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E. E. B Francisca de Morais Pontes Avaliação de Português - 2º bimestre Nome: ______________________________________________Nº. ____ Data ____/____ /____ Professora: Daniele Firmino Monteiro Sousa Ano ______ O custo da ignorância Imagine que você esteja perdido em Pequim, na China, onde é muito difícil encontrar alguém que fale outra língua que não o chinês. Suponha que você esteja passando mal e precise ir a um hospital. Quanto mais o tempo passa, mais a dor aumenta. E mais difícil se torna sua comunicação com as pessoas em volta. Você olha as placas, mas não entende nada. Procura uma lista telefônica e entende menos ainda. Já pensou se tivesse de trabalhar nesse lugar? Terrível, não? Essa sensação de insegurança ajuda a entender uma imensa parcela da população brasileira. Um analfabeto ou semianalfabeto comporta-se, na prática, da mesma forma como você se comportaria se estivesse perdido numa rua de Pequim. Esse exemplo ajuda a entender mais sobre a mortalidade infantil e o círculo vicioso da miséria. Confuso? Afinal, o que o analfabetismo tem a ver com a mortalidade infantil? É simples. O nível de instrução da mãe é um elemento vital para que a família perceba a necessidade de higiene e de saneamento básico. Números do Unicef mostram que a taxa de mortalidade infantil chega ao seu ponto máximo nas famílias em que a mãe é analfabeta. E vai baixando à medida que a instrução aumenta. A morte de crianças pequenas entre filhos de mulheres que frequentam a escola por menos de um ano é cerca de três vezes maior do que em famílias nas quais a mãe estudou por mais de oito anos. [...] DIMENSTEIN. Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo: Ática, 2002. ––––––––– QUESTÃO 01 –––––––––– Segundo o texto, a UNICEF destaca como um dos fatores que interferem no aumento da taxa de mortalidade infantil (A) o crescente círculo vicioso da miséria. (B) o aumento do nível de instrução da mãe. (C) o grau de analfabetismo da mãe. (D) a sensação de insegurança da população. ––––––––– QUESTÃO 02 –––––––––– Este texto se refere (A) à dificuldade de comunicação na China. (B) ao analfabetismo e a mortalidade infantil. (C) à diminuição do analfabetismo feminino. (D) à higiene e ao saneamento básico no Brasil ––––––––– QUESTÃO 03 –––––––––– Leia o texto para responder a questão a seguir:

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E. E. B Francisca de Morais PontesAvaliação de Português - 2º bimestre

Nome: ______________________________________________Nº. ____ Data ____/____ /____Professora: Daniele Firmino Monteiro Sousa 8° Ano ______

O custo da ignorância

Imagine que você esteja perdido em Pequim, na China, onde é muito difícil encontrar alguém que fale outra língua que não o chinês. Suponha que você esteja passando mal e precise ir a um hospital. Quanto mais o tempo passa, mais a dor aumenta. E mais difícil se torna sua comunicação com as pessoas em volta. Você olha as placas, mas não entende nada. Procura uma lista telefônica e entende menos ainda. Já pensou se tivesse de trabalhar nesse lugar? Terrível, não?

Essa sensação de insegurança ajuda a entender uma imensa parcela da população brasileira. Um analfabeto ou semianalfabeto comporta-se, na prática, da mesma forma como você se comportaria se estivesse perdido numa rua de Pequim. Esse exemplo ajuda a entender mais sobre a mortalidade infantil e o círculo vicioso da miséria.

Confuso? Afinal, o que o analfabetismo tem a ver com a mortalidade infantil?

É simples. O nível de instrução da mãe é um elemento vital para que a família perceba a necessidade de higiene e de saneamento básico.

Números do Unicef mostram que a taxa de mortalidade infantil chega ao seu ponto máximo nas famílias em que a mãe é analfabeta. E vai baixando à medida que a instrução aumenta. A morte de crianças pequenas entre filhos de mulheres que frequentam a escola por menos de um ano é cerca de três vezes maior do que em famílias nas quais a mãe estudou por mais de oito anos.

[...]DIMENSTEIN. Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo: Ática, 2002.

––––––––– QUESTÃO 01 ––––––––––

Segundo o texto, a UNICEF destaca como um dos fatores que interferem no aumento da taxa de mortalidade infantil

(A) o crescente círculo vicioso da miséria.(B) o aumento do nível de instrução da mãe.(C) o grau de analfabetismo da mãe.(D) a sensação de insegurança da população.

––––––––– QUESTÃO 02 ––––––––––

Este texto se refere(A) à dificuldade de comunicação na China.(B) ao analfabetismo e a mortalidade infantil.(C) à diminuição do analfabetismo feminino.(D) à higiene e ao saneamento básico no Brasil

––––––––– QUESTÃO 03 ––––––––––

Leia o texto para responder a questão a seguir:

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O garoto da tirinha é o Calvin. Pelo texto podemos perceber que Calvin

(A) é um menino muito organizado e calmo.(B) guarda sua jaqueta dentro do armário.(C) procura tranquilamente por sua jaqueta.(D) acha estranho guardar as roupas no armário.

––––––––– QUESTÃO 04 –––––––––– Leia o texto abaixo.

Feijoada

Nasceu nas senzalas que abrigavam os escravos no Rio de Janeiro no final do século XIX. Quando os nobres matavam um porco, os restos indesejados – pés, orelhas, rabo e tripas – eram dados aos escravos. Eles misturavam tudo isso ao feijão durante o cozimento e colocavam farinha assada por cima antes de comer.

DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. Companhia das Letras.

A finalidade desse texto é:(A) ensinar a fazer uma feijoada.(B) divulgar uma feijoada(C) informar sobre a origem da feijoada.(D) convidar para uma feijoada.

––––––––– QUESTÃO 05 ––––––––––

O ÚLTIMO A ENTRARSó são permitidos seis em pé; como é que já

haviam entrado sete naquele ônibus de fim de linha em Londres? É que o trocador não tinha visto.

O chofer viu, no momento de dar a partida: - Tem um sobrando aí atrás. E não deu partida. O

trocador contou os passageiros em pé: é verdade, estava sobrando um. Qual? Naturalmente, o que entrara por último.

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- Quem é que entrou por último? O diabo é que haviam entrado todos praticamente

ao mesmo tempo. - Um dos senhores tem que descer. Cada um olhou para os demais, esperando que

alguém se voluntariasse. Ninguém se mexeu. - Como é? Alguém tem que sair. O chofer veio de lá, em auxílio ao colega. Fez uma

preleção sobre o cumprimento da lei, ninguém se comoveu.

- Vamos chamar um guarda – sugeriu ao trocador. Saíram do ônibus, cada um para o seu lado, à

procura de um guarda. Um velhinho, alheio ao impasse, entrou muito lépido no ônibus, aumentando para oito o número de passageiros em pé. Em pouco voltava o chofer, acompanhado de um guarda. O guarda foi logo impondo respeito:

- Salte o último a entrar. O bom velhinho não vacilou: com autoridade não

se brinca. Sem querer saber por que, do jeito que entrou, ele tornou a sair. O chofer, secundando com um olhar vitorioso a decisiva atuação do guarda, foi se aboletar de novo ao volante. Não sem uma última olhada pelo espelhinho sobre os passageiros em pé, um, dois, três, quatro, cinco, seis, ué, que história é essa? Continuavam sendo sete?

- Ainda tem um sobrando. E veio de lá, disposto a conferir. Não tinha dúvida: voltaram a ser sete.

- Um vai ter que sair. Os passageiros continuaram firmes – cada um

plenamente de acordo, desde que fosse outro a sair. Um deles, já irritado, e por estar mais perto da porta, cometeu a imprudência de deixar o ônibus para buscar de novo o guarda, que já ia longe. Os outros sugeriram ao chofer:

- Aproveita agora. Só tem seis, toca o ônibus. Faltava o trocador, que ainda não havia voltado. O

chofer convocou às pressas outro trocador nas imediações, que a companhia costumava deixar de plantão no fim da linha:

- Entra aí e vamos embora, que já estou atrasado. O novo trocador assumiu o posto, e quando o ônibus já ia arrancando, deu com o velhinho ali firme junto ao poste:

- E o senhor? - Esperando ônibus. - Então entre. O velhinho entrou, o ônibus partiu.

(Fonte: SABINO, Fernando. Cara ou coroa? São Paulo, Editora Ática, 2000.)

De acordo com as características correspondentes ao gênero textual crônica, marque a afirmativa CORRETA.

A) Sua finalidade é orientar o leitor na realização de uma ação.

B) São textos que abordam situações do cotidiano.

C) É um texto pequeno onde se contam fatos importantes da realidade.

D) Sua finalidade é transmitir um ensinamento.

––––––––– QUESTÃO 06 ––––––––––

Qual o problema enfrentado pelo motorista do ônibus no início da crônica

A) O ônibus estava sem um trocador.B) O ônibus não podia partir enquanto houvesse

passageiros em pé.C) Havia mais passageiros em pé do que o permitido.D) Alguns passageiros estavam causando tumulto

dentro do ônibus.

––––––––– QUESTÃO 07 ––––––––––

Em PARA INVENTAR FANTASIAS, o verbo inventar é classificado como(A) verbo transitivo direto.(B)verbo transitivo indireto.(C)verbo de ligação.(D)verbo intransitivo.

––––––––– QUESTÃO 08 ––––––––––

Nas orações abaixo, identifique o predicativo e informe se é do sujeito ou do objeto.a) Aborrecidos, os atletas não consideraram o juiz imparcial.__________________________________________________b) Os tenistas participaram do torneio nacional animados.__________________________________________________c) Todos consideraram Paulo culpado.__________________________________________________d) Vi seu carro batido no estacionamento do shopping.__________________________________________________

––––––––– QUESTÃO 09 ––––––––––Observe as orações a seguir: Nosso time foi aplaudido pelo público. Alugam-se salas neste prédio. Ele vestiu-se rapidamente. De acordo com as vozes verbais, encontre a alternativa que as classifica corretamente NA ORDEM EM QUE APARECEM:

A) Voz ativa, voz passiva analítica e voz passiva analítica.

B) Voz passiva analítica, voz reflexiva e voz passiva sintética.

C) Voz passiva analítica, voz passiva sintética e voz ativa.

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D) Voz passiva analítica, voz passiva sintética e voz reflexiva.

––––––––– QUESTÃO 10 ––––––––––

Passe as frases, abaixo, da voz passiva para a ativa:a) A harmonia foi restabelecida pelo professor

__________________________________________________

__________________________________________________

b) As fotos eram mostradas pelos garotos..

__________________________________________________

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––––––––– QUESTÃO 11 ––––––––––

As frases “Móveis usados são vendidos” e “Alugou-se o apartamento” correspondem a:A) Vendem-se móveis usados. – O apartamento era

alugado.B) Vende-se móveis usados. – O apartamento foi alugado.C) Vendem-se móveis usados. – O apartamento foi alugado.D) Vende-se móveis usados. – O apartamento estava sendo

alugado.––––––––– QUESTÃO 12 ––––––––––

Assinale a alternativa correspondente à grafia correta dos vocábulos.desli___e vi___inho atravé___ empre___a

A) z,z,s,sB) z,s,z,sC) s,z,s,sD) s,s,z,s

––––––––– QUESTÃO 13 ––––––––––

Onde há predicado verbo-nominal?A) Devolva os documentos ao diretor.B) Renata ficou feliz.C) Ela confia em você.D) A notícia deixou-o preocupado.

––––––––– QUESTÃO 14 ––––––––––

Analise as orações e assinale a alternativa correta:

I. Paulo está adoentado.II. Paulo está no hospital.

A) O predicado é verbal em I e II.B) O predicado é nominal em I e II.C) O predicado é verbo-nominal em I e II.D) O predicado é verbal em I e nominal em II.

––––––––– QUESTÃO 15 ––––––––––

Tendo em vista os conhecimentos dos quais você dispõe acerca da ortoepia e da prosódia, leia, analise e procure sublinhar a forma correta expressa nos pares de vocábulos abaixo, levando, pois, em conta o que nos postula o padrão

formal da linguagem, requisitado em toda e qualquer situação comunicativa que assim o exigir:

a) rúbrica – rubricab) previlégio – privilégioc) cabeleireiro – cabelereirod) caranguejo – carangueijoe) lagartixa – largatixaf) sobrancelha – sombrancelha

Boa Prova!!!