9 doenca celiaca

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SINTOMAS CRIANÇA/ADULTO DIAGNÓSTICO SINTOMAS NA CRIANÇA SINTOMAS NO ADULTO Perda de apete e de peso Diarreia e/ou obspação Distenção abdominal Perda de peso Irritabilidade Fadiga Diarreia crónica ou intermitente Anemia Vómitos Osteopenia/osteoporose Irritabilidade/tristeza Alterações do ciclo menstrual/Inferlidade Atraso no crescimento/desenvolvimento Abortos espontâneos recorrentes Usualmente as suas fezes são ricas em gordura (porque é mal absorvida), brilhantes, fédas, volumosas e pouco consistentes. Aſtas recorrentes BONS CONSELHOS O CELEIRO ACONSELHA ESTA LEITURA A QUEM QUER MELHORAR OS CUIDADOS ALIMENTARES DOENÇA CELÍACA Esma-se que em Portugal a doença celíaca afete 1 a 3% da população. A Doença Celíaca (DC), também designada por enteropaa sensível ao glúten, é uma doença au- toimune que se caracteriza por uma intolerância alimentar crónica ao glúten (proteína existente em cereais como o trigo, cevada, centeio e aveia). Na DC, a ingestão de glúten leva o organismo a desenvolver uma reação imunológica contra o pró- prio intesno delgado, provocando lesões na sua mucosa. Estas lesões manifestam-se no achata- mento das vilosidades intesnais e na diminuição da capacidade de absorção dos nutrientes. A patogénese da DC envolve a interação entre fa- tores ambientais (por exemplo: a introdução pre- coce do glúten na alimentação dos lactentes), imu- nológicos e genécos. • Sinais e sintomas sugesvos; • Testes sanguíneos – pesquisa de ancorpos; • Biópsia intesnal para confirmação de diagnós- co (idenficação das lesões intesnais picas da DC); • O diagnósco deve ser iniciado quando o indi- víduo ainda não está a pracar a dieta isenta de glúten (DIG).

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SintomaS criança/adulto

diaGnÓStico

SintomaS na criança SintomaS no adulto

Perda de apetite e de peso Diarreia e/ou obstipação

Distenção abdominal Perda de peso

Irritabilidade Fadiga

Diarreia crónica ou intermitente Anemia

Vómitos Osteopenia/osteoporose

Irritabilidade/tristeza Alterações do ciclo menstrual/Infertilidade

Atraso no crescimento/desenvolvimento Abortos espontâneos recorrentes

Usualmente as suas fezes são ricas em gordura (porque é mal absorvida), brilhantes, fétidas, volumosas e pouco consistentes. Aftas recorrentes

BonS conSElHoS

o cElEiro aconSElHa ESta lEituraa QuEm QuEr mElHorar oS cuidadoS alimEntarES

doEnça cElíaca

Estima-se que em Portugal a doença celíaca afete 1 a 3% da população.

A Doença Celíaca (DC), também designada por enteropatia sensível ao glúten, é uma doença au-toimune que se caracteriza por uma intolerância alimentar crónica ao glúten (proteína existente em cereais como o trigo, cevada, centeio e aveia).

Na DC, a ingestão de glúten leva o organismo a desenvolver uma reação imunológica contra o pró-

prio intestino delgado, provocando lesões na sua mucosa. Estas lesões manifestam-se no achata-mento das vilosidades intestinais e na diminuição da capacidade de absorção dos nutrientes.

A patogénese da DC envolve a interação entre fa-tores ambientais (por exemplo: a introdução pre-coce do glúten na alimentação dos lactentes), imu-nológicos e genéticos.

• Sinais e sintomas sugestivos;• Testes sanguíneos – pesquisa de anticorpos;• Biópsia intestinal para confirmação de diagnósti-

co (identificação das lesões intestinais típicas da DC);

• O diagnóstico deve ser iniciado quando o indi-víduo ainda não está a praticar a dieta isenta de glúten (DIG).

Açaí, vitaminas do complexo b, vitamina a, vitamina c, vitamina e, vitamina k, cálcio, ferro, zinco, potássio, cobre, bifidobactérias e lactobacilos, entre outros.

alimEntoS PErmitidoS

nutriEntES E PlantaS QuE PodEm ajudar

Esta ficha é apenas informativa, não dispensando o conselho do seu médico ou técnico de saúde. Para qualquer esclarecimento adicional contacte tel.: 21 854 31 21 ou e-mail: [email protected]

BonS conSElHoS

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mEdidaS a adotar

• Dieta isenta de glúten, que deve ser seguida du-rante toda a vida (retirar da alimentação deriva-dos do trigo, centeio, cevada e aveia).

• Opte por farinhas de milho, arroz, soja, araruta, fécula de batata, trigo sarraceno e mandioca.

• Leia com atenção todos os rótulos ou embalagens de produtos industrializados, verificando os ingre-dientes e, em caso de dúvida, consulte o fabrican-te.

• Pode comer todo o tipo de carne, peixe, leite (os de sabor podem ter malte), ovos, legumes, legu-minosas e frutos.

• Prefira os produtos com o símbolo “sem glúten” assinalado na embalagem.

• Farinhas, amidos e derivados de: alfarroba, ara-ruta, milho, arroz, batata e fécula de batata, trigo sarraceno, mandioca (e polvilho), tapioca, milho--miúdo, quinoa, sorgo, teff, etc.;

• Frutas e legumes;• Leguminosas (grão-de-bico, feijão, favas, lenti-

lhas, soja, etc.);• Oleaginosas (noz, amêndoa, avelã, etc.);• Sementes (sésamo, girassol, linhaça, etc.);• Laticínios: leite simples magro, meio-gordo e gor-

do, queijo fresco e requeijão, iogurtes naturais e de aromas;

• Carne;• Peixe;• Ovos;• Marisco;• Açúcar, mel e melaço;• Compotas e marmeladas caseiras;• Sal;

• Azeite e óleos vegetais;• Especiarias puras e ervas aromáticas;• Fermento biológico fresco e seco;• Água, chá e infusões;• Néctares, sumos de fruta natural e gaseificados;• Vinho, vinho do Porto, champanhe, bebidas des-

tiladas (whisky, rum, vodka);• Café/descafeinado puro, expresso.

Entre os produtos alimentares destinados a uma alimentação especial para celíacos podemos en-contrar massas, pão, tostas, bolachas, biscoitos, bolos, cereais, farinhas, bases para pizzas, entre outros.

Os produtos notificados na Direção Geral de Ali-mentação e Veterinária (DGAV) têm a garantia de serem alimentos destinados a uma alimentação especial para doentes celíacos.