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COLÉGIO ESTADUAL ELEODORO ÉBANO PEREIRAENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2ª PARTE
ANEXO
Cascavel – Paraná2007
1 CALENDÁRIO ESCOLAR
1
2
2 MATRIZ CURRICULAR
3
4
3. RELAÇÃO DE PROFESSORES - 2007
RELAÇÃO DE PROFESSORES
NOME:Adelina Maria M. Tavares RG:6.180.496-0DISCIPLINA:Português CH: 20 + 05
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 04 AULAS + 01 HA TARDE
Terça-feira 02 AULAS + 03 HAQuarta-feira --Quinta-feira 03 AULAS + 02 HASexta-feira 05 AULAS
NOME: Adelina Maria M. Tavares RG: 6.180.496-0DISCIPLINA: Português CH: 18+ 034 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÂ
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 02 HÁQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 03 AULAS + 02 HA
NOME: Adriana Vesohoski RG: 7.580.469-5DISCIPLINA: Física CH: 08+ 02 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHÂ
Terça-feira 04 AULAS + 01 HAQuarta-feira --Quinta-feira 04 AULAS + 01 HASexta-feira --
NOME:Ana Lúcia Erdmann RG:4.353.657-5DISCIPLINA: Ed. Artística CH: 04+01 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- NOITE
Terça-feira --Quarta-feira 04 AULAS + 01 HAQuinta-feira --Sexta-feira --
NOME: Ana Lúcia Erdmann RG: 4.353.657-5DISCIPLINA: Ed. Artística CH: 14 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURN
5
Segunda-feira -- TARDETerça-feira 05 AULAS Quarta-feira 04 AULAS + 01 HAQuinta-feira 02 HÁSexta-feira 05 AULAS
NOME: Ana Lúcia Erdmann RG: 4.353.657-5DISCIPLINA: Ed. Artìstica CH: 18 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 02 HÁ MANHÃ
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 04 AULAS + 01 HÁQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 04 AULAS + 01 HA
NOME: Andréia C. Pereira RG: 6.062.119-5DISCIPLINA: Matemática CH: 17 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÃ
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 03 HÁQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 02 AULAS + 01 HA
NOME: Ana Cristina Agnoletto RG: 4.228.863-2DISCIPLINA: História CH:18 + 04HA
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS TARDE
Terça-feira 02 HÁQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 03 AULAS + 02 HÁSexta-feira 05 AULAS
NOME: Áurea Barbosa Bueno RG: 6.441.469-0DISCIPLINA: História CH: 18 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÃ
Terça-feira 04 HÁQuarta-feira 03 AULAS Quinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME: Áurea Rodrigues de O. Leite RG: 003373486-7DISCIPLINA: MATEMÁTICA CH: 20 + 05 HÁ
6
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS TARDE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 HÁ
NOME: Áurea Rodrigues de O. Leite RG: 003373486-7DISCIPLINA: MATEMÁTICA CH:12 +03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHÃ
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 03 HÁ + 02 AULASQuinta-feira 05 AULASSexta-feira --
NOME:Célia Regina Telegisnski RG:4.590.071-1DISCIPLINA: HISTÓRIA CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS NOITE
Terça-feira --Quarta-feira 05 AULASQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 04 HÁ + 01 AULA
NOME: Célia Zornitta RG: 3.158.756-5DISCIPLINA: ED. ARTÍSTICA CH: 15 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS TARDE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 04 HÁQuinta-feira 05 AULASSexta-feira
NOME: Célia Zornitta RG: 3.158.756-5DISCIPLINA: ED. FÍSICA CH: 18 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 02 HÁ MANHÃ
Terça-feira 05 AULAS Quarta-feira 05 AULASQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 03 AULAS + 02 HA
NOME: Celso Ap. Correa Junior RG: 5.823.796-5DISCIPLINA:HISTÓRIA CH: 10 + 02 HÁ
7
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÃ
Terça-feira 02 HÁQuarta-feira --Quinta-feira 05 AULAS Sexta-feira --
NOME: Celso Ap. Correa Junior RG: 5.823.796-5DISCIPLINA:HISTÓRIA CH: 08 + 02 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 03 AULAS + 02 HÁ NOITE
Terça-feira --Quarta-feira --Quinta-feira 05 AULAS Sexta-feira --
NOME:Celso Tavares RG:5.398.920-9DISCIPLINA: FÍSICA CH: 05 + 01 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHA
Terça-feira 01 HA Quarta-feira --Quinta-feira --Sexta-feira --
NOME:Celso Tavares RG:5.398.920-9DISCIPLINA: FÍSICA CH: 13 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS NOITE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 03 HÁSexta-feira --
NOME:Clarice Nepomuceno Clazer RG:3.192.604-1DISCIPLINA: FÍSICA CH: 10 + 02 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÃ
Terça-feira 02 HÁQuarta-feira --Quinta-feira --Sexta-feira 05 AULAS
8
NOME: Cleonice Z. Arroeira RG: 1.342.922DISCIPLINA: HISTÓRIA CH: 18 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS TARDE
Terça-feira 03 AULAS +02 HAQuarta-feira 02 HAQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME: ELIZANGELA WATTHIER RG: 8.130.533-1DISCIPLINA: MATEMÁTICA CH: 04 + 01
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 02 AULAS + 01 HA TARDE
Terça-feira --Quarta-feira --Quinta-feira 02 AULASSexta-feira --
NOME: ELIZANGELA WATTHIER RG: 8.130.533-1DISCIPLINA: MATEMÁTICA CH: 04 + 01
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- NOITE
Terça-feira --Quarta-feira 04 AULAS + 01 HAQuinta-feira 02 AULASSexta-feira --
NOME:FABIO JUNIOR SAUIM RG:6.861.139-0DISCIPLINA:ED. FÍSICA CH: 21 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS TARDE
Terça-feira 03 AULAS + 02 HAQuarta-feira 03 AULAS + 02 HÁQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME: FABIO JUNIOR SAUIM RG: 6.861.139-0DISCIPLINA: ED. FÍSICA CH: 03 + 01 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHÃ
Terça-feira --Quarta-feira 03 AULAS + 01 HAQuinta-feira --Sexta-feira --
9
NOME: FLÁVIO MIORANZA RG:1.633.604-1DISCIPLINA: HISTORIA CH: 12 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS NOITE
Terça-feira 03 HÁQuarta-feira --Quinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME: GESSIMARA L.F. UCHIDA RG: DISCIPLINA: GEOGRAFIA CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 03 AULAS + 02 HA TARDE
Terça-feira --Quarta-feira 05 AULASQuinta-feira 04 AULA + 01 HÁSexta-feira 04 AULAS + 01 HA
NOME: GENI POSSAMAI RG: 930.171-2DISCIPLINA: ED. FÍSICA CH: 18 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS TARDE
Terça-feira 03 AULAS +02 HAQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 02 HA
NOME: GENI ROSA POSSAMAI RG: 930.171-2DISCIPLINA: ED. FÍSICA CH: 15 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÃ
Terça-feira 04 HAQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 05 AULASSexta-feira --
NOME:GILDA M. M. DE OLIVEIRA RG: 940.574-7DISCIPLINA: CIÊNCIAS CH:18 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 04 AULAS + 01 HÁ MANHÃ
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 02 HASexta-feira 04 AULAS +01 HA
10
NOME: GLORIA MARIZA FRANCO RG: 1.067.117-5DISCIPLINA: ARTES CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- TARDE
Terça-feira 03 AULAS + 02 HAQuarta-feira 04 AULA + 01 HÁQuinta-feira 04 AULAS + 01 HASexta-feira 05 AULAS
NOME:IARA M. H. OLIZAROSKI RG: 9.790.487-1DISCIPLINA: ARTES CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHA
Terça-feira 01 AULAS + 04 HAQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME:ILDA IRENE GASPARELLO BRAMBILLA
RG: 3881937-2
DISCIPLINA: ENSINO RELIGIOSO CH: 05 + 01 HÁDIAS Nº DE AULAS TURNO
Segunda-feira 03 AULAS + 02 HA TARDETerça-feira --Quarta-feira --Quinta-feira 02 AULASSexta-feira --
NOME: INELVES DANI RG: 1.029.098-8DISCIPLINA: GEOGRAFIA CH: 10 + 02 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHA
Terça-feira --Quarta-feira 05 AULASQuinta-feira 02 HASexta-feira --
NOME: IRINEU GRUCHOSKI RG: 7.314.176-1DISCIPLINA: ED. FÍSICA CH: 14 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- TARDE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 02 HÁ + 03 AULASQuinta-feira 01 HÁ + 04 AULAS
11
Sexta-feira 04 AULAS +01 HA
NOME: IVANETE DA COSTA SEMIM RG: 5.837.363-0DISCIPLINA: FÍSICA CH: 14 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHÃ
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 03 AULAS + 02 HÁQuinta-feira 04 AULAS +01 HÁSexta-feira 04 AULAS + 01 HÁ
NOME:JAMAL ABD M. S. AWADALLAK RG:3.357.768-0DISCIPLINA: GEOGRAFIA CH:16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHÃ
Terça-feira 05 AULAS Quarta-feira 04 AULA + 01 HÁ Quinta-feira 05 AULAS Sexta-feira 05 AULAS
NOME: JAMAL ABD M.S. AWADALLAK RG: 3.357.768-0DISCIPLINA: GEOGRAFIA CH: 20 + 05 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 HÁ NOITE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME: JANE MARIA BASSO RG: 1.162.192DISCIPLINA: MATEMATICA CH: 10 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- NOITE
Terça-feira 05 AULAS Quarta-feira 03 HÁQuinta-feira --Sexta-feira 05 AULAS
NOME: JANES MARIA BERLATTO RG: 2.033.307- 3DISCIPLINA: PORTUGUÊS CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- TARDE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 03 AULAS + 02 HÁQuinta-feira 04AULAS + 01 HÁ
12
Sexta-feira 04 AULAS 01 HÁ
NOME: JANES MARIA BERLATTO RG: 2.033.307- 3DISCIPLINA: ARTE CH: 6 + 01 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHA
Terça-feira 04 AULAS + 01 HAQuarta-feira --Quinta-feira --Sexta-feira 02 AULAS
NOME: JAQUELINE MARIA CERVO RG: 5.699.386-0DISCIPLINA: PORTUGUÊS CH: 20 + 05
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÃ
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 05 HASexta-feira 05 AULAS
NOME: JAQUELINE MARIA CERVO RG:5.699.386-0DISCIPLINA: PORTUGUES CH: 12 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS NOITE
Terça-feira 03 AULAS + 02 HÁQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira --Sexta-feira --
NOME:JOSÉ APARECIDO BORTOLATO RG:3.245.519-0DISCIPLINA: FÍSICA CH: 19 + 04 HA
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÃ
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 04 AULAS +01 HÁQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 03 HÁ
NOME:JOSÉ APARECIDO BORTOLATO RG:3.245.519-0DISCIPLINA:FÍSICA CH:16 + 02 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS NOITE
Terça-feira --Quarta-feira 02 AULAS + 02 HÁQuinta-feira 05 AULAS
13
Sexta-feira 05 AULAS
NOME:JOSÉ LUIZ D. GALVÃO RG:4.337.212-2DISCIPLINA: CIÊNCIAS CH: 18 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 03 AULAS + 02 HA TARDE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 02 HÁSexta-feira 05 AULAS
NOME: JOSÉ ROBERTO SBARDELOTTO RG: 2.119.586-3DISCIPLINA: CIÊNCIAS CH: 18 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira O5 AULAS TARDE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 02 HÁQuinta-feira 03 AULAS + 02 HÁSexta-feira 05 AULAS
NOME:JOSETE MARIA FINATTO RG: 3.401.563-5DISCIPLINA: HISTORIA CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- NOITE
Terça-feira 03 AULAS + 02 HÁQuarta-feira 03 AULAS + 02 HÁQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME:JUCELÇA CACHOEIRA RG: 5.697.455-5DISCIPLINA: INGLES CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 04 AULAS + 01 HA TARDE
Terça-feira 03 AULAS + 02 HAQuarta-feira --Quinta-feira 04 AULAS + 01 HÁSexta-feira 05 AULAS
NOME: JUCELÇA CACHOEIRA RG:5.697.455-5DISCIPLINA: PORTUGUES CH: 08 + 02 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHÃ
Terça-feira 03 AULAS + 02 HAQuarta-feira --Quinta-feira --
14
Sexta-feira 05 AULAS
NOME: JUDITE A.R.Q. CARNEIRO RG: 1.622.381-6DISCIPLINA: PORTUGUES CH: 12+ 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS NOITE
Terça-feira 02 AULAS + 03 HÁQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira --Sexta-feira --
NOME: JUDITE A.R.Q. CARNEIRO RG: 1.622.381-6DISCIPLINA: PORTUGUES CH: 04 + 01 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- TARDE
Terça-feira 02 AULAS + 01 HAQuarta-feira 02 AULAS Quinta-feira --Sexta-feira --
NOME: JUDITH DA SILVA LIMA RG: 6.149.084-1DISCIPLINA: INGLES CH: 18 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS TARDE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 03 AULAS + 02 HÁSexta-feira 02 HA
NOME:LUCAS ALBERTO F. COELHO RG: 8.952.370-2DISCIPLINA: GEOGRAFIA CH: 15 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS TARDE
Terça-feira 04 HAQuarta-feira 05 AULAS Quinta-feira --Sexta-feira 05 AULAS
NOME:LUCAS ALBERTO F. COELHO RG: 8.952.370-2DISCIPLINA: GEOGRAFIA CH: 3
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHA
Terça-feira --Quarta-feira --Quinta-feira --
15
Sexta-feira 03 AULAS
NOME: MARCIA C. BERTÉ RG: 4.220.665-2DISCIPLINA: QUÍMICA CH: 20 + 05 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS TARDE
Terça-feira 05 AULAS Quarta-feira 05 AULAS Quinta-feira 05 HÁSexta-feira 05 AULAS
NOME: MARCIA C. BERTÉ RG: 4.220.665-2DISCIPLINA: QUÍMICA CH: 06 + 01 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- NOITE
Terça-feira --Quarta-feira 04 AULAS + 01 HÁ Quinta-feira --Sexta-feira 02 AULAS
NOME: MARGARETE IZABEL RAUBER RG:3.405.206-9DISCIPLINA: CIÊNCIAS CH: 13 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS TARDE
Terça-feira 03 AULAS +02 HAQuarta-feira 01 HAQuinta-feira --Sexta-feira 05 AULAS
NOME:MARGARETE IZABE RAUBER RG:3.405.206-9DISCIPLINA:BIOLOGIA CH: 18 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 03 AULAS +02 HÁ NOITE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 02 HÁ
NOME:MARCIA FRANCISCO ELEUTÉRIO RG: 3.719.097.7DISCIPLINA: BIOLOGIA CH: 04 + 01 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHÃ
Terça-feira --Quarta-feira --Quinta-feira --
16
Sexta-feira 04 AULAS + 01 HÁ
NOME: MARCIA FRANCISCO ELEUTÉRIO RG: 3.719.097.7DISCIPLINA:BIOLOGIA CH: 15 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- NOITE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 02 HÁQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME: MARIA DE FÁTIMA GALBIATI RG: 2.147.004DISCIPLINA:GEOGRAFIA CH: 15 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS TARDE
Terça-feira 04 HÁQuarta-feira --Quinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME:MARIA DEOLINDA SCREMIN RG: 1.364.596-5DISCIPLINA: MATEMÁTICA CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 02 AULAS + 03 HÁ TARDE
Terça-feira 04 AULAS + 01 HÁQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira --Sexta-feira 05 AULAS
NOME: MARIA DOLORES C. FERREIRA RG: 3.097.708-4DISCIPLINA: BIOLOGIA CH: 6 + 01 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 01HA + 4 AULAS TARDE
Terça-feira --Quarta-feira 02 AULAS Quinta-feira --Sexta-feira --
NOME:MARIA ELENIR RAMBO RG: 3.606.524-.9DISCIPLINA: ED. ARTÍSTICA CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- TARDE
Terça-feira 01 AULAS + 04 HAQuarta-feira 05 AULA Quinta-feira 05 AULAS
17
Sexta-feira 05 AULAS
NOME: MARIA IVANI S. MIORANZA RG: 2.014.187-5DISCIPLINA: PORTUGUES CH: 20 + 05 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS TARDE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira --Quinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME:MARIA IVANI S. MIORANZA RG:2.014.187-5DISCIPLINA: PORTUGUES CH: 12 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHÃ
Terça-feira 04 AULAS + 01 HÁQuarta-feira --Quinta-feira 03 AULAS + 02 AULA Sexta-feira 05 AULAS
NOME:MARIA RENILDA DA SILVA RG: 5.860.555-7DISCIPLINA: INGLES CH: 04 + 01 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHA
Terça-feira --Quarta-feira 04 AULAS + 01 HÁQuinta-feira --Sexta-feira --
NOME:MARILÉIA S. DE SOUZA RG: 2.261.037-6DISCIPLINA: ED. FÍSICA CH: 12 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- TARDE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 02 AULAS + 03 HÁQuinta-feira 05 AULASSexta-feira --
NOME: MARILÉIA S. DE SOUZA RG: 2.261.037-6DISCIPLINA: ED. FÍSICA CH: 20 + 05 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHÃ
Terça-feira 04 AULAS + 01 HAQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 03 AULAS + 02 HA
18
Sexta-feira --
NOME:MARISTELA APARECIDA SARTORI RG: 5.967.083-2DISCIPLINA: CIÊNCIAS CH: 19 + 05 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS TARDE
Terça-feira 05 AULAS Quarta-feira 05 AULAS Quinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 HÁ
NOME: MARISTELA APARECIDA SARTORI RG: 5.967.083-2DISCIPLINA: BIOLOGIA CH: 13 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÃ
Terça-feira 02 HAQuarta-feira 04 AULA + 01 HÁQuinta-feira --Sexta-feira 04 AULAS
NOME: MARISTELA T. FREDERICK RG: 5.888.355-4DISCIPLINA: HISTORIA CH: 4 + 01 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- NOITE
Terça-feira -- Quarta-feira -- Quinta-feira --Sexta-feira 04 AULAS + 01 HÁ
NOME: MARLENE NERI SABADIN RG: 4.195.164-4DISCIPLINA: PORTUGUES CH: 08+ 02 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- TARDE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira --Quinta-feira 03 AULAS + 02 HÁSexta-feira --
NOME:MARLENE NERI SABADIN RG: 4.195.164-4DISCIPLINA: PORTUGUES CH: 03 + 01 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHA
Terça-feira --Quarta-feira 03 AULAS + 01 HÁ Quinta-feira --
19
Sexta-feira --
NOME: MARLENE NERI SABADIN RG: 4.195.164-4DISCIPLINA: PORTUGUES CH: 07 + 01 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 03 AULAS NOITE
Terça-feira 04 AULAS + 01 HÁQuarta-feira --Quinta-feira --Sexta-feira --
NOME: NEIVA MARIA AMARAL RISSI RG: 3.582.582-7DISCIPLINA: QUÍMICA CH: 05 + 01 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHA
Terça-feira 01 HÁQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira --Sexta-feira --
NOME: NOELI DE FÁTIMA OLIVEIRA RG: 2.244131-0DISCIPLINA: HISTÓRIA CH: 18 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 04 AULAS +01 HÁ TARDE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 02 HÁQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME: NOELI DE FÁTIMA OLIVEIRA RG: 2.244131-0DISCIPLINA: HISTÓRIA CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÃ
Terça-feira --Quarta-feira 04 AULAS + 01 HAQuinta-feira 02 AULAS + 03 HASexta-feira 05 AULAS
NOME: ODETE RIGON PEDÓ RG: 886.385-7DISCIPLINA: MATEMÁTICA CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÃ
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 04 HÁ + 01 AULASQuinta-feira 05 AULAS
20
Sexta-feira --
NOME: ORMELIO DE TONI RG: 841.834DISCIPLINA: BIOLOGIA CH: 20 + 05 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 HÁ MANHÃ
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME:PATRICIA A. O. DRECHMER RG: 5.907.578-0DISCIPLINA:MATEMATICA CH: 20 +05 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira O5 AULAS TARDE
Terça-feira O5 AULASQuarta-feira O5 AULASQuinta-feira O5 AULASSexta-feira 05 HA
NOME: PATRICIA A. O. DRECHMER RG: 5.907.578-0DISCIPLINA: MATEMATICA CH: 08 + 02 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 04 AULAS + 01 HÁ NOITE
Terça-feira 04 AULAS + 01 HÁQuarta-feira --Quinta-feira --Sexta-feira --
NOME:RAQUEL DOS SANTOS DA CUNHA RG: 5.813.364-7DISCIPLINA: GEOGRAFIA CH: 12 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- TARDE
Terça-feira 02 AULAS + 03HÁQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 05 AULASSexta-feira --
NOME: RAQUEL DOS SANTOS DA CUNHA RG: 5.813.364-7DISCIPLINA: GEOGRAFIA CH: 17 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÃ
Terça-feira 03 HÁ + 02 AULASQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 01 HÁ
21
Sexta-feira 05 AULAS
NOME: RENATA CERICATTO RG: 6.863.599-3DISCIPLINA: INGLES CH: 20 + 05 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÃ
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 05 HÁQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME: ROGÉRIA ARBOLEYA CAVATTI RG: 3.554.560-3DISCIPLINA:ED. ARTISTICA CH: 04 + 01 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 04 AULAS + 01 HÁ TARDE
Terça-feira --Quarta-feira --Quinta-feira --Sexta-feira --
NOME:ROSANI SALETE DA ROSA BASSO RG:3.573.329-9DISCIPLINA: PORTUGUES CH: 20 + 05 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS TARDE
Terça-feira 05 AULAS Quarta-feira 05 AULASQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 HÁ
NOME: ROSANI SALETE DA ROSA BASSO RG:3.573.329-9DISCIPLINA: PORTUGUES CH:12 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 03 HÁ + 02 AULAS MANHÃ
Terça-feira --Quarta-feira --Quinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME: ROMILDO F. VANDERMUREM RG: 6.025.882-1DISCIPLINA: PORTUGUES CH: 03
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHA
Terça-feira --Quarta-feira 03 AULASQuinta-feira --
22
Sexta-feira --
NOME: ROSELIA RAMOS SHIGEMORI RG: 1.823.224-3DISCIPLINA: PORTUGUES CH: 18 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÃ
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 02 HÁQuinta-feira 02 HÁ + 03 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME: SALONIDES Z. ÁVILA RG: 3.382.387-8DISCIPLINA: HISTÓRIA CH: 18 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS TARDE
Terça-feira 03 AULAS + 02 HAQuarta-feira 05 AULAS Quinta-feira 04 AULAS + 01 HASexta-feira 02 HA
NOME:SERGIO ANTONIO CARBONERA RG: 1.583.656-3DISCIPLINA: ED. FÍSICA CH: 18 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS NOITE
Terça-feira 02 HÁ Quarta-feira 03 AULAS + 02 HÁQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME: SILVANA APARECIDA MEDEIROS RG: 4.539.024-1DISCIPLINA: ED. ARTISTICA CH:04 + 01 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- TARDE
Terça-feira --Quarta-feira 01 HÁ + 04 AULASQuinta-feira --Sexta-feira --
NOME: SILVIA MARIA FERLIN FEUSER RG: 4.215.918-2DISCIPLINA: CIÊNCIAS CH: 18 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 02 HÁ TARDE
Terça-feira 04 AULAS + 01 HAQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 04 AULAS + 01 HA
23
Sexta-feira 05 AULAS
NOME: SILVIA MIOTO RG: 8.205.365-4DISCIPLINA: GEOGRAFIA CH: 18 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 02 HÁ TARDE
Terça-feira 03 AULAS +02 HÁQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME: SILVIA MIOTO RG: 8.205.365-4DISCIPLINA: GEOGRAFIA CH: 14 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHÃ
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 02 HÁQuinta-feira 05 AULAS Sexta-feira 04 AULAS +01 HÁ
NOME: SIRLENE MILANI RG: 4.208.045-4DISCIPLINA:INGLES CH: 14 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÃ
Terça-feira --Quarta-feira 05 AULASQuinta-feira 02HASexta-feira 04 AULAS + 01 HÁ
NOME: SIRLENE MILANI RG: 4.208.045-4DISCIPLINA:INGLES CH: 02
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 02 AULAS MANHÃ
Terça-feira --Quarta-feira --Quinta-feira --Sexta-feira --
NOME: SONIA MARIA F. DE ALMEIDA RG: 4.519.436-1DISCIPLINA: HISTORIA CH: 14 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 02 HÁ TARDE
Terça-feira 04 AULAS + 01 HÁQuarta-feira 05 AULAS
24
Quinta-feira 05 AULASSexta-feira --
NOME: SONIA MARIA F. DE ALMEIDA RG: 4.519.436-1DISCIPLINA: HISTORIA CH: 20 + 05 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 HÁ MANHÃ
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME: THEREZINHA AP. THEINL RG: 4.921.021-3DISCIPLINA: INGLES CH: 4 + 01 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- TARDE
Terça-feira --Quarta-feira 04 AULAS + 01 HÁQuinta-feira --Sexta-feira --
NOME: THEREZINHA AP. THEINL RG: 4.921.021-3DISCIPLINA: INGLES CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- NOITE
Terça-feira 01 AULAS + 04 HÁQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME: TEREZINHA DE LOURDES RIBEIRO RG: 906.327-7DISCIPLINA: MATEMÁTICA CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- TARDE
Terça-feira 03 AULAS + 02 HAQuarta-feira 05 AULAS Quinta-feira 03 AULAS + 02 HASexta-feira 05 AULAS
NOME: TEREZINHA DE LOURDES RIBEIRO RG: 906.327-7DISCIPLINA: MATEMATICA CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÃ
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 02 HÁ + 03 AULAS
25
Quinta-feira 02 HASexta-feira 05 AULAS
NOME:TEREZA CRISTINA MARQUES TOZZI RG: 6. 226.174-9DISCIPLINA: INGLES CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 04 AULAS + 01 HA TARDE
Terça-feira 04 AULAS + 01 HAQuarta-feira 05 AULAS Quinta-feira --Sexta-feira 03 AULAS + 02 HA
NOME: VALERIO M. S. CORDEIRO RG: 3.540.772-3DISCIPLINA: MATEMATICA CH: 08 + 02 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- TARDE
Terça-feira --Quarta-feira --Quinta-feira 04 AULAS + 01 HASexta-feira 01 HÁ + 04 AULA
NOME: VANDA CAVERSSAN LANINI RG: 3.114.285-7DISCIPLINA: QUÍMICA CH: 20 + 05 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÃ
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 HÁ
NOME: VANDA CAVERSSAN LANINI RG: 3.114.285-7DISCIPLINA: QUÍMICA CH: 14 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS NOITE
Terça-feira --Quarta-feira 04 AULAS + 01 HÁQuinta-feira 05 AULASSexta-feira 02 HA
NOME: VERA LUCIA DANI RG: 4.329.081-9DISCIPLINA: MATEMATICA CH: 12 + 03 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 04 AULAS + 01 HA TARDE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 03 AULAS + 02 HA
26
Quinta-feira --Sexta-feira --
NOME: VERA LUCIA DANI RG: 4.329.081-9DISCIPLINA: MATEMATICA CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 04 AULAS + 01 HÁ MANHÃ
Terça-feira 04 AULAS + 01 HÁQuarta-feira 04 AULAS + 01 HÁQuinta-feira 04 AULAS + 01 HÁSexta-feira --
NOME: VERA LUCIA DANI RG: 4.329.081-9DISCIPLINA: MATEMATICA CH: 08 + 02 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 02 HÁ + 03 AULAS NOITE
Terça-feira --Quarta-feira --Quinta-feira 05 AULASSexta-feira --
NOME: VILSON C. SCHENATO RG: 7.348.406-5DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CH: 08 + 02 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHA
Terça-feira --Quarta-feira 03 AULAS + 02 HÁQuinta-feira --Sexta-feira 05 AULAS
4.RELAÇÃO DE PROFESSORES PEDAGOGOS
NOME: ELISABET BASEGGIOHABILITAÇÃO: PEDAGOGIAFUNÇÃO: PROFESSORA PEDAGOGACH: 20RG: 2.168.933
27
NOME: ELZI MENDES CORRÊA CAVALCANTEHABILITAÇÃO: PEDAGOGIAFUNÇÃO: PROFESSORA PEDAGOGACH: 20RG: 1.664.780-2
NOME: KARLA FABRÍCIA APARECIDA SOARESHABILITAÇÃO: PEDAGOGIAFUNÇÃO: PROFESSORA PEDAGOGACH: 20RG: 4.534.939-0
NOME: MARIA LUIZA DA SILVA FERLINHABILITAÇÃO: PEDAGOGIAFUNÇÃO: PROFESSORA PEDAGOGACH: 20RG: 751.449-2
NOME: MARIA ROSELI BERALDOHABILITAÇÃO: PEDAGOGIAFUNÇÃO: PROFESSORA PEDAGOGACH: 40RG: 1.064.853-0
NOME: SUELI ROSA DALL´ IGNA FREITASHABILITAÇÃO: PEDAGOGIAFUNÇÃO: PROFESSORA PEDAGOGACH: 40RG: 2.234.273-8
28
NOME: TAISA PILATTI TESSARIHABILITAÇÃO: PEDAGOGIA / LETRASFUNÇÃO: PROFESSORA PEDAGOGACH: 40RG: 6.069.196-7
5. RELAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DO ADMINISTRATIVO
NOME: ANDRÉ LUIZ WERNER MOTTERCARGO: AGENTE DE EXECUÇAÕFUNÇÃO: TECNICO ADMINISTRATIVOCH: 40RG: 6.772.307-4VÍNCULO: QPPE
NOME: BELONI SALETE R. DE LARACARGO: AGENTE DE EXECUÇÃOFUNÇÃO: SECRETARIACH: 40RG: 6.249.571-5VÍNCULO: QPPE
NOME: ILIANE APARECIDA MENEGAZZO BALBINOTTICARGO: AGENTE DE EXECUÇÃOFUNÇÃO: TECNICO ADMINISTRATIVOCH: 40RG: 5.051.726-8VÍNCULO: QPPE
NOME: DORIANA SCHMIDT HOLZSCHUHCARGO: AGENTE DE EXECUÇÃOFUNÇÃO: TECNICO ADMINISTRATIVO
29
CH: 40RG: 10.707.147-4VÍNCULO: QPPE
NOME: FABIANA GODINHO DE OLIVEIRACARGO: AGENTE EXECUÇÃOFUNÇÃO: TECNICO ADMINISTRATIVOCH: 40RG: 7.352.636-1VÍNCULO: QPPE
NOME: GIOVANA DE LORENZO LEALCARGO: AGENTE DE EXECUÇÃOFUNÇÃO: TÉCNICO ADMINISTRATIVOCH: 40RG: 4.555..528-0VÍNCULO: QPPE
NOME: JUÇARA KREMERCARGO: AGENTE DE EXECUÇÃOFUNÇÃO: TECNICO ADMINISTRATIVOCH: 40RG: 6.730.894-8VÍNCULO: QPPE
NOME: KARINA PEREIRA CARGO: AGENTE DE EXECUÇÃOFUNÇÃO: LABORATORISTACH: 40RG: 6.381.731-7VÍNCULO: QPPE
30
NOME: MARISTELA BEBBER KISSULACARGO: AGENTE DE EXECUÇAÕFUNÇÃO: TECNICO ADMINISTRATIVOCH: 40RG: 3.543.418-6VÍNCULO: QPPE
NOME: SIMONE RODRIGUESCARGO: AGENTE DE EXECUÇÃOFUNÇÃO: TECNICO ADMINISTRATIVOCH: 40RG: 7.507.342-9VÍNCULO:
NOME: VÂNIA GAMBARELLI NARDICARGO: AGENTE DE EXECUÇÃOFUNÇÃO: TECNICO ADMINISTRATIVOCH: 40RG: 4.560.309-1VÍNCULO: QPPE
6. RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DOS SERVIÇOS GERAIS
NOME: ALCIRA LOUBACK SIMÃOFUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCH: 40RG: 5.665.264-7VÍNCULO: PRED
NOME: ALZIRA DA SILVA DUTRAFUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCH: 40RG: 1.583.555-9VÍNCULO: CLT
31
NOME: EJACIRA BARTZIKFUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCH: 40RG: 4.578.792-3VÍNCULO: CLT
NOME: EUGÊNIA DE LIMA CAMPOSFUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCH: 40RG: 3.194.258-6VÍNCULO: QPPE
NOME: GENÉSIO JOSÉ P. DE OLIVEIRAFUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCH: 40RG: 4.436.044-6VÍNCULO: CLT
NOME: ISOLINA SOARES P.DE OLIVEIRAFUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCH: 40RG: 3.778.353-6VÍNCULO: CLT
NOME: IRENE TEREZINHA SCHMITTFUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCH: 40RG: 6.501.747-4VÍNCULO: CLT
32
NOME: MARIA ENEIDE Z. FREIREFUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCH: 40RG: 7.018.912-7VÍNCULO: PRED
NOME: MARIA SIRLEY HICKMANNFUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCH: 40RG: 5.999.034-9VÍNCULO: PRED
NOME: MARILENE DA SILVAFUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCH: 40RG: 6.578.950-7VÍNCULO: CLT
NOME: MILITA MIORANZAFUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCH: 40RG: 3.449.206-9VÍNCULO: QPPE
NOME: ODETE MOREIRA MARTINSFUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCH: 40RG: 3.762.710-0VÍNCULO: PRED
33
NOME: OLIVIA RODRIGUES BORGESFUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCH: 40RG: 4.249.666-9VÍNCULO: PRED
NOME: PEDRO ALIRIO MARTENDALFUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCH: 40RG: 1.421.350VÍNCULO: CLT
NOME: VITOR LAZARIMFUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCH: 40RG: 1.359.579VÍNCULO: PRED
NOME: ZEANITA BELO ROSSOFUNÇÃO: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCH: 40RG: 2.119.194-9VÍNCULO: QPPE
7. RELAÇÃO DE PROFESORES READAPTADOS
NOME: LAURA GODOY DOS SANTOSCARGO: PROFESSOR PEDAGOGO
34
FUNÇÃO: COORDENADORA PEDAGÓGICACH: 40RG: 1.472.973-9VÍNCULO: QPM
8. RELAÇÃO DE PROFESSORES DO CAEDV
NOME: CARLA SIMONE S. MONTE BLANCOFUNÇÃO: PROFESSORA EDUCAÇÃO ESPECIALCH: 16 AULAS + 04 HÁRG: 6.764.713-0VINCULO: QPM
NOME: LIDIA POLINAFUNÇÃO:PROFESSORA EDUCAÇÃO ESPECIALCH: 32 AULAS + 08 HÁRG: 1.340.022-9VINCULO: QPM
NOME: MARIA ZELINDA DAINEZFUNÇÃO:PROFESSORA EDUCAÇÃO ESPECIALCH: 32 AULAS + 08HARG: 9.019.98VINCULO: QPM
NOME: VERACI GALDINOFUNÇÃO: PROFESSORA EDUCAÇÃO ESPECIALCH: 16 AULAS + 04 HÁRG: 3.250.742.5VINCULO: QPM
9. RELAÇÃO DE PROFESSORES EM FUNÇÃO DE INTERPRETE
NOME:Cláudia Piccolotto RG: 4.128.509-5DISCIPLINA: INTÉRPRETE DE LIBRAS CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS MANHÃ
Terça-feira 04 HÁQuarta-feira 03 AULAS + 02 HA
35
Quinta-feira 05 AULASSexta-feira --Z\
NOME: ELIANE FERLIN FIGUEIRREDO RG: 3.713.532-1DISCIPLINA: PROF. FUNÇÃO DE INTÉRPRETE CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 HÁ MANHÃ
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 04 AULAS + 01 HASexta-feira --
NOME: ELIANE FERLIN FIGUEIRREDO RG: 3.713.532-1DISCIPLINA: PROF. FUNÇÃO DE INTÉRPRETE CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS NOITE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira --Sexta-feira 01 AULAS + 04 HA
NOME: ELIZABETH INÊS RITTER RG: 3. 755.692-0DISCIPLINA: INTÉRPRETE DE LIBRAS CH: 32 + 08 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira -- MANHA
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira 05 AULASQuinta-feira 04 HASexta-feira --
NOME: ELIZABETH INÊS RITTER RG: 3. 755.692-0DISCIPLINA: INTÉRPRETE DE LIBRAS CH: 20
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 02 AULAS + 04 HÁ NOITE
Terça-feira 05 AULASQuarta-feira --Quinta-feira 05 AULASSexta-feira 05 AULAS
NOME: SOELGE MENDES DA SILVA RG: 9.838.081-7DISCIPLINA: PROF. FUNÇÃO DE INTERPRETE CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 04 AULAS MANHÃ
Terça-feira 04 AULASQuarta-feira 04 AULAS
36
Quinta-feira --Sexta-feira 04 AULAS
NOME: SOELGE MENDES DA SILVA RG: 9.838.081-7DISCIPLINA: PROF. FUNÇÃO DE INTERPRETE CH: 16 + 04 HÁ
DIAS Nº DE AULAS TURNOSegunda-feira 05 AULAS NOITE
Terça-feira 01 AULAS + 04 HÁ Quarta-feira 05 AULASQuinta-feira 05 AULASSexta-feira --
37
10 ESTATUTO APMF
CAPÍTULO I
DA INSTITUIÇÃO, SEDE E FORO
Art. 1º A Associação de Pais, Mestres e Funcionários da (o) COLÉGIO ESTADUAL
ELEODORO ÉBANO PEREIRA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO,
APMF/COLÉGIO ESTADUAL ELEODORO ÉBANO PEREIRA, com sede e foro no
Distrito de CASCAVEL Município de CASCAVEL, Estado do Paraná, localizado à Rua
São Paulo , n.º 882, reger-se-á pelo presente Estatuto e pelos dispositivos legais ou
regulamentares que lhe forem aplicados.
CAPÍTULO II
DA NATUREZA
Art. 2º A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de
representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não
tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo
remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo
indeterminado.
CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS
Art. 3º Os objetivos da APMF são:
I - discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de
aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade, enviando
38
sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do Conselho
Escolar e equipe-pedagógica-administrativa;
II - prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes
melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta Pedagógica
do Estabelecimento de Ensino;
III - buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar,
discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade;
IV - proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo escolar,
estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e do
Conselho Escolar;
V - representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa forma,
para a melhoria da qualidade do ensino, visando manter a gratuidade e universalidade
da escola pública;
VI - promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a
comunidade, através de atividades sócio-educativas-culturais-desportivas, ouvido o
Conselho Escolar;
VII - gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados
através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta
com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;
VIII - colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações
e equipamentos, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta
ação.
39
IX - criar e disponibilizar veículos de comunicação, garantindo espaço para a interação
entre a Escola e a Comunidade Escolar.
CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 4º Compete à APMF:
I - acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as alterações
que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino, para
deferimento ou não;
II - observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive Resoluções
emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização das
dependências da Unidade Escolar para a realização de eventos próprios do
Estabelecimento de Ensino;
III - estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,
professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do Conselho
Escolar;
IV - promover palestras, conferências e grupos de estudos envolvendo pais,
professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades apontadas
por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os
critérios da SEED;
V - colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as
necessidades dos alunos comprovadamente carentes;
40
VI - convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da
comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a
Assembléia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembléia Geral
Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da comunidade escolar, com
pauta claramente definida na convocatória;
VII - reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos de
convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação,
bem como reunir-se para a prestação de contas desses recursos, com registro em ata;
VIII - apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar, através
de editais e em Assembléia Geral;
IX - registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões de
Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a participação do
Conselho Escolar;
X - registrar as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata próprio e
com as assinaturas dos presentes;
XI - registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de bens
(patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho Deliberativo e
Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à Direção do Estabelecimento de
Ensino;
XII - aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação,
comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da Associação e à
Direção do Estabelecimento de Ensino;
XIII - receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo
preenchido em 02 (Duas) vias, sendo uma via para a APMF e uma para o contribuinte;
41
XIV - contratar, se necessário, serviços temporários de terceiros na forma prescrita no
Código Civil ou na Consolidação das Leis do Trabalho, mediante prévia informação à
Secretaria de Estado da Educação;
XV - mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto
órgão representativo, para que esta comunidade expresse suas expectativas e
necessidades;
XVI - enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do Estabelecimento
de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e, em seguida,
torná-la pública;
XVII - quando houver atividades com ônus para os pais, alunos, professores,
funcionários e demais membros da APMF, apresentá-las para aprovação em
Assembléia Geral Extraordinária, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de
Ensino;
XVIII - indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e
Fiscal, o(os) representante(s) para compor o Conselho Escolar;
XIX - celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades
curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos
Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, apresentando plano de
aplicação dos recursos públicos eventualmente repassados e prestação de contas ao
Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados;
XX - celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei Federal
n.º 8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos
recursos utilizados com o acompanhamento do Conselho Escolar;
42
XXI - celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas
físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil pertinente;
XXII - manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a documentação
referente à APMF, obedecendo a dispositivos legais vigentes e normas do Tribunal de
Contas;
XXIII - informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por 30
dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do Estabelecimento de
Ensino.
§ 1° Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto à Receita
Federal, a RAIS junto ao Ministério do Trabalho, a Certidão Negativa de Débitos do
INSS, o cadastro da Associação junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná, para
solicitação da Certidão Negativa, e outros documentos da legislação vigente, para os
fins necessários.
§ 2° Prestar contas somente dos recursos advindos de convênios com secretarias de
estados, outros órgãos públicos e instituições privadas.
CAPÍTULO V
DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Art. 5º A contribuição social voluntária será:
I - fixada em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, e Conselho Escolar,
com a maioria de seus membros, no final do ano letivo. Tal contribuição não poderá
ultrapassar anualmente a 10% do salário mínimo vigente;
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II - recolhida mediante recibos numerados, emitidos em duas vias, sendo uma via para
o integrante contribuinte, uma para a Tesouraria da Associação de Pais, Mestres e
Funcionários;
III - fixada por família, independente do número de filhos matriculados na Unidade
Escolar, por professores e funcionários:
§ 1° Aos pais, responsáveis legais ou responsáveis pelo acompanhamento da vida
escolar do(a) aluno(a), professores e funcionários que contribuírem com valores
maiores do que o limite fixado, será fornecido, além do recibo de contribuição social,
outro recibo a título de doação, com a diferença de valor.
§ 2° O total arrecadado com as contribuições voluntárias será depositado em
estabelecimento bancário, em conta vinculada da APMF, ou similares, a ser
movimentada conjuntamente pelo Presidente e Tesoureiro da Associação, devendo ser
ratificada por um dos pais do Conselho Deliberativo e Fiscal escolhido pelos demais.
§ 3° Os recursos arrecadados serão administrados visando sempre a melhoria da
qualidade do ensino e também o atendimento a alunos carentes, ouvido o Conselho
Escolar, em consonância com a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino.
§ 4° A contribuição voluntária não poderá ser vinculada ao ato de matrícula, podendo
acontecer em qualquer época do ano letivo.
§ 5º A contribuição social voluntária poderá ser efetuada em moeda corrente ou outras
formas de arrecadação, tais como: materiais de consumo, de expediente e serviços.
§ 6º O descumprimento dos dispositivos elencados neste capítulo ensejará
responsabilidade civil dos membros da Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal da
APMF ou similares, cabendo a defesa com recursos.
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CAPÍTULO VI
DO PATRIMÔNIO
Art. 6º O patrimônio da APMF é constituído pelos bens móveis e imóveis, incorporando
qualquer título:
I - os bens móveis e imóveis, assim como os valores da APMF, devem ser
obrigatoriamente contabilizados e inventariados em livro próprio, integrando seu
patrimônio e ficando sob a responsabilidade da Diretoria e do Conselho Deliberativo e
Fiscal, permanecendo uma cópia atualizada do registro com a Direção do
Estabelecimento de Ensino;
II - a APMF deve manter em dia o cadastro de seu patrimônio;
III - a compra, venda ou doação do todo ou de parte do patrimônio da APMF deverá ser
decidida em Assembléia Geral pela maioria dos votos;
IV - manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros próprios,
assegurando a respectiva exatidão dos registros contábeis.
Parágrafo Único. O patrimônio público não integrará o patrimônio da APMF, ou
similares, em nenhuma hipótese.
CAPÍTULO VII
DA CAPTAÇÃO E APLICAÇÃO DOS RECURSOS
Art. 7º Os recursos da APMF serão provenientes de :
I - contribuição social voluntária dos associados, podendo ser durante o ano letivo;
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II - auxílios, subvenções e doações eventualmente concedidos pelos poderes públicos e
pessoas físicas ou jurídicas;
III - campanhas, eventos e promoções diversas, em conformidade com a legislação
vigente;
IV - juros bancários e correções monetárias provenientes de aplicações em Caderneta
de Poupança e/ou Conta-Corrente;
V - investimentos e operações monetárias previamente autorizados pelo Conselho
Deliberativo e Fiscal e o Conselho Escolar;
VI - recursos auferidos a partir da celebração de convênios e contratos, administrativos
e civis, com pessoas de direito público e privado, observando-se a legislação em vigor;
VII - exploração da Cantina Comercial, respeitando-se a legislação específica.
VIII - auxílios e subvenções sociais;
IX - outras fontes.
Art. 8º A Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF, no início do ano letivo,
deverão elaborar, com base em seus objetivos, um plano de ação da aplicação de
recursos, atendendo ao desenvolvimento de ações que representem os reais interesses
da comunidade escolar, ouvida a Assessoria Técnica conforme a Proposta Pedagógica:
§ 1º As despesas mensais da APMF, acima de 03 (três) salários mínimos, deverão ser
autorizadas em primeira instância pela Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal ,
Conselho Escolar, e em segunda instância pela Assembléia Geral ouvido o Conselho
Escolar do Estabelecimento de Ensino.
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§ 2º As despesas mensais da APMF, compreendidas entre 03 (três) e 5 (cinco) salários
mínimos, serão autorizadas em primeira instância pelo Conselho Deliberativo e Fiscal, e
em segunda instância pela Assembléia Geral ouvido o Conselho Escolar, atendendo-se
preferencialmente ao disposto no inciso V, do Art. 3º, deste Estatuto.
§ 3º As despesas mensais da APMF, até o limite de 03 (três) salários mínimos, serão
autorizadas pelo Presidente e Tesoureiro, conforme prioridades estabelecidas no inciso
V do Art. 3°.
§ 4º As despesas efetuadas com recursos provenientes de convênios e contratos
celebrados com entidades públicas deverão ser submetidas, também, à aprovação do
Conselho Escolar, conforme determinado no instrumento específico.
CAPÍTULO VIII
DOS INTEGRANTES
Art. 9º O quadro social da APMF será constituído com número ilimitado das seguintes
categorias de integrantes: efetivos, colaboradores e honorários:
§ 1º Serão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais, Mestres e
Funcionários da Unidade Escolar.
§ 2º Serão integrantes colaboradores, ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores, ex-
funcionários e membros da comunidade que manifestarem o desejo de participar.
§ 3º Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos, com a
aprovação da Assembléia Geral, todos aqueles que tenham prestado relevantes
serviços à Educação e à APMF.
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§ 4º São considerados Mestres para efeito deste Estatuto todos os professores e
especialistas em exercício na Unidade Escolar.
Art. 10 Constituem direitos dos integrantes efetivos:
I - votar e ser votado;
II - apresentar novos integrantes para a ampliação do quadro social;
III - apresentar sugestões e oferecer colaboração à APMF;
IV - convocar Assembléia Geral Extraordinária, observando o disposto no Parágrafo
Único do Art. 18;
V - solicitar, em Assembléia Geral, esclarecimentos acerca do controle dos recursos e
encaminhamentos da APMF;
VI - verificar, a qualquer momento que se fizer necessário, livros e documentos da
APMF;
VII - participar das atividades promovidas pela APMF, bem como solicitar utilização das
dependências do estabelecimento nos termos do Art. 4° do Inciso II deste Estatuto.
Art. 11 Constituem deveres dos integrantes efetivos:
I - participar e estimular o envolvimento dos demais componentes nas atividades
propostas pela APMF;
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II - conhecer, respeitar e fazer cumprir este Estatuto assim como as deliberações da
APMF;
III - comparecer às Assembléias Gerais e às reuniões da APMF;
IV - desempenhar os cargos e as atribuições que lhe forem confiados;
V - colaborar na solução dos problemas do aluno, professor, funcionário e do
estabelecimento;
VI - tratar com respeito os alunos e demais integrantes.
Parágrafo Único. Os integrantes que não compõem o quadro da Diretoria e Conselho
Deliberativo e Fiscal não respondem subsidiariamente pelas obrigações da Associação.
Art. 12 Constituem direitos e deveres dos integrantes colaboradores:
I - apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em Assembléia
Geral, oferecendo colaboração à APMF;
II - solicitar, em Assembléia Geral, esclarecimentos acerca dos recursos e
encaminhamentos da APMF;
III - participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo, respeitando e
fazendo cumprir este Estatuto;
IV - tratar com respeito os alunos e demais integrantes.
Art. 13 Constituem direitos e deveres dos integrantes honorários:
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I - apresentar sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em Assembléia
Geral, oferecendo colaboração à APMF;
II - participar das atividades promovidas pela APMF, conhecendo, respeitando e
fazendo cumprir este Estatuto;
III - tratar com respeito os alunos e demais integrantes.
CAPÍTULO IX
DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 14 São órgãos da administração da APMF:
I - Assembléia Geral;
II - Conselho Deliberativo e Fiscal;
III - Diretoria;
IV - Assessoria Técnica.
Art. 15 A Assembléia Geral Ordinária, será constituída pela totalidade dos integrantes,
convocada e presidida pelo presidente da APMF.
Parágrafo Único. A convocação far-se-á por Edital, em local visível e de passagem,
com no mínimo 2(dois) dias úteis de antecedência, e por comunicado enviado a todos
os associados.
50
Art. 16 As Assembléias Gerais realizar-se-ão em primeira convocação, com presença
de mais da metade dos integrantes efetivos, ou em segunda convocação, meia hora
depois, com a presença de qualquer numero de integrantes.
Parágrafo Único. As deliberações da Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária
serão aprovadas por maioria simples dos integrantes presentes com registro em ata.
Art. 17 Compete à Assembléia Geral Ordinária:
I - Eleger, bianualmente, a Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal;
II - Discutir e aprovar o plano anual de trabalho da APMF;
III - Aprovar o relatório anual e a prestação de contas referentes ao exercício anterior,
com base em parecer do Conselho Deliberativo e Fiscal e parecer do Conselho Escolar;
IV - Deliberar sobre assuntos gerais de interesse da APMF constantes do Edital de
convocação.
Art. 18 Compete à Assembléia Geral Extraordinária:
I - deliberar sobre os assuntos motivadores da convocação;
II - deliberar sobre as modificações deste Estatuto e homologá-las em Assembléia
Geral convocada para este fim;
III - deliberar sobre a dissolução da APMF em Assembléia convocada especificamente
para este fim;
IV - decidir sobre a prorrogação do mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e
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Fiscal, que não poderá exceder a 30 (trinta) dias consecutivos, nos casos em que
esteja
vencido e as eleições regulamentares não tenham sido realizadas, em Assembléia
convocada para este fim;
V - definir e aplicar as penalidades para os ocupantes de cargos de Diretoria e
Conselho Deliberativo e Fiscal em Assembléia Geral designada para este fim;
VI - cumprir o disposto no § 1º do Art. 8° deste Estatuto;
VII - na vacância e/ou ausência do Presidente e Vice-Presidente por mais de 30 (trinta)
dias consecutivos, a Assembléia Geral Extraordinária elegerá os substitutos, em
reunião convocada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal, para tal finalidade.
Parágrafo Único. Sempre que justificado, poderá ser convocada Assembléia Geral
Extraordinária da APMF, pelo Presidente, pelo Conselho Deliberativo e Fiscal ou por
1/5 (um quinto) dos integrantes, com 1 (um) dia útil de antecedência, por meio de
editais afixados em locais visíveis e do envio de comunicado a todos os integrantes.
Art. 19 O Conselho Deliberativo e Fiscal será constituído por 2(dois) Mestres, 2 (dois)
Funcionários e 04 (quatro) Pais, sendo que os Pais não poderão ser Mestres ou
Funcionários do Estabelecimento de Ensino em questão.
Art. 20 Compete ao Conselho Deliberativo e Fiscal:
I - examinar, obrigatoriamente a cada semestre ou a qualquer tempo, os livros e
documentos fiscais da Diretoria, registrando o parecer no livro ata da APMF;
II - apreciar os balancetes semestrais e dar parecer aos relatórios semestrais e anuais,
à prestação de contas e ao plano anual de atividades da Diretoria, registrando o
parecer no livro ata da APMF;
52
III - emitir parecer sobre a observância dos preceitos do presente Estatuto pelas chapas
concorrentes às eleições, previamente à sua votação pela Assembléia Geral;
IV - autorizar investimentos e operações monetárias dos recursos provenientes da
APMF, registrando o(s) parecer (es) em livro ata da APMF;
V - aprovar em primeira e/ou segunda instância as despesas da APMF, de acordo com
o disposto nos § 1° e 2° do Art. 8° do presente Estatuto;
VI - receber sugestões provenientes dos integrantes efetivos;
VII - convocar, sempre que justificado, Assembléia Geral Extraordinária;
VIII - analisar e aprovar as decisões tomadas pela Diretoria nos casos de emergências
não previstas no presente Estatuto;
IX - dar parecer quanto à aceitação de doações com encargos para a APMF;
X - dar parecer sobre contratos e convênios a serem firmados com outros órgãos e
entidades;
XI - todas as deliberações do Conselho Deliberativo e Fiscal deverão ser aprovadas por
maioria simples, em reunião da qual será lavrada ata em livro próprio da APMF, ou
similares;
XII - indicar um Conselheiro representante do segmento de Pais para ratificar toda a
movimentação financeira da APMF.
Art. 21 A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários será composta de:
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I - Presidente;
II - Vice-Presidente;
III - 1° Secretário;
IV - 2° Secretário;
V - 1° Tesoureiro;
VI - 2° Tesoureiro;
VII - 1° Diretor Sociocultural e Esportivo;
VIII - 2° Diretor Sociocultural e Esportivo.
Art. 22 Os Cargos de Diretoria serão ocupados somente por integrantes efetivos, eleitos
em Assembléia Geral convocada especificamente para este fim:
§ 1° - Os cargos de Presidente, Vice-Presidente, 1° Tesoureiro e 2° Tesoureiro serão
privativos de pais, e/ou responsáveis legais de alunos matriculados com freqüência
regular, vedados aos Servidores Públicos Estaduais.
§ 2° - Os cargos de 1° e 2º Secretário e 1° e 2º Diretor Sociocultural e Esportivo serão
privativos de professores e ou funcionários do Estabelecimento de Ensino, desde que
respeitada a paridade.
Art. 23 Compete à Diretoria:
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I - elaborar o plano anual de atividades submetendo-o à aprovação do Conselho
Deliberativo e Fiscal, Assembléia Geral, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento
de Ensino;
II - elaborar os relatórios semestrais encaminhando-os à apreciação do Conselho
Deliberativo e Fiscal e à Assembléia Geral Extraordinária convocada para tal fim e,
após, enviar cópia à Direção do Estabelecimento de Ensino;
III - elaborar o relatório anual encaminhando-o para a apreciação do Conselho
Deliberativo e Fiscal, Conselho Escolar e da Assembléia Geral;
IV - gerir os recursos da APMF no cumprimento de seus objetivos;
V - colocar em execução o plano anual de atividades e as deliberações aprovadas em
Assembléia Geral, bem como as atividades necessárias para o cumprimento da
Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;
VI - decidir sobre a aceitação de doações com encargos, ouvido o parecer do Conselho
Deliberativo e Fiscal e Conselho Escolar;
VII - apresentar balancetes semestrais ao Conselho Deliberativo e Fiscal e Conselho
Escolar, colocando à sua disposição os livros e os documentos;
VIII - executar e fazer executar as atribuições constantes do art. 4° deste Estatuto;
IX - reunir-se ordinariamente a cada 90 dias e extraordinariamente, por convocação do
Presidente ou 2/3 ( dois terços) de seus membros;
X - adotar procedimentos de emergência não previstos neste Estatuto, submetendo-os
à posterior aprovação do Conselho Deliberativo e Fiscal e da Assembléia Geral;
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XI - responsabilizar-se pelo patrimônio da Associação de Pais, Mestres e Funcionários;
XII - responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e documentos fiscais,
nos prazos previstos em lei, aos órgãos competentes da Administração Pública.
Parágrafo Único. Todas as deliberações da Diretoria deverão ser tomadas em reunião
conjunta dos seus membros e constar em livro ata próprio da APMF.
Art. 24 Compete ao Presidente:
I - administrar a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, representando-a em juízo
ou fora dele;
II - estimular a participação de toda a comunidade escolar nas atividades da Associação
de Pais, Mestres e Funcionários;
III - assinar, juntamente com o Tesoureiro, as obrigações mercantis, cheques, balanços
e outros documentos referentes à contas já previstas. Quando surgirem necessidades
extraordinárias que importem em responsabilidades financeiras ou patrimoniais acima
de 05 (cinco) salários mínimos, haverá necessidade do endosso do Conselho Fiscal;
bem como vistar os livros de escrituração;
IV - cumprir o disposto no inciso XVIII do Art. 4° deste Estatuto;
V - aprovar aplicações, observando o disposto nos § 2° e 3° do art. 8° deste Estatuto;
VI - convocar e presidir reuniões ordinárias e extraordinárias da Diretoria e Assembléia
Geral;
VII - promover atividades diversificadas que possam interessar a todos os integrantes
efetivos;
56
VIII - analisar e apreciar o balanço anual e a prestação de contas ao término de seu
exercício, com parecer em livro ata da APMF;
IX - informar, com 3 (três) dias úteis de antecedência, à Diretoria e Conselho
Deliberativo e Fiscal da APMF seu afastamento da Associação, que não poderá
exceder a 30 (trinta) dias consecutivos.
Art. 25 Compete ao Vice- Presidente:
I - auxiliar o Presidente em todas as suas atribuições e substituí-lo em seus
impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos. Caso seja necessário prorrogação
do prazo, será analisado em reunião da Diretoria e Conselho Escolar;
II - assumir o cargo do Presidente (no máximo por trinta dias consecutivos) em caso de
vacância, por renúncia e/ou destituição, ou saída da escola do(a) filho(a) do(a)
Presidente da APMF. Caso seja necessário prorrogação do prazo, será analisado em
reunião da Diretoria e Conselho Escolar.
Art. 26 Compete ao 1° Secretário:
I - lavrar as atas das reuniões da Diretoria, Assessoria Técnica e das Assembléias
Gerais;
II - organizar relatórios semestral e anual de atividades;
III - manter atualizados e em ordem os documentos da APMF, observando o disposto
no inciso XIV, do Art. 4° deste Estatuto;
IV - encaminhar os comunicados da APMF aos seus integrantes.
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Art. 27 Compete ao 2° Secretário:
I - auxiliar o 1° Secretário em todas as suas atribuições e substituí-lo em seus
impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos. Caso seja necessário prorrogação
do prazo, será analisado em reunião da Diretoria e Conselho Escolar.
Art. 28 Compete ao 1° Tesoureiro:
I - assinar, junto com o Presidente da APMF, as obrigações mercantis, cheques,
balanços e outros documentos que importem responsabilidade financeira ou patrimonial
para a APMF, segundo o art.24 Inciso III;
II - controlar a arrecadação e fazer a escrituração contábil das contribuições dos
integrantes e demais receitas da APMF, em livros próprios, assegurando a respectiva
exatidão dos registros;
III - depositar todos os recursos financeiros da APMF em estabelecimento bancário
(Conta Bancária em nome da APMF);
IV - controlar os recursos da APMF;
V - realizar pagamentos somente através de cheque nominal, observando o disposto
nos § 1°, 2° e 3° do Art. 8° deste Estatuto, solicitando as respectivas notas fiscais e/ou
recibos;
VI - realizar inventário anual dos bens da APMF, responsabilizando-se pela guarda e
conservação dessa documentação;
VII - fazer balanço anual e prestação de contas ao término de cada exercício,
submetendo-os à análise e à apreciação do Presidente, do Conselho Deliberativo e
Fiscal e Assembléia Geral, respectivamente;
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VIII - arquivar notas fiscais, recibos e documentos relativos aos valores recebidos e
pagos pela APMF, devidamente preenchidos, responsabilizando-se por sua guarda;
IX - responsabilizar-se pela elaboração e entrega das obrigações e documentos fiscais,
nos prazos previstos em lei, aos órgãos competentes da Administração Pública;
X - apresentar para aprovação em Assembléia Geral a prestação de contas da APMF;
XI - fazer a prestação de contas perante a Administração Pública quando houver
solicitação;
XII - fazer cotação de preços e licitações quando necessário e no mínimo 3 (três).
Art. 29 Compete ao 2° Tesoureiro:
I - auxiliar o 1° Tesoureiro em todas as suas atribuições, substituindo-o em seus
impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos. Caso seja necessária prorrogação
do prazo, será analisado em reunião da Diretoria e Conselho Escolar.
Art. 30 Compete ao 1° Diretor Sociocultural e Esportivo:
I - promover a integração escola-comunidade através do planejamento e da execução
de atividades sociais, culturais e esportivas.
Art. 31 Compete ao 2° Diretor Sociocultural e Esportivo:
I - auxiliar o 1° Diretor Sociocultural e Esportivo em todas as suas atribuições,
substituindo-o em seus impedimentos por até 30 (trinta) dias consecutivos. Caso seja
necessária prorrogação do prazo, será analisado em reunião da Diretoria e Conselho
Escolar.
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Art. 32 O Diretor Social, Cultural e Esportivo deverá colaborar para a elaboração do
plano anual de atividades e relatórios semestral e anual, fornecendo subsídios de suas
respectivas áreas de atuação.
Art. 33 A Assessoria Técnica é constituída pelo (a) Diretor (a) e representantes da
equipe pedagógica-administrativa da Unidade Escolar, independente do mandato da
Diretoria da APMF.
Art. 34 Compete à Assessoria Técnica:
I - orientar quanto às normas para criação, funcionamento e registro da APMF;
II - apreciar projetos a serem executados pela Associação visando sempre a garantia
da execução da Proposta Pedagógica e da assistência ao aluno;
III - participar na implantação e complementação do Estatuto da APMF;
IV - depositar todos os recursos financeiros da APMF em estabelecimento bancário
(Conta Bancária em nome da APMF);
V - participar das Assembléias Gerais, reuniões da Diretoria e do Conselho Deliberativo
e Fiscal da APMF;
VI - orientar sobre a aplicação dos recursos de acordo com as finalidades da APMF;
VII - providenciar a lista de votantes (só para consulta/controle) e a cédula eleitoral da
APMF.
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CAPÍTULO X
DAS ELEIÇÕES, POSSE, EXERCÍCIO E MANDATO
Art. 35 As eleições para a Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal realizar-se-ão
bianualmente, permitindo-se a recondução sucessiva de cada um dos membros.
Art. 36 Convocar-se-á a Assembléia Geral para:
I - escolher, durante a Assembléia Geral, a comissão eleitoral que será composta por
Presidente, Secretário e Suplentes, sendo os cargos preenchidos por pais, mestres e
funcionários, paritariamente:
a) cabe à comissão eleitoral designar os componentes da(s) mesa(s) apuradora(s) e
escrutinadora(s) que serão compostas por Presidente, Secretário e Suplentes, sendo os
cargos preenchidos por pais, mestres e funcionários, paritariamente;
b) os componentes da mesa apuradora/escrutinadora não poderão fazer parte de
nenhuma das chapas concorrentes;
c) cada chapa poderá indicar um fiscal por mesa apuradora/escrutinadora para
acompanhar os trabalhos.
II - definir na Assembléia, data, horário e local para as eleições com antecedência
mínima de 10 (dez) dias úteis;
III - apresentar e/ou compor durante a Assembléia Geral as chapas que concorrerão às
eleições, incluindo os elementos do Conselho Deliberativo e Fiscal, devendo ser
apresentadas por escrito à comissão eleitoral:
§ 1º Compondo-se, no mínimo, uma chapa completa na Assembléia, não haverá prazo
para apresentação de novas chapas.
61
§ 2º A partir da composição das chapas será enviado comunicado aos integrantes,
apresentando os seus componentes.
§ 3º Uma mesma pessoa não poderá compor mais de uma chapa, mesmo em cargos
distintos.
§ 4º Havendo participação do casal na composição da mesma chapa, os mesmos não
poderão ocupar concomitantemente o cargo de Presidente, Vice-Presidente e 1° e 2°
Tesoureiro.
IV - definir os critérios para a campanha eleitoral;
V - o pleito eleitoral poderá ser acompanhado pelo NRE.
Art. 37 A solicitação de impugnação do processo eleitoral deverá ser apresentada, por
escrito, embasada em documentos e motivos explicativos relevantes ao Presidente da
comissão eleitoral ou a quem por ele designado, até as 18 horas do 1° dia útil
subseqüente ao pleito.
Parágrafo Único. A decisão,quanto à impugnação do processo eleitoral, será de
responsabilidade da comissão eleitoral prevista no artigo 36, devendo ser dada ciência
por escrito à parte interessada, imediatamente após a decisão, no prazo Maximo de 3
(três) dias úteis.
Art. 38 A campanha eleitoral terá início a partir da composição das chapas até 24 (vinte
e quatro) horas antes da realização do pleito.
Art. 39 O pleito será realizado por voto secreto e direto, sendo considerada vencedora a
chapa que obtiver maior número de votos válidos, não sendo computados os votos
brancos ou nulos:
62
§ 1º Ocorrendo empate entre as chapas concorrentes, proceder-se-á a uma nova
votação entre as chapas empatadas, no prazo de até 7(sete) dias úteis da primeira
votação.
§ 2º Ocorrendo a inscrição de apenas uma chapa, o pleito será realizado por voto
secreto e direto e a chapa será considerada eleita se obtiver número maior de votos
válidos do que a soma dos votos nulos e brancos.
§ 3º Caso a chapa única não seja eleita, conforme o citado no § 2º deste artigo, novas
eleições serão convocadas no prazo de até 7(sete) dias úteis.
Art. 40 O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal da APMF será
cumprido integralmente, no período para o qual seus membros foram eleitos, exceto em
casos de destituição ou renúncia, em que os cargos deverão ser preenchidos até o
prazo máximo de 30(trinta) dias consecutivos, mediante convocação de Assembléia
Geral Extraordinária.
Art. 41 A Assessoria Técnica deverá providenciar a lista dos votantes para
consulta/controle e a cédula eleitoral.
Art. 42 Terão direito a voto somente os integrantes efetivos:
§ 1º Cada família terá direito a um voto (pai ou mãe ou responsável), independente do
número de filhos matriculados na escola.
§ 2º O professor que possuir 2 (dois) padrões na mesma escola terá direito a 1 (um)
voto.
§ 3º O mestre e o funcionário com filhos freqüentando regularmente o Estabelecimento
de Ensino poderão votar na categoria de pais, ou na categoria de mestres e
funcionários, tendo direito a apenas um voto.
63
Art. 43 Os Membros da Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal, eleitos, tomarão
posse imediatamente após a apuração:
§ 1º A Diretoria anterior terá o prazo de até 5 (cinco) dias úteis para a prestação de
contas de sua gestão, bem como para proceder à entrega de toda a documentação
referente à Associação, sendo obrigatória a presença do Presidente, 1° Tesoureiro, 1°
Secretário e Conselho Deliberativo e Fiscal de ambas as Diretorias, com registro em
ata.
§ 2º A nova Diretoria deverá analisar, em reunião, toda a documentação recebida e dar
parecer da aceitação das contas. Em caso de dúvidas ou se detectadas irregularidades,
solicitar esclarecimentos e/ou providências à gestão anterior, mediante ofício, em duas
vias, com recebimento em até 15 (quinze) dias, registrando em ata as conclusões.
Art. 44 O Conselho Deliberativo e Fiscal será considerado eleito em virtude da eleição
da Diretoria da APMF com a qual compôs a chapa.
CAPÍTULO XI
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES
Art. 45 Constitui infração disciplinar dos membros da Diretoria:
I - deixar de prestar contas à Assembléia Geral dentro dos prazos previstos;
II - exercer funções quando estiver legalmente impedido de fazê-lo;
III - valer-se da função exercida para lograr proveito pessoal;
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IV - favorecer a terceiros;
V - utilizar os bens da APMF, e similares, em assuntos particulares,sem autorização
dos membros da Diretoria;
VI - constranger ou impedir que os membros da Diretoria exerçam plenamente suas
funções;
VII - omitir ou sonegar informações sobre a situação financeira, contábil e administrativa
aos integrantes da APMF;
VIII - praticar usura em todas as suas formas;
IX - deixar de atender aos dispositivos do presente Estatuto.
Art. 46 As penas disciplinares aplicáveis são:
I - destituição da função, nos casos previstos no Art. 45, Incisos II, VI, VII;
II - repreensão por escrito, nos casos previstos no Art. 45, Incisos I, IX;
III - suspensão até noventa dias, nos casos previstos no Art. 45, Inciso V;
IV - expulsão, nos casos previstos no Art. 45, Incisos III, IV, VIII.
Parágrafo Único. Nos casos de reincidência, será aplicada a pena de Expulsão.
65
CAPÍTULO XII
DA APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES
Art. 47 A denúncia de irregularidades será recebida, por escrito, pelo presidente da
APMF e/ou Conselho Deliberativo e Fiscal.
Art. 48 A apuração das irregularidades dar-se-á mediante procedimento de sindicância
realizada por três membros indicados pelo Conselho Deliberativo e Fiscal.
Art. 49 A Comissão será presidida conforme a indicação do Conselho Deliberativo e
Fiscal.
Art. 50 Instaurada a sindicância, a Comissão terá o prazo de 15(quinze) dias para
concluir as diligências que entender necessárias para o esclarecimento dos fatos,
devendo encaminhar ao Conselho Deliberativo e Fiscal o relatório circunstanciado.
Art. 51 O Conselho Deliberativo e Fiscal encaminhará aos possíveis infratores a cópia
do Relatório de Sindicância para, no prazo de 10 (dez) dias, apresentarem defesa por
escrito.
Art. 52 O Conselho Deliberativo e Fiscal se reunirá para analisar o relatório e a defesa,
conforme o disposto no Art. 20, Inciso XI:
§ 1° Julgando as denúncias improcedentes, determinará o arquivamento do processo.
§ 2º Julgando procedentes as denúncias, o Presidente do Conselho Deliberativo e
Fiscal convocará a Assembléia Geral Extraordinária e comunicará por escrito ao
denunciado.
Art. 53 Reunida a Assembléia Geral Extraordinária, será lido o relatório da comissão e a
defesa, na presença do denunciado.
66
Art. 54 O denunciado terá direito de apresentar defesa oral por 20 minutos.
Art.55 A Assembléia Geral Extraordinária decidirá sobre a penalidade a ser imposta ao
denunciado, dentre as previstas no art. 46, conforme o disposto no Art. 16 do presente
Estatuto.
Parágrafo Único - Após apuradas e comprovadas as denúncias, o(s) denunciado(s)
responderá(ão) de acordo com a legislação civil e criminal vigente.
CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 56 A Associação de Pais, Mestres e Funcionários poderá ser dissolvida, quando
assim deliberar a Assembléia Geral Extraordinária, convocada especificamente para
este fim:
I - em virtude da lei, emanada do Poder competente;
II - por decisão de 2/3 (dois terços) dos participantes efetivos, manifestada em
Assembléia Geral Extraordinária especialmente convocada para este fim.
Parágrafo Único - Em caso de dissolução, todos os bens móveis, imóveis e valores de
qualquer espécie reverterão em benefício da Unidade Escolar, de acordo com os
critérios definidos em Assembléia Geral Extraordinária.
Art. 57 A Associação de Pais, Mestres e Funcionários não distribuirá lucros,
bonificações e vantagens a dirigentes, conselheiros mantenedores ou integrantes, sob
67
nenhum pretexto, e empregará suas rendas, exclusivamente, na Unidade Escolar,
atendendo à Proposta Pedagógica, e na manutenção de seus objetivos institucionais.
Art. 58 No exercício de suas atribuições, a APMF manterá rigoroso respeito às
disposições legais, de modo a assegurar observância aos princípios fundamentais da
política educacional vigente no Estado.
Art. 59 O mandato da Diretoria e do Conselho Deliberativo e Fiscal poderá ser
prorrogado por até 30 (trinta) dias, quando tomará posse a chapa eleita.
Parágrafo Único. A decisão quanto à prorrogação do mandato será de competência da
Assembléia Geral convocada para este fim.
Art. 60 A Diretoria da Associação de Pais, Mestres e Funcionários providenciará a sua
regulamentação junto aos órgãos competentes, a saber:
I - Segundo Ofício do Distribuidor;
II - Ministério da Fazenda- Receita Federal;
III - Banco (os);
IV - Secretaria de Estado da Educação;
V - Outros órgãos.
Art. 61 Em qualquer dos casos previstos neste Estatuto será vedada a dupla
representatividade.
68
Art. 62 Os casos omissos deste Estatuto serão dirimidos pela Diretoria e Conselho
Deliberativo e Fiscal da APMF, em reunião conjunta e aprovados em Assembléia Geral
pela maioria dos presentes.
11. DIRETRIZES CURRICULARES
As novas Diretrizes Curriculares foram fruto de anseios vividos pelos profissionais
da educação; resultado de esforços coletivos que tiveram início na gestão de 2003-
2006 como ação prioritária da SEED.
A proposta de reformulação constou/consta de seis fases:
1ª fase que ocorreu em 2003 com levantamento da situação concreta das
diretrizes a partir de seminários promovidos pela SUED/ SEED seguido de produção
de documentos.
2ª fase aconteceu em 2003/2004 onde foram discutidas as propostas pedagógicas
de cada área de ensino através de diversos cursos, eventos e reuniões técnicas.
3ª fase ainda em 2004 e na continuidade de 2005 buscou-se e busca-se a
reformulação curricular a partir da realidade escolar, das reflexões dos professores.
4ª fase teve início em 2004 e ainda concretizando-se em 2005, havendo a
sistematização das propostas curriculares por disciplina.
5ª fase acorreu paralelamente à 4ª , momento esse de preparo, elaboração,
efetivação e avaliação do projeto político pedagógico das escolas.
E por fim a 6ª fase, permanente e contínua, de avaliação e acompanhamento das
propostas que estão implementadas.
Neste processo de Reformulação Curricular, as orientações gerais foram o
compromisso com a redução das desigualdades sociais, a articulação das propostas
69
educacionais com o desenvolvimento econômico, social, político e cultural da
sociedade, a defesa da educação básica e da escola pública, gratuita de qualidade, a
articulação de todos os níveis e modalidades de ensino, e a compreensão dos
profissionais da educação como sujeitos epistêmicos.
Percebe-se com isso a intenção clara da SEED em estar traçando novos rumos na
busca da formulação do currículo para o ensino fundamental e médio.
É fundamentado nestas novas diretrizes que estão organizados os pressupostos
teóricos, objetivos, encaminhamentos metodológicos e avaliação das diferentes
disciplinas contidas neste PPP.
11.1 PROPOSTAS CURRICULARES
11.1.1BIOLOGIA
A Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno da vida. Ao longo da história
da humanidade muito foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno numa
tentativa e explicá-lo e ao mesmo tempo compreendê-lo.
Desde o homem primitivo, em sua condição de caçador e coletor, as
observações dos diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das
plantas foram sendo registrados nas pinturas rupestres, representando seu interesse
em explorar a natureza.
O conhecimento da Biologia deve subsidiar a análise e reflexão de questões
polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos
naturais, interações entre os seres vivos e a utilização da tecnologia que implica em
intensa intervenção no ambiente, levando em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos
70
organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa,
oportunizando a construção de uma visão de mundo permitindo a formação de um
sujeito crítico, dando subsídios para a tomada de decisões.
Partindo-se da dimensão histórica da disciplina de Biologia foram identificados os
marcos conceituais da construção do pensamento biológico. Estes marcos foram
utilizados como critérios para escolha dos conteúdos estruturantes e dos
encaminhamentos metodológicos. Cabe ressaltar que a importância desta
compreensão histórica e filosófica da ciência está em conformidade com o atual
contexto sócio, econômico e político, estabelecido a partir da compreensão da
concepção de ciência enquanto construção humana.
Entende-se, assim, que a Biologia contribui para formar sujeitos críticos e
atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de
estudo, o fenômeno da vida, em sua complexidade, ou seja: na organização dos seres
vivos, no funcionamento dos mecanismos biológicos, estudo da biodiversidade em
processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e implicações dos
avanços biológicos no fenômeno da vida.
A disciplina de Biologia se pauta na valorização do conhecimento disciplinar, na
compreensão da ampla rede de relações entre a produção científica, a validade ou não
das diferentes teorias científicas.
Para o ensino da Biologia compreender o fenômeno da vida e sua diversidade
de manifestações significa pensar uma ciência em transformação, cujo caráter
provisório do conhecimento garante uma reavaliação dos seus resultados e possibilita
um repensar e uma mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada
momento histórico e social.
71
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA
1ª SÉRIE
1) Organização dos seres vivos.
2) Mecanismos biológicos
3) Contribuições dos povos afro-brasileiros e africanos para os avanços da ciência
e tecnologia
4) Origem da vida
5) Origem do Universo
6) Método científico
7) Bioquímica celular
8) Citologia
9) Histologia animal e vegetal
10)Reprodução e Embriologia
2ª SÉRIE
1) Biodiversidade
2) Características e classificação dos seres vivos
3) Vírus (epidemias e endemias dos povos afro-brasileiros e africanos)
4) Monera
72
5) Protista
6) Fungi
7) Plantae – Fisiologia vegetal comparada
8) Animália – Fisiologia animal comparada
9) Contemplar a Lei 10.639/03, referente à História e cultura afro-brasileira e
africana.
3ª SÉRIE
1) Implicações dos avanços biológicos no fenômeno da vida
2) Fisiologia humana
3) Reprodução humana e desenvolvimento.
4) Genética (herança biológica, biótipo dos diversos povos )
5) Biotecnologia e Bioética
6) Evolução
7) Ecologia
8) Contemplar a Lei 10.639/03, referente à História e cultura afro-brasileira e
africana.
73
METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA
O ensino dos conteúdos estruturantes de Biologia apontam para as seguintes
estratégias a saber: prática social, problematização, instrumentalização, catarse e o
retorno a prática social. Desta maneira para cada conteúdo estruturante a metodologia
descritiva, utilizada no momento histórico em que foi sistematizado o pensamento
biológico, propõe a observação e descrição dos seres vivos, utilização de situações que
propiciem a problematização, superação das concepções alternativas visando a
aproximação das concepções científicas.
A análise da Biologia como resultado da problematização, investigação e
transformação do conhecimento deve estar associado a fatos históricos, sociais,
políticos , econômicos e culturais de cada realidade. Superando ou adequando
conceitos a fim evitar o efeito enciclopédico considerado por Krasilchik ( 2004).
Os encaminhamentos metodológicos apontam para atividades que envolvem
realizações de pesquisas, atividades experimentais, leitura de textos diversificados,
aplicações dos conhecimentos em situações reais do cotidiano, análise e discussão de
temas variados que favorecem informações, espírito investigativo e estimulam o
desenvolvimento de comunicação buscando atingir o objetivo de compreender o
fenômeno da vida e sua complexidade de relações associadas à história da ciência, ao
cotidiano e as conquistas tecnológicos e suas implicações éticas.
AVALIAÇÃO
74
Os critérios avaliativos a serem utilizados terão pautas na avaliação diagnóstica
cognitiva e cumulativa, sendo utilizada como instrumento de intervenção e reformulação
dos processos de aprendizagem, a avaliação em Biologia feita através de trabalhos,
debates, seminários, produção e análise de textos que levarão em consideração os
seguintes pontos: uso da modalidade padrão da língua portuguesa, capacidade
argumentativa, compreensão de leituras e pesquisas realizadas extra classe e durante a
aula, produção de análises críticas ( neste ponto serão observados os seguintes critérios:
embasamento teórico de fontes fidedignas, coerência, senso comum, conhecimento
cientificamente e historicamente construído e validado e ordem formal do uso da escrita).
È preciso valorizar as diferenças individuais sem jamais perder de vista o contexto
interativo. Escola é sinônimo de interação.
11.1.2 CIÊNCIAS
1-Apresentação
As ciências para o ensino fundamental é disciplina integrante do quadro curricular,
podendo e devendo cooperar na transformação da sociedade ao tratar dos conhecimentos que
lhes são inerentes. Portanto, a concepção que se pretende é que se aprenda os conteúdos
construindo, reconstruindo ou desconstruindo os conhecimentos, fato que requer, a
implementação de um amplo repertório de metodologias e estratégias de ensino e avaliação
que se complementam.
Dessa forma, a expectativa será que os alunos adquiram uma compreensão realista
do significado e utilidade da ciência e tecnologia e das suas relações com a sociedade, e que a
ciência seja caracterizada como uma atividade não-neutra, que o aluno perceba que não há
75
verdades absolutas e inquestionáveis e que a produção científica é coletiva, direito de todos, e
não privilégio de poucos.
Ensinar como o conhecimento é produzido exige pensá-lo numa dimensão de
historicidade, considerando que o processo de produção é determinado, principalmente pelas
condições sociais. Desta forma não há que se desvincular o social do científico, dando-se a
devida importância a cada momento (sócio-econômico-cultural) da construção deste
conhecimento.
Para tanto é necessário oportunizar aos alunos, por meio dos conteúdos, noções e
conceitos que lhes propiciem uma maneira critica de fatos e fenômenos relacionados a vida, a
diversidade cultural, social e da perpetuação científica. Alem de oferecer a compreensão das
inter-relações e transformações manifestadas no meio, provocando reflexões e a busca de
soluções a respeito das tensões contemporâneas, possibilitando ao aluno condições para que
assimile os conhecimentos científicos básicos da química e física, a partir dos quais poderá
entender fenômenos naturais tecnológicos e a inter-relação homem-homem e homem-natureza.
2- Objetivos Gerais:
Os objetivos são concebidos para que o aluno desenvolva competências que lhes
permitam compreender o mundo e atuar como indivíduo cidadão, utilizando conhecimentos de
natureza científica e tecnológica.
O ensino de Ciências deverá se organizar de forma que, os alunos possam:
- Entender como a ciência percebe e explica a diversidade e o funcionamento do mundo
natural;
- Reconhecer as diferenças de perspectivas entre cultura científica e outras culturas específicas
como a popular brasileira, ou culturas indígenas, ou culturas religiosas a respeito dos mesmos
assuntos, sem supervalorizar ou menosprezar uma e outra;
- Usar processos científicos para obter informações avaliá-las e tomar decisões com
conhecimento de causa;
- Engajar-se em discussões e debates a respeito de assuntos relacionados à produção
cientifica e tecnológica e seus aspectos éticos;
76
- Identificar relações entre o conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de
vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender a tecnologia como um
meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízos sobre riscos e benefícios das
práticas científico-tecnológicas;
Enfim, usar os conhecimentos científicos como ferramenta para melhoria da qualidade de vida.
3- Conteúdos específicos:
5ª SÉRIE1
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO e SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA e ENERGIA - TECNOLOGIA
Astronomia e AstronáuticaConhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos Sol: fonte de luz e calor; Radiação; Instrumentos construídos para estudar os astros; astrolábio, lunetas, telescópios, satélites, foguetes, estações espaciais, radiotelescópio; Planeta Terra: movimento de rotação (dias e noites) e movimento de translação (estações do ano); Inclinação do eixo da Terra em relação ao plano da órbita; Força gravitacional; Medidas de tempo – instrumentos construídos pelo ser humano para marcar os dias o tempo e o espaço: relógio de sol, ampulhetas, relógios analógicos, digitais e calendários; Desenvolvimento da Astronáutica e suas
Sol: composição química; sistema solar: composição da Terra.
Planeta Terra: Biosfera; Sol: produção de vitamina D; Movimentos da Terra e suas conseqüências – ritmos biológicos; A lua como satélite natural da Terra: influencias sobre a biosfera, marés; Diagnóstico, tratamento e prevenção dos efeitos das radiações do sol sob o corpo humano: queimaduras, insolação e câncer de pele; O ser humano no espaço: astronautas; Relação de adaptação do homem às viagens espaciais; Sol: fonte de luz e energia,: Fotossíntese: processo e armazenamento de energia; Estrutura da Terra – atmosfera, litosfera e hidrosfera.
77
aplicações; Telecomunicações: satélites, Internet, ondas fibra óptica, dentre outras; Exploração aerofotogramética (monitoramento por imagens de satélites); Utilização dos satélites na meteorologia; investigação do espaço sideral por meio de foguetes, sondas espaciais, ônibus espacial e estação espacial; Estrelas: constelações e orientação; Sistema Solar: posição da Terra e dos demais planetas.
2CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO e SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA e ENERGIA - TECNOLOGIATransformações da Matéria e da Energia
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos Energia: condutores – tipos, fontes, aplicações, transformações, segurança e prevenção; Eletricidade: condutores – fontes, aplicações, transformações, segurança e prevenção;Magnetismo: imãs; Bússolas.
Fotossíntese; Fermentação; Respiração; Decomposição; Combustão.
Cadeia Alimentar; Teia alimentar; Relações de interdependência; seres vivos – seres vivos; seres vivos – ambiente; Energia na célula; produção, transferência , fontes, armazenamento, utilização; Nutrientes: tipos e função.
Obs.: Abordar conhecimentos químicos e biológicos, pois os conhecimentos físicos serão enfatizados na 8ª série.
3CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO e SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA e ENERGIA - TECNOLOGIASolo no ecossistema
78
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos Tecnologia utilizada para
preparar o solo para o cultivo;
Composição do solo; Tipos de solo: arenoso, argiloso, calcário e húmus; Agentes de transformação do solo:
água, ar, seres vivos; Utilidades do solo;
Adubação: orgânica e inorgânica (compostagem e
fertilizantes); correção do pH dos solos; Processos que contribuem para o
empobrecimento do solo: queimadas, desmatamento e poluição, dentre outros;
Combate à erosão: tipos de erosão; Mata ciliar;
Contaminação do solo: doenças – prevenção e
tratamento; Condições para manter a fertilidade do solo: curvas de nível, faixas de retenção, terraceamento,
rotação de culturas, culturas associadas;
4
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO e SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA e ENERGIA - TECNOLOGIA
Ar no ecossistemaConhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos Existência do ar; Ausência do ar: vácuo; Aplicação do
vácuo; Atmosfera: camadas; Propriedades:
compressibilidade, expansão, exercer
pressão; Movimentos do ar: formação dos ventos,
tipos de ventos, brisa terrestre e marítima;
Velocidade e direção dos ventos; Resistência do ar;
Pressão atmosférica; aparelhos que medem a pressão do ar; Pressão atmosférica e umidade; Meteorologia e previsão do tempo; Eletricidade atmosférica; Ar como recurso energético;
Tecnologia aeroespacial e aeronáutica; Força de atrito; Aerodinâmica;
Deslocamento de veículos automotores; Velocidade;
Composição do ar; Oxigênio (O2) e Gás
Carbônico (CO2)- fotossíntese, respiração e
combustão; Ciclos biogeoquímicos; Outros
elementos presentes no ar;Gases nobres: suas
propriedades e aplicações;
O ar e os seres vivos; Pressão atmosférica e a
audição; contaminação do ar: doenças causadas por
bactérias e vírus - prevenção e tratamento; Poluição do ar: agentes causadores; Causas e conseqüências: efeitos nocivos resultantes do
contato com esses agentes; Medidas para diminuir a
poluição do ar;
79
Segurança no trânsito: prevenção de acidentes;5
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO e SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA e ENERGIA - TECNOLOGIA
Água no ecossistemaConhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos BiológicosEstados físicos da água;
Forças de atração e repulsão entre as
partículas de água; Mudanças de estado
físico da água: ciclo da água; Densidade; Pressão
exercida pelos líquidos; Empuxo; Água como recurso energético;
Composição da água; Potencial de Hidrogênio (pH); Salinidade; Água
como solvente universal; Pureza; Soluções e
misturas heterogêneas;
Ciclo da água; disponibilidade da água na natureza; Água e os seres
vivos; Hábitat aquático; Contaminação da água: doenças-preservação e tratamento; Equilíbrio
ecológico;
6ª SÉRIE
1CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO e SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA e ENERGIA - TECNOLOGIANíveis de organização dos seres vivos – Organização celular
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos Unidades de medida; Equipamentos para
observação e descrição de células: microscópios e
lupas;
Unidades de medida; Conceitos básicos:
colóides, osmose, difusão, substâncias orgânicas e
inorgânicas;
Aspectos morfo-fisiológicas básicos das células; Células
animais e vegetais (membrana, parede celular,
citoplasma e núcleo); Divisão celular: mitose
(células somáticas)- câncer; divisão celular: meiose
(gametogêneses) – anomalias cromossômicas; Aspectos morfofisiológicas
básicos dos tecidos animais e vegetais; Conceitos
básicos: biosfera –ecossistema – comunidade – população – indivíduo –
sistemas – órgãos – tecidos células – organelas –moléculas – átomos;
80
Obs.: Enfatizar doenças causadas por animais e transmitidas por microorganismos.
2CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO e SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA e ENERGIA - TECNOLOGIAInter-relações entre os seres vivos e o ambiente
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos População: taxas,
densidade demográfica e fatores que influenciam;
Comunidade: transferência de matéria e energia (ciclos
biogeoquímicos, teias e cadeias alimentares);
Fotossíntese: importância do processo e
armazenamento de energia química (glicose);
Seres vivos – Seres vivos;Seres vivos – ambiente;
Biosfera – Ecossistema – Comunidade – População –Indivíduo; Habitat e nicho
ecológico; Divisões da Biosfera: biociclos terrestre,
marinho e de água doce, Teias e cadeias
alimentares: produtores, consumidores e decompositores;
alimentação e saúde: tipos e funções dos alimentos,
nutrientes;3
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO e SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA e ENERGIA - TECNOLOGIA
Biodiversidade – classificação e adaptações morfo-fisiológicasConhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos Capilaridade; Fototropismo; Geotropismo: Movimento e locomoção: referencial, impulso, velocidade, aceleração;
Osmose; Absorção; Fotossíntese; Respiração; Transpiração; Gutação; Fermentação; Decomposição; Hibridação;
Modos de agrupar os seres vivos; Critérios de
classificação; Cinco reinos dos seres vivos; Biosfera:
adaptações dos seres vivos (animais e vegetais); nos
ambientes terrestres e aquáticos; Biotecnologia da
utilização industrial de microorganismos e vegetal:
indústrias farmacêuticas, químicas e alimentícias:
(organismos geneticamente modificados) dentre outras; Vegetais: raiz, caule, folha,
flor, fruto e semente; Vegetais: reprodução e
hereditariedade –
81
polinização, fecundação, formação do fruto e
semente, disseminação; Animais: digestão
(alimentação), respiração, circulação, excreção, locomoção, coordenação, relação com o ambiente, reprodução e hereditariedade.
7ª SERIE 1
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO e SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA e ENERGIA - TECNOLOGIA
Níveis de organização dos seres vivos – Organização celularConhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos
Unidades de medida; Equipamentos para
observação e descrição de células: microscópios e
lupas;
Unidades de medida; Conceitos básicos:
colóides, osmose, difusão, substâncias orgânicas e
inorgânicas;
Aspectos morfo-fisiológicas básicos das células; Células
animais e vegetais (membrana, parede celular,
citoplasma e núcleo); Divisão celular: mitose
(células somáticas)- câncer; divisão celular: meiose
(gametogêneses) – anomalias cromossômicas; Aspectos morfofisiológicas
básicos dos tecidos animais e vegetais; Conceitos
básicos: biosfera –ecossistema – comunidade – população – indivíduo –
sistemas – órgãos – tecidos células – organelas –moléculas – átomos;
2
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO e SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA e ENERGIA - TECNOLOGIA
Doenças, infecções, intoxicações e defesa do organismoConhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos Diagnósticos: exames clínicos por imagens; Tratamento: radioterapia;
Imunização Artificial: soros, vacinas, medicamentos; Diagnósticos: exames
Doenças causadas por animais: parasitoses, zoonoses e verminoses;
82
Intoxicações por agentes físicos: elementos radioativos, pilhas, baterias, dentre outros.
clínicos; Tratamento: quimioterapia; Intoxicações por agentes químicos: agrotóxicos, inseticidas e metais pesados, dentre outros.
Doenças causadas por microrganismos: parasitoses, infecções bacterianas, viroses, protozoozes e micoses; Intoxicações causadas por plantas tóxicas; Diagnósticos: exames clínicos; Prevenção e tratamento: alopatia, homeopatia, fitoterapia, dentre outros; Efeitos das intoxicações causadas por agentes físicos e químicos no organismo; Sistema imunológico: imunidade, barreira mecânica, glóbulos brancos (fagocitose), anticorpos.
3.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO e SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA e ENERGIA - TECNOLOGIA
Corpo humano como um todo integradoConhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos Ação mecânica da digestão: mastigação, deglutição, movimentos peristálticos; Transporte de nutrientes; Pressão arterial; Inspiração e expiração; tecnologia de reprodução in vitro, inseminação artificial: Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs - AIDS; Tenologias envolvidas na manipulação genética: clonagem e células tronco; Tecnologias associadas ao aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação gênica;
Nutrição: necessidades nutricionais, hábitos alimentares; Alimentos diet e light; Ação química da digestão: transformação dos alimentos; aproveitamento dos nutrientes; Reações químicas; equações químicas; transformação energética; Eliminação ed resíduos; Hemodiálise; Sabores, odores e texturas; Ácidos e bases: identificação, nomenclatura e aplicações; Ph de diversos produtos e substâncias; óxidos e sais; Substâncias tóxicas de uso industrial: soda cáustica, cal e ácido sulfúrico, dentre
Sistema digestório (digestão); Disfunções do sistema digestório: prevenção; Aspectos preventivos da obesidade, da anorexia e da bulimia, dentre outros; Sistema cardiovascular; Disfunções do sistema cardiovascular: prevenção; Aspectos preventivos do Acidente Vascular cerebral (AVC), do enfarte, da hipertensão e da arteriosclerose, dentre outros; Sistema Respiratório; Disfunções do sistema respiratório: prevenção; Aspectos preventivos do enfisema pulmonar, da asma e da bronquite, dentre outros;
83
tecnologia envolvida na doação de sangue e de órgãos; A luz e a visão; Propagação retilínea da luz e a formação de sombras: Reflexão da luz e as cores dos objetos: olho humano como instrumento óptico; Modelo físico do processo de visão; Espelhos, lentes e refração; Poluição visual; Fibras ópticas; Propagação do som no ar; Velocidade do som; O som e a audição; A qualidade do som; Reflexos sonoros: eco, poluição sonora; Próteses que substituem parte e funções de alguns órgãos do corpo; Aparelhos e instrumentos que o homem constrói para corrigir algumas deficiências físicas; Objetos e aparelhos fabricados para corrigir deficiências e órgãos dos sentidos; Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas relacionados aos sistemas sensorial, nervoso, endócrino, locomotor (esquelético e muscular), genital, digestório, respiratório, cardiovascular e urinário: Tecnologias que causam danos ao sistema nervoso central: radiação. Metais pesados, drogas, acidentes com armas de fogo, acidentes de trânsito, automedicação, dentre outras; Correção
outras; Substâncias tóxicas de uso agrícola: agrotóxicos, fertilizantes, inseticidas, dentre outras; Substâncias tóxicas de uso doméstico: detergentes, sabões, ceras, solventes, lustra-móveis, tintas e colas, dentre outras; Composição química do álcool; Teor alcoólico das bebidas; Reações que ocorrem no sistema nervoso e no organismo com a liberação de neurormônios, como por exemplo a adrenalina.
Sistema urinário: disfunções do sistema urinário: prevenção; Aspectos preventivos da nefrite, da cistite e da infecção urinária, dentre outros; Sistema genital feminino; Disfunções do Sistema Genital Feminino: prevenção; Sistema Genital Masculino; Disfunções do Sistema Genital Masculino: prevenção; métodos anticoncepcionais – tipos, ação no organismo, eficácia, acesso, causas e conseqüências do uso; tecnologia de reprodução in vitro, inseminação artificial; Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs – AIDS; Manipulação genética: clonagem e células tronco; Aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação gênica; Doação de sangue e órgãos; Reprodução – hereditariedade; Causas e conseqüências da gravidez precoce – prevenção; Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS): prevenção; Defesa do organismo; Sistema Sensorial; visão, audição, gustação, olfação e tato; portadores de Necessidades Educacionais Especiais: deficiência congênita e adquirida (causas, conseqüências e prevenção); Sistema nervoso: central, periférico
84
de lesões ósseas e musculares: traumatismos, fraturas e lesões.
e autônomo. Disfunções do sistema nervoso: prevenção; Efeitos das drogas (lícitas e ilícitas) no sistema nervoso; prevenção ao uso de drogas; Sistema endócrino; Glândulas: exócrinas, endócrinas e mistas; Disfunções do sistema endócrino: prevenção; Sistema esquelético; Disfunções do sistema esquelético: prevenção; Sistema muscular; Disfunções do sistema muscular: prevenção.
8ª SÉRIE
1CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO e SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA e ENERGIA - TECNOLOGIATransformações da Matéria e da Energia
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos Energia: condutores – tipos, fontes, aplicações, transformações, segurança e prevenção; Eletricidade: condutores – fontes, aplicações, transformações, segurança e prevenção;Magnetismo: imãs; Bússolas.
Fotossíntese; Fermentação; Respiração; Decomposição; Combustão.
Cadeia Alimentar; Teia alimentar; Relações de interdependência; seres vivos – seres vivos; seres vivos – ambiente; Energia na célula; produção, transferência , fontes, armazenamento, utilização; Nutrientes: tipos e função.
Obs.: Enfatizar conhecimentos físicos, pois os demais serão abordados na 5ª série.
2
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO e SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA e ENERGIA - TECNOLOGIA
Segurança no trânsitoConhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos Movimento, Teor alcoólico das bebidas Acidentes de trânsito
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deslocamento, trajetória e referencial; Velocidade, velocidade média e aceleração; Distância; Tempo; Inércia; Resistência da ar; Força de atrito, Aerodinâmica, Equipamentos de segurança nos meios de transporte; A relação entre força, massa e aceleração; Máquinas simples;
e suas conseqüências no trânsito.
relacionados ao uso de drogas (álcool) – causas e conseqüências; Tempo de reação e reflexo comparado entre um organismo que não ingeriu drogas (álcool) e um embriagado; Efeitos do álcool e outras drogas no organismo; prevenção de acidentes;
3CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO e SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA e ENERGIA - TECNOLOGIAPoluição e contaminação na água, do ar e do solo
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos Poluição térmica; Poluição sonora; Medidas contra a
poluição - fontes alternativas de energia:
energias eólicas, hidrelétricas, solares entre
outras; Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na camada de ozônio (alterações de
temperaturas e mudanças de estado físico da
matéria).
Gases tóxicos, resíduos industriais, materiais
pesados, chuva ácida, elementos radioativos, dentre outros; Causa e
conseqüências da poluição e contaminação da água,
do ar e do solo: efeitos nocivos nos seres vivos e no ambiente; Prevenção e
tratamento dos efeitos nocivos resultantes do contato com agentes
químicos; Prevenção e recuperação de áreas
degradadas por agentes químicos; Substâncias
puras, misturas homogêneas e
heterogêneas; Densidade das substâncias; Separação
de misturas; fase química do tratamento da água;
Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na camada de
Equilíbrio e conservação da natureza: fauna, flora, ar,
água e solo; Agentes causadores da
contaminação e poluição da água, ar e solo; Agentes
causadores e transmissores de doenças; Prevenção e tratamento das doenças
relacionadas a poluição e contaminação do ar, da
água e do solo; Saneamento básico:
estações de tratamento da água (ETA), de esgoto (ETE) e do lixo (aterros
sanitários, reaproveitamento e reciclagem do lixo);
Doenças relacionadas à falta de saneamento básico e prevenção; Biodigestor;
Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na camada de ozônio e seus efeitos
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ozônio e poluentes responsáveis;
nocivos aos seres vivos e ao ambiente.
4. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO e SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA e ENERGIA - TECNOLOGIACorpo humano como um todo integrado
Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos Ação mecânica da digestão: mastigação, deglutição, movimentos peristálticos; Transporte de nutrientes; Pressão arterial; Inspiração e expiração; tecnologia de reprodução in vitro, inseminação artificial: Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs - AIDS; Tenologias envolvidas na manipulação genética: clonagem e células tronco; Tecnologias associadas ao aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação gênica; tecnologia envolvida na doação de sangue e de órgãos; A luz e a visão; Propagação retilínea da luz e a formação de sombras: Reflexão da luz e as cores dos objetos: olho humano como instrumento óptico; Modelo físico do processo de visão; Espelhos, lentes e refração; Poluição visual; Fibras ópticas; Propagação do som no ar; Velocidade do som; O som e a audição; A
Nutrição: necessidades nutricionais, hábitos alimentares; Alimentos diet e light; Ação química da digestão: transformação dos alimentos; aproveitamento dos nutrientes; Reações químicas; equações químicas; transformação energética; Eliminação ed resíduos; Hemodiálise; Sabores, odores e texturas; Ácidos e bases: identificação, nomenclatura e aplicações; Ph de diversos produtos e substâncias; óxidos e sais; Substâncias tóxicas de uso industrial: soda cáustica, cal e ácido sulfúrico, dentre outras; Substâncias tóxicas de uso agrícola: agrotóxicos, fertilizantes, inseticidas, dentre outras; Substâncias tóxicas de uso doméstico: detergentes, sabões, ceras, solventes, lustra-móveis, tintas e colas, dentre outras; Composição química do álcool; Teor alcoólico das bebidas; Reações que ocorrem no sistema nervoso e no organismo com a liberação de neurormônios, como por
Sistema digestório (digestão); Disfunções do sistema digestório: prevenção; Aspectos preventivos da obesidade, da anorexia e da bulimia, dentre outros; Sistema cardiovascular; Disfunções do sistema cardiovascular: prevenção; Aspectos preventivos do Acidente Vascular cerebral (AVC), do enfarte, da hipertensão e da arteriosclerose, dentre outros; Sistema Respiratório; Disfunções do sistema respiratório: prevenção; Aspectos preventivos do enfisema pulmonar, da asma e da bronquite, dentre outros; Sistema urinário: disfunções do sistema urinário: prevenção; Aspectos preventivos da nefrite, da cistite e da infecção urinária, dentre outros; Sistema genital feminino; Disfunções do Sistema Genital Feminino: prevenção; Sistema Genital Masculino; Disfunções do Sistema Genital Masculino: prevenção; métodos anticoncepcionais – tipos, ação no organismo, eficácia, acesso, causas e
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qualidade do som; Reflexos sonoros: eco, poluição sonora; Próteses que substituem parte e funções de alguns órgãos do corpo; Aparelhos e instrumentos que o homem constrói para corrigir algumas deficiências físicas; Objetos e aparelhos fabricados para corrigir deficiências e órgãos dos sentidos; Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas relacionados aos sistemas sensorial, nervoso, endócrino, locomotor (esquelético e muscular), genital, digestório, respiratório, cardiovascular e urinário: Tecnologias que causam danos ao sistema nervoso central: radiação. Metais pesados, drogas, acidentes com armas de fogo, acidentes de trânsito, automedicação, dentre outras; Correção de lesões ósseas e musculares: traumatismos, fraturas e lesões.
exemplo a adrenalina. conseqüências do uso; tecnologia de reprodução in vitro, inseminação artificial; Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs – AIDS; Manipulação genética: clonagem e células tronco; Aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação gênica; Doação de sangue e órgãos; Reprodução – hereditariedade; Causas e conseqüências da gravidez precoce – prevenção; Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS): prevenção; Defesa do organismo; Sistema Sensorial; visão, audição, gustação, olfação e tato; portadores de Necessidades Educacionais Especiais: deficiência congênita e adquirida (causas, conseqüências e prevenção); Sistema nervoso: central, periférico e autônomo. Disfunções do sistema nervoso: prevenção; Efeitos das drogas (lícitas e ilícitas) no sistema nervoso; prevenção ao uso de drogas; Sistema endócrino; Glândulas: exócrinas, endócrinas e mistas; Disfunções do sistema endócrino: prevenção; Sistema esquelético; Disfunções do sistema esquelético: prevenção; Sistema muscular; Disfunções do sistema muscular:
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prevenção. Obs. : Serão trabalhados os conhecimentos químicos.
4- Encaminhamento metodológico:
O momento atual em que vivemos ressalta a importância conferida a educação,
representando a ferramenta para melhorar a qualidade formativa do indivíduo, possibilitando
atuação eficiente, produtiva, competitiva e emancipatória. Nesta perspectiva, há exigência de um
encaminhamento metodológico articulado com os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, em
que os envolvidos no processo comunguem a ciência como construção humana, ou seja, que
estabeleça parceria com outras ciências para explicar os inúmeros fenômenos naturais que
ocorrem no mundo.
Assim pretende-se que, os conhecimentos físicos, químicos e biológicos estejam articulados
de modo a favorecer a compreensão dos fenômenos estudados, uma vez que esses
conhecimentos são contribuições dos diferentes campos que envolvem a ciência.
Ao tratar os conteúdos específicos, a partir dos conteúdos estruturantes serão explorados
aspectos relacionados com a historicidade da produção do conhecimento em questão, através do
qual, será possível conhecer em que contexto tal conhecimento foi produzido, como também
identificar a intencionalidade da produção científica, e a aplicabilidade deste conhecimento,
visualizando as intenções implícitas existentes nessa produção científica e sua utilidade para a
sociedade. É importante também, focar a idéia de que a ciência é provisória, pois no decorrer do
tempo os conhecimentos se superam, surgindo opções mais viáveis e renovadas.
Os conteúdos abordados tanto do ponto estruturante como dos específicos, poderão ser
explorados ainda, privilegiando diferentes aspectos como: políticos, econômicos, sociais, éticos e
históricos gerando assim, a possibilidade de análise e reflexão, numa perspectiva crítica.
Pensando ciências assim, entende-se que não é possível a aplicação de um único método,
há que empregar diferentes formas para subsidiar os educandos, como: a observação, o trabalho
em campo, os jogos de simulação e desempenho de papéis, visitas à industrias, fazendas,
museus, projetos individuais e em grupos; palestrantes convidados, redação de cartas para
autoridades, fóruns, debates, seminários, conversação dirigida, e outras atividades que estimulem
os educandos ao trabalho coletivo como musicas, desenhos, poesias, livros, jogos, dramatizações,
historias em quadrinhos, painéis, murais, exposições e feiras, entre outras.
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Para atingir o objetivo geral da disciplina, em função do conteúdo específico apresentado,
poderão ser utilizados os seguintes recursos metodológicos: utilização do livro didático; TV e
Vídeo; Cartazes; Textos de jornais e revistas; Laboratório de Ciências; Materiais alternativos
(frascos, embalagens e utensílios domésticos, dentre descartáveis e/ou reutilizáveis).
Entende-se que a disciplina de Ciências tem a principal função de estudar os fenômenos
naturais por meio do tratamento de conteúdos específicos, de forma crítica e histórica e que
todos os partícipes do processo de ensino aprendizagem possam colaborar para propiciar ao
educando a busca da construção de sua autonomia intelectual.
5- Avaliação:
A avaliação é um instrumento que permite a escola analisar a eficiência de sua prática, é um
recurso pedagógico útil e necessário para auxiliar cada educador e cada educando na busca e na
construção de si mesmo e de seu melhor modo de ser na vida.
Não é uma fase no ciclo da aprendizagem, mas se constitui um processo, ou seja, uma
seqüência de eventos que devem ocorrer ao longo do desenvolvimento das atividades escolares.
E a efetivação desse processo ocorrerá mediante os princípios da educação que valoriza a
diversidade e reconhece as diferenças, porque é fundamental contemplar as necessidades de
todos os educandos.Portanto serão inúmeras as estratégias de avaliação que podem ser
desenvolvidas como:
- Avaliar o envolvimento do educando nas atividades executadas;
- Consolidar a avaliação diagnóstica;
- Selecionar conteúdos específicos para as provas, sendo eles, reflexivos, relacionais e
compreensíveis;
- Empregar os conhecimentos adquiridos na resolução de problemas do cotidiano.
A avaliação ainda contemplará os eixos em que se baseiam a filosofia da escola, sendo
eles:
- Assiduidade – observa-se a freqüência diária dos educando, bem como a participação nas
aulas.
- Compromisso e seriedade – observam-se a atitude do educando com relação, as
responsabilidades a ele atribuídas, como por exemplo: tarefas diárias, trabalho de pesquisa feito
90
em casa, estudo prévio para a realização das provas, trabalho integrado, auto-avaliação e
participação nos conselhos de classe, envolvimento nos projetos que a escola realiza, entre
outras. Notando-se também o nível de profundidade que ocorre durante o envolvimento nos
estudos propostos.
Família na escola – participação efetiva dos pais ou responsável, nos momentos escolares,
para acompanhar o desenvolvimento e desempenho dos filhos.
Por fim, a avaliação determina um caráter que julga resultados da aprendizagem no
contexto da sala de aula e para além dela, sendo importante recorrer à recuperação paralela nos
momentos em que a aprendizagem revelou-se pouco efetiva, estabelecendo principalmente a
dialogicidade como forma de auto-sustentação para determinar o grau de autonomia conquistado
no espaço e no tempo e avançar para novas conquistas que se graduam pelo amadurecimento
da cidadania organizada.
6-Bibliografia
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências/ Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/ SEF, 1998.
DEMO, P. Desafios Modernos da Educação. Ed. Vozes. Petrópolis, 1993.
FAZENDA, I.C.A. Práticas interdisciplinares na escola. 4ª edição. Ed. Cortez. SP-1997.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo de Ciências.São Paulo: EPU: Ed. Da Universidade de São Paulo,1987.
PARANA, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Publica do Estado do Paraná. 3 Ed. Curitiba, Pr. SEED. 1997.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental. Versão Preliminar, julho – 2006.
11.1.3 EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
91
A Educação Física ao longo de sua história buscou nas tendências pedagógicas
(Desenvolvimentista, Construtivista, Crítica Emancipadora) sua identidade. Em
hipótese alguma poderemos ser saudosistas ou incoerentes na possibilidade de
apagarmos ou recusarmos os avanços que cada tendência promoveu. Hoje
pretendemos analisar o corpo que agora interessa e a forma de existir. Nos aguça o
desejo de buscar mais põe nas aulas de Educação Física um corpo objeto. Buscar
na disciplina de Educação Física a identidade do sujeito deste corpo, quais as
possibilidades dentro do contexto para sua educação e desenvolvimento de uma
cultura corporal, cognitiva, psico-motora para uma interpretação da linguagem
corporal eficiente de comunicação tornando potencial produtivo na construção do
conhecimento, a superação dos limites impostos socialmente, quanto as deficiências
– D.A., D. M., D.V. e D.F. e as diferenças étnico-raciais, modificando as relações
sociais tornando-se um sujeito com capacidade de diagnosticar, sugerir, interagir e
produzir.
Através dos conteúdos propostos, dança, jogos, lutas, esporte e ginástica
acontecerá o desenvolvimento corporal e a construção do saber sistematizado.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: (FUNDAMENTAL):
Manifestações Esportivas:
Voleibol;
Handebol;
Futsal;
Basquete;
Atletismo;
Tênis de Mesa;
Xadrez;
Futebol;
Manifestações Ginásticas
92
Ginástica geral;
Ginástica rítmica;
Ginástica Olímpica/ Ginástica Artística;
Acrobacias;
Ginástica aeróbica (step/ localizada);
Ginástica laboral;
Ginástica com elemento e natural;
Manifestações estético-corporal:
Alongamento/flexibilidade/ relaxamento;
Dublagem;
Música;
Dança de salão;
Danças Folclóricas (Paranaense/ Alemã/ Italiana/ Ucraniana);
Jogos imitativos;
Jogos expressão corporal;
Mímica;
Jogos, Brinquedos e Brincadeiras
motores,
sensoriais,
recreativos,
intelectivos,
cooperativos,
simbólico,
exercício,
regra,
construção.
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Brinquedos cantados
Brincadeira de rua
Lutas:
Jiu-jitsu,
Judô
Sumô,
karatê,
capoeira,
taekwondo.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO A Educação Física deve ser trabalhado sobre o viés de interlocução com
disciplinas variadas que permitam entender o corpo em sua complexidade, ou seja, sob
uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política,
justamente por sua constituição interdisciplinar.
A Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se
tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele e
adquirir mais expressividade corporal consciente.
No ensino fundamental, as aulas de Educação Física tem como objetivo
desenvolver as manifestações corporais vislumbrando as capacidades física-cognitiva-
social do educando.
Para contextualizar as práticas corporais sem preconceito e sem discriminação
étnicos-raciais, o professor deve respeitar as diferenças culturais e sociais do
educando, proporcionando uma educação igualitária e democrática.
Em sua prática pedagógica, ao problematizar a sua atuação profissional, o
professor deve delimitar questões necessárias e importantes, que levem em
consideração o registro organizado das atividades escolares por ele desenvolvidas,
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integrando-se as outras disciplinas escolares colaborando para a compreensão das
manifestações corporais.
Para tanto, é essencial conhecer bem a cultura que envolve a realidade em que
a escola está inserida, sem perder de vista a dimensão universal dos conhecimentos a
que os alunos têm direito.
É tarefa do professor mediar situações conflitantes que envolvam a corporalidade
por meio do diálogo e da reflexão, com argumentos que favoreçam o esclarecimento
dos sujeitos envolvidos no processo educativo. O corpo deve ser reconhecido de modo
ético em experiências que contribuam para o desenvolvimento humano.
No ensino médio, devemos adotar metodologia que permita ao educando ampliar
a sua visão de mundo por meio da cultura corporal, superando a perspectiva do
tecnicismo e da esportivização das práticas corporais. Por sua vez, conforme a
concepção crítico-superadora o conhecimento deve ser transmitido ao educando
levando-se em conta o momento político, histórico, econômico e social em que está
inserido.
Dialeticamente, os conteúdos serão apresentados de forma simultânea, o que
deve mudar é a amplitude do conhecimento sobre cada conteúdo. Sendo abordados
tanto na primeira como na terceira série do ensino médio, mudando apenas o grau de
complexidade que o educador fará entre os conteúdos e elementos articuladores.
Ao trabalhar a Educação Física sob esta perspectiva, estaremos superando
formas anteriores de concepção e atuação na escola pública, considerando objetos de
análise e crítica de reorientação/transformação.
Dessa forma, pensar a Educação Física a partir de uma mudança significa
analisar a insuficiência do atual modelo de ensino, que geralmente não contempla a
diversidade de manifestações corporais produzidas socialmente pelos diferentes grupos
humanos. A Educação Física de modo mais abrangente, está voltada a uma
consciência crítica, em que o trabalho constitui categoria de análise e é princípio
fundamental da disciplina nas diretrizes curriculares.
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AVALIAÇÃO
A avaliação em educação física tem características e dificuldades comuns aos
demais componentes curriculares. Ela deve servir para problematizar a ação
pedagógica e não apenas atribuir um conceito ao aluno. Assim :
A avaliação deve ser contínua, compreendendo as fases que se convencionaram;
A avaliação deve englobar os domínios , cognitivos, afetivos ou emocionais, sociais
e motor;
A avaliação deve referir-se as habilidades motoras básicas: ao jogo, o esporte, a
dança, a ginástica, as lutas e a prática da aptidão física;
A avaliação deve referir-se aos conhecimentos científicos relacionados a prática das
atividades corporais de movimento;
A avaliação deve levar em conta os objetivos específicos propostos pelo PPP
( Projeto Político Pedagógico ) da escola;
A avaliação deve operacionalizar-se na aferição da capacidade do aluno expressar-
se pela linguagem escrita e falada, sobre a sistematização dos conhecimentos
relativos a cultura corporal de movimento e da sua capacidade de movimentar-se
nas formas elaboradas por essa cultura.
Os processos avaliativos incluem aspectos informais e formais, concretizados em
observação sistemática/assistemática, e anotações sobre o interesse da participaçãp e
capacidade de cooperação prática do aluno, auto-avaliação,trabalhos, pesquisas,
provas teóricas e práticas, resolução de problemáticas propostas pelo professor,
elaboração e apresentação de coreografias de danças, táticas nos esportes coletivos,
etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Utilizar as bibliografias em acordo com as DCE.
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RELATO
Com os avanços na disciplina pretende-se demostrar como o alargamento da
compreensão das práticas corporais na escola podem representar uma reorganização
nas formas de conceber o papel da educação física na formação do aluno. Isso significa
identificar as múltiplas possibilidades de intervenção sobre a corporalidade que surgem
no cotidiano de cada cultura escolar na sua especificidade.
A precariedade de materiais sejam eles, de apoio , espaço físico , ambiente e
tempo hábil para discussão , elaboração e intervenção das propostas, nos coloca em
situação de ineficácia involuntária para o desenvolvimento adequado dos trabalhos.
11.1.4 ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Não se pode negar a trajetória histórica do Ensino Religioso no Brasil, mas
diante da necessidade atual, esta disciplina requer uma nova forma de se vista e
compreendida no Currículo Escolar.
O Ensino Religioso deve atender o educando em sua dimensão religiosa pois a
diversidade cultura e religiosa brasileira é vasta e a disciplina de Ensino Religioso tem
por base a diversidade expressa nas diferentes expressões religiosas.
Sendo assim, o foco no sagrado e em diferentes manifestações, possibilita a
reflexão sobre a realidade contida na pluralidade desse assunto numa perspectiva de
compreensão sobre sua religiosidade e a do outro, na diversidade universal do
conhecimento humano e de suas diferentes formas de ver o sagrado.
Portanto, o Ensino Religioso visa propiciar aos educandos a oportunidade de
identificação, de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relações as
diferentes manifestações religiosas presente na sociedade, de tal forma que tenham a
amplitude da própria cultura em que se insere. Essa compreensão deve favorecer o
respeito á diversidade cultural religiosa, em relações éticas e sociais diante da
97
sociedade, fomentado medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceitos e
descriminação e o reconhecimento de que, todos nós somos portadores de
singularidades.
Assim, o Ensino Religioso permitirá que os educadores possam refletir e
entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam
com o sagrado.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
5ª SÉRIE1. O Ens. Religioso Na Escola Pública
- Orientações legais
- Objetivos
- Diferença entre religião e Ens. Religioso. 2. Respeito a diversidade religiosa-Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à
liberdade religiosa;
-Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão
-Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas
-Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado
3. Lugares Sagrados-Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de
reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado
nestes locais
-Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
-Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.
4. Textos Orais e Escritos – Sagrados-Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes
culturas religiosas.
-Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)
5. Organizações Religiosas
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-Fundadores e/ou Líderes Religiosos
-Estruturas Hierárquicas.
-Cultura afro-brasileira.
6ª SÉRIE1.Universo simbólico religioso-Nos Ritos
-Nos Mitos
-No cotidiano
2.Ritos-Ritos de passagem
-Mortuários
-Propiciatórios
-Outros
3.Festas Religiosas-Eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos
-confraternização
-rememoração dos símbolos
-períodos ou datas importantes
-festas religiosas africanas
4.Vida e Morte-O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas
-Reencarnação
-Ressurreição – ação de voltar à vida
-Além morte
-Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam
presentes
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O tratamento didático na disciplina de Ensino Religioso se dará através da
observação: observar não é apenas uma experiência visual, mas diz respeito às
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condições externas e internas do observador, tais como: idade, formação, história da
vida, conhecimentos prévios etc. No caso do Ensino Religioso, as observações
feitas, por exemplo, a propósito de um determinado símbolo serão tão variados
quanto forem os educandos observadores e suas matrizes religiosas.
A disciplina de Ensino Religioso propõe subsidiar os alunos, por meio dos
conteúdos, á compreensão e análise das diferentes manifestações do sagrado com
vistas a interpretação dos seus múltiplos significados. Subsidiará também aos
educandos a compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma
como a sociedade sofre inferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação
ou negação do sagrado.
Portanto faz-se necessário o uso da reflexão e informação do educando.
Reflexão: é um procedimento que acompanha todo o processo, desde a
observação até a informação. Na realidade, não se trata de momentos isolados e
estanques, mas de passos que se entrelaçam, se interligam, numa dinâmica, num
movimento constante. O professor pode encaminhar a reflexão com questionamentos,
diálogos, problematizações, que promovam a conscientização, o entendimento e à
decodificação do objeto de estudo, no caso, o fenômeno religioso. Essa decodificação
progressiva permitirá ao aluno abrir sua visão, desarmar-se dos preconceitos, discernir,
perceber a unidade da vida, a busca de sentido, a necessidade da transcendência.
Informação: pela informação o professor ajuda o aluno a se apropriar do
conhecimento sistematizado, organizado, elaborado, para que posa passar de uma
visão ingênua, empírica, fechada, dogmatizada, desarticulada e muitas vezes
incoerentes, para nova visão decodificada e explicitadora da realidade. Todos esses
procedimentos devem necessariamente possibilitar o alcance dos objetivos propostos
pela disciplina sejam atingidos. A intencionalidade e a direção do processo ensino /
aprendizagem no Ensino Religioso, devem conduzir para a realização de dois aspectos:
o primeiro, de ordem interna, refere-se à aquisição do conhecimento religioso como tal,
o segundo, de ordem externa, gera uma mudança qualitativa, que se expressa no
“saber em si, no saber em relação e no saber de si” traduzidos em novas posturas de
diálogo e reverência, criando situações de ensino para os alunos estabelecendo ,
100
relações entre valores e ações individuais e coletivas, os interesses
específicos do grupo e das articulações sociais.
As práticas pedagógica fomentarão o respeito as diversas manifestações
religiosas, ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos.
AVALIAÇÃOA avaliação da aprendizagem deve ser entendida como parte integrante do
processo ensino-aprendizagem, tendo a finalidade de alimentar, sustentar e orientar a
ação pedagógica.
Mesmo não havendo aferição de notas ou conceitos que impliquem na
reprovação ou aprovação dos alunos, é necessário que o professor faça o registro
formal do processo avaliativo, adotando instrumentos que permitam à escola, ao aluno,
aos pais ou responsáveis, identificarem os progressos obtidos na disciplina.
Enfim, no processo de avaliação é importante o conhecimento prévio e as
dúvidas dos mesmos.
REFERÊNCIAS:
ATLAS GEOGRÁFICO MUNDIAL. Para conhecer melhor o mundo em que vivemos. BOURGOGNE, Cleuza Vilas Boas. Interação & Transformação: Língua
Portuguesa, 6ª
Editora do Brasil, 1996.
Grande Atlas Universal – Barcelona (Espanha) Ed. Sol. P.60,61,2005.
Idéias, 6 V (Coleção Jeitos Jovens) 32 p. il. 2002.
IOBEM, Bob: Wolf, Freud. Espaço – Tempo e Além. São Paulo: Cultrix, 1998.
LOWEN, Alexandre, M.D.A. Espiritualidade do Corpo. São Paulo: Cultrix, 1991.
MAGALHÃES, Luis Alberto de Almeida. Anjo da Terra. Belo Horizonte: 3ª edição,
Armazém
101
OSMAR, Reis Junior. Compartilhando valores. V.2, ed. Fapi LTDA, 2006.
Petrópolis.Vozes, 2001.
ROMANIO, Adilson Miguel. Redescobrindo o universo religioso. Ensino
Fundamental, v.3.
SECRETARIA, de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares deEnsino Religioso para o Ensino Fundamental: Paraná, SEED, 2006.Série: Livro do Professor/Cleuza Vilas Boas Bourgogne, Lílian Santos Silva –São Paulo
11.1.5 FÍSICA
OBJETIVO GERAL
O ensino de física deve propiciar ao aluno uma educação voltada para
compreensão crítica do mundo em que vive, de modo que ele possa enfrentar as
mudanças e atuar sobre elas. Nesse sentido a aquisição do conhecimento científico é
fundamental que permita elaborar modelos, que desenvolva o senso critico e permita
reflexões acerca do saber cientifico.
Assim ao lado de uma caráter mais prático, a física revela também uma
dimensão filosófica, e seu aprendizado deve estimular os educandos a acompanhar
notícias cientificas, promovendo meios para a interpretação de seus significados.
OBJETIVO ESPECIFICO
Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos. Compreender
manuais de instalação e utilização de aparelhos;
102
Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas para a
expressão do saber físico. Ser capaz de diferenciar e traduzir as linguagens matemática
e discursiva;
Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e elementos de
sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento
aprendido através de tal linguagem;
Conhecer fontes de informações e formas de obter informações relevantes, sabendo
interpretar notícias científicas;
Elaborar síntese ou esquemas estruturados dos temas físicos trabalhados.
Desenvolver a capacidade de investigar física. Classificar, organizar, sistematizar.
Identificar regularidades. Observar hipóteses, testar.
Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, quantificar parâmetros
relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias físicas.
Compreender a física presente no mundo vivencial e nos equipamentos e
procedimentos tecnológicos. Descobrir o como funcionam os aparelhos.
Investigar situações problema, identificar situações, prever, avaliar, analisar
previsões.
Articular o conhecimento físico como conhecimento de outras áreas do saber
científico.
Reconhecer a física enquanto construção humana, aspectos de sua história e relação
com o contexto cultural, social, político e econômico.
Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outra forma de expressão da
cultura humana.
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Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a evolução dos
meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento científico.
Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela tecnologia.
Ser capaz de emitir juízos de valores em relação a situações sociais que envolvam aspectos
físicos e/ou tecnológicos relevantes.
CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
1º SEMESTRE
1. – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FÍSICA
Introdução;
Grandezas físicas;
Sistema Internacional de Unidades;
Potência e notação científica.
2. – CINEMÁTICA
Movimento Retilíneo
Espaço, tempo e movimento;
Velocidade média e instantânea;
Velocidade constante;
Estudo do movimento retilíneo uniforme.
2.2 Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
Aceleração constante;
Movimento retilíneo uniformemente variado.
3. – LEIS DE NEWTON:
104
- Equilíbrio
Desenvolvimento do conceito de força;
1a. Lei de Newton – Lei da inércia;
3a. Lei de Newton – Ação e reação;
Equilíbrio de uma partícula;
Força e atrito.
2º SEMESTRE
3.2 – Força e Aceleração
Conceito de massa;
2a. Lei de Newton;
Massa e peso;
Aplicação das 2a. Lei de Newton.
Trabalho e energia
4. - INTERAÇÃO ENTRE OS CORPOS
Quantidade de movimentos;
Princípio da conservação e quantidade de movimento.
5. - GRAVITAÇAO UNIVERSAL
2ª SÉRIE
1º SEMESTRE
HIDROSTÁSTICA
Termodinâmica
- Temperatura e dilatação térmica
105
Temperatura, escalas termométricas, termômetros;
Dilatação, coeficiente de dilatação.
Calor e Temperatura
Calor
Calor como forma de energia;
Capacidade térmica;
Calor específico;
Mudanças de fase.
– PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA
Trabalho e energia interna:
Experiência de Joule:
1a. Lei da Termodinâmica.
2º SEMESTREONDULATORIA
– ÓPTICA
Reflexão da luz
Espelhos planos, imagem em espelhos planos;
Leis da reflexão;
Espelhos esféricos, imagens em espelhos esféricos.
Refração da luz
Fenômenos devidos à refração;
106
Índice de refração;
Leis da refração;
Lentes esféricas;
Instrumentos ópticos
Luz e radiação
3ª SÉRIE
1º SEMESTRE
– ELETRICIDADE
Eletrostática
Fenômenos elétricos
Carga;
Lei de Coulomb;
Campo elétrico;
Potencial;
Condutores
10 – ELETRODINÂMICA
10.1 Circuitos elétricos
Correntes;
Resistores;
Tensão;
Lei de ohm;
Potência e rendimento.
107
11 –ELETROMAGNETISMO
Fenômenos magnéticos;
Imãs
11.1 Fenômenos eletromagnéticos
Campo magnético de uma corrente elétrica;
Força magnética sobre uma corrente elétrica;
Indução eletromagnética
11.2 Fenômenos eletromagnéticos (aplicação)
Galvanômetro;
Motor elétrico;
Gerador;
Transmissão e distribuição de energia elétrica
Fisica moderna
METODOLOGIA
O ensino-aprendizagem, em Física, deve partir do conhecimento prévio trazido
pelos estudantes como fruto de sua experiência de vida em seu contexto social, onde
se incluem as concepções alternativa ou espontânea, sobre as quais a ciência tem um
conceito científico. Que a experimentação faz parte de uma metodologia de ensino e
contribui para fazer a ligação entre a teoria e prática, propiciando uma melhor interação
entre professor e alunos e, entre grupos de aluno, contribuído para o desenvolvimento
cognitivo e social dos educandos, dentro de um contexto especial que é a escola.
108
Professor e educando devem buscar e compartilhar significativamente a
aprendizagem como processo interativo, não esquecendo a mediação do educador
como agente organizador e sistematizador, do conhecimento físico considerando este
como produção cultural, construído e produzido nas relações sociais.
INSTRUMENTOS E CRITERIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve considerar os aspectos históricos, conceituais, e culturais, a
evolução das idéias em Física, a não neutralidade da ciência, o progresso de educando
quanto a esses aspectos. Garantir o objeto de estudo da Física. Considerar a
apropriação desses objetos pelos estudantes.
Dessa forma o processo avaliativo deve ter caráter diversificado, levando em
consideração todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de
análise de um texto seja literário ou científico, emitindo opinião que leve em conta o
conteúdo físico; a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou
qualquer outro evento que envolva Física.
No entanto, a avaliação tem como o objetivo auxiliar o aluno na aprendizagem.
Ou seja, trata-se de tomá-la como instrumento para intervir no processo de
aprendizagem do estudante.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO
Através do resultado da avaliação do educando, a retomada dos
conteúdos não assimilados, deverá acontecer paralela através de
trabalhos e pesquisas envolvendo de forma especifica e direcionada,
buscando reverter individualmente a deficiência identificada.
109
- recuperação
- trabalhos escritos
- pesquisas bibliográficas
- Apresentação e exposição oral dos trabalhos práticos assim como
funcionamento
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BIBLIOGRAFIA
ZIN, S. L. B., MASSOT, A. E. Física por experimentos demonstrativos. In: Atas do X
SNEF, 25-
Chaves, A: Física: Mecânica. Volume 1. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores,
2000.
Feynman, R. P.; Leighton, R. B.; Sands, M.: The Feynman Lectures on Physics.
London:
Addison-Wesley Publishing Company, Inc., 1964.
Rocha, J. F.: Origens e Evolução das Idéias da Física. 1º Edição, Salvador: EDUFBA,
2002.
Marion, J. B.; Thornton, S. T.: Classical Dynamics of Particules and Systems. 4ª Edição.
Thomson editores.
Tipler, P.; Llewellyn, R.: Física Moderna. 3º Edição, Rio de Janeiro: LTC, 2001.
110
GREF – Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Física/Vol. 1 - Mecânica. São
Paulo: Edusp.
Sakurai, J. J.: Modern Quantum Mechanics. Addison Wesley Editores.
Shankar. Principles of Quantum Mechanics. Plenum,
Newton, I.: The Principia. Califórnia Ed.;
Eisberg, R.; Resnick R.: Física Quântica. Rio de Janeiro, Editora Campus;
Tipler, P.: Física – Vol. 2: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. Rio de Janeiro, Livros
Técnicos e Científicos Ed. S.A., Terceira Edição, 1995;
Carey, V. P.: Liquid-Vapor Phase Change Phenomena. Taylor & Francis Ed.,1992;
Cohen; Tannoudji. Quantum Mechanics – Vol. 2. John Wiley Ed.;
Chaves, A: Física-Sistemas Complexos e Outras Fronteiras . Rio de Janeiro,
Reichmann & Affonso Editores, 2000;
Uang, K.: Statistical Mechanics. John Wiley Ed.;
Quadros, S.: A Termodinâmica e a Invenção das Máquinas Térmicas. São Paulo,
Editora Scipione, 1996;
Pureur, P.: Estado Sólido. Porto Alegre, Editora do Instituto de Física da UFRGS, 2001;
111
Jackson, J. D.: Eletrodinâmica Clássica. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Dois S. A.,
Segunda Edição, 1983;
CHROBAK, R.; HERRERA, C. Experiencia Piloto para el Desarrollo de un Nuevo
Modelo Instrucional. Revista Brasileira de Ensino de Física, São Paulo, v. .18, no 2, p.
122-136, 1996.
COX, D. R. Planning of Experiments. New York: John Wiley & Sons, 1960, 308p.
KUTSCHER, E. Physics Research Activities. Annapolis: Alpha Publishing Company,
1988. 239p.
29/ janeiro 1993, p. 708-711.
http://www.aventuradasparticulas.ift.unesp.br/ - acessado em 05/07/2005;
11.1.6 HISTORIA
É necessário incorporar ao conhecimento histórico o processo de formação
intelectual, emocional, social, cultural, ético e político do cidadão observando os
conteúdos estruturantes, isto é, cultura, trabalho e poder, utilizando a linguagem como
atividade prática, resultante de uma relação social não desvinculada da realidade
experimentada.
O resgate da memória das diversas experiências sociais permite a construção e
reconstrução do conhecimento daquilo que foi vivido. A História não é apenas
conhecimento, ela é também prática social.
Desenvolver a capacidade de pensar historicamente é compreender como a
História se processa e a ação social do ser humano é capaz de modificar o seu meio,
ou seja, a articulação da experiência ativa em constante mudança, processo dialético,
porque opera transformações nos sujeitos.
Mais do que saber da existência de um momento histórico, deve-se criar em
torno dele uma rede de significados para entender suas razões, desdobramentos e
112
articulações com outros momentos anteriores, posteriores ou contemporâneos a ele.
Além disso, torna-se relevante orientar o educando para que ele possa construir essa
rede de significados, podendo fazer o mesmo quando se deparar com fatos novos em
sua vida.
É importante que a educação forme pessoas capazes de solucionar suas
diferenças através do diálogo, substituindo as soluções que utilizam o mecanismo da
violência. Não basta o discurso, é necessário exercitar esta modalidade de vida. Deste
modo é interessante oferecer distintas possibilidades de reflexão e entendimento de um
mesmo tema. A sociedade contemporânea é marcada pelo individualismo e pela
competição acirrada, que tende a reduzir as relações humanas cotidianas a uma luta de
gladiadores. O crescimento da miséria, da violência e da diferença entre ricos e pobres
aproxima a humanidade a um estado de barbárie impensado até mesmo pelos mais
pessimistas teóricos que, no passado, conjecturaram sobre os nossos dias.
OBJETIVO GERAL
Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como
condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às
diferenças e a luta contra as desigualdades;
Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções,
conhecendo formas político-institucionais e organizações da sociedade civil que
possibilitem modos de atuação;
Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e
espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais,
reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles, continuidades e descontinuidades,
conflitos e contradições sociais;
Identificar relações de poder, cultura e trabalho no seu próprio grupo de convívio,
na localidade, na região e no país, e outras manifestações relações estabelecidas em
outros tempos e espaços;
Compreender que as histórias individuais são partes integrantes da História
coletiva;
113
Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de tempos;
Valorizar o patrimônio sócio cultural e respeitar a diversidade cultural, étnica e
racial, considerando critérios éticos;
Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento
interdisciplinar;
Dominar os procedimentos de pesquisa escolar e produção de texto, aprendendo
a observar e colher informação de diferentes paisagens e registros escritos,
iconográficos, sonoros e materiais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes relações de trabalho, relações de poder e
relações culturais organizam a investigação do conhecimento histórico e dão
seqüência às dimensões política, econômico-social e cultural, articuladas a partir das
categorias de análise de tempo e espaço.
Assim como as ações e relações humanas se transformam ao longo do tempo,
sua abordagem teórico-metodológica é reelaborada de acordo com o conteúdo histórico
em que vivem os sujeitos.
Relações de Trabalho
O trabalho expressa a relação que os seres humanos estabelecem entre si e a
natureza. A execução do trabalho requer o emprego de esforço físico e mental, os quais
transformam elementos da natureza em bens que satisfazem as necessidades
humanas.
As relações de permitem diversas formas de organização social. No mundo
capitalista, o trabalho assumiu historicamente um estatuto muito especifico, qual seja,
do emprego assalariado. Para entender como se formou esse modelo e suas
conseqüências, faz-se necessário analisar alguns aspectos que implicam essa relação
de trabalho.
114
Relações de Poder
O poder não apresenta forma de coisa ou objeto, mas se manifesta como
relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aquele que exerce e aquele que se
submete; portanto, o que existe são as relações de poder.
O estudo das relações de poder geralmente remete à idéia de poder político.
Entretanto, elas não se limitam somente à dimensão política; estão na dimensão
econômico-social e na dimensão cultural, ou seja, em todo corpo social.
Relações Culturais
As relações culturais são a correspondência dialética entre as estruturas
materiais e simbólicas de um determinado contexto histórico.
As sociedades contemporâneas não são tão diferentes em sua organização
político-econômica, pois são poucas as que destoam do padrão cultural próprio do
capitalismo contemporâneo.
O estudo das relações culturais deve considerar a especificidade de cada
sociedade e as relações entre elas. O processo histórico constituído nessa relação
pode ser chamado de cultura comum.
Ao produzir e vivenciar o processo de constituição da humanidade, o uso
possibilitou aos historiadores construírem narrativas históricas que incorporavam
olhares alternativos quanto às ações dos sujeitos.
A proposta de seleção de temas é também pautada em relações
interdisciplinares, considerando que é na disciplina de História que ocorre a articulação
dos conceitos e metodologias entre as diversas áreas do conhecimento. Assim, as
narrativas, imagens, sons de outras disciplinas devem ser tratados como documentos a
ser abordados historiograficamente.
1 ª Série
Identidade social e individual.
Período Paleolítico.
Período Neolítico.
115
Sociedades da Antigüidade Oriental.
Sociedades Clássicas.
Grécia e Roma.
Período Medieval.
Império Bizantino.
Império Árabe.
Sistema Feudal.
Crise do Sistema Feudal.
Monarquias Absolutas.
Expansão Marítima.
História do Paraná.
A conquista e colonização no Brasil.
Renascimento.
Reformas Religiosas.
Administração Colonial.
Economia Canavieira.
Civilizações Asteca, Maia e Inca.
Mineração no Brasil.
Cultura Afro-Brasileira.
Expansão e domínio do espaço colonial brasileiro.
Revolução Industrial.
Iluminismo.
2ª Série
Revolução Francesa.
Independência dos países americanos.
Império Napoleônico.
Formação dos estados latino-americanos.
As rebeliões no Brasil.
Independência do Brasil.
116
Imperialismo e Neocolonialismo.
O primeiro reinado.
As regências.
Revoltas (Cabanagem, Farrapos, Sabinada, Balaiada).
Cultura Afro.
Guerra do Paraguai.
Imperialismo.
Supremacia do café no Brasil.
Política interna no segundo reinado.
Golpe republicano.
1ª Guerra Mundial.
Revolução Russa.
República Velha.
3ª Série
Artigo V da CF (Constituição Federal).
Período entre-guerras.
Tenentismo.
Política do café com leite.
Revolução de 1930.
2ª Guerra Mundial.
República Populista.
Governo JK.
Período militar.
Descolonização da África e Ásia.
Guerra Fria.
Nova República.
Revolução Cubana.
Revolução Chinesa.
Conflitos na América Latina.
Dissolução da URSS.
117
Queda do apartheid.
Conflitos no Oriente Médio.
História do Paraná.
Cultura Afro-brasileira e africana.
METODOLOGIA
A metodologia deve ser fundamentada de modo a observar como ponto de
chegada, a prática pedagógica exercida no contato escolar, promovem a reflexão critica
e a participação ativa na construção de saberes e fazeres.
A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-social,
política e cultural leva à seleção de objetos históricos. Esses objetos são as ações e
relações humanas no tempo, ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes
propostos: as relações de trabalho, as relações de poder e as relações culturais. Para
abordar esses conteúdos estruturantes, torna-se necessário que se proponham
recortes espaço-temporais e conceituais à luz da historiografia de referência.
Tais recortes compõem conteúdos específicos como: conceitos, processos,
acontecimentos, entre outros, a serem estudados no Ensino Médio.
É necessário considerar a faixa etária e as necessidades especiais em que se
encontram os educandos do ensino médio. É importante a formação do caráter e a
capacidade de compreender as implicações entre ciência e produção, e, ainda, a sua
consciência da ação transformadora sobre o mundo e sobre os outros. Desenvolver as
responsabilidades morais e políticas. É necessário adequar as suas possibilidades,
limitações ou níveis de desenvolvimento que precisam ser considerados na
metodologia, dependendo das necessidades especiais que possua.
A abordagem histórica prescinde da adoção de procedimentos que facilitem e
estabeleçam relações de discernimento, apreensão, construção e conexão nos diversos
momentos históricos, seja no tempo ou no espaço. Enfatizar as relações concretas
vivenciadas pelo homem nos aspectos social, político, econômico e cultural.
118
Além dos aspectos acima mencionados é relevante garantir na definição do
encaminhamento metodológico a interação entre professor / aluno / conhecimento /
sociedade.
Compreender que a aprendizagem é processo social e como tal, depende das
relações estabelecidas .O respeito pelas diferenças individuais, possibilita que
professor e aluno sejam sujeitos ativos do processo ensino-aprendizagem, capazes de
superar as dificuldades encontradas.
Atividades coletivas.
Seminários.
Confecção de cartazes.
Pesquisa.
Visita a locais históricos.
Entrevistas.
Produção de texto por analogia, análise e síntese.
Debates
Reflexão individual e coletiva.
Dinâmicas associadas ao sentimento e emoções.
Discussão.
Música.
Dança.
Teatro.
Poesia.
Intercâmbios culturais.
Leitura, entendimento e localização de idéias fundamentais no texto.
Vídeos e Tv.
Retroprojetor.
Jornais.
Revistas.
Multimídia.
Computador.
Internet.
119
Cd-room.
Documentos.
Filmadora.
Gravador.
Cd.
AVALIAÇÃO
Considerando as concepções de mundo, homem e sociedade, educação e
currículo, é necessário optar por uma proposta de avaliação que contemple o
conhecimento e a aprendizagem. Este fator deverá orientar o julgamento do professor
para um aspecto mais amplo do que o circunscrito na disciplina de História e seus
conteúdos enquanto processo. Desta forma os momentos de avaliação configurar-se-ão
como mais um momento de aprendizagem. Isto permitirá ao aluno perceber seu próprio
crescimento e sua contribuição no processo avaliativo individual e coletivo. Permitindo
também ao professor analisar, rever e tomar decisões sobre os encaminhamentos, os
conteúdos trabalhados de modo que possibilitem a construção da experiência da
aprendizagem.
O procedimento avaliatório deve ser contínuo e freqüente e deve contextualizar a
avaliação no momento histórico atual, diferenciando entre uma avaliação reprodutora
para uma avaliação transformadora. A clareza ao identificar a diferença entre
verificação e avaliação deve analisar as funções e mobilidades da aprendizagem.
A avaliação permite a reflexão da situação didática que envolve professor/aluno,
com a pretensão para servir de base para a tomada de consciência sobre o processo
ensino/aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: O contexto
de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.
BAKHTIN, Mikhail.Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1995.
120
BARRO, José D´Assunção. O campo da História: especialidades e abordagens, 2ª ed.
Petrópolis; Vozes, 2004.
BITENCOURT, Maria Circe. Ensino de História.BOBBIO, Norberto. MATTEUCCI, Nicola. PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. São Paulo. Imprensa Oficial, 2000.
BURKE, Peter. Cultura popular na Idade Média e Moderna. São Paulo: Companhia
das letras, 1989.
CERTEAN, Michel de. A escrita da História. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil S/A, 1997.
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de História. Campinas:
Papirus, 2003.
FONSECA , Thais Nivia de Lima e. História e ensino de História. Belo Horizonte:
Autêntica, 2003.
FOUCALT, Michael. A arqueologia do saber. São Paulo: Forense Universitária,
2004a.
FOUCALT, Michael. A microfísica do poder. São Paulo: Graal, 2004b.
FOUCALT, Michael. Vigiar e Punir. Petrópolis, Vozes, 2001.
GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasielira, 1981.
HOBSBAWN, Eric J. O ensino de História: teoria, currículo e método. Curitiba: Livro
de Areia, 2003.
LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs). História:novos problemas. Rio de Jaaneiro:
Francisco Alves, 1979.
LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs). História e memória. Campinas: UNICAMP, 1992.
11.1.7 INGLÊS – fundamental
A L.E.M. é importante para que os alunos façam uso da língua em situações
significativas, relevantes e que não se limitem ao exercício de uma mera prática de
formas lingüísticas descontextualizadas. Através do aprendizado de uma língua
estrangeira, promove-se a inclusão social do educando numa sociedade diversa e
121
complexa e permite-se aos sujeitos perceberem-se como integrante da sociedade e
participante ativo do mundo. O aluno aprende como construir significado para melhor
entender e transformar a realidade.
A aprendizagem de uma língua estrangeira deve propiciar espaço de reflexão
sobre a língua materna, as diferenças culturais, o conhecimento, valores de cidadania e
identidade e o respeito às diferenças.
Não se pode negar, também, a importância da LEM na formação da
consciência crítica e na preparação para o mundo do trabalho, através da inserção do
sujeito na tomada de decisões econômicas e políticas da sociedade em que vive.
O contato das diferentes culturas também contribui para a
formação/transformação do estudante.
2 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O conteúdo estruturante da língua Estrangeira Moderna é o Discurso.
O Discurso como prática social, que se realiza total ou parcialmente por
intermédio de texto, envolve as condições de produção, ou seja, o contexto sócio-
histórico-ideológico no qual foi produzido.
3 – METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A aprendizagem de uma língua estrangeira deverá acontecer por meio do
processo de ensino que envolva o aluno na construção de significados. È fundamental
considerar o desenvolvimento de habilidades orais, de escrita e leitura no processo de
aprendizagem.
E para que haja a construção dos significados na língua estrangeira é
determinante viabilizar ao aluno a ampliação do conhecimento de mundo. Pois a
aprendizagem não pode ser apenas um exercício de formas e estruturas lingüísticas e
sim uma experiência completa que amplia as possibilidades sociais e culturais de
crescimento do indivíduo, efetivando uma prática que influencie no desenvolvimento
integral do aluno.
122
Nas aulas LEM é importante trabalhar a partir de textos de diferentes gêneros
discursivos, abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional
ou no mundo editorial.
Através de atividades críticas e problematizadoras, compreensão e produção
de textos orais, escritos e/ou visuais e utilização de recursos visuais e áudios-visuais,
encoraja-se os alunos a ter uma postura crítica frente aos textos, envolvendo
questionamentos acerca das visões de mundo.
O professor deve criar estratégias em sala de aula para que os alunos
percebam a heterogeneidade da língua. O uso da gramática deve estar subordinado ao
conhecimento discursivo, ou seja, reflexões gramaticais devem ser decorrentes das
necessidades específicas do aluno.
É preciso que os níveis de organização lingüística sirvam ao uso da linguagem
na compreensão e na produção escrita, oral, verbal e não verbal e auxiliem na
construção do significado.
Alem disso, o professor deve valorizar o conhecimento de mundo e as
experiências dos alunos por meio de discussões dos temas abordados e da produção
escritas.
Ao propor a tarefa de escrita, é essencial que o professor proporcione aos
alunos elementos necessários para que consigam se expressar. O léxico e os
elementos de coesão e coerência será trabalhado na medida em que sua explicitação
se fizer necessária para efetivação da proposta de trabalho. O mesmo se dará com as
estruturas gramaticais que estarão a serviço da comunicação e não ao contrário.
4 – AVALIAÇÃO
A avaliação como instrumento diagnóstico deve subsidiar a construção da
aprendizagem, deixado de ser utilizada como um recurso que determina o destino dos
educando. Constituindo uma ferramenta que permita a busca de intervenções
pedagógicas que auxilia no sucesso dos alunos quanto aos objetivos específicos a
serem alcançados. Sendo a avaliação, um processo dinâmico de crescimento e
123
progresso, deve objetivar as discussões em torno avanços e dificuldades encontradas
pelos alunos no processo de ensino aprendizagem de LEM.
Nessa perspectiva o aluno estará intrinsecamente envolvido na construção do
seu conhecimento, já que ao perceber suas dificuldades e avanços será capaz de
levantar hipóteses na busca da superação de seus limites e construir uma
aprendizagem mais significativa.
Caberá então ao professor a observação da participação ativa e da interação
verbal dos alunos e no desempenho destes, no envolvimento diário com atividade orais
e escritas, bem como a evolução de cada educando na construção dos significados na
interação com texto e nas produções escritas individual ou coletivamente, propiciando
ao aluno um retorno do seu desempenho e o entendimento de que o erro é parte
integrante da aprendizagem. Partindo desse recurso para propor outros
encaminhamentos que leve a superação das dificuldades e a diminuição da resistência
ao aprendizado da Língua Estrangeira Moderna, o professor promoverá uma maior
valorização desse conhecimento por toda a comunidade escolar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
AZEVEDO, Ana; DUFF, Marisol; REZENDE, Paulo. Grand Slam Comb. Ed. Logmann,
2004
BAKHTIN, M. ; VOLOSHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem : problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Ed.
Hucitec, 1992.
FERREIRA, Aparecida Jesus. Formarção de Professores Raca/Etnia: Reflexões e
Sugestões de Materiais de Ensino. Cascavel. Coluna do Saber, 2006.
Lingua Estrangeira Moderna – Espanhol e Ingles, et al. Curitiba: SEED-PR, 2006, p
256.
124
SEED - Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira Moderna. MEMVAVMEM: Curitiba, 2006.
Relatos dos Avanços e das Dificuldas:
Avanço: “fazemos parte de uma população culturalmente afro-brasileira, e trabalhamos
com ela, portanto, apoiar e valorizar uma criançã negra não se constitui um mero gesto
de bondade, nas preocupação com nossa própria idendidade de brasileiro que têm uma
raiz africana” Gonçalves e Silva, 1995.
A participação em conjunto com professores de outras escolas estaduais em
encontros que favoreceram trocas de experiências.
Dificuldade- Escassez de material de pesquisa, pouco acesso à informação midiática, e a falta de
entrosamento com outras disciplinas na abordagem de um mesmo tema. Além de não
dispormos de tempo para leitura, pesquisa, cursos e palestras (pouco tempo de hora
atividade). Carêcia de fontes de pesquisas (material publicada) com relação a influencia
da cultura afro em outros países da Europa e America do Norte e a importância dos
mesmos no processo de colonização desses continentes.
11.1.8 INGLÊS - médio
A disciplina de L.E.M. nas escolas da rede publica de ensino no Estado do
Paraná, tem como objetivo geral contribuir para a formação /transformação do
estudante em particular a visão de mundo sob o viés da linguagem, cultura e
sociedade. A oferta de línguas estrangeiras nas escolas da rede pública representa
uma tentativa de reflexão diante das transformações não só lingüísticas, mas sociais,
haja vista que o estudo de língua/linguagem propicia discussões que permeiam
125
acontecimentos históricos, o que permite aos alunos refletirem a respeito das relações
sociais e de poder que estão imbricadas no processo de aprendizagem
A justificativa para implementação da disciplina de LEM no currículo da rede
pública consiste em oportunizar aos alunos subsídios mais consistentes para que
possam atender às demandas vigentes na sociedade moderna. A disciplina de LEM é
importante para que os alunos façam uso da língua em situações significativas,
relevantes e que não se limitem ao exercício de uma mera pratica de formas
lingüísticas descontextualizadas. Através do aprendizado de uma língua estrangeira,
promove-se a inclusão social do educando numa sociedade diversa e complexas e
permite-se aos sujeitos perceberem-se como integrante da sociedade e participante
ativo do mundo. O aluno aprende como construir significado para melhor entender e
transformar a realidade.
A aprendizagem de uma língua estrangeira, deve propiciar espaço de reflexão
sobre a língua materna, as diferenças culturais, o conhecimento, valores de cidadania e
identidade e o respeito às diferenças.
Não se pode negar, também, a importância da LEM na formação da
consciência critica e na preparação para o mundo do trabalho, através da
inserção do sujeito na tomada de decisão econômicas e políticas da sociedade
em que vive.
O contato das diferentes culturas também contribuem para a
formação/transformação do estudante.
2 – Conteúdos EstruturantesO conteúdo estruturante da língua Estrangeira Moderna é o Discurso.
O Discurso como pratica social, que se realiza total ou parcialmente por
intermédio de texto, envolve as condições de produção ou seja, o contexto sócio-
histórico-ideológico no qual foi produzido.
3 – Metodologia da Disciplina
126
A aprendizagem de uma língua estrangeira deverá acontecer por meio do
processo de ensino que envolva o aluno na construção de significados. È fundamental
considerar o desenvolvimento de habilidades orais, de escrita e leitura no processo de
aprendizagem.
E para que haja a construção dos significados na língua estrangeira é
determinante viabilizar ao aluno a ampliação do conhecimento de mundo. Pois a
aprendizagem não pode ser apenas um exercício de formas e estruturas lingüísticas e
sim uma experiência completa que amplia as possibilidades sociais e culturais de
crescimento do indivíduo, efetivando uma prática que influencie no desenvolvimento
integral do aluno.
Nas aulas LEM é importante trabalhar a partir de textos de diferentes gêneros
discursivos, abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional
ou no mundo editorial.
Através de atividades críticas e problematizadoras, compreensão e produção
de textos orais, escritos e/ou visuais e utilização de recursos visuais e áudios-visuais,
encoraja-se os alunos a ter uma postura crítica frente aos textos, envolvendo
questionamentos acerca das visões de mundo.
O professor deve criar estratégias em sala de aula para que os alunos
percebam a heterogeneidade da língua. O uso da gramática deve estar subordinado ao
conhecimento discursivo, ou seja, reflexões gramaticais devem ser decorrentes das
necessidades especificas do aluno.
É preciso que os níveis de organização lingüística sirvam ao uso da linguagem
na compreensão e na produção escrita, oral, verbal e não verbal e auxiliem na
construção do significado.
Alem disso, o professor deve valorizar o conhecimento de mundo e as
experiências dos alunos por meio de discussões dos temas abordados e da produção
escrita dos mesmos.
Ao propor a tarefa de escrita, é essencial que o professor proporcione aos
alunos elementos necessários para que consigam se expressar. O léxico e os
elementos de coesão e coerência será trabalho na medida em que sua explicitação se
127
fizer necessária para efetivação da proposta de trabalho. O mesmo se dará com as
estruturas gramaticais que estarão a serviço da comunicação e não ao contrario.
4 – AvaliaçãoA avaliação como instrumento diagnóstico deve subsidiar a construção da
aprendizagem, deixado de ser utilizada como um recurso que determina o destino dos
educando. Constituído numa ferramenta que permita a busca de intervenções
pedagógicas que auxilia no sucesso dos alunos quanto aos objetivos específicos a
serem alcançados. Sendo a avaliação, um processo dinâmico de crescimento e
progresso, deve objetivar as discussões em torno avanços e dificuldades encontradas
pelos alunos no processo de ensino aprendizagem de LE.
Nessa perspectiva o aluno estará intrinsecamente envolvido na construção do
seu conhecimento, já que ao perceber suas dificuldades e avanços será capaz de
levantar hipóteses na busca da superação de seus limites e construir uma
aprendizagem mais significativa.
Caberá então ao professor a observação da participação ativa e da interação
verbal dos alunos e no desempenho destes no envolvimento diário com atividade orais
e escritas, bem como a evolução de cada educando na construção dos significados na
interação com texto e nas produções escritas individual ou coletivamente, propiciando
ao aluno um retorno do seu desempenho e o entendimento de que o erro é parte
integrante da aprendizagem. Partindo desse recurso para propor outros
encaminhamentos que leve a superação das dificuldades e a diminuição da resistência
ao aprendizado da Língua Estrangeira, o professor promoverá uma maior valorização
desse conhecimento por toda a comunidade escolar.
Referências:AZEVEDO, Ana; DUFF, Marisol; REZENDE, Paulo. Grand Slam Comb. Ed. Logmann,
2004
BAKHTIN, M. ; VOLOSHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem : problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Ed.
Hucitec, 1992.
128
FERREIRA, Aparecida Jesus. Formarção de Professores Raca/Etnia: Reflexões e
Sugestões de Materiais de Ensino. Cascavel. Coluna do Saber, 2006.
Lingua Estrangeira Moderna – Espanhol e Ingles, et al. Curitiba: SEED-PR, 2006, p
256.
SEED - Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira Moderna. MEMVAVMEM: Curitiba, 2006.
RELATOS DOS AVANÇOS E DAS DIFICULDADES:
Avanços:
“Fazemos parte de uma população culturalmente afro-brasileira, e trabalhamos com ela,
portanto, apoiar e valorizar uma criança negra não se constitui um mero gesto de
bondade, mas preocupação com nossa própria idendidade do brasileiro que têm uma
raiz africana” Gonçalves e Silva, 1995.
Dificuldades:- Escassez de material de pesquisa, pouca informação, entrosamento com outras
disciplinas;
- Não dispomos de tempo para leitura, pesquisa, cursos e palestras;
- Carêcia de fontes de pesquisas com relação a influência da cultura afro em outros
países da Europa e América do Norte e a importância dos mesmos no processo de
colonização desses continentes.
11.1.9 LÍNGUA PARTUGUESA
129
A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os
currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do séc. XIX, mas a
preocupação com a formação do professor dessa disciplina iniciou-se nos anos 30 do
século XX.
Após a institucionalização da Língua Portuguesa como disciplina as
primeiras práticas de ensino se limitavam ao ensino do latim; tratava-se de um ensino
eloqüente, retórico, imitativo, elitista e ornamental voltado para um passado patriarcal e
colonial que priorizava uma não-pedagogia.
Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna
obrigatório o ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o seu
estudo foi incluído no currículo como disciplina de Gramática, Retórica e Poética ( a
Poética abrangendo a Literatura). A Gramática ganhou a denominação de português
somente no séc. XIX.
0 ensino de Língua Portuguesa manteve a característica elitista até
1967, quando iniciou-se no Brasil um processo de democratização do ensino
( ampliação de vagas, eliminação dos exames de admissão), Com isso a multiplicação
de alunos, as condições escolares e pedagógicas, as necessidades e as exigências
culturais passam a ser outras. Passavam a freqüentar a escola um número maior de
falantes de variedades do português distantes do modelo tradicional cultivado pela
escola. Houve um choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos falantes.
Nesse contexto o ensino da Língua Portuguesa procura novas
propostas pedagógicas que suprissem as necessidades trazidas por esses alunos, a
presença de registros lingüísticos e padrões culturais diferentes do até então admitidos
na escola.
Surge a 5692/71 que aprofunda a vinculação da educação com a
industrialização - o ensino voltado para a qualificação para o trabalho, a instituição de
uma pedagogia tecnicista, que não se preocupava em aprimorar as capacidades
lingüísticas do falante.
A disciplina de português, com esta lei, passou a chamar-se no 1'
Grau: Comunicação e Expressão (nas 4 primeiras séries) e Comunicação em Língua
Portuguesas - 4 últimas). A gramática deixa de ser o enfoque principal e a teoria da
130
comunicação torna- se o referencial, embora predominasse ainda o normativismo nas
salas de aulas (exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades
de leitura).
Dentro desse quadro se intensifica o processo de depreciação
docente, recruta-se mais professores menos selecionados, gerando baixos salários e
situações precárias de trabalho. 0 professor passa a se apoiar no livro didático que
retira do professor a autonomia e a responsabilidade quanto a sua prática pedagógica.
Com base no livro didático, tem-se um ensino de Literatura focado na
historiografia literária e no trabalho com fragmentos de textos apenas, ao invés dos
textos integrais. No ensino da Língua moderna são dados exercícios estruturais.
(complete as lacunas ou questionários de verificação de Aprendizagem). Esse quadro
gera repetência, evasão, arrocho salarial dos professores e abertura indiscriminada de
faculdades que comprometeram a qualidade do ensino.
Os estudos lingüísticos, centrados no texto e na interação social das
práticas discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua moderna
chegaram ao Brasil em meados da década de setenta e contribuíram para fazer frente à
pedagogia tecnicista.
0 ensino tradicional da língua cedeu espaço a novos paradigmas,
envolvendo questões de uso contextuais valorizando o texto como unidade fundamental
de análise. No Brasil, essas idéias tomaram consistência mesmo, a partir dos anos 80,
com os estudos teóricos sobre Bakhtin. Para ele, " a língua configura um espaço de
interação entre sujeitos que se constituem através dessa interação. A língua, só se
constitui pelo uso, movido pelos sujeitos que interagem.
Quanto ao ensino de Literatura - o principal instrumento do trabalho
pedagógico eram as antologias literárias. A leitura do texto literário, no ensino primário
e ginasial tinha por finalidade transmitir a norma culta da língua, como base para
exercícios gramaticais e estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos.
Como tentativa de rompimento com essa prática, a abordagem do texto literário passa a
centrar-se numa análise literária simplificada ( personagem principais e secundários,
tempo, espaço da narrativa).
131
A partir dos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao 2' Grau
com abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário. Aí cabia ao
professor a condução da análise literária e aos alunos a condição de ouvintes somente.
Essa prática , ainda que exclua ( e exclui) o aluno de um papel ativo no processo de
leitura, ao colocá-lo em contato com listas de valores e resumo de obras nos quais
devem ser encontrados características de época sem nenhum estímulo à reflexão
crítica.
Atualmente, os livros didáticos, em grande medida, tendem a
perpetuar essa situação, contudo a busca da superação desse ensino normativo,
historiográfico tem alcançado os estudos curriculares, particularmente, os ensinos de
Língua e Literatura seja através dos pensadores contemporâneos, seja através dos
novos campos de saber ou espaços teóricos.
A partir dos anos 80, estudos lingüísticos mobilizaram os professores para
a discussão e o repensar sobre o ensino da língua moderna e para reflexão sobre o
trabalho realizado nas salas de aula. ( Geraldi, João Wanderley - 0 texto na sala de
aula) incluindo textos de lingüistas como Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti, Persival
Leme Britto, incluindo o próprio Geraldi, presentes até hoje nos estudos e pesquisas
sobre a Língua Portuguesa, Lingüística e ensino da língua moderna.
O ensino de Língua Portuguesa no ambiente escolar justifica-se no fato de que é
através da linguagem que o homem se reconhece como ser humano, pois ao
comunicar-se com os outros homens e trocar experiências certifica-se de seu
conhecimento do mundo e dos outros com quem interage. Isso permite a ele
compreender melhor a realidade em que está inserido e o seu papel como sujeito
social.
O trabalho com Língua Portuguesa deve propiciar ao aluno, a conscientização de
que por meio da linguagem, atribuímos sentido ao mundo, que através dela
influenciamos e somos influenciados, enfim, é preciso possibilitar uma visão geral que
dê condições ao educando de compreender a dimensão do processo comunicativo
como um mecanismo através do qual se estabelece relação de poder.
132
Pensar no ensino da Língua Portuguesa implica pensar também nas
contradições, nas diferenças e nos paradoxos do quadro complexo da
contemporaneidade. A rapidez das mudanças ocorridas no meio social e a percepção
das inúmeras relações de poder presentes nas teias discursivas que atravessam o
campo social, constituindo-o e recebendo seus influxos, estão a requerer, dos
professores, uma mudança de posicionamento no que se refere a sua própria ação
pedagógica.
A ação pedagógica, assumida ou ditada pelos livros didáticos, seguiu, historicamente,
uma concepção normativista de linguagem que excluía, do processo de aquisição e
aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto, pautando-se no
ensino da língua materna, no repasse de regras e nomenclatura da gramática
tradicional. O tratamento dado à literatura, nesses livros, direcionava a uma prática
pedagógica que privava o aluno do contato com a integralidade dos textos literários na
medida em que propunha a leitura de resumos, lidos nos fechados limites da
historiografia literária e na perspectiva da biografia de seus autores.
Na perspectiva de superação efetiva dessa postura, o trabalho pedagógico com a
Língua Portuguesa/Literatura, considera o processo dinâmico e histórico dos agentes
na interação verbal, tanto na constituição social da linguagem, quanto dos sujeitos que
por meio dela interagem.
Nessa concepção de língua, o texto é visto como lugar onde os participantes da
interação dialógica se constroem e são construídos. Todo texto é assim, articulação de
discursos, são vozes que se materializam, é ato humano, é linguagem em uso efetivo.
Um texto não é um objeto fixo num dado momento, ele lança seus sentidos no diálogo
inter textual que dá curso aos enunciados que o antecederam. lança também seus
sentidos adiante, no dever que as composições da literatura suscitarão como forma de
dar-lhes continuidade.
Nesse processo, os interlocutores vão construindo sentidos e significados ao longo das
suas trocas lingüísticas, orais ou escritas. Tais sentidos e significados são
influenciados, também pelas relações que os interlocutores mantêm com a língua e
entre si, com o tema sobre o qual se fala ou escreve, ouve ou lê; pelos seus
133
conhecimentos prévios, atitudes e preconceitos; e pelo contexto social em que ocorre a
interlocução. Tudo isso é potencializado no texto.
Considere-se, ainda, a perspectiva do multiletramento nas práticas a serem adotadas
na disciplina de Língua Portuguesa/Literatura, tendo em vista o papel de suporte para
todo o conhecimento exercido pela língua materna.
Diante do exposto, pode-se entender que as práticas da linguagem, enquanto
fenômeno, de uma interlocução viva, perpassam todas as áreas do agir humano,
potencializando na escola, a perspectiva interdisciplinar.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Levando-se em conta os conteúdos estruturantes da oralidade, leitura e escrita, deve-
se observar que estes devem respeitar a maturidade e o conhecimento, adequando-se
a cada série.
Entende-se o conjunto de saberes e conhecimentos maiores, que irão identificar e
organizar uma disciplina escolar. A partir deles virão os conteúdos específicos que
serão trabalhados no cotidiano da escola.
Nas práticas discursivas estarão presentes os conceitos oriundos da lingüstica, sociolingüística, semiótica, pragmática, estudos literários, semântica, morfologia, sintaxe, fonologia, análise do discurso, gramáticas normativa/descritiva e de uso, que irão aprimorar a competência lingüística dos estudantes.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
DOMINIO DA LÍNGUA ORAL
• Relatos ( experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras,
acontecimentos ,eventos, textos lidos ( literários ou informativos), programa de TV,
filmes, entrevistas, etc);
• Debates ( assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas,
filmes, programas, etc);
134
• Criação ( histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações, ete);
a) No que se refere às atividades da fala:
*clareza na exposição de idéias,
* seqüência na exposição de idéias;
*objetividades na exposição de idéias;
*consistência argumentativa na exposição de idéias,
* adequação vocabular.
b) No que se refere à fala do outro:*reconhece as interações e objetivos;
* julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da clareza
e consistência argumentativa.
C)No que se refere ao domínio da norma padrão:• *concordância verbal e nominal;
* regência verbal e nominal
*conjugação verbal
• *emprego de pronomes, advérbios, conjunções;
DOMINIO DA LEITURA * prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos
* textos da cultura afro
a) No que se refere à interpretação:
*Identificar as idéias básicas apresentadas no texto,
• *Reconhecer no texto as suas especificidades ( texto narrativo ou informativo)-,
• *Identificar o processo e o contexto de produção,
• *Confrontar as idéias contidas no texto e argumentar com elas-,
• *Atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido;
• *Proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema: o mesmo tema
em linguagens diferentes; o mesmo tema tratado em época
diferentes, ou sob perspectivas diferentes.
b) No que se refere à análise de textos lidos:• avaliar o nível argumentativo;
135
• avaliar o texto na perspectiva da unidade temática.
• avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural ( paragrafação e recursos
coesivos).
c) No que se refere à mecânica da leitura:
ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua
relação com os sinais de pontuação.
DOMÍNIO DA ESCRITA
a) No que se refere à produção de textos:
*produção de textos: ficcionais (narrativos), informativos e dissertativos.
b) No que se refere ao conteúdo:• clareza
• coerência
c) No que se refere à estrutura:
• processo de coordenação e subordinação na construção das orações
• uso de recurso coesivos ( conjunções, advérbios, pronomes,ete.),
• a organização de parágrafos
• pontuação
d) No que se refere à expressão-.
adequação a norma padrão ( concordância verbal e nominal)
e) No que se refere à organização gráfica dos textos
• ortografia
• acentuação
• recursos gráficos-visuais (margem, titulo, etc.)
f) No que se refere o aspectos da gramática tradicional:
• reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos e
conectividade seqüencial e a estruturação temática.
• refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto, objeto
136
indireto e predicativo,
•reconhecer as categorias sintéticas - os constituintes: sujeito e predicado, núcleo e
especificadores.
• a posição na sentença do sujeito verbo e objeto e as possibilidades de inversão,
• a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;
a sintagma verbal nominal e sua flexão-,
* a complementação verbal- verbos transitivos e intransitivos,
* as sentenças simples e complexas;
• * a adjunção;
• *a coordenação e a subordinação
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
Possenti (1999) simplifica definição de gramática como a noção de conjunto de regras: as que devem ser seguidas; as que são seguidas e as regras que o falante domina. Os três tipos básicos de gramática mais ligados às questões pedagógicas:
a) gramática normativa: regras que devem ser seguidas e obedecidas. O domínio das regras dá a ilusão que o falante emprega a variedade padrão. Prioriza a forma escrita, apresentando uma forma considerada culta da língua. Aparece nas gramáticas e nos livros didáticos.
b) gramática descritiva: conjunto de regras que são seguidas, não se atém a modalidade escrita ou padrão, mas à descrição das variantes lingüísticas a partir do seu uso. Prefere a manifestação oral da língua, possui maior mobilidade.
c) gramática internalizada: é o conjunto de regras dominado pelo falante, tanto a nível fonético como sintático e semântico. Possibilita o entendimento entre os falantes de uma mesma língua.
137
Considerando a interlocução como ponto de partida do estudo do próprio texto, os conteúdos gramáticas devem ser estudados a partir dos seus aspectos funcionais na constituição da unidade de sentido dos enunciados. Devemos considerar não só a gramática normativa, mas também as outras: a descritiva e a internalizada, no processo de ensino da Língua Portuguesa.
LITERATURA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Tem a finalidade em si mesma, sem prestar-se ao ensino gramatical. Cabendo ao professor interagir entre a obra e o leitor, resgatar o leitor de sua “passividade”, valorizar obra, autor e leitor, despertar o gosto pela leitura e o hábito de ler, socializar a leitura em sala, privilegiar a leitura/fruição.
LITERATURA NO ENSINO MÉDIO
O porfessor deve ser conínuo leitor, ser capaz de selecionar os textos a ser trabalhados, estimular associações entre um ponto e outro da leitura, estabelecendo conexôes. Ler um texto, é como escrevê-lo no momento da leitura.
Enfatizar o contexto histórico da obra, estudando o autor e outras obras. Formar uma ligação com outros assuntos, textos, livros, filmes e produções correlatos, encadeando idéias. A literatura deve ter relação com arte, biologia, religião, antropologia, história, pscanálise e outros. Sugere-se um tempo para a leitura em sala de aula, e o planejamento dos conteúdos a serem trabalhados deverá ser feito em conjunto entre professor e alunos.
AVALIAÇÃODeve ser compeendida
138
1. Critérios De Avaliação
Quando se conhece a linguagem como um processo dialógico, discursivo, a avaliação
precisa ser analisada sob novos parâmetros, precisa dar ao professor pistas concretas
do caminho que o aluno está trilhando para aprimorar sua capacidade linguística e
discursiva em práticas de oralidade, leitura e escrita, considerando-se a avaliação
formativa e somativa..
Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e processos de
aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e diagnóstica,
aponta as dificuldades, possibilita que a intervenção pedagógica aconteça , informando
os sujeitos do processo (professor e alunos), ajudando-os a refletirem e tomarem
decisões.
Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada, primeiramente, em função da adequação
do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate,
numa troca informal de idéias, numa entrevista, numa contação de história, as
exigências de adequação da fala são diferentes, e isso deve ser considerado numa
análise da produção oral dos estudantes. Mas é necessário, também, que o aluno se
posicione como avaliador de textos orais com os quais convive (noticiários, discursos
políticos, programas televisivos, etc) e de suas próprias falas, mais ou menos formais,
tendo em vista o resultado esperado.
A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os alunos empregaram no
decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua
reflexão e sua resposta ao texto. Não é demais lembrar que essa avaliação precisa
considerar as diferenças de leituras de mundo e repertório de experiências dos alunos.
Em relação à escrita, retomamos o que já se disse: o que determina a adequação do
texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. ? a partir
daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais. Tal
como na oralidade, o aluno precisa posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o
rodeiam quanto de seu próprio texto.
Já a avaliação somativa será realizada ao final de um programa, é usada para definir
uma nota. Os alunos que não dominam um conteúdo têm direito a uma recuperação
139
paralela, onde o conteúdo é trabalhado novamente e é dada outra avaliação para definir
e recuperar o conteúdo que não foi dominado.
Em relação ao atendimento às necessidades educacionais especiais, deve-se garantir
aos alunos surdos, o apoio na comunidade escolar o ensino, o uso, e a difusão de
Libras ofertada em cursos à professores, alunos, funcionários da escola e familiares;
deve-se adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda
língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e
reconhecendo singularidade lingüística manifestada no aspecto formal de Língua
Portuguesa; desenvolver e adotar mecanismos alternativos para avaliação de
conhecimentos expressos em Libras, desde que devidamente registrados em vídeo e
outros meios eletrônicos e tecnológicos.
Com relação aos alunos com necessidades especiais, de acordo com a dificuldade,
deve acontecer uma avaliação individual e diferenciada, adequada ao aluno.
BIBLIOGRAFIA
* Diretrizes Currículares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental e
médio versão
preliminar - 2006
* Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná -
1990.
BAKHTIN,M Marxismo e Filosofia da Linguagem. Trad. De Michel Lahud e
Yara Frateschi. São Paulo: Hucitec, 1986.
CASTRO, Gilberto de: FARACO, Carlos Alberto: TEZZA, Cristóvão (orgs).
Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 200.
ESTADO DO PARANÁ. Currículo Básico para a escola pública do estado do
Paraná.Curitiba, 1990.,pp 50-82.
140
FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua
organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3ª ed. São Paulo:Cortez, 2002.
MEC/SEB/Departamento de Políticas de Ensino Médio. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004.
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João
W. (org). O texto na sala de aula. 2ª edição. São Paulo: Ática, 1997.
KOCH, Ingedore: TRAVAGLIA, Luiz C. A coesão textual. 3ª ed. São
Paulo:Contexto, 1991.
LAJOLO, Marisa, O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
____. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 5ª edição. São Paulo: Ática,
1991.
Diversos livros Didáticos do Ensino Médio.
RELATO DOS AVANÇOS E DIFICULDADES ESPECÍFICAS ENCONTRADAS NA
ELABORAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR, LEVANDO EM CONTA A
ARTICULAÇÃO ENTRE AS DISCIPLINAS, OS NÍVEIS E AS MODALIDADES DE
ENSINO E A DIVERSIDADE (CULTURAL, ÉTNICO RACIAL, ECONÔMICA, ETC)
As dificuldades encontradas foram no sentido de entender como trabalhar junção
de conteúdos específicos sem subdividi-los por bimestre/semestre, série ou ordem
cronológica.
O livro de Língua Portuguesa e Ensino Médio não tem o encarte do professor,
faltou referência dos textos e uma seqüência didática dos conteúdos para as 3 séries
do Ensino Médio.
Em relação a diversidade, as Diretrizes não contemplam situações especiais de
ensino, como para o aluno com deficiência sensorial múltipla, auditiva, intelectual,
como também os problemas acentuados de aprendizagem, que envolvem a dislexia,
principalmente.
141
É necessária uma orientação mais específica para a atividade pedagógica da
Língua Portuguesa em situações que envolvam diferenciação de comunicação,
linguagem e cultura.
As questões da cultura, dentre elas, afro-brasileira, avançaram na disciplina de
Língua Portuguesa e Literatura, pela própria especificidade dos conteúdos.
Infelizmente, segundo alguns professores (visto que nem todos tiveram acesso ou
fizeram o curso), o material enviado para estudo é preconceituoso em relação às
diferenças étnicas, religiosas, sexuais, gênero, necessidades especiais.
Desencontro de informações em relação aos materiais de discussão e
elaboração das propostas para o dia de hoje.
11.1.10 ARTES / ARTE
Apresentação das Disciplinas
A arte é o produto do trabalho do humano, historicamente construída pelas
diversas culturas. Pela Arte, o ser humano se torna consciente da sua existência
individual e coletiva e se relaciona com diferentes culturas e formas de
conhecimento. Sendo assim, a Arte é um processo de humanização e transformação.
Com relação ao ensino da Arte, os saberes específicos das diferentes linguagens
artísticas, organizadas no contexto do tempo e do espaço escolar, possibilitando a
ampliação do horizonte perceptivo do raciocínio, da sensibilidade, do senso crítico, da
criatividade, alterando as relações que os sujeitos estabelecem com o seu meio físico e
sociocultural. Por essa razão se faz necessário a mediação do professor sobre os
conteúdos historicamente consolidados. Nesta área do conhecimento, aprimorando a
capacidade do educando de analisar e compreender os signos verbais e não verbais
que as artes são constituídas nas diferentes realidades culturais.
142
Conteúdos Programáticos
5ª Série
Artes Visuais
1. Elementos Formais Ponto – Tipologia Linha – Conceito e Tipologia Formas Básicas – Regulares e Irregulares Cor – Monocromia Textura – Tátil e Gráfica
11.1.11 QUÍMICA
EMENTA
O ensino de química deve primeiramente dedicar-se ao ensino da história da
química, buscando familiarizar o educando com o vocabulário utilizado, situando o
conhecimento no tempo e espaço. A origem filosófica do conhecimento pode ser
utilizada, durante o processo apresentação-assimilação do conhecimento, para
desmistificar, perante o educando, o ensino de química como só eficiente na prática,
sendo reduzido a uma simples leitura de processos, ou simples análise. É de suma
importância à abordagem da origem filosófica da química, pois esta deverá despertar
no educando o interesse por temas relacionados à química que não são abordados
pela disciplina. Estes temas considerados transversais servirão para que o educando
passe a considerar a química não somente como uma disciplina que estuda a matéria e
143
suas transformações, mas também o efeito que este conhecimento provocou sobre os
valores sociais, econômicos e a relação entre homem e o ambiente.
Os conceitos utilizados pela química para a caracterização da matéria podem
parecer comuns, mas em um contexto de processo de transmissão de conhecimento
tratamos, basicamente das propriedades atômicas da matéria e formamos conceitos
que visam explicar o comportamento macroscópico da matéria. Tratamos do mundo
real sem fazer uso de observações diretas desse mundo, buscamos a causa, a origem
donde as aparências da matéria são conseqüência. Para lograr êxito em nosso objetivo
passamos a utilizar conceitos comuns no cotidiano do aluno sem, contudo, ater-nos ao
fato de não ser perceptível aos nossos sentidos o objeto do estudo em química (átomo).
Desse modo dificulta-se à compreensão do conceito, pois a concepção original dos
termos é maior, mais arraigada que a conotação utilizada pela química.
Devemos apresentar os conceitos em química como algo novo ao aluno, tal
como de fato é nova, para ele, a abordagem do tema. A utilização de termos
desconhecidos e desvinculados do cotidiano é aconselhável para despertar o aluno
para o processo de descoberta, a emoção do novo, tão apreciada pelos adolescentes.
Partir de temas ou situações comuns tende a banalizar o conteúdo ou vinculá-lo apenas
a situação utilizada como base. Devemos incentivar a busca do conhecimento como
reserva, como forma de aprimoramento pessoal e profissional, e também como
preparação do individuo para exercer plenamente seus direitos de consumidor sem
omitir o ônus decorrente (custo ambiental e social) do emprego da tecnologia.
A contextualização dos conteúdos e conceitos deve ser inserida no processo de
ensino-aprendizagem após a assimilação por parte dos alunos para que seja possível a
sua utilização. A intensa massificação dos objetivos da educação (busca de emprego e
qualificação profissional) tornou o processo educacional mero promotor de qualificação
de mão de obra eficiente e não oportunizou a valorização do conhecimento como
promotor da cidadania. Estamos, ainda, sob a égide da ciência exploradora de recursos
naturais e humanos e como reflexo dessa política tem-se a educação como ferramenta
de padronização e não de promoção do individuo enquanto ser social e dependente do
meio no qual se encontra inserido.
144
O ensino de química, para atingir sua função, precisa passar por um
redimensionamento que contemple a formação cultural e a maturidade intelectual do
aluno. A primeira etapa a ser cumprida é a formação de um objetivo para o ensino de
química, ou seja, apresentar ao aluno a história da química, o processo de formação do
conhecimento, suas origens e as diversas correntes de pensamento que dirigem a
produção do conhecimento atual (tecnologias). Tal etapa deve ser efetivada no final do
ensino fundamental onde o aluno será preparado para a assimilação do conhecimento
formal. A maturidade intelectual do aluno adolescente (14 anos) ainda não está
habituada e preparada para a completa assimilação de conceitos complexos
característicos da química, mas em contrapartida, está propensa a busca e descoberta
de novos horizontes, quer seja no âmbito pessoal, social e também no aprendizado.
A preparação deverá contemplar a formação de um objetivo para o ensino-
aprendizagem de química, pois o maior entrave à assimilação do conteúdo reside no
fato de o aluno não ver utilidade para o conhecimento dos conceitos, não vê
necessidade de conhecer o por quê das coisas, é-lhe cobrado somente o conhecimento
da forma de utilização (praticidade).
Ao ensino médio serão reservadas as tarefas de conceituação e
contextualização do conhecimento em química acumulado e utilizado pela sociedade
atual. Primeiramente devemos conceituar o conhecimento, isto é, apresentar ao aluno
as regras, conceitos e linguagem característica da química visando à uniformidade da
linguagem conceitual para que o aluno busque aprimorar seus conhecimentos, mesmo
após o término do curso, e também possa interpretar as informações contidas em
diversos produtos da tecnologia e disponíveis no mercado. A contextualização deverá
ser efetivada após a etapa de conceituação, pois será a partir de um conhecimento
formal assimilado que se torna possível a compreensão e correlação de fenômenos
aparentemente corriqueiros e banais. Tal compreensão e correlação permitirão ao
aluno a efetiva intervenção na sociedade alterando sua situação de espectador
(rebanho) para cidadão atuante e capaz de optar por procedimentos e produtos
adequados a sua realidade.
Ao ensino de química, nível fundamental e médio, não cabe a profissionalização
do aluno, mas a apresentação do conteúdo básico, para que o mesmo possa optar por
145
um caminho próprio, uma profissão que seja coerente com a função social e seus
objetivos pessoais. Espera-se do ensino médio uma “alfabetização”, em química, do
individuo para que sua atuação como cidadão possa acrescentar atitudes de maneira
positiva no contexto social.
Para que os conceitos básicos de química sejam disponibilizados a todos se faz
necessário que sua transmissão ocorra de maneira formal sem a utilização de pré-
conceitos (contextualização) comuns apenas a um grupo restrito ou comunidade. A
relação entre conceitos e realidade local deverá ser apreciada em um terceiro
momento, após a assimilação dos conceitos formais, e preferencialmente deverá ser
estimulada pelo professor para que venha a partir do aluno, servindo o professor como
mediador e condutor do processo.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Oportunizar condições para que o aluno tenha conhecimento: do mundo físico em que
ele vive, observando a matéria em suas diferentes formas e as transformações que nela
ocorre e perceba a ação do homem sobre a matéria como forma de satisfazer as suas
necessidades. E perceba ainda que a medida que a natureza é transformada o homem
se modifica criando novas necessidades e busca soluções para esse;
- Estimular o espírito crítico e investigativo construindo uma visão abrangente que
possa analisar, compreender e alterar os paradigmas oriundos da nossa atual visão da
matéria, suas transformações e os impactos, por eles causados, sobre o ambiente.
- Propiciar situações que estimulem a curiosidade e o interesse do aluno, de modo a
poder aplicar suas idéias e descobrir novas soluções para resolução de problemas.
Para que a transmissão de conhecimento seja efetiva há que se considerar,
também, os aspectos relacionados à linguagem, à cultura e aos modelos de
comunicação utilizados. Neste contexto se faz necessário considerar os estudos e
avanços sobre o aprendizado e a psicologia, já que estes são ferramentas úteis para a
efetiva intervenção do professor face ao processo de aprendizado e assimilação
desencadeado pela apresentação de um novo conceito ao aluno.
146
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1° ANO:
Matéria e Sua Natureza:
Introdução a História da Química;
Características e transformações da matéria;
Substâncias puras e misturas;
Métodos de separação;
Caracterização de fenômenos físicos e químicos;
Estrutura atômica;
Distribuição eletrônica;
Tabela periódica;
Radioatividade;
Ligações químicas;
Funções inorgânicas;
Tipos de reação;
Estequiometria das reações;
2°ANO:
Biogeoquímica:
Unidades de medidas e massa;
Soluções;
Termoquímica;
Cinética química;
Equilíbrio químico;
Eletroquímica;
147
3°ANO:
Química Sintética:
Química do carbono;
Nomenclatura orgânica;
Funções orgânicas;
Isomeria;
Polímeros;
Reações orgânicas.
METODOLOGIA
O encaminhamento do ensino de Química deverá ser feito de forma que inclua o
desenvolvimento científico-tecnológico, cuja decorrência têm alcance econômico social
e político.
O educando será conduzido a interagir com o conhecimento químico por
diferentes meios, como a tradição cultural, que tem saberes fundamentados do ponto
de vista químico e científico e baseados em crenças populares. Deixar claro que há, por
exemplo, fundamentos químicos que justificam ações terapêuticas de certas plantas e
que se investem recursos na pesquisa de seus princípios e em suas aplicações,
levando o educando a romper uma visão distorcida dos cientistas e da atividade
científica.
Preparar o aluno para analisar as informações dadas pelos meios de
comunicação, que intencionalmente, visam formação de opiniões, a serviço de
determinados interesses. Informações estas, que são superficiais, errôneas ou
exageradamente técnicas, transformando a Química na grande vilã da idade
contemporânea, enfatizando os efeitos poluentes que certas substâncias causam no ar,
na água e no solo. Dessa forma, o educando verá a Química como uma ferramenta
148
capaz de controlar as fontes poluidoras, melhorando os processos industriais e
tornando mais eficaz o tratamento de efluentes, através de uma compreensão ampla
da realidade e do papel da Química.
Na compreensão do conceito de energia dos modelos de átomos e de moléculas e
da conservação de energia enfatizar-se-á a interpretação dos fenômenos naturais e
tecnológicos como: fermentação, combustão, evaporação e condensação, dissolução,
emissão e recepção de radiação térmica e luminosa, sendo que, estes conteúdos serão
trabalhados junto à Química, as disciplinas de biologia, Física e Matemática.
Será dada ênfase às propriedades gerais da matéria; as transformações
geradoras de novos materiais, onde o educando deverá ser conduzido à compreensão
que esta transformação está presente e deverá ser reconhecida nos alimentos e
medicamentos, fibra têxtil e corante, materiais de construções e papéis, combustíveis e
lubrificantes, embalagens e recipientes.
A disciplina será trabalhada de forma que o educando veja a utilização do
conhecimento químico com competência e responsabilidade, e que o uso inadequado
de produtos químicos pode, por exemplo, causar alterações na atmosfera, hidrosfera,
litosfera e biosfera.
Por sua vez o desequilíbrio / equilíbrio devem ser entendidos como uma relação
entre concentrações de reagentes e produtos e não meramente uma fórmula
matemática. Ainda, na elaboração das atividades deve-se considerar o
desenvolvimento, habilidades cognitivas e valores, como controle de variáveis, tradução
da informação de uma forma de comunicação para outra (gráficos, tabelas, equações
químicas), elaboração de estratégias para a resolução de problemas, tomadas de
decisões baseada em análise de dados, integridade na comunicação dos dados,
respeito às idéias dos colegas e nas suas próprias, elaboração do trabalho coletivo, etc.
Como o ensino-aprendizagem é um processo ativo e coletivo, deve estar baseado
nas interações aluno-aluno e aluno-professor como objeto do conhecimento.
149
Essas interações podem ser auxiliadas por recursos tais como:
Leitura de textos, onde o importante é discussão das idéias;
Experimentação formal, como discussão pré e pós-laboratório e visando a
construção e ampliação dos conceitos;
Demonstrações experimentais, como recurso para coleta de dados e
posterior discussão;
Estudo do meio, através do qual se pode ter idéias interdisciplinares dos
campos do conhecimento (visitas a sistemas produtivos, industriais e
rurais);
Aulas dialógicas nas quais o professor deve instigar o diálogo sobre o
objeto de estudo;
O trabalho audiovisual, da mesma forma que o experimental, envolve
períodos de discussão pré e pós-atividade e deve facilitar a construção e
ampliação dos conceitos;
Informática como fontes de dados e de informações.
AVALIAÇÃO
Depois de cumprido os objetivos, o professor precisará avaliar em que medida
está obtendo sucesso e ter uma noção do progresso de cada aluno, tendo assim,
oportunidade de repensar seu planejamento. Por outro lado, o aluno também necessita
avaliar seus resultados, ele se sente motivado com seus sucessos, porém, quando o
resultado não for satisfatório, ele, deverá ter uma outra oportunidade para melhorar seu
aproveitamento.
Essa avaliação será de forma contínua. Durante esse processo de ensino-
aprendizagem, envolvendo não somente o professor, mas também alunos, pais e a
comunidade escolar, participando passo a passo do progresso do educando, a
avaliação será de forma variada, onde dá oportunidade ao aluno de perceber e
demonstrar as evolução. Essa diversidade será da seguinte maneira: testes escritos,
teste de múltipla escolha, chamadas orais, relatórios de atividades práticas (individuais
150
ou em grupos), redações sobre temas estudados, mostra de ciências, trabalhos na
semana do meio ambiente, etc. e todas as técnicas usadas ao longo do curso.
A leitura de textos, as discussões e idéias pré e pós-laboratório e atividades
audiovisuais também serão utilizadas como fonte de avaliação.
BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Curriculares.
SANTOS, Wildson Luiz Pereira; MÓL, Gerson de Souza. Química e Sociedade. /volume
único. São Paulo: Nova Geração, 2005.
USBERCO, J. Química essencial / João Usberco, Edgard Salvador – 1. Ed. – São
Paulo: Saraiva, 2001.
FONSECA, M.R.M. Interatividade química: cidadania, participação e transformação:
volume único / Martha Reis Fonseca. – São Paulo: FTD, 2003. – (Coleção Delta).
CARVALHO, G.C. Química: de olho no mundo do trabalho para o ensino médio: volume
único / Geraldo Camargo de Carvalho, Celso Lopes de Souza. – São Paulo: Scipione,
2003.
FONSECA, M.R.M. Química integral : ensino médio : livro único / Martha Reis. – Nova
Ed. – São Paulo: FTD, 2004.
UTIMURA, T.Y. Química Fundamental: livro único / Teruko Yamamoto Utimura, Maria
Linguanoto; ilustrações de Exata Editoração S/C Ltda. – São Paulo: FTD, 1998.
11.1.12 GEOGRAFIA
Apresentação da Disciplina: Proposta pedagógica
151
O conhecimento da geografia já era exercido desde a Pré-Historia, quando o
homem fazia o reconhecimento do espaço que ocupava. Porém, a Geografia, começa
evoluir como ciência após a Idade Moderna com Ratzel, La Blache, Milton Santos, entre
outros.
O alemão Friedrich Ratzel (1844-1904), construiu a Escola Determinista ou o
Pensamento do Determinismo Ambiental, o qual dizia que “o meio determina o homem”.
Já o francês Paul Vidal de La Blache (1845-1918) em plena Revolução Industrial,
verificou que o Pensamento Determinista não conseguia explicar as novas realidades
desta época com tantas renovações e que o meio já não determinava o homem, pelo
contrário, era ele que agora dominava e transformava a natureza, criando diversas
possibilidades jamais imagináveis como o avanço tecnológico. Esta nova Escola
Possibilista ou Pensamento chamou-se de Possibilismo Geográfico. Mas, diante de
constantes reorganizações do espaço geográfico fruto do Capitalismo Industrial e
Agrícola, o mundo ficou a mercê deste sistema necessitando de uma nova forma de
analisá-lo. Foi neste contexto, já no século XX que surgiu um brasileiro com um novo
Pensamento Geográfico: A Geografia Critica, do brasileiro Milton Santos, a qual
atenuou a necessidade de analisar o espaço geográfico por estas constantes
modificações.
Deste modo, o geógrafo, tanto aquele que leciona e aquele que se compromete
com o avanço da ciência, pode utilizar estes três pensamentos geográficos ou correntes
teóricas como ferramenta de trabalho. Isto pode se comprovado nos trabalhos de
inúmeros educadores e autores de livros científicos e didáticos com uma postura teórico
- prática diferente.
A geografia tem por objetivo estudar as relações entre o processo histórico na
formação das sociedades humanas e o funcionamento da natureza por meio da leitura
do lugar, do território, a partir de sua paisagem. Na busca dessa abordagem relacional,
ela trabalha com diferentes noções espaciais e temporais, bem como com os
fenômenos sociais, culturais e naturais, todos fazendo parte das características de cada
paisagem, os quais permitem uma compreensão processual e dinâmica de sua
constituição a fim de identificar aquilo que na paisagem representa as heranças das
sucessivas relações no tempo entre a sociedade e a natureza em sua interação.
152
As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das
estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de
organização.
Esta ciência propõe um trabalho pedagógico que visa à ampliação das
capacidades dos alunos de observar, conhecer, explicar, comparar e representar as
características do lugar em que vivem e de diferentes paisagens e espaços geográficos
e a partir disto, sensibiliza o compromisso de agente transformador do espaço.
O educando motivado a ser um agente transformador do espaço e da sociedade
se compromissará por conquistas políticas, econômicas, sociais, ambientais e de seus
direitos em uma sociedade mais justa e humana.
O ensino de geografia tem como objetivo intensificar ainda mais a compreensão,
por parte do aluno, de que ele próprio é parte integrante do ambiente e também agente
ativo e passivo nas transformações das paisagens terrestres, nos processos envolvidos
na construção das paisagens, território e lugares.
Contribui para a formação de uma consciência conservacionista e ambiental não
somente em seus aspectos naturais, mas também culturais, econômicos e políticos.
“... esse é o nosso objetivo: conhecer e interpretar adequadamente a
(re) organização do espaço geográfico e suas constantes modificações...”
(Milton Santos)A Geografia deve: preparar o aluno para fazer leitura crítica e interpretação do
espaço geográfico e, conseqüentemente, da sociedade, do mundo contemporâneo local
e global;
Levar o aluno através da Geografia a compreender como a sociedade produz
seu espaço de vida, possibilitando conhecer as transformações e as realizações
humanas no espaço geográfico;
Conhecer e buscar soluções para os problemas que ocorrem no espaço local e
global tais como: degradação ambiental, concentração de população, problemas sociais
e diferenças culturais;
Perceber que as ações (compreender, interpretar, analisar, localizar, comparar,
observar, etc.) fazem parte da organização do espaço geográfico;
153
Utilizar as diferentes linguagens (verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e
corporal, como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e
usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a
diferentes intenções e situações de comunicação;
Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los,
utilizando para isso os pensamentos lógicos, a criatividade, a intuição, a capacidade de
análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação;
Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,
materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade
nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;
Compreender a cidadania como participação social e política, assim como
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes
de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo
para si o mesmo respeito;
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar
decisões coletivas;
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem
como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra
qualquer descriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças,
de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
Saber utilizar diferentes fontes de informação de recursos tecnológicos para
adquirir e construir conhecimentos;
Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança
e suas capacidades afetivas, físicas, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal
e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no
exercício da cidadania.
Conteúdos Estruturantes:A dimensão econômica da produção do/no espaço, geopolítica, dimensão
socioambiental, dinâmica cultural demográfica.
154
Conceitos:Sociedade, natureza, território, região, paisagem, lugar.
ENSINO FUNDAMENTALCONTEÚDOS 5ª SÉRIE ESPECÍFICOS:
Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações;
(re)organização econômica do espaço rural e urbano; Inter-relações entre o urbano e o rural
Tipos de industrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço geográfico;
Formação espacial dos Estados nacionais
As eras geológicas: A formação e a espacialização dos recursos naturais;
Rochas e minerais: Formação e a espacialização natural, alterações antrópicas,
e desafios para a sustentabilidade;
Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais.
Classificação e espacialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças
climáticas;
Sistemas de energia: Distribuição espacial, produção e degradação
socioambiental;
Circulação e poluição atmosférica e sua interferência na organização do espaço
geográfico (indústria, habitação, saúde, entre outros);
Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos desmatamentos,
da chuva ácida, do buraco na camada de ozônio, do efeito estufa, entre outros;
Os movimentos da Terra no universo e suas influencias para organizar o espaço
geográfico;
Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbano e rural;
Prática e segregação racial, entre outros;
Contribuições do negro na construção da nação brasileira;
CONTEÚDOS 6ª SÉRIE ESPECIFICOS:
155
Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações;
(re)organização econômica do espaço rural e urbano; Inter-relações entre o urbano e o rural
Tipos de industrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço geográfico;
O setor de serviços e reorganização do espaço geográfico (comercio, turismo,
energia, entre outros);
Formação espacial dos Estados nacionais
Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas,
manifestações culturais e socioambientais;
Movimentos sociais: ONGs, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST),
Movimento dos Trabalhadores Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos
Trabalhadores Sem Teto (MTST), Fórum Social Mundial (FSM), sua distribuição
e ação na configuração dos territórios.
Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais.
Classificação e espacialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças
climáticas;
Sistemas de energia: Distribuição espacial, produção e degradação
socioambiental;
Circulação e poluição atmosférica e sua interferência na organização do espaço
geográfico (indústria, habitação, saúde, entre outros);
População brasileira e miscigenação dos povos;
Distribuição espacial da população afro-decendente no Brasil e no mundo;
Prática e segregação racial, entre outros;
CONTEÚDOS 7ª SÉRIE ESPECIFICOS:
Acordo e blocos econômicos; Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua
espacialidade;
A globalização e seus efeitos no espaço geográfico;
156
As relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade social
do/no espaço geográfico;
A guerra Fria e suas influências na configuração dos sistemas políticos e do
mapa político do mundo;
Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas,
manifestações culturais e socioambientais;
Organizações internacionais: ONU, OMC, FMI, Otan, Banco Mundial, entre
outros, e suas influências na reorganização do espaço geográfico;
Influências do Neoliberalismo na produção e reorganização do espaço
geográfico;
Terrorismo, narcotráfico, prostituição, contrabando, biopirataria, entre outros, e
suas influências na reorganização do espaço geográfico;
Formação etnico-religiosa: Distribuição e organização espacial e conflitos;
Consumo, consumismo e cultura: As influências dos meios de comunicação nas
manifestações culturais e na (re)organização social do espaço geográfico;
Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos desmatamentos,
da chuva ácida, do buraco da camada de ozônio, do efeito estufa, entre outros;
Migrações do povo africano no tempo e no espaço;
Trabalho e renda dos afro-decendentes;
Prática e segregação racial, entre outros;
CONTEÚDOS 8ª SÉRIE ESPECIFICOS:
Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos desmatamentos,
da chuva ácida, do buraco na camada de ozônio, do efeito estufa, entre outros;
Formação etnico-religiosa: Distribuição e organização espacial e conflitos;
Consumo, consumismo e cultura: As influências dos meios de comunicação nas
manifestações culturais e na (re)organização social do espaço geográfico;
Acordo e blocos econômicos; Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua
espacialidade;
157
A globalização e seus efeitos no espaço geográfico;
As relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade social
do/no espaço geográfico;
A guerra Fria e suas influências na configuração dos sistemas políticos e do
mapa político do mundo;
Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas,
manifestações culturais e socioambientais;
Organizações internacionais: ONU, OMC, FMI, Otan, Banco Mundial, entre
outros, e suas influências na reorganização do espaço geográfico;
Influências do Neoliberalismo na produção e reorganização do espaço
geográfico;
Terrorismo, narcotráfico, prostituição, contrabando, biopirataria, entre outros, e
suas influências na reorganização do espaço geográfico;
Movimentos sociais: ONGs, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST),
Movimento dos Trabalhadores Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos
Trabalhadores Sem Teto (MTST), Fórum Social Mundial (FSM), sua distribuição
e ação na configuração dos territórios.
Colonização da África pelos europeus;
Configuração espacial do continente africano;
Prática e segregação racial, entre outros;
ENSINO MÉDIOCONTEÚDOS 1º ANO –ESPECÍFICOS:
Introdução à Geografia – Escolas e pensadores;
Os atuais conceitos de Estado-nação, país, fronteira e território - cartografia e
localização;
Dinâmica da natureza e formação dos objetos naturais;
Meio ambiente e as grandes paisagens naturais do planeta;
Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas escalas
geográficas;
158
Produção do espaço geográfico e impactos ambientais sobre a água, o solo, o
ar, o clima;
Patrimônios culturais e ecológicos;
Diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem e no espaço urbano
e rural – relação homem - meio;
Teorias demográficas;
Migrações do povo africano no tempo e no espaço;
Contribuições do negro na construção da nação brasileira;
Geografia do Paraná – será inserida ao longo das temáticas trabalhadas.
CONTEÚDOS 2º ANO –ESPECÍFICO:
Formação do território brasileiro;
Distribuição espacial da população afro-decendente no Brasil e no mundo;
Aspectos culturais das entidades regionais;
População brasileira e miscigenação dos povos;
Movimentos migratórios e suas implicações: Econômico-culturais e
socioespaciais;
População urbana e população rural: Composição etária, de gênero e de
emprego;
Composição demográfica dos lugares: Geração, gênero e etnia;
Crescimento demográfico e suas implicações políticas, sociais e econômicas;
Relações entre composição demográfica, emprego, renda e situação econômica
do país, da região, do lugar;
Trabalho e renda dos afro-decendentes;
Conflitos rurais e estrutura fundiária;
Questões territoriais indígenas;
Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;
Urbanização e hierarquia das cidades: Megalópoles, metrópoles, cidades
grandes, médias e pequenas;
Territórios urbanos marginais: Narcotráfico, prostituição, Sem Teto, entre outros;
Novas tecnologias e alterações no espaço urbano e rural;
159
Ocupação das áreas de risco, encostas e mananciais;
O meio ambiente e as grandes paisagens naturais do Brasil;
Diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem e no espaço urbano
e rural;
Problemas ambientais dos grandes centros urbanos;
Produção do espaço geográfico e impactos ambientais sobre a água, o solo, o
ar, o clima no Brasil;
Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas escalas
geográficas;
3º ANO ESPECÍFICOS:
Introdução à Geografia;
Sistemas sociais;
Colonização da África pelos Europeus;
Fim do Estado de bem-estar social e o Neoliberalismo;
Os novos papéis das organizações internacionais;
Regionalização do espaço mundial;
A nova ordem mundial no início do século XXI: O fim dos três mundos e a atual
oposição Norte-Sul;
Posição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;
Formação dos blocos econômicos regionais;
Redefinição de fronteiras: Conflitos de base territorial, tais como: Étnicos,
culturais, políticos, econômicos, entre outros;
Nacionalismos, minorias étnicas, separatismo e xenofobia;
Diferentes grupos étnicos e o racismo: Migração e desemprego;
Reestruturação do Segundo Mundo e economias de transição;
Configuração espacial do continente africano;
Prática e segregação racial, entre outros;
Crise ambiental: Conflitos políticos e interesses econômicos.
Biotecnologia e impactos ambientais;
160
Recursos naturais, conservacionismo( uso sustentável de bens naturais) e
preservacionismo ( áreas protegidas).
Metodologia da Disciplina:
É fundamental que o professor crie, planeje situações de aprendizagem em que
os alunos possam conhecer e utilizar os procedimentos de estudos geográficos. A
observação, descrição, analogia e síntese são procedimentos de importantes e podem
ser praticados pra que os alunos possam aprender e representar os processos de
construção dos diferentes tipos de paisagens, territórios e lugares. O espaço vivido
pelos alunos continua sendo importante para a compreensão da realidade local
relacionada com o global.
Para realmente trabalhar e valorizar o imaginário do aluno, não se pode reter a
idéia de que seu espaço esteja limitado apenas a sua paisagem imediata. É essencial
que se aprofundem as mediações de seu lugar com o mundo, percebendo como local e
o global interagem.
O estudo dos espaços local/global não se deve restringir a mera constatação e
sem explicar e compreender os processos de interações entre a sociedade e a
natureza, situando-as em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando-as,
conferindo-lhes significados.
Os problemas sócio-ambiental e econômico podem ser abordados a fim de
promover um estudo mais amplo de questões sociais, econômicas, políticas e
ambientais relevantes na atualidade. O próprio processo de globalização demanda
maior compreensão das relações e de interdependência entre os lugares, bem como
das nações de territorialidade intrínsecas a esse processo.
Ao pretender os estudos das paisagens, territórios, lugares e regiões, a geografia
busca um trabalho interdisciplinar através de produções musicais, fotografias, cinemas,
literatura, etc...,Obtendo informações para interpretar as paisagens e construir
conhecimento sobre os espaços geográficos.
E entre várias metodologias a ser utilizada, destacam:
161
Aulas teóricas expositivas, através de explicações orais e de de exposição e
indução de interpretação de imagens por meio de multimídia, mapas, tabelas,
livros;
Aulas práticas de observação do espaço, como trabalho de campo e ou de
análise de fotos, figuras e imagens;
Utilização de recursos audiovisuais, como rádio, T.V., multimídia, retoprojetor
de imagens, apresentação de vídeos-clips, conforme os conteúdos;
Interpretação de textos didáticos e científicos dos conteúdos;
Dinâmicas e pesquisa em grupo ou individual, tais como: jogos, brincadeiras,
desenhos, recortes e colagem, produção de cartazes, reprodução de mapas,
croquis, gráficos e maquetes de textos, de desenhos e apresentação de
seminários;
Utilizar eventos e fatos históricos que ocorram durante o ano;
Reprodução de textos a partir de referenciais teóricos;
Consulta bibliográfica e de pesquisa On Line e na biblioteca a ser
selecionada.
AVALIAÇÃO:
O processo de avaliação deve estar articulados com os conteúdos estruturantes,
os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço-tempo, a relação
sociedade-natureza e as relações de poder, contemplando a escala local e vice-versa.
A avaliação seja diagnóstica e continuada, e que contemplam diferentes práticas
pedagógicas, tais como: leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura
e interpretação de fotos, imagens e principalmente diferentes tipos de mapas,
pesquisas bibliográficas, aulas de campo entre outros.
É importante realizar uma avaliação considerando o conhecimento prévio, os
domínios e atitudes dos alunos, as suas conquistas ao longo dos estudos e se as
intervenções didáticas foram significativas e repercutiram em aprendizagem. O
estudo de Geografia exige uma unidade espaço / tempo / sociedade que de forma
alguma possa ser fragmentada ou entendida fora do conjunto.
162
A avaliação deve também possibilitar ao educador avaliar o seu próprio
desempenho como docente, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras
possibilidades de como atuar no processo de ensino / aprendizagem.
A avaliação poderá ser através de:
Atividades em sala de aula: participação ativa nas aulas e nas atividades
propostas/ tarefas;
Atividades escritas;
Trabalho de pesquisa; Trabalhos em duplas e / ou grupos em sala de aula;
Avaliações escritas / orais, individuais e / ou em duplas;
Produção de textos e/ ou cartazes/ ilustrações/ resumos/ sínteses...
Trabalhos com mapas;
Análises de textos, reportagens, mapas, imagens...
Aplicações de provas discursivas, conclusivas, somatórias e ou orais;
De propostas de trabalhos e de pesquisas individuais ou coletivas, os quais
poderão ser produções de textos, de artigos, resenhas, debates, redações, de
cartazes, confecções de mapas, de maquetes, de desenhos, de gráficos, bem
como sua exposição por meio de seminários, feiras, gincanas, etc;
A recuperação paralela é para aquele educando que faltou no dia da atividade
proposta de avaliação ou que o mesmo não atingiu o objetivo proposto. Tal
recuperação será antecipada de revisão com formas diferenciadas de avaliação
(aqui já apresentado) para reavalia-lo de forma que considerará a nota maior.
Discutir os erros e os acertos das atividades escritas ou das atividades orais e de
análises;
Rever os assuntos e delimitar as dificuldades encontradas, atividade individual
com auxilio de ações extra – classe;
Estabelecer quais atividades poderão ser utilizadas para sanar as dúvidas:
Atividades escritas, trabalhos, pesquisas, produções, análises, direcionas e
acompanhadas;
Buscar, talvez, grupos de estudos (ou atividades em duplas com troca de idéias
e experiências);
163
A avaliação deve ser um processo não linear de construções e reconstruções,
assentando na interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do
processo (professor e aluno).
Referências Bibliográficas:
BOLIGIAN, Levon; MARTINEZ, Rogério; GARCIA, Wanessa; ALVES, Andressa
Coleção Geografia: Espaço e Vivencia. São Paulo: Editora Atual, 2001.
Currículo Básico Para Escola Pública do Paraná.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná -
Geografia - DCE
DE ALMEIDA, A. M. L; RIGOLIN, B. T. Geografia. São Paulo, Ática, 2005.
LACOSTE, Yves. A Geografia- isso serve, em primeiro lugar para fazer a guerra. Campinas, Papirus, 1998.
MAGNOLI, D. ; ARAUJO, R. Projeto de Ensino de Geografia. São Paulo: Moderna
1998.
MARINA, Lúcia e Tércio. Geografia: Série Novo Ensino Médio. 2ª ed. São Paulo: Ática,
2006.
MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2006.
Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PIFFER, Osvaldo. Ensino de Geografia. Coleção Caderno do Futuro. IBEP.
164
SANTOS, M. A natureza do espaço. São Paulo, Hucitec,1996.
___________ Pensando o espaço do homem. São Paulo, Hucitec, 1986.
11.1.13 MATEMÁTICA- FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Matemática tem aplicação direta e imediata em inúmeras situações que se apresentam no cotidiano. Desde a mais simples operação de contar, até os mais complexos cálculos e equações, que fundamentam o conhecimento nos vários ramos científicos, a Matemática se impõe com grandeza suficiente para ser explorada de forma mais ampla.
Dessa forma, tornou-se comum à matemática ser vista como uma ciência exata, pura, constituindo um corpo de conhecimentos construído com rigor absoluto. Porém, é necessário olhar a Matemática como uma ciência viva, fruto da criação e invenção humanas, que não evolui de forma linear e logicamente organizada. É uma ciência em constante construção que tem contribuído para a solução de problemas científicos e tecnológicos.
um saber vivo, dinâmico e que, historicamente, vem sendo construído, atendendo a estímulo externos(necessidades sociais) e internos(necessidade teóricas de ampliação dos conceitos).Esse processo de construção foi longo e tortuoso.É obra de várias culturas e de milhares de homens que, movidos pelas necessidades concretas, construíram coletivamente a Matemática que conhecemos hoje.(FIORENTINI,1995,p.31)
A ação intencional do homem sobre a realidade tem raízes na necessidade, seja ela de natureza social, econômica, afetiva ou cultural. Essa busca por respostas proporciona a elaboração de construções mentais que podem desencadear novas ações, numa relação dialética entre a teoria e a prática.
A disciplina em questão, tem papel fundamental na formação do cidadão, pois interfere na inserção de pessoas no mercado de trabalho e também na compreensão de acontecimentos relevantes do cotidiano e no exercício da cidadania plena.
A sociedade cada dia mais se defronta com novos padrões de produtividade e qualidade constantemente exigidos nas relações de trabalho e produção. Os fatos e decisões socioeconômicos e políticos são divulgados em formas conceitualmente definidas, não raras vezes, em gráficos, tabelas e representações estatísticas.
Infelizmente, o pensamento matemático, expresso por meio de uma linguagem específica, tem sido privilégio de poucos; no entanto acreditamos que cabe aos professores da disciplina, torná-lo acessível a todos. Pois a importância do acesso a
165
esse conhecimento esta diretamente relacionada à inserção das pessoas ao mundo do trabalho, ao mundo das relações sociais e da cultura.
Nesse aspecto, a Matemática é de grande auxílio, ao desenvolver metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e a justificativa de resultados, a criatividade e a autonomia na própria capacidade de buscar soluções. Sendo assim, adotaremos a concepção que atribui ao ensino da Matemática o papel de desenvolver a capacidade de investigar idéias matemáticas, de resolver problemas, de formular e testar hipóteses, de induzir, deduzir, generalizar e inferir resultados. Pretendemos, assim, que os alunos compreendam conceitos, desenvolvam raciocínios e algoritmos próprios, aprendam algoritmos escolares, representem idéias por meio de linguagens formais, busquem coerência em seus cálculos, comuniquem e argumentem suas idéias com clareza.
A matemática deve ser uma ferramenta para auxiliar a vida cotidiana na realização das muitas tarefas especificas de inúmeras profissões. Ela também contribui para o desenvolvimento de processos de pensamento e aquisição de atitudes, cuja utilidade e alcance transcendem o âmbito da própria ciência, podendo formar hábitos de investigação, proporcionando confiança e desprendimento para analisar e enfrentar situações novas e de capacidades pessoais.
É de fundamental importância que o professor identifique as principais características dessa ciência, que tenha clareza de suas próprias concepções sobre a matemática e que, se interesse em conhecer a historia de vida dos alunos; seus conhecimentos sobre determinado assunto, suas condições sociológicas, psicológicas e culturais. Pois entendemos que, somente a simples resolução de exercícios, o treino de técnicas de cálculos e a memorização de fórmulas e processos não sejam suficientes para atingir as finalidades do ensino de Matemática. Não se pode perder de vista que a construção de um conceito matemático deve ser iniciada com situações significativas que possibilitem ao aluno ter consciência e manifestar seu conhecimento prévio sobre o assunto.
Os conteúdos dessa proposta serão organizados de forma a privilegiar a inter-relação entre os conteúdos de cada um dos seguintes eixos: números, operações, medidas, geometria e tratamento da informação; lembrando que o conhecimento matemático, quando significativo para o aluno contribui para o desenvolvimento do senso critico , na medida em que proporciona as condições necessárias para uma análise das informações da realidade que o cerca e que se inter-relaciona com as demais áreas do conhecimento.
B.OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
A disciplina de matemática deverá proporcionar condições para que o aluno:- Adquira conhecimentos básicos, técnicas de trabalho, pesquisas e estudos a fim
de possibilitar sua integração na sociedade em que vive.- Desenvolva a capacidade de analisar, sintetizar, relacionar, comparar,
generalizar e abstrair.- Analise, interprete, formule e resolva situações-problema(mentais ou escritos,
exatos ou aproximados).- Adquira hábitos de trabalho, reflexão, persistência e rigor, precisão e
organização.
166
- Conceituar, desenvolver, reconhecer, determinar, interpretar e aplicar os conteúdos por série.
- Desenvolva o prazer da descoberta, a curiosidade científica, a intuição e o pensamento crítico em relação ao conteúdo matemático e/ou com relação a temas que proporcionem o verdadeiro exercício de sua cidadania.
- Desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível.
C.CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANOCONTEÚDOS DA 5ª SÉRIE
167
NÚMEROS OPERAÇÕES MEDIDAS GEOMETRIA
1-S.N.D. (Sistema de numeração decimal) e outros sistemas de numeração.
1.1-As operações -
expressões
numéricas.
1.2- Cálculo de fracionamento de quan-tidade e de porcen-tagem.1.3-Conceito de poten-ciação e radiciação.1.4-Multiplos e divi-sores1.5-M.M.C.eM.D.C.(situações - problemas).
1.1-Situações de
medidas de
comprimento
(perímetro, massa e
tempo).
1.2- Medidas de comprimento com decimais1.3-Situação de área e perímetro.
1.1- Ângulos.
1.2- Figuras geométri-cas
2- Números N e Q em contagens e medidas
2.1- As quatro operações2.2-Expressões numé-ricas e algébricas.2.3-Potenciação2.4-Radiciação
2.1- Situações de medida de comprimento (perí-metro, massa e tempo)2.2-Relacionar raiz com área.
2.1 Soma de ângulos.
3- Números fraci-onários e decimais (História das frações, conceito, todo con-tínuo e discreto).
3.1-Problemas com situações diárias.
3.1-Massa, volume, perí-metro, tempo e área.
3.1-Ângulo ex-plorando figuras geométricas com metro.3.2- Tangram.
4-Noções de in-cógnitas e da variável (pesquisa em mer-cado, situações problemas)
5.1- Valor desconhecido (peque-nas equações).
5.1- Problemas com incógnitas.
5-Organização do S.M.D. e comparação com outros sistemas de medidas.
6.1- Estabelecer relação entre múltiplo e submúltiplos.
6.1- Litro, massa e volume.
6.2- Unidades agrárias e a unidade padrão de superfície.
6.3-Escalas, médias superfície e perímetro.
6.1-Sólidos geo-métricos
168
CONTEÚDOS DA 6ª SÉRIE
NÚMEROS OPERAÇÕES MEDIDAS GEOMETRIA
1- Números Q+
em contagens e
medidas
1.1-As operações com números absolutos.1.2-Problemas com dívidas e ganho.1.3-Potencias e suas propriedades1.4-Raízes exatas
1.1-Medidas de
ângulos (uso do
transferidor).
1.2Fracionamento de grau.
1.1-Soma de ângulos internos de um polígono qualquer.
2- Números inteiros e racionais relativos.
2.1- Operações com n°s inteiros.2.2-Operações com números racionais2.3-Potencias e suas propriedades2.4-Raízes exatas
2.1- Comprimento, área, perímetro e ângulos.
2.1- Ordenação e representação geo-métrica (reta nu-merada).2.1- Representação cartesiana.
3- Noções de incógnitas, o papel da igualdade em sentenças algébricas.
3.1- Tradução de problemas para a linguagem algébrica.
3.2- Resolução de equações do 1°grau
3.3-Inequações
3.4-Sistemas de equa-ções.
3.1 – Adição e subtração de medida de dois ângulos.
3.1-_Construção e análise de gráficos.3.2-Polígonos regulares e irregu-lares3.3-Áreas e perime-tros
4- Noções de proporcionalidade.
4.1- Fração e razão, razão e proporção.4.2-Grandezas dire-tamente e inversa-mente proporcionais.
4.1-Medidas proporcio-nais . (escala)
4.1- Paralelismo e perpendicularismo.4.2- Gráficos de setores
169
4.3- Regra de três simples4.4-Porcentagens e juros.
CONTEÚDOS DA 7ª SÉRIE
NÚMEROS OPERAÇÕES MEDIDAS GEOMETRIA
1- Números na-turais, inteiros, raci-onais, irracionais e reais.
1.1–As 6 operações;- Adição e
subtração,- Multiplicação,- Divisão - Potenciação.- Raízes exatas eaproximadas.-Porcentagens e juros.
1.1-Problemas com medidas de com-primento.
1.1- Representação na reta numerada.
2 – Revisão de equações, inequa-ções e sistemas de equações.
2.1 – Resolução de equação e inequação.
2.2-Resoluçaõ de sistemas
2.1 – Perímetros e áreas.
2.2 – Volume, capa-cidade, massa e tempo dentro de situações problemas.
2.1 – Interpretação geométrica de inequações e sistemas de equações.2.2- Referencial cartesiano.2.3.-Retas paralelas, concorrentes ecoincidentes.2.3 – Noção de paralelismo e perpendicularismo
3 – História da álgebra.
3.1 – Termo algé-brico.
3.1- As quatro opera-, coes com monômios binômios,trinômios e polinômios 3.2-Produtos notáveis.3.3-Fatoração,
3.1- Área, perímetro e volume.
3.2- Medidas de ângulos.
3.1 – Noção de plano, reta e ponto a partir de poliedros regulares.3.2-Ângulos formados por duas retas paralelas cortadas por uma
170
3.4-M.MC3.5-Frações algébricas 3.6-Equações fracio-nárias.
3.3-Cálculo de ân-gulos colaterais, al-ternos e correspon-dentes.
transversal.
4 –N°s irracionais
4–Cálculo do compri-mento da circun-ferência e da área do circulo
4 –Raio e diâmetro(medida experimen-Tal)
4 – Circunferência e seus elementos
5 – Geometria experimental e dedutiva.
5-Cálculo do n° de lados e de diagonal5.1-Resolução de proble-mas
5- Construção de diagramas, tabelas e esquemas e figuras geométricas
5 – Geometria experimental e dedutiva:ângulos, congruência de triângulos, produtos notáveis, triângulos quadriláteros, polígonos convexos e circunferências.
CONTEÚDOS DA 8ª SÉRIE
NÚMEROS OPERAÇÕES MEDIDAS GEOMETRIA
1- Números reais 1.1 –Potenciação e propriedades
1.2 -Radiciação1.3 – Aplicar as
propriedades dos radicais.
1.4 – Simplificar os radicais.
1.5 - Operações com radicais
1.6-Racionalização
1- Relacionar raiz quadrada com área e raiz cúbica com volume
1 – Relacionar os números irracionais com circun-ferência.
2- Equações do segundo grau.
2- Resolução de equações do segundo grau, completa e incompleta.2.1- Aplicação da fórmula de Baskara na resolução de
2- Aplicação de
equação do
segundo grau em
área e perímetro de
um quadrado,
retângulo e
2- Representação gráfica.
2.1-Completar quadrados (áreas) para resolver as equações
171
equações do segundo grau.2.2- Resolver equa-ções fracionárias redutíveis à equação do segundo grau.2.3 – Discutir as propriedades das raízes de equação do segundo grau.2.4 – Resolver equações biqua-dradas e irracionais.
triângulo.
2.1 – Aplicação do Teorema de Pitágoras.
do 2°grau2.2-Diagonal de um quadrado2.3-Altura de um triangulo eqüilátero.
3- Sistemas de equações.
3 – Resolver siste-mas de equações
3- Representação do par ordenado no plano.
3- Retas paralelas perpendiculares e colineares.
4-Cálculos ,aplica-ções e problemas.
4-Resoluçaõ de problemas4.1-Cálcular o valor de uma incógnita
4- Cálculo de áreas de figuras planas, volume, capacidade e massa com sólidos.4.1-Semelhanças de triângulos 4.2-Teorema de Tales4.2-Relações métri-cas no triângulo re-tângulo.4.3-Relações trigono-métricas
4-Polígonos4.1-Construção de sólidos4.2-Seno, co-seno e tangente.
O eixo TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO será trabalhado em todas as séries, onde serão relacionados com os conteúdos propostos possíveis.
D.METODOLOGIA
As rápidas mudanças sociais e o aprimoramento cada vez maior e mais rápido da tecnologia impedem que se faça uma previsão exata de quais habilidades, conceitos e algoritmos seriam úteis hoje, para preparar um aluno para a vida futura. A metodologia utilizada será a didático/cientifica,onde ensinar apenas conceitos e algoritmos, que agora aparecem relevantes não é o caminho, pois poderão tornar-se obsoletos, quando o aluno de hoje estiver no auge de sua vida produtiva.
De acordo com o Currículo Básico do Paraná, “o professor, ao
ensinar matemática, precisa levar em conta que a escola onde leciona não
172
é um mundo em si, isolado, mas faz parte de uma organização mais ampla,
a sociedade. Dessa forma, ensinar matemática para alunos determinados,
numa sala de aula determinada, pertencente a um certo contexto, vai muito
além da realidade vivida por ele e seus alunos, já esse ensinar é atingido
pelas expectativas e ações da organização social maior. É necessário que
o professor de matemática focalize sua atenção nos inter-relacionamentos
da sua prática diária e correta com o contexto histórico-social mais amplo”.Frente a essa constatação, algumas possibilidades de trabalho em sala de aula
caracterizam essa metodologia.a) Contar um pouco da historia da matemática, sua importância e suas
aplicações na vida prática.Recorrer a historia da matemática pode esclarecer idéias que estão sendo
construídas pelo aluno.b) Construção e interpretação de gráfico, histogramas, gráficos de barras de
setores, etc, a partir de fatos que ocorrem na vida cotidiana do aluno (contextualização) para compreensão e análise dos dados estatísticos, no sistema financeiro, bem como situações que envolvem seu cotidiano como índice de inflação, produção etc.
c) Jogos com números.Os jogos desenvolvem a criatividade, possibilitam a compreensão e a
interpretação, a comparação e a utilização de convenções e regras que serão necessárias ao processo de ensino / aprendizagem.
d) Resolução de problemas.Os conceitos, idéias e métodos matemáticos serão abordados mediante a
exploração de problemas, principalmente de situações em que os alunos precisem desenvolver algum tipo de estratégia para resolvê-los. A utilização desses no ensino de matemática, justifica-se porque a atividade de resolver problemas está presente na vida das pessoas, exigindo soluções.
O aprendizado de estratégias auxilia o aluno a enfrentar novas situações
em outras áreas do conhecimento. Em todas as séries os conteúdos
devem ser trabalhados com situações matemáticas de pensar e
conhecimentos matemáticos para solucioná-las, ou seja, com problemas.
Através de situações problemas o aluno é desafiado e motivado a pensar
produtivamente, desenvolve o raciocínio, preparando – o para lidar com
173
situações novas, da oportunidade de usar os conceitos matemáticos no
seu dia a dia.e) Gincanas e/ou debates.Serão realizados debates organizando-os em grupos, onde vence o grupo que
responder mais perguntas certas ou solucionar maior número de problemas em menos tempo.
f) Utilização de anúncios de vendas de objetos de jornais para cálculo de porcentagens e juros, visando a conscientização do aluno na sociedade atual no sistema capitalista em que vivemos na pesquisa de preços, na comparação de qualidade e na procura de um preço melhor e mais compatível com sua situação financeira. (noção de economia).
g) utilização e construção de materiais didáticos.Para tornar as aulas mais diversificadas, será utilizado retro projetor,
transferidores, compasso, réguas, blocos sólidos (construção e planificação)j) Pesquisa de Campo.Através de dados reais, de situações do cotidiano, será feito levantamento de
dados e demonstrações através de gráficos e de estatística.
E.CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICA DA DISCIPLINA
A avaliação abrangerá todo o trabalho realizado pelo aluno, não ficando restrita a um só momento ou a uma única forma de avaliar. Ela é parte integrante do processo desenvolvido com os alunos, onde os membros serão solicitados constantemente a participar, questionar e criar.
As formas de avaliar serão realizadas de maneira diversificada, através de relatórios, produção e interpretação de textos, testes, avaliação formal e de múltipla escolha, trabalhos em grupo, debates, participação efetiva nas atividades e projetos realizados em sala ou fora dela, pesquisas de campo, construção de modelos, etc.
Os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação, sejam eles: provas, trabalhos, e/ou registros dos alunos; fornecerão ao professor, informações sobre as competências de cada aluno em resolver problemas, em utilizar a linguagem matemática adequadamente para comunicar suas idéias, em desenvolver raciocínios e análises e em integrar todos esses aspectos no seu conhecimento matemático.
As formas de avaliar contemplarão também as explicações, justificativas e argumentações orais, uma vez que estas revelam aspectos do raciocínio que muitas vezes não ficam evidentes nas avaliações escritas.
Os resultados dos instrumentos de avaliação devem fornecer ao professor informações sobre as competências de cada aluno em resolver problemas, utilizar a linguagem matemática adequadamente para comunicar suas idéias, desenvolver raciocínios e análises e integrar todos esses aspectos no seu conhecimento matemático.
Serão utilizados os seguintes recursos para avaliar os alunos:- Trabalhos individuais e/ou em grupo;- Provas individuais e/ou em dupla;
174
- Provas com consulta;- Debates;- Atividades extra classe;- Pesquisa de campo;- Apresentação de trabalhos práticos;- Participação oral durante as aulas e/ou nos trabalho;- Relatórios;- Outros recursos.Sempre que houver necessidade, os conteúdos serão retomados e nova avaliação
será realizada, proporcionando aos mesmos vários momentos de recuperação paralela no decorrer dos bimestres.
F. BIBLIOGRAFIA:
- Cadernos do Ensino Fundamental de Matemática – Paraná- Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná – SEED, Curitiba,
1990.- Parâmetros Curriculares Nacionais – Matemática – MEC – Brasília- LIBÂNEO, JOSÉ Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.- DANTE, Luiz Roberto. Didática da Revolução de Problemas. São Paulo: Ática.- Caderno da Reformulação Curricular nas Escolas Públicas do Paraná - SEED-
2006
11.1.14 MATEMÁTICA- MEDIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAO currículo de matemática para o ensino médio, pretende uma
explicitação das habilidades básicas que se espera sejam desenvolvidas pelos alunos
nesse nível escolar, cujos elementos para implementação das diretrizes fazem parte
deste texto.
As recomendações atuais das diretrizes curriculares é um ensino-
aprendizagem centrado no aprender a aprender e a pensar, dar significado ao
aprendido e fazer a ponte entre a teoria e pratica e fazendo a fundamentação da crítica
e argumentando com bases em fatos.
Compreende-se assim que para dominar a matemática é preciso entendê-
la aplicada em inúmeras situações, pois vivemos num mundo regido pelas leis naturais
e imersos em um universo de relações que possibilitam um amplo espaço pedagógico
para o desenvolvimento da contextualização na matemática.
175
Segundo Lobachevsky: “Não há ramo da matemática, por abstrata que
seja, que não possa um dia vir a ser aplicada aos fenômenos do mundo real”.
Portanto, é necessário que o aluno compreenda as idéias básicas da
matemática, desse nível de ensino e, quando necessário saiba aplicá-las na resolução
de problemas.
Deve-se colocar o aluno numa situação que os instigue e ao mesmo
tempo ofereça condições para a busca da compreensão do mundo.
Com a crescente velocidade das mudanças tecnológicas e conseqüente
surgimento de novas exigências no mercado de trabalho, tem sido necessários esses
redimensionamentos de conteúdos, onde a contextualização visa retirar os alunos da
condição de espectadores passivos, proporcionando uma leitura global do mundo, onde
o conhecimento se inter-relacione.
O aprendizado matemático é parte essencial na formação dos cidadãos em sentido
universal e não apenas no profissionalizante.
É um aprendizado útil á vida e ao trabalho, onde os conceitos matemáticos se
transformam em instrumentos de compreensão, intervenção e mudança na previsão da
realidade e deve fazer coro com as demais disciplinas que são objeto do conhecimento
humano.
Segundo Paulo Freire: “A educação é um ato de amor, portanto um ato de coragem.
Não pode temer o debate, a análise da realidade; não pode fugir a discussão criadora,
sob pena de ser uma farsa”.
Objetivo da disciplina de matemática:
Possibilitar ao educando diversas maneiras de construir e reconstruir seu pensamento
lógico matemático.
Proporcionando uma melhor interação entre os conteúdos e sua aplicação na realidade.
Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar
o mundo a sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual característico, da
176
matemática, como aspecto que estimula o interesse a curiosidade, o espírito de
investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problema.
177
Conteúdos:
Série
Números e álgebra Geometria Funções Tratamento da informação
1º . Conjunto dos
números Reais.
Relações
trigonométricas num
triângulo qualquer;
Razões
trigonométricas nos
triângulos:
Seno; Coseno e
Tangente.
Afim;
Quadrática;
Modular;
Exponencial;
Logarítmica;
Progressão
aritmética;
Progressão
geométrica.
2º . Matrizes;
Determinantes;
Sistemas lineares.
Funções
trigonométricas
Análise
combinatória;
Binômio de
Newton.
3º Noções de
números
complexos;
Polinômios;
Equações
algébricas.
Planas (Áreas,
perímetros);
Espacial;
Analítica.
Probabilidade;
Estatística;
Matem.
Financeira.
178
Metodologia da disciplina:
O encaminhamento metodológico deverá levar em consideração o
conhecimento prévio dos alunos considerando que o aprendizado da ciência é um
processo de transição da visão intuitiva, de senso comum para uma visão de
caráter científico a partir da ação e da interação do aluno com o conhecimento.
A resolução de problemas apresenta-se como estratégia
particularmente interessante para a disciplina de matemática numa vez que os
alunos confrontando-se com situações-problema, mas compatíveis com os
instrumentos que já possuem ou que possam adquirir, aprendam a desenvolver
estratégia de enfrentamento, planejando etapas, verificando regularidades,
estabelecendo relações, criando espírito de pesquisa desenvolvendo sua
capacidade de raciocínio, ampliando a sua autonomia e capacitando comunicação
e de argumentação.
A matemática terá com um ponto de partida o universo vivencial
comum entre aluno e o professor, que investiga ativamente o meio natural e social
e que faz uso do conhecimento científico elaborado.
Além de aula expositiva e manual didático, o professor deverá lançar
mão de toda a diversidade de recursos didáticos, meios de estratégias possíveis a
fim de atender os diferentes processos e estágios de aprendizagem.
As aulas de matemáticas para que se possa oferecer uma educação
tecnológica deve fazer uso: de vídeo, computador, calculadora e etc., que são
aspectos importantes, pois auxiliam a compreensão de conceitos e do
desenvolvimento da capacidade de expressões gráficas.
Os jogos podem contribuir para o trabalho de formação de atitudes enfrentar
desafios lançar-se à busca de soluções e desenvolvimento da crítica.
A metodologia aplicada nas aulas participativas, nas quais os alunos discutem,
emitem opiniões e críticas, levanta hipóteses e constrói novos conceitos,
estimulam o aluno a participar ativamente do processo ensino aprendizagem, a
buscar resposta e a aprender a pensar.
179
É de fundamental importância proporcionar ao estudante situações
em que ele possa explorar o mundo que o cerca, reelaborar seus conhecimentos,
ampliando-os e aperfeiçoando-os, reexaminar suas convicções, podendo ter
oportunidade de confirmá-las ou modificá-las, adotando uma postura de reflexão
diante da realidade;
É de vital importância também que o aluno tenha condições se
aumentar possibilidades de abstração partindo ou não de experiência do seu
cotidiano.
A informática e a biblioteca deve estar como fonte de dados e
informações.
Realização, juntamente com outros professores, equipe
pedagógica, direção e funcionários em geral, das atividades extraclasses.
A recuperação Paralela se fará de forma imediata possibilitando ao
aluno uma nova chance para entrega dos trabalhos e ou apresentação do que foi
propostos, pesquisa, trabalho prático, entrega de atividades, apresentações em
sala, cooperação no grupo, tarefas e outros afins de que se aproprie de uma ou de
outra forma de conteúdo trabalhado.
Encaminhamento metodológico:
Aula expositiva;
Utilização de vídeo e multimídia;
Utilização de retoprojetor;
Utilização de cartazes para exposição de conteúdos;
Debates;
Jogos, confecção do mesmo;
Realização, juntamente com outros professores, de atividades
extraclasse como: Gincanas, Teatro, Mostras de Ciências e
Projetos;
Experimentos (formal com discussão pré e pós-laboratório
visando à construção e ampliação dos conceitos);
Bibliografia:
180
Bezerra, Manoel Jairo. Matemática para o ensino Médio: Volume único – S.P. –
Sipione – 2001.
Barreto Filho, Benigno. Matemática aula por aula – Volume único – ensino médio –
S.P. – FTD. – 2000
Giovanni, José – Bonjorno, José Roberto e Giovanni Jr, José Ruy. Livro
Matemático Fundamental ( uma nova abordagem).
Marcondes, Gentil e Sérgio. Livro Matemático.
11.1.15 FILOSOFIA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A filosofia se constituiu como pensamento racional e sistemático há
mais de 2600 anos. A história desse pensamento traz consigo o problema de seu
ensino, de modo que a questão pedagógica do conhecimento filosófico é uma
temática tão antiga quanto a filosofia.
O problema já estava presente no embate entre o pensamento de
Platão e as teses dos sofistas. Naquele momento, tratava-se de saber a relação
ente o conhecimento e o papel da retórica no ensino. Platão admitia que, sem uma
noção básica das técnicas de persuasão, a prática do ensino da filosofia teria um
efeito nulo sobre os jovens. Por outro lado, ele também pensava que se o ensino
de filosofia se limitasse à transmissão de técnicas de sedução do ouvinte por meio
de discursos, o perigo seria outro: a filosofia favoreceria posturas nada elegantes,
como o relativismo moral ou o uso pernicioso do conhecimento.
É por isso que a delimitação de uma boa estratégia para o ensino de
filosofia é um tema bastante debatido na história da filosofia. A preocupação maior
é garantir que as metodologias de ensino não deturpem o conteúdo da filosofia. A
181
idéia de que em áreas como, por exemplo, moral e política, praticamente não
existem verdades absolutas é uma tese freqüentemente defendida pelos filósofos.
Daí a importância que o ensino desses temas dá ao exercício de analisar
conceitos morais antigos e modernos, medir perspectivas epistemológicas,
identificar fontes de idéias, etc. Ocorre que, ao levar para a sala de aula a
discussão sobre esses temas, será inevitável o estranhamento que a ausência de
conclusões definitivas provocará nos estudantes. Essa é uma característica da
filosofia que deve, antes de tudo, ser muito bem compreendida e, de preferência,
como lição preliminar a qualquer conteúdo filosófico.
Se perguntarmos a um matemático, a um mineralogista, a um
historiador ou a qualquer outro homem de saber, que corpo exato de verdades a
sua ciência descobriu, a sua resposta durará o tempo que estivermos dispostos a
escutá-Ia. Mas se colocarmos a mesma questão a um filósofo, se for sincero terá
de confessar que o seu estudo não chegou a resultados positivos como aqueles a
que chegaram outras ciências. É verdade que isto se explica em parte pelo fato de
que assim que se torna possível um conhecimento exato acerca de qualquer
assunto, este assunto deixa de se chamar filosofia e passa a ser uma ciência
separada. 1
Isso não significa que a filosofia seja uma área do saber cujo trabalho
termina tão logo a ciência encontre uma resposta eficaz para um problema.
Embora trabalhe com os mesmos problemas, a abordagem filosófica é diferente. A
filosofia é uma atividade que se ocupa de questões cujas respostas estão longe de
serem obtidas pela ciência. Russell diz que problemas como a estrutura do
universo, a origem das noções de bem e mal, os efeitos que a consciência
humana projeta sobre o mundo, etc., são temas discutidos mais propriamente pela
filosofia, porque eles ainda são desafiantes e carecem de respostas.
O ensino de filosofia terá neste estabelecimento de ensino o caráter de
1 Bertrand Russell, The Problems of Philosophy. Oxford: Oxford University Press, 2001, trecho citado a partir da tradução das pp. 89-94 de Alvaro Nunes in: http://www.filedu.com/brussellvalordafilosofia.html
182
desenvolver o pensamento crítico do educando e para isso usará de diversas
metodologias e buscará conhecimento em diferentes fontes e autores, com vistas
a alcançar os objetivos propostos por esta disciplina. Já que no Brasil, a filosofia,
enquanto disciplina escolar, figura nos currículos escolares desde o ensino
jesuítico, ainda nos tempos coloniais.
Podemos delimitar quatro grandes períodos do ensino de filosofia no
Brasil:
1500- 1889: predominância do ensino jesuítico, sob as leis do Ratio
Studiorum. Nessa perspectiva, a filosofia era entendida como instrumento de
formação moral e intelectual, sob os cânones da Igreja Católica e do poder
cartorial local.
1889-1961: durante este período, a filosofia fez parte dos currículos
oficiais inclusive figurando como disciplina obrigatória. Esta presença não
significou, porém, um movimento de crítica à configuração social e política
brasileira que, nesse período, oscilou entre a democracia formal, o populismo e a
ditadura.
1961-1985: Com a lei 4024/61, a filosofia deixa de ser obrigatória e,
sobretudo, com a lei 5692 /1971, em pleno regime militar, o currículo escolar não
dá espaço para o ensino e estudo da filosofia. A filosofia desaparece totalmente
dos currículos escolares do Ensino Médio durante a ditadura militar,
principalmente por não servir aos interesses econômicos e técnicos do momento,
que visavam formar um cidadão produtivo, porém não crítico. O pensamento
critico deveria ser reprimido, bem como as possíveis ações dele decorrentes.
1985 aos dias atuais: durante as duas últimas décadas, o ensino de
filosofia no nível médio tem sido amplamente discutido, embora a tendência das
políticas curriculares oficiais (Resolução CEB/CNE n. 3/98 e PCNEM de 1999)
seja mantê-Io em posição de saber transversal às disciplinas do currículo.
A LDB de 1996, no art. 36, determina que, ao final do Ensino Médio, o
estudante deverá "dominar os conhecimentos de Filosofia e de Sociologia
necessários ao exercício da cidadania". O caráter transversal dos conteúdos
filosóficos, que aparece com bastante clareza na resolução 03/98 DCENEM, não
183
cumpre a exigência da LDB quanto à necessidade de domínio dos conhecimentos
filosóficos, uma vez que joga a Filosofia para a transversalidade.
Esta disciplina, a partir de 2007, será obrigatória em âmbito nacional e
certamente perderá o atual caráter de transversalidade existente em muitas
escolas e assim iniciará seu processo de consolidação, já que é no espaço escolar
que a filosofia pode exercer aquilo que lhe é próprio: o exercício do pensamento
crítico, da resistência, da criação e reelaboração do conhecimento. A Filosofia
torna vivo esse espaço escolar, povoando-o de sujeitos que exercitam sua
inteligência buscando, no diálogo e no embate entre as diferenças, a sua
convivência e a construção da sua história.
2 . OBJETIVOS GERAIS
O tratamento disciplinar da Filosofia - e sua inserção no Ensino Médio -
responde a uma demanda social que requer, dos sujeitos, a tomada de posições,
que tenham autonomia nos julgamentos, que confrontem argumentos e respeitem
a palavra do outro.
A Filosofia, entendida como um conjunto de conhecimentos que
recebem um tratamento disciplinar, tem seu lugar na formação do jovem estudante
do Ensino Médio. A presença dessa disciplina no currículo do Ensino Médio
justifica-se, também, pela sua inegável capacidade de dialogar com outras
disciplinas e contribuir para reafirmá-Ias enquanto momento de um processo de
formação orgânico, cumulativo, criativo e crÍtico que chamamos de educação.
Assim, a disciplina de Filosofia irá contribuir, em especial, para a
ressignificação da experiência do aluno, para afirmar sua singularidade e
problematizar seus valores, formando-o para uma leitura e olhar mais críticos
sobre a realidade.
Contribuir na formação de sujeitos livres, porque, além da abertura
para a reflexão sobre temas relacionados à política, à ética, à estética, à ciência e
ao conhecimento e à existência, irá possibilitar aos educandos o acesso às
184
produções teóricas e culturais da Filosofia elaboradas pela humanidade.
Para que estes objetivos sejam alcançados serão estudados diferentes
textos filosóficos, fazendo-se discussões e debates para que os educandos
consigam analisar criticamente textos escritos e saibam argumentar sobre os
mesmos e tenham condições de compreender sua realidade a partir de estudo
teórico e possam agir sobre a mesma.
Assim, podemos afirmar que o aprendizado dos conteúdos, como
mediadores da reflexão filosófica, deve recorrer, necessariamente, à tradição
filosófica, confrontando diferentes pontos de vistas e concepções, de modo que o
estudante perceba a diversidade de problemas e de abordagens. Num ambiente
de diálogo investigativo, de re-descobertas e re-criações, pode-se garantir aos
educandos a possibilidade de elaborarem, de forma problematizadora, suas
próprias questões e tentativas de respostas.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos propostos estão baseados no documento “Orientações
Curriculares” da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
Os conteúdos estruturantes serão: Do Mito à Filosofia; Teoria do
Conhecimento; Ética; Filosofia Política; Estética; Filosofia da Ciência. Sendo que:
Do mito à Filosofia será o conteúdo de introdução à Filosofia, seguido pela Teoria
do Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética e Filosofia da Ciência.
3.1 DO MITO À FILOSOFIA- O que é mito?
- Passagem do mito para a Filosofia
- Origem da Filosofia
- Condições históricas que contribuíram para o surgimento da filosofia.
- Importância da Filosofia
- Definições de Filosofia
185
- Objeto da Filosofia
- Reflexão crítica
3.2 TEORIA DO CONHECIMENTO - O que é conhecer?
- Teoria do conhecimento na antiguidade
Heráclito, Parmênides
Os sofistas
Sócrates, Platão e Aristóteles
- Teoria do conhecimento na Idade Média
A patrística
A escolástica
- Teoria do conhecimento na Idade Moderna e Contemporânea
Racionalismo ( Descartes...)
Empirismo ( Bacon, Locke...)
Criticismo Kantiano
Idealismo (Hegel...)
Positivismo (Comte...)
Materialismo histórico e dialético
3.3 ÉTICA
- Definição de ética
- Objeto da ética
- Diferença entre ética e moral
- Juízo de valor
- Virtudes e vícios
- Liberdade
186
3.4 Filosofia Política
- Estado, sociedade e poder
- Sociedades tribais
- Política normativa
- Contratualismo
- Liberalismo
- Totalitarismo ( fascismo, nazismo e stalinismo0
- Socialismo
- Anarquismo
- Marxismo
- Neoliberalismo
- Democracia
- Ideologia
- Alienação
- O mundo do trabalho
3.5 ESTÉTICA
- Funções da arte
- Concepções estéticas
- O naturalismo grego;
- A estética medieval;
- O naturalismo renascentista;
- Iluminismo e academismo: a estética normativa;
- A estética romântica;
- A ruptura do naturalismo;
- O pós-modernismo;
- Arte como forma de pensamento;
- Arte nos diferentes períodos históricos;
- Diferentes expressões da arte (música, dança, pintura, escultura,
187
teatro...)
3.6 FILOSOFIA DA CIÊNCIA
- Diferença entre senso comum e conhecimento científico;
- O ideal científico;
- A teoria científica nos diferentes períodos históricos;
- O uso das ciências na atualidade.
3.7 ONTOLOGIA
- Os problemas da Ontologia;
- Que é o ser?;
- A impossibilidade de definir o ser;
- Quem é o ser?;
- Existência e consistência.
3.8 FILOSOFIA LATINO-AMERICANA- O conceito de filosofia Latino-Americana;
- Evolução das idéias filosóficas na America Latina;
- Metafísica e Ontologia do ser Latino Americano;
- A filosofia contemporânea da América Latina.
4. METODOLOGIA
No cenário, mundial e brasileiro, onde se questionam os sentidos dos
valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a
ocupar e uma contribuição relevante: enquanto investigação de problemas que
têm recorrência histórica e criação de conceitos que são ressignificados também
historicamente, gera, em seus processos, discussões promissoras e criativas que
188
podem desencadear ações transformadoras, individuais e coletivas, nos sujeitos
do fazer filosófico.
É por essa razão que os conhecimentos, os processos filosóficos
permanecem válidos e atuais e que o trabalho com estes processos, na disciplina
de Filosofia, adquire relevância no contexto do Ensino Médio.
A partir destas considerações a metodologia utilizada em sala de aula
será a seguinte:
- aulas expositivas e dialogadas;
- debates;
- trabalhos em grupo e individuais;
- realização de trabalhos conceituais como forma de exercícios
reflexivos;
- estudos de textos;
- exposição e análise de filmes e músicas;
5. AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, ela
não possui uma finalidade em si mesma, mas tem por função subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação do processo ensino-aprendizagem, tendo em vista
garantir a qualidade do processo educacional que professores, estudantes e a
própria instituição de ensino estão construindo coletivamente. A avaliação da
disciplina será progressiva e contínua, pois tem em vista os objetivos expressos
nos projetos de ensino.
Para a realização das avaliações serão utilizados:
- Teste de aproveitamento oral;
- Apresentação de seminários;
- Provas escritas com ou sem consultas;
- Trabalhos em forma de pesquisa para o aprofundamento do
conteúdo;
- Tarefas específicas para fazer em casa;
189
- Participação em sala de aula;
- Produção de textos.
6. REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. In: Cadernos CEDES, n.o 64. A Filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, 2004)
BAYER, Raymond, História da Estética. Tradução José Saramago; Lisboa; Editorial Estampa, 1979.
BORNHEIM, G. O sujeito e a norma. In. NOVAES, Adauto. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
BORNHEIM, G. O sujeito e a norma. In. NOVAES, Adauto. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática. [obra disponível na Internet]
COTTINGAN, J. A Filosofia de Descartes. Rio de Janeiro: Edições Setenta, 1989.
DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Munoz. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p. (Coleção Trans) - Título original: Qu'estce que Ia philosophie?
DUSSEL, H. Ética da Libertação. Petrópolis: vozes, 2000.
GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs) Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000.
GALLO, S; KOHAN, W. O. A presença da Filosofia no Ensino Médio brasileiro: uma perspectiva histórica. In GALLO, S; KOHAN, W. O (Org.) Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Maquiavel, a Política e o Estado Moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1884.
HORN, Geraldo Balduíno. Por uma Mediação Praxiológica do Saber Filosófico no Ensino Médio: análise e proposição a partir da experiência paranaense. Tese de Doutorado. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2002.
JAPIASSU, H. Introdução ao pensamento epistemológico. Rio de Janeiro:
190
Francisco Alves, 1992.
KOHAN & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In:
LEBRUN, G. Por que Filosofia? In. Estudos CEBRAP, n° 15, Jan/Mar, 1976, p.148-253.
LEOPOLDO E SILVA, F. Currículo e formação: o ensino da Filosofia. Belo Horizonte: Síntese Nova Fase, v. 20, n° 63, 1993.
MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1996.
MORAES, A. C. Por que sociologia e filosofia no ensino médio? In. Revista de Educação. São Paulo: Apeoesp, n° 10, p. 50-53, abril, 1999.
MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Proposta Curricular para o Ensino de Filosofia no 2° Grau. Curitiba, 1994.
REALE, G; ANTESERI, D. História da Filosofia. Vol.lIl. São Paulo: Paulus, 1991.
ROUANET, S. P. As Razões do lIuminismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
SEVERINO, A J. Proposta de um universo temático para investigação em filosofia da educação: as implicações da historicidade. Florianópolis: Perspectiva, UFSC/CED. [s.d.] n° 19, p. 148-253.SOUZA BRANDÃO, J. DE. Mitologia Grega. Petrópolis: Vozes, 1997.
VASQUEZ, A.S. Convite à Estética. Tradução de Gilson Baptista Soares. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
VÁZQUEZ, A. S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. São Paulo: Difel, 1984
11.1.16 SOSIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A sociologia no contexto do conhecimento científico surge como um corpo
de idéias voltadas para a discussão do processo de constituição e consolidação
da sociedade capitalista. Neste mundo de grandes transformações sociais,
políticas e econômicas diferentes perspectivas teóricas são elaboradas para
191
compreender e interferir de algum modo nesta sociedade. Podemos destacar
Augusto Comte e Émile Durkheim como pensadores preocupados em conservar a
ordem capitalista. Karl Marx já numa perspectiva transformadora procura explicitar
e superar as contradições do modo de produção vigente. Max Weber, compreende
a sociedade de seu tempo através da racionalização da vida, onde a educação
sistemática teria um papel legitimador dos fins capitalistas.
Possui um campo teórico capaz de orientar o estudo da cultura, dos
processos de socialização – informal e formal –, as relações entre política, poder e
ideologia, os movimentos sociais, a indústria cultural, os processos de trabalho e
produção num mundo globalizado, a violência – institucionalizada ou não –, as
desigualdades sociais e, assim, ajudar os alunos a confrontar com a realidade de
seu Bairro, Cidade, Município, Estado, País e Mundo.
Os objetivo de ensinar Sociologia no Ensino Médio é introduzir o estudante nas principais questões conceituais e metodológicas da disciplina.
A grande preocupação é promover reflexões sobre as questões que se
desenvolveram historicamente e perduram até os dias de hoje, avaliando a
operacionalidade dos conceitos e categorias sociológicas utilizados pelos autores
clássicos e contemporâneos, no que se refere à compreensão da complexidade
da vida em sociedade no mundo atual.
Assim, com conhecimentos de sistematização sociológica, o estudante
pode construir uma postura mais reflexiva e crítica diante dos problemas
cotidianos, compreendendo a dinâmica da sociedade em que está inserido e o seu
papel social dentro dela, percebendo-se como elemento ativo, dotado de força
política e capacidade de transformar, exercitando sua cidadania.
O ensino da Sociologia está amparado ainda, no fornecimento de instrumentais teóricos, para que os estudantes entendam o processo de mundialização do capital e das revoluções tecnológicas que geraram um reordenamento da vida social, política e cultural.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
192
A linguagem é a mais importante forma de mediação entre o homem e o
mundo, entendido nas relações sociais, culturais e de poder. Neste contexto o
professor de sociologia é o mediador do conhecimento cientifico que possibilitará
aos alunos interpretar a realidade e desenvolver um pensamento crítico,
construindo uma concepção livre do senso comum.
Os conteúdos serão abordados considerando para cada trabalho,
independente do recurso didático utilizado, a fundamentação teórica referenciado
nos clássicos, concomitante aos fatos sociais, expressos na realidade e ainda o
sentido amplo dos conceitos sociológicos. Para aprofundamento dos conteúdos
utilizar-se-á diferentes técnicas e recursos de ensino, como seminários, mesas
redondas, filmes, analise de textos verbais e não verbais, músicas, pesquisa de
campo, dramatização, e outros recursos possíveis que venha a surgir.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- O processo de socialização e as instituições sociais;
- A cultura e a indústria cultural;
- Trabalho, produção e classes sociais;
- Poder, política e ideologia;
- Cidadania e movimentos sociais.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Processo de socialização e as instituições sociais:
- instituição familiar;
- instituição escolar;
- instituição religiosa;
- instituição Estado, entre outros.
Cultura e indústria cultural:
- diversidade cultural;
- relativismo;
193
- etnocentrismo;
- questões de gênero, étnicas (afro-descendentes) e de outras minorias.
Trabalho, produção e classes sociais:
- salário e lucro;
- desemprego, desemprego conjuntural, estrutural;
- subemprego e informalidade;
- terceirização;
- reforma trabalhista e Organização Nacional do Trabalho;
- Neoliberalismo;
- reforma agrária;
- relações de mercado entre muitos outros.
- globalização.
Poder político e ideologia:
- ideologia e dominação capitalista,
- formação do Estado Moderno,
Direitos, cidadania e movimentos sociais:
- movimentos sociais urbanos,
- movimentos estudantis,
- movimentos sociais rurais,
- movimentos sociais conservadores,
AVALIAÇÃO
Compreendendo a apropriação do conhecimento como um processo
contínuo, a avaliação dar-se-á de forma constante, pensada e elaborada
coletivamente com transparência, levando educadores e educandos ao
envolvimento neste processo pedagógico, considerando-se os objetivos propostos
194
pela disciplina, que passa pela superação do senso comum. Para tanto, partindo
da abordagem do conhecimento científico e dos fatos sociais elencados através
de pesquisa de campo e bibliográfica, o aluno será avaliado através da sua
produção textual observando-se coerência, concordância e fundamentação
teórica: oralidade e escrita.
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:
CHAUI, Marilena. Filosofia. Editora Ática – São Paulo, 2003.
TOMAZI, Nelson D. Iniciação à Sociologia. Editora atual – São Paulo, 2000.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. Editora Ática – São Paulo,
2004.
SILVA, Benedito. Dicionário de Ciências Sociais. Fundação Getulio Vargas – Rio
de Janeiro, 1986.
RAISON, Timothy (orgs.). Os Precursores das Ciências Sociais. Zahar Editores –
Rio de Janeiro, 1971.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares De Sociologia Para A Educação Básica, Curitiba,
2006.
NRE: Cascavel
Município de Realização: Cascavel
Disciplina: Sociologia
Escolas Participantes: C. Marilis Faria Pirotelli, C. Jardim Consolata, C. Olívo
Fracaro, C. Jardim Clarito, C. Padre Carmelo Perrone, C. Wilson Joffre, C. Claudio
Marcos Schuster, C. São Cristovão, C. Castelo Branco, C. Pedro Ernesto Garlet,
C. Costa e Silva, C. Eleodoro Ébano Pereira, C. XIV de Novembro, C. Prof.
Victório E. Abrozino, C. Profª. Júlia Wanderley, C. Cataratas, C. Prof. Francisco
Lima, C. Pacaembu, C. Mario Quintana, C. Horácio Ribeiro dos Reis.
195
RELATO DOS AVANÇOS E DIFICULDADES ESPECÍFICAS
ENCONTRADAS NA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR, LEVANDO
EM CONTA A ARTICULAÇÃO ENTRE AS DISCIPLINAS OS NÍVEIS E AS
MODALIDADES DE ENSINO E A DIVERSIDADE (CULTURAL, ÉTNICO-RACIAL,
ECONÔMICA ETC.).
Acreditamos que houveram alguns avanços já que não existia nenhuma
proposta de diretriz curricular para orientar a elaboração do trabalho dos
professores nas diferentes disciplinas. Quanto a elaboração da proposta curricular
houveram várias discussões entre professores da mesma área, através de vários
encontros e cursos de capacitação, porém, não foi feita uma discussão
interdisciplinar.
Reconhecemos que a proposta curricular elaborada, traz a intenção de
promover a interdisciplinariedade, parcialmente contemplada no livro didático.
Entretanto, percebemos que na prática há uma dificuldade de estabelecer essa
relação interdisciplinar, devido a ausência de encontros pedagógicos que discutam
o tema e a falta de conhecimento dos professores com relação a outras disciplinas
do currículo escolar.
12. PROGRAMAS E PROJETOS PEDAGÓGICOS EM DESENVOLVIMENTO
12.1 ATIVIDADE FÍSICA NA MELHORIA DA EDUCAÇÃO
MARILÉIA SILVEIRA DE SOUZA
INTRODUÇÃO
196
Durante muito tempo a maior parte da humanidade viveu essencialmente
empenhada na dura luta pela sobrevivência. No século XX o homem vem se
conscientizando de que a produção humana está ligada ao conceito de saúde
que, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), implica no completo bem-
estar físico, mental e social.
Esta consideração ganha vulto em nossos dias, mesmo que os meios de
comunicação, a tecnologia, a “tensão emocional” deixam o indivíduo confuso e
quando não exaurido, que após atendidas as necessidades de sobrevivência e
cumpridas as obrigações, o homem busca e anseia por atividades que lhe
oportunize uma melhora na qualidade de vida.
As ações de um indivíduo, seus pensamentos e condutas, variam com a
prática e a experiência: depois de uma prática motivada e de uma experiência
significativa, a pessoa é capaz de modificar suas respostas ante diferentes
situações, muitas vezes, até limites inesperados. Dentro desta perspectiva a
capacidade de
expressar-ae não se limitar mas sim aperfeiçoa-sse a linguageem corporal, e a
interpretação dessta linguagem.
JUSTIFICATIVA
Este projeto justifica-se, ser desenvolvido dentro de uma escola da rede
Estadual de Ensino por vários fatores, pois no mundo informatizado onde a
máquina vem substituindo e “facilitando” a vida do homem em uma série de
tarefas, ainda não conseguiu substituir o profissional da educação; às vezes
facilita algumas de suas tarefas mas não a faz; o quadro negro, o giz e as relações
afetivas, são atividades especificas do Educador que passam a ter necessidades
especiais.
197
Alguns mecanismos criados tornam as pessoas mais sedentárias, o ônibus,
a escada rolante, o elevador e os meios de comunicação contribuem para o
aumento da inatividade.
Em termos de conservação do esforço e da energia humana, a vida hoje nos
facilita tudo.
O Sedentarismo e as atividades executadas repetidamente provocam danos
no organismo, muitas vezes impossibilitando o profissional à execução das tarefas
ou as faz, muitas vezes, na baixa produtividade, licenciando-se das suas
atividades por longo período.
A atividade física não é um privilégio de atleta, mas uma necessidade que
deve fazer parte do programa de bons hábitos de saúde e de educação
respeitando assim seu direito de cidadão e prevenindo doenças degenerativas.
Conscientes da necessidade da prevenção e valorização da vida, é que nós
profissionais da Educação Física estamos buscando a alternativa de executarmos
dentro da escola, atividades que possibilitem ao corpo docente, administrativo e
serviços gerais a uma atividade física.
OBJETIVOS
Criar um Programa de Qualidade de Vida;
Promover a reeducação alimentar;
Avaliar o Índice de Massa Corpórea;
Orientar sobre a Freqüência Cardíaca;
Oportunizar ginástica aeróbica, anaeróbica e laboral;
Proporcionar atividades lúdicas;
Ensinar Dança de Salão;
Proporcionar aos alunos, professores e funcionários do Colégio Eleodoro a
oportunidade da prática de atividades físicas.
198
METAS
Reunir a “família Eleodoro” para uma atividade física adequada às suas
necessidades diárias;
Contribuir para a prevenção de doenças provocadas pela inatividade;
Através do Programa de Atividade Física promover a valorização do ser
humano;
Resgatar a ludicidade e auto-estima;
Contribuir, com o projeto, para melhoria da Qualidade de Vida.
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
Este projeto conta com uma estrutura física que envolve dois ginásios
cobertos com quadra (poliesportiva), recursos audiovisuais, colchonetes, bastões,
cordas, bolas, pesos, step. Possui também salas ambientes, anfiteatros, contêm
recursos nas áreas das Ciências Biológicas e da Saúde.
O projeto estará sendo realizado sob a supervisão da Direção e executado
pela professora de Educação Física.
Supervisão: Marlene Jesus Vilela
Execução: Mariléia Silveira de Souza
Equipe de apoio: Professora: Célia Zornita
FUNCIONAMENTO
Este projeto iniciará suas atividades em Fevereiro de 2001.
199
Os horários de funcionamento serão estabelecidos nos períodos em que
funcionários, professores e equipe administrativa estarão disponíveis ao término
ou início da sua carga horária.
A carga horária semanal é de 20 horas de Segunda a Sábado.
As atividades serão ofertadas a todo corpo disciente, docente, administrativo
e serviços gerais.
Após avaliação, será oferecida atividade adequada à faixa etária, sexo e
função desempenhada.
ATIVIDADES PROPOSTAS PELO PROJETO
Aulas de Ginástica Laboral;
Alongamento;
Ginástica localizada;
Ginástica aeróbica;
Aulas de Dança de Salão;
Avaliação da Freqüência Cardíaca;
Avaliação do Índice de Massa Corpórea;
Atividades recreativas e esportivas
Orientação de atividades físicas no controle da obesidade.
Mariléia Silveira de Souza
Professora de Educação Física
“A aptidão física não é apenas uma das chaves mais importantes para um
corpo saudável: é também a base para uma atividade dinâmica e criativa”.
Pres. John F. Kennedy
200
“ O corpo traduz o que a mento conduz”
12.2 MAR ESCOLA
PROGRAMA DESENVOLVIDO PELOS PROFESSORES DE CIÊNCIAS E EM
FASE DE REELABORAÇÃO
(2000-2006)
1. JUSTIFICATIVA
Partindo da concepção de que todo o participante do projeto deva ser tratado
como um ser capaz de interferir e aprender, através das ações permanentes,
torna-se questão de honra para o projeto o fato de que o jovem deva ser sujeito de
sua aprendizagem e que cabe aos aplicadores desse projeto mediar as ações que
promovam a conscientização da defesa do meio ambiente.
Desta forma buscar-se-á oportunizar a todos os jovens da escola condições
de um aprendizado significativo, ressaltando a necessidade de:
a) oportunizar ao participante, condições para desenvolver o projeto;
b) oportunizar momentos de grupos de estudos em que os participantes
possam expressar suas idéias;
c) oportunizar discussões entre participantes a partir de idéias e propostas
dos participantes;
d) realizar tarefas individuais ou em grupo que incentivem o participante a
visualizar a preservação do meio ambiente e conscientização ambiental;
e) investigações teóricas e práticas procurando entender como o meio
ambiente interfere na vida dos seres vivos e como o que poderá fazer para
preservar o meio ambiente.
201
f) transformar registros práticos em anotações significativas sobre o
acompanhamento dos participantes em seu processo de construção do
conhecimento.
2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
O Projeto Mar Escola, não é uma operação sem sentido, e sim um projeto
que visa respeitar o ritmo de cada um dos participantes em seu desenvolvimento
intelectual e interativo, onde o professor é sujeito de constante aprendizagem e
interage com o aluno e escola. O projeto propicia oportunidade de abertura à
comunidade e ao educando, oportunizando uma prática ambientalista que irá
muito além dos limites da escola, inserindo-os na pesquisa científica de campo e
clarificando ao educando e também a todos participantes uma concepção crítica
do mundo.
3. OBGETIVO GERAL
Pretendemos ao desenvolver no projeto Mar da Escola, convencer que o
meio ambiente deve ser preservado, e por isso, de modo geral devemos repensar
na prática ambientalista.
O presente projeto apresenta a “equação” que segue: se o meio ambiente
interfere no índice de qualidade de vida, logo, mudando a interferência negativa do
homem no meio ambiente, o índice de qualidade de vida também mudará.
Obviamente o projeto Mar Escola deve ser processado e comprometido com
os pressupostos de um tipo de trabalho do docente juntamente com o aluno e
comunidade que articulam funções sociais pedagógicas:
202
Função de propiciar a auto-compreensão tanto dos participantes do projeto
quanto da comunidade envolvida (poluída) de seus níveis e condições de
aprendizagem.
... "Quando você compra um carro, uma geladeira ou usa produtos em spray
deixa, da relação poluidor-poluída para poluidor-poluidor. O mais grave é a
segunda relação que leva a outra relação que virou um direito institucionalizado
pelo governo que é poluidor-pagador...”. “Políticas econômicas – e a poluição.
1999, p. 145
Função de motivar o crescimento do projeto
Função de aprofundamento da aprendizagem, na perspectiva de que os
alunos aprendam e se desenvolvam.
Função de montar estratégias que incentivarão os participantes a
visualizarem a prevenção do meio ambiente como preservação da sua vida.
Função de trazer e manter a vida marinha em aquários tornando o aluno um
pesquisador e leitor das relações ambientais.
4. PRÁTICA
Organização e conscientização do grupo (participantes);
Grupos de estudo. Enfoque:
Conscientização ambiental;
Preservação do patrimônio ecológico;
Fauna e flora marinha.
Viagem – Cascavel, Paranaguá, relevo, geologia e ecossistemas;
Observar o impacto ambiental que ocorre nos diferentes tipos de
ecossistemas, como a redução da mata atlântica;
203
Travessia e observações dos ecossistemas litorâneos.
Ilha do Mel - Observações da geologia local (relevo) e deslocamento de
parte da Ilha.
Conscientização ambiental;
Observação do impacto ambiental causado pelo acúmulo de lixo deixado na
ilha por turistas;
Coleta de exemplares marinhos para preservação no laboratório da escola
para fins de estudo;
Observação “in loco” dos diferentes animais marinhos;
Observações de diferentes tipos de habitat da fauna marinha.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação contribui para que o aluno sujeito da sua própria aprendizagem,
possa discernir sobre sua verdadeira atuação no contexto político, social e
econômico em que se insere nessa sociedade, que é dividida em classes.
(Proposta avaliativa Colégio Eleodoro,1996)
Para avaliar o que de fato melhor se ensina, os participantes terão que
desenvolver habilidades importantes tais como sociais, comunicações,
comportamentais, gosto pela pesquisa e ações interativas.
12..3 JOVEM FALANDO PARA JOVEM
PROJETO EM FASE DE REFORMULAÇÃO
Equipe Téquico Pedagógica
204
DST - AIDS – ABUSO SEXUAL
1 JUSTIFICATIVA
Considerando a necessidade de divulgação sobre as doenças sexulmente
transmissíveis, especialmente a Aids, e os ABUSOS SEXUAIS, elaboramos o
presente projeto a fim de contribuir para a conscientização de jovens e adultos
sobre os riscos dessas doenças e as formas de evitá-las.
Ao contemplar ações que extrapolem o objetivo de sala de aula, a escola
pode consolidar o atendimento à expectativa de formar o cidadão que participa e
modifica a sociedade, ao mesmo tempo que se defende pela formação ética e
cultural.
2 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
A sociedade, em geral, percebeu que não é a exclusão ou dicriminação que
irá resolver os problemas das doenças sexulmente transmissíveis e abusos mas a
conscientização sobre os meios de evitá-las ou, no limite, de remediá-las. Tornou-
se, então, indispensável que essa mesma sociedade adote posturas informativas
e solidárias.
A falta de conhecimento é um dos fatores que interferem negativamente no
combate ou, pelo menos, na redução do índice de contração dessas doenças.
Embora existam campanhas contínuas elaboradas pelo sistema de saúde, nem
sempre elas conseguem atingir toda a sociedade de maneira eficaz.
A escola, que vem assumindo um papel importante na formação de
cidadãos conscientes, deve abordar essa dimensão da cidadania: divulgar os
conhecimentos científicos com a finalidade de interferir sobre o meio em que vive,
205
tornando, dessa forma, o homem mais saudável. Inegavelmente, a saúde está
condicionada à qualidade de vida. Postular sobre essa qualidade significa cumprir
o dever de cidadão em primeira instância.
3 OBJETIVO GERAL
Pretendemos, ao desenvolver o presente trabalho de pesquisa, convencer a
sociedade de modo geral sobre o dever de repensar e desenvolver programas que
realmente tratem as DST – AIDS – ABUSO SEXUAL como uma ação social
permanente e não de caráter esporádico ou espontâneo.
4 METODOLOGIA
a) Planejamento prévio das atividades a serem desenvolvidas em
palestras , seminários e fóruns.
b) Desenvolver dinâmicas como:
- atividades em grupos para trabalhar a auto-estima;
- atividades em grupos para trabalhar a confiança;
- atividades em grupos para trabalhar preconceitos;
- atividades em grupos para trabalhar conceitos.
c) Planejar reuniões em outras escolas, grupos de igreja, associações e
em todo e qualquer grupo governamental ou não governamental;
206
d) Participar expondo o trabalho em feiras; seminários; simpósios; em
atividades culturais de cunho científico;
e) Ter acesso a um link para disponibilizar seu trabalho no home page do
colégio;
f) Buscar sempre que preciso ajuda de outros professores para falar de
algum tema especifico;
g) Organizar o dia Eleodoro contra DST/AIDS (seminário);
h) Visitar todas as salas do colégio para trabalhar as palestras.
5 METAS
Divulgação das causas e consequências das doenças sexulmente
transmissíveis, com ênfase em Aids e as formas em que acorrem os abusos
sexuais.
Mobilização sobre a necessidade de prevenção e conhecimento científico
da história da Aids.
Sensibilização pelo uso de linguagem objetiva e concisa a respeito da
doença, abordando jovens de todo o Colégio e comunidade.
Persuasão pela prática da argumantação sobre a necessidade de usar
preservativos.
6 RESULTADOS
Uma mobilização geral de toda comunidade escolar DST/AIDS/ABUSOS
SEXUAIS para mudar não só os conceitos, mas sim a postura.
Publicação anual dos resultados em todos os meios de comunicação
disponíveis.
207
12.4 PROJETO CRIANÇA NO ESPORTE
Elaboração: Fábio Junior Saurim
INTRODUÇÃO
As atividades destinadas ao auxilio no desenvolvimento do indivíduo,
constantemente sofrem alterações, quer sejam para o aprimoramento destas
atividades, quer sejam para o aprimoramento de quem as aplica; o que resulta em
crescimento intelectual, social, psicológico de quem está inserido neste contexto.
Com as recentes mudanças no sistema educacional de nosso país, percebemos
que alguns ramos da educação tendem a serem extintos, ocasionando com isso
uma remodelagem forçada do quadro funcional e administrativo dos
estabelecimentos de ensino da rede pública, que tendem a causar uma série de
problemas devido ao despreparo da classe docente que aparenta não estar atenta
às mudanças mundiais, quais sejam: globalização, neoliberalismo, que exigem do
indivíduo, preparação intelectual, discernimento e capacitação em várias áreas de
trabalhos, o que culminou no aparecimento de novos ramos econômicos que
tendem a crescer gradativamente. O que observamos é o aparecimento do
operário eclético, este munido de muita criatividade, alto grau de persuasão e
principalmente, domínio e eficiência no que se propõe a fazer.
JUSTIFICATIVA
Nosso projeto justifica-se quando colocamos lado a lado a Criança e o
Esporte que num primeiro momento não demonstram uma relação muito estreita,
208
ainda mais quando nos reportamos a fatos que deixam a imagem do esporte um
tanto ofuscada, devido à práticas que visavam enaltecer sistemas de governos,
demonstrar a superioridade de determinado país no âmbito esportivo.
Nossa escola não tem mais a função de formar simplesmente atletas, mas
sim, tem o dever de proporcionar lazer e entretenimento de acordo com regras
claras que tendem a esclarecer o seu praticante a cerca dos benefícios que
acarretem uma prática esportiva e que indiretamente através destas estão
inseridos o aprimoramento físico, intelectual, social e psicológico gerando na
maioria das vezes uma melhora no desenvolvimento do indivíduo enquanto ser no
mundo.
Não devemos, porém, esperar que nossos governantes passem cartilhas
milagrosas de como agir, como devemos procurar nossas áreas de atuação. Nós,
profissionais da área esportiva estamos constantemente buscando alternativas
para alcançar nossos ideais que na maioria das vezes é ver nosso trabalho
coroado de êxito através da formação de alunos em esportistas não só dentro de
uma quadra, mas sim preparados para superar diversas provas no decorrer de
sua vida.
OBJETIVOS
Criar um centro esportivo nas dependências do Colégio Eleodoro Ébano
Pereira.
Proporcionar ao Aluno/Eleodoro uma nova opção que evidencia Esporte,
Lazer e Saúde.
Oportunizar o aprendizado das modalidades que dão base aos demais
esportes, através de um programa de treinamento previamente elaborado.
209
Apresentar os esportes a serem trabalhados através do estudo de sua
prática, o seu aspecto teórico, e a prática propriamente dita.
Resgatar o gosto pela prática esportiva de qualidade, evidenciando o seu
valor como parte de nossa cultura.
Tentar com esse projeto, desviar a atenção de nossos alunos da prática de
atividades nocivas à saúde Física, Mental e Social.
Evidenciar o Colégio Eleodoro no contexto esportivo visando ampliar as
linhas de trabalho que este constantemente vem alcançando em diversas áreas da
Educação em nossa região.
METAS
Reunir um número significativo de alunos participantes do projeto,
mantendo-os o maior tempo possível dentro do ambiente da escola.
Contribuir para o desenvolvimento psico-social-cultural dos alunos
auxiliando nas demais disciplinas do ensino fundamental e médio.
FUNCIONAMENTO
O projeto em questão tem como prazo para início das suas atividades
fevereiro de 2006.
Os horários de funcionamento serão de acordo com a distribuição de aaulas
e horários a ssser realizada ppela direção do estabelecimento para as séries e
turmas do turno da noite.
210
A carga horária semanal dos programas será de 20 horas entre teoria e
prática dos esportes, de Segunda à Sábado.
As modalidades esportivas serão ofertadas a todos os alunos do colégio
Eleodoro. Como critério para avaliação dos alunos nos programas esportivos será
verificada sua assiduidade, seriedade e participação efetiva nos demais
programas e disciplinas inseridas no curíiculo do ensino médio.
12.5 OFICINA DE LEITURA, ORATÓRIA E REDAÇÃO
Justificativa:
Quando se realiza a prática da leitura e produção textual a partir de uma
visão que extrapola a previsível atividade mecânica obtém-se, além de uma
inovação da vigência pedagógica, uma postura de interação e compromisso maior
para obter as expectativas e necessidades imediatas do aluno. Dessa forma, a
prática do exercício da linguagem em todos os seus níveis de exploração deixa de
ser apenas uma matéria que deve ser cumprida e passa a assumir um caráter
inovador. Estaremos, assim, promovendo alternativas eficazes e enriquecedoras a
fim de que o educando entenda “o impacto das tecnologias da comunicação na
sua vida, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e da
vida social”.
Objetivos:
Proporcionar aos alunos do Ensino Médio acesso aos conteúdos
específicos ao perfil das competências gerais que norteiam o ensino de Língua
Portuguesa, com ênfase à leitura e produção textual.
211
Fornecer, através desse projeto, não só os conteúdos que servirão
para que possam utilizar-se da linguagem como meio de comunicação em
situações intersubjetivas mas também que possam aplicar as tecnologias da
comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos
relevantes para sua vida.
Atividades Principais:
1. LEITURA
1.1 Estratégias de leitura.
1.2 Textos literários.
1.3 Textos dissertativos informativos.
1.4 Textos dissertativos argumentativos.
1.5 Apresentação de textos orais pelos princípios da oratória.
2. PRODUÇÃO DE TEXTOS
2.1 Textualidade; estabelecimento de interlocução explícita.
2.2 Utilização dos fatores da coerência argumentativa.
2.3 Domínio dos conceitos da correção: Informatividade, Articulação,
Progressão, Continuidade, Senso-Comum, Não-Contradição.
2.4 Relação e adequação dos argumentos com a tese.
2.5 Identificação do interlocutor e o assunto sobre o qual se posiciona
estabelecendo interlocução explícita.
2.6 Produção de textos literários e dissertativos científicos.
3. ANÁLISE LINGUÍSTICA
3.1 Adequação de determinados registros em diferentes situações de uso da
língua.
212
3.2 Aplicação dos conhecimentos relativos à variação linguística e
diferenças entre oralidade e escrita na produção de textos.
3.3 Utilização dos mecanismos de articulação frasal.
3.4 Reconhecimento dos operadores argumentativos no processamento do
texto.
3.5 Relação entre recursos expressivos e efeitos de sentido na oralidade e
na escrita.
Metodologia:
1. Planejamento prévio anual das atividades a serem desenvolvidas em
Leitura, Oratória e Produção de Textos.
2. Reunião constante com o coordenador do projeto para a discussão e
reflexão das atividades desenvolvidas e/ou avaliação do processo de prática
docência.
3. Seminário de Avaliação envolvendo alunos e professores a fim de obter
diagnósticos para otimizar as atividades do projeto.
Competências e habilidades:
Representação e comunicação:
Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações
da linguagem verbal.
Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna,
geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria
identidade.
Aplicar as tecnologias de comunicação e da informação na escola, no
trabalho e em outros contextos relevantes da vida.
213
Investigação e compreensão:
Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando
textos/contexto, mediante a natureza, função, organização, estrutura, de acordo
com as condições de produção, recepção (intenção, época, local, interlocutores,
participantes da criação e propagação das idéias e escolhas, tecnologias
disponíveis).
Contextualização sociocultural:
Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos
e condutas sociais e como representação simbólica de experiências humanas
manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social.
Entender os impactos das tecnologias da comunicação, em especial da
língua escrita, na vida, nos processos de produção, no desenvolvimento do
conhecimento e na vida social.
Coerência e coesão no processamento de texto:
Comparar textos de diferentes gêneros quanto ao tratamento temático e
aos recursos formais utilizados pelo autor.
214
Estabelecer relações entre as partes de um texto a partir de
mecanismos de concordância verbal e nominal.
Estabelecer relação entre os recursos coesivos e operadores
argumantativos usados pelo autor e sua estratégia argumentativa.
Analisar as relações sintático-semânticas em segmentos do texto
(gradação, disjunção, explicação/estabelecimento de relação causal, conclusão,
comparação, contraposição, exemplificação, retificação, explicitação).
Progressão temática e organização argumentativa e narrativa:
Identificar a tese e os argumentos de um texto.
Analisar a seleção de argumentos de um texto para a corroboração da
tese.
Analisar a pertinência das informações selecionadas na exposição do
argumento.
Estabelecer relações comparativas entre duas operações
argumentativas, considerando as diferenças de sentido decorrentes da opção
por uma outra.
Avaliar a complexidade do núcleo dramático de uma narrativa e das
ações dele decorrentes.
Relacionar o narrador ao foco narrativo (ponto de vista).
Avaliar a propriedade de incorporação de dados da realidade na
construção do universo ficcional.
Práticas de produção de textos:
215
Utilizar, conforme seu projeto textual, relações várias, tais como:
tese/argumentos; causa/consequência; fato/opinião; anterioridade/posteoridade;
problema/solução; conflito/resolução; definição/exemplo; tópico/divisão;
comparação; oposição; escala argumentativa.
Quanto ao texto dissertativo (expositivo ou argumentativo), relacionar
adequadamente a seleção e ordenação dos argumentos com a tese.
Quanto ao texto argumentativo, identificar o interlocutor e o assunto
sobre o qual se posiciona e estabelecer interlocução explícita.
Utilizar, considerando as condições de produção, diferentes recursos
resultantes de operações linguísticas ( escolha, ordenação, expansão,
transformação, encaixamento, inversão, apagamento.
Avaliações
Apresentação de textos orais (Oratória)
Debates
Júris Simulados
Produção de textos
Reestruturação de texto individual e coletivo
Cronograma de Execução das Ações:
Descrição das atividades:
Reflexões teóricas
216
Tipologia Textual
Leitura e desenvolvimento de textos para Oratória
Mini-Curso de Oratória
Mini-Curso de Interpretação
Mini-Curso de Redação
Laboratório de produção de textos
12.6 ESTE RIO É NOSSO
Séries envolvidas – Ensino fundamental e médio
Professores envolvidos:
Maristela, Margarete, Gilda e Márcia
TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO E PROPÓSITO DO PROJETO
A educação ambiental deve ser formal e informal, ou seja, abranger de
forma sistemática, multi e interdisciplinar as crianças e adolescentes, além dos
trabalhos com a comunidade em geral.
Baseado nesses fatos surgiu a necessidade de se trabalhar em loco,
visando uma melhor conscientização e aprendizado dos alunos, referente aos
217
assuntos relacionados com a qualidade ambiental da comunidade como por
exemplo: qualidade da água, cobertura vegetal e atividades poluidoras como:
destino do esgoto, resíduos sólidos produzidos pela população local.
Partindo desse princípio houve então investigação para começar a trabalhar
na recuperação das nascentes do Rio das ANTAS, recuperação da área
desmatada, principalmente da mata ciliar e das encostas.
Deverá então ser estudado todos esses pontos, para que possam ser
adotadas medidas necessárias, sejam de recuperação ou de preservação.
Uma das principais ações a serem desenvolvidas é o assoreamento da região.
INTRODUÇÃO
Com base nos estudos de Lavoasier, criou-se a afirmativa de que “ na
natureza, nada se cria e nada se perde – tudo se transforma”. E tanto isso é
verdade que os elementos químicos não se perdem jamais nos ambientes. Eles
apenas mudam de situação temporariamente.
Sabemos que ¾ da superfície da terra se mostram cobertos de água. E,
curiosamente, cerca de 75% da matéria viva, o que corresponde também a ¾, são
constituídos de água. De fato ela é a substância mais abundante na terra, seja
como componente dos ambientes, seja como principal componente do
protoplasma celular. Isso nos permite ter a certeza de que a vidas seria totalmente
inviável para nós, aqui na terra, sem a presença de água. E, a bem da verdade,
seria fantasioso tentar aceitar qualquer outra forma de vida, independente dela,
em qualquer lugar do universo.
Nos primórdios de formação da terra, a água surgiu na atmosfera como
vapor, provenientes das emanações vulcânicas. Posteriormente, surgiram as
218
chuvas e foram aparecendo os mares primitivos de águas mornas, onde, no
transcurso de milhões de anos, a vida instalou-se lentamente.
Observando a natureza você vai verificar que existe uma estreita relação
entre vegetais e animais, bem como entre eles e o meio ambiente. Por exemplo,
para produzir os alimentos orgânicos, os vegetais dependem da luz solar, do gás
carbônico, da água e dos sais minerais do solo. Por outro lado, para sobreviver, os
animais herbívoros dependem dos vegetais. Além disso, servem de alimento aos
animais carnívoros. Com toda essa relação de dependência não pode o homem
tratar a natureza com tanto descaso.
Baseando nestes conceitos e visando a proteção dos mananciais, a
recuperação das nascentes é uma das ações a ser desenvolvidas com urgência,
principalmente no que se refere ao destino do lixo e do esgoto, fator esse que esta
comprometendo a qualidade da água.
SITUAÇÃO ATUAL
O rio das Antas, situado na rua Carlos de Carvalho, na cidade de Cascavel,
apresenta no momento água de péssima qualidade, devida o grande número de
resíduos sólidos, e a falta de saneamento básico naquele local, comprometendo
assim a saúde dos moradores daquela região que consomem esta água.
No entanto existe uma cobertura de floresta remanescente que pode ajudar
e muito a salvar estas nascentes.
CLASSE
- Floresta nativa
219
- Desflorestamento
- Vegetação rasteira
Podemos concluir que a região ainda apresenta um elevado índice de
cobertura florestal.
Com relação ao desmatamento, é menos grave, se os órgãos competentes
tomarem as providências cabíveis.
JUSTIFICATIVA
O fornecimento de água potável é vital para o desenvolvimento de uma
comunidade saudável, dependendo dela a sobrevivência do ser humano , da
maior parte de suas atividades econômicas e sociais. As disponibilidades destes
recursos são fatores limitantes do desenvolvimento.
O Rio das Antas, fica situado no centro de Cascavel, possui grande
potencial hídrico devido a várias características favoráveis, como a mata ciliar que
ainda existe.
No entanto, este valioso recurso está ameaçado devido ao destino incorreto
do esgoto, dos resíduos sólidos e etc. que são depositados nas encostas.
Esta “zona de tensão ambiental” deve receber tratamento especial de forma
a garantir o equilíbrio da natureza, possibilitando assim melhor qualidade de vida à
população e que futuramente poderão usufruir dessa água com segurança.
Este projeto visa também o reflorestamento das áreas indevidamente
desflorestadas, com o plantio de espécie nativas e exóticas, frutíferas,
ornamentais, e plantas medicinais.
220
OBJETIVO GERAL
Preservar o fundo de vale existente na rua Carlos de Carvalho;
Preservar o rio das Antas;
Preconizar a construção real de um ambiente ecológico para que a
população de Cascavel se conscientize da necessidade de cuidar do meio
ambiente, para que os anos vindouros não sejam desastrosos para o nosso
planeta e, conseguinte para nós.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Realizar um trabalho de educação e conscientização dos moradores da
região, com relação à importância de se proteger e recuperar as nascentes.
Orientar as famílias da região com relação à importância da qualidade da
água para sua saúde
Propor novas tecnologias de manejo e aproveitamento sustentável
(econômica e ambientalmente falando) das matas existentes neste fundo de vale.
Orientar as famílias da região com relação ao plantio e manejo das plantas
medicinais, exóticas e nativas.
Favorecer condições para a educação ambiental e recreação em contato
com a natureza.
221
METODOLOGIA
Como, de um tempo para cá, o homem vem agredindo e destruindo a
natureza, a ecologia é a ciência que reveste de uma importância muito grande,
pois é ela que trata do destino da natureza e do próprio homem. Para que as
crianças aprendam que você pode conviver sem destruir é que iremos
desenvolver os seguintes passos:
1 – fazer reconhecimento do local (apesar de que muitos de nossos alunos
moram no local onde esta ocorrendo a agressão maior ao ambiente);
2 – fazer as primeiras filmagens de toda a área, observando: lixo existente
no rio, o aterro, as construções ilegais, os poços abertos, o esgoto ilegal;
3 – produzir panfletos para divulgar o inicio do projeto;
4 – comunicar a imprensa para estar presente no local para o inicio dos
trabalhos;
5 – buscar parcerias para financiar: camisetas, bonés, luvas, sacos de lixos,
botas plásticas, máquinas para trabalhar no local, faixas, autdoor;
6 – produção de carta aberta à população sobre os cuidados que devemos
ter com os nossos rios;
7 – apresentação de desenhos produzidos por alunos participantes do
projeto;
8 – fazer pedágio ecológico visando a conscientização da preservação e
panfletagem;
9 – apresentação dos dados finais do projeto na multifeira da educação;
222
10 – fazer o plantio de mudas nativas, exóticas e medicinais.
ÓRGÃOS DIRETAMENTE ENVOLVIDOS
Colégio Eleodoro Ébano Pereira
Secretaria do meio ambiente
Secretaria da agricultura
Sanepar
Prefeitura Municipal de Cascavel
Exército
Policia Militar
Unioeste
IAP
OPERACIONALIZAÇÃO
Serão organizadas equipes para a limpeza das margens, com a finalidade
distinta de salvar as nascentes.
Com relação às espécies exóticas, inicialmente serão produzidas mudas de
eucalipto (Eucalíptus viminalis, F. grandis e E robusta).
Deverá ser realizado um levantamento, objetivando identificar as áreas a
serem reflorestadas.
CRONOGRAMA
223
Embasamento teórico
Fiscalização
Divulgação à comunidade
RECURSOS NECESSÁRIOS / CUSTOS PREVISTOS
Os recursos necessários podem ser divididos, de acordo com os projetos
específicos, em recursos humanos (contratação e capacitação de uma equipe
multidisciplinar) e instrumentalização dos órgãos envolvidos, como exemplo, a
implantação de um sistema de informações ambientais, geoprocessamento,
equipamentos cartográficos, laboratórios, bibliografia, veículos, etc.
As dificuldades de pessoal e infraestrutura são fatores limitantes do
desempenho dos órgãos governamentais e devem ser solucionados para criar as
condições necessárias para o desenvolvimento dos projetos.
FISCALIZAÇÃO
A fiscalização visa coibir e corrigir as irregularidades praticadas contra o
meio ambiente que contrariam a legislação e os interesses públicos.
A fiscalização poderá ser preventiva, visando orientar ; educar e
conscientizar, ou repressiva, que visa reprimir, coibir ou impedir as ações
degradadoras.
Para otimizar a fiscalização, será necessária a articulação entre os órgãos
fiscalizadores, realizando um trabalho em conjunto.
É necessário também a obtenção de recursos para o fortalecimento desses
órgãos, além da formação e capacitação dos agentes fiscais.
224
AVALIAÇÃO
A avaliação tem o objetivo de acompanhar o desenvolvimento do projeto e
possibilitar eventuais alterações, inclusive de metodologia, cronograma, visando o
alcance dos objetivos propostos.
As avaliações serão feitas periodicamente, mês a mês e será levado em
consideração as metas propostas, a metodologia aplicada às dificuldades
encontradas. E serão registradas em relatórios feitos pelos alunos e enviados e
discutidos com as entidades envolvidas.
12.7 PROJETO TV ESCOLA
Coordenador: Jamal Abd Mahmud Saleh Awadallak
1. JUSTIFICATIVA
Partindo da concepção de que todo o aluno deve ser tratado como um ser
capaz de aprender, tornar-se-á como questão de honra, na escola, o fato de que o
aluno deva ser sujeito de sua aprendizagem.
Dessa forma, buscar-se-á através da TV Escola oportunizar a todos os
alunos condições de um aprendizado significativo, isto é, ressaltando a
necessidade de:
Oportunizar aos alunos muitos momentos para expressar suas idéias;
Oportunizar discussões entre os alunos a partir de temas desencadeadores;
225
Realizar várias tarefas individuais, menores e sucessivas, investigandi
teoricamente, procurando entender as respostas apresentadas pelo educando...
(Hoffmann, 1994,p. 73-74).
O significado e a importância de demonstrar que esse sistema de interação
via telecomunicação evoca, portanto, a justificativa do presente projeto: a de que
nenhuma escola permita que o aluno seja expropriado daquilo que ele tem de
mais comum para tornar-se um cidadão: os mecanismos de formação de cultura
que o seu ciclo escolar veicula para a organização de sua vida.
Evoca, também, a divulgação de uma política escolar voltada à
credibilidade, ao estímulo, ao trabalho em conjunto, à discussão de novas idéias, à
busca de soluções, à união de todos pelo bem comum, à união de todos pelo bem
comum, à democratização das relações; enfim, o estímulo à construção do
conhecimento como instrumento para a superação da questão “como saber
aprender”.
2. OBJETIVO GERAL
Disponibilizar experiências difundidas em educação com a finalidade de
documentar, pesquisar, coletar e promover a troca de experiências bem-sucedidas
que estão acontecendo no Brasil.
Contemplar experiências de diversos tipos, realizadas em diferentes regiões
brasileiras, que registram entre outras iniciativas, o trabalho de professores que
buscam novas formas de ensinar; diretores que contam com o apoio da
comunidade; escolas que fazem parcerias com instituições para viabilizar seus
projetos; municípios e escolas que estão conseguindo diminuir o índice de evasão
e reprovação.
226
Tratar de questões pedagógicas e sociais que fazem parte do contexto de
sala de aula através de teleconferências com a participação de professores,
sociólogos e psicólogos de todo o mundo.
3. ORGANIZAÇÃO DA VIDEOTECA
Os programas são apresentados em bloco. Como forma de apresentação,
uma série inteira pode ser gravada em uma única fita. No caso das séries que se
estendem por vários dias, é necessário mais de uma fita. Mas o importante é que
fica fácil organizar a videoteca da Escola, pois cada fita vai conter programas de
uma temática específica, e poderá ser organizada na estante como um livro,
relativa a uma matéria.
É importante, no fim da gravação, marcar as fitas devidamente para que
cada uma delas possa ser identificada mais tarde. Para isso o melhor é numerar
as fitas e anotar, nas etiquetas adesivas que as acompanham, o nome da série ou
das séries exibidas naquele dia. Se for possível, é bom também fazer uma ficha
breve com o nome dos programas, seus códigos e tempos de duração.
4. MATERIAL DISPONÍVEL
Relação dos conjuntos de Vídeo – Colégio Eleodoro Ébano Pereira.
Kit TV Escola
Conjunto 01, ala 01: TV Cineral / Vídeo Cineral 4.600 A; Sistema RCA.
Conjunto 02, ala 01: TV Crown / Vídeo Cineral 4.600; Sistema RCA/AV.
227
Conjunto 03, ala 01 – fixo: TV Kirey / Vídeo Fhilips – SEED; Sistema sintonia.
Conjunto 04, Biblioteca: TV Philips / Vídeo Toshiba; Sistema sintonia.
Conjunto 05, ala 02: TV Cineral / Vídeo Gradiente; Sistema RCA/TVAV.
Conjunto 06, Sala de Vídeo: TV Cineral / Vídeo Philips; Sistema RCA e
sintonia.
Conjunto 07, Sala dos Professores: TV Philips / Vídeo Philips
TV 29 Daewoo
TV 20 Sharp
TV 27 Gradiente
12.8 VIAGEM À LITERATURA
Oficina de análise das obras literárias propostas para o vestibular da UNIOESTE.
Coordenadora: Professora Jaqueline
Justificativa
O presente projeto de oficina justifica-se na medida em que
propõe uma experiência pedagógica pela abordagem de questões
228
referentes à necessidade do aluno de analisar obras literárias. Assim,
essa prática ultrapassa os limites do plano curricular previamente definido
para oportunizar a realização do “novo” a partir das obras literárias
solicitadas pelo vestibular da UNIOESTE.
Fundamentos Teóricos
O ensino da literatura tem se limitado ao repasse de nomes, datas,
características, escolas e obras, sem a preocupação com a especificidade do
discurso literário. Na escola de 2° grau, o estudo da literatura muitas vezes
aparece associado a estudos estruturais de interpretações equivocadas ou a
modelos de linguagem a serem seguidos. O que tem ocorrido com freqüência é
que, no ano que antecede aos exames vestibulares, a escola tenta introduzir
alguns textos solicitados pelas universidades, resultando num trabalho limitado
com a obra literária, que acaba virando resumo do enredo.
Para chegar a resultados satisfatórios no ensino da literatura, o qual está
diretamente relacionado com a formação do leitor e com o acesso do mesmo aos
bens culturais nacionais e internacionais, é necessário investir na formação do
professor, a fim de que ele possa conduzir um ensino sem perder de vista dois
eixos principais: dar atenção, num primeiro momento, ao próprio discurso literário,
procurando determinar qual é seu estatuto próprio e, no segundo momento, levar
em conta o contexto da produção da obra, entendendo-a como objeto que possui
marcas muito particulares que cabe ao leitor desvendar, do campo ideológico ao
estético. (LAJOLO,1985)
Tal formação proporcionará ao professor uma reflexão sobre a
abordagem que o mesmo vem dando às aulas de literatura e, ao mesmo tempo,
reforçará a idéia de que a prática pedagógica do professor nessa área de ensino é
a de recuperar a literatura enquanto um fazer poético com leis próprias que não
pode, nem deve, ser submetido ao tradicional esquematismo da escola presa ao
229
pragmatismo de algumas tarefas limitadas, que não dão conta da complexidade
literária, com resultados nefastos para a realidade da arte verbal e para a vida
intelectual do aluno. (LAJOLO, 1985)
É importante que o professor trabalhe com o aluno no sentido de desvelar
os discursos implícitos na obra literária, que caracterizam sua origem, mantendo
com ela uma relação de fruição crítica.
Quando se ensina literatura, é preciso aclarar com muita propriedade o
que vem a ser esta atividade artística, qual a especificidade de sua constituição de
linguagem, como esta se encena, de que forma o ludismo verbal se constrói na
relação particular que os signos mantém entre si. (ROCCO, 1981)
O ensino da literatura, acredita-se, justifica-se enquanto espaço especial
para rediscutir e redefinir o próprio conceito desta arte na busca de uma
abrangência maior que alcance a própria produção como articulador de uma visão
de mundo e não apenas como caixa coletora de valores.
Objetivos
Proporcionar aos alunos do ensino médio do Colégio Estadual Eleodoro
Ébano Pereira o acesso ao estudo e à análise das obras de literatura
integrantes do vestibular da UNIOESTE.
Fornecer, além do enredo, referências históricas e temáticas das obras
literárias em questão; relacionar o universo narrativo de cada obra com
o estilo de escrita de seu autor e com o momento histórico de produção
da mesma.
Incitar o aluno a perceber a intertextualidade presente nas obras a partir
da leitura de trechos de textos literários, estabelecendo uma análise
230
comparativa entre suas semelhanças e diferenças decorrentes de seus
diferentes momentos históricos de produção.
Metodologia
Planejamento prévio das atividades de análise a serem desenvolvidas
no período de realização das oficinas, como: seleção de textos ou de
obras completas, pesquisas, debates, entre outras.
Organização dos materiais que serão utilizados nas oficinas.
Reunião periódica entre os professores e os educandos envolvidos,
para discussão, reflexão e avaliação das atividades.
Planejamento de métodos de apresentação dos trabalhos produzidos.
Planejamento de métodos de avaliação, como: a aplicação de simulados
de literatura com questões de vestibulares que contemplem as referidas
obras; avaliação por observação durante o desenvolvimento das oficinas
e durante a explanação oral dos trabalhos produzidos; entrega, por
escrito, das análises, entre outros.
Conteúdo Programático
Literatura: conceito e panorama da produção literária brasileira.
Análise da obra Lucíola, de José de Alencar
Análise da obra Esaú e Jacó, de Machado de Assis
Análise da obra Contos Novos, de Mário de Andrade
Análise da obra Antologia Poética, de Vinícius de Moraes
Análise da obra Fogo Morto, de José Lins do Rego
Análise dos contos Duelo e Sarapalha (In Sagarana), de João
Guimarães Rosa
Análise da obra Viagem no Espelho, de Helena Kolody
231
Análise da obra Chove sobre minha infância, de Miguel Sanches Neto
Análise da obra Os cem melhores contos brasileiros do século ,
organizado por Ítalo Moriconi
Referências Bibliográficas
GERALDI, João Vanderley (1990). O professor como leitor do texto do aluno. In
Martins, Maria Helena (org.). Questões de linguagem. São Paulo: Contexto, 1996.
LAJOLO, Marisa. O que é Literatura. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1985
MARTINS, Maria Helena. O que é Literatura. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1984.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa, Ensino Médio. Brasília,
1984.
12.9 PROJETO RIO LIMPO
Coordenação: Professora Gilda
INTRODUÇÃO
A preocupação com o meio ambiente é constante no Colégio Eleodoro,
sempre presente em projetos de Educação Ambientaal; tem participado de vários
eventos por anos consecutivos: “O lixo não é tóxico”, “ Este rio é nosso”, “ Mar
Escola”, “Reciclar é preciso”, e também no “projeto Rio Limpo”. Sempre com a
preocupação de esclarecer e conscientizar atingindo com isso toda a comunidade,
visando a melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida.
232
JUSTIFICATIVA
A grande importância da água Na manutenção da vidda, requer atenção
redobrada no momento atual, onde a grande maioria dos mananciais se
encontram poluídos ou contaminados por algum tipo de substância ou
microrganismo patogênico.
OBJETIVO GERAL
Contribuir para a melhoria da qualidade ambiental e da qualidade de vida.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Despertar nos nossos educandos a importância da água no nossso
dia-a-dia.
Aumenrtar o conhecimento sobre os rios de nossa cidade.
Provocar mudança de conduta ante a todo o processo de desequilibrio
provocado pelo homem na natureza.
Buscar o respeito pela natureza.
Provocar debates sobre os problemas sociais, de saúde e ambientais
causados pelas invasões de fundo de vale, bem como as soluções
para tais situações.
Valorizar o empenho de cada aluno no seu ambiente, como um ser
transformador e participante de novas ações.
ESTRATÉGIAS
1. Aspéctos organizacionais: a partir de 2002/2003/2004/2005 e 2006
2. Aspéctos formativos:
233
Motivar e mobilizar os alunos a participarem do projeto, coletando a maior
quantidade possível, de dados sobre as fontes de água da nossa cidade.
3. Aspéctos informativos:
Buscar textos informativos, reportagens, artigos sobre o assunto
Elaborar painéis e exposições sobre os trabalhos de pesquisa realizados.
Buscar parceria com imprensa: escrita, televisiva e radiofonica para maior
divulgação e conscientização dos problemas ambientais.
Buscar parceria- interistitucionais- Sanepar, Prefeitura( Secretaaria do Meio
Ambiente, Secretaria da Ação Social e da Saúde)
Etapa final: elaboração de textos sobre o assunto.
METODOLOGIA
a) Método da pesquisa bibliográfica.
Uso de xerox de jornais e revistas.
Uso de caartilhas e jornais
Uso de fita de vídeo e/ou DVD
b) Método da pesquisa de campo
Documentário ( fotos-vídeo)
c) Método da construção
prático
234
RESULTADOS
1. No ambiente escolar:
Coleta constante, separação e encaminhamento do lixo reciclável no
colégio.
2. Na prática fora do ambiente escolar.
Participação na limpeza dos rios ee das nascentes; participação como
voluntários na sua comunidade.
3. Em conhecimento:
Melhoria no vocabulário, nas redações e debates.
4. Em mudanças atitudinais:
Melhoria na postura perante a ressolução de problemas, postura dos
seres ecológgicamente alfaabetizados.
12.10 PROJETO XADREZ
Coordenação: Professora Célia
INTRODUÇÃO
Nós profissionais da área de Educação estamos em constante busca de
alternativas para alcançarmos nossos ideais que, na maioria das vezes, é ver
nosso trabalho coroado de êxito, através da formação de nossos educandos na
preparação, para que os mesmos, superem problemas no decorrer de suas vidas,
235
tornando-se cidadãos de fato, como sujeitos e não como objetos da sociedade em
que vivem.
Foi constatado através de estudos e projetos anteriores, que houve grande
melhora na concentração, na socialização, na disciplina, no senso crítico e
reflexivo, na criatividade e na melhoria do raciocínio dos alunos em todas as áreas
do conhecimento.
FUNCIONAMENTO
Inicia-se na 5ª série com a origem do xadrez- Lenda de Sissa-, noções
básicas do xadrez e a confecção do tabuleiro e suas peças; além do histórico, a
origem e evolução do jogo, regras e orientações sobre o deslocamento das peças
e seus valores.
No ensino médio o xadrez é trabalhado nas aulas de educação física na sua
prática, já vinda do ensino fundamental.
Os deficientes visuais possuem tabuleiros especiais, mas as regra são,as
mesmas.
Durante o período de confecção dos tabuleiros, é feito também um trabalho
em equipe, cada sala apresenta, como trabalho, a confecção da endumentária
para o jogo do xadrez humano. Como avaliação final as equipes jogam e oss
alunos são as próprias peças.
ESTRUTURA
Contamos com uma sala montada com tabuleiros, relógios, quadro negro,
painel ( tabuleiro para ensaiar jogadas) somente para treinamento de xadrez.
236
Laborattório de informática, onde os alunos jogam entre si e contra o próprio
computador.
Na quadra de esportes, jogos de xadrez e mesas para jogar durante as aulas
de educação física.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
Se dará através da observação dos alunos quanto a seriedade no
desenvolvimento das atividades e também na participação de campeonatos .
12.11 PROJETO PET
Coordenadora: Professora Gilda
JUSTIFICATIVA
A importância do equilibrio entre a naturreza e o desenvolvimneto industrial
é fundamental para a garantia da qualidade de vida. A falta de informação sobre o
aproveitamento de material reciclável, vem provocando na natureza um acúmulo
de lixo; sendo que se reaproveitados, minimizariam grandes danos futuros no
ambiente.
OBJETTIVO GERAL
237
Contribuir para a melhoria da qualidade de vida ambiental. Suscitar uma
consciência social que possa gerar atitudes capazes de afetar comportamentos.
OBJETIVOS ESPECÌFICOS
Promover em nossos educandos o entendimento da necessidade da
reciclagem.
Despertar a criatividade para confecção de trabalhos manuais com o
uso do plástico.
Procurar atingir através da escola toda a sua circunvizinhança para a
coleta de material reciclável.
Promover a participaçãao dos agentes do “Ecolixo” com a comunidade
escolar e vice-versa.
ESTRATÉGIAS
1) ASPÉCTOS ORGANIZACIONAIS:
Implantar o projeto durante o ano letivo com um cronograma bem definido
para facilitar o recolhimento dos materiais PET, para locais de prensagem e
reciclagem.
2) ASPÉCTOS FORMATIVOS
Motivar e mobilizar alunos e profeesores a participarem do projeto, através
da divulgação sobre o tema, com materiais didáticos, reuniões, realização
de concurso e premiações.
Propiciar a realização de palestras que enfatizem a necessidade da
prevenção ambiental.
238
Motivar os integrantes da escola, a participar de encontros que visem o
respeito pela natureza.
3) ASPÉCTOS INFORMATIVOS
Informar a necessidade da correta separação do lixo reciclável
Ressaltar a importância do recolhimento e reciclagem dos materiais
recicláveis coletados na escola.
Enunciar produtos decorrentes da reciclagem PET.
Informar sobre a dinâmica dos procedimentos exigidos desde a retirada das
garrafas PET do meio ambiente até a sua transformação em produtos
comercializáveis.
Realizar ações que valorizem a importância do trabalho dos agentes
coletores do “Ecolixo” na nossa sociedade.
CRONOGRAMA
Projeto iniciado em 2002 com continuidade em 2003,2004,2005 e 2006.
BIBLIOGRAFIA
JARDIM, Nilsza Siva. et al. Lixo Municipal: Manual de gerenciamento integrado
1ª ed São Paulo: Instituto de Pequisas Tecnológicas. CEMPRE, 1995
Projeto –“ Reciclar é Preciso- Ouro Fino- Campo Largo, 2001.
239
12.12 PROJETO “AGENDA 21”
1. Identificação
Nome da Escola – Colégio Eleodoro Ébano Pereira. Ens. Fundamental e
Médio.
Endereço – Rua São Paulo 882
Telefone – 45 – 322-36651 Município - Cascavel
Núcleo de jurisdição – Núcleo Regional de Ensino de Cascavel
Endereço Eletrônico – [email protected]
Coordenador Técnico da Agenda 21 Escolar:
Jamal Abd Mahmud Saleh Awadallak.
2. Participação na Agenda 21 Escolar
Comunidade Escolar Quantidade de
pessoal por
grupo
Participando da
Construção da
Agenda
Número de Professor 88
Número de pessoas que trabalham
na equipe Técnico – Pedagógica
12
Número de pessoas que trabalham
na equipe Administrativa
13
Número de pessoas que trabalham
no Serviços Gerais
18
Pais atuante na APMF. 10
Sociedade Civil Organizada
3. Reuniões
240
Local Data Nº de participantes
(anexo lista presença)
Colégio Eleodoro 10/08/2005
Colégio Eleodoro 16/09/2005
Colégio Eleodoro
4. Reconhecimento: Análise da
comunidade
Relato das observações
Estudo dos Recursos Naturais:
Clima, vegetação, água , solo, fauna
impactos da ações humanas, etc.
A cidade de Cascavel Situa-se no
Terceiro Planalto do Estado, na região
Extremo Oeste Paranaense, com uma
altitude variando em torno dos 780 m e
uma área de 2091 km2. Possui clima
Subtropical mesotérmico superúmido com
temperatura média anual em torno de 19º
C. A temperatura máxima média em
janeiro é de 28,6º C e em julho a mínima
média é de 11,2º C, com ocorrência de
geadas, o qual resultou em vegetação
original do tipo subtropical caracteriza-se
pela ocorrência de dois tipos de florestas:
florestas de matas de araucárias e
241
florestas da bacia do Rio Paraná e Rio
Uruguai, onde predominam árvores de
grande porte, porém apresentam-se
modificadas em razão das atividades
intensas da agricultura e agropecuárias.
Os recursos hídricos de Cascavel
resultam do cursos d’água de três bacias
que banham o Município: Bacia do rio
Piquiri, bacia do Rio Paraná e bacia do rio
Iguaçu.
O solo da região é classificado como
latossolo roxo, terra roxa estruturada e
apresenta solos profundos, com boa
capacidade de retenção de água, aeração
e permeabilidade.
Estudo da população (recursos
humanos) número de habitantes,
idade média, aumento ou diminuição
de índice de população, nível
tradicional, atividade, tradições,
valores, etc.
O ciclo da madeira, entre os anos 30 e 40,
atraiu grande número de famílias de
Santa Catarina e Rio Grande do Sul e em
especial colonos poloneses, alemães e
italianos, que juntos, formaram a base
populacional da cidade. A população
estimada do município para o ano de
2005 é de aproximadamente 278.185
habitantes, sendo sua grande maioria
residente na área urbana. A população de
242
Cascavel apresenta uma evolução mais
acentuada entre as décadas de 1960 e
1980, sendo o crescimento verificado no
período de 1960 a 1970 de 127,08% e
81,78% no período de 1970 e 1980
(IBGE/2004). No final da década de 1960
a população urbana do Município superou
a população rural devido à mecanização
agrícola, o que determinou um crescente
processo de urbanização.
Os anos se passaram e à medida que a
cidade crescia, crescia também o número
de bairros e o número de habitantes.
A população masculina corresponde a
48,75%, enquanto a feminina a 51,25% do
total de residentes no ano 2000. (IBGE –
Censo 2000)
De acordo com a classificação do IBGE,
podemos analisar que a população
branca no Município de Cascavel
corresponde a 78,26%, seguida pela
população parda que corresponde a
18,51%. E que à religião predominante é
composta por católicos,77,68% da
população residente em Cascavel,
enquanto os evangélicos correspondem a
16,72%, registra-se também que 35 % da
população possui entre 4 a 7 anos de
estudo, o que corresponde ao ensino
fundamental e com 50,02% da população
total do Município foi classificada como
243
economicamente ativa e que deste total
Cinqüenta por cento da população com
rendimento recebe, nominalmente, até
dois salários mínimos mensais.
Com isso Cascavel, segundo o Selepar
está em 15º lugar entre as cidades do
estado no que se diz respeito ao IDH –
Índice de Desenvolvimento Humano de
0,810, o que é considerado alto.
Recursos Econômicos: atividades
econômicas e serviços ao
consumidor (transporte, saúde,
educação, recreação, habitação, etc)
A economia de Cascavel possui forte
vocação agropecuária, destacando-se as
culturas de soja e milho, bem como a
criação de aves e vacas leiteiras.
Responsável por 26% do total da
produção de grãos do Estado, tem como
principais produtos cultivados: soja, trigo,
milho, arroz, algodão e feijão, sendo que
os três primeiros são os maiores
expoentes. Destaca-se ainda na
avicultura, bovinocultura, suinocultura e
ovinocultura. A indústria acha-se em fase
de expansão, principalmente às ligadas
ao beneficiamento da produção
agropecuária.
244
Cascavel possui um dos mais avançados
centros médicos do Paraná. Destacam-se
neste setor as áreas de Gastroenterologia
e Ginecologia que realizam nos hospitais
Genesis e Nossa Senhora de Salete, as
videoscirurgias avançadas. A oftalmologia
também está em vanguarda. O Instituto
da Visão é considerado atualmente
referência tecnológica e profissional em
cirurgias de catarata, glaucoma, retina e
vitreo, recebendo pacientes da Tríplice
Fronteira, assim como de várias regiões
do país
Segurança Publica: ações
preventivas
Com relação as ações preventiva pode se
notar claramente a atuação da patrulha
escolar.
Saúde: tratamento de água, esgoto –
coleta e tratamento de resíduos,
mortalidade infantil, doenças mais
comuns, programas para
manutenção da saúde, alimentação,
etc.
Atualmente a coleta de lixo domiciliar é
realizada pela concessionária do serviço
público, obedecendo a calendário pré-
estabelecido.
Na área urbana da Cidade de Cascavel a
coleta atinge a 100% da área, já nos
Distritos a coleta é realizada duas vezes
por semana na sede destes Distritos.
245
Estima-se que a quantidade recolhida
mensalmente é de 5.500 toneladas.
A varrição é executada também pela
concessionária do serviço público
obedecendo a um calendário pré-
determinado.
O lixo hospitalar é disposto em área
diversa do domiciliar no aterro sanitário,
área essa que é composta por valas,
denominadas valas sépticas. Essas valas
recebem o resíduo, e uma camada de cal
e por fim outra de argila.
No caso de medicamentos vencidos, não
há um programa de destino específico.
Estima-se que a quantidade recolhida
mensalmente é de 35 toneladas.
O Centro de Processamento de
Transferência de Materiais Recicláveis –
CPTMR está localizado na rua Manaus,
esquina com rua Di Cavalcanti, numa área
de 01 hectare onde existe: armazém com
área de carregamento e
descarregamento, balanças, área para
prensagem e enfardamento, oficina,
administração, estacionamento, dispondo
ainda de sala de aula para ações de
educação ambiental.
A função do CPTMR é receber, processar,
vender e embarcar os recicláveis
coletados.
Hoje a coleta de lixo seletiva é feita em
246
dez loteamentos, sendo: Cristal, Tropical,
Parque Verde, Coqueiral, Claudete,
Cancelli, Independência, Country,
Canadá, São Cristóvão e Vila militar. A
SEMAB (Secretaria Municipal do Meio
Ambiente) está fazendo um trabalho
através da divisão de Educação
Ambiental, que pretende ampliar ainda
mais o serviço de coleta seletiva, com isso
espera-se que a campanha chegue a um
maior número de residências integradas
ao sistema. De acordo com a SEMAB, a
separação do lixo reciclável do lixo
orgânico deve integrar o hábito cotidiano
da população. A SEMAB também
pretende aumentar o número de bairros
atendidos pelo programa.
(Secretaria Municipal do Meio Ambiente-
2003).
O abastecimento de água e coleta de
esgoto no Município de Cascavel é
prestado, por meio de concessão, pela
SANEPAR - Companhia de Saneamento
do Paraná.
A SESAU, através de sua estrutura
organizacional desenvolve ações voltadas
a grupos e/ou patologias específicas, nos
seguintes programas/projetos:
Programa Saúde da Família (P.S.F.)
Programa Agentes Comunitários de
Saúde (A.C.S.);
247
Programa de Combate às Carências
Nutricionais;
Programa Saúde do Trabalhador;
Projeto Redução de Danos à Saúde pelo
uso abusivo de drogas;
Programa de Controle de Endemias;
Programa Ninar;
Programa Materno Infantil;
Programa Nacional de Imunização;
Programa de Planejamento Familiar;
Programa de Prevenção do Câncer de
Mama e do Colo Uterino;
Programa de Prevenção e Controle da
Diabetes e Hipertensão Arterial;
Programa de Saúde Bucal;
Programa de Controle de DST/AIDS;
Projeto Corpo e Vida;
Programa Saúde Mental;
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Desenvolve ações específicas dentro dos
seguintes setores:
Alimentos
Zoonoses
Medicamentos e correlatos
Saneamento Básico
Serviços de Saúde
Saúde do Trabalhador
Odontologia e Creches
Fonte Secretaria Municipal de Saúde –
2004
248
Recursos da Educação: população
escolar, escolas publica e privadas,
bibliotecas, museus, atividades de
recreação, etc.
Segundo dados MEC/INEP/SEEC do ano
de 2000 a cidade de Cascavel Possui 104
escolas de educação infantil das quais; 3
é de dependência administrativa
estadual, 69 municipal e 32 particular. No
âmbito da educação fundamental possui
40 escola estadual, 60 municipais e
dezessete particular perfazendo 117
escola de educação fundamental e no
ensino médio possui 29 escolas estadual
e 9 particular num total de 38 escolas.
Além de contar com biblioteca publica,
museu e centro de eventos.
O Município de Cascavel também é
conhecido como pólo universitário em
face das instituições de ensino superior
que aqui se encontram.
Destacam-se:
Universidade Estadual do Oeste do
Paraná - UNIOESTE
União Educacional de Cascavel -
UNIVEL
Universidade Paranaense -
UNIPAR
Faculdade Assis Gurgacz - FAG
União Pan-Americana de Ensino -
UNIPAN
Faculdade de Cascavel - FADEC
249
Prestação de Serviços: instituições
governamentais, centros e
programas de diferentes serviços,
condições de acesso, outras
características.
Nível de Demanda Socioeducativa:
necessidade da comunidade,
problemas para o atendimento das
demandas: transportes, recursos
financeiros, etc
O transporte dos alunos se dá através,
transporte coletivo publico e particular
supervisionado por órgão publico e ainda
ocorre o transporte de alunos da zona
rural este custeado pelo poder publico
Os problemas entorno da escola e
suas influências na escola.
Por estar localizada na área central da
cidade e possuir uma clientela
heterogenia, observa-se que os maiores
problemas estão relacionado a questão da
violência urbana e também o fluxo intenso
de veiculo transitando nos perímetros da
escola.
5. Diagnóstico
250
Caracterização da situação atual a
partir da análise dos dados coletados
anteriormente;
Como é a situação atual da
comunidade?
Resultado da análise das observações
A partir da analise dos dados observa-
se que o Colégio Eleodoro está
localizado em um ponto geoestratégico,
pois devido a sua localização a escola
recebe alunos de todos os bairros em
virtude, principalmente, do trabalho dos
pais ou dos próprios alunos, isto acaba
facilitando o acesso a esta instituição de
ensino. Tendo em vista o recebimento
de um grande numero de alunos de
diversos bairros a comunidade é
representada por uma grande
diversidade sócio – econômica –
cultural. A comunidade apesar de sua
heterogeneidade é participativa e
atuante através da sua APMF.
251
Caracterização da situação desejável a
partir das questões:
Como deveria ser a situação da
comunidade?
Como desejaríamos que fosse a
situação da nossa comunidade?
Para descrever a situação desejável
devem ser apresentados fatos reais
Posicionamento dos participantes
Com o crescimento das cidades
observa-se a exclusão de certos
valores, ações que privilegiem o retorno
desses valores ao dia-a-dia das pessoas
pode tornar a sociedade melhor. Assim,
é importante destacar que as questões
sócio-ambientais locais, ou seja, do
cotidiano da comunidade, devem estar
252
que deveriam ocorrer mas que não
estão ocorrendo no momento.
inseridas de forma permanente nas
práticas pedagógicas. Em relação aos
temas abordados em sala de aula, a
Agenda 21 Global sugere no Capítulo
36 que “o ensino sobre meio ambiente e
desenvolvimento deve abordar a
dinâmica do desenvolvimento do meio
físico/biológico e do sócio-econômico e
do desenvolvimento humano (que pode
incluir o espiritual) (...)”. Destaca
também a necessidade de “estudos
locais e regionais sobre saúde
ambiental, inclusive água potável,
saneamento, alimentação e os
ecossistemas”.
Atualmente, o conteúdo começa a
deixar de ser a única preocupação de
quem ensina; amplia-se a ação
educativa, para dar conta da formação
do aprendente e não apenas para o
mercado de trabalho. A ótica que ainda
privilegia a divisão acadêmica, que
categoriza os alunos, que valoriza o
homogêneo, que considera a
informação como um fim, um objetivo,
começa a sofrer um esvaziamento.
Realoca-se o conceito de aprender e,
conseqüentemente, a função do
ensinar. O professor deixa de ser
somente o difusor do conhecimento e
vive o fazer pedagógico como o espaço
253
privilegiado para a estimulação do
aprender, não mais circunscrito ao
aluno. Todos aprendem e a
aprendizagem adquire uma nova
dimensão, favorecendo a autonomia do
pensamento, ancorada numa postura
crítica.
.
254
Conhecer por conhecer não dá conta de
ampliar a compreensão de mundo e,
para o educador Rubem Alves,
conhecimento que não ilumina o mundo
não é conhecimento, só serve para
responder as questões do provão.
Assim a comunidade escolar apropriada
deveria ter condições apoio e
atendimento especializado e gratuito
para alunos com deficiência, problemas
afetivo-emocionais, sócio econômico,
étnico-cultural. Tal como capacitação
do corpo docente e condições financeira
para desenvolvimento de projetos ,
trabalhos de campos, participação de
fórum e seminários .
Identificação das causas e motivos que
estão causando a discrepância entre a
situação atual e a situação desejável:
Localização geográfica, ausência de
estímulos para busca de soluções,
falta de conhecimento e destrezas
para a compreensão dos fatos e a
tomada de decisão, discrepância dos
órgãos públicos, etc.
Causas/motivos
A escola que pertence a esfera estadual
possui recursos limitados, tanto no setor
humano (psicólogos, laboratoristas,
coordenadores de projetos equipe de
apoio etc; de materiais e financeiro.
Definições dos problemas a partir das discrepâncias encontradas na comparação
entre a situação real e a desejada.
6. Titulo Agenda 21 Escolar Colégio Eleodoro
255
7. Introdução
“Observa-se, hoje, nos diferentes setores sociais, uma forte tendência em
reconhecer o processo educativo como uma possibilidade de provocar
mudanças e alterar o atual quadro de degradação do ambiente com o qual
deparamos. Independente do modelo adotado para explicar o atual estado de
agressão à natureza, o processo educativo sempre é apresentado como
possibilidade de alteração desse quadro, isto é, como um agente eficaz de
transformação. Nesse sentido, é muito difícil encontrarmos afirmações que
neguem a importância de trabalhos educativos, principalmente os que se
preocupam em incorporar em suas propostas o conhecimento dos dinâmicos
processos da natureza, as alterações que o homem vem provocando nos
mesmos e as conseqüências dessas alterações para a vida na Terra. Muitas
vezes, a contribuição do processo educativo para as mudanças almejadas é tão
supervalorizada que leva, facilmente, à idealização ou à mistificação. No entanto,
apesar desse risco, entende-se que o desenvolvimento de atividades desta
natureza é hoje uma exigência no sentido de que o processo educativo cumpra
sua função social” (Krasilchik, 1986; Carvalho 1989).Partindo deste pressuposto
o colégio Eleodoro, tem na sua essência, o conceito da ecopedagogia.
Trabalhar com a grade curricular em andamento na escola inserindo os
conceitos de meio ambiente e dando ao aluno a condição de entender e
transmitir os direitos e deveres do cidadão comum no que diz respeito a
formação ambiental que esta é tratada na “Carta de Belgrado” que nos relata a
importância da Educação Ambiental contínua, multidisciplinar, integrada às
diferenças e voltadas para os interesses nacionais assim a educação ambiental
passa ajudar a descobrir os sintomas e as causas reais dos problemas
ambientais, devendo desenvolver o senso crítico e as habilidades necessárias
para resolver problemas, utilizando diversos ambientes educativos e uma ampla
gama de métodos para a aquisição de conhecimentos, sem esquecer da
necessidade de realização de atividades práticas e de experiências pessoais,
reconhecendo o valor do saber prévio dos estudantes.
256
8. Objetivo
Objetivo Geral
Implementação da Agenda 21 Escolar
Fomentar projetos sócio-ambientais
com a comunidade escolar
Introduzir na escola a discussão da
Agenda 21 pelo seu caráter
eminentemente emancipatório,
socializando experiências existentes,
com base nos princípios e valores da
Carta da Terra e do Tratado de
Educação Ambiental. Divulgar acordos
internacionais assinados pelo nosso
país.
Criar e fortalecer espaços de debate na
escola sobre as questões sociais e
ambientais da comunidade e perceber
como eles se relacionam com o mundo
Formar uma Comissão de Meio
Ambiente e qualidade de vida nas
escolas ( Com-vida)
Proporcionar fóruns, seminários e
congressos na comunidade escolar
Planejar ações que contribuam para
transformações na qualidade de vida na
escola e na comunidade.
257
9. Plano de Trabalho:
Atividades Estratégia Cronograma
As atividades serão
desenvolvidas em
âmbito
interdisciplinar as
quais estarão sendo
concretizadas no
decorrer do ano
letivo conforme
planejamento e
calendário escolar.
Oficina de
reciclagem
Oficina de teatro
Grupos de
estudos
Palestras
Semana de
estudos
Congresso
- Planejamento das atividades a
serem desenvolvidas em palestras,
seminários e fóruns.
- Desenvolver dinâmicas como:
Atividades em grupos para
conhecer e debater
questões sócio-ambientais.
Formação de grupos teatrais
os quais abordem temas
relacionado a questão
ambiental.
Oficinas de materiais
reciclados.
- Planejar reuniões em outras
escolas, grupos de igreja,
associações e em todo e qualquer
grupo governamental ou não
governamental;
- Participar expondo o trabalho em
feiras; seminários; simpósios; em
atividades culturais de cunho
As atividades serão
desenvolvidas no
decorrer do ano letivo
tanto em sala de aula
tal como atividades
extra classe, os
resultado destes
trabalhos
desenvolvidos por
alunos (reciclagem,
trabalhos científicos,
artísticos e cultural)
estarão em
exposições no dia da
família na escola, que
este esta previsto no
calendário escolar,
também previsto em
calendário, ocorrera o
I Congresso Étnico-
Racial do colégio
Eleodoro.
258
científico;
- Disponibilizar link na home-page
do colégio para produção de uma
pagina especifica da agenda 21;
- Organizar e desenvolver o I
congresso Étnico-racial do Colégio
Eleodoro
10. Orçamento
Os custos deverão ser orçado no desenvolvimento de cada atividade.
Oficina de reciclagem – garrafa pet, tinta plásticas, moldes, colas, gel, vasos etc.
Oficina de teatro – cenário, figurino, maquilagem etc.
Grupos de estudos – matérias de pesquisa ( tanto bibliográfico como para
desenvolvimento de experimentos).
Fórum – material bibliográfico, palestrantes, matérias de consumo, baners etc.
11. Potenciais Parcerias
Núcleo de Educação, prefeitura municipal, ongs, iap
12. Projeção para o futuro
O colégio Eleodoro na sua tradição com relação ás ações no que diz respeito ás
questões ambientais, almeja estar sempre desenvolvendo e participando de
eventos sócio-ambientais – buscando a participação da comunidade escolar em
259
fórum e congressos oportunizando a conscientização – homem e meio –
12.13 PROJETO “I ELEODORO DANCE”
COORDENADORA: Sônia Flach
Ano de realização: 2006
FESTIVAL DE DANÇA
Ficha de Inscrição
Nome da
Coreografia:________________________________________________________
Modalidade:________________________________________________________
_
Categoria:_________________________________________________________
__
Música:____________________________________________________________
_
Release (Resumo, explicar do que se trata a coreografia, em até 7 linhas).
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
___
ElencoData de
nascimentoTurma Idade
260
JUSTIFICATIVA
Proporcionar aos alunos subsídios para compreender, desvelar,
desconstruir, revelar e transformar relações estabelecidas entre corpo, dança e
sociedade. Desta forma, este evento contribui para reforçar laços de amizade,
trabalhar, conhecer o grupo e conhecer a si próprios de outra maneira, enfatizando
a importância da auto-estima.A percepção da dança como forma de conhecimento
envolve a pesquisa, o senso estético, a intuição, a emoção, a imaginação, a
capacidade de comunicação, o uso da memória coreográfica, da interpretação, da
síntese e da avaliação crítica. Estes fatores possibilitam o desafio ao corpo físico,
261
como desenvolver coreografias que façam sentido aos alunos onde possam
aprender “para poder mostrar”, experimentando novas formas de expressão que
não são possíveis demonstrar por meio das palavras.
OBJETIVOS GERAIS
Construir uma relação de cooperação, respeito, diálogo, e valorização das
diversas escolhas e possibilidades de interpretação e de criação em dança que
ocorrem em sala de aula e na sociedade.
Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual e cinestésica e de
preparo corporal adequado em relação as danças criadas, interpretadas e
assistidas.
Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade,
principalmente no diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea.
Buscar e saber organizar e registrar informações sobre dança em contato
com documentos, vídeos, livros, informações, etc, relacionando-os às suas
próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e criadores da dança.
Desenvolver habilidades pessoais para trabalhar aquecimento, relaxamento
e compensação do corpo.
Aperfeiçoar e compreender os elementos do movimento, partes do corpo,
dinâmicas do movimento, uso do espaço e das ações.
Experimentar e diferenciar repertório, improvisação, composição
coreográfica e apreciação, observando as diferentes sensações e percepções
individuais e coletivas que ocorrem no processo.
262
Experimentar, investigar e utilizar de diferentes estímulos para improvisação
e para composição coreográfica (notícia de jornal, poesia, literatura, história,
emoções, sentimentos, mitos, quadros, esculturas, elementos de movimento, sons
e silêncio,etc.
Identificar a relação da necessidade de ajuste, cooperação e respeito entre
as escolhas individuais e as relações grupais que ocorrem nos diferentes
processos de fazer e apreciar da dança.
Tomar decisões na organização dos processos criativos individuais e de
grupo em relação a movimentos, música, composição coreográfica, figurino e
espaço cênico.
REGULAMENTO
CAPÍTULO I
Art 1º. O “I ELEODORO DANCE” é de caráter competitivo. Para participar os
interessados deverão se inscrever, informando o tema, a música, o nome da
coreografia, o número de participantes, categoria (fichas de inscrição a serem
retirados no xerox do Colégio Eleodoro) e release(descrição ou tema do trabalho),
idade, turma.
Art 2º. Cada bailarino(a) poderá participar com até quatro trabalhos por sala,
sendo um no solo, um no duo ou pas de deux, trio, e um no conjunto, desde que
pertença a mesma turma. (No máximo 4 coreografias por turma).
Art 3º. Não será permitido concorrer com outra turma que não seja a sua (dançar
para uma turma que não seja a sua).
263
CAPÍTULO II
DAS INSCRIÇÕES
Art. 1º. Serão confirmadas as inscrições que estiverem corretamente preenchidas
sem rasuras, e passarem pela pré- seleção. Data de entrega a ser fixada em
edital.
CAPÍTULO III
DAS MODALIDADES
Art 1º. A escolha das coreografias deverá respeitar época, estilo e figurinos.
- Ballet Clássico de Repertório
Obras ou fragmentos de obras do repertório tradicional do ballet clássico ou
romântico (século XVII e XIX). Ex: “La Bayadére”, “O lago dos Cisnes”, “Dom
Quixote”, “Giselle”, “La Esmeralda”, “La Fille Mal Gardée” e outros.
- Ballet Clássico
Obras estruturadas sobre a técnica do ballet clássico e neoclássico que não
pertençam ao repertório das grandes companhias.
- Dança moderna e dança contemporânea
Trabalhos estruturados sobre as linhas das escolas de dança moderna ou
que adotem os conceitos de pós modernidade. Inclui-se nesta modalidade a
dança-teatro.
264
- Jazz Dance
Obras coreográficas estruturadas sobre a técnica ou qualquer tendência do
Jazz Dance.
- Street Dance
Trabalhos inspirados ou surgidos nos movimentos de rua dos centros urbanos e
variantes oriundos do Break e Hip Hop.
Danças Populares
Considera-se nessa modalidade danças regionais de outras nações (dança do
ventre, portuguesa, italiana, polonesa, germânica, japonesa, espanhola (flamenco)
e danças folclóricas temáticas ou regionais elaboradas coreograficamente).
Dança Livre
Todas as modalidades com variações de estilos. Inclui nesta modalidade as
danças de salão (tango, bolero, salsa, rumba, merengue, frevo, forró, etc).
CAPÍTULO IV
CATEGORIAS E MODOS DE PARTICIPAÇÃO
CATEGORIA SÉRIE MODO DE
PARTICIPAÇÃO
TEMPO
MÁXIMO
Categoria I 1º a 3º Solo
Duo ou Trio
Conjunto
3 a 7 minutos
Categoria II 7º e 8º Solo
Duo ou Trio
3 a 7 minutos
265
Conjunto
Categoria III 5º e 6º Solo
Duo ou Trio
Conjunto
3 a 7 minutos
CAPÍTULO V
DAS COMPETIÇÕES E ENSAIOS
Art 1º. As competições serão realizadas no ginásio do Colégio Eleodoro, sendo no
dia ___/___/___ Categorias III e II, (5º e 6º séries) e (7º e 8º séries), dia
___/___/___ Categoria I (1º a 3º anos), e dia ___/___/___ Noite dos Campeões;
com início sempre às 19:00 horas, sendo que a ordem de apresentação será
determinada pela organização e confirmada no dia ___/___/___ em edital no
Colégio Eleodoro.
Art 2º. A trilha sonora utilizada nas apresentações deverá ser gravada em CD
contendo apenas a música a ser executada e estar claramente identificada. Não
serão aceitas gravações de baixa qualidade contendo ruídos, chiados ou outras
interferências.
Art 3º. Não serão permitidas apresentações sob pena de desclassificação, com o
uso de:
Cenário, efeito de maquinários, objetos que possam danificar o palco ou que
sirvam de ameaça a platéia, nenhum recurso que possa prejudicar as
apresentações posteriores como: fogo, vela, óleo, álcool, talco, água, animais
vivos e outros;
Apresentação completamente “nu”, ou coreografias que exaltem a vulgaridade.
Art. 4º Os camarins deverão ser desocupados logo após a apresentação, de modo
a serem ocupados imediatamente pelo grupo seguinte, seguindo a mesma ordem
das apresentações.
266
Art 5º. Os ensaios para reconhecimento do palco obedecerão rigorosamente
cronograma de horários determinados e ocorrerão em data a ser marcada, na
mesma ordem das apresentações. O tempo de reconhecimento será o dobro do
tempo da coreografia com acréscimo máximo de três minutos para
reconhecimento do palco. O grupo que não tiver pronto no horário previsto perderá
a vez, passando a ser o último a ensaiar.
Art 6º. Os ensaios poderão ser realizados nas aulas de Educação Física e Artes,
somente com os alunos que participarão da coreografia.
Art 7º. Não serão permitidos ensaios no Auditório nem em qualquer dependência
do Colégio a não ser nas aulas designadas no Art 6º, sob pena de
desclassificação.
Art 8º. Não será concedido rádio nem aparelhos sonoros do Colégio, cada grupo
deverá trazer o seu nas respectivas aulas.
Art 9º. Os ensaios a não ser nas aulas de Artes e Educação Física deverão ser
organizados fora do Colégio, em local a ser escolhido pela turma ou pelo grupo.
(Horários de outras disciplinas não serão concedidos para ensaios).
Art 10º. Os demais ensaios para reconhecimento do palco serão determinados
pela organização do “I ELEODORO DANCE”.(A infração comprovada deste artigo
acarretará a desclassificação do qrupo no “I ELEODORO DANCE” e sanções
determinadas pela organização ).
CAPITULO VI
DAS COREOGRAFIAS
267
Art 1º. As coreografias deverão ser criadas e montadas durante as aulas de
Educação Física e Artes com participação e sugestão dos alunos da turma,
contando com apoio e supervisão dos professores.
Os grupos poderão receber auxilio nas coreografias somente pelos alunos
matriculados no Colégio Eleodoro.
Não será permitido cópia de coreografia, a não ser no Ballet de Repertório sob a
pena de desclassificação do “I ELEODORO DANCE”.
As coreografias que não obedecerem ao tempo mínimo (3 minutos) e máximo (7
minutos) serão desclassificados.
CAPÍTULO VII
DOS PARTICIPANTES
Participação de todos os alunos matriculados no Colégio Eleodoro.
CAPÍTULO VIII
DO FIGURINO
Art 1º. Serão escolhidos com a participação do grupo e orientação dos
professores.
Art 2º. Os professores orientarão sobre a contenção de despesas
desnecessárias. Estas orientações deverão ser acatadas pelo grupo.
Art 3º. Os gastos serão divididos pela turma da qual faz parte, havendo assim a
participação das turmas no processo de desenvolvimento da coreografia.
(PATROCÍNIO).
268
Art 4º. Somente será permitido um figurino para cada integrante de cada
coreografia. (Não haverá troca de roupa).
Art 5º. A pesquisa do figurino, a música e a coreografia devem ser
correspondentes ao tema.
CAPÍTULO IX
JULGAMENTO E RESULTADOS
Art 1º. As coreografias apresentadas serão analisadas e julgadas por grupo de
profissionais do meio cultural e em Dança, escolhidos pela organização do evento.
Art 2º. Serão avaliados os seguintes quesitos:
Tema (Release ou resumo da coreografia ( 1 a 10)).
Coreografia (1 a 10).
Criatividade (1 a 10).
Harmonia (1 a 10).
Conjunto (1 a 10).
Figurino (1 a 10).
CAPÍTULO X
DA PREMIAÇÃO
Art 1º. Os classificados em 1º, 2º, 3º, 4º e 5º lugares de cada categoria receberão
troféus que serão entregues na Noite dos Campeões.
Art 2º. Os comentários, críticas e avaliação dos juraods sobre as
coreografias apresentadas na competição serão concedidas aos grupos na
semana após o encerramento do “I ELEODORO DANCE”.
269
CAPÍTULO XI.
PUNIÇÕES
Art 1º. Os alunos das turmas devem contribuir para o conhecimento das
possibilidades do movimento humano. A criação da dança e dos movimentos
coreográficos devem atender a escolha do grupo ou da turma, respeitando e
compreendendo os limites emocionais, corporais e intelectuais de si próprios tanto
quanto os de outras turmas ou outros grupos, praticando assim a solidariedade e o
respeito entre seu grupo, sua turma e os outros (desavenças).
Art 2º. Casos omissos serão examinados pela comissão organizadora do evento.
Art 3º. A infração comprovada de qualquer artigo deste regulamento acarretará na
desclassificação do grupo do “I ELEODORO DANCE”. As sanções serão
determinadas pelos professores, coordenação e direção do Colégio Eleodoro.
CAPÍTULO XII
COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE
Art 1º. Os alunos devem observar que o “I ELEODORO DANCE” é uma atividade
cultural. Isto implica no compromisso com todas as disciplinas. O Festival não
impede a assiduidade inclusive nos períodos de avaliação. É proibido a falta às
aulas.
12.14 INFORMATICA EDUCACIONAL
A tecnologia para facilitar
270
Jamal A. M. S. Awadallak
Projeto apresentado como requisito para implementação e utilização do laboratório
de informática educacional na plataforma LINUX.
Orientadores: CRTE e NRE
SUMÁRIO
1 Título.........................................................................................................................4
2 Caracterização do problema.................................................................................272
3 Justificativa...........................................................................................................272
4 Objetivos...............................................................................................................274
4.1 Objetivo geral.....................................................................................................274
4.2 Objetivo específico.............................................................................................274
5 Metodologia..............................................................................................................8
6 Embasamento Teórico..............................................................................................9
7 Referências Bibliográficas......................................................................................11
271
1Título
Informática educacional – A tecnologia para facilitar
.
2 Caracterização do problema
As transformações científicas e tecnológicas que ocorrem de forma
acelerada exigem das pessoas novas aprendizagens. Nos últimos anos tem-se
observado cada vez mais o uso de computadores e de outras tecnologias que
trazem uma grande mudança em todos os campos da atividade humana. A
comunicação oral e escrita convive cada dia mais intensamente com a
comunicação eletrônica, fazendo com que se possa comunicar simultaneamente
com pessoas de diferentes locais. No período atual, a informática já faz parte do
cotidiano de nossos alunos. Com efeito, a tecnologia está presente nos games,
nas agências bancárias, na TV , no cinema e nos computadores domésticos,
levando lazer, serviços, entretenimento e educação. Assim, enquanto usam o
computador em seu dia-a-dia, eles têm a chance de entrar no mundo da fantasia,
superando de forma lúdica as dificuldades de aprendizado dos conceitos de
ciências, geografia, matemática, física, história etc. Por outro lado, o uso das
novas tecnologias permite aos educadores adotarem atitudes através de projetos
educacionais com um enfoque interdisciplinar resultando um trabalho integrado,
processado pelos alunos e mediado pelo educador.
272
3 Justificativa
Estudos demonstram que a utilização das novas tecnologias de informação
e comunicação (NTICs), como ferramenta , traz uma enorme contribuição para a
práticas escolares em qualquer nível de ensino. Essa utilização apresenta
múltiplas possibilidades que poderão ser realizadas segundo uma determinada
concepção de educação que perpassa qualquer atividade escolar.
O processo de ensino-aprendizagem nas diferentes áreas do
conhecimento, ainda hoje, muitas vezes, trazem conceitos decorados e não
compreendidos que são esquecidos facilmente e, portanto, não são assimilados.
O uso das NTICs na educação deve ter como objetivo mediar a construção do
processo de conceituação dos alunos, buscando a promoção da aprendizagem e
desenvolvendo habilidades importantes para que ele participe da sociedade do
conhecimento e não simplesmente facilitando o seu processo de ensino e de
aprendizagem.
Para que as NTICs (novas tecnologias de informação e
comunicação) promovam as mudanças esperadas no processo educativo, devem
ser usadas não como máquinas para ensinar ou aprender, mas como ferramenta
pedagógica para criar um ambiente interativo que proporcione ao aprendiz, diante
de uma situação problema, investigar, levantar hipóteses, testá-las e refinar suas
idéias iniciais, construindo assim seu próprio conhecimento. (Santos Vieira) Assim
a pratica pedagógica por meio do desenvolvimento de projetos é uma forma de
conceber educação que envolve o aluno, o professor, os recursos disponíveis,
incluindo as novas tecnologias, e todas interações que se estabelecem nesse
ambiente, denominado ambiente de aprendizagem.(ALMEIDA, 1999: 8)
fundamentada nas idéias piagetianas sobre desenvolvimento e aprendizagem,
inter-relacionadas com outros pensadores dentre os quais se destaca Dewey,
Freire e Vygotsky.
273
Ressalte-se, ainda, que o nosso estabelecimento já possui espaço físico
adequado para recepcionar os novos equipamentos e uma disposição positiva do
corpo docente para o desenvolvimento deste projeto.
4 Objetivos
4.1 Objetivo geral
Adaptar a Informática ao currículo escolar, utilizando o computador como
instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados usando este
instrumento como ferramenta de ensino e aprendizagem proporcionando aos
docentes e discentes uma maior interação no que se diz respeito ao uso de
diversos recursos de multimídias para produções de aulas, apresentação de
trabalhos e seminários, pesquisas bibliográficas, atividades lúdicas e utilização de
Softwares educacionais preparando assim os alunos para uma sociedade
informatizada.
4.2 Objetivo específico
Mobilizar o corpo docente da escola a se preparar para o uso do
Laboratório de Informática na sua prática diária de ensino-aprendizagem.
Socializar informações sobre a importância do uso do computador como
nova ferramenta didática no processos ensino-aprendizagem, ao mesmo tempo,
sensibilizar para a utilização adequada desta ferramenta, estabelecendo as
diferenças entre informática e informática educativa.
274
Oferecer ao corpo docente e funcionários oportunidade de utilizar os
recursos do Laboratório de Informática Educativa na plataforma LINUX.
Familiarizar os professores e funcionários com os recursos tecnológicos,
contribuindo para que os mesmos estreitem suas relações com a tecnologia.
Proporcionar ao professor a aquisição dos pré-requisitos necessários para
que eles possam desenvolver competências na aplicação da Informática
Educativa nas suas práticas pedagógicas.
Contribuir para a atualização de conhecimentos dos profissionais da
educação no que se refere ao uso das tecnologias.
Repensar o papel do professor "informador" e introduzir a idéia do professor
"facilitador", segundo a teoria construtivista/interacionista.
5 Metodologia
Esse projeto visa proporcionar aos professores conhecimento dos recursos
tecnológicos na plataforma LINUX, em que eles aprenderão utilização dos
programas do OpenOffice.
Será oferecido curso de capacitação aos professores e funcionários da
escola, o curso será ministrado pelos professores responsáveis pelo laboratório de
Informática Educativa (caso haja) ou pela equipe do Crte. Este curso de
capacitação dos profissionais da educação para o uso da nova ferramenta
educacional deverá constar de duas partes importantes: a Introdução à micro-
informática e Informática educativa através da plataforma linux e seus recursos. e
desenvolvimento de projetos interdisciplinares com auxilio das novas tecnologia e
softwares educacionais.
275
De posse dos conhecimentos básicos necessários concernentes ao
programa LINUX, os professores desenvolverão projetos interdisciplinares com
auxilio das novas tecnologias e software educacionais, bem como proporcionar
momentos de pesquisas na internet, jogos interativos, produção de aulas e demais
atividades que se fizerem necessárias a utilização da tecnologia.
6 Embasamento Teórico
Com o avanço tecnológico e a chegada do terceiro milênio, surge uma
grande explosão da informática em todos os setores de trabalho (Pierre Lévy, 97).
O educacional, a mola mestra das formações, deve ser pensado e planejado, a fim
de estabelecer um elo entre a informatização e o processo educacional como um
todo. Cabe aos professores, incentivar, objetivar e direcionar o ensino com o uso
da informática como ferramenta para a construção do conhecimento. Porem como
cita Valente em seu livro Diferentes usos do Computador na Educação “Para a
implantação do computador na educação são necessários basicamente quatro
ingredientes: o computador, o software educativo, o professor capacitado para
usar o computador como meio educacional e o aluno.” E ainda é imprescindível
que o professor perceba e saiba o valor e a importância dos recursos audiovisuais
para o bom desempenho e eficácia do seu trabalho escolar. A tecnologia além de
renovar o processo ensino-aprendizagem, vai propiciar o desenvolvimento integral
do aluno, valorizando o seu lado social, emocional, crítico, imaginário, deixando
margens para exploração de novas possibilidades de criação. Como propõem a
autora Vani Moreira Kenski no seu livro a tecnologia renovando o processo
educativo.
Entender o binômio "Computador e Educação", é ter em vista o fato de que
o computador se tornou um instrumento, uma ferramenta para aprendizagem,
desenvolvendo habilidades intelectuais e cognitivas, levando o indivíduo ao
desabrochar das suas potencialidades, de sua criatividade, de sua inventividade.
O produto final desse processo é a formação de indivíduos autônomos, que
276
aprendem por si mesmo, porque aprenderam a aprender, através da busca, da
investigação, da descoberta e da invenção. Assim uma das formas de estar
inserindo o computador na educação e desenvolvimento de projetos
interdisciplinares.
Tal como Fagundes (1998) nos aponta, aprender por projetos é uma forma
inovadora de romper com as tradições educacionais, dando um formato mais ágil
e participativo ao trabalho de professores e educadores. Trata-se mais do que
uma estratégia fundamental de aprendizagem, sendo um modo de ver o ser
humano construir, aprendendo pela experimentação ativa do mundo.
Ao elaborar seus projetos, o professor conduzirá seus alunos a um conjunto
de interrogações, quer sobre si mesmos, quer sobre o mundo à sua volta, levando
o aluno a interagir com o desconhecido ou com novas situações, buscando
soluções para os problemas.
Não podemos confundir aprender por projetos com ensino por projetos.
(Fagundes, 1998). Aprender por projetos é levar o aluno a construir seus
conhecimentos, despertar sua curiosidade, seu desejo, sua vontade de cada vez
mais aprender. O ensino por projetos é apenas transmitir conhecimento ao aluno e
este não tem a chance de questionar, de formular problemas, se tornando um
depositário de informações.
O aluno só aprende por projetos, tornando-se um "grande pesquisador",
quando indaga, investiga e levanta hipóteses para solução de seus problemas.
Assim pensa-se que a informática esteja articulada junto às atividades
curriculares, não com uma intenção profissionalizante do aluno, mas sim como um
recurso de apoio, como uma ferramenta de trabalho do professor, onde ele
pudesse fazer uso dela para ajudar o aluno a criar e a construir conhecimento.
Pois quando colocamos a Informática como disciplina, fragmentamos o
conhecimento e delimitamos fronteiras, tanto de conteúdo como de prática.
Segundo: GALLO- (1994) “A organização curricular das disciplinas coloca-as
como realidades estanques, sem interconexão alguma, dificultando para os alunos
a compreensão do conhecimento como um todo integrado, a construção de uma
cosmovisão abrangente que lhes permita uma percepção totalizante da realidade.”
277
Dentro do contexto, a função da Informática seria promover a
interdisciplinaridade ou, até mesmo, a transdisciplinaridade na escola.
7 Referência Bibliográfica
ALMEIDA, Fernando José de, JUNIOR, Fernando Moraes Fonseca. Aprendendo
com projetos. Coleção Informática para a Mudança na Educação. Ministério da
Educação. Secretaria de Educação a Distância Programa Nacional de Informática
na Educação, 1999.
FAGUNDES, Léa et al. Aprendizes do Futuro: as inovações começaram! Coleção
Informática para a Mudança na Educação. Ministério da Educação. Secretaria da
Educação a Distância. Programa Nacional de Informática na Educação, 1999.
GALLO, Sílvio (1994). Educação e Interdisciplinaridade; Impulso, vol. 7, nº
16. Piracicaba: Ed. Unimep, p. 157-163.
KENSKI, Vani Moreira. O Ensino e os recursos didáticos em uma sociedade cheia
de tecnologias in Didática: O ensino e suas relações. Ilma P. Alencastro Veiga
(org.). Campinas SP. Papirus, 1997.
VALENTE, José A. Diferentes usos do computador na educação In Em Aberto,
ano 12, n.57, Brasília: INEP, jan/mar.93, p. 3-16 (texto 21)
VIERA, Fábia Magali Santos. A Utilização das Novas Tecnologias na Educação
numa Perspectiva Construtivista. 22ª Superintendência Regional de Ensino de
Montes Claros Núcleo de Tecnologia Educacional – MG7 – ProInfo – MEC
278
13. REGIMENTO ESCOLAR
279
14. EQUIPE DE COORDENAÇÃO
Nome do(a) Diretor(a): Marlene de Jesus Vilela Dias
Nome do(a) Coordenador (a): Jamal Abd Mahmud Saleh Awadallak e Taisa Pilatti
Tessari
Nome do(a) Digitador(a): Jamal Abd Mahmud Saleh Awadallak eTaisa Pilatti
Tessari
CASCAVEL, MARÇO 2007
280
SUMÁRIO
01. CALENDÁRIO ESCOLAR...............................................................................01
02. MATRIZ CURRICULAR...................................................................................03
03. RELAÇÃO DE PROFESSORES......................................................................05
04. RELAÇÃO DE PROFESSORES PEDAGOGOS.............................................27
05. RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DO ADMINISTRATIVO...............................29
06. RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DO SERVIÇO GERAIS...............................31
07. RELAÇÃO DE PROFESSORES READAPTADOS.........................................34
08. RELAÇÃO DE PROFESSORES DO CAEDV..................................................35
09. RELAÇÃO DE PROFESSORES EM FUNÇÃO DE INTERPRETE.................35
10. ESTATUTO ESCOLAR....................................................................................38
11. DIRETRIZES CURRICULARES.......................................................................69
11.1 PROPOSTAS CURRICULARES..............................................................70
11.1.1 BIOLOGIA......................................................................................70
11.1.2 CIÊNCIAS......................................................................................75
11.1.3 EDUCAÇÃO FÍSICA......................................................................91
11.1.4 ENSINO RELIGIOSO.....................................................................97
11.1.5 FÍSICA..........................................................................................102
11.1.6 HISTÓRIA....................................................................................112
11.1.7 INGLÊS- FUNDAMENTAL..........................................................121
11.1.8 INGLÊS- MÉDIO..........................................................................125
11.1.9 PORTUGUÊS...............................................................................129
11.1.10 ARTES/ARTE.............................................................................142
11.1.11 QUÍMICA....................................................................................143
281
11.1.12 GEOGRAFIA..............................................................................151
11.1.13 MATEMÁTICA- FUNDAMENTAL..............................................165
11.1.14 MATEMÁTICA- MÉDIO.............................................................175
11.1.15 FILOSOFIA................................................................................180
11.1.16 SOCIOLOGIA.............................................................................190
12. PROGRAMAS E PROJETOS PEDAGÓGICOS............................................195
12.1 ATIVIDADE FÍSICA NA MELHORIA DA EDUCAÇÃO..........................195
12.2 MAR ESCOLA........................................................................................200
12.3 JOVEM FALANDO PARA JOVEM........................................................203
12.4 PROJETO CRIANÇA NO ESPORTE.....................................................207
12.5 OFICINA DE LEITURA, ORATÓRIA E REDAÇÃO...............................210
12.6 ESTE RIO É NOSSO..............................................................................216
12.7 PROJETO TV ESCOLA.........................................................................224
12.8 VIAGEM À LITERATURA......................................................................227
12.9 PROJETO RIO LIMPO............................................................................231
12.10 PROJETO XADREZ .............................................................................234
12.11 PROJETO PET ....................................................................................236
12.12 PROJETO AGENDA 21.......................................................................239
12.13 PROJETO II ELEODORO DANCE......................................................258
12.14 INFORMÁTICA EDUCACIONAL.........................................................269
13. REGIMENTO ESCOLAR...............................................................................277
14. EQUIPE DE COORDENAÇÃO
282