9 Estudo das bases metabólicas da variação do crescimento ... · Estudo das bases metab ólicas...

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CCMAR – CIMAR LA Centro de Ciências do Mar do Algarve Aquaculture Research Group Universidade do Algarve Campus de Gambelas Faro, Portugal UE FEDER Investimos no Seu Futuro Estabelecimento de uma rede de cooperação transfronteiriça para a utilização de sistemas de produção ecologicamente sustentáveis em aquacultura 2009 - 2011 Programa Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal (POCTEP)

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CCMAR – CIMAR LACentro de Ciências do Mar do AlgarveAquaculture Research GroupUniversidade do AlgarveCampus de GambelasFaro, Portugal

UEFEDER

Investimos no Seu Futuro

Estabelecimento de uma rede de cooperação transfronteiriça para a utilização de sistemas

de produção ecologicamente sustentáveis em aquacultura

2009 - 2011

Programa Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal (POCTEP)

Estudo das bases metabEstudo das bases metab óólicas da varialicas da varia çãção do o do crescimento de juvenis de linguadocrescimento de juvenis de linguado

((Solea senegalensis, Solea senegalensis, Kaup 1858)Kaup 1858)

01 de Março 2011

UEFEDER

Investimos no Seu Futuro

CCMAR – CIMAR LACentro de Ciências do Mar do AlgarveAquaculture Research GroupUniversidade do AlgarveCampus de GambelasFaro, Portugal

Maria Filipa CastanheiraSofia EngrolaBenjamin CostasLuís Conceição

da taxa metabólica;

da resposta ao stress;

do consumo de alimento.

O objectivo geral deste estudo foi determinar até que

ponto a taxa metabólica, a capacidade de adaptação ao

stress e o consumo de alimento explicam a dispersão de

crescimento em juvenis de linguado Solea senegalensis.

- Ensaio com duração de 6 meses.

- 12 juvenis de linguado Senegalês,

18.49 ± 2.94g de peso inicial.

- Peixes marcados individualmente,

diferente códigos de cores.

- Tanques de 21L em fibra de vidro

sistema semi-fechado.

- Alimentação: dieta comercial (3mm)

uma vez ao dia.

- Fotoperiodo ���� 10L : 14E.

- Parâmetros de qualidade da água:

Temperatura ���� 18 a 20 ºC,

Salinidade ���� 34 a 36‰ ,

Oxigénio ���� 90 a 100% saturação.

0 30 60 12090 150 163

Sem Perturbação Manuseamento repetitivo

JejumAli

mentados

Emersão

8585 106106 113113 142142120120 134134 163163

Dias

Partes

Fases

Ensaios

Dias de amostragem

Desenho experimentalDesenhoDesenho experimentalexperimental

5959

O sistema possuía 6 câmaras individuais.

O nível de saturação de oxigénio foi mantido no

reservatório.

A bomba peristáltica controlou o fluxo de cada câmara.

RespirometriaRespirometria

Fluxo contínuo deágua nas câmaras.

Entrada – a água entrou em cada câmara 100%saturada em oxigénio dissolvido.

Eléctrodo de O 2

À saída de cada câmara existia um bypass controladopor duas electro-válvulas.

Válvulas magnéticasEntrada de água Saída de água

Bomba peristáltica

Saída – a concentração de oxigénio àsaída foi medida pelo eléctrodo.

Eléctrodo poligráfico que recebeu alternadamente água de cada uma das câmaras.

Temperatura – foi medidaao longo dos vários

ciclos por uma sonda de temperatura.

RaioRaio XX

O consumo de alimento foi

medido por Raio X,

(após uma única refeição)

Alimento foi incorporado

previamente com quantidades

conhecidas de partículas

radio-opacas (ballotinis).

Determinação individual do nível plasmático de cortisol

Foram retiradas amostras de sangue em peixes previamente anestesiados.

O sangue foi centrifugado e o plasma removido.

Medições individuais dos níveis de cortisol foram

Efectuadas com um kit comercial - RIA

Até que ponto o stress afectou o crescimento,

e o consumo de alimento?

Será que peixes com metabolismo de rotina mais elevado

apresentam uma taxa de crescimento relativa ma is baixa?

Será que os peixes com metabolismo de rotina ma is

elevado apresentaram uma menor

susceptibilidade ao stress?

Peso individual (g) de juvenis de Solea senegalensis durante os 163 diasde ensaio (n = 12).

Peso final 48.45 ± 10.63g foi cerca de duas v ezes maior que o peso inicial 18.49 ± 2.94g.

Sem Perturbação Manuseamento Repetitivo

Peso (g)

Cortisol (ng/ml)

ND

ND

ND

stress emersão

sem stress

P = 0.108

Cortisol stress emersão (ng/ml )

Correlação entre as medições do consumo de a limento (% peso corporal) em juvenis de Solea senegalensis alimentados (n=8) e cortisol após

stress por emersão (ng/ml).

Correlação entre crescimento (RGR, %/dia) na fase sem perturbaçãoe o consumo de oxigénio (mmol O 2/g/h) em juvenis de

Solea senegalensis após alimentação (n = 11).

P = 0.085

Correlação entre crescimento (RGR, %/dia) na fase de manuseamento repetitivo e o consumo de oxigénio (mmol O 2/g/h) em juvenis

de Solea senegalensis após alimentação (n = 11).

Os juvenis de Solea senegalensis

manifestaram uma grande variação

nos níveis de cortisol.

Após stress por emersão todos os

indivíduos apresentaram níveis de

cortisol significativamente mais elevados.

Verificou-se uma tendência para

os peixes com um maior nível

de cortisol após stress por

emersão serem os mesmos que

apresentaram um menor

consumo de alimento.

Verificou-se uma tendência para os

peixes com maior RGR na fase

sem perturbação serem aqueles

que apresentaram um maior

consumo de oxigénio. Esta

tendência não se verificou para os

mesmos peixes após

manuseamento repetitivo.

Obrigada!!