8º relatório - Análise de toque marcao

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 INSTITUTO FEDERAL GOIANO CAMPUS RIO VERDE QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA PROFº MSC RÔMULO DAVI ALBUQUERQUE DE ANDRADE ANÁLISE DE TOQUE EDUARDO VIEIRA,EDIMILSON,FABRICIO,KANISLEY,LUIZ CARLOS,MARCOS 10/05/2011

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INSTITUTO FEDERAL GOIANO CAMPUS RIO VERDEQUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA

PROFº MSC RÔMULO DAVI ALBUQUERQUE DE ANDRADE

ANÁLISE DE TOQUEEDUARDO VIEIRA,EDIMILSON,FABRICIO,KANISLEY,LUIZ

CARLOS,MARCOS10/05/2011

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ANÁLISE POR VIA SÊCA EM TUBOS DE ENSAIO

Conteúdo

Conteúdo ............................................................................................................................ 21 – INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 32 – OBJETIVOS ................................................................................................................43 – MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................................4

3.1 – MATERIAIS E REAGENTES: ............................................................................43.2 – METODOLOGIA ..................................................................................................... 44– RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................54.1-Resultados ...................................................................................................................54.2-Discussões ...................................................................................................................5

4.2.1- Reações: .............................................................................................................. 55– CONCLUSÃO .............................................................................................................. 76-Referências Bibliográficas ............................................................................................. 7

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1 – INTRODUÇÃO

Os complexos dos metais de transição exibem notável e ampla variedade de

cores, tanto em solução como constituindo sólidos cristalinos. Quando observada sob a

luz branca, uma substância apresenta-se colorida se ela absorve uma porção da luz do

espectro visível. Em muitos complexos a energia de degeneração do campo cristalino

corresponde a energia eletromagnética que se encontra em algum ponto do espectro

visível. Isto significa que a energia necessária para uma transição eletrônica do nível t 2 g 

 para o eg é com freqüência parte da luz branca [1].

A luz branca é constituída pela soma de todos os comprimentos de onda do

espectro visível, que vai de 380 à 720 nm aproximadamente. Quando a energia

correspondente a algum desses comprimentos de onda é absorvida por um complexo

 para proporcionar transições eletrônicas, vemos a cor complementar àquela responsável

 pelo comprimento de onda absorvido. Assim é possível determinar experimentalmente o

valor de ∆o para a maioria dos complexos a partir do seu espectro de absorção. Por 

exemplo: o íon hexaaquotitânio(III), [Ti(H2O)6]3+, onde o íon metálico possui

configuração eletrônica d¹, absorve luz em 493 nm devido à transição d-d, na qual o

elétron é excitado de um orbital t2g para outro orbital eg. Como esta absorção ocorre na

faixa espectral correspondente ao visível, o complexo será colorido, neste caso

coloração é violeta.

O experimento tem como objetivo analisar uma substância desconhecida para

identificação de alguns metais, atravéz da observação da cor na formação de um

complexo.

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2 – OBJETIVOS

• Identificar por coloração alguns metais em solução devida a formação de

complexos.

3 – MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 – MATERIAIS E REAGENTES:

• Bico de Bunsen

• Caçarola de porcelana

• Bastão de vidro

• Micro-pipeta

• Papel filtro

• Dimetilglioxima

• Ácido acético

• Iodeto de potássio

• Ferrocianeto de potássio

• Hidróxido de amônia

• Água destilada

• Ácido nítrico

3.2 – METODOLOGIA

1. Separou-se quatro tipos de limalhas de metais diferentes e transferiu-se para umacaçarola de porcelana.

2. Adicionou-se 2mL de HNO3 concentrado (na capela) aquecendo-se até a totaldissolução da amostra.

3. Aqueceu-se no Bico de Bunsen até secar a amostra, cuidando para que nãoocorre-se um ressecamento muito intenso.

4. Esfriou-se a amostra até a temperatura ambiente e acrescentou-se água destiladasuficiente para a dissolução de todo resíduo e realização das análises.

5. Coloco-se com uma micro-pipeta gotas da amostra em várias tiras de papelfiltro.

6. Acrecentou-se uma gota de hidróxido de amônia sobre a gota da amostra a ser analisada no papel filtro. Logo após adicionou-se uma gota de dimetilglioximasobre a amostra.

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7. Acrecentou-se uma gota de ácido acético diluído sobre a gota da amostra a ser analisada no papel filtro. Logo após adicionou-se uma gota de ferrocianeto de

 potássio.8. Acrecentou-se uma gota de iodeto de potássio sobre a gota da amostra a ser 

analisada no papel filtro. Logo observou-se o acontecido.

4– RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1-Resultados

PRODUTO ADICIONADO À AMOSTRA COR OBTIDA

Hidróxido de amônia Azul

Dimetilglioxima Vermelha

Ácido acético + ferrocianeto de potássio Azul e Castanho

Iodeto de potássio Amarelo Escuro

4.2-Discussões

4.2.1- Reações:

3Cu(s) + 8HNO3(aq) →3Cu(NO3)2(aq) + 2NO(g) + 4H2O(l) 

O ácido nítrico em reação com o cobre libera o íon nitrato (NO3-) causando a

oxidação do metal e liberando um gás incolor; o gás libertado é o dióxido de azoto queresulta da redução do íon nitrato pelo cobre metálico que, por sua vez, oxida-se a íon

Cu2+, ficando em solução com íon nitrato. A mistura destas substâncias que ficam em

solução com o gás libertado é responsável pela cor verde lima da superfície da solução.

2Fe + 6 HNO3(aq) 2Fe(NO3)3 + 3H2

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Ao adicionar um pouco de ácido nítrico ao ferro verifica-se a libertação intensa de um

gás castanho amarelado. O gás libertado é o dióxido de azoto que resulta da redução do

íon nitrato (NO3-) pelo ferro metálico que, por sua vez, oxida-se a Fe2+.

2 Ni + 6 HNO3(aq) 2Ni(NO3)2 + 3H2 

2Pb + 6HNO3 (aq) 2 Pb(NO3)2 + 3H2

 No gotejamento da solução de hidróxido de amônia sobre a amostra, houve uma

mudança de cor para azul, identificando a presença de íons Cu2+

Cu2+(aq) + 4 NH3(aq) Cu(NH3)4

2+ (aq)

 No gotejamento da solução de Dimetilglioxima sobre a amostra houve uma leve

aparição da coloração vermelha, identificando a presença de íons Ni2+,pois o níquel

desloca um próton de um grupo oxima(-NOH) em cada molécula de

Dimetilglioxima,mas é complexado através dos pares de elétrons dos quatro

nitrogênios e não com os elétrons do oxigênio, como na reação abaixo:

 Ni2+ +2C4 H6 (NOH)2  Ni[C4 H6(NOH)(NOH)]2 + 2 H+

Quando a amostra foi acidificada com ácido acético diluído e logo acrescentada

ferrocianeto de potássio, houve uma aparição de coloração azul em determinados pontos

e castanho e outros, a coloração azul identificou a presença dos íons Fe2+, já a coloração

castanha sobrepôs a coloração azul de antes onde se encontrava os íons Cu2+,

confirmando a sua presença.

CH3COOH + K 4[Fe (CN)6] + 2Cu2+(aq) +[Fe(CN)6]4 ¾® Cu2[Fe(CN)6](s)

 No gotejamento da solução de iodeto de potássio sobre a amostra, houve uma

mudança de cor para um amarelo escuro, identificando a presença de íons Pb2+.

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2 KI + 2 Pb(NO3)2 2KNO2 + PbI2

5– CONCLUSÃO

A fim de identificar alguns metais em amostras desconhecidas, existem métodos

mais simples e viáveis a serem realizados. A análise de toque é um deles onde nos

 proporcionou a identificação dos metais; cobre níquel, ferro e chumbo.

6-Referências Bibliográficas

[1] RUSSELL, J. B. Química Geral. 2º edição. Makron Books. 1994. 685 p .

Andrade, R. D. (05 de 03 de 2011). Química Analítica Qualitativa.  Analitical Chemistry

Qualitative . Rio verde, Goias, Brasil.

Araújo.Marcos. Química. FTD .

Masterton, W. L., Slowinski, E. J., & L.Stanitski, C. (1990). Principios de Quimica. In:

S. Masterton,  Principios de Química (p. 390). Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil:

LTC.

  N.Baccan, Andrade, J. d., Godinho, O., & Barone, J. (2007). Química Analítica

Quantitativa Elementar. São Paulo: Edgard Blucher.

Reis, M. (2003).   Interatividade Química (Vol. único). (S. S. Vespasiano, Ed.) São

Paulo, Sâo Paulo, Brasil: FTD S/A.

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