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1 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO CARMO ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO – REGIÃO SANTANA – SETOR JAÇANÃ ENCONTRO DE JOVENS COM CRISTO – SETORES JAÇANÃ E TREMEMBÉ 7º ENCONTRO DE CATEQUESE TEMA: Basílica de São Pedro – Vaticano. Sede da Igreja Católica Apostólica Romana.

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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO CARMO ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO – REGIÃO SANTANA – SETOR JAÇANÃ

ENCONTRO DE JOVENS COM CRISTO – SETORES JAÇANÃ E TREMEMBÉ

7º ENCONTRO DE CATEQUESE

TEMA:

Basílica de São Pedro – Vaticano. Sede da Igreja Católica Apostólica Romana.

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A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA O termo grego KATHOLICÓS significa “universal”, e foi aplicado à Igreja no sentido de sua universalidade geográfica e conceitual. O termo “apostólica” vem da continuidade da tradição e trabalho dos apóstolos, e o termo “romana” vem do fato da sede principal estar situada em Roma.

INÍCIO DA IGREJA CATÓLICA

O início da Igreja Católica está diretamente ligado a Jesus Cristo e sua missão, e ao Espírito Santo. Nosso Senhor, primeiro escolheu discípulos, e dentre esses escolheu 12, a quem chamou de apóstolos: “E aconteceu naqueles dias, que Jesus saiu ao monte para orar, e passou a noite orando a Deus. E quando chegou o amanhecer, ele chamou seus discípulos, e escolheu doze dentre eles, a quem ele chamou de apóstolos. Eram eles: Simão (a quem ele também chamava de "Pedro"), e seu irmão André; Tiago e João, Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago filho de Alfeu, e Simão chamado Zelote; Judas filho de Tiago, e Judas Iscariotes, o qual se tornou o traidor.” Lc 6,12-16

Jesus preparou esses 12 homens para dar seguimento à sua missão

de anunciar o Evangelho a todas as criaturas. Dentre os doze, Jesus escolheu um para ser o chefe dos apóstolos e líder da sua Igreja. Em duas passagens bíblicas esta missão de Pedro é revelada por Cristo: “Você é feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que lhe revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu lhe digo: você é Pedro, e sobre essa pedra construirei a minha Igreja, e o poder da morte nunca poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu, e o que você ligar na terra será ligado no céu, e o que você desligar na terra será desligado no céu.” Mt 16, 17-19 “Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, você me ama mais do que estes outros?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo.» Jesus disse: «Cuide dos meus cordeiros.» Jesus perguntou de novo a Pedro: «Simão, filho de João, você me ama?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo.» Jesus disse: «Tome conta das minhas ovelhas.» Pela terceira vez Jesus perguntou a Pedro: «Simão, filho de João, você me ama?» Então Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Disse a Jesus: «Senhor, tu conheces tudo, e sabes que eu te amo.» Jesus disse: «Cuide das minhas ovelhas.” Jo 21, 15-17

O episódio, contudo, considerado como a do início da Igreja Católica, está narrado nos Atos dos Apóstolos, e ocorreu cerca de 50 dias após a ressurreição de Cristo, ou seja, o Pentecostes: o discurso de Pedro, ao receber o Espírito Santo. Ao falar do Pentecostes, o site católico Catequisar (http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/pentecostes/02.htm ) afirma: “Com o Pentecostes, nasce propriamente a Igreja fundada por Cristo. O Senhor já havia previsto isto aos discípulos, quando, ressuscitado, sentou-se com eles à mesa mais uma vez e disse: recebereis o Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judéia e na Samaria e até as extremidades da terra. (At.1,8)”

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* Pentecostes (em grego antigo: πεντηκοστή [ἡμέρα], pentekostē [hēmera], "o quinquagésimo dia") é uma das celebraçőes importantes do calendário cristão, e comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo. O Pentecostes é celebrado 50 dias depois do domingo de Páscoa. O dia de Pentecostes ocorre no sétimo dia depois do dia da Ascensão de Jesus. Isto porque ele ficou quarenta dias após a ressurreição dando os últimos ensinamentos a seus discípulos, somando aos três dias em que ficou na sepultura somam quarenta e três dias, para os cinquenta dias que se completam da páscoa até o último dia da grande festa de Pentecostes,

sobram sete dias; e foram estes os dias em que os discípulos permaneceram no cenáculo até a descida do Espírito Santo no dia de Pentencostes. Pentecostes é histórica e simbolicamente ligado ao festival judaico da colheita, que comemora a entrega dos Dez Mandamentos no Monte Sinai cinquenta dias depois do Êxodo. Para os cristāos, o Pentecostes celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e seguidores de Cristo, através do dom de línguas, como descrito no Novo Testamento, durante aquela celebração judaica do quinquagésimo dia em Jerusalém. Por esta razão o dia de Pentecostes é, às vezes, considerado o dia do nascimento da igreja. O movimento pentecostal tem seu nome derivado desse evento. (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pentecostes)

FUNDAÇÃO DE OUTRAS IGREJAS A seguir, damos uma lista de religiões e o ano de sua fundação: Igreja Católica Apostólica Romana (Dia de Pentecostes após a Ressurreição de Jesus); Nestorianos e Monofisitas (431 e 451); Orientais ortodoxos (1054); Luterana (1517); Calvinismo (1528/1555); Metodistas (1739); Anglicanismo (1559); Congregacionalistas (1580/92); Batistas (1612); Adventistas (1843); Assembleia de Deus (1900/1914); Congregação Cristã do Brasil (1910); Igreja do Evangelho Quadrangular (ou Cruzada Nacional de Evangelização): sua fundadora morreu em 1944; Igreja Universal do Reino de Deus (1977); Árvore da Vida (1980/90); Adhonep (Associação de Homens de Negócios do Evangelho Pleno - 1952); Mormons (1830); Testemunhas de Jeová (1874); Induísmo (2500 antes de Cristo já existia, não se sabe a época precisa da origem); Budismo (400 antes de Cristo nascer); Igreja Messiânica Johrei (1926); Seicho-No-Iê (1930); Perfect Lyberty (1946); Moonismo (Associação para a Unificação do Cristianismo Mundial - AUCM - 1954); Espiritismo (1848); Umbanda (não há data de fundação); Racionalismo Cristão (1910/11); Legião da Boa Vontade (Década de 50); Sociedades Esotéricas (em todos os tempos houve esse tipo de agremiação).

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/dout/lv03/09.htm

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OS 12 APÓSTOLOS Na relação abaixo, nota-se que os Apóstolos cumpriram a missão de Jesus de levar o Evangelho a todas as criaturas. Nota-se que cada um deles partiu em direção a uma região diferente levando o Evangelho e pregando as maravilhas de Jesus. Todos morreram por causa da fé, com exceção de Judas Iscariotes, que se matou em consequência do arrependimento da traição a Jesus.

Nome Descrição Morte

Pedro

Foi mártir na cidade de Roma em cerca de 64 d.C., durante a perseguição dos cristãos pelo imperador Nero.

Crucificado de cabeça para baixo no Circo de Nero a seu próprio pedido, por não se sentir de valor suficiente para morrer da mesma forma que o seu Senhor havia morrido.

André

Foi para a terra dos canibais, que hoje são os países que compuseram a ex-União Soviética, região identificada por Cítia, por Eusébio de Cesaréia. Os cristãos daquela região atestam que ele foi o primeiro a levar o Evangelho para lá. Ele também pregou na Ásia Menor, hoje conhecida como Turquia, e na Grécia, onde foi martirizado. É considerado o fundador da igreja em Bizâncio (Constatinopla e, atualmente, Istambul), motivo pelo qual é considerado o primeiro Patriarca de Constantinopla.

Crucificado em uma cruz em forma de x.

Tomé

Foi provavelmente o mais ativo do apóstolos ao leste da Síria. Uma tradição informa que ele pregou até a Índia. Os cristãos indianos chamados Martoma, uma denominação muito antiga dentro do Cristianismo, o reverenciam como o fundador dela.

Foi morto em Mylapore, na Índia, por lanças de quatro soldados, conhecido como o que não cria ou incrédulo.

Filipe

Possivelmente teve um ministério muito poderoso em Cartago, no Norte da África, e então na Ásia Menor, onde a mulher de um procônsul romano se converteu.

Provavelmente morreu crucificado, mas alguns afirmam que foi preso e torturado pelo procônsul.

Mateus

O coletor de impostos e escritor de um dos Evangelhos, ministrou na Pérsia (atual Irã) e na Etiópia.

Um dos mais antigos comentários diz que ele não foi martirizado, enquanto outros dizem que ele foi apunhalado até morrer na Etiópia.

Bartolomeu

Fez viagens missionárias para muitas partes. Porém tal informação é passada através de uma tradição. Ele teria ido à Índia com Tomé, voltou à Armênia, e foi também à Etiópia e ao sul da Arábia.

Teria sido esfolado vivo e, depois, decapitado pelo governador de Albanópolis, atual Derbent.

Tiago, filho de Zebedeu

Também chamado de Tiago Maior, foi um dos primeiros discípulos de Jesus.

Foi decapitado em 44 d.c.

Tiago, filho de Alfeu

Também conhecido como Tiago Menor, é um dos pelo menos três outros Tiagos referido no Novo Testamento. Existe alguma confusão sobre quem seria quem, mas este Tiago é considerado como sendo o que ministrou na Síria.

Teria sido apedrejado.

Simão, o Zelote

Teria ministrado na Pérsia e martirizado naquela região. Morto depois de negar sacrificar ao deus Sol, juntamente com Judas Tadeu.

Judas Tadeu ou Lebeu

Um dos três Judas relacionados com o ministério terreno de Jesus Cristo, foi chamado para ser um dos doze, não podendo ser confundido com o traidor Judas Iscariotes (cfr. João 14:22). Diz a tradição que se dedicou à pregação do Evangelho na Judéia, Samaria, Mesopotâmia (hoje região do Iraque) e na Pérsia.

Martirizado a machadadas pelas autoridades persas e pela multidão instigada por sacerdotes zoroastristas juntamente com Simão, o Zelote.

João Zebedeu

De todos os doze apóstolos, João tornou-se o mais destacado teólogo. Tinha um enorme afeto pelo Senhor e vice-versa. Segundo algumas interpretações, era o apóstolo que Jesus mais amava. Era o líder da Igreja na região da cidade de Éfeso, e diz-se que tinha Maria, a mãe de Jesus, em sua casa, de quem cuidava. Durante a perseguição do imperador romano Domiciano, pelo meio da década de 90 d.C., ele foi exilado na Ilha de Pátmos. Foi ali, segundo se crê, que ele teria escrito o último livro do Novo Testamento: o Livro do Apocalipse (veja João de Patmos). Uma tradição latina muito antiga informa que ele escapou sem se queimar, depois de ter sido jogado num caldeirão de óleo fervente. Isso teria acontecido na cidade de Roma.

Morreu de morte natural, em Éfeso, no ano 103 d.C., quando tinha 94 anos. Segundo bispo Polícrates de Éfeso em 190 (atestada por Eusébio de Cesareia na sua História Eclesiástica, 5, 24), o Apóstolo "dormiu" (faleceu) em Éfeso. Contudo, conta-se que sua tumba estava vazia quando foi aberta por Constantino para edificar-lhe uma igreja.

Judas Iscariotes

Teria sido convocado pelo próprio Jesus, mas traiu o Mestre enquanto este orava no Getsêmani.

Suicidou-se em um precipício, provavelmente no lugar chamado Aceldama, porém antes disto tentou o enforcamento.

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HIERARQUIA DA IGREJA: O termo Hierarquia da Igreja Católica usa-se para referir-se aos membros da Igreja Católica que desempenham a função de governar na fé e guiar nas questões morais e de vida cristã os fiéis católicos. A Igreja Católica tem uma estrutura hierarquizada porque Cristo instituiu-a para "apascentar o povo de Deus em seu nome, e para isso lhe deu autoridade". A Igreja é formada por leigos e pelo clero, que é constituído por "ministros sagrados que receberam o sacramento da Ordem", podendo estes dois grupos terem como membros pessoas consagradas. A hierarquia da Igreja é a seguinte: Papa Cardeal Arcebispo e Bispo Padre Diácono Leigo PAPA

O PAPA é o chefe supremo da Igreja Católica Apostólica

Romana. A lista oficial dos títulos do Papa, na ordem em que são ditados pelo Anuário Pontifício em 2009 é: Bispo de Roma (Episcopus Romanus), Vigário de Jesus Cristo (Vicarius Iesu Christi), Sucessor do Príncipe dos Apóstolos (Successor principis apostolorum), Sumo Pontífice da Igreja Universal (Summus Pontifex Ecclesiae Universalis), Primaz da Itália (Primatus Italiae), Arcebispo Metropolitano da Província Romana (Archiepiscopus metropolitanus provinciae Romanae), Soberano do Estado da Cidade do Vaticano (Superanus sui iuris civitatis Vaticanae), Servo dos Servos de Deus (Servus Servorum Dei)” Patriarca del Occidente O cargo de Papa é vitalício, eleito pelo Santo Colégio dos Cardeais reunidos em Roma, e é o único cargo hierárquico que se manteve desde os dias do Império Romano. O Papa é o sucessor do apóstolo Pedro, o primeiro Bispo de

Roma, nomeado por Jesus a pedra fundamental da Igreja em Mateus 16, 17-19. CARDEAL A denominação CARDEAL apareceu no século VI e tem o significado de “superior eminente”, de onde provém o tratamento de “eminência”. O título é conferido a alguns Bispos que funcionam como colaboradores e conselheiros imediatos do Papa, e servem como enviados, chefes de congregações e tribunais da Cúria Romana. A partir do ano 1179, o Concílio de Latrão lhes conferiu o direito de eleger o papa no Sacro Colégio. O Cardeal pode provir de qualquer Ordem secular, portanto há Cardeais Bispos, Cardeais Presbíteros (maior número dentro do Sacro Colégio, encarregados dos deveres pastorais e administrativos no Vaticano) e Cardeais Diáconos (número limitado de cardeais encarregados das missões de ajuda aos pobres na cidade de Roma).

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BISPO O termo BISPO vem da palavra grega EPISKOPOI, que significa “supervisor”, e os Bispos são considerados os sucessores dos Apóstolos, aos quais Jesus confiou a tríplice missão de magistério, ordem e jurisdição. Os Bispos são nomeados pelo Papa, recebendo jurisdição ordinária sobre os fiéis de sua DIOCESE ou Circunscrição Eclesiástica, composta por PARÓQUIAS. A pedra do anel do bispo é a ametista, símbolo de fidelidade à Igreja, seu Báculo ou bastão pastoral representa sua função de conduzir o rebanho de fiéis a ele confiado, e o uso de uma Cruz peitoral, meias e sandálias vermelhas, luvas de púrpura e mitra se deve a antigas tradições orientais. Ao assumir, cargo episcopal, cada Bispo escolhe um brasão de armas e um lema que definirá o ideal de seu ministério. Alguns Bispos assumem autoridade sobre outros Bispos da região, e são denominados Arcebispos,

outros assumem as funções de Cardeal. PADRE:

Os Presbíteros (ou padres) são os colaboradores dos bispos e só têm um nível de jurisdição parcial sobre os fiéis. Isto porque eles não receberam ainda a totalidade do sacramento da Ordem. Alguns deles lideram as paróquias da sua diocese e têm vários títulos (uns honoríficos, outros nem por isso), como por exemplo: Vigário

Vigário-Geral, Vigário Judicial , Vigário-Episcopal,agem em nome e com a autoridade do Bispo Diocesano.

Monsenhor (título honorífico; não confere quaisquer poderes sacramentais adicionais) Protonotário Apostólico Numerário Protonotário Apostólico Supranumerário Prelado de Honra de Sua Santidade Capelão de Sua Santidade

Cônego: é o presbítero que vive sob uma regra que o obriga a realizar as funções litúrgicas mais solenes na igreja catedral ou colegiada. O conjunto dos cônegos forma o Cabido (do latim Capitulus) ou seja o colégio reunido sob uma mesma cabeça, um chefe ou superior. O Cabido, seja catedralício ou colegial, é obrigado a ter seus estatutos próprios estabelecidos por legítimo acto capitular e aprovados pelo bispo diocesano (can. 504). Arquimandrita (apenas um título honorífico usado nas Igrejas orientais sui juris) Existem dois tipos de padres: religiosos e diocesanos. Os padres religiosos professam os votos religiosos de pobreza, castidade e obediência. Pertencem a uma Congregação Religiosa, como por exemplo os Franciscanos, Salesianos, Saletinos, Camilianos, etc. Vivem uma Regra de Vida própria, com um carisma e vivem em comunidade e são missionários. Já os padres diocesanos ficam ligado à

diocese pela qual foi ordenado. É o colaborador do Bispo diocesano. Não professam os votos. Trabalham quase sempre em sua diocese. Na extremidade final da linha hierárquica da Igreja, existem duas Ordens: o clero secular, ou Ordens Maiores, e o clero regular, ou ordens fechadas, cujos religiosos se submetem a regras específicas de vida ou tipos de atividades, como é o caso dos monges. As Ordens Maiores se compõem de:

DIÁCONOS (DIACONATO) PADRES (PRESBITERATO) BISPOS (EPISCOPADO)

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As Ordens Regulares são:

Ordem de São Bento (monges beneditinos) Companhia de Jesus (padres jesuítas) Irmãos Maristas Irmãos Rogacionistas Ordem dos Salvatorianos Ordem dos Franciscanos Irmãos Dominicanos Ordem dos Salesianos Irmãs Paulinas

DIACONATO: Os Diáconos são os auxiliares dos presbíteros e bispos e possuem o primeiro grau do sacramento da Ordem. São ordenados não para o sacerdócio, mas para o serviço da caridade, da proclamação da Palavra de Deus e para tarefas específicas na liturgia. Diácono não pode ser compreendido como "quase padre" e muito menos como "padre". Existem diáconos temporários e permanentes segundo rege o Código de Direito Canônico. O ministério do diácono caracteriza-se pelo exercício dos três munera próprios do ministério ordenado, segundo a perspectiva específica da diaconia. Relativamente ao munus docendi, o diácono é chamado a proclamar a Escritura e a instruir e exortar o povo. Isso é expresso mediante a entrega do livro dos Evangelhos, previsto pelo mesmo rito da ordenação. O munus santificandi do diácono exerce-se na oração, na administração solene do baptismo, na conservação e distribuição da Eucaristia, na assistência e bênção do matrimónio, na presidência ao rito do funeral e da sepultura e na administração dos sacramentais. Faz-se aqui, uma observação importante: sacramentais não são Sacramentos. São definições diferentes dentro da Igreja Católica. Isto mostra claramente que o ministério diaconal tem o seu ponto de partida e de chegada na Eucaristia e que não pode reduzir-se a um simples serviço social. Finalmente, o munus regendi exerce-se na dedicação às obras de caridade e de assistência e na animação de comunidades ou setores da vida eclesial, dum modo especial no que toca à caridade cristã. É este o ministério mais típico do diácono. LEIGOS Abaixo da linha hierárquica, está o povo, ou seja, os LEIGOS: Sob o nome de leigos entendem-se aqui todos os cristãos, exceto os membros das Sagradas Ordens ou do estado religioso reconhecido na Igreja, isto é, os fiéis que, incorporados a Cristo pelo Batismo, constituídos em Povo de Deus e a seu modo feitos participantes da função sacerdotal, profética e régia de Cristo, exercem, em seu âmbito, a missão de todo o Povo cristão na Igreja e no mundo. A maioria dos membros da Igreja Católica são leigos, que têm a missão de testemunhar e difundir o Evangelho, bem como uma vocação própria a de procurar o Reino de Deus, iluminando e ordenando as realidades temporais segundo Deus, correspondendo assim ao chamamento à santidade e ao apostolado, dirigido a todos os batizados. Mas, mesmo assim, eles devem também participar das mais diversas formas no governo e administração das suas igrejas locais. A origem da palavra leigo vem do grego "Laos theon", que significa o "Povo de Deus". Antigamente relegado para um papel secundário pela hierarquia eclesiástica, os leigos hoje tornaram-se cada vez mais importantes e influentes no seio da vida eclesial. Segundo o Concílio do Vaticano II (1962-1965), gozam de igualdade em relação ao clero, em termos de dignidade, mas não de funções. Desde então, os leigos tornaram-se, como por exemplo, mais ativos e dinâmicos na administração das igrejas, na angariação de fundos, na organização e participação de expressões de culto (sendo, como por exemplo, acólitos, leitores ou membros da cantoria) e de outras atividades paroquiais ou diocesanas, na catequese, no apostolado, na evangelização, na solidariedade social, entre outras áreas.

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CONSAGRADOS

As pessoas consagradas, que podem ser leigos, religiosos ou clérigos, normalmente agrupam-se em ordens religiosas ou em institutos seculares, existindo porém aqueles que vivem isoladamente ou até em comunidade aberta, junto dos outros leigos não-consagrados. Eles decidiram tomar uma vida consagrada de modo especial a Deus com a profissão dos conselhos evangélicos: castidade no celibato, pobreza e obediência. Entre estas pessoas, algumas aceitam levar uma vida de clausura monástica ou conventual. Esta forma de vida é reconhecida e supervisionada pela Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica (os consagrados de rito oriental são supervisionados pela Congregação para as Igrejas Orientais), sendo classificada pela Igreja Católica como "uma

resposta livre a um chamamento particular de Cristo, mediante a qual os consagrados se entregam totalmente a Deus e tendem para a perfeição da caridade sob a moção do Espírito Santo". Entre os diferentes tipos de consagrados e títulos existentes destacam-se os seguintes: Abade e Abadessa (nas Abadias) Monge e Monja (nos Mosteiros) Frade e Freira (nos Conventos) Eremitas (nos Eremitérios)

ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL DA IGREJA

A arquidiocese é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica e também da Igreja Ortodoxa que recebe este nome por ser uma importante diocese, em razão de seu tamanho ou por motivos históricos. A autoridade máxima de uma arquidiocese recebe o nome de arcebispo, enquanto que as dioceses são comandadas por bispos. Na Igreja Católica Romana, as Arquidioceses são também designadas por Metrópoles Eclesiásticas, visto terem outras dioceses como sufragâneas (subordinadas), com as quais formam as Províncias Eclesiásticas a que presidem. Os prelados das arquidioceses têm por isso o título de Arcebispos Metropolitanos ou Metropolitas. No Brasil, até 2011 havia 44 arquidioceses católicas romanas e 209 dioceses. Veja no mapa as Províncias Eclesiásticas (Arquidioceses + dioceses subordinadas) existentes no Brasil

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NOSSA ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO A Diocese de São Paulo foi criada em 06/12/1745. Em 07/06/1908, tornou-se Arquidiocese. Nossa arquidiocese tem as seguintes dioceses subordinadas: Diocese de Campo Limpo; Diocese de Guarulhos; Diocese de Mogi das Cruzes; Diocese de Osasco; Diocese de Santo Amaro; Diocese de Santo André; Diocese de Santos; e Diocese de São Miguel Paulista. REGIÕES, SETORES e PARÓQUIAS. Cada Arquidiocese ou Diocese é formada por Regiões Episcopais. Cada Região Espicopal é formada por setores. Cada setor é formado por Paróquias. Cada Paróquia pode ter várias comunidades. Cada comunidade tem diversas pastorais. No caso da Arquidiocese de São Paulo, A Arquidiocese de São Paulo é organizada em 6 regiões Episcopais, que juntas, somam cerca de 277 paróquias e cerca de 1110 padres (diocesanos e religiosos). As Regiões Episcopais são: Região Episcopal Belém Região Episcopal Brasilândia Região Episcopal Ipiranga Região Episcopal Lapa Região Episcopal Sant’Ana Região Episcopal Sé Nossa Região Espiscopal é a Sant’Ana Criada em 11 de fevereiro de 1966 e instalada em 24 de julho de 1966, a Região Episcopal Sant’Ana foi uma das primeiras a serem criadas. Sua área é de 162 km² e seus limites são: ao Norte pela Diocese de Bragança Paulista e pela Região Episcopal Brasilândia; ao Sul pela Região Episcopal Sé e parte da Região Episcopal Belém; ao Leste pela Diocese de Guarulhos e a Oeste pela Região Episcopal Lapa.

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Atualmente possui 61 paróquias, com dezenas de comunidades. A sua Igreja de Referência é a Igreja de Sant’Ana, por razões históricas e pela facilidade de acesso. Possui nove Setores: Santana, Tucuruvi, Tremembé, Medeiros, Vila Maria, Jaçanã, Casa Verde, Imirim e Mandaqui. O EJC Jaçanã-Tremembé, como o próprio nome diz, atua nos setores Jaçanã e Tremembé, da Região Espiscopal Santa’Ana, da Arquidiocese de São Paulo. O Setor Jaçanã é composto pelas seguintes Paróquias: Comunidade São José (Hospital D. Pedro II) Paróquia Natividade do Senhor Paróquia Nossa Senhora do Carmo Paróquia Nossa Senhora da Piedade Paróquia Santo Antônio Paróquia São Benedito Paróquia São Gabriel da Virgem Dolorosa Paróquia São José Operário Paróquia São Luiz Gonzaga O Setor Tremembé é composto pelas seguintes Paróquias: Comunidade Recanto Nossa Senhora de Lourdes Paróquia Nossa Senhora Aparecida Paróquia Nossa Senhora de Fatima Paróquia Santa Joana D’ Arc Paróquia Santa Rosa de Lima Paróquia São Domingos Sávio Paróquia São Pedro Apóstolo Cada Paróquia tem diversas comunidades, pastorais e movimentos, que visam a evangelização do povo de Deus. O endereço de cada Paróquia, telefone, nome do padre responsável, você encontra no site do EJC.

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REUNIÕES DE CÚPULA DA IGREJA CONSISTÓRIO: reunião de cardeais, presidida pelo papa, para dar assistência ao Papa nas suas decisões. Veio do Latim consistorium, lugar de parar uns dias ou morar. CONCLAVE: reunião de cardeais, presidida pelo decano, primus inter pares (o primeiro entre os colegas) em geral o cardeal mais velho, mas nem sempre é ele o decano, para eleição do Papa. Veio do Latim conclave, declinação de conclavis, isto é, cum clavis (com chave), pois se reúnem a portas fechadas. CONCÍLIO: reunião de todos os bispos, presidida pelo papa. Veio do Latim concilium, reunião, assembleia, convocação, para conciliar divergências. Tem poder de decisão. SÍNODO: reunião representativa de bispos, presidida pelo Papa. Apenas aconselha.

DOGMAS DA IGREJA CATÓLICA Na Igreja Católica Romana, um dogma é uma verdade absoluta, definitiva, imutável, infalível, inquestionável e absolutamente segura sobre a qual não pode pairar nenhuma dúvida. Uma vez proclamado solenemente, nenhum dogma pode ser revogado ou negado, nem mesmo pelo Papa ou por decisão conciliar. Por isso, os dogmas constituem a base inalterável de toda a Doutrina católica e qualquer católico é obrigado a aderir, aceitar e acreditar nos dogmas de uma maneira irrevogável. Os dogmas têm estas características porque os católicos romanos confiam que um dogma é uma verdade que está contida, implícita ou explicitamente, na imutável Revelação divina ou que tem com ela uma "conexão necessária". Para que estas verdades se tornem em dogmas, elas precisam ser propostas pela Igreja Católica diretamente à sua fé e à sua doutrina, através de uma definição solene e infalível pelo Supremo Magistério da Igreja (Papa ou Concílio ecuménico com o Papa) e do posterior ensinamento destas pelo Magistério ordinário da Igreja. Para que tal proclamação ou clarificação solene aconteça, são necessárias duas condições:

O sentido deve estar suficientemente manifestado como sendo uma autêntica verdade revelada por Deus; A verdade ou doutrina em causa deve ser proposta e definida solenemente pela Igreja como sendo uma verdade revelada e uma parte integrante da fé católica.

Mas, "a definição dos dogmas ao longo da história da Igreja não quer dizer que tais verdades só tardiamente tenham sido reveladas, mas que se tornaram mais claras e úteis para a Igreja na sua progressão na fé". Por isso, a definição gradual dos dogmas não é contraditório com a crença católica de que a Revelação divina é inalterável, definitiva e imutável desde da ascensão de Jesus. Os mais importantes dog­mas, que tratam de assuntos como a Santíssima Trindade e Jesus Cristo, "foram definidos nos primeiros concílios ecuménicos; o Concílio Vaticano I foi o último a definir verdades dogmáticas (primado e infalibilidade do Papa)". As definições de dogmas "mais recentes estão a da Imaculada Conceição [...] (1854) e da Assunção de Nossa Senhora [...] (1950)".

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Lista dos dogmas proclamados pela Igreja Católica A Igreja Católica proclama a existência de muitos dogmas, sendo 44 o número dos principais. Eles estão subdivididos em 8 categorias diferentes 5 : Dogmas sobre Deus Dogmas sobre Jesus Cristo Dogmas sobre a criação do mundo Dogmas sobre o ser humano Dogmas marianos Dogmas sobre o Papa e a Igreja Dogmas sobre os sacramentos Dogmas sobre as últimas coisas Dogmas sobre Deus

1- A Existência de Deus: "A idéia de Deus não é inata em nós, mas temos a capacidade para conhecê-lo com facilidade, e de certo modo espontaneamente por meio de Sua obra." 2- A Existência de Deus como Objeto de Fé: "A existência de Deus não é apenas objeto do conhecimento da razão natural, mas também é objeto da fé sobrenatural." 3- A Unidade de Deus: "Não existe mais que um único Deus."

4- Deus é Eterno: "Deus não tem princípio nem fim." 5- Santíssima Trindade: "Em Deus há três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; e cada uma delas possui a essência divina que é numericamente a mesma."

Dogmas sobre Jesus Cristo 6- Jesus Cristo é verdadeiro Deus e filho de Deus por essência, sendo chamado em Isaías como "Deus Conosco"(Emanuel): "O dogma diz que Jesus Cristo possui a infinita natureza divina com todas suas infinitas perfeições, por haver sido engendrado eternamente por Deus." 7- Jesus possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam: "Cristo é possuidor de uma íntegra natureza divina e de uma íntegra natureza humana: a prova está nos milagres e no padecimento." 8- Cada uma das naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria operação física: "Existem também duas vontades físicas e duas operações físicas de modo indivisível, de modo que não seja conversível, de modo inseparável e de modo não confuso." 9- Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus.: "O Pai celestial quando chegou a plenitude, enviou aos homens seu Filho, Jesus Cristo." 10- Cristo imolou-se a si mesmo na cruz como verdadeiro e próprio sacrifício: "Cristo, por sua natureza humana, era ao mesmo tempo sacerdote e oferenda, mas por sua natureza Divina, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, era o que recebia o sacrifício." 11- Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz: "Jesus Cristo quis oferecer-se a si mesmo a Deus Pai, como sacrifício apresentado sobre a ara da cruz em sua morte, para conseguir para eles o eterno perdão."

12- Ao terceiro dia depois de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos: "ao terceiro dia, ressuscitado por sua própria virtude, se levantou do sepulcro."

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13- Cristo subiu em corpo e alma aos céus e está sentado à direita de Deus Pai: "ressuscitou dentre os mortos e subiu ao céu em Corpo e Alma."

Dogmas sobre a criação do mundo 14- Tudo o que existe foi criado por Deus a partir do Nada: "A criação do mundo do nada, não apenas é uma verdade fundamental da revelação cristã, mas também que ao mesmo tempo chega a alcançá-la a razão com apenas suas forças naturais, baseando-se nos argumentos cosmológicos e sobretudo na argumento da contingência." 15- Caráter temporal do mundo: "O mundo teve princípio no tempo." 16- Conservação do mundo: "Deus conserva na existência a todas as coisas criadas." Dogmas sobre o ser humano 17- O homem é formado por corpo material e alma espiritual: "O humano como comum constituída de corpo e alma."

18- O pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração, não por imitação: "Pecado, que é morte da alma, se propaga de Adão a todos seus descendentes por geração e não por imitação, e que é inerente a cada indivíduo."

19- O homem caído não pode redimir-se a si próprio: "Somente um ato livre por parte do amor divino poderia restaurar a ordem sobrenatural, destruída pelo pecado." Dogmas marianos 20- A Imaculada Conceição de Maria.: "A Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi por singular graça e privilégio de Deus omnipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original." 21- A Perpétua Virgindade de Maria: "A Santíssima Virgem Maria é virgem antes, durante e depois do parto de seu Divino Filho, sendo mantida assim por Deus até a sua gloriosa Assunção."

22- Maria, Mãe de Deus: "Maria, como uma virgem perpétua, gerara a Cristo segundo a natureza humana, mas quem dela nasce, ou seja, o sujeito nascido não tem uma natureza humana, mas sim o suposto divino que a sustenta, ou seja, o Verbo. Daí que o Filho de Maria é propriamente o Verbo que subsiste na natureza humana; então Maria é verdadeira Mãe de Deus, posto que o Verbo é Deus. Cristo: Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem." 23- A Assunção de Maria: "A Virgem Maria foi assumpta ao céu imediatamente depois que acabou sua vida terrena; seu Corpo não sofreu nenhuma corrupção como sucederá com todos os homens que ressuscitarão até o final dos tempos, passando pela decomposição." Dogmas sobre o Papa e a Igreja

24-A Igreja foi fundada pelo Deus e Homem, Jesus Cristo: "Cristo fundou a Igreja, que Ele estabeleceu os fundamentos substanciais da mesma, no tocante a doutrina, culto e constituição." 25- Cristo constituiu o Apóstolo São Pedro como primeiro entre os Apóstolos e como cabeça visível de toda Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente o primado da jurisdição: "O Romano Pontífice é o sucessor do bem-aventurado Pedro e tem o primado sobre todo rebanho."

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26- O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja: "Conforme esta declaração, o poder do Papa é: de jurisdição, universal, supremo, pleno, ordinário, episcopal, imediato." 27- O Papa é infalível sempre que se pronuncia ex cathedra.: "Para compreender este dogma, convém ter na lembrança: Sujeito da infalibilidade papal é todo o Papa legítimo, em sua qualidade de sucessor de Pedro e não outras pessoas ou organismos (ex.: congregações pontificais) a quem o Papa confere parte de sua autoridade magistral." O objeto da infalibilidade são as verdades de fé e costumes, reveladas ou em íntima conexão com a revelação divina. A condição da infalibilidade é que o Papa pronuncie ex catedra e só quando pronuncia "ex catedra". - Que fale como pastor e mestre de todos os fiéis fazendo uso de sua suprema autoridade. - Que tenha a intenção de definir alguma doutrina de fé ou costume para que seja acreditada por todos os fiéis. As encíclicas pontificais não são definições ex catedra, mas também não podem estar em contradição com o Magistério Ordinário Universal. A razão da infalibilidade é a assistência sobrenatural do Espírito Santo, que preserva o supremo mestre da Igreja de todo erro. A conseqüência da infalibilidade é que a definição ex catedra dos Papas sejam por si mesmas irreformáveis, sem a intervenção ulterior de qualquer autoridade." 28- A Igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes: "Estão sujeitos à infalibilidade: - O Papa, quando fala ex catedra. - O episcopado pleno, com o Papa, que é a cabeça do episcopado, é infalível quando reunido em concílio ecuménico ou disperso pelo rebanho da terra, ensina e promove uma verdade de fé ou de costumes que sempre foi ensinada pela Igreja.

Dogmas sobre os sacramentos 29- O Batismo é verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo: "Foi dado todo poder no céu e na terra; ide então e ensinai todas as pessoas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo." 30- A Confirmação é verdadeiro e próprio Sacramento: "Este Sacramento concede aos batizados a fortaleza do Espírito Santo para que se consolidem interiormente em sua vida sobrenatural e confessem exteriormente com valentia sua fé em Jesus Cristo." 31- A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo: "Foi comunicada aos Apóstolos e a seus legítimos sucessores o poder de perdoar e de reter os pecados para reconciliar aos fiéis caídos depois do Batismo." 32- A Confissão Sacramental dos pecados está prescrita por Direito Divino e é necessária para a salvação: "Basta indicar a culpa da consciência apenas aos sacerdotes mediante confissão secreta." 33- A Eucaristia é verdadeiro Sacramento instituído por Cristo: "Aquele que come Minha Carne e bebe Meu Sangue tem a vida eterna."

34- Cristo está presente no sacramento do altar pela Transubstanciação de toda a substância do pão em seu corpo e toda substância do vinho em seu sangue: "Transubstanciação é uma conversão no sentido passivo; é o trânsito de uma coisa a outra. Cessam as substâncias de Pão e Vinho, pois sucedem em seus lugares o Corpo e o Sangue de Cristo. A Transubstanciação é uma conversão milagrosa e singular diferente das conversões naturais, porque não apenas a matéria como também a forma do pão e do vinho são convertidas; apenas os acidentes permanecem sem mudar: continuamos vendo o pão e o vinho, mas substancialmente já não o são, porque neles está realmente o Corpo, o Sangue, Alma e Divindade de Cristo."

35- A Unção dos enfermos é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo: "Existe algum enfermo entre nós? Façamos a unção do mesmo em nome do Senhor."

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36- A Ordem é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo: "Existe uma hierarquia instituída por ordenação Divina, que consta de Bispos, Presbíteros e Diáconos."

37- O matrimónio é verdadeiro e próprio Sacramento: "Cristo restaurou o matrimónio instituído e bendito por Deus, fazendo que recobrasse seu primitivo ideal da unidade e indissolubilidade e elevando-o a dignidade de Sacramento."

Dogmas sobre as últimas coisas 38-A Morte e sua origem: "A morte, na atual ordem de salvação, é consequência primitiva do pecado."

39- O Céu (Paraíso): "As almas dos justos que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado entram no céu." 40- O Inferno: "O inferno é uma possibilidade graças a nossa liberdade. Deus nos fez livres para amá-lo ou para rejeitá-lo. Se o céu pode ser representado como uma grande ciranda onde todos vivem em plena comunhão entre si e com Deus, o inferno pode ser visto como solidão, divisão e ausência do amor que gera e mantém a vida. Deve-se salientar que a vontade de Deus é a vida e não a morte de quem quer que seja. Jesus veio para salvar e não para condenar. No limite, Deus não condena ninguém ao inferno. É a nossa opção fundamental, que vai se formando ao longo de toda vida, pelas nossos pensamentos, atos e omissões, que confirma ou não o desejo de estar com Deus para sempre. De qualquer forma, não se pode usar o inferno para convencer as pessoas a acreditar em Deus ou a viver a fé. Isso favorece a criação de uma religiosidade infantil e puramente exterior. Deve-se privilegiar o amor e não o temor. Só o amor move os corações e nos faz adorar a Deus e amar o próximo em espirito e vida." 41- O Purgatório: "As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação." 42- O Fim do mundo e a Segunda vinda de Cristo: "No fim do mundo, Cristo, rodeado de majestade, virá de novo para julgar os homens." 43- A Ressurreição dos Mortos no Último Dia: "Aos que crêem em Jesus e comem de Seu corpo e bebem de Seu sangue, Ele lhes promete a ressurreição."

44- O Juízo Universal: "Cristo, depois de seu retorno, julgará a todos os homens."

LISTA DOS PAPAS

A Igreja Católica tem uma linha sucessória ininterrupta, vinda desde Cristo, até os dias atuais. De São Pedro, primeiro Papa, ao atual, segue a lista abaixo: São Pedro - Betsaida, papa de 32 a 67 São Lino - Túscia, papa de 67 a 76 Santo Anacleto - Roma, papa de 76 a 88 São Clemente I - Roma, papa de 88 a 97 Santo Evaristo - Grécia, papa de 97 a 105 Santo Alexandre IRoma, papa de 105 a 115 São Sisto I - Roma, papa de 115 a 125 São Telésforo - Grécia, papa de 125 a 136 Santo Higino - Grécia, papa de 136 a 140 São Pio I - Aquiléia, papa de 140 a 155 Santo Aniceto - Síria, papa de 155 a 166 São Sotero - Campânia, papa de 166 a 175 Santo Eleutério - Epiro, papa de 175 a 189 São Vitor I - África, papa de 189 a 199 São Zeferino - Roma, papa de 199 a 217

São Calisto I - Roma, papa de 217 a 222 Santo Urbano I - Roma, papa de 222 a 230 São Ponciano - Roma, papa de 230 a 235 Santo Antero - Grécia, papa de 235 a 236 São Fabiano - Roma, papa de 236 a 250 São Cornélio - Roma, papa de 251 a 253 São Lúcio I - Roma, papa de 253 a 254 Santo Estevão I - Roma, papa de 254 a 257 São Sisto II - Grécia, papa de 257 a 258 São Dionísio - papa de 259 a 268 São Félix I - Roma, papa de 269 a 274 Santo Eutiquiano - Luni, papa de 275 a 283 São Caio - Dalmácia, papa de 283 a 296 São Marcelino - Roma, papa de 296 a 304 São Marcelo I - Roma, papa de 308 a 309

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Santo Eusébio - Grécia, papa de 309 a 309 São Melquíades - África, papa de 311 a 314 São Silvestre I - Roma, papa de 314 a 335 São Marcos - Roma, papa de 336 a 336 São Júlio I - Roma, papa de 337 a 352 Libério - Roma, papa de 352 a 366 São Dâmaso I - Espanha, papa de 366 a 384 São Sirício - Roma, papa de 384 a 399 Santo Anastácio I - Roma, papa de 399 a 401 Santo Inocêncio I - Albano, papa de 401 a 417 São Zósimo - Grécia, papa de 417 a 418 São Bonifácio I - Roma, papa de 418 a 422 São Celestino I - Campânia, papa de 422 a 432 São Sisto III - Roma, papa de 432 a 440 São Leão Magno Túscia 440 461 Santo Hilário - Sardenha, papa de 461 a 468 São Simplício - Tivoli, papa em 468 - São Félix III (II) - Roma, papa de 483 a 492 São Galásio I - África, papa de 492 a 496 Anastácio II - Roma, papa de 496 a 498 São Símaco - Sardenha, papa de 498 a 514 São Hormisdas - Frosinone, papa de 514 a 523 São João I - Túscia, papa de 523 a 526 São Félix IV (III) - Sâmnio, papa de 526 a 530 Bonifácio II - Roma, papa de 530 a 532 João II - Roma, papa de 533 a 535 Santo Agapito I - Roma, papa de 535 a 536 São Silvério - Campânia, papa de 536 a 537 Vigílio - Roma, papa de 537 a 555 Pelágio I - Roma, papa de 556 a 561 João III - Roma, papa de 561 a 574 Bento I - Roma, papa de 575 a 579 Pelágio II - Roma, papa de 579 a 590 São Gregório I - Roma, papa de 590 a 604 Sabiniano - Túscia, papa de 604 a 607 Bonifácio III - Roma, papa de 607 a 608 São Bonifácio IV - Marsi, papa de 608 a 615 São Adeodato I - Roma, papa de 615 a 618 Bonifácio V - Nápoles, papa de 619 a 625 Honório I - Campânia, papa de 625 a 638 Severino - Roma, papa de 640 a 640 João IV - Dalmácia, papa de 640 a 642 Teodoro I - Grécia, papa de 642 a 649 São Martinho I - Todi, papa de 649 a 655 Santo Eugênio I - Roma, papa de 654 a 657 São Vitaliano - Segni, papa de 657 a 672 Adeodato II - Roma, papa de 672 a 676 Dono - Roma, papa de 676 a 678 Santo Ágato - Sicília, papa de 678 a 681 São Leão II - Sicília, papa de 682 a 683 São Bento II - Roma, papa de 684 a 685 João V - Síria, papa de 685 a 686 Cônon - papa de 686 687 São Sérgio I - Síris, papa de 687 a 701 João VI - Grécia, papa de 701 a 705 João VII - Grécia, papa de 705 a 707 Sisínio - Síria, papa de 707 a 708 Constantino I - Síria, papa de 708 a 715 São Gregório II - Roma, papa de 715 a 731 São Gregório III - Síria, papa de 731 a 741 São Zacarias - Grécia, papa de 741 a 752 Estevão II - Roma, papa de 752 a 757 São Paulo I - Roma, papa de 757 a 767 Estevão III - Roma, papa de 768 a 772 Adriano I - Roma, papa de 772 a 795 São Leão III - Roma, papa de 795 a 816 Estevão IV - Sicília, papa de 816 a 817

São Pascoal I - Roma, papa de 817 a 824 Eugênio II - Roma, papa de 824 a 827 Valentim I - Roma, papa de 827 a 827 Gregório IV - Roma, papa de 827 a 844 Sério II - Roma, papa de 844 a 847 São Leão IV - Roma, papa de 847 a 855 Bento III - Roma, papa de 855 a 858 São Nicolau I - Roma, papa de 858 a 867 Adriano II - Roma, papa de 867 a 872 João VIII - Roma, papa de 872 a 882 Mariano I - Gellese, papa de 882 a 884 Santo Adriano III - Roma, papa de 884 a 885 Estevão V - Roma, papa de 885 a 891 Formoso - Pôrto, papa de 891 a 896 Bonifácio VI - Roma, papa de 896 a 896 Estêvão VI - Roma, papa de 896 a 897 Romano - Gallese, papa de 897 a 897 Teodoro II - Roma, papa de 897 a 897 João IX - Tivoli, papa de 898 a 900 Bento IV - Roma, papa de 900 a 903 Leão V - Árdea, papa de 903 a 903 Sérgio III - Roma, papa de 904 a 911 Anastácio III - Roma, papa de 911 a 913 Lando - Sabina, papa de 913 a 914 João X - Tossignano, papa de 914 a 928 Leão VI - Roma, papa de 928 a 928 Estevão VII - Roma, papa de 929 a 931 João XI - Roma, papa de 931 a 935 Leão VII - Pavia, papa de 936 a 939 Estêvão VIII - Roma, papa de 939 a 942 Marino II - Roma, papa de 942 a 946 Agapito II - Roma, papa de 946 a 955 João XII - Roma, papa de 955 a 964 Leão VIII - Roma, papa de 963 a 965 Bento V - Roma, papa de 964 a 966 João XIII - Túsculo, papa de 965 a 972 Bento VI - Roma, papa de 973 a 974 Bento VII - Roma, papa de 974 a 983 João XIV - Roma, papa de 983 a 984 João XV - Roma, papa de 985 a 996 Gregório V - Saxônia, papa de 996 a 999 Silvestre II - Alvérnia, papa de 999 a 1003 João XVII - Roma, papa de 1003 a 1004 João XVIII - Roma, papa de 1004 a 1009 Sérgio IV - Roma, papa de 1009 a 1012 Bento VIII - Túsculo, papa de 1012 a 1024 João XIX - Túsculo, papa de 1024 a 1032 Bento IX - Túsuculo, papa de 1032 a 1045 Silvestre III - Roma, papa de 1045 a 1045 Bento IX (2ª vez) - papa de 1045 a 1045 Gregório VI - Roma, papa de 1045 a 1046 Clemente II - Saxônia, papa de 1046 a 1047 Bento IX (3ª vez) - papa de 1047 a 1048 Dâmaso II - Baviera, papa de 1048 a 1049 São Leão IX - Egisheim-Dagsburg, papa de 1049 a 1055 Vitor II - Dolinstein-Hirschberg, papa de 1055 a 1057 Estêvão X - Lorena, papa de 1057 a 1059 Nicolau II - Borgonha, papa de 1059 a 1061 Alexandre II - Milão, papa de 1061 a 1073 São Gregório VII - Túscia, papa de 1073 a 1085 Beato Vitor III - Benevento, papa de 1086 a 1087 Beato Urbano II - França, papa de 1088 a 1099 Pascoal II - Ravena, papa de 1099 a 1118 Gelásio II - Gaeta, papa de 1118 a 1119 Calisto II - Borgonha, papa de 1119 a 1124

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Honório II - Fagnano, papa de 1124 a 1130 Inocêncio II - Roma, papa de 1130 a 1143 Celestino II - Castelo, papa de 1143 a 1144 Lúcio II - Bolonha, papa de 1144 a 1145 Beato Eugênio III - Pisa, papa de 1145 a 1153 Anastácio IV - Roma, papa de 1153 a 1154 Adriano IV - Inglaterra, papa de 1154 a 1159 Alexandre III - Siena, papa de 1159 a 1181 Lúcio III - Lucca, papa de 1181 a 1185 Urbano III - Milão, papa de 1185 a 1187 Gregório VIII - Benevento, papa de 1187 a 1187 Clemente III - Roma, papa de 1187 a 1191 Celestino III - Roma, papa de 1191 a 1198 Inocêncio III - Anagni, papa de 1198 a 1216 Honório II -I Roma, papa de 1216 a 1227 Gregório IX - Anagni, papa de 1227 a 1241 Celestino I -V Milão, papa de 1241 a 1241 Inocêncio IV - Gênova, papa de 1243 a 1254 Alexandre IV - Anagni, papa de 1254 a 1261 Urbano IV - Troyes, papa de 1261 a 1264 Clemente IV - França, papa de 1265 a 1268 Beato Gregório X - Placência, papa de 1271 a 1276 Beato Inocêncio V - Savóia, papa de 1276 a 1276 Adriano V - Gênova, papa de 1276 a 1276 João XXI - Portugal, papa de 1276 a 1277 Nicolau III - Roma, papa de 1277 a 1280 Matinho IV - França, papa de 1281 a 1285 Honório IV - Roma, papa de 1285 a 1287 Nicolau IV - Ascoli, papa de 1288 a 1292 São Celestino V - Isérnia, papa de 1294 a 1294 Bonifácio VIII - Anagni, papa de 1294 a 1303 Beato Bento XI - Treviso, papa de 1303 a 1304 Clemente V - França, papa de 1305 a 1314 João XXII - Cahors, papa de 1316 a 1334 Bento XII - França, papa de 1335 a 1342 Clemente VI - França, papa de 1342 a 1352 Inocêncio VI - França, papa de 1352 a 1352 Bento Urbano V- França, papa de 1362 a 1370 Gregório XI - França, papa de 1370 a 1378 Grande cisma do Ocidente - Papas Romanos Urbano VI - Nápoles, papa de 1378 a 1389 Bonifácio IX - Nápoles, papa de 1389 a 1404 Inocêncio VII - Sulmona, papa de 1404 a 1406 Gregório XII - Veneza, papa de 1406 a 1415 Papas depois do grande cisma Martinho V - Roma, papa de 1417 a 1431 Eugênio IV - Veneza, papa de 1431 a 1447 Nicolau V - Sarzana, papa de 1447 a 1455 Calisto III - Valência, papa de 1455 a 1458 Pio II - Siena, papa de 1458 a 1464 Paulo II - Veneza, papa de 1464 a 1471 Sisto IV - Savona, papa de 1471 a 1484

Inocêncio VIII - Gênova, papa de 1484 a 1492 Alexandre VI - Valência, papa de 1492 a 1503 Pio III - Siena, papa de 1503 a 1503 Júlio II - Savona, papa de 1503 a 1513 Leão X - Florença, papa de 1513 a 1521 Adriano VI - Ultrecht, papa de 1522 a 1523 Clemente VII - Florença, papa de 1523 a 1534 Paulo III - Roma, papa de 1534 a 1549 Júlio III - Roma, papa de 1550 a 1555 Marcelo II - Montepulciano, papa de 1555 a 1555 Paulo IV - Nápoles, papa de 1555 a 1559 Pio IV - Milão, papa de 1559 a 1565 São Pio V - Bosco, papa de 1566 a 1572 Gregório XIII - Bolonha, papa de 1572 a 1585 Sisto V - Grottammare, papa de 1585 a 1590 Urbano VII - Roma, papa de 1590 a 1590 Gregório XIV - Cremona, papa de 1590 a 1591 Inocêncio IX - Bolonha, papa de 1591 a 1591 Clemente VIII - Florença, papa de 1592 a 1605 Leão XI - Florença, papa de 1605 a 1605 Paulo V - Roma, papa de 1605 a 1621 Gregório XV - Bolonha, papa de 1621 a 1623 Urbano VIII - Florença, papa de 1623 a 1644 Inocêncio X - Roma, papa de 1644 a 1655 Alexandre VII - Siena, papa de 1655 a 1667 Clemente IX - Pistóia, papa de 1667 a 1669 Clemente X - Roma, papa de 1670 a 1676 Beato Inocêncio XI - Como, papa de 1676 a 1689 Alexandre VIII - Veneza, papa de 1689 a 1691 Inocêncio XII - Nápoles, papa de 1691 a 1700 Clemente XI - Urbino, papa de 1700 a 1721 Inocêncio XIII - Roma, papa de 1721 a 1724 Bento XIII - Roma, papa de 1724 a 1730 Clemente XII -Florença, papa de 1730 a 1740 Bento XIV - Bolonha, papa de 1740 a 1758 Clemente XIII - Veneza, papa de 1758 a 1769 Clemente XIV - Rimini, papa de 1769 a 1774 Pio VI - Cesana, papa de 1775 a 1799 Pio VII - Cesena, papa de 1800 a 1823 Leão XII - Fabriano, papa de 1823 a 1829 Pio VIII - Cingoli, papa de 1829 a 1830 Gregório XVI - Belluno, papa de 1831 a 1846 Pio IX - Sinigáglia, papa de 1846 a 1878 Leão XIII - Carpineto, papa de 1878 a 1903 São Pio X - Riese, papa de 1903 a 1914 Bento XV - Gênova, papa de 1914 a 1922 Pio XI - Milão, papa de 1922 a 1939 Pio XII - Roma, papa de 1939 a 1958 João XXIII - Sotto II Monte, papa de 1958 a 1963 Paulo VI - Concesio, papa de 1963 a 1978 João Paulo I - Belluno, papa de 1978 a 1978 João Paulo II - Polônia, papa de 1978 a 2005 Bento XVI – Alemanha, papa de 2005 a 2013 Francisco - Argentina, papa desde 2013

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LITURGIA DA IGREJA ANO LITURGICO O Ano Litúrgico é o tempo que marca as datas dos acontecimentos da História da Salvação. Não é como o ano civil, que começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de dezembro, mas começa no 1º domingo do Advento (preparação para o Natal) e termina no último sábado do tempo comum, que é na véspera do 1º domingo do Advento. CICLO DO NATAL

ADVENTO Início: 4 domingos antes do Natal Término: 24 de dezembro à tarde Espiritualidade: Esperança e purificação da vida Ensinamento: Anúncio da vinda do Messias Cor: Roxa* Advento: Inicia-se o ano litúrgico. Compõe-se de 4 semanas. Começa 4 domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. Não é um tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação para receber Jesus. NATAL

Início: 25 de dezembro Término: Na festa do Batismo de Jesus Espiritualidade: Fé, alegria e acolhimento Ensinamento: O filho de Deus se fez Homem Cor: Branca * Natal: 25 de dezembro. É comemorado com alegria, pois é a festa do Nascimento do Salvador. * Epifania: E celebrada no domingo seguinte ao natal e dura 3 semanas. É uma festa que lembra a manifestação de Jesus como Filho de Deus. No ciclo de Natal também são celebradas as festas da Apresentação do Senhor no dia 02 de fevereiro, da Sagrada Família, de Santa Maria Mãe de Deus e do Batismo de Jesus.

TEMPO COMUM

1ª PARTE Início: 2ª feira após o Batismo de Jesus Término: Véspera da Quarta-feira das Cinzas Espiritualidade: Esperança e escuta da Palavra Ensinamento: Anúncio do Reino de Deus Cor: Verde * 1ª parte: Começa após o batismo de Jesus e acaba na terça antes da quarta-feira de Cinzas.

CICLO DA PÁSCOA

QUARESMA Início: Quarta-Feira das Cinzas Término: Quarta-feira da Semana Santa Espiritualidade: Penitência e conversão Ensinamento: A misericórdia de Deus Cor: Roxa* Quaresma: Começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da semana santa. Tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de 5 semanas em que nos preparamos para a Páscoa. Não se diz "Aleluia", nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor. É um tempo de sacrifício e penitências, não de louvor.

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PÁSCOA

Início: Quinta-feira Santa (Tríduo Pascal) Término: No Pentecostes Espiritualidade: Alegria em Cristo Ressuscitado Ensinamento: Ressurreição e vida eterna Cor: Branca * Páscoa: Começa com a ceia do Senhor na quinta-feira santa. Neste dia é celebrada a Instituição da Eucaristia e do sacerdote. Na sexta-feira celebra-se a paixão e morte de Jesus. É o único dia do ano que não tem missa. Acontece apenas uma Celebração da Palavra. No sábado acontece a solene Vigília Pascal. Forma-se então o Tríduo Pascal que prepara o ponto máximo da páscoa: o Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de Pentecostes. * Pentecostes: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Paráclito.

TEMPO COMUM

2ª PARTE Início: Segunda-feira após o Pentecostes Término: Véspera do 1º Domingo do Advento Espiritualidade: Vivência do Reino de Deus Ensinamento: Os Cristãos são o sinal do Reino Cor: Verde * 2ª Parte: Começa na segunda após Pentecostes e vai até o sábado anterior ao 1º Domingo do advento. Ao todo são 34 semanas. É um período sem grandes acontecimentos. É um tempo que nos mostra que Deus se fez presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus. "O Tempo comum não é tempo vazio. É tempo de a Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e nos trabalhos pelo Reino." (CNBB - Documento 43, 132)

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A MISSA A Liturgia da Missa é dividida em 4 grandes partes: Ritos Iniciais, Liturgia da Palavra, Liturgia Eucarística e Ritos Finais.

1ª PARTE: RITOS INICIAIS Os Ritos Iniciais: é uma introdução à celebração da Missa, visa criar disponibilidade na assembleia

para receber a Palavra de Deus. Um início acolhedor criará logo a sintonia de todos e despertara entusiasmo na participação. A celebração devera ter um clima muito humano, de festa pelo reencontro com os irmãos. Os Ritos Iniciais é composto por: Comentário Inicial, Procissão e Canto de Entrada, Saudação do Presidente, Ato Penitencial, Glória, Oração da Coleta. E se tiver, Entrada da Bíblia. Comentário Inicial: consiste numa breve motivação para a celebração, não é o momento de explicar o sentido das leituras, pois na liturgia o essencial é a consciência do mistério celebrado e não os gestos exatos e as fórmulas bem pronunciadas. O comentário nos insere no mistério ou solenidade celebrado. Aqui também podem ser lembrados os motivos pelos quais celebramos. Procissão e Canto de Entrada: caminhar em procissão lembra a caminhada do povo de Israel rumo à terra prometida, lembra nossa caminhada pelo deserto da vida rumo à pátria celeste. Na missa caminha-se em procissão na Entrada, na Apresentação da Palavra, no Ofertório e na Comunhão. O canto não é para acolher somente o presidente, mas toda a assembléia que participa. Em festas e solenidades pode se fazer à procissão de entrada que é composta por: turíbulo (quando houver), cruz processional, vela, lecionário, cartazes, imagens, leitores, ministros da eucaristia, coroinhas, diáconos, o padre e o bispo (quando estiver presente). A cruz entra e vai para a sacristia. Obs.: Os que levam algum material litúrgico, não fazem vênia para o altar. Saudação Presidencial: chegando ao altar o presidente da celebração e os ministros fazem a vênia

em direção ao altar, o presidente e os concelebrantes então beijam o altar em sinal de carinho e reverência por tão sublime lugar. Por mais incrível que possa parecer o local mais importante de uma igreja é o altar, pois ao contrário do que muita gente pensa, as hóstias guardadas no sacrário nunca poderiam estar ali se não houvesse um altar para consagrá-las. Continua-se a celebração com o sinal da cruz que pode ser rezado ou cantado, após, o presidente se dirige ao povo com uma das fórmulas usadas por São Paulo em suas cartas, isso nos lembra que participamos da celebração litúrgica em união com a Igreja do mundo inteiro. Ato Penitencial: o momento de silêncio é para que cada um tome consciência de sua condição de pecador e se arrependa de seus pecados cometidos durante o dia ou da semana. Após o exame de consciência, canta-se ou recita-se a tradicional aclamação “Senhor tende Piedade de nós”, termina com a absolvição feita pelo presidente da celebração. Esse perdão é só para aqueles que se confessam sempre e que não estejam em pecado grave e que participam todos os domingos da Santa Eucaristia. Hino de Louvor: conhecido como Glória, é um antigo Hino de Louvor, nele a Igreja reunida pelo

Espírito Santo, entoa louvores ao pai e dirige súplicas ao filho, é um hino próprio para o povo cantar. Oração da Coleta: após o glória o Presidente diz “Oremos”, faz então uma pausa para que cada um coloque diante de Deus sua motivações para aquele momento, esta oração visa reunir todos os sentimentos e intenções da comunidade que celebra. O Amém da assembleia significa que ela está de acordo. Até este momento se fica de pé, em sinal de prontidão em caminhar ao encontro do Senhor.

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2ª PARTE: LITURGIA DA PALAVRA Liturgia da Palavra: a Palavra proclamada não só instrui e revela o mistério da Salvação, realizada através da história, mas torna o Senhor Jesus realmente presente no meio de seu povo. Na Leitura é Deus quem fala a seu povo por meio dos ministros, que devem proclamar a Palavra e não apenas lê-la. A Bíblia deve ocupar lugar especial na celebração. A liturgia da palavra é composta de Entrada da Palavra (se necessário), Primeira Leitura, Salmo, Segunda Leitura (Domingos, Solenidades e Festas), Evangelho, Homilia, Profissão de fé, Oração da Assembléia (preces). Aqui também cabe ressaltar que só é feito um comentário antes da primeira leitura, e não um resumo das mesmas antes de cada uma. Entrada da Palavra: ou procissão da Bíblia, em algumas comunidades ou até mesmo em missas solenes faz-se a entrada solene da bíblia, trazida pelas pessoas da assembléia e levada até o altar. Neste momento canta-se uma música que nos fale da Palavra e de sua importância em nossa caminhada de cristãos. Primeira Leitura: é tirada do antigo testamento, onde se encontra o passado da História da Salvação. O próprio Jesus nos fala que nele se cumpriu o que foi predito pelos Profetas a respeito do Messias. A leitura termina com “Palavra do Senhor” e a assembléia responde “Graças a Deus” Não é conveniente que se diga: Liturgia da Palavra; Primeira Leitura; ou mesmo a frase que antecede a leitura. Salmo Responsorial: é a resposta orante da Assembléia. Deus fala, a comunidade responde com um salmo. Nos Domingos e dias de Festas, de preferência deve ser cantada as estrofes e recitadas com calma, dando tempo para meditá-las. Nunca se pode substituir o salmo por outro canto qualquer. Segunda Leitura: é sempre tirada das Cartas de Pregação dos Apóstolos (Paulo, Tiago, João etc.) às diversas comunidades e também a nós, cristãos de hoje, pretende iluminar a prática pastoral das comunidades. Aclamação ao Evangelho: a assembléia de pé acolhe a Palavra, por excelência o próprio Jesus que nos fala. Mediante o canto alegre e vibrante do Aleluia (exceto quaresma e advento) manifestamos a alegria de tê-lo entre nós. Em missas solenes pode-se haver uma procissão com o Evangeliário e incensá-lo antes da proclamação. Proclamação do Evangelho: Quem preside a celebração ou o Diácono, proclama o evangelho do

dia, às vezes é cantado para sublinhar o caráter de festa. Nos domingos do tempo comum de modo geral, lemos um evangelho a cada ano. Mateus (ano A), Marcos (ano B), Lucas (ano C), o evangelho de João entra, particularmente, na Quaresma e Tempo Pascal. A proclamação do evangelho é o ponto alto da celebração, marcamos com uma cruz (persignação), a testa, a boca e o peito, exprimindo o desejo de que a palavra nos guie em tudo o que pensamos, dizemos e fazemos. A proclamação termina sempre com “Palavra da Salvação”, a assembléia responde “Glória a vós, Senhor”, o evangelho é reverenciado com um beijo de quem proclamou. A Palavra de Deus solenemente anunciada, não pode estar "dividida" com nada: com nenhum barulho, com nenhuma distração, com nenhuma preocupação. Homilia: ou Reflexão, aquele que preside dirige-se a assembléia num momento de partilha. Não é explicação, mas atualização da Palavra de Deus ouvida para a nossa realidade. Ajuda a comunidade a aprofundar a Palavra á luz de nossa vivência. Deve questionar a comunidade e levá-la a conversão. É importante escutar com respeito e atenção, pois não se trata de palavras de ontem, mas Palavra para o nosso hoje. Profissão de Fé: A comunidade professa sua fé em comunhão com os ensinamentos da Igreja e pela

liturgia da palavra, confessando crer em toda doutrina Católica, no perdão dos pecados e na presença viva de Jesus. É rezado todos os domingos e solenidades. É uma espécie de assinatura da comunidade selando seu compromisso com o Deus que fala, é praticamente o fecho da liturgia da

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palavra. Há duas formas o símbolo dos Apóstolos (mais curto) e o símbolo Niceno-Constantinopolitano (mais longo) que surgiu após os concílios de Nicéia e Constantinopla. Preces da Assembléia: a comunidade celebrante abre o coração e expressa seus sentimentos, rezando. As preces dos fiéis trazem para dentro da assembléia o mundo todo, a Igreja, todos os necessitados. E fazem pedidos para as necessidades da própria comunidade e das pessoas que a compõem. Não bastam ler algumas intenções bem formuladas, elas devem ser a expressão das necessidades da Igreja e da comunidade local. No momento das preces, o animador apenas diz: “Após cada prece, nossa resposta será [...] . Não é necessário fazer grandes locuções ou pedidos, pois Deus conhece as nossas necessidades.

3ª PARTE: LITURGIA EUCARÍSTICA Liturgia Eucarística: da mesa da palavra passa-se à mesa da eucaristia,clip_image001 nossa

atenção concentra-se agora no altar. Para solenizar este momento faz-se a procissão das ofertas: pão, vinho e símbolos da comunidade. Cada Cristão é convidado a fazer-se oferta, segundo o pedido de Paulo: “Peço que vocês ofereçam os próprios corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” Rm 12,1. A liturgia Eucarística se divide em 3 partes: Apresentação e Preparação das Ofertas, Oração Eucarística com a Consagração e o Rito da Comunhão, que também se subdividem. · Apresentação e Preparação das Ofertas: durante a procissão das oferendas, canta-se o canto das ofertas. Neste momento as pessoas fazem espontaneamente a própria oferta para as necessidades da comunidade e da igreja. E de fato, este momento do ofertório só tem sentido se reflete nossa atitude interior de dispormos os nossos dons em favor do próximo. Estamos habituados a chamar este momento de ofertório, mas trata-se de apresentação das oferendas. É a expressão de comunhão de pessoas capazes de colocar em comum o que são e o que possuem para distribuir conforme a necessidade da própria comunidade significa gesto de partilha entre os irmãos. Nunca se faz procissão das oferendas sem o vinho e o pão, ou seja, cálice e âmbula. A procissão das ofertas pode ter vários outros elementos, mas esses dois são essenciais. Oração sobre as oferendas: terminado o canto o presidente convida a assembléia a ficar de pé e a se unir numa só oração, dizendo: “Orai irmãos e irmãs...”, faz a oração das oferendas que é própria do dia e nela pede a Deus que aceite as ofertas do povo, a comunidade responde Amém. Oração Eucarística: começa então a Oração Eucarística, centro de toda celebração, a assembléia esta de pé e se ajoelha (momento de respeito), no Brasil temos 14 Orações Eucarísticas, sendo 3 para missas com Crianças, 2 sobre reconciliação, 4 para diversas circunstâncias e 5 mais comuns. Pode-se escolher aquela em que há maior unidade com o tempo litúrgico ou festa celebrada. Geralmente, os folhetos litúrgicos apresentam a Oração Eucarística mais apropriada para o tempo litúrgico. Rito da Comunhão: Pai Nosso: O Pai Nosso, não é apenas uma simples fórmula de oração. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos. Com o Pai Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Essa belíssima oração é a síntese do Evangelho. O Pai Nosso é recitado de pé, com as mãos erguidas, em posição orante, ao seu término não se diz o amém, pois a oração seguinte “mas livrai-nos do mal” é continuação do Pai Nosso, a assembléia responde com: “Vosso é o reino...”. Abraço da Paz: depois de rezar “Senhor Jesus Cristo, que dissestes...” (que é uma parte rezada somente pelo presidente da celebração) o presidente convida a assembleia a se saudar fraternalmente. Partilhamos a fraternidade em paz, é uma ótima oportunidade de fazer as pazes com alguém. Pode- se cantar um hino de paz, ou até mesmo fazer uma motivação sobre a paz, mas nunca ficar de conversas paralelas. Fração do Pão: é o gesto de repartir o alimento que é destinado a todos os que crêem no dom do Senhor e não recusam recebê-lo. Faz-se a mistura do fragmento da hóstia consagrada no vinho,

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simbolizando a unidade da Igreja Universal. Por isso, a assembleia comunga somente o pão, que agora é o Corpo do Senhor. Este gesto é acompanhado pelo canto do Cordeiro de Deus, onde a assembleia invoca o Senhor com as palavras do Evangelho de João. Convite a Ceia: após rezar algumas orações próprias o presidente mostra o corpo do Senhor e faz o convite: “Felizes somos nós...” a assembléia responde: “Senhor eu não sou...”. Salientam-se aqui dois pontos: nunca estaremos à altura do dom que nos é dado, apesar disso confiamos na misericórdia divina e também não faz sentido dizer coisas assim: “Quem estiver preparado...”, pois acabamos de dizer que não somos dignos. Comunhão: comungar a hóstia e o vinho consagrados significa que queremos estabelecer a comunhão fraterna com todos. Por isso nos aproximamos da mesa da eucaristia alegres e cantando. Não é lugar de conversar e de reencontrar velhos amigos, é momento de receber Jesus que se faz presente no Pão consagrado. O silêncio após a comunhão visa dar maior sentido e profundidade a oração pós-comunhão que vem a seguir. Oração Pós-Comunhão: o presidente de pé convida a oração dizendo “Oremos”, geralmente essa oração pede a Deus a graça de ser coerente com aquilo que celebramos. Ação de Graças: após a distribuição da Eucaristia e terminando o canto de comunhão, se necessário, pode ser feito a ação de graças. Este é o momento oportuno para se agradecer com uma oração ou um canto. Não se deixe vencer pela pressa de sair da Igreja, agradeça do melhor modo possível. Evite ao máximo, fazer mensagens de ação de graças extensas e cansativas.

4ª PARTE: RITOS FINAIS Ritos Finais: É hora da reflexão final. Tudo que sentimos e vivemos, será completado pela benção final, pelas mãos do Sacerdote, Deus nos abençoa. É preciso valorizar mais e receber com fé a benção solene dada no final da Missa. E a Missa termina com a benção. Ao deixarmos o interior da Igreja, a celebração deve continuar em cada momento de seu dia-dia, pois Jesus não ficou no altar, mas está dentro de cada um de nós. Estamos fortalecidos e prontos para vivenciar a salvação. Olhando o mundo de nova maneira, acolhendo bem a todos os irmãos, praticando a caridade e fraternidade, principalmente com os excluídos deste mundo, aos doentes, presos, marginalizados e com aqueles que não conhecem a Jesus, ensinando-os a conhecê-lo. Só assim, a Santa Missa terá o verdadeiro sentido e nos fará caminhar e aproximar-nos cada vez mais da vida eterna junto à Santíssima Trindade. Os ritos finais compreendem: Avisos da Comunidade, Benção Final e a Despedida. Avisos da Comunidade: é o momento ideal para dar avisos que sejam relacionados ao andamento da comunidade, fazer homenagens, acolher os visitantes, lembrar os aniversariantes etc. Deve-se sempre tomar cuidado com aquilo que vai ser falado, como por exemplo, ver se o aviso está bem elaborado, não faltando dados essenciais. Os mesmos devem ser curtos, porém completos e de fácil compreensão. Benção Final: ajusta com o sinal da cruz dos Ritos Iniciais onde marcamos nosso corpo com o sinal da cruz e com a presença da trindade. Na benção final é a própria Trindade que nos acompanha pela vida. Em ocasiões especiais há formulários próprios de benção (Advento, Natal, Páscoa, Pentecostes, festas de Maria, dos Apóstolos...). Despedida: o presidente da celebração ou o diácono despede a assembléia em paz. Todos voltam para casa com mais alegria e esperança. Não se deve sair antes que tenha terminado a celebração, o primeiro a sair é quem presidiu a celebração.

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ROTEIRO DA MISSA

RITOS INICIAIS

* Comentário inicial de pé

* Canto de entrada de pé

* Acolhida e saudação de pé

* Ato penitencial de pé

* Hino de louvor (Glória) de pé

* Oração "Coleta" de pé

LITURGIA DA PALAVRA

* Monição para a 1ª Leitura sentados

* Proclamação da 1ª Leitura sentados

* Salmo Responsorial sentados

* Monição para a 2ª Leitura sentados

* Proclamação da 2ª Leitura sentados

* Monição para o Evangelho sentados

* Canto de aclamação ao Evangelho de pé

* Proclamação do Evangelho de pé

* Homilia (pregação) sentados

* Profissão de fé (Creio) de pé

* Oração dos fiéis de pé

LITURGIA EUCARÍSTICA

Preparação das Oferendas

* Canto e Procissão das Oferendas sentados

* Apresentação do pão e do vinho sentados

* Presidente lava as mãos sentados

* Orai, irmãos! de pé

* Oração sobre as Oferendas de pé

Oração Eucarística ou

Anáfora

* Prefácio e "Santo" de pé

* Invocação do Espírito Santo de pé

* Narrativa da Ceia de joelho ou de pé

* Consagração do pão e do vinho de joelho ou de pé

* "Eis o Mistério da fé!" de joelho ou de pé

* Lembra Morte e Ressur. de Jesus de pé

* Orações pela Igreja de pé

* Louvor Final (Por Cristo...) de pé

Rito da Comunhão

* Pai-Nosso e oração seguintes de pé

* Saudação da Paz de pé

* Fração do Pão de pé

* Cordeiro de Deus de pé

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* Felizes os convidados de pé

* Distribuição da Comunidade sentado

* (Canto de ação de graças) sentado

* Oração após a Comunhão de pé

RITOS FINAIS

* Comunidade e convites de pé

* Bênção final de pé

* Despedida (Ide em paz!) de pé

GESTOS E POSIÇÕES DO CORPO A religião assume o homem todo, como ele é: corpo e alma. A Graça não destrói a natureza humana, mas a completa e aperfeiçoa. Por isso, rezamos com o corpo também, dizendo palavras e fazendo gestos. A Missa é o louvor visível do Povo de Deus. Vejamos o significado dos gestos: SINAL DA CRUZ: É o sinal característico dos cristãos. Não é uma “abanada” para espantar mosquitos. POSIÇÕES DO CORPO: Cada posição tem seu significado. As principais posições são: - estar de pé: disposição, respeito, ação, resposta; - sentado: acolhimento, meditação; - de joelhos: respeito, humildade, arrependimento e adoração. SENTADO: É uma posição cômoda que favorece a catequese, boa para a gente ouvir as Leituras, a homilia e meditar. É a atitude de quem fica à vontade e ouve com satisfação, sem pressa de sair. DE PÉ: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito, tendo muita consideração pela pessoa que fala. Indica prontidão e disposição do "orante". A Bíblia diz: "Quando vos puserdes em pé para orar, (...)" (Mc 11,25). Falando dos bem-aventurados, João vê uma multidão, de vestes brancas, "de pé, diante do Cordeiro", que é Jesus (Ap 7,9). DE JOELHOS: Posição comum diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e do vinho. Significa adoração a Deus. São Paulo diz: "Ao nome de Jesus, se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra" (Fl 2,10). Rezar de joelhos é mais comum nas orações individuais. "Pedro, tendo mandado sair todos, pôs-se de joelhos para orar" (At 9,40)

GENUFLEXÃO: É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela saímos, se ali existe o sacrário. Também fazemos genuflexão diante do crucifixo na Sexta-Feira Santa, em sinal de adoração. (Não é adoração à Cruz, mas a Jesus que nela foi pregado). Antigamente havia a genuflexão dupla (com os dois joelhos), feita diante do Santíssimo quando estava exposto, e genuflexão simples (apenas com

um joelho). Mas “simples” não significa uma “ameaça de genuflexão”. Alguns dão um “sustinho” e pensam que fizeram genuflexão. Os gestos na liturgia devem ser feitos com disposição. Eles são reflexo do coração. INCLINAÇÃO: Inclinar-se diante de alguém é sinal de grande respeito. É também adoração, diante do Santíssimo Sacramento. Os fiéis podem inclinar a cabeça para receber a bênção solene.

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MÃOS LEVANTADAS: É atitude dos "orantes". Significa súplica e entrega a Deus. É o gesto

aconselhado por Paulo a Timóteo: "Quero, pois, que os homens orem em qualquer lugar, levantando ao céu as mãos puras, sem ira e sem contendas" (1 Tm, 2,8) MÃOS JUNTAS: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da

vida. É atitude de profunda piedade. PROSTRAÇÃO: Normalmente acontece na ordenação de bispos, padres e diáconos. É sinal de entrega total, abandono nas mãos de Deus. Acontece também na Celebração da Sexta-Feira Santa. O silêncio e a prostração daquele momento significam que a Igreja

não encontra palavras diante do mistério da dor. SILÊNCIO: O silêncio tem seu valor na oração. Ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. "O Senhor fala no silêncio do coração". É oportuno fazer silêncio depois das Leituras, da homilia e da Comunhão, para interiorizar o que o Senhor disse. Meditar é também uma forma de participar. Uma Missa que não tivesse nenhum momento de silêncio, seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.

TEXTO SOBRE A IGREJA CATÓLICA:

Bem vindo à sua casa! Nossa família é feita de todas as raças. Nós somos jovens e velhos, ricos e pobres, homens e mulheres... pecadores e santos. Nossa família se difundiu pelos séculos e pelo mundo. Com a graça de Deus, nós abrimos hospitais para cuidar dos doentes. Fundamos orfanatos e ajudamos os pobres. Nós somos a maior organização caritativa no planeta, trazendo alívio e conforto para aqueles que precisam. Nós educamos mais crianças do que qualquer outra instituição educativa ou religiosa. Nós desenvolvemos o método científico e as leis de evidência. Nós fundamos o sistema universitário. Nós defendemos a dignidade de toda vida humana e preservamos o casamento e a família. Cidades receberam os nomes de nossos venerados santos, que percorreram o caminho da santidade antes de nós. Guiados pelo Espírito Santo, nós compilamos a Bíblia. Nós somos transformados pela Sagrada Escritura e pela Sagrada Tradição, que nos têm guiado firmemente por dois mil anos. Nós somos a Igreja Católica. Com mais de um bilhão na nossa família compartilhando dos sacramentos e da plenitude da fé cristã. Por séculos nós temos rezado por você e por todo o mundo, a cada hora, a cada dia, sempre que celebramos a Missa. O próprio Jesus lançou as fundações de nossa fé quando disse a Pedro, o primeiro papa: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja". Por mais de dois mil anos, nós tivemos uma linha ininterrupta de pastores guiando a Igreja Católica com amor e verdade, num mundo confuso e doloroso para se viver. E nesse mundo cheio de caos, dificuldades e dor, é reconfortante saber que algumas coisas permanecem coerentes, verdadeiras e fortes: nossa fé católica e o eterno amor que Deus tem por toda a criação. Se você esteve fora da Igreja Católica, nós convidamos você a um novo olhar. Nossa família é unida em Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Nós somos católicos. Bem vindo à sua casa! Assista o vídeo sobre a Igreja Católica em http://www.youtube.com/watch?v=DEaD8l7AhbU