8 13 Set 15 porto folder 5/MEXE_2015_Programa.pdf · Na sua 3ª edição o MEXE encontra pela...

30
813 Set 15 porto III Encontro internacional de Arte e Comunidade apele.org Dossier de imprensa 2015

Transcript of 8 13 Set 15 porto folder 5/MEXE_2015_Programa.pdf · Na sua 3ª edição o MEXE encontra pela...

8—13 Set—15 portoIII Encontro internacional de Arte e Comunidadeapele.org

Dossier de imprensa 2015

O grande encontro de Arte e Comunidade re-gressa ao Porto em 2015 afirmando-se como um espaço incontornável em Portugal e na Europa de cruzamento e contaminação das pujantes práticas artísticas comunitárias.

Na sua 3ª edição o MEXE encontra pela primeira vez o acolhimento-âncora de um equipamento cultural da cidade – Teatro Carlos Alberto/TNSJ. Esta cumplicidade não invalida a continuidade da vocação do festival para o espaço público, antes pelo contrário, permite o aprofundamento de projectos na sua programação que contemplam abordagens distintas.

À semelhança das outras edições o MEXE organiza-se em quatro grandes componentes que ganham outras formas em 2015: Oficinas, Espectáculos, Encontro Internacional de Reflexão sobre Práticas Artísticas Comunitárias e Mostra de Documentários.

Nesta edição as três Oficinas de Teatro e Música focam-se no trabalho com as comunidades com quem a PELE tem vindo a desenvolver nos últimos oito anos, numa lógica de continuidade, nomea-damente no centro histórico, Lagarteiro e Lordelo do Ouro.

Destaque para o Encontro Internacional de Reflexão sobre Práticas Artísticas Comunitárias (EIRPAC) uma co-organização inédita pelo Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (IELT) da Universidade Nova de Lisboa, Universidade de Évora, ESMAE/IPP e PELE no âmbito do MEXE. Este encontro irá decorrer nos dias 9 e 10 de Se-tembro e tem como objectivo promover a reflexão, considerando a importância que estas práticas

têm vindo a adquirir no seio das criações artísti-cas contemporâneas, entendendo-se estas como indissociáveis das manifestações e experiências sociais e culturais das comunidades.

Os espectáculos que compõem a programação desta edição centram-se nas criações nacionais de reconhecida qualidade na área do teatro, dança e música destacando-se o espec-táculo internacional de um grupo constituído por mulheres turcas e marroquinas “Meysara” que aborda o tema do feminino na perspectiva muçul-mana.

A mostra de documentários este ano contempla uma estreia absoluta “Cidadãos de Corpo Inteiro” sobre o processo dos dois últimos anos de cons-trução da criação da PELE, MAPA_o jogo carto-grafia que envolveu cerca de 100 pessoas do Porto. Esta Mostra revela ainda outros projectos nacionais e experiências inspiradoras da Argenti-na e Brasil, no campo de refugiados de Jenin na Palestina e de uma prisão na Irlanda do Norte.

Finalmente destacar a extensão do festival nesta edição em Rio Tinto e a parceria consolidada com ICAF - International Community Arts Festival de Rotterdam (Holanda).

Este é o tempo de MEXER, é o tempo de transfor-mar.

03— Dossier de imprensa 2015

programa8—13 Set—1525 acções 1 Lançamento de Livro 1 Exposição1 Encontro de Reflexão com 64 participações/comunicações3 Oficinas 7 Documentários (1 em Estreia absoluta)10 Espectáculos 11 espaços públicos da cidade4 cidades portuguesas representadas 10 países Representados 21 grupos participantes + 400 Participantes

8 SetTerça—Feira21:00/Documentário ESTREIATNSJ – Salão Nobre (gratuito)

“Cidadãos de Corpo Inteiro“ – Patrícia Poçãosobre a construção de “MAPA — O jogo da cartografia” (Portugal)

Este documentário encerra e descodifica um processo de cerca de dois anos que resultou no espectáculo MAPA_o jogo da cartografia.“Cidadãos de corpo inteiro” revela diferentes fases deste processo de criação que emergiu com base no trabalho desenvolvido e consolidado no Porto, pela PELE, nos últimos sete anos e que se reflecte na criação e continuidade de Grupos de Teatro Comunitário (Grupo AGE, Grupo Auroras - Lagarteiro, Grupo de Teatro Comunitário EmCo-mum - Lordelo do Ouro, Grupo de Teatro Comu-nitário da Vitória - Centro Histórico e Grupo de Teatro de Surdos do Porto).Durante esta labuta de cartografar, no seu cami-nho e na sua forma de fazer, houve ainda espaço para questionar o Teatro e a Cidadania como pilares da democracia.Porquê, como e com quem fazemos teatro comu-nitário?

Dur (aprox): 60 min

Realização, captação e edição: Patrícia PoçãoPós-produção audio: João CorreiaCo-produção: PELE e TNSJ

Seguido de Lançamento do Livro “MAPA — O jogo da cartografia“ (Portugal)

Com Nuno Carinhas, Regina Guimarães, Ana Luísa Castelo, Cristina Queirós e Laborinho Lúcio

Edição: PELE

9 SetQuarta—feira8:30—13:30/15:00—19:00TeCA – Sala de Ensaios e Sala de Vidrose UPTEC – PINC

EIRPAC — Encontro Internacional de Reflexão sobre Práticas Artísticas Comunitárias

Co-organização: PELE, Instituto de Estudos de Literatura e Tradição da Universidade Nova de Lisboa, Universidade de Évora, Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo.

—15:00/MúsicaLordelo do Ouro – CIJ-Centro de Iniciativa Jovem (Gratuito)

Apresentação de resultado final da Oficina — BASKET BEAT de Josep Borràs

Mexe — III Encontro Internacional de Arte e Comuninidade —06

19:00/MúsicaEstação de Metro da Trindade (Gratuito)

Apresentação de resultado final da Oficina — BASKET BEAT de Josep Borràs

—20:30/ExposiçãoTeCA (Gratuito)

Inauguração da Exposição “ECOAR“ — Paulo Pimenta(Portugal)

Um olhar sobre os processos de criação artística em 3 Estabelecimentos Prisionais pelo fotojorna-lista Paulo Pimenta que acompanha o desenvolvi-mento do projecto ECOAR promovido pela PELE durante o ano de 2015. Paulo Pimenta é um fotojornalista português que trabalha actualmente no jornal “Público”. Em 2010 ganhou o prémio “Fotojornalismo Estação Imagem”, o único prémio de fotojornalismo atual-mente existente em Portugal com o trabalho sobre a desactivação da linha ferroviária do Sabor.

Sobre o ECOAR (empregabilidade, competências e arte)A PELE tem desenvolvido nos últimos anos uma metodologia inovadora de validação de compe-tências pessoais e sociais através da participação em projectos artísticos, sendo dirigida sobretudo a grupos com baixos níveis de escolaridade e em situação de grande vulnerabilidade como a população reclusa ou sem-abrigo podendo servir de alavanca para outros percursos profissionais, formativos ou participativos e que se possa reve-lar como uma mais-valia nos seus processos de inclusão.

Produção: PELE

21:00/DançaTeCA

“Dez Mil Seres“ — Dançando com a Diferença (Portugal)

Coreografia: Clara Andermatt

Olho a primeira vez e vejo um padrão plano, repetitivo, limitado. Olho mais fundo e vejo com outra nitidez, acedo a um lugar misterioso onde encontro outras formas, um número infinito de variações. Vejo o pormenor, o recorte, a filigrana que emana luz interior. É preciso tempo, espera, espaço, repouso e vontade no querer ver...Agora, já dentro desse outro lugar, descubro seres estranhos que se dedicam a acções, a que só a imaginação consegue dar sentido.

Dur (aprox): 50 min

07— Dossier de imprensa 2015

10 SetQuinta—feira9:00—13:15/14:15—19:00TeCA – Sala de Ensaios e Sala de Vidros e UPTEC – PINC (Gratuito)

EIRPAC — Encontro Internacional de Reflexão sobre Práticas Artísticas Comunitárias

—15:00/MúsicaLagarteiro – Pavilhão Animar

Apresentação de resultado final da Oficina — BASKET BEAT de Josep Borràs

19:00/DançaEstação de Metro da Trindade

Quantos são EU? — Casa dos Choupos(Portugal)

A peça “Quantos são eu?” tem a intenção de mostrar a identidade do grupo “Poesia no corpo, corpo na poesia”. Cada performer expõe o seu “eu” no palco, confrontando-se, assim, os vários “eus” que compõem este colectivo. A relação “eu-outro” é explorada com o recurso do objecto espelho. Pretende-se que o espelho seja uma ponte de ligação entre os intérpretes e o público, levando este a reflectir sobre o seu próprio reflexo. Assim a interação performers /público é constante. Para além do uso do espelho há a intenção de contaminar o público com cada “eu” e essa contaminação é feita através de sussurros, de proximidades. Este projecto aborda a diferença entre o indivíduo em conjunto e a unidade, onde os dois sentidos interdependem na lógica de que para constituir uma individualidade é necessário um colectivo. A ideia de que apenas existo a partir do outro, da visão do outro é também explorada na peça.

—20:30/ExposiçãoTeCA (Gratuito)

Inauguração da Exposição “ECOAR“ — Paulo Pimenta(Portugal)

Mexe — III Encontro Internacional de Arte e Comuninidade —08

21:00/TeatroTeCA

“Criaturas“ — Teatro dos Barris; Parceria Teatro O Bando(Portugal)

Texto a partir de “Este Azul que nos Cerca” de Dulce Maria CardosoDramaturgia e encenação: João Neca

Neste sítio um dia é uma coisa diferente e não contada da mesma maneira. Nos primeiros tempos não tirei os olhos do pedaço de terra que se deixa avistar ao longe. Se a noite – mais o nevoeiro que a noite – impedia que eu ficasse a olhar para a tentação que de longe me chamava, desatava a chorar.Uma ilha de faroleiros, um azul que os cerca, uma obsessão de isolamento, uma aparente tranquilidade num lugar onde o bem é quase im-possível. Quando a beleza de uma mulher invade tudo, conhecemos melhor uma maldade primitiva, o animalesco lugar onde sempre voltamos quan-do é tudo um jogo, quando está tudo em causa. CRIATURAS é a 2ª criação do Teatro dos Barris, grupo amador nascido em 2013 do seio da Con-fraria do Teatro O Bando.

Dur (aprox): 60 min

11 Setsexta—feira10:00—13:00TeCA – Sala de Ensaios

Oficina de Marco Ferreira — “Silêncio“

—11:00/TeatroLagarteiro – Pavilhão Animar

“Retratos“ de Hugo Castro Andrade — Olho-te

—15:00/Teatro-FórumLordelo do Ouro – ADILO-Agência de Desenvolvimento Integrado de Lordelo do Ouro

“Mais não posso“ — AGE-Grupo de Teatro do Oprimido / NTO-Porto

Com o objectivo de sensibilizar e consciencializar para o fenómeno da violência doméstica/vio-lência no namoro, e diferenças de género, este espectáculo criado pelo AGE Grupo de Teatro do Oprimido procura agir como mecanismo de prevenção e educação informal feita entre jovens. É apoiado pelo Projecto MUNDAR, Programa Escolhas e Fundação Calouste Gulbenkian e conta como parceiros o Agrupamento de Escolas do Cerco e Alexandre Herculano na cidade do Porto.

Dur (aprox): 60 min

09— Dossier de imprensa 2015

15:00TeCA – Sala de Ensaios (gratuito)

Mostra de Documentários —

Água(Portugal)

É um documento realizado a partir do espectáculo “VALE” - uma coreografia de Madalena Victorino com música de Carlos Bica, em terras do Vale do Tejo.Um olhar sobre os encontros entre pessoas vindas da dança, do teatro, da música e pessoas de comunidades locais com outras idades, rotinas ou profissões.Um retrato onde a água se transforma e nos leva ao que somos quando todas estas pessoas se juntam.

Dur (aprox): 84 min

Realização e Montagem: Eva ÂngeloImagens Vídeo: “cavalos brancos” no carrossel – Helder Cardoso; “mó” no fim – João Vladimiro: imagens da primeira apresentação do espectáculo – José Barbiéri, Rafael Del Rio e Gonçalo CrespoMontagem de Som e Misturas: Quico SerranoTradução: Rui PenaCorrecção de Cor: Paulo AméricoProdução: ARTEMREDE – Teatros Associados / TERRATREME FILMESProdução Executiva: Inês BarahonaApoios e Agradecimentos: Equipas técnicas e artísticas dos teatros de Santarém, Montijo, Alcanena, Sobral de Monte Agraço, Cartaxo, Caldas da Rainha, Palmela (por ordem cronológica), e Porto (2ªfase do projecto) Manuela Ferreira, Raquel Figueira e Tânia Siopa Bazar do Vídeo e um obrigada especial aos meus pais e à mãe Odete.

Comédias do Minho(Portugal)

Por encomenda da RTP, Paulo Menezes acompa-nhou as Comédias do Minho durante quase todo o ano de 2012 e fez um filme pelos cinco con-celhos do Vale do Minho, entre salas de ensaio, juntas de freguesia, bibliotecas, até às paisagens, documento de um território comum, invadido pela criação artística.“O filme procura revelar o trabalho realizado pelas pessoas das Comédias do Minho, entre atores, técnicos e coordenadores e o seu impacto. Um ponto de vista sobre a descentralização e adaptação do teatro e outras atividades culturais a uma região única no mundo”

Dur (aprox): 80 min

Realização E Imagem: Paulo MenezesCaptação de Som: Armanda Carvalho e Ricardo LealMontagem: Maria Joana Figueiredo e Paulo MenezesMisturas de Som: Tiago MatosCorreção de Cor: Marco AmaralDiretor de Produção: João MatosProdução: Terratreme UMA ENCOMENDA RTP – Radiotelevisão Portuguesa

—19:00/TeatroJardim de S. Lázaro

Apresentação final do resultado da Oficina “O Teatro Documentário e a Escrita de Si“

Mexe — III Encontro Internacional de Arte e Comuninidade —10

21:00/TeatroTeCA

“Meysara“ — Rotterdams Wijktheater (Holanda)

Direcção e texto: Jasmina Ibrahimovic

Conheces-me?Sou Meysara e vivo na Holanda. Sou o símbolo de uma geração, a cara de uma luta. Talvez seja também uma revolução. Sou uma mulher do mundo, mas também uma filha, uma irmã, uma amiga, uma mãe. Sou daqui e de outro lugar. Do oriente e do ocidente. Sou o futuro. A minha cor favorita é o laranja.Jaoualia Ouazizi, Leyla Cakir, e Fatima Lamkhar-rat são mulheres holandesas de carne e osso de origem marroquina e turca. Em ‘Meysara’ procu-ram uma plataforma para se apresentarem. Este espectáculo ensaia possíveis respostas inspirado-ras para uma Holanda e uma Europa cada vez mais divididas.

Nota: este espectáculo é programado em parceria com ICAF – International Community Arts Festival, Rotterdam.

Dur (aprox): 54 min

12 Setsábado—15:00TeCA – Sala de Ensaios (gratuito)

Mostra de Documentários —

El Quijote(Brasil)

O registo de bastidores, cenas e entrevistas com directores e actores que participaram no proces-so de montagem do espetáculo multicultural El Quijote foi documentado pela equipa da ViaTV Comunicação e Cultura.Em outubro de 2009, idiomas, cores e culturas de 12 países entrelaçaram-se para narrar a história do Cavaleiro da Triste Figura, “El Quijote”, a versão teatral de Santiago Garcia, com direção de César Badillo, ambos do Grupo La Candelaria (Colômbia).A criação coletiva envolveu cerca de cem pes-soas, entre técnicos e actores dos coletivos La Comedia de Campana (Argentina); Teatro Trono/Compa Bolívia; Pombas Urbanas e Entrou por uma Porta, RJ (Brasil); Colectivo Teatral Antu (Chile); Teatro la Candelaria, Teatro Tespys Corpo-ración Cultural, DC – Arte Corporación e Corpo-ración Cultural Nuestra Gente (Colômbia); Teatro Andante, Quinto Teatro e Teatro de los Elementos (Cuba); Tiempos Nuevos Teatro (El Salvador) e Caja Lúdica (Guatemala); Compañía Teatral Car-los Ancira (México); e Vichama Teatro (Peru).“El Quijote” foi o ponto de partida cultural que concretizou o lançamento da Rede Latino Ame-ricana de Teatro em Comunidade durante o II Congresso de Cultura Iberoamericana, evento

11— Dossier de imprensa 2015

que trouxe conferências, debates e encontros para trocas de experiências acerca da “Cultura e Transformação Social”, apoiado pelo Ministério da Cultura do Brasil (MinC) e Colômbia, Serviço Social do Comércio (SESC-SP) e Pombas Urbanas, que produziu essa aventura utópica e cênica.Os encontros com representantes de grupos de teatro dispostos a consolidar a Rede acontecem desde 2004, uma iniciativa que parte do Quinto Teatro de Cuba, fundado por artistas vinculados ao director e dramaturgo Rolando Hernández Jaime, de Havana, em julho de 2005; da Cor-poración Cultural Nuestra Gente, Medellín, que desde 1987 concilia criação e projetos socio-culturais e dialoga com instituições públicas e privadas para a formação de artistas; e o Pombas Urbanas, coletivo formado em 1989 pelo director peruano Lino Rojas (1942-2005), ao dar início a um projeto de formação de actores com jovens da periferia da zona Leste.

Dur (aprox): 30 min

Direção: Daniel BrazilProdução Executiva e Produção: Renato SakataDireção de Fotografia: Cesar ZanettiAssistentes: Bruno Carretero; Edmilson do NascimentoEdição: Gabriela Trama; Renata PalheirosVinhetas: Gabriela TramaLocução: Daniel AlvesTradução: Nicolás Monasterio

Matemurga(Argentina)

Este documentário mostra a história da primeira década de Matemurga, grupo de teatro comunitário de Villa Crespo (Buenos Aires, Argentina), integrado por 80 pessoas de todas as idades. Conta como nasceu, cresceu e como chegou a criar os seus espectáculos.Matemurga 2002-2012 tenta, fundamentalmente transmitir como um grupo humano de vizinhos, cida-dãos de um território, se transformou e resignificou a relação com o seu bairro, a partir desta prática artística profunda e intensa que aumenta o horizon-te humano.

Dur (aprox): 30 min

Realización: Leticia SchilmanVizinhos actores de Matemurga: Adriana Freidenberg; Adriana Imizcoz; Aimará Schwieters; Alberto Rispoli; Alicia Meloni; Ana Altina; Aníbal Yuchak; Andrea Hanna; Blanca Giella; Bruno Pala-vecino; Camila Mercado; Carlos Galbusera; Carola Santángelo; Catalina Sierra; Cecilia Fainsznaider; Clara Ortiz; Claudia Pon-cetta; Daniel Mir; Danilo Sans; Edith Rey; Edith Scher; Eduardo Fernández; Eduardo Pérez; Etel Tuchin; Fernando Goldenberg; Franco Palavecino; Gabriela Edreira; Gabriela Ortale; Gisela Halier; Graciela Garola; Graciela Lago; Graciela Maiocco; Graciela Wajntraub; Ignacio Mancini; Irene Ferrari; Jennifer Vincens; Jerónimo Linares; Jorge Szorc; Juan Echagüe; Lara Do-brusin; Liliana Palavecino; Lucas Rodríguez; Lucila Fogiel; Marco Pavanello; María Agustina Gunski; María Cristina Agid; María Elvira Rodríguez; María Soledad Pallaro; Mariel Cuevas; Marili Caporale; Mario Kelman; Marta Devoto; Marta Rolón; Martín Abbate; Mercedes Echagüe; Mery Ramos; Mónica Gigli; Myriam López; Myrtha Mehaudy; Nadia Junge; Nieves Kanje; Noemí Luppi; Raquel Sarser; Rocío Larrayoz; Sara Guido; Sergio Peralta; Silvana Mayer; Silvia Riemer; Silvina Vidal; Teresa Authie; Teresa Kinigsberg; Thelma Fraga; Valentina Sierra; Valeria Lliubaroff; Violeta Schnek; Virginia Marpegan; Viviana GonzálezImagens: Aimará Schwieters; Luciana Favit; Graciela Stuchlik; Carlos Valsecchi; Sonia Jaroslavsky; Carlos Nascimbene; Mario SiniawskiFotos: Laura Lafit; Julio Locatelli; Red de Fotógrafos de Teatro Comunitario; Claudia Lafit; Emilio Altieri; Gisela Halier; Roberto Ferriello; Leandro Sánchez

Mexe — III Encontro Internacional de Arte e Comuninidade —12

Agradecimentos: a todos os vizinhos actores que nestes 10 anos passaram por Matemurga de Villa Crespo; Claudia Tomsig, figurinista; a todas as instituições que nos albergaram: Centro Cultural Matrix; galpón de Mate Amargo; Espacio Chela; Club Atlanta; Asamblea del Cid; Escuela Andrés Fer-reyra; e muito especialemente a todos os vizinhos, amigos e familiares que nos acompanharam em cada função. Agradece-mos também a todos aqueles fotógrafos anóninos cujos nomes não conseguimos identificas mas que nos proveram, com as suas fotos, de um arquivo de valor incalculável para a nossa história.

—17:00/DançaLagarteiro – Bloco 1

Quantos são EU? — Casa dos Choupos (Portugal)

A peça “Quantos são eu?” tem a intenção de mostrar a identidade do grupo “Poesia no corpo, corpo na poesia”. Cada performer expõe o seu “eu” no palco, confrontando-se, assim, os vários “eus” que compõem este coletivo. A relação “eu-outro” é explorada com o recurso do objeto espelho. Pretende-se que o espelho seja uma ponte de ligação entre os intérpretes e o público, levando este a refletir sobre o seu próprio reflexo. Assim a interação performers /público é constante. Para além do uso do espelho há a intenção de contaminar o público com cada “eu” e essa contaminação é feita através de sussurros, de proximidades. Este projeto aborda a diferença entre o indivíduo em conjunto e a unidade, onde os dois sentidos interdependem na lógica de que para constituir uma individualidade é necessário um coletivo. A ideia de que apenas existo a partir do outro, da visão do outro é também explorada na peça.

21:00Bar MEXE

“Ideias para Mexer com a Comunidade“ — PELE e SEDE Núcleo

Baile Comunitário/MúsicaOrquestra Comunitária de Lordelo, Mareantes do Rio Douro e Danças no Mundo (Projecto Lagartei-ro e o Mundo)

13— Dossier de imprensa 2015

13 Setdomingo—15:00TeCA – Sala de Ensaios

Mostra de Documentários —

The Journey of a Freedom Fighter(Palestina)

“Journey of a Freedom Fighter” acompanha Rabea Turkman na sua jornada de combatente na resistência armada, a combatente na resistência cultural. Ele juntou-se à resistência armada duran-te a Segunda Intifada Palestiniana e, mais tarde, recomendado por um amigo combatente, deci-diu juntar-se ao Freedom Theatre no campo de refugiados de Jenin, durante a amnistia em 2007. Turkman explica, depois de uma das apresenta-ções “As pessoas costumavam desprezar-me por ter pousado as armas e juntado ao teatro, assim esta peça trouxe-me de volta… Esta peça é outra forma de resistência.”

Dur (aprox): 31 min

Realização: Mohammed MoawiaProdução: Ashish Ghadiali; Mohammed Moawia; Howard Brenton; Jessica Harvey-Smith; Uday JhunjhunwalaProdução Executiva: Fida QishtaDirecção de Fotografia: Mohammed Moawia; Mustafa StaitiEdição: Mohammed MoawiaDepartamento Editorial: Jennifer Durret (consulta em pós produção)Elenco: Rabea Turkman

Mickey B(Irlanda do Norte)

Uma adaptação de Macbeth, de Shakespeare, escrita e interpretada por presos da Prisão Ma-ghaberry em Belfast, Irlanda do Norte.Este filme galardoado, conta a história da busca por poder de um dos presos através de traição, violência e assassínio, e a insanidade e morte daí resultantes.Mickey B venceu em 2008 o Roger Graef Award for Outstanding Achievement in Film nos prémios nacionais Arthur Koestler para Arte nas Prisões.Filmado na prisão Maghberry do Norte da Irlan-da, com 42 personagens quase todas interpre-tadas por presos e equipa da prisão. Os presos foram responsáveis pela construção do cenário, pintura, continuidade e assistência de produção, som e maquilhagem.

Dur (aprox): 62 min

Realização: Tom MagillGuião: Tom Magill; Sam Mcclean; Jason ThompsonProdução: Jennifer MarquisCo-produção: Simon WoodDirecção de Fotografia: Angus MitchellEdição: Dean Hagan

Mexe — III Encontro Internacional de Arte e Comuninidade —14

O MEXE

25 acções1 Lançamento de Livro1 Exposição1 Encontro de Reflexão com 64 participações/comunicações3 Oficinas7 Documentários (1 em Estreia absoluta)10 Espectáculos11 espaços públicos da cidade4 cidades portuguesas representadas10 países Representados21 grupos participantes+ 400 Participantes

21:00/TeatroTeCa

“MAPA — O jogo da cartografia” PELE (Portugal)

Texto Regina Guimarães a partir de e criação colectivaDirecção Hugo Cruz

Hoje é o grande dia. O dia do grande prémio… o dia que nos faz mover em direcção ao nada repleto de promessas luminosas no meio de mais um Inverno. Hoje é o dia em que as tribos se dirigem em êxtase ao centro de tudo, anestesiadas pela possibilidade de ganhar! Hoje é o dia em que somos obrigados a olhar para nós e nos pergunta-mos: o que fazemos com a nossa existência nesta Pólis, nesta democracia? O que leva tanta gente a este lugar?Envoltos numa sensação paralisante procuramos caminhos que parecem ser sempre paralelos e que não se tocam entre o individual e o colectivo, o lo-cal e o universal, o tradicional e o contemporâneo. Experimentamos diálogos entre as tribos e a Pólis, o terreno e o sagrado, as narrativas pessoais e as narrativas poéticas e teatrais.Estamos diante de uma necessidade de fuga a uma hierarquia muda e a busca de uma democracia com voz, é um escavar contínuo rumo às origens das coisas recuperando o encontro da política e do teatro no aqui e agora. Estas são as tensões dos nossos dias, estas são as nossas urgências e são comuns, e são muitas e são as mesmas. É “agora” nesta “ágora” sem tempo e espaço defini-dos que o MAPA ensaia uma outra cidade.

Co-produção: PELE, TNSJ e Casa da Música

8—13 SetBar Mexe — espaço de encontro com Palco Livre

Orquestra Comunitária Cerco e Lagarteiro e Danças do Mundo

15— Dossier de imprensa 2015

oficinas5—11 Set—15Metro da Trindade, Lordelo, Lagarteiro.Bonfim Jardim de S. Lázaro,TeCA

Música

“Basket Beat” — Josep Borràs

5—8 Set 10:00—13:00 Lagarteiro 15:00—18:00 Lordelo

9—10 Setapresentações: Metro da Trindade, Lordelo e Lagarteiro.

Em Basket Beat transformamos uma bola de basque-te no nosso instrumento musical. A aprendizagem constrói-se em torno da pulsação que a pouco e pouco, permite descobrir a figura rítmica, o com-passo, a voz, o silêncio e o movimento. O trabalho focaliza-se no corpo, nos interesses e habilidades dos participantes, através de exercícios práticos acessíveis que se utilizam para estimular o desenvol-vimento dos participantes e do grupo.

Josep Borràs nasceu em 1981 em Barcelona, tem dirigido os seus interesses profissionais em torno da música, da educação, da gestão cultural, do desen-volvimento comunitário, da terapia, da docência e da criação artística. É Interventor / Educador Social (licenciado pela Universidade Autónoma de Barce-lona) e com mestrado em Musicoterapia. Lidera o projecto de educação musical para a transformação social através da metodologia “Basket Beat” onde desenvolve a investigação Isósceles: Arte e Acção Social, tema do seu doutoramento. É professor do módulo de “Criatividade” na Universidade Paris-Est Créteil Val de Marne (França) e no Mestrado “Arte para a Transformação Social, Inclusão Social e Desenvolvimento Comunitário” na Universidade de Barcelona, entre outras.

Teatro

“O Teatro Documentário e a Escrita de Si” — João Júnior

5—9 Set 14:00—18:00 Bonfim

10 Setapresentação: Jardim de S. Lázaro

A oficina abordará temas relacionados com o conceito de teatro documentário a partir da ideia de Biodrama, na qual recortes dos relatos de vida dos participantes irão compor, através dos encontros, a construção de uma experiência dra-matúrgica que irá relacionar depoimentos pesso-ais com intervenções no tecido urbano, composto pelo Jardim de São Lazáro. Através de depoi-mentos pessoais, jogos, improvisações e criação de cenas os participantes buscarão um exercício autopoético em relação ao espaço ressignificando a geografia e paisagens locais a partir de suas próprias memórias e das lembranças evocadas pelo lugar.

João Júnior é graduado pela Universidade pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2005), foi actor do Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare (2003-2007). Actualmente é mem-bro do Colectivo Estopô Balaio de Criação_me-mória e narrativa trabalhando com o registo em vídeo de memórias subalternas. A pesquisa com os registos geraram o espectáculo Portar(ia) Silêncio, com porteiros migrantes nordestinos residentes em São Paulo (reinventandomemorias.blogspot.com) e do projecto DAQUI A POUCO O PEIXE PULA (peixepula.blogspot.com) que traba-lha com o depoimento dos moradores do Jardim Romano, bairro que conviveu durante três meses

Mexe — III Encontro Internacional de Arte e Comuninidade —17

de 2009 com uma enchente. Também é artista orientador/educador da Prefeitura Municipal de São Paulo através do Programa Vocacional e Pro-grama de Iniciação Artística. Tem experiência na área de Artes com ênfase em Teatro, Performance e Dramaturgia.

—Teatro

“S(i)LÊNC(i)O”Oficina / reflexão — com Marco Ferreira

11 Set 10:00—13:00 Sala de Ensaios do TeCA

“Existe no silêncio tão profunda sabedoria que às vezes ele transforma-se na mais perfeita respos-ta.” Fernando Pessoa

O convite é feito para explorar a singularidade artística do silêncio, através de uma reflexão criativa das suas potencialidades de consciência e transformação social. Num processo altamente colaborativo, embarca-mos numa viagem interior pelo universo particular do silêncio. Arriscar contar histórias escondidas, atrever confrontar o outro através da expressão teatral, com o seu poder, o seu perigo e a sua segurança. Ficar no silêncio, através da imagem do teatro, dizer a verdade, ouvir o outro, como se o fizéssemos pela primeira vez. Descobrir um silêncio que releva, intui, denuncia e captura a realidade. Como ferramenta de consciência de-mocrática, de criação de novos valores éticos, co-muns, gerando novas percepções sobre o mundo que nos rodeia. O silêncio das nossas diferenças,

das nossas oportunidades desiguais, do nosso privilégio desigual. O teatro quando é poético e político é civilização e sonho. Cerimónia cidadã e ritual poético. Esta é uma oficina sobre a experi-ência do estar “aqui e agora”, da nossa genuína e única “voz”.

Marco Ferreira é um criador teatral com um genuíno interesse na colaboração artística de pro-cessos comunitários. A sua formação no Centro Dramático de Évora entre 1995 e 1998 levou-o a embarcar em vários projectos com encenadores portugueses e estrangeiros. Foi seleccionado para a ISTA (International School of Theatre Antropolo-gy) dirigida por Eugenio Barba, onde descobre a essência do actor e a sua interioridade. A partir de 2000, inicia a colaboração com o colectivo BAAL17 em Serpa, desenvolvendo paralelamente um percurso internacional bastante nutrido na utilização do teatro como ferramenta de consci-ência e transformação social. O seu interesse nas diferentes formas de Teatro Participativo levou-o a uma especialização (Applied and Participatory Theatre) na Finlândia e a realizar várias forma-ções em Portugal e no estrangeiro. É mestrando em Teatro Comunidade na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Actualmente é respon-sável no Teatro das Beiras pelo desenvolvimento de vários projectos de intervenção teatral comuni-tária, em parceria com a Coolabora - Cooperati-va de Intervenção Social, na Covilhã.

Inscrições limitadas obrigatórias até 31 Agosto através do mail: [email protected]

18— Dossier de imprensa 2015

gruposDANÇANDO COM A DIFERENÇA,CASA DOS CHOUPOS, TEATRO DOS BARRIS,AGE, ROTTERDAMS WIJKTHEATRE (RWT),NTO — GUIMARÃES, OLHO.TE,MAREANTES DO RIO DOURO,ORQUESTRA COMUNITÁRIA DE LORDELO DO OURO,ORQUESTRA COMUNITÁRIA DE CERCO E LAGARTEIRO,DANÇAS DO MUNDO — LAGARTEIRO E O MUNDO

DANÇANDO COM A DIFERENÇA

Desde 2001 desenvolve-se na Região Autónoma da Madeira (RAM) o Projecto Dançando com a Diferença, de autoria e responsabilidade de Henrique Amoedo.Surge com o principal objectivo de implementar a actividade de Dança Inclusiva na Região Autóno-ma da Madeira e hoje, passados quase 11 anos do seu início, a Dança Inclusiva aqui produzida é uma importante referência entre os produtos cul-turais produzidos localmente. Sendo actualmente, no que diz respeito às Artes Cénicas, sem dúvida alguma, o que maior projecção externa possui.O Grupo Dançando com a Diferença (GDD) serviu de modelo para o início de grupos seme-lhantes em diferentes localidades portuguesas e a cada dia amplia-se, em diferentes países euro-peus, africanos e sulamericanos, o interesse pela nossa filosofia de trabalho. Mais de quarenta cidades em catorze diferentes países, já conhece-ram o nosso trabalho. Muitas vezes apresentado em eventos e/ou teatros de grande importância no cenário artístico, ultrapassando largamente o universo da Educação Especial, das Terapias ou os da Reabilitação e conquistando o respeito no cenário artístico internacional.Temos comprovado com a nossa experiência que a participação de pessoas com deficiência nas Artes é algo que está a ganhar enorme impor-tância e que, aos poucos, estas começam a ser valorizadas pelas suas capacidades artísticas.Desta vez apresentaremos DEZ MIL SERES, um espectáculo onde renovamos a nossa colabora-ção com a coreógrafa Clara Andermatt que desta vez apresentou-nos também o multifacetado Jonas Runa, responsável pela música original deste espectáculo. Em cena desde 08 de Novembro de 2012, estreou no local de residência do GDD, o Centro das Artes Casa das Mudas.

CASA DOS CHOUPOS Projecto Poesia no Corpo. Corpo na Poesia

Promovido pela Casa dos Choupos – Cooperati-va Multissectorial de Solidariedade Social, CRL., sedeada em Santa Maria da Feira, o projecto Poesia no Corpo. Corpo na Poesia tem como objectivo experimentar a performance na tentativa de transfor-mar um espaço, tendo em conta a criação colectiva e o intérprete como um ser total. Fundamental para este colectivo, é também a envolvência e participa-ção activa do público a quem se apresenta, bem como a criação e sensibilização constante de novos públicos. Promove a intergeracionalidade e o envolvimento colectivo, contando com a participação de 17 indiví-duos cujas idades variam entre os 10 e os 76 anos, estando permanentemente aberto àqueles que dese-jam experimentar as artes performativas. Surgido em Fevereiro de 2012, este grupo é um retrato vivo da vontade de organização comunitária em volta de um projectos que permitam a transformação individual e grupal através da arte. A base de trabalho é a experimentação, que resulta da espontaneidade de movimentos e daquilo que cada um dos elementos traz para o grupo, sejam as preocupações rotinei-ras, sejam reflexões mais profundas sobre alguma temática. A estreia do seu primeiro projecto aconteceu na edi-ção de 2013 do Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua - em Santa Maria da Feira, com o projeto artístico “Estás a Olhar para Mim?”. Segui-ram-se nesse ano os seguintes convites e respectivas apresentações: Mosaico Social e IX ManiFesta em Santa Maria de Lamas; Gala Concelho Solidário em Santa Maria de Lamas; Ruas Vivas em S. João da Madeira; MESCLA (Org. All About Dance) em Santa Maria da Feira e MEXE – II Encontro Internacional de Arte e Comunidade (org. PELE – Espaço de Contacto Social e Cultural) na Estação de Campanhã, Porto.Em 2014, estreou “Multidões” no MEO Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira. Para além das apresentações públicas, o grupo foi ainda referenciado por interlocutores locais para o mapeamento de Empreendedorismo Social desen-volvido pelo IES – Instituto de Empreendedorismo Social, como projecto que promove a transforma-ção social através de metodologias inovadoras no concelho.

22— Dossier de imprensa 2015

TEATRO DOS BARRIS

O Teatro dos Barris é um colectivo de teatro comu-nitário formado em 2013 no seio da Confraria do Teatro O Bando.A CONFRARIA DO TEATRO nasceu em 2006, e desde há 10 anos que procura, de Novembro a Abril reunir todos os Sábados em Vale dos Barris, Palmela os que têm gosto pelo teatro. Foi de uma congeminação de confrades que surgiu o conceito de Linhas, ou seja, as diferentes viagens/caminhos/formações que essa Confra-ria pode proporcionar aos que nelas quiserem embarcar. Cada Linha passa por várias Estações/encontros/aulas e culmina num Entroncamento/aula aberta/espectáculo, que mais não é que um encontro de confrades e eventuais amigos, de modo a poder encerrar-se o processo através da partilha de experiências, avaliando-se a qualidade das des-cobertas realizadas nas várias etapas do trajecto, num espaço aberto a críticas e propostas de novo percursos. Alguns dos membros da CONFRARIA DO TEA-TRO, ao fim de muitos anos de frequência desta oficinas, decidiram num gesto de emancipação colectiva, a vontade de se constituir como grupo de Teatro comunitário com o objectivo de anual-mente apresentarem um objecto artístico assu-mindo uma outra responsabilidade artística e de produção, dirigido por um membro da equipa do Teatro O Bando. O primeiro espectáculo – CAR-NE - foi dirigido por Miguel Jesus, numa adap-tação dramatúrgica de contos de José Eduardo Agualusa. Em 2015, João Neca, dirigiu CRIATU-RAS, a partir do conto “Este Azul que nos Cerca” de Dulce Maria Cardoso.

AGE

O Grupo de Teatro Oprimido AGE nasceu dentro do projeto LGT (Lagarteiro) MEXE dinamizado pela PELE desde 2009, no âmbito da Iniciativa Bairros Críticos, que contemplava a realização de uma série de ações de natureza artística, preten-dendo estimular um trabalho de base local que envolve-se a população com a intenção de poten-ciar o desenvolvimento de canais de comunicação entre a cidade e o bairro.Neste enquadramento a mobilização dos jo-vens foi sobretudo no Bairro do Lagarteiro e nas escolas do agrupamento que abrange a respetiva comunidade, nomeadamente: Escola EB 2,3 Ra-malho Ortigão, Escola Dr Augusto Cesar Pires de Lima e Escola Secundária Alexandre Herculano, numa tentativa de promover o intercâmbio entre os jovens, potenciando outros laços. Um grupo de jovens eclético que vem de diferentes zonas da ci-dade do Porto: Bairro do Lagarteiro, Campanhã, Sé e Centro da Cidade promovendo a relação entre os mesmos e quebrando estigmas. O grupo desde a sua origem teve sempre as portas aber-tas para acolher outros jovens que se quisessem juntar ao projeto. Tendo oscilado desde a sua formação até ao momento entre os 22 elementos e os 13 jovens. O grupo tem vindo a criar o seu próprio processo de trabalho, criação e autono-mia. Pois com o decorrer do tempo os próprios jovens foram recebendo Formação em Teatro do Oprimido, sendo este segundo espetáculo “Espe-lho” uma criação autónoma do grupo de jovens com supervisão da equipa da PELE, onde mais uma vez abordam os seu próprios problemas e ou questões.

Mexe — III Encontro Internacional de Arte e Comuninidade —23

ROTTERDAMS WIJKTHEATRE (RWT)

Desde a sua fundação em 1992, o RWT tem produzido teatro feito por e para pessoas sem experiência em teatro. RWT consegue isto crian-do trabalho que esteja proximamente ligado às experiências do público a quem se dirigem. RWT também organiza o Festival Internacional de Artes Comunitárias (International Community Arts Festival – ICAF), em Roterdão, Holanda, a cada três anos.

RWT usa o seguinte método:- Produções que são feitas em estreita colabora-ção com os actores, todos eles de comunidades locais de Roterdão- Os habitantes locais levam as suas experiências pessoais a palco, sob orientação de directores e escritores profissionais- Estas experiências pessoais relacionam-se com assuntos que serão familiares do público: tensões domésticas ou locais; a procura de uma identi-dade cultural; amizade; envelhecimento; e por aí fora.

Todos os anos, dezenas de membros locais da comunidade sobem a palco pela primeira vez na vida. Para muitos, é uma experiência trans-formadora. RWT actua entre 70 e 80 vezes por ano, para um público total de cerca de 10.000 pessoas. Em retorno, este público muitas vezes torna-se nas novas gerações de actores do RWT. As nossas produções têm uma média de 20 apre-sentações cada, em centros culturais, instalações comunitárias, e teatros de Roterdão. RWT é tam-bém a companhia residente no Teatro Islemunda, um espaço que tem como objectivo levar a palco produções que chamem pessoas que normalmente não iriam ao teatro. A cada dois anos RWY tam-bém produz um trabalho site-specific de grande escala. Isto envolve trabalhar por um período de 18 meses no bairro escolhido com um grande número de locais. Este Verão, por exemplo, criá-mos Feyenoord the Opera: uma performance de Ópera, de grande escala em site-specific, dentro e à volta da Arena de Feyernoord.

NTO — GUIMARÃES

“As Vitórias” são um grupo de Teatro do Oprimido que surgiu na Casa do Povo de Fermentões em Junho de 2014. A estreia da peça de Teatro-Fórum “Balde de água fria” aconteceu no dia 12 de Dezembro, no âmbito do I Ciclo de Teatro-Fórum organizado pelo NTOG – Núcleo de Teatro do Oprimido de Guimarães. Desde então já apresen-taram a mesma peça em várias localidades e têm participado em várias iniciativas culturais e comuni-tárias.

—OLHO.TE

A Associação OLHO.TE, é uma Associação Artís-tica de Solidariedade Social, sediada no Bairro da Nazaré, Funchal, Madeira, Portugal. A nossa missão, enquanto associação é promover a inclusão social, principalmente através das práticas teatrais, artísticas, lúdico-pedagógicas e solidárias. Pretende-se valorizar e habilitar os moradores como actores sociais de modo a fomentar o seu espírito empreen-dedor e facilitar a sua socialização, tendo como fim último uma melhor qualidade de vida e o exercício pleno da cidadania num dos mais característicos bairros sociais da Madeira, tal como preveem as práticas associadas ao “teatro e comunidade”. Ambicionamos ser reconhecidos, a nível nacional e internacional, como uma associação de referência na aplicação de um modelo inclusivo e de boas práticas, apto a ser implementado em qualquer bairro do país e do mundo. Os grupos de trabalho intergeracionais, por meio de trabalhos em labora-tório e através das práticas atrás referidas, poderão sensibilizar e mobilizar outros moradores, seus vizi-nhos, de modo a contribuir para uma mudança da imagem externa (algo estigmatizada) que o Bairro da Nazaré possui. Dessa forma, com a OLHO-te, os “bairristas” e a comunidade exterior vão quebrando o preconceito existente para com o bairro e com as suas gentes. Não é nosso objectivo formar grupos de teatro ou artistas mas potenciar as suas compe-tências. Enquanto projecto, foi necessário mapear, não só o bairro mas também as pessoas, para uma melhor identificação dos problemas e necessida-des da comunidade local. Através das expressões artísticas (pintura, música, dança, teatro, escultura, fotografia, vídeo) e da animação sociocultural (desporto, fitness, almoços comunitários, limpeza do

24— Dossier de imprensa 2015

bairro, visitas de estudo), os moradores têm a opor-tunidade de pensar, equacionar possíveis soluções e contribuir para uma acção no e fora do terreno.

—MAREANTES DO RIO DOURO

Desconhecendo-se ao certo a data da sua fun-dação, com cerca de 300 anos de existência, a Associação Recreativa “OS MAREANTES DO RIO DOURO”, Grupo Internacional, com sede em Vila Nova de Gaia, tem de geração em geração mantido a tradição de Festeiros ao São Gonçalo, primeira festa do ano que se realiza a 10 de Janei-ro, percorrendo as ruas da Cidade, desde a zona ribeirinha até à Igreja de Mafamude.O seu grupo é composto por cerca de 50 homens, mais seus patronos (dois Mordomos que transpor-tam as imagens de São Gonçalo e São Cristóvão e um terceiro que encarna a figura de São Roque), com participação em quase todos os Festivais Inter-nacionais de Folclore que se realizam no país.O seu Grupo de bombos abrilhanta as mais diver-sas romarias e tem-se deslocado várias vezes ao estrangeiro.

—ORQUESTRA COMUNITÁRIA DE LORDELO DO OURO

Grupo de Música composto por habitantes da fre-guesia de Lordelo do Ouro / massarelos, constituído no âmbito do projecto CLDS+.Com o objectivo de promover o convívio, a proximi-dade entre os moradores da nossa comunidade, a Orquestra Comunitária de Lordelo do Ouro, tem-se mostrado como um espaço de criação coletiva, boa disposição, alegria e troca de saberes, cumprindo assim os objectivos a que se propôs.

ORQUESTRA COMUNITÁRIA DE CERCO E LAGARTEIRO

A Orquestra Comunitária de Campanhã, nasce na sequência do 6º Ciclo de Oficinas T(r)ocas e Trans-formas, dinamizadas no âmbito do projecto Lagar-teiro e o Mundo – E5G, desta vez exclusivamente dedicado à música.Neste Ciclo de Oficinas,que decorreu entre Março e Junho de 2015, os participantes tiveram oportuni-dade de aprender a construir instrumentos musicais a partir de materiais reutilizados e de aprender a tocá-los de forma a constituir a orquestra, que já conta com 12 elementos, um reportório de 7 músicas (adaptação de músicas tradicionais portu-guesas).Pretende-se dar continuidade a este projecto cons-truindo mais instrumentos musicais, criando músicas originais e integrando mais pessoas na orquestra!

—DANÇAS DO MUNDO — LAGARTEIRO E O MUNDO

As aulas de Danças do Mundo do “Lagarteiro e Mundo” é um encontro de crianças e jovens que se juntam com o objectivo de partilharem uma expe-riência de convívio e aprendizagem em torno das danças tradicionais do mundo. Desde as danças tradicionais europeias, passando por danças sul americanas, a danças africanas, todas têm lugar nestas aulas. Os seus principais objectivos são fomentar o intercâmbio de experiências e saberes tradicionais, divulgar músicas e danças tradicionais de diferentes regiões do mundo, e desenvolver a criatividade, socialização e comunicação expressi-va das pessoas envolvidasA partir dessas aulas, propomos alargar o projecto ao público, através de Bailes de Danças Tradicio-nais Europeias, onde pessoas de todas as idades são bem-vindas!Desde tempos remotos, estas danças, executadas em festas e cerimónias populares a solo, em pares ou em grupos, diferenciam-se como uma forma de partilha proveniente da cultura e dos costumes dos diferentes países. Entre olhares e troca de emoções, dois braços cruzados e uma roda estonteante, estas danças possibilitam uma oportunidade de comunica-ção entre pessoas das mais diversas idades.

Mexe — III Encontro Internacional de Arte e Comuninidade —25

Sobre a PELE2007—2015...www.apele.org

Breve apresentação

A PELE é uma estrutura artística do Porto, criada em 2007, e desde a sua génese que investe na afirmação do teatro enquanto espaço privilegia-do de diálogo e criação colectiva, norteando os processos de trabalho pelo princípio de colocar os indivíduos e as comunidades no centro da criação, potenciando processos de “empodera-mento” individuais e colectivos e procurando o equilíbrio entre ética, estética e eficácia, assumin-do a criação artística como uma alavanca para o desenvolvimento comunitário, contribuindo para a coesão social e territorial.A PELE tem como principais objectivos:- A promoção de projectos artísticos que permitam o desenvolvimento individual, a integração e a afirmação da cidadania, concebendo e produzin-do projectos com linguagens distintas em comuni-dades específicas e contextos de exclusão social;- Potenciar a criação, experimentação e inova-ção artísticas, produzindo novos espectáculos de teatro no contexto das comunidades com as quais colabora;- Fomentar a formação junto da população em geral, artistas e técnicos, no sentido de envolver os parceiros do processo criativo de competên-cias técnicas que lhes permitam prosseguir com projectos próprios e autónomos nas respectivas comunidades ou instituições;- Incrementar a consultoria externa a estruturas artísticas, sociais, nas áreas da educação esaúde, com vista ao apoio na elaboração, imple-mentação e avaliação de projectos no âmbito da sua acção.- Criação de uma rede de trabalho, a nível na-cional, entre entidades do sector artístico, como companhias de teatro, associações culturais, museus, mas também escolas, universidades, estabelecimentos prisionais, IPSS´s, centros de emprego, colectividades e outras instituições, de forma a desenvolver sinergias profundas entre a arte e a sociedade, envolvendo todos os parcei-ros, enquanto sujeitos, num processo criativo e reflexivo conjunto;- Combater a centralização cultural, levando a arte, não só sob a forma de espectáculos, mascomo processos de criação, ao seio de contextos desfavorecidos excluídos.

Ao longo do seu percurso, a PELE realizou projec-tos em prisões, escolas, bairros sociais, lares de

acolhimento de crianças e jovens, em comunida-des rurais e urbanas envolvendo associações cul-turais e desportivas, colectividades, IPSS´s. Propôs o envolvimento em processos criativos a crianças, jovens, adultos, idosos, reclusos, beneficiários de RSI, pessoas sem-abrigo, vítimas de violência doméstica, pessoas portadoras de deficiência, toxicodependentes em contextos de projectos com apresentações finais no espaço público, festivais, teatros municipais e nacionais e contextos interna-cionais.

A PELE tem como prática o registo escrito, fo-tográfico e vídeo de todos os seus processos e disponibiliza-os na internet para todos os interes-sados através do seu site. É ainda possível aceder a todo o seu histórico no mesmo endereço.

www.apele.org

28— Dossier de imprensa 2015

apele.org

Co-Produção

Projecto co-financiado pela secretaria de estado da cultura direcção geral das artes

secretaria de estado da cultura

apoio à divulgação

parcerias

PELE — Espaço de Contacto Social e CulturalFábrica da Rua da Alegria — Rua da Alegria 341, 4000-047 [email protected] / [email protected] / 91 592 07 64facebook.com/pele.espaco