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Programação 7º CBEU 8 DE SETEMBRO Local Horário Oficina Área Resumo Responsável Vagas 8h - 12h Cultura 16 Campus Morro do Cruzeiro – DEMUS Minicurso de Introdução à Educação Musical O presente minicurso é uma amostra do projeto "DISCO: um projeto de formação de discoteca para apreciadores do Vale do Jequitinhonha - Minas Gerais, Brasil", aprovado no edital PROCARTE/ PROEXC no segundo semestre de 2015, com duração de fevereiro de 2016 a janeiro de 2017. O projeto tem como principal objetivo qualificar o público leigo da macrorregião do Vale do Jequitinhonha (cidades-pólo de Datas, Diamantina, Gouveia, São Gonçalo do Rio Preto e São Gonçalo do Rio das Pedras) em vários conteúdos e estilos musicais, a saber: apreciação e estética musical, música antiga, clássica e contemporânea, além da música presente no cinema e na literatura de ficção para o público infanto-juvenil. O minicurso baseia-se no Curso de Introdução à Educação Musical do projeto, que já vem sendo realizado nas cidades-polo, mas também serve de guia para a audição dos programas de rádio veiculados semanalmente no Programa LADO D Clássicos, que também é uma ação extensionista do projeto e que tem a parceria da Rádio Universitária 99,7 FM da UFVJM. O minicurso constará das seguintes partes: 1) Introdução e Objetivos; 2) A Apreciação Musical como Forma de Autoeducação e Cultura; 3) A Música: origens e história; 4) Formação de Discoteca; 5) Exemplos Práticos de Apreciação Musical; 6) Considerações Finais. Durante o minicurso, levaremos a cada um dos participantes um kit do projeto DISCO, contendo: camiseta, bloco de anotações, adesivo, caneta, pasta e a apostila impressa do minicurso. O minicurso será ministrado pela professora responsável, tendo a colaboração dos discentes Luciana Karla Azevedo, do Curso de Turismo, e Marcos Paulo Amâncio da Silva, do Curso de Humanidades da UFVJM. Antonia Javiera Cabrera Muñoz

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Programação 7º CBEU8 DE SETEMBRO

Local Horário Oficina Área Resumo Responsável Vagas

8h - 12h Cultura 16Campus Morro do Cruzeiro –

DEMUS

Minicurso de Introdução à

Educação Musical

O presente minicurso é uma amostra do projeto "DISCO: um projeto de formação de discoteca para apreciadores do Vale do Jequitinhonha - Minas Gerais, Brasil", aprovado no edital PROCARTE/ PROEXC no segundo semestre de 2015, com duração de fevereiro de 2016 a janeiro de 2017. O projeto tem como principal objetivo qualificar o público leigo da macrorregião do Vale do Jequitinhonha (cidades-pólo de Datas, Diamantina, Gouveia, São Gonçalo do Rio Preto e São Gonçalo do Rio das Pedras) em vários conteúdos e estilos musicais, a saber: apreciação e estética musical, música antiga, clássica e contemporânea, além da música presente no cinema e na literatura de ficção para o público infanto-juvenil. O minicurso baseia-se no Curso de Introdução à Educação Musical do projeto, que já vem sendo realizado nas cidades-polo, mas também serve de guia para a audição dos programas de rádio veiculados semanalmente no Programa LADO D Clássicos, que também é uma ação extensionista do projeto e que tem a parceria da Rádio Universitária 99,7 FM da UFVJM. O minicurso constará das seguintes partes: 1) Introdução e Objetivos; 2) A Apreciação Musical como Forma de Autoeducação e Cultura; 3) A Música: origens e história; 4) Formação de Discoteca; 5) Exemplos Práticos de Apreciação Musical; 6) Considerações Finais. Durante o minicurso, levaremos a cada um dos participantes um kit do projeto DISCO, contendo: camiseta, bloco de anotações, adesivo, caneta, pasta e a apostila impressa do minicurso. O minicurso será ministrado pela professora responsável, tendo a colaboração dos discentes Luciana Karla Azevedo, do Curso de Turismo, e Marcos Paulo Amâncio da Silva, do Curso de Humanidades da UFVJM.

Antonia Javiera Cabrera Muñoz

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8h - 12h 20Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

OFICINA DE EDUCOMUNI

CAÇÃO AMBIENTAL: EXPERIÊNCI

A DO BOLETIM

BIOPESB/UFV

Comunicação

A educomunicação como instrumento de democratização da educação e dos meios de comunicação tem sido uma estratégia praticada e incentivada por vários autores incluindo o educador Paulo Freire. Segundo Freire, em seu livro “Educação e mudança” o educador tem um importante papel na transformação social. Dessa forma, a educomunicação utiliza práticas comunicativas alicerçado no respeito a diferentes formas de saberes, à articulação comunitária com participação ativa da população e à gestão da comunicação pelos canais de grande abrangência popular. O grupo de Bioprospecção e Uso Sustentável dos Recursos Naturais da Serra do Brigadeiro (BioPESB) da UFV vem atuando desde 2007 junto as comunidades do entorno da Unidade de Conservação (UC) do Parque Estadual Serra do Brigadeiro (PESB), localizada na zona da mata do estado de Minas Gerais, que consiste em um dos mais importantes fragmentos do bioma Mata Atlântica do Brasil. Com a realização de projetos de pesquisa e de extensão, o grupo BioPESB tem buscado o desenvolvimento sustentável nesse território empregando principalmente ativos florestais não madeireiros. Com o passar dos anos, o grupo BioPESB sentiu a necessidade de criação de meios de comunicação entre os pesquisadores e os moradores locais, de forma a democratizar e popularizar o conhecimento científico ligado ao uso e conservação dos recursos naturais da Mata Atlântica, empregando uma linguagem adequada e que viesse ao encontro das demandas locais. Daí surgiu o veículo impresso Boletim BioPESB que em 2015 completou sua vigésima edição. O Boletim BioPESB vem sendo produzido pelo grupo PET Bioquímica da UFV empregando uma metodologia da problematização. A presente oficina pretende mostrar a experiência do grupo BioPESB na prática de educomunicação por meio de um boletim informativo. A oficina irá abranger o uso de método de problematização empregando a metodologia do Arco de Maguerez para a construção e gestão de um boletim informativo.

João Paulo Viana Leite

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8h - 12h Cultura 20

8h - 12h 25

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Produção de livros

autorais/artesanais.

Trata-se de uma oficina para produção de livros autorais/artesanais, sob perspectiva da democratização da literatura e do livro. A partir de escrita criativa, conduzida por nós, cada participante poderá produzir o seu livro (capa, arte da capa e amarração) contendo as poesias de todos ali presentes. Assim, buscamos estimular o religamento entre mãos e consciência, como alternativa ao modo de produção em série do nosso sistema vigente. Além disso, fomentamos o conceito de editora independente, que prevê o empoderamento a partir da autoria e da socialização de livros literários fora dos ditames do mercado editoral. Em relação à dimensão plástica da oficina, pontuamos que o fazer artístico aproxima gradativamente o contato com a expressão perdida na infância, quando começamos a classificar nossas produções entre bonito ou feio, e consequentemente passamos ficar intimidade diante das nossas produções. Segundo Márcia Gomes (2004, p. 68), voltar a ter essa expressão, “configurada em materialidade leva à compreensão, transformação, estrutura e expansão de toda a personalidade do indivíduo que cria. Ao se expressar [...] reorganiza as próprias percepções, além de encontrar outros caminhos de comunicação.” Para que a oficina se desenvolva a contento é importante que tenhamos no máximo 20 participantes. É importante ressaltar que a atividade desenvolvida por nós, no Programa Nacional Mulheres Mil, e intitulada "Tertúlia Literária Dialógica e produção de livros autorais/artesanais", foi certificada como Tecnologia Social, em premiação promovida pela Fundação Banco do Brasil/ BNDES, em 2015.

Jane Christina Pereira

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

A mediação no Novo

CPC: instrumento

de pacificação

social e promoção

da dignidade da pessoa humana

Direitos Human

os e Justiça

Uma decisão judicial nas mãos não significa, necessariamente, um ganho. O preço que se paga pela demora na tramitação do processo, com as suas custas, com os honorários de advogados, com a perda do vínculo entre as partes, não representa, necessariamente, êxito ao final de uma demanda judicial. A entrada em vigor do Novo CPC, mais uma vez, representa uma das alternativas possíveis a estes problemas. Amplamente utilizada em outros países, a mediação se tornou obrigatória conforme as regras da nova legislação processual, em consonância com o que o Conselho Nacional Justiça já pregava e até muitos operadores do direito praticavam. Sucede que a sociedade atual é marcada pela dificuldade com o diálogo, e a dialética, para o desenvolvimento do processo de mediação, é fundamental. Diante disso, a presente oficina objetiva apresentar, por meio de aula dialogada e com a investigação de problemas fictícios, e suas possíveis soluções, fornecer ao interessado as bases teóricas dessa ferramenta alternativa de resolução de conflitos. Buscará, ainda, fornecer técnicas que contribuam para o fluir da conversa entre as partes envolvidas, para tornar a solução obtida para contenda mais eficiente em relação aos recursos disponibilizados pelo Poder Judiciário, e para a pacificação social. Para otimizar a apreensão do conteúdo, a oficina deverá contar, com, no máximo, 25 participantes.

Luciana Calado Pena

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8h - 12h 30

8h - 12h 30

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Construção de material pedagógico

numa perspectiva interdiscipli

nar

Educação

O presente minicurso tem como objetivo a construção de materiais e atividades pedagógicas numa perspectiva interdisciplinar, direcionados para os alunos da educação de Jovens e Adultos - EJA. Nele buscaremos, discutir de forma teórica e prática, sobre a necessidade de utilização de materiais específicos para inovação dessa modalidade de ensino da Educação Básica e o processo de emancipação dos sujeitos da EJA. Como procedimentos metodológicos estaremos fazendo uma abordagem teórica do tema, onde traremos contribuição de Freire (1987), Thiollent (2005) e outros autores ligados a diferentes áreas do conhecimento. Em seguida, estaremos socializando algumas produções de materiais elaboradas no programa de extensão universitária ao qual as autoras estão vinculadas e, por fim os participantes serão convidados a contribuir com a construção de materiais e atividades para a EJA de forma interdisciplinar, a partir de temas específicos, ligados à temática do Congresso Brasileiro de Extensão. A atividade atenderá a 30 participantes. Palavras-Chaves: EJA; Extensão Universitária; materiais e atividades pedagógicas.

Ana Paula de Abreu Costa de

Moura

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

DESIGN THINKING

NA EDUCAÇÃO POPULAR:

ABORDAGEM PARA

EXTENSÃO EM

PROJETOS NA ÁREA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

Educação

Um dos princípios da educação popular é a criação de uma nova epistemologia, alicerçada no respeito ao modo de existência da prática cotidiana dos coletivos comunitários. Na busca de epistemologias apropriadas para projetos de extensão nessa área, a universidade deve ter a preocupação de se preparar para o encontro com esses setores. As ações no âmbito da educação popular como apoio aos projetos de economia solidária devem estar alinhadas às formas de produção, modos de existência, cultura e costumes dos sujeitos inseridos nesses coletivos. O objetivo desta oficina é apresentar o Design Thinking como proposta de abordagem para projetos de extensão que trabalham com economia solidária, essencialmente aqueles voltados a ações de educação popular. A metodologia será composta de e brainstorming, dinâmicas de grupo e rodas de conversa, técnicas utilizadas no Design Thinking, que é uma abordagem de situações-problema, um método de busca de inovação com foco nos aspectos humanos. De acordo com o manual “Design Centrado no Ser Humano”, o Design Thinking tem como características: a inovação social; a criatividade; empatia; e essencialmente, a participação das pessoas envolvidas no problema na criação de soluções para os desafios enfrentados. O Design Thinking pode ser visto por três lentes: lente do desejo, na qual procura-se ouvir o que as pessoas desejam; lente da praticabilidade, que observa o que é possível sob o ponto de vista técnico e da organização do coletivo; e lente da viabilidade, que considera o que é viável financeiramente. Em um trabalho em comunidade com foco nesta abordagem buscam-se soluções para os desafios colocados: não reproduzir o que já conhece, e sim, buscar trazer o novo; não pensar na solução antes de ouvir o problema; e envolver a comunidade na solução do problema. Deve-se compreender o universo que está sendo pesquisado e ainda ouvir de forma aberta sobre como o problema pode ser enfrentado e como a solução deve ser buscada.

Maria Paulina de Assis

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8h - 12h 30Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Educação Ambiental e Alimentação: diálogos e polêmicas

Educação

O projeto “Educação Ambiental para professores da Educação Básica: perspectivas teóricas e práticas” (EAPEB) integra atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas no “Projeto Fundão Biologia”, uma parceria entre Faculdade de Educação, Instituto de Biologia e Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Produzimos materiais didáticos, cursos e oficinas de educação ambiental crítica voltados para estudantes e professores de todos os segmentos e disciplinas escolares e ao público em geral. A Educação Ambiental Crítica/Emancipatória não separa a questão ambiental da social, considerando que o meio ambiente é uma construção cultural, política e histórica. Adotamos a perspectiva da Agroecologia, ciência que não separa a produção de alimentos do cuidado com a terra e os que nela trabalham, como alternativa/resgate/ruptura social, cultural e econômica à agricultura convencional - situada nos moldes do capitalismo hegemônico vigente. O objetivo da oficina é discutir a relação entre consumo, alimentação, agricultura e sociedade, problematizando o uso de agrotóxicos e aditivos químicos, além da produção e consumo de alimentos industrializados. Aspectos culturais, sociais e econômicos da alimentação em diferentes culturas serão debatidos a partir do ensaio fotográfico “Hungry Planet: what the world eats”. Faremos atividades a partir da análise de reportagens da Hemeroteca Socioambiental do projeto, textos, imagens, vídeos e rótulos de alimentos e produtos alimentícios. Apresentaremos e discutiremos o “Guia alimentar para a população brasileira”, produzido em 2015 pelo Ministério da Saúde, como importante fonte de informações e discussões sobre a alimentação no Brasil. A metodologia da oficina incluirá dinâmicas participativas, debates e produção coletiva de atividades pedagógicas a partir dos materiais disponibilizados e das discussões realizadas.

Maria Jacqueline

Girão Soares de Lima

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8h - 12h 20Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Ensino híbrido:

Ferramentas online para colaboração presencial

Educação

Principais temas a serem tratados: Blended-Learning, Mobile Learning, ferramentas online colaborativas, aplicações pedagógicas para ferramentas online, aplicação pratica do conceito de gamificação. Objetivos: Habilitar o professor a utilizar diversos sites e ferramentas online em sua aplicação pedagógica fornecendo exemplos práticos de como potencializar a interação entre os alunos dando ênfase a metodologias centradas no estudante onde o aluno poderá utilizar, inclusive, seus próprios equipamentos móveis (Celular, tablets, etc) durante a aula. Público-alvo: Professores (independentemente do curso, ano ou matéria que leciona). Recursos didáticos e materiais: Laboratório com um computador com conexão com a internet e Datashow. É desejável que o local também possua conexão wireless de qualidade para que os participantes possam utilizar seus próprios smartphones e tablets durante a oficina. Metodologia/Programação da “Oficina Pedagógica”: (Desenvolvimento da “Oficina Pedagógica”, explicitando a organização e descrevendo as atividades a serem realizadas no período de 4 horas)- Apresentação- Agenda da oficina- Conceituação de M-Learning, Blended-Learning e e-Learning;- Apresentação e prática nas ferramentas abaixo:- Padlet- Evernote- Kahoot- AnswerGarden- Prezi- PollEverywhere- Screencast-o-matic- Blogs e Facebook- Atividade: Preparação de, ao menos, uma aula utilizando as ferramentas abordadas.Observações: Esta proposta visa disseminar parte da prática e conhecimentos adquiridos durante a participação do proponente na disciplina de e-Learning que foi cursada na HAMK University of Applied Sciences – Finlândia, durante a realização do Programa VET II Spring 2015.

Damione Damito Sanches Sigalas

Dameão da Silva

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8h - 12h 20

8h - 12h Cultura 30

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Contextualizando o

ensino de Ciências:

Produção de Repelente e Extração de

Óleos Essenciais

Educação

Desde a década de 80, o governo brasileiro tem despendido esforço para contenção do crescimento dos casos de dengue. Uma forma muito promissora de combate é feita através das escolas, onde alunos da educação básica são conscientizados acerca da necessidade de erradicação do mosquito, e consequentemente, da doença. Esta abordagem leva à disseminação da importância destas ações de combate no âmbito familiar, além de ser potencial contexto para um ensino problematizador. Diante disso, esta oficina foi elaborada a partir do tema: “Uso de óleos essenciais para produção de repelentes”, cujo objetivo é discutir as possibilidades de um ensino contextualizado sobre os conceitos químicos e físicos de óleos essenciais e seus métodos de extração. Organizada para participação de 20 professores da educação básica e/ou graduandos das áreas de Química, Ciências ou Biologia, esta será composta pelos seguintes momentos. 1) O papel da contextualização e problematização no ensino de Ciências, partindo-se da concepção trazida pelos participantes; 2) A importância de se discutir a Dengue; 3) Conceitos que podem ser abordados com esta temática e apresentação daqueles eleitos; 4) Contexto histórico da extração de óleos essenciais; 5) Tipos de óleos essenciais destacando diferenças nas estruturas moleculares, propriedades químicas e odores característicos; 6) Os métodos de separação; 7) Princípio de ação dos repelentes comerciais e caseiros e; 8) Produção de repelente caseiro. A ação se dará a partir de levantamento de concepções dos participantes, discussões conceituais, além de dinâmicas e experimentos sobre a temática. Posteriormente, o óleo obtido pela destilação será usado na produção de repelente caseiro. Pretende-se, desta forma, discutir aspectos históricos, conceituais e procedimentais do ensino de Biologia, Ciências e Química, além de refletir sobre a importância da temática no ensino destas disciplinas.

Márcia Regina Cordeiro

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Danças Populares e Tradicionais:

conexões entre o período

medievo e o nordeste brasileiro.

Este minicurso pretende fazer uma introdução às danças do período medieval traçando conexões com as manifestações populares e tradicionais do nordeste brasileiro através do Reisado, Maracatu, Coco de Praia e Sertão, Pau de Fitas, Cirandas e Banda Cabaçal. O objetivo é desenvolver no participante várias habilidades artísticas entre performance, música, dança, teatro e artes visuais além de abordar um pouco sobre a literatura e a história-sócio-cultural dessas manifestações contribuindo de maneira significativa na formação transdisciplinar docente. A metodologia será teórica/prática a partir das pesquisas desenvolvidas no Projeto de Extensão do “Grupo de Danças Antigas da UECE” criado em 1998 no Curso de Licenciatura em Música da Universidade Estadual do Ceará.

Hebe de Medeiros Lima

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8h - 12h Saúde 30Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

A Utilização do lúdico

com terapêutica do cuidar:

Uma abordagem Multiprofissi

onal.

Introdução: O processo do adoecimento pode gerar abalos devastadores na vida de qualquer ser humano tornando-se relevante a caracterização de estratégias terapêuticas para a promoção do bem estar e às dimensões Bio-psico-socias, possibilitando a humanização e valorização do individuo. Cabe ressaltar que não bastam somente teorias, medicamentos e informações para a saúde da população, é preciso entender a singularidade de cada pessoa, com seus problemas e suas diferenças, com seus valores e suas crenças; é importante conhecer o contexto cultural, os rituais e o modo de vida do indivíduo e de suas famílias, numa perspectiva de construção de um novo paradigma para abordagem da saúde e da doença. As brincadeiras e os brinquedos, funcionam como intermediadores da relação do ser humano com o mundo, muda a percepção e o modo de entende-lo, constituindo-se em legitimas ferramentas para aprender a viver , viver em sociedade. É na academia que se constrói o perfil dos profissionais. Portanto a criação de projetos, espaço e movimentos que utilize o lúdico como uma alternativa não farmacológica na abordagem assistencial se torna uma estratégia eficaz na criação e recriação da Práxis cotidiana. Objetivo: Apresentar possibilidades terapêuticas utilizado o lúdico como estratégia do cuidar. Afim de estimular a criação de novos espaços envolvendo este tipo de abordagem. Metodologia: O publico alvo dessa oficina são aluno e/ ou profissionais da aérea da saúde, com um publico estimado em 30 participantes.. Utilizaremos o brinquedo terapêutico, musica, teatro de fantoches, encenações e metodologias ativas como estratégias de cuidado nos diversos âmbitos da assistência a saúde. Será divido em três momentos: A abordagem ao individuo sadio, doente e sob cuidados paliativos, independente da faixa etária. O material a ser utilizado será basicamente balões, tinta de rosto e guache, tesoura, cartolina, cola branca e colorida, purpurina e a criatividade do publico.

Jessica Costa Mourão

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8h - 12h 50Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Elaboração de

Compostagem Caseira

como alternativa

para o reaproveitamento de resíduo

orgânico.

Meio Ambien

te

A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é uma lei que contém instrumentos que permite o avanço necessário para o enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo adequado dos resíduos sólidos. Tem como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável, incentivando a reciclagem e reutilização dos resíduos sólidos. De acordo com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, das 188.815 toneladas de resíduos geradas no país em 2008, 94.335,10 são de origem orgânica, correspondendo a 51,2% de todo o resíduo gerado no Brasil, naquele ano. Algumas técnicas utilizadas para reaproveitamento da matéria orgânica são: incineração, compostagem e a biodigestão. A Compostagem é um processo de decomposição da matéria orgânica, transformando os resíduos em um composto orgânico rico em nutrientes, através da ação de bactérias e microrganismos. O objetivo do minicurso é ensinar as diferentes técnicas de compostagem e como construir composteiras caseiras, em baldes ou pequenos recipientes, sendo essa uma alternativa para quem mora em apartamentos ou locais que não possuem áreas com jardim. A atividade será dividida em dois momentos: o primeiro momento será com uma breve contextualização sobre a gestão de resíduos orgânicos e como utilizar de instrumentos para reaproveitamento desses, esse momento tem a finalidade de despertar nos participantes reflexões sobre o modo como consumimos e o desejo de ser tornarem multiplicadores na explanação de como técnicas simples e práticas, como a compostagem podem contribuir para a redução do resíduo orgânico destinados para os aterros ou lixões. Já o segundo momento será a elaboração de uma composteira em balde para que seja montada uma composteira pelos participantes. O número máximo de participantes será de 50 inscritos e terá duração de 4 horas.

Fabiola de Sampaio

Rodrigues Grazinoli Garrido

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13h - 17h 40Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

DANÇAS FOLCLÓRICA

S DA REGIÃO

NORTE DO BRASIL:

POSSIBILIDADES

PEDAGÓGICAS NO

AMBIENTE ESCOLAR

Educação

As relações midiáticas em que vivemos ocultam a cada dia os significados que a Dança traz em sua essência como legado da cultura corporal, em que as crianças e jovens só conseguem dançar a coreografia como reprodução do movimento, sem autonomia e sem autoria do seu próprio dançar. E nesse cenário preocupante a escola assume um papel importante em pensar em estratégias para que esse problema seja minimizado. Por isso, a oficina “Danças Folclóricas da região norte do Brasil: possibilidades pedagógicas no ambiente escolar” tem como objetivo proporcionar vivências em danças folclóricas representativas das regiões Norte do Brasil, assim como, discutir o contexto histórico acerca das danças propostas e desenvolver autonomia na criação e recriação coreográfica das referidas Danças. A estrutura metodológica será desenvolvida a partir de 04 horas de encontro, 40 vagas disponíveis, com abordagens teóricas acerca da importância do folclore dentro e fora do ambiente escolar, assim como, informações fundamentais para compreender os conceitos básicos que envolvem a estrutura do universo da Dança Folclórica e exercícios de composição coreográfica a partir dos elementos do movimento. As Danças Folclóricas propostas serão discutidas em seu contexto histórico, figurino e vivenciadas em seus passos básicos para posterior estímulo e orientação à composição coreográfica pelos participantes da oficina. As Danças Folclóricas serão: Carimbó, Cordão das Pretinhas da Angola, Desfeiteira, Lundum, Siriá, Xote. Espera-se que a oficina fundamente ações educativas dos participantes sobre a importância do folclore para a formação cidadã, assim como, sensibilize a liberdade e autonomia corporal no processo de ensino-aprendizagem para um desenvolvimento educativo com sentidos e significados à vida dos discentes. Palavras-chave: Danças Folclóricas. Folclore. Escola.

Daniela Cristina Pantoja Neves

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13h - 17h 20

13h - 17h 15

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

CONTAÇÃO DE

HISTÓRIA: uma arte

que preserva e transmite valores

culturais

Educação

INTRODUÇÃO: Desde a antiguidade, a humanidade utiliza as histórias para transmitir ensinamentos, para curar o planeta, o espírito e, por consequência, o corpo do homem. Para isso, eram utilizados mitos sagrados, de criação e outros contos tradicionais de cada cultura. Por meio de uma história e da trajetória de um personagem, o homem tem a oportunidade de aprender com a experiência narrada e se fortalecer, adquirindo esses conhecimentos antes mesmo de iniciar a sua jornada. A presença do contador de histórias é bem-vinda em qualquer espaço. Seja em volta de uma fogueira, em casa, na escola, biblioteca, hospitais, etc. É muito importante criar um ambiente caloroso para a troca de histórias. Não importa onde você esteja, em casa, na cozinha, na rua, no ônibus, no hospital, em um presídio, escola, etc. Você pode aquecer o ambiente com suas histórias. Muitas vezes, quando o corpo adoece, está refletindo uma doença da alma. Os contos falam diretamente para a alma, levando para ela os valores e emoções, permitindo que sentimentos agradáveis substituam o medo, a dor, angústia, levando a um relaxamento e transformação do seu estado. OBJETIVO GERAL: Exercitar a oralidade, pois é um dos eixos relevantes para a aprendizagem acreditando-se que a narrativa oral aguça o imaginário, despertando a capacidade de ouvir, imaginar e sonhar; Despertar o gosto de ouvir o outro, de se reparar no outro, e resgatar valores de sua identidade pessoal e cultural; Promover o desenvolvimento afetivo e do imaginário; Despertar a autoconfiança, mesmo que a médio ou longo prazo; Promover um maior interesse pela leitura, já que esta prática é importantíssima para a vida social e em comunidade do ser humano. METODOLOGIA: Exposição dialogada de textos; A tradição de contar história e suas formas de ensinar e aprender; Estratégias e recursos na contação de história e o desenvolvimento do hábito de ouvir e contar e apresentação de convidados e participantes.

Zulmira Maria Barroso

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

VISIBILIDADE PARA

PROJETOS DE

EXTENSÃO

Comunicação

A partir da experiência positiva vivida no Programa de Extensão Fomento à Economia Criativa do Cariri (UFCA) com a criação de uma identidade visual e de um trabalho específico de divulgação, podemos observar quanto a visibilidade de uma ação pode impactar no seu sucesso. É o primeiro contato com a comunidade, uma oportunidade para comunicar a identidade através de uma mensagem positiva, influenciando no modo como a ação é recebida e percebida. O objetivo da oficina é apresentar um caso e a partir dessa experiência, explorar possibilidades para a criação de identidade visual/divulgação focada na atração de público e no despertar do interesse e simpatia das comunidades (interna e externa). Apresentaremos o processo criativo que levou a criação das identidades do Programa de Extensão Do Cariri e das suas ações Belchior Brechó e Cariri Criativo Convida, como são elaborados os cartazes eletrônicos e como foi realizado o plano de comunicação. Desta forma, a proposta da oficina é desenvolver em conjunto ou planejar o redesign de identidades visuais de outras ações de extensão. As etapas de criação que serão seguidas para atingir os objetivos da oficina são: identificar um objeto ou outra referência que tenha ligação com a ação de extensão; listar as características do grupo/projeto; desenvolver desenhos e colagens de painel temático; observar juntos o material produzido e seguir para o desenho da identidade.

Cleonisia Alves Rodrigues do

Vale

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13h - 17h 20Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Refugiados: Direitos

Humanos e o princípio

da soberania

estatal

Direitos Human

os e Justiça

O mini curso analisa a Evolução histórica da proteção do ser humano, bem como o desenvolvimento dos modelos de Estado até se chegar ao Estado Democrático de Direito, em que a dignidade humana é meta direito. Serão abordadas as garantias dos direitos humanos e os Instrumentos de proteção a estes direitos, bem como os Sistemas interno e internacional de proteção à pessoa. Ante o cenário internacional, enfocaremos a situação dos refugiados como todo aquele que tem um ou mais direitos fundamentais violados, precisando, portanto, do amparo internacional; configurando este como um problema de proporções globais que somente poderá ser solucionado, ou ao menos minimizado, se pautado nos Direitos Humanos. Os objetivos a serem alcançados com este estudo é a preocupação em despertar no aluno a realidade sócio-jurídica na qual está inserido, bem como na aquisição de uma leitura crítica de seu contexto social e do papel dos direitos humanos, como critério indispensável para a democracia e para os conceitos contemporâneos de Justiça e Direito. Para tanto, além de uma formação inicial sobre os fundamentos e princípios dos direitos humanos, a disciplina fornece elementos jurídicos que permitem ao aluno operacionalizar os direitos e situações ora apresentadas. O método utilizado será o dogmático jurídico, utilizando a pesquisa bibliográfica, com análise de normas internas e internacionais, doutrinas e artigos de revistas especializadas. Número de participantes 20.1. Fundamentos teóricos dos direitos humanos, evolução histórica, terminologia, conceitos,concepção moderna de direitos humanos;2. Dimensões contemporâneas dos direitos fundamentais;3. Os Direitos Humanos na CF de 88: direitos garantidos, instrumentos de proteção, estrutura normativa;4. Efetivação e exigibilidade dos direitos humanos;5. Proteção a grupos vulneráveis;6. Os sistemas de proteção internacional;7. Refugiados: os regimes internacionais de Direitos Humanos e a situação brasileira ante a soberania estatal.

Stella Villela Florencio

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13h - 17h 30

13h - 17h Saúde 30

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Perícia ambiental e

o novo Código de Processo

Civil

Direitos Human

os e Justiça

Os casos de desastres ambientais têm crescido em nosso país e em nível mundial. Catástrofes ambientais são matérias de jornais em nosso cotidiano, como as que ocorreram em Mariana (MG) e na região serrana do Rio de Janeiro. Além disso, são recorrentes as enchentes nas áreas urbanas, os desmatamentos e o uso indiscriminado de agrotóxicos nas áreas rurais, culminando na contaminação das águas, do solo e do ar, com reflexos negativos na saúde humana. Neste contexto, os processos judiciais envolvendo questões ambientais são crescentes e a demanda por perícias também. A perícia consiste na atividade realizada por profissional especialista, habilitado legalmente junto ao Conselho de Classe Profissional, destinada a verificar ou esclarecer determinado fato, apurar as causas motivadoras, a alegação de direitos, ou estimar o valor da coisa que é objeto de litígio. Assim, perícia é um meio de prova em que pessoas qualificadas tecnicamente, nomeadas pelo juiz, analisam fatos relevantes juridicamente à causa examinada, elaborando laudo. As conclusões do perito compõem a peça denominada laudo pericial ou parecer técnico. Para elaboração do laudo ou parecer podem os peritos procederem livremente, ouvir testemunhas, colher dados e informações, juntar pesquisas científicas. Dessa forma, o minicurso objetiva proporcionar ao aluno um entendimento sobre os principais aspectos relacionados ao desenvolvimento da perícia ambiental, abordando as atribuições dos peritos, bem como as competências requisitadas, enfatizando as responsabilidades atribuídas aos envolvidos no processo pericial. Também se propõe a apresentar os principais aspectos que devem ser considerados para a realização de Perícia Ambiental e as implicações legais desta atividade à luz do NCPC. Para isso, será ministrada aula expositiva, com a utilização de recurso audiovisual, e a apresentação de estudo de caso. O minicurso terá duração de 04 (quatro) horas e poderá contar com 30 participantes.

Helena Lanna Figueiredo

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Cartografias cinematográ

ficas de uma clínica a céu aberto

A proposta deste mini-curso é problematizar a clínica a céu aberto desenvolvida como dispositivo de cuidado em saúde mental a partir de duas experiências: a primeira que através de um documentário conta a história do Acompanhamento Terapêutico (AT) de um morador de rua e usuário do CAPSad; a segunda que através de um documentário conta a experiência da Redução de Danos no tratamento de usuários de drogas em Portugal. Esperamos que o uso da linguagem cinematográfica e dos documentários possam funcionar como dispositivos de contágio local e global a dar visibilidade e dizibilidade às relações de poder de normalização e liberdade que vão se desenhando por um lado nas imagens captadas desses (des)encontros entre acompanhado e acompanhante em territórios de vida por vezes inóspitos, por vezes aconchegantes e poéticos; e por outro lado, nos depoimentos de profissionais da rede pública de serviços de tratamento para usuários de drogas de Portugal (reconhecida internacionalmente por seu exito na área) que nos apresentam suas experiencias e seus serviços na área da redução de danos. A intenção é que esses dispositivos de imagens em movimento possam funcionar como ferramentas de educação em saúde a incitar problematizações sobre os saberes e práticas produzidos a respeito da clínica a céu aberto e da redução de danos que privilegiam a liberdade, o respeito e o trabalho no território e no cotidiano.

Ricardo Wagner Machado da

Silveira

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13h - 17h daniele noal gai 30Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

GERINGONÇA

[PEDAGOGIAS DA

DIFERENÇA]

Educação

Geringonça operará com pedagogias contemporâneas para todos e qualquer um (da periferia, da ilha, do campo). Trata-se de programa de extensão que quer "ir para a escola" com estudantes de Pedagogia e da Licenciatura do Campo da FACED/UFRGS. Geringonçar, artesaniar, costurar, criar, operar com pedagogias contemporâneas para todos e qualquer um (da periferia, da ilha, do campo). Trata-se de programa de extensão que "irá para a escola" das Ilhas e do Campo na grande Porto Alegre. Operar com a Ética do Brincar, especialmente com o conceito “Geringonça”, que, como uma maquininha, cria, utilizando-se da costura e da artesania. Parte-se da necessidade dos alunos da pedagogia e da licenciatura do campo de abertura de campos de ação, de intervenção, de aproximação com escolas e com a comunidade. Parte-se de uma demanda dos estudantes de graduação em licenciatura dos cursos aqui mencionados, uma vez que desejam interagir uns com os outros, todos estudantes da Faculdade de educação, bem como "ir para a escola" e lá produzir encontros educadores e formadores para si. Se quer: operar com a Ética do Brincar; desenvolver os temas pedagogias (contemporâneas, da alternância, da diferença, culturais, ecológicas, Waldorf, Montessoriana etc), ecologias, diferença e inclusão; criar a partir de ações de extensão itinerantes, com tecnologias simples, com artes e ludicidade; buscar espaços para a costura, a artesania, a composição, o cultivo, a natureza, a ecologia. “Geringonça” afirma a pedagogia como ciência da multiplicidade, da entrecomposição? Quem faz geringoça quer conhecer, fazer, produzir, moldar, modelar, brincar. Nem sempre quer utilidade, progresso, benefício, ser universal. Busca-se, desse modo, um processo de conhecer em licenciatura que associe-se à experiência, um processo de aquisição do conhecimento associado à experiência, em que saberfazer articule-se ao saber narrativo, ao saber de experiência feito na escola.

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13h - 17h 30

13h - 17h Cultura 30

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

JOGOS E DINÂMICAS ESTIMULAD

ORAS DE INTELIGÊNCI

AS: CAPACITAÇÃ

O DE PROFESSORES NESSA

METODOLOGIA DE

SALA DE AULA

Educação

Este minicurso, embasado na linha de pesquisa ensino-aprendizagem, visa capacitar trinta professores de anos inicias e/ou alunos de licenciatura, através de aula expositiva, dinâmicas e demonstração de atividades lúdicas, quanto ao uso de jogos estimuladores de inteligências, pois observou-se, dentro da abordagem metodológica da pesquisa-ação, que os professores da escola pública estão carentes de uma metodologia de sala de aula que facilite o processo de ensino-aprendizagem. Portanto, baseados em Gardner (1995), à medida que ele defende que todos os seres humanos possuem, desde o seu nascimento, múltiplas inteligências que são estimuladas a partir de suas interações com o mundo, pudemos considerar que os estímulos recebidos pela criança, que ocorrem através de jogos e dinâmicas, podem possibilitar que as suas inteligências sejam tanto expandidas ou ampliadas, quanto reprimidas ou bloqueadas, dependendo de como eles são apresentadas à criança. Por isso, defende-se que a interação dos alunos com essa metodologia pode resultar na interferência do modo como eles interpretarão o mundo que é construído na mente de cada sujeito. Afinal, essas dimensões de inteligências não são estáticas, pois estão sempre se redimensionando, segundo Piaget (apud Bee, 1984), decorrente da idade ou de estágios de desenvolvimento, ou, conforme Vygotsky (1982), influenciadas pelas interações do sujeito com o mundo, onde ele vivencia suas experiências, aumentando sua rede de relações sociais e a sua zona de desenvolvimento proximal. Nesse sentido, propomos este minicurso de usos de jogos e dinâmicas na sala de aula com o objetivo de que esta ação/atividade possibilite a interação do professor com essa nova metodologia e que isso possa repercutir no desenvolvimento das múltiplas inteligências das crianças, de modo que elas se tornem descobridoras de seu potencial ou talento e sejam autoras e construtoras de seu próprio conhecimento.

Nádia Mara da Silveira

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

FINANCIAMENTO A

PROPOSTA DE EDITAIS

DE CULTURA

A presente proposta consiste em abordar com os participantes do minicurso de que formar eles devem está participando dos editais de financiamentos que envolvam recursos disponibilizados para a valorização da cultura. Será demonstrado como e onde buscar os editais que trabalhem nesta vertente, como ler os editais e ver qual a melhor forma de enquadramento do edital. Trabalharemos também os aspectos contábeis a que tange as rubricas disponibilizadas nos editais e o que elas contemplam para aquisição de bens de consumo, permanente entre outros. Formatação e alinhamento do projeto aos padrões técnicos administrativos e contábeis. Ao final este minicurso habilitará seus participantes uma noção mais profunda de como ser concorrer a um edital atentando aos seus requisitos.

Lausson Jose Magalhaes Carvalho

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13h - 17h 20Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Produtos alternativos

para controle de

pragas e doenças em hortaliças,

medicinais e ornamentais

Meio Ambien

te

As plantas tem a capacidade de interagir com os elementos do meio onde estão inseridas podendo ser positivas e negativas dependendo em geral das condições do agroecossistema. As culturas de interesse alimentar em especial as hortaliças sofrem com pragas e doenças, muitas vezes em decorrência de seu estado nutricional ou do desequilíbrio do meio onde estão inseridas. Como solução do problema pelo método convencional é utilizado produtos químicos, denominados pela legislação brasileira de fitossanitários ou agrotóxicos, produtos estes que se não forem racionalmente utilizados agravam ainda mais a situação, pois podem atuar por um longo período de tempo na natureza, além de causar danos a saúde humana ao ser consumida sem ser respeitado o tempo de carência. Na busca por métodos alternativos para substituição desses fitossanitários está se tornando comum mesmo que ainda em pequenas áreas o uso de “preparados’’ de substâncias naturais encontrados com facilidade no nosso país. Esta oficina tem como objetivo ensinar a elaboração e uso de produtos alternativos no combate a pragas e doenças de . A oficina terá capacidade para 20 participantes, essa dividira em dois momentos; teoria e pratica a primeira com duração de 1:30 h e a segunda com duração de 2:30 h . Na teoria será abordada a historia dos fitossanitários e o perigo de sua utilização indiscriminada, pragas e doenças que atacam as principais hortaliças, medicinais e ornamentais produzidas no Brasil, e algumas receitas de preparados. Na pratica serão produzidos alguns preparados, e exemplificado sua tecnologia de aplicação.

Ariadne Enes Rocha

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13h - 17h 30

13h - 17h 30

9 DE SETEMBROLocal Horário Oficina Área Resumo Responsável Vagas

Campus Morro do Cruzeiro –

DEART

BRINCADEIRAS

AFRICANAS PARA A

EDUCAÇÃO CULTURAL: O ensino

dos valores afro-

civilizatórios

Educação

A oficina corrobora para a implantação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que tornaram obrigatório o ensino da cultura africana, afro-brasileira e indígena em todo o currículo da Educação Básica, demandando o desenvolvimento de uma pedagogia antirracista e multicultural. O objetivo da oficina é evidenciar os valores afro-civilizatórios presentes na cultura brasileira, a partir da vivência de jogos e brincadeiras de diferentes países africanos. Partindo de Brougère (1998) e Luckesi (2002) compreende-se a brincadeira como uma experiência subjetiva alicerçada em repertórios sociais e culturais. Isso significa que ao vivenciar as brincadeiras africanas os indivíduos entram em contato com a cultura corporal e lúdica deste Continente. Neste processo, os jogos surgem como uma profunda experiência intercultural e intracultural que permite reconhecer e valorizar a ancestralidade africana presente no Brasil. Um grande traço dessa herança cultural são os valores afro-civilizatórios como musicalidade, circularidade e cooperação que geraram produtos culturais diversos em solo brasileiro como a Capoeira, o Samba e o Jongo. Metodologicamente, a oficina foi organizada a partir de pesquisa bibliográfica, em especial nas obras de Zaslavsky (2000, 2009), Giacone (2015), Prisma; Tembe; Edmundo (1992) e Hopson; Hopson (1996), e levantamentos online em sites internacionais. Os jogos coletados foram organizados na forma de oficina de vivencia lúdica. Tal oficina já foi ministrada em diversos ambientes, escolares e não escolares, como praças e comunidades quilombolas. Do ponto de vista didático a oficina se divide em 4 momentos: apresentação da fundamentação teórica; realização dos jogos em equipes, debate coletivo sobre os jogos e os valores afro-civilizatórios que expressam e, por fim, avaliação das atividades. A oficina foi planejada para atender até 30 participantes. Não há necessidade de Datashow, mas precisamos de uma sala grande que permita a movimentação dos grupos.

Débora Alfaia da Cunha

Campus Morro do Cruzeiro –

DEART

Dança escolar

Educação

A dança é uma manifestação corporal que apresenta inúmeros benefícios ao seu praticante além de ter espaço no ambiente escolar, porem sua presença ainda não é fortalecida nas instituições de ensino. A dança escolar possibilita ao aluno um maior reconhecimento corporal, uma ampliação da noção espacial além de desenvolver a sensibilização rítmica. Vários trabalhos que investigaram essa prática confirmaram e ampliaram os benefícios reconhecidos da dança na escola, porém também diagnosticaram que a grande maioria dos profissionais não se sente segura para ministrar esse conteúdo. Assim a oficina dança escolar busca apresentar propostas pedagógicas para a inclusão da dança nas atuações da licenciatura, compartilhando as experiências vividas nas ações extensionistas do Grupo Rosários da UFOP. Seu público alvo são alunos e/ou profissionais dos cursos de Educação Física, Pedagogia e Artes Cênicas. Serão apresentadas e experimentadas atividades pedagógicas para a inclusão da dança na escola da educação infantil ao ensino médio. Serão oferecidas até 30 vagas.

Juliana Castro Bergamini

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8h - 12h

Cultura

30

8h - 12h Cultura 30

Campus Morro do Cruzeiro –

DEART

Laboratório Sensorial

O Laboratório Sensorial é um espaço de experimentação elaborado pela equipe do projeto interdisciplinar de pesquisa e extensão “Expressão e Transformação”, vinculado ao Instituto de Psicologia da UFRJ. O objetivo da oficina é convidar o participante a experimentar os sentidos do corpo, tempo, espaço em diálogo. Num tempo acelerado, de fluxos rápidos e individualismo, o trabalho visa instaurar uma reflexão acerca do corpo e de suas relações atuais. Propõe-se ao participante que vende os olhos e entre em uma sala secreta, cheia de sons, texturas e cheiros. Ao privar-se momentaneamente da visão, outras sensações são avivadas e inauguram-se novas possibilidades de sentir e de criar sentidos. A metodologia do projeto, que trabalha desde 2010 com crianças e adolescentes da Favela da Mangueira no Rio de Janeiro, tem como inspiração a perspectiva da Gestalt-terapia, Fenomenologia e Arte Contemporânea e por isso a abertura de novas possibilidades de percepção está na base de sua fundamentação metodológica. No laboratório utilizam-se materiais simples e do cotidiano como: água, terra, folhas secas, algodão, sementes, tecidos, etc. A partir da lentificação do tempo e da intensificação do sensível o participante é guiado por um monitor, trabalhando também a experiência de confiança e abertura. Ao fim, pede-se que este registre em um desenho as sensações vivenciadas. Paralelamente ao espaço fechado do laboratório, onde passam apenas alguns participantes por vez, estarão presentes em outro espaço alguns monitores do grupo, para que seja possível a troca de experiências a respeito do que acabou de ser vivido e para que possam ser feitas reflexões teóricas sobre a temática do corpo na contemporaneidade e do aspecto ontologicamente sensível dos processos de subjetivação. Neste espaço os monitores estarão à disposição para contar sobre suas experiências no Expressão e Transformação.O laboratório é uma forma de experimentar brevemente a metodologia do projeto.

Alice Vignoli Reis

Campus Morro do Cruzeiro –

DEART

O ensino da dança

através das danças

folclóricas brasileiras

A dança apresenta conhecimentos específicos que podem ser utilizados para as diferentes modalidades técnicas da mesma. Podemos citar o conhecimento corporal, o espaço, o reconhecimento temporal, as noções de peso e fluência do movimento, os princípios estéticos e as direções estruturais na composição coreográfica como alguns dos conhecimentos específicos da dança. O desenvolvimento desses temas possibilita ao dançante um maior reconhecimento do próprio corpo e uma emancipação para transitar entre as diferentes técnicas de dança. A oficina o ensino da dança através das danças folclóricas brasileiras, busca identificar a diversidade das manifestações culturais dançantes brasileiras como ferramenta pedagógica para o ensino da dança, na busca de contemplar seus mais diversificados temas. Apresenta como público alvo profissionais e/ou estudantes de Educação Física e Artes Cênicas. Sua proposta baseia-se na atividade teórica-prática sobre o processo de ensino aprendizagem da dança e seus temas acima citados através da utilização das danças folclóricas brasileiras, possibilitando ao participante ampliar sua visão da dança e das manifestações culturais nacionais. Para cada um dos conhecimentos da dança serão apresentadas 3-4 atividades práticas utilizando as danças folclóricas em todas elas. Ao final da oficina os envolvidos terão aprendido danças das cinco regiões brasileiras.

Juliana Castro Bergamini

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8h - 12h 30

8h - 12h Saúde Rosmari Horner 20

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Educação Matemática Inclusiva: ensinando

Matemática para alunos

surdos e cegos

Educação

A partir da década de 1990, houve a ampliação das discussões e ações relacionadas à inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no sistema regular de ensino. Contudo, a formação dos professores para atender a essa nova realidade não acompanhou o mesmo ritmo. Muitos professores encontram dificuldades para ensinar Matemática para alunos cegos ou surdos, por não saberem utilizar uma linguagem e materiais pedagógicos de maneira adequada. Nesse sentido, considerando que a inclusão de alunos cegos ou surdos numa classe comum do sistema regular de ensino vai além da simples socialização, e envolve o desenvolvimento potencial desses alunos, respeitando suas diferenças e necessidades, torna-se essencial construir novas práticas docentes. Neste minicurso pretendemos oferecer aos participantes a possibilidade de experimentar a vivência de tarefas matemáticas sem uso de alguns sentidos. Assim, em alguns momentos, as tarefas serão realizadas com os olhos vendados e em outros, com os ouvidos tapados. Esperamos com isso não apenas sensibilizar professores e futuros professores, colocando-os no ‘lugar do outro, mas efetivamente, evidenciar que, com um pouco de estudo e criatividade, é possível construir um ambiente de aprendizagem estimulante e acessível para alunos cegos, surdos, ouvintes e videntes.

Ana Cristina Ferreira

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Infecções sexualment

e transmissíve

is (IST)/doença

s sexualment

e transmissíve

is (DST) e métodos

contraceptivos

Infecções sexualmente transmissíveis (IST) é a terminologia recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e agora pelo Brasil para designar as doenças sexualmente transmissíveis (DST) por abranger melhor as infecções assintomáticas. As IST encontram-se entre as causas mais comuns de doença no mundo todo, possuem múltiplas etiologias e apresentações clínicas e causam impacto na vida das pessoas de natureza social, familiar e econômica. Segundo estimativas da OMS (2013) mais de um milhão de pessoas adquirem uma IST diariamente e a cada ano estima-se que 500 milhões de pessoas adquirem uma das IST curáveis (sífilis, clamídia, gonorreia e tricomoníase. O aumento atual da incidência das IST é consequência do início da vida sexual dos adolescentes cada vez mais precoce. Na atenção integral às pessoas com IST são necessárias estratégias que contemplem triagem, diagnóstico, tratamento e ações preventivas às populações chave ou pessoas com IST e suas parceiras sexuais. A abordagem sobre métodos contraceptivos como forma de prevenção tanto da gravidez como das IST apresenta importância fundamental. O assunto deste mini curso tem relação direta com o tema do presente congresso “INOVAÇÃO E EMANCIPAÇÃO”, visto que nosso objetivo é apresentar as principais IST, os exames inovadores para detectá-las, bem como as vacinas disponíveis, como forma de emancipação das pessoas. O método a ser utilizado envolve três etapas: a aplicação de um questionário pré-palestra, uma palestra expositiva e a aplicação do mesmo questionário pós-palestra. O questionário a ser aplicado é composto por variáveis sócio-demográficas e comportamentais, com enfoque no conhecimento da transmissão e prevenção das IST, uso de preservativos, contraceptivos naturais e não-naturais, e fontes de aquisição de informações sobre essas doenças.Carga horária: 4 horasNúmero permitido de participantes: 20

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8h - 12h 20Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Economias comunitária

s e inovações

sociais: contribuições ao diálogo

e à democratiza

ção no acesso e

produção de conhecimen

tos nas universidad

es.

Tecnologia e

Produção

A abordagem da economia capitalista, enquanto um sistema invariavelmente hegemônico e homogêneo, vem sendo questionada por pensadores que instituem visões sobre a pluralidade das relações de trabalho e de trocas que compõem a totalidade das relações socioeconômicas presentes em diferentes formações societárias (Gibson-Graham, Quijano, Sabourin e Mauss). Este movimento vem conferindo visibilidade e positividade expansiva a experiências econômicas não típicas à lógica de acumulação capitalista. Abrigadas em múltiplos contextos socioculturais, estes formatos organizativos podem ser identificados por diferentes adjetivos, tais como: economias populares, solidárias, comunitárias, coletivas, dentre outras. Em muitas situações, são portadoras de potencialidades emancipatórias, mas revelam, todavia, desafios acerca da construção social de tecnologias e de sistemas de inovação que apresentem sinergias frente aos valores ético-políticos que afirmam. Situamos este debate no escopo das análises contemporâneas críticas a visões instrumentais e deterministas que caracterizam a tecnologia convencional (Feenberg, Dagnino). Referenciamos-nos, ainda, em estudos de caso no âmbito de organizações econômicas populares e de sistemas alternativos de produção e consumo. Nossas análises se guiam pela seguinte questão orientadora: de que forma as universidades têm buscado aproximações com estes atores e a criação de arranjos institucionais com vistas a favorecer um ambiente participativo de incorporação de uma agenda de pesquisa mais democrática e plural? Inspirado em métodos da Investigação Ação Participante (IAP), o minicurso aborda esta reflexão utilizando-se de dinâmicas participativas e de intervenções práticas, valorizando motivações e aproximações ao tema manifestadas pelo grupo. Para a realização do minicurso as autoras compreendem como sendo ideal o limite máximo de vinte participantes.

Ana Paula de Moura Varanda

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8h - 12h Saúde 20

8h - 12h 20

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Conhecendo o novo Guia Alimentar

para a População Brasileira:

porque uma alimentação apropriada,

justa e sustentável

é muito mais que saudável.

O novo Guia alimentar para a população brasileira indica como todos os brasileiros podem ter uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa, culturalmente apropriada e promotora de um sistema alimentar social e ambientalmente sustentável. Apesar do Guia ser redigido em linguagem simples e ser acessível a todos, dirigindo-se às pessoas e às famílias diretamente, seu acesso parece estar restrito aos profissionais e estudantes da área da saúde, educadores e agentes comunitários. Esse cenário precisa ser modificado com a ampla divulgação de seu conteúdo a toda a população, esperando-se que ele seja utilizado não só nas unidades de saúde, mas nas escolas, nas casas das pessoas e em qualquer lugar que possa aflorar o debate sobre a alimentação. Por esse motivo, essa minicurso tem por objetivo apresentar o Guia Alimentar para os participantes (50, no máximo), debater as questões biológicas, sociais e ambientais da alimentação expostas pelo Guia e proporcionar o empoderamento dos participantes sobre o tema. O minicurso terá a duração de 4 horas. Em um primeiro momento, o Guia será apresentado por um professor utilizando como recursos slides e vídeos e como procedimento a técnica da comunicação dialogada discutindo os novos conhecimentos e estimulando a participação organizada e a reflexão dos participantes (2h30). Em seguida, em grupos, os alunos debaterão os conteúdos do guia (definidos pelo professor) e os exemplificarão com situações cotidianas (30 minutos). Após, um participante de cada grupo será eleito para falar sobre as conclusões ou soluções propostas para superar os obstáculos que impedem as pessoas de seguirem as recomendações do Guia (30 minutos). Por fim, o professor fará o fechamento do minicurso (30 minutos) que, ao ser realizado, contribuirá para a divulgação do Guia e de suas recomendações e também para a mudança de paradigmas relacionados à alimentação, afinal, uma alimentação apropriada, justa e sustentável é muito mais que saudável.

Bruna Menegassi

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Pesquisa Participante:

Teoria e Prática

Trabalho

A pesquisa participante é um método científico e ideológico de intervenção na realidade social, oriunda nas décadas de 1960 na América Latina. Apresenta distinções conceituais da Observação Participante e Pesquisa Participante, sendo ainda pouco utilizada no contexto brasileiro. Neste sentido, o presente mini-curso tem o objetivo geral de fomentar uma discussão teórica e prática de sua aplicação no contexto da extensão universitária. Para tal, será realizado em um primeiro momento uma discussão teórica da pesquisa participante, suas formas de atuação e produção de conhecimento científico. No segundo momento, será realizado por meio de exemplos práticos, acertos e erros de sua utilização em projetos extensionistas. A metodologia da oficina se baseará em um processo dialógico e construtivista entre os participantes, aos quais por meio dos relatos teóricos e empíricos dos participantes e da revisão da literatura, serão discutidos seus pressupostos e exemplos empíricos. O presente mini-curso terá a duração de 4 horas, contando com o limite de 20 participantes.

Daniel Calbino Pinheiro

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8h - 12h 50

8h - 12h Saúde 30

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

A FLEXIBILIZA

ÇÃO DAS LEIS

TRABALHISTAS NA

SOCIEDADE CONTEMPO

RÂNEA: SOLUÇÃO À CRISE DO

DESEMPREGO NO

BRASIL?

Trabalho

O desemprego em massa e a precarização das relações de trabalho são alguns dos principais problemas enfrentados na atualidade, os quais decorrem, dentre outros fatores, do desenvolvimento tecnológico e da globalização, uma vez que estes, embora propiciem um maior desenvolvimento industrial, têm como uma de suas consequências, a substituição do homem pela máquina e a extinção das relações de emprego. Tais problemas necessitam de soluções urgentes, visando propiciar uma adaptação dos vários setores sociais a essa realidade. Em face disso, o Direito do Trabalho visa regulamentar as novas demandas de relações trabalhistas que surgem em razão da globalização. A flexibilização das leis do trabalho surge a fim de suprir tais questões, principalmente no que se refere à questão do desemprego, tão presente na sociedade contemporânea brasileira. Ao se referir em flexibilização trabalhista, imagina-se algo que seja moldável, flexível, de maneira que as garantias e os direitos sejam resguardados, nos moldes legais. Porém, o que ocorre na sociedade contemporânea brasileira é exatamente o oposto dessa proposição, ao passo que a flexibilização de algumas leis trabalhistas é considerada, por alguns doutrinadores, como uma regressão das garantias dadas pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). O objetivo do minicurso é realizar uma reflexão acerca da flexibilização das normas trabalhistas, como uma possível solução à crise do desemprego no Brasil, ressaltando os seus aspectos positivos e negativos, bem como as possíveis consequências que tal medida poderia acarretar não só à classe trabalhista brasileira, mas à sociedade em geral. A metodologia a ser aplicada consistirá na pesquisa bibliográfica e em pesquisas de campo. Número permitido de participantes estimado em 50 (cinquenta) pessoas.

Mariana Aparecida

Adalberto de Carvalho

Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

A MULHER E OS

DIREITOS À SEXULIDADE E À (NÃO) MATERNIDA

DE

Os direitos sexuais e reprodutivos da mulher, hodiernamente no Brasil, têm garantia constitucional e são direitos da personalidade femínia. Esta proteção é fruto de uma construção histórica-conceitual que, com base nas diferenças entre homem e mulher, serviu de norte para a construção de políticas públicas para proteção e inclusão social feminina. O presente minicurso objetiva realizar o estudo do direito à sexualidade da mulher, com ênfase ao direito à diferença, considerando o conceito constitucional de igualdade substancial, e, a afirmação da existência da diferença de gêneros. A legislação pertinente ao assunto será abordada em seus enfoques constitucionais, civis, trabalhistas, penais, bem como do biodireito e leis especiais. Do mesmo modo, serão abordadas as principais categorias femininas que necessitam do amparo das políticas públicas e da efetiva atuação do poder judiciário, a saber, crianças e adolescentes, idosas, negras, mulheres de classes econômicas menos favorecidas, residentes em área rural, deficientes, mulheres pertencentes a grupos culturais específicos, índias, mulheres em privação de liberdade, lésbicas e bissexuais, profissionais do sexo, dentre outras. Para isso, será ministrada aula expositiva com a utilização de recurso audiovisual que contará, inclusive, com estudo de caso. Este minicurso terá duração de 04 (quatro) horas e poderá ter, no máximo, 30 (trinta) participantes.

Carine Silva Diniz

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8h - 12h Saúde 30Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

HPV, PREVENÇÃO

E DIAGNÓSTIC

O DE CÂNCER NO

COLO DO ÚTERO

Introdução: O câncer do colo do útero é o quarto tipo de neoplasia mais comum na população feminina mundial. Está bem estabelecido que a infecção persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV) de alto risco oncogênico é requerida para o desenvolvimento desta neoplasia, sendo que 99,7% dos casos estão associados ao vírus. A infecção pelo HPV é acompanhada por alterações celulares na região cervical, sendo que lesões de baixo grau são observadas após 1 ou 2 anos de infecção persistente. Tais lesões podem evoluir, adquirindo características de alterações celulares de alto grau caso a infecção persista por cerca de 5 anos. Após décadas de infecção, as lesões pré-neoplásicas podem expandir, invadindo e promovendo a transformação maligna do tecido. Apesar da infecção pelo HPV de alto risco ser necessária, ela não é suficiente para a carcinogênese cervical, sendo requerida a presença de outros fatores de risco associados à infecção. No Brasil, o diagnóstico das lesões cervicais pré-neoplásicas e do câncer no colo uterino é realizado por citologia, colposcopia e histologia. Preconiza-se que mulheres entre 25 e 64 anos de idade realizem o exame citopatológico anualmente. Porém, apesar do programa de rastreamento estar bem estabelecido, o câncer cervical tem alta incidência entre as mulheres, vitimando fatalmente mais de 5000 brasileiras por ano. Assim, com o intuito de reduzir a incidência desta neoplasia, em 2014 a vacina contra o HPV foi introduzida no Calendário Nacional de Vacinação para as adolescentes na faixa etária de 9 a 13 anos. Objetivo: Abordar as principais causas do câncer cervical, além de apresentar as formas de prevenção e diagnóstico desta neoplasia. Método: O minicurso terá carga horária de 4h distribuídas em: (a) aula expositiva para apresentação do tema (2h30min); b) discussão de casos clínicos para estímulo dos participantes (1h25min). Ao final será distribuída ficha para avaliação do curso pelos participantes, sem identificação (5 min). Participantes: 40.

Nayara Nascimento Toledo Silva

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8h - 12h Saúde 40Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Noções de Primeiros Socorros

com ênfase no uso de

técnicas de improviso: Socorrista

Leigo

Acidentes são eventos que não escolhem vítimas para acometer e, em sua maioria, acontecem de forma inesperada. Rotineiramente intercorrências relacionadas a acidentes do cotidiano, como mal súbitos, quedas, acidentes de trânsitos e domésticos acometem a população. A falta de conhecimento em situações emergenciais pode ocasionar inúmeros problemas, e até mesmo a tentativa de ajudar sem o minimo de conhecimento prévio ocasiona ações incorretas agravando o caso. Por isso existe a necessidade de orientar a população fornecendo assim subsídios para a atuação em situações emergenciais e consequentemente, a redução de agravos. Este minicurso tem como principal objetivo ensinar técnicas adequadas de atendimento imediato nas seguintes situações: obstrução de vias aéreas por corpos estranhos, imobilização de fraturas e coluna cervical (que envolve quedas e acidentes de trânsito), queimaduras, contenção de hemorragia e transporte adequado da vítima utilizando materiais do dia a dia, de fácil acesso independente do lugar, com o propósito de prestar o primeiro atendimento e garantir a sobrevida. A oficina será desenvolvida nos princípios técnicos-científicos para a atuação do leigo no socorro inicial. Será utilizado linguajar acessível ao publico alvo, afim de otimizar a construção do conhecimento acerca das competências e habilidades para prestar um suporte básico de vida. A oficina será divida em momentos teóricos e práticos. Estima –se a participação de no máximo 30 pessoas. É valido ressaltar que este minicurso é fundamentado na educação em saúde, dialogando com a pedagogia emancipatória de Paulo Freire, trazendo estratégias inovadoras no ensino de primeiros socorros.

Mariana Souza de Lima

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8h - 12h 20Campus Morro do Cruzeiro –

ICEB

Prezi, por Apresentaçõ

es Inovadoras

e Acessíveis!

Tecnologia e

Produção

Sabe-se que a globalização é um fenômeno histórico marcado primordialmente pelo contato entre comunidades, unidas apenas pelo singular caráter biológico. A fusão entre diferentes culturas e etnias permitiu, com o passar dos séculos, o surgimento de ferramentas e atrativos tecnológicos a fim de contemplar os mais variados interesses da “aldeia global”. Porém, é de conhecimento público que tais recursos não englobam completamente todos os indivíduos existentes, em virtude das desigualdades socioespaciais que promovem a exclusão de grupos que poderiam usufruir dos benefícios disponíveis na Internet. Portanto, apostar na acessibilidade digital é fundamental para agregar mais pessoas aos processos informatizados e transpor a inclusão como uma realidade também presente no mundo digital. De maneira geral, o minicurso “Prezi, por Apresentações Inovadoras e Acessíveis” visa permitir um detalhamento maior acerca de um software de apresentações, sendo que o mesmo oferece recursos flexíveis e multifacetados, que estimulam a criatividade e o dinamismo por parte de seus usuários. Além disso, o Prezi se comporta como um mecanismo de utilidade imensurável, se adequando a situações triviais até as mais complexas, como seria o caso do simples aperfeiçoamento estético de um trabalho até o desenvolvimento de ações de extensão, voltadas para a qualificação e a capacitação de um dado grupo-alvo. Vale salientar que o Prezi é uma ferramenta diferenciada por permitir que pessoas, independente de suas características físicas e psicológicas, tenham acesso a um programa arrojado e que transforma simples ideias em projetos concretos e de repercussão colossal. A metodologia usada pretende associar os conhecimentos teóricos aos práticos, permitindo aos interessados a criação de apresentações a partir do suporte oferecido. Portanto, é uma formação que se estende ao público geral e que necessita de um laboratório com acesso à Internet, havendo a possibilidade de manter duas pessoas por computador.

Flávia Estélia Silva Coelho

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Comunidade 8h - 12h 30

AS ESTRELAS

NOS OLHOS DAS

CRIANÇAS

Educação

A oficina as “Estrelas nos Olhos das Crianças” pretende incentivar a observação noturna e diurna das estrelas, das constelações e do Sol. A partir de provocações literárias, artísticas e interculturais os participantes avançam na compreensão de conceitos astronômicos. A história da Astronomia se apresenta com os instrumentos pré-telescópicos para a medição do tempo e com o software de simulação do céu Stellarium. A oficina atualmente se realiza no âmbito do projeto Astronomia e Física vão às Escolas e às Comunidades nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em escolas do campo e da cidade, como uma possível exploração didática do acervo da exposição originária do projeto de extensão Astronomia e Física vão à Escola e à Comunidade (UFSC). A proposta resulta ser uma inovação educativa a partir da interação entre cultura popular, história da ciência, tecnologias digitais da informação e da comunicação (TDICs), arte e mediação científica. O objetivo da oficina é abordar conceitos da astronomia a partir de manifestações culturais, expressões artísticas e da manipulação de três instrumentos astronómicos históricos; além de incentivar a observação dos astros no céu. A oficina se apresenta com a leitura/contação de lendas e contos amazonenses como elementos motivadores, para favorecer assim a compreensão da interfase astronomia-cultura na sua relação com a cosmovisão de diferentes culturas. Em seguida, realiza-se uma atividade de criatividade e expressão através de desenhos livres realizados a partir das estrelas que compõem constelações de diferentes culturas: guaranis; andinas; gregas; época das navegações; etc. Com o uso do programa Stellarium será feita uma simulação da observação do céu noturno e dos movimentos aparentes do Sol e a Mediação Científica dos Norturlábios Norte e Sul. Entende-se que com o processo criativo-científico favorecem-se processos de emancipação e inovação. A oficina está destinada a um número máximo de 30 pessoas.

Ofelia Ortega Fraile

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8h - 12h 20Campus Morro

do Cruzeiro

HORTA VERTICAL:

UMA ALTERNATIV

A DE PRODUÇÃO

EM PEQUENOS ESPAÇOS

Tecnologia e

Produção

Com o crescimento urbano as cidades foram se verticalizando e as moradias que antes apresentavam áreas denominadas quintais, onde eram cultivadas algumas espécies de hortaliças e frutíferas, foram se tornando cada dia menores ou inexistentes. Na busca por uma melhor condição de vida em seu ambiente domiciliar o homem tem reinventado e otimizado o seu espaço. A verticalização das hortas tem sido um exemplo dessa modificação onde esta tem como principal característica o fato de poderem ser colocadas de modo fixo ou removível em estruturas verticais como as paredes das casas se adequando perfeitamente ao novo padrão de moradia, o arcabouço desse tipo de horta geralmente é leve podendo ser construído com materiais recicláveis a exemplo das garrafas PET e fáceis de serem construídos. A horta vertical possibilita ao seu proprietário o plantio de hortaliças, medicinais e condimentares, atribuindo a esses vegetais frescos, com ausência de agrotóxicos extratos de uma alimentação saudável alem de ajudar o meio ambiente com a reutilização de materiais recicláveis. O objetivo desta oficina é incentivar a ocupação de espaços ociosos no ambiente familiar através da implantação de hortas verticais. A oficina terá capacidade para 20 participantes. Serão tratados assuntos relacionados ao tema de forma teórica, com duração de 1:30 h, e prática, com duração de 2:30 h. Na parte teórica será abordada a importância da interação do individuo com a natureza para o seu bem estar, preparo de substrato, semeadura, planejamento e materiais para a construção da estrutura da horta vertical. No segundo momento será realizada uma atividade prática onde será executada a construção de uma horta vertical pelos participantes com a utilização de utensílios de baixo custo de aquisição, disponibilizado pelos organizadores da oficina.

Ariadne Enes Rocha