

    Substituindo a e m,

    encontramos:

    Resolvendo para d:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.6c- PROJETO DO EIXO

    PARA FLEXO VARIADA E TORO VARIADA: quando o torque no

    constante, sua componente alternada cria um estado de tenso multiaxial

    complexo no eixo.

    Encontramos as tenses equivalentes de von Mises:

    Estas tenses equivalentes so introduzida em um DMG para o

    material escolhido, a fim de se encontrar o fator de segurana.

    Para o propsito de projeto, deseja-se o dimetro do eixo e, neste caso, vrias

    iteraes so necessrias para encontr-lo, o que torna a tarefa enfadonha, exceto

    com o uso de programas computacionais. Se um caso particular de falha for

    admitido para o DMG, as equaes podem ser manipuladas para se encontrar uma

    equao de projeto para d. Por exemplo, se supormos carga axial zero e uma

    razo constante entre o valor da carga alternada e mdia, encontramos:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.7- DEFLEXO DO EIXO

    Eixos esto submetidos a deflexo por flexo e por toro, que precisam ser

    controladas. No caso de flexo, ele considerado como uma viga e o nico fator

    de complicao para integrao da equao da linha elstica que, em funo dos

    ressaltos, o momento de inrcia tambm varia ao longo do comprimento do eixo .

    Se os cargas e momentos variarem ao longo do tempo, devemos utilizar os

    maiores valores para calcular as deflexes.

    Para a Toro: (constante de mola)

    Para a Flexo: o eixo considerado como uma viga e calculamos a declividade

    e a flecha a partir da equao do momento fletor.

    Qualquer coleo de sees adjacentes, de dimetros diferente, diferentes

    momentos polares, podem ser consideradas como um conjunto de molas em srie:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.8- VELOCIDADES CRTICAS DE EIXOS

    Todos os sistemas que contm elementos de armazenamento de energia possuiro

    um conjunto de frequncias naturais nas quais o sistema vibrar com amplitudes

    potencialmente grandes. Quando um sistema dinmico vibra, uma transferncia

    de energia ocorrer repetidamente dentro do sistema, de potencial a cintica e

    vice-versa. Se um eixo estiver sujeito a uma carga que varia no tempo ele vibrar.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.8a- VELOCIDADES CRTICAS DE EIXOS

    A frequncia natural dada por:

    Existem trs tipos de vibraes de eixo preocupantes: vibrao lateral, rodopio

    do eixo e vibrao torcional. Os dois primeiros se devem deflexes por flexo e

    o terceiro deflexes torcionais.

    Uma anlise completa das frequncias naturais de um eixo um problema

    complicado e mais facilmente resolvido com ajuda de programas de Anlise de

    Elementos Finitos.

    Vibrao Lateral: O mtodo de Rayleigh d uma idia aproximada de pelo

    menos uma frequncia natural e se baseia na igualdade da energia potencial e

    cintica do sistema.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.8b- VELOCIDADES CRTICAS DE EIXOS

    Rodopio do Eixo: um fenmeno de vibrao auto-excitada ao qual todos os

    eixos esto potencialmente sujeitos.

    Vibrao Torcional: da mesma maneira que um eixo pode vibrar lateralmente,

    ele tambm pode vibrar torcionalmente e ter uma ou mais frequncias torcionais

    naturais. Para um nico disco montado em um eixo:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.8c- VELOCIDADES CRTICAS DE EIXOS

    Vibrao Torcional: para dois discos em um mesmo eixo:

    Vibrao Torcional: para discos mltiplos em um mesmo eixo:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.9- EXEMPLO (NORTON 9-1)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.9- EXEMPLO (NORTON 9-1-CONT)

    1. Torque:

    2. Foras na polia:

    3. Fora no dente da engrenagem:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.9- EXEMPLO (NORTON 9-1-CONT)

    4. Reaes nos mancais:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.9- EXEMPLO (NORTON 9-1-CONT)

    5. Equaes e Diagramas de

    Esforo Cortante e Momento

    Fletor:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.9- EXEMPLO (NORTON 9-1-CONT)

    6. Anlise dos Pontos Crticos:

    7. Escolha do Material e Determinao do Limite de Fadiga: partimos

    inicialmente de um ao de baixo custo, como o AISI-1020, laminado a frio que

    tem uma baixa sensibilidade ao entalhe: e

    8. Sensibilidade ao Entalhe (Eq. 6.13

    ou Fig. 6.36 do Norton), admitindo-se o

    raio do entalhe r=0,01 in, teremos para

    flexo e para toro, respectivamente:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.9- EXEMPLO (NORTON 9-1-CONT)

    9. Fatores de Concentrao de Tenso por Fadiga para o Ponto B:

    10. Para o ponto C, temos:

    Pela eq. 6.17, devemos utilizar o mesmo fator para a

    componente de tenso mdia torcional:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.9- EXEMPLO (NORTON 9-1-CONT)

    11. Para o ponto D:

    12. Observamos que o menor dimetro a ser

    utilizado de 0,531 in, calculado para o ponto C.

    Como neste ponto do eixo existe um mancal de

    rolamento, devemos encontrar o prximo dimetro

    padronizado para esta parte do eixo, que de 0,591

    in (15mm). A partir deste valor, podemos escolher:

    d3=0,50 in, d1=0,625 in e, finalmente, escolhemos o

    dimetro do tarugo que ser tambm o d0=0,75 in.

    Os clculos dos C.S. e concentraes de tenso

    podem agora serem recalculados com base nas

    dimenses reais.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.10- EXEMPLO (NORTON 9-2)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.10- EXEMPLO (NORTON 9-2-CONT)

    O problema igual ao do ex. 9.1, s que agora o torque e o momento variam no

    tempo, de modo repetitivo, com suas componentes mdias e alternadas de iguais

    magnitudes, conforme mostrados nos diagramas abaixo:

    Observe que temos os mesmos trs pontos

    de interesse: B, C e D. Porm, como as

    cargas torcionais no so constantes, no

    podemos utilizar o mtodo da ASME e sim a

    eq. 9.8.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.10- EXEMPLO (NORTON 9-2-CONT)

    - Ponto B:

    - Ponto C:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.10- EXEMPLO (NORTON 9-2-CONT)

    - Ponto D:

    Mais uma vez, o ponto C ir determinar o dimetro do eixo, com 0,632 in, que em

    funo do mancal de rolamento deve ser padronizado em 0,669 in (17mm). A partir

    deste valor, escolhemos: d3=0,531 in, d1=0,750 in e, finalmente, escolhemos o

    dimetro do tarugo que ser tambm o d0=0,875 in.

    Os clculos dos C.S. e concentraes de tenso podem agora serem recalculados

    com base nas dimenses reais.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.10- EXEMPLO (NORTON 9-2-CONT)

    Comparao dos dimetros encontrados nos exemplos 9-1 e 9-2:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.11- EXEMPLO (NORTON 9-3)

    Projetar o mesmo eixo do

    exemplo 9-2 para ter uma

    deflexo mxima de 0,002 in e

    uma declividade mxima de

    0,5 entre a polia e a

    engrenagem.

    O carregamento o mesmo do

    ex. 9-2, o torque de pico 146

    lb.in. A fig. 9-9 mostra a

    distribuio do momento de

    pico ao longo do comprimento

    do eixo. Os valores so 65,6

    lb.in no ponto B, 127,9 lb.in

    no ponto C e 18,3 lb.in no

    ponto D.

    Os comprimentos e o material

    sero mantidos os mesmos do

    exemplo 9-2.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.11- EXEMPLO (NORTON 9-3-CONT)

    1. Inicialmente vamos calcular o momento polar de inrcia para cada trecho:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.11- EXEMPLO (NORTON 9-3-CONT)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.12- EXEMPLO (NORTON 9-8)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.12- EXEMPLO (NORTON 9-8-CONT.)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.13- CHAVETAS

    As chavetas so

    padronizadas pelo

    tamanho e pela

    forma em vrios

    estilos:

    As chavetas

    paralelas so

    usualmente as mais

    usadas. As

    padronizaes da

    ANSI e ISO definem

    suas dimenses. As

    chavetas cnicas

    tem a mesma largura

    das paralelas e sua

    conicidade

    padronizada em

    1/8in por ft.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.13a- CHAVETAS

    As chavetas Woodruff (meia-lua) so usadas em eixos menores. So auto-

    alinhantes, portanto so preferidas para eixos afunilados.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.13b- CHAVETAS

    As chavetas falham por cisalhamento ou por esmagamento. Se o torque for

    constante, o coeficiente de segurana calculado pelo quociente entre a tenso de

    escoamento do material pela tenso de cisalhamento atuante na chaveta. Se

    varivel no tempo, o enfoque ser calcular as componentes mdia e alternada da

    tenso de cisalhamento, calcular as teses mdia e alternada de von Mises e

    utilizar um DMG para calcular o coeficiente de segurana.

    Os materiais mais comumente utilizados para chavetas so os aos brandos de

    baixo carbono. Se o ambiente for corrosivo, deve ser utilizado um material

    resistente corroso.

    Como a largura e a profundidade das chavetas so padronizados em funo do

    dimetro do eixo, ficamos somente com o comprimento da chaveta como varivel

    de clculo.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.13c- CHAVETAS

    Fatores de concentrao de tenso para um assento de chaveta, produzido por

    fresa de topo, em flexo.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.13d- EXEMPLO (NORTON 9-4)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.13d- EXEMPLO (NORTON 9-4-CONT.)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.13d- EXEMPLO (NORTON 9-4-CONT.)

    Tenso de Esmagamento:

    Ponto D:

    Tenso de Esmagamento:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.13d- EXEMPLO (NORTON 9-4-CONT.)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.13d- EXEMPLO (NORTON 9-4-CONT.)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.14- ESTRIAS

    So utilizadas quando preciso transmitir mais torque do que pode ser passado

    pelas chavetas. Podem ser estrias de seo transversal quadrada ou de involuta. A

    SAE e a ANSI padronizam os eixos estriados.

    A SAE considera que 25% dos

    dentes esto em contato, logo o

    comprimento da parte estriada :

    A rea submetida a cisalhamento :

    A tenso de cisalhamento na

    estria calculado por:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.14a- ESTRIAS

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.15- AJUSTES DE INTERFERNCIA

    Tambm chamado de ajuste a presso ou de encolhimento, so utilizadas

    quando no se quer utilizar chavetas ou estrias para interligar um eixo a um cubo.

    Presso criada pela interferncia:

    Torque que pode ser

    transmitido:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.15a- EXEMPLO (NORTON 9-5)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.15a- EXEMPLO (NORTON 9-5-CONT.)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.15a- EXEMPLO (NORTON 9-5-CONT.)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.15a- EXEMPLO (NORTON 9-5-CONT.)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.16- VOLANTES

    Os volantes so usados para minimizar as variaes nas velocidades de

    determinadas mquinas, tais como compressores, motores de combusto, prensas,

    punes, esmagadores, etc., atravs do armazenamento e liberao de energia.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.16a- PROJETO DE VOLANTES

    A energia cintica em um sistema em rotao dada por:

    Onde Im o momento de inrcia da massa girante.

    t a espessura

    do disco.

    Variao de Energia em um Sistema em Rotao:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.16b- PROJETO DE VOLANTES

    Sendo:

    N1= velocidade mxima em rpm

    N2= velocidade mnima em rpm

    N= velocidade mdia em rpm

    O coeficiente de flutuao de velocidade dado por:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.16c- EXEMPLO (NORTON 9-6)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.16c- EXEMPLO (NORTON 9-6-CONT)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.16d- TENSES NOS VOLANTES

    Tenso tangencial causada

    pela fora centrfuga:

    Tenso radial:

    Coeficiente de Segurana:

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.16e- EXEMPLO (NORTON 9-7)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.16e- EXEMPLO (NORTON 9-7-CONT.)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.16e- EXEMPLO (NORTON 9-7-CONT.)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.16e- EXEMPLO (NORTON 9-7-CONT.)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.16e- EXEMPLO (NORTON 9-7-CONT.)

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.17- ACOPLAMENTOS

    So elementos utilizados para interligao de eixos, tendo as seguintes funes:

    Ligar eixos de mecanismos diferentes; Permitir a sua separao para manuteno; Ligar peas de eixos (que pelo seu comprimento no seja vivel ou vantajosa a utilizao de eixos inteirios);

    Minimizar as vibraes e choques transmitidas ao eixo movido ou motor; Compensar desalinhamentos dos eixos ou introduzir flexibilidade mecnica.

    Os acoplamentos podem ser

    divididos em duas categorias gerais:

    os rgidos e os flexveis ou

    complacentes. Nos acoplamentos

    rgidos, nenhum desalinhamento

    permitido entre os eixos e so

    utilizados quando se necessita

    preciso e fidelidade de transmisso

    requerida. So exemplos de

    aplicao: mquinas automatizadas e

    servomecanismos.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.17a- ACOPLAMENTOS

    Os acoplamentos flexveis permitem algum desalinhamento. Os desalinhamentos

    possveis so: axial, angular, paralelo e torcional. Estes desalinhamentos podem

    surgir isolados ou combinados.

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.17b- ACOPLAMENTOS

  • ELEMENTOS DE MQUINAS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT

    7.17c- ACOPLAMENTOS