905100 - Geraçao Distribuida Copel

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MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA AO SISTEMA DA COPEL NTC 905100 DEZEMBRO 2010 APRESENTAO ODepartamentodeNormalizao,GeoprocessamentoeObras,SED/DNGO, responsvelpelaelaboraodenormastcnicasparaosistemadedistribuiode energia eltrica. O objetivo desta definir as condies para a conexo de acessantes de gerao rede de distribuio da Companhia Paranaense de Energia - COPEL. A Norma intitulada Manual de Acesso de Gerao Distribuda estabelece padres que, associadossdemaisprescries,visamuniformizaodeprocedimentose adoo de padres dentro das exigncias tcnicas e de segurana recomendadas. Esta norma pode ser consultada na pgina da Internet no endereo www.copel.com. Curitiba, 29 de outubro de 2010. Jacir Carlos Paris Superintendente de Engenharia de Distribuio - SED Diretoria de Distribuio - DDI Companhia Paranaense de Energia Rua Jos Izidoro Biazetto, 158 Bl. C, Mossungu CEP 81200240 - Curitiba - PR MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/2010i NDICE 1OBJETIVO..................................................................................................................... 1 2MBITO DE APLICAO.......................................................................................... 1 3GLOSSRIO ................................................................................................................. 2 4CONDIES GERAIS................................................................................................ 19 4.1REQUISITOS TCNICOS...................................................................................... 19 4.1.1CARACTERSTICAS TCNICAS DO SISTEMA COPEL: ............................. 19 4.1.2SISTEMA DE DISTRIBUIO DE 13,8 kV DA COPEL: ............................... 23 4.1.3SISTEMA DE DISTRIBUIO DE 34,5 kV DA COPEL................................. 24 4.1.4CONEXO AO SISTEMA DE DISTRIBUIO.............................................. 25 4.1.5REQUISITOS GERAIS DE PROTEO........................................................... 37 4.1.5.1ADEQUAES NAS SUBESTAES DA COPEL ........................................ 43 4.1.6REQUISITOS GERAIS DE PROJETO............................................................... 45 4.1.6.1ASPECTOS TCNICOS E DE SEGURANA.................................................. 45 4.1.6.2ENCAMINHAMENTO DO PROJETO PARA A ANLISE............................. 46 4.1.6.3COMPONENTES DO PROJETO ....................................................................... 47 4.1.6.4ESTUDOS DE PROTEO ............................................................................... 48 4.1.6.5PROJETO DO SISTEMA DE MEDIO DE FATURAMENTO.................... 52 4.1.7REQUISITOS DE REDE..................................................................................... 53 4.1.7.1GENERALIDADES............................................................................................. 53 4.1.7.2OPERAO ILHADA E DESPACHO CENTRALIZADO............................... 53 4.1.7.3ACESSANTES DE GERAO SEM EXPORTAO DE ENERGIA............ 54 4.2CONTRATOS PARA ACESSO.............................................................................. 54 4.2.1CONEXO S INSTALAES DE DISTRIBUIO (CCD) ........................ 55 4.2.2USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIO (CUSD-GERAO) ...................... 55 4.2.3SUPRIMENTO DE CARGA............................................................................... 56 4.2.4ACORDO OPERATIVO..................................................................................... 56 5CONEXO EM BT..................................................................................................... 57 5.1PROCEDIMENTOS DE ACESSO.......................................................................... 57 5.1.1CONSULTA DE ACESSO.................................................................................. 57 5.1.2INFORMAO DE ACESSO............................................................................ 57 5.1.3SOLICITAO DE ACESSO............................................................................. 57 5.1.4PARECER DE ACESSO..................................................................................... 58 5.1.5ASSINATURA DE CONTRATOS ..................................................................... 59 MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/2010ii 5.1.6REALIZAO DE OBRAS................................................................................ 59 5.1.7VISTORIA E LIBERAO PARA OPERAO.............................................. 60 5.2ESQUEMAS UNIFILARES.................................................................................... 61 5.2.1ACESSANTE DE POTNCIA DE GERAO MENOR OU IGUAL 75 KW. 61 5.3REQUISITOS DE MEDIO................................................................................. 64 5.3.1CARACTERSTICAS TCNICAS..................................................................... 64 5.3.2EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIO............................................ 65 5.3.3RESPONSABILIDADES .................................................................................... 65 5.4REQUISITOS DE PROTEO.............................................................................. 66 5.4.1CONEXO DE GERADORES EM BT DERIVADA DA REDE 13,8 KV....... 66 5.4.2CONEXO DE GERADORES EM BT DERIVADA DA REDE 34,5 kV........ 67 5.4.3SISTEMA DE CONTROLE E INTERTRAVAMENTOS.................................. 68 5.5REQUISITOS DE QUALIDADE DE ENERGIA................................................... 70 5.5.1NVEL DE TENSO EFICAZ EM REGIME PERMANENTE......................... 70 5.5.2DESEQUILBRIO DE TENSO........................................................................ 70 5.5.3DISTORO HARMNICA TOTAL............................................................... 70 5.5.4FLUTUAO DE TENSO............................................................................... 71 5.6REQUISITOS DE PROJETO.................................................................................. 72 5.7ESPECIFICAO DE EQUIPAMENTOS............................................................. 77 5.7.1ELEMENTO DE INTERRUPO (EI).............................................................. 77 5.7.2TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA PROTEO....................... 77 6CONEXO EM 13,8 kV ............................................................................................. 78 6.1PROCEDIMENTOS DE ACESSO.......................................................................... 78 6.1.1CONSULTA DE ACESSO.................................................................................. 78 6.1.2INFORMAO DE ACESSO............................................................................ 78 6.1.3SOLICITAO DE ACESSO............................................................................. 79 6.1.4PARECER DE ACESSO..................................................................................... 79 6.1.5ASSINATURA DE CONTRATOS ..................................................................... 80 6.1.6REALIZAO DE OBRAS................................................................................ 81 6.1.7VISTORIA E LIBERAO PARA OPERAO.............................................. 81 6.2ESQUEMAS UNIFILARES.................................................................................... 83 6.2.1ACESSANTE COM POTNCIA DE GERAO DE 76 A 300 KW............... 83 6.2.2ACESSANTE COM POTNCIA DE GERAO DE 301 A 500 kW.............. 85 6.2.3ACESSANTE COM POTNCIA DE GERAO DE 501 A 1000 kW............ 88 MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/2010iii6.2.4ACESSANTE COM POTNCIA DE GERAO ACIMA DE 1000 kW......... 90 6.3REQUISITOS DE MEDIO................................................................................. 92 6.3.1CONEXES DE GERADORES COM POTNCIA ENTRE 76 E 1000 KVA. 92 6.3.1.1CARACTERSTICAS TCNICAS..................................................................... 92 6.3.1.2EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIO............................................ 93 6.3.1.3RESPONSABILIDADES .................................................................................... 94 6.3.2CONEXES DE GERADORES COM POTNCIAACIMA DE 1 MVA....... 95 6.3.2.1EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIO............................................ 95 6.3.2.2RESPONSABILIDADES .................................................................................... 95 6.4REQUISITOS ESPECFICOS DE PROTEO .................................................... 96 6.5REQUISITOS DE QUALIDADE DE ENERGIA................................................... 96 6.5.1NVEL DE TENSO EFICAZ EM REGIME PERMANENTE......................... 96 6.5.2DESEQUILBRIO DE TENSO........................................................................ 97 6.5.3DISTORO HARMNICA TOTAL............................................................... 97 6.5.4FLUTUAO DE TENSO............................................................................... 99 6.6REQUISITOS ESPECFICOS DE PROJETO ...................................................... 100 6.7ESPECIFICAES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS............................... 102 7CONEXO EM 34,5 kV ........................................................................................... 104 7.1PROCEDIMENTOS DE ACESSO........................................................................ 104 7.2ESQUEMAS UNIFILARES.................................................................................. 105 7.2.1ACESSANTE COM POTNCIA DE GERAO DE 76 A 300 kW.............. 105 7.2.2ACESSANTE COM POTNCIA DE GERAO DE 301 A 500 kW............ 107 7.2.3ACESSANTE COM POTNCIA DE GERAO DE 501 kW A 1000 kW... 110 7.2.4ACESSANTE COM POTNCIA DE GERAO ACIMA DE 1000 kW....... 112 7.3REQUISITOS DE MEDIO............................................................................... 114 7.3.1CONEXES DE GERADORES COM POTNCIA ENTRE 76 E 1000 KVA114 7.3.1.1CARACTERSTICAS TCNICAS................................................................... 114 7.3.1.2EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIO.......................................... 115 7.3.1.3RESPONSABILIDADES .................................................................................. 116 7.3.2CONEXES DE GERADORES COM POTNCIA ACIMA DE 1 MVA...... 116 7.3.2.1EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIO.......................................... 116 7.3.2.2RESPONSABILIDADES .................................................................................. 117 7.4REQUISITOS DE PROTEO............................................................................ 117 7.5REQUISITOS DE QUALIDADE DE ENERGIA................................................. 118 MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/2010iv 7.5.1NVEL DE TENSO EFICAZ EM REGIME PERMANENTE....................... 118 7.5.2DESEQUILBRIO DE TENSO...................................................................... 118 7.5.3DISTORO HARMNICA TOTAL............................................................. 118 7.5.4FLUTUAO DE TENSO............................................................................. 121 7.6REQUISITOS DE PROJETOS.............................................................................. 122 7.7ESPECIFICAO DE EQUIPAMENTOS........................................................... 122 8CONEXO EM AT................................................................................................... 123 8.1PROCEDIMENTOs DE ACESSO........................................................................ 123 8.2ESQUEMAS UNIFILARES.................................................................................. 123 8.3REQUISITOS DE MEDIO............................................................................... 123 8.3.1EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE MEDIO.......................................... 123 8.3.2RESPONSABILIDADES .................................................................................. 123 8.4REQUISITOS DE PROTEO............................................................................ 124 8.4.1PROTEO DA SUBESTAO DO ACESANTE........................................ 124 8.4.2PROTEO DAS LTS QUE ATENDEM O ACESSANTE........................... 125 8.4.3PROTEO DOS BAYS DAS LTS QUE ATENDEM O ACESSANTE...... 125 8.5REQUISITOS DE QUALIDADE DE ENERGIA................................................. 126 8.5.1NVEL DE TENSO EFICAZ EM REGIME PERMANENTE....................... 126 8.5.2DESEQUILBRIO DE TENSO...................................................................... 126 8.5.3DISTORO HARMNICA TOTAL............................................................. 126 8.5.4FLUTUAO DE TENSO............................................................................. 128 8.6REQUISITOS DE PROJETOS.............................................................................. 130 8.7ESPECIFICAO DE EQUIPAMENTOS........................................................... 130 MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/20101 1OBJETIVO OobjetivodesteManualdeAcessofornecerosrequisitosparaacessode geradoresdeenergiaeltricanosistemadedistribuiodaCOPELparaconexesem Baixa Tenso - BT (220/127V), Mdia Tenso - MT (13,8 e 34,5 kV) e Alta Tenso - AT (69 e 138 kV), excluindo as Demais Instalaes da Transmisso - DITs pertencentes s transmissoras. 2MBITO DE APLICAO Este manual aplica-se aosgeradores de energia eltrica que pretendem implantar empreendimentosdegeraoseconectandoaosistemadedistribuiodaCOPEL, observando-seosrequisitostcnicosdeprojeto,proteo,controle,segurana, operaoemanutenodeunidadesgeradoraseosprocedimentosdefinidosno PRODIST e pela regulamentao vigente. Estemanualnoseaplicaaoscasosdegeraoconectadasem69e138kVde subestaespertencentesredebsica(DITs),bemcomoparaosquepossuam capacidadeinstaladamaiorque30MW.Paraestasunidadesgeradorasdeverser consultado o "MANUAL DE ACESSO AO SISTEMA DE TRANSMISSO DA COPEL - DPEE 012/2010 - Editado pela Superintendncia de Obras e Transmisso - SOT. MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/20102 3GLOSSRIO ABNT: Ver Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). Acessante: Consumidor,concessionrioouautorizadodegerao,distribuidora,cooperativaou agenteimportadorouexportadordeenergiaqueseconectaaosistemaeltricode distribuio, individualmente ou associados. Acesso: Disponibilizaodosistemaeltricodedistribuioparaaconexodeinstalaesde unidadeconsumidora,centralgeradora,distribuidora,ouagenteimportadorou exportadordeenergia,individualmenteouassociados,medianteoressarcimentodos custos de uso e, quando aplicvel conexo. Acordo operativo: Acordo, celebrado entre o acessante e a COPEL, que descreve e define as atribuies, responsabilidadeseorelacionamentotcnico-operacionaldopontodeconexoe instalaes de conexo, quando o caso, e estabelece os procedimentos necessrios ao sistema de medio para faturamento - SMF. Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL): Autarquiasobregimeespecial,vinculadaaoMME,quetemafinalidadederegulare fiscalizaraproduo,atransmisso,adistribuioecomercializaodeenergia eltrica. Foi criada pela Lei n 9.427, de 26 de dezembro de 1996. Agente: Cada uma das partes envolvidas em produo, transporte, comercializao, consumo, importao e exportao de energia eltrica. Agrupamento de centrais de gerao distribuda: Centraisdegeraodistribudasituadasemumamesmareaeconectadasauma mesmadistribuidora,despachadasatravsdeummesmocentrodedespachoda gerao distribuda. Alimentador: Linha eltrica destinada a transportar energia eltrica em mdia tenso. Alta tenso de distribuio (AT): MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/20103 Tenso entre fases cujo valor eficaz igual ou superior a 69 kV e inferior a 230 kV, ou instalaesemtensoigualousuperiora230kVquandoespecificamentedefinidas pela ANEEL. Anlise de perturbao: Processoquecorrespondeinvestigaodascausasedosresponsveispelos distrbiosnasinstalaesdeconexo,nosistemadedistribuio,bemcomo,nas instalaesdegeraoedeconsumidoresconectadasaosistemadedistribuio, envolvendoaaocoordenadadasequipesdeoperaoemtemporeal,deestudos eltricos e de proteo e controle dos agentes envolvidos. ANEEL: Ver Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL). Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT): Entidade privada, sem fins lucrativos, responsvel pela normalizao tcnica no pas. AT: Ver Alta tenso de distribuio (AT). Autoprodutor: Pessoafsicaoujurdicaouempresasreunidasemconsrcioquerecebamconcesso ou autorizao para produzir energia eltrica destinada ao seu uso exclusivo, podendo, mediante autorizao da ANEEL, comercializar seus excedentes de energia. Baixa tenso de distribuio (BT): Tenso entre fases cujo valor eficaz igual ou inferior a 1 kV. Balano de energia ou Balano energtico: Contabilizaodomontantedeenergiaeltricainjetada,transferida/fornecidae/ou perdida,emumdadotrechodosistemaeltrico,respeitandooprincpioda conservao de energia.Barramento: Conjuntodebarrasdeumasubestaodemesmatensonominal,comsuportese acessrios, que permite a conexo dos equipamentos. Barramento de controle: Barramento da subestao com recursos de controle de tenso. MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/20104 Blecaute: Interrupodeenergiaeltrica,demodonointencional,departeoudetodosos consumidores de determinada rea. BT: Ver Baixa tenso de distribuio. Cmara de Comercializao de Energia Eltrica (CCEE): Pessoajurdicadedireitoprivado,semfinslucrativos,queatuasobautorizaodo Poder Concedente e regulao e fiscalizao da ANEEL, com a finalidade de viabilizar as operaes de compra e venda de energia eltrica no SIN. Capacidade de demanda de conexo ou Capacidade de potncia de conexo: Mximo carregamento definido para regime normal de operao e de emergncia a que os equipamentos das subestaes, redes e linhas de distribuio e transmisso podem ser submetidos sem sofrer danos ou perda de vida til. Capacidade operativa: Valor de capacidade de um equipamento, usado como referncia do limite operativo no sistema eltrico. Caracterstica funcional: Atributoqueexpressaaformaouosrequisitosoperacionaisdeequipamentos, instalaes ou sistemas. Carga: acaracterizaodademandadosistema,emumdeterminadopontodeinteresse, definidaporumaoumaisdasseguintesgrandezas:potnciaativa,demandade energia ativa e demanda de energia reativa.Carga instalada: Somadaspotnciasnominaisdosequipamentoseltricosinstaladosnaunidade consumidora e em condies de entrar em funcionamento, em quilowatts (kW). Carga leve: Valormnimodedemandadepotncia,queocorrenormalmentenoperododa madrugada. Carga mdia: Valorintermediriodedemandadepotnciaentreospatamaresdecargalevee MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/20105 pesada. Carga pesada: Valormximodedemandadepotncia,queconstituiachamadapontadecarga, normalmente com cerca de 2 a 3 horas de durao. CCD: Ver Contrato de Conexo s Instalaes de Distribuio (CCD). CCEE: Ver Cmara de Comercializao de Energia Eltrica (CCEE). CCT: Ver Contrato de Conexo s Instalaes de Transmisso (CCT). Central geradora: Agentequeexploraaatividadedegeraodeenergiaeltricaequepodedeter instalaesdeinteresserestrito.Incluem-se,nesteconceito,autoprodutores, cogeradores e produtores independentes. Central geradora despachada centralizadamente: Central Geradora que opera na modalidade integrada atravs do despacho centralizado do ONS e/ou da COPEL. Centro de Operaes (CO): Conjuntocentralizadodepessoal,informaes,equipamentoseprocessamentode dados, de cada distribuidora, destinado a exercer as aes de coordenao, superviso, controle, comando e execuo da operao de sua rede de distribuio. CO: Ver Centro de Operaes (CO). Cogerao de energia: Produosimultneaedeformaseqenciada,deduasoumaisformasdeenergia, dentre as quais a energia eltrica, a partir de um nico combustvel. Cogerador: Planta industrial com base no processo de cogerao de energia. Constitui-se na forma de autoprodutor ou de produtor independente de energia eltrica. MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/20106 Comissionamento: Atodesubmeterequipamentos,instalaesesistemasatesteseensaios especificados, antes de sua entrada em operao. Concesso de gerao: Aproveitamentodepotencialhidrulicodepotnciasuperiora1MWeacentral termeltricadepotnciasuperiora5MW,podendoseroutorgadoparaprestaode serviopblicoouparausodobempblico,nestecasosobosregimesde autoproduo ou de produo independente. Concessionria ou agente de transmisso: Agente titular de concesso para fins de transmisso de energia eltrica. Condio anormal de operao: Circunstncia que caracteriza a operao de um sistema ou equipamento fora da faixa de variao permitida para seus valores nominais. Condies de acesso: Condiesquecompreendemasampliaes,melhoriase/oureforosnecessrioss redesoulinhasdedistribuiodaCOPEL,bemcomoosrequisitostcnicosede projeto, procedimentos de solicitao e prazos, para que se possa efetivar o acesso. Condies de conexo: Requisitos que o acessante obriga-se a atender para que possa efetivar a conexo de suas instalaes ao sistema eltrico da COPEL.Condies operativas: Condies que caracterizam o estado do sistema e suas faixas de operao. Consulta de acesso: Processoestabelecidoentreoacessanteeadistribuidoraparatrocadeinformaes, permitindo ao acessante a realizao de estudos de viabilidade do seu empreendimento e a indicao do ponto de conexo pretendido. Consumidor: Pessoa fsica ou jurdica, ou comunho de fato ou de direito, legalmente representada, quesoliciteofornecimentodeenergiaeltricae/ouousodosistemaeltrico distribuidora e assume a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigaesfixadasemnormaseregulamentosdaANEEL,assimvinculando-seaos contratos de fornecimento, de uso e de conexo ou de adeso. MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/20107 Consumidor cativo: Consumidoraoqualspermitidocomprarenergiadadistribuidoradetentorada concesso ou permisso na rea onde se localizam as instalaes do acessante, e, por isso,noparticipadomercadolivreeatendidosobcondiesreguladas.Omesmo que consumidor no livre, no optante ou regulado. Consumidor especial.Aquele que, segundo o disposto no artigo 26 da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996,optepelacompradeenergiaeltricajuntoaempreendimentosgeradoresali definidos. Consumidor livre: Aquelequetenhaexercidoaopodecompradeenergiaeltricanamodalidadede contratao livre, conforme disposto nos artigos 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995; Consumidor potencialmente livre: Aquele que, apesar de satisfazer os requisitos dispostos nos artigos 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, atendido de forma regulada.Contingncia: Perda de equipamentos ou instalaes que provoca ou no violao dos limites operativos ou corte de carga.Contrato de Conexo s Instalaes de Distribuio (CCD): Contrato celebrado entre o acessante e a distribuidora COPEL, que estabelece termos e condiesparaconexodeinstalaesdoacessantesinstalaesdedistribuio, definindo, tambm, os direitos e obrigaes das partes. Contrato de fornecimento: Instrumentocelebradoentredistribuidoraeconsumidorresponsvelporunidade consumidoradoGrupo"A,estabelecendoascaractersticastcnicaseascondies comerciais do fornecimento de energia eltrica. Contrato de uso do sistema de distribuio (CUSD): Contratocelebradoentreoacessanteeadistribuidora,queestabeleceostermose condiesparaousodosistemadedistribuioeoscorrespondentesdireitos, obrigaes e exigncias operacionais das partes. Controle de freqncia: MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/20108 Conjunto de aes para manuteno da freqncia em faixa pr-estabelecida. Controle de tenso: Conjuntodeaesparamanutenodosnveisdetensodentrodeparmetrosque atendamaosrequisitosdequalidadeeconfiabilidadeoperativadosistemaetambm aos requisitos legais. Controle primrio de freqncia: o controle realizado por meio de reguladores automticos de velocidade das unidades geradorascomoobjetivodelimitaravariaodafreqnciaquandoocorre desequilbrio entre a carga e a gerao. Curva de carga: Registrohorrio,emumperododirio,dasdemandasdecapacidade,podendoser, excepcionalmente para perodo semanal, mensal ou anual. CUSD: Ver Contrato de uso do sistema de distribuio (CUSD). Demais instalaes de transmisso (DIT): Instalaesintegrantesdeconcessesdetransmissoenoclassificadascomorede bsica.Demanda: Mdiadaspotnciaseltricasativas,solicitadasaosistemaeltricopelaparcelada carga instalada em operao na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado, expressa em quilowatts (kW). Demanda mxima: o maior valor da demanda observado durante um intervalo de tempo especificado. Demanda medida: Maior demanda de potncia ativa, verificada por medio, integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o perodo de faturamento, expressa em quilowatts (kW). Desligamento automtico: Retiradadeoperaodeequipamentoouinstalaoporatuaodesistemade proteo ou de controle. Desligamento de emergncia: MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/20109 Desligamentomanualparaevitarriscodevidae/oudedanoaequipamento,quando no h tempo hbil para comunicao e providncias pelo Centro de Operaes. Desligamento no programado: Desligamentodeumcomponentedeservio,emcondiesnoprogramadas, geralmenteresultantedaocorrnciadeumacondiodeemergnciaqueimponhao desligamento do equipamento para evitar risco de vida e/ou de dano a equipamento ou outrasconseqnciasindesejadasparaosistemaeltrico.Tambmdenominado desligamento forado. Desligamento programado: Desligamentodecentraisgeradoras,linhasoudemaisequipamentosdosistema eltrico, a includas as instalaes de conexo dos acessantes. Despacho de gerao: Energia gerada por uma ou mais usinas do sistema, alocada pelo rgo de coordenao da gerao. Dispositivo de bloqueio fsico: Sistema de travamento, preferencialmente feito no ponto de operao de dispositivos e equipamentos de manobra, visando proteger pessoas e equipamentos contra fontes de energia perigosas, manobradas acidentalmente. Distoro harmnica individual: Grandezaqueexpressaonvelindividualdeumadascomponentesquetotalizamo espectro de freqncias de um sinal distorcido, normalmente referenciada ao valor da componente fundamental. Distoro harmnica total: Composiodasdistoresharmnicasindividuaisqueexpressaograudedesvioda ondaemrelaoaopadroideal,normalmentereferenciadaaovalordacomponente fundamental. Distribuidora: Agentetitulardeconcessooupermissofederalparaprestaroserviopblicode distribuio de energia eltrica. ECE: Ver Esquema de controle de emergncia (ECE). MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201010 Emergncia: Situaocrticacaracterizadapelaelevaodonvelderiscoparapessoas, equipamentos e/ou instalaes, que exige ao imediata. Encargo de conexo: Montantesfinanceirosrelativossinstalaesdeconexo,devidospeloacessante COPEL. Encargo de uso do sistema de distribuio: Valor,emmoedacorrentenacional,devidopelousodasinstalaesdedistribuioe calculado pelo produto da tarifa de uso pelos respectivos montantes de uso do sistema de distribuio e de energia contratados ou verificados. Esquema de controle de emergncia (ECE): Sistemaespecialdeproteoqueobjetiva,apartirdadetecodeumacondio anormaldeoperao,realizarumaaoautomticacomafinalidadedepreservara integridade de equipamentos e linhas de transmisso. Estudos de fluxo de potncia: Estudodosistemaeltricotendocomobaseparmetrosdarede,decentrais geradoras,decargasetenses,comoobjetivodeseavaliarofluxodepotncianas redes, as perdas e o carregamento do sistema eltrico. Estudo de Proteo: Estudodosistemaeltricotendocomobaseparmetrosdaredeedascentrais geradorascomoobjetivodeseavaliarasensibilidadeeacoordenaodos equipamentos de proteo. Execuo da operao: Realizao de acionamentos locais, remotos ou por telecomando, nos equipamentos de manobra ou nos dispositivos de controle. Falha em instalao ou equipamento: Efeitoouconseqnciadeumaocorrnciaacidentalemumainstalaoou equipamentoqueacarretasuaindisponibilidadeoperativaemcondiesno programadas,impedindoseufuncionamento,e,portanto,odesempenhodesuas funes em carter permanente ou temporrio. MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201011 Fator de potncia: Razoentreaenergiaeltricaativaearaizquadradadasomadosquadradosdas energias eltricas ativa e reativa, consumidas em um mesmo perodo especificado. Gerao distribuda: Centraisgeradorasdeenergiaeltrica,dequalquerpotncia,cominstalaes conectadasdiretamentenosistemaeltricodedistribuioouatravsdeinstalaes de consumidores, podendo operar em paralelo ou de forma isolada e despachada - ou no - pelo ONS. Horrio de ponta ou Perodo de ponta (P): PerododefinidopeladistribuidoraeaprovadopelaANEELparatodasuareade concessoconsiderandoacurvadecargadeseusistemaeltricoecompostopor3 (trs) horas dirias consecutivas, exceo feita aos sbados, domingos, tera-feira de carnaval, sexta-feira da Paixo, "Corpus Christi e feriados definidos por lei federal. Horrio fora de ponta ou Perodo fora de ponta (F): Perodocompostopeloconjuntodashorasdiriasconsecutivasecomplementares quelas definidas no horrio de ponta. ICC: Ver ndice de unidades consumidoras com tenso crtica (ICC). Ilhamento: Operaoemqueacentralgeradorasupreumaporoeletricamenteisoladado sistema de distribuio da COPEL. O mesmo que operao ilhada. Informao de acesso: Documentopeloqualadistribuidoraapresentaarespostaconsultadeacesso realizada pelo acessante. INMETRO: Ver Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (INMETRO). Instalaes de conexo: Instalaeseequipamentoscomafinalidadedeinterligarasinstalaesprpriasdo acessante ao sistema de distribuio, compreendendo o ponto de conexo e eventuais instalaes de propriedade do acessante, que cumpram esta finalidade. MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201012 Interrupo: Descontinuidade do neutro ou da tenso disponvel em qualquer uma das fases de um circuito eltrico que atende ao acessante. Interrupo de longa durao: Toda interrupo do sistema eltrico com durao maior ou igual a 3 (trs) minutos. Interrupo momentnea de tenso: Toda interrupo do sistema eltrico com durao menor ou igual a 3 (trs) segundos. Limites operativos: Valores numricos, supervisionados e controlados, associados a parmetros de sistema e de instalaes, que estabelecem nveis de confiabilidade ou suportabilidade operativa do sistema de distribuio, das linhas de transmisso, equipamentos ou mquinas. Manobra em circuito eltrico: Mudana na configurao eltrica de um circuito, feita manual ou automaticamente por meio de dispositivo adequado e destinado a essa finalidade. Mdia tenso de distribuio (MT): Tenso entre fases cujo valor eficaz superior a 1 kV e inferior a 69 kV.Medidor principal: oinstrumentoregistradordeenergiaeltricaededemandadepotncia,instalado para as atividades de faturamento do ponto de medio. Medidor de retaguarda: Medidorinstaladocomafinalidadedefornecerredundnciaaosistemademedio, cujosdadossoutilizadosnocasodaocorrnciadefalhasdeleituradomedidor principal. Menor custo global: Critrioparaavaliaodealternativastecnicamenteequivalentesparaintegraode instalaesdeconexo,segundooqualescolhidaaquelademenorcustoglobalde investimentos,consideradasasinstalaesdeconexoderesponsabilidadedo acessante, os reforos nas redes e/ou linhas de distribuio e transmisso e os custos das perdas eltricas no valor presente. Mensagem de Operao (MOP): Documentoemitidoporumadaspartesdeumrelacionamentooperacionalcomo MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201013 objetivo de fornecer outra parte informaes de interesse estritamente operacional. Micro-rede: Redededistribuiodeenergiaeltricaquepodeoperarisoladamentedosistemade distribuio,atendidadiretamenteporumaunidadedegeraodistribuda.Ver ilhamento. Montante de uso do sistema de distribuio (MUSD): Potnciaativamdiacalculadaemintervalosde15(quinze)minutos,injetadaou requerida pelo sistema eltrico de distribuio pela gerao ou carga, em kW. MT: Ver Mdia tenso de Distribuio (MT). Nvel de severidade de cintilao de curta durao (Pst): Parmetro que fornece a indicao da severidade do efeito visual da cintilao (flicker), atravs de uma avaliao estatstica dos nveis instantneos de cintilao, expresso por unidadedonveldepercepoeverificadosemumperodoespecificadode10(dez) minutos. Nvel de severidade de cintilao de longa durao (Plt): Parmetro derivado dos valores de Pst e obtidos em um perodo de 2 (duas) horas. Nvel de severidade de cintilao dirio 95% (PstD95%): Valor do indicador Pst que foi superado em apenas 5% dos registros obtidos no perodo de um dia (24 horas). Nvel de severidade de cintilao semanal 95% (PltS95%): Valor do indicador Plt que foi superado em apenas 5% dos registros obtidos no perodo de uma semana, 7 (sete) dias complementares e consecutivos. Normas e padres da distribuidora: Normas,padreseprocedimentostcnicospraticadospeladistribuidora,que apresentamasespecificaesdemateriaiseequipamentos,eestabelecemos requisitosecritriosdeprojeto,montagem,construo,operaoemanutenodos sistemas de distribuio, especficos s peculiaridades do respectivo sistema. Ocorrncia no sistema eltrico: Evento ou ao que leve o sistema eltrico a operar fora de suas condies normais. MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201014 ONS: Ver Operador Nacional do Sistema Eltrico (ONS). Operao do sistema: Programao, normalizao, coordenao, superviso, controle, anlise e estatstica da operaointegradadosistemaeltrico,comafinalidadedegarantirseu funcionamento de forma otimizada, confivel e segura. Operao ilhada: O mesmo que ilhamento. Operao normal do sistema eltrico: Condio do sistema eltrico na qual no existem alteraes de estado nem violaes de faixas e de restries operativas estabelecidas. Operador Nacional do Sistema Eltrico (ONS): Entidadejurdicadedireitoprivadoresponsvelpelasatividadesdecoordenaoe controledaoperaodageraoedatransmissodeenergiaeltricadoSistema Interligado Nacional (SIN). Ordem da harmnica: Nmero representativo do espectro de freqncias associado com uma onda distorcida. Paralelismo: Funcionamentodageraodoacessante,simultaneamentecomaalimentaodo sistemadeDistribuio,obedecendoscondiesdesincronismoemtensoe freqncia. Paralelismo acidental: Paralelismo realizado de forma acidental pela central geradora. Parecer de acesso: Documentopeloqualadistribuidoraconsolidaosestudoseavaliaesdeviabilidade da solicitao de acesso requerida para uma conexo ao sistema eltrico e informa ao acessante os prazos, o ponto de conexo e as condies de acesso. Perdas Eltricas: Diferenaentreaenergiaproduzidaeaenergiaefetivamenteinjetadanopontode MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201015 conexo, expressa em megawatt-hora (MWh). Perturbao no sistema eltrico: Ocorrncia no sistema eltrico caracterizada pelo mau funcionamento ou desligamento foradodeumoumaisdeseuscomponentes,acarretandoquaisquerdasseguintes conseqncias:cortedecarga,desligamentodeoutroscomponentesdosistema, danos em equipamentos ou violao de limites operativos. Plt: Ver Nvel de severidade de cintilao de longa durao (Plt). PltS95%: Ver Nvel de severidade de cintilao semanal 95% (PltS95%). Ponto de conexo: Conjuntodeequipamentosquesedestinaaestabeleceraconexonafronteiraentre as instalaes da Distribuidora e do acessante. Potncia instalada em central geradora: Somatriodaspotnciaseltricasativasnominaisdasunidadesdeumacentral geradora. Produtor independente de energia (PIE): Pessoajurdicaouconsrciodeempresasquerecebeconcessoouautorizaopara exploraraproveitamentohidroeltricooucentralgeradoratermoeltricaerespectivo sistema de transmisso associado e para comercializar, no todo ou em parte, a energia produzida por sua conta e risco. Pst: Ver Nvel de severidade de cintilao de curta durao (Pst). PstD95%: Ver Nvel de severidade de cintilao dirio 95% (PstD95%). Ramal de entrada: Conjuntodecondutoreseacessriosinstaladopeloacessanteentreopontode conexo e a medio ou proteo de suas instalaes. Ramal de ligao ou Ramal de conexo: Conjunto de condutores e acessrios instalados entre o ponto de derivao do sistema MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201016 de distribuio e o ponto de conexo das instalaes do acessante. Recomposio do sistema: Conjuntodeaesqueobjetivamarestabeleceratopologiadosistemaouaentrega daenergiaeltrica,interrompidapordesligamentosimprevistosdeequipamentosou linhas. Rede bsica: InstalaesdetransmissodeenergiaeltricaqueintegramoSistemaInterligado Nacional - SIN, de propriedade de concessionrias de servio pblico de transmisso, definida segundo critrios estabelecidos pela ANEEL. Redes e linhas de distribuio: Conjuntodeestruturas,utilidades,condutoreseequipamentoseltricos,areosou subterrneos,utilizadosparaadistribuiodaenergiaeltrica,operandoembaixa, mdia e/ou alta tenso de distribuio. Regime normal de operao: Perododeoperaoemqueosistemaeltricopermanecedentrodoslimites predefinidos de carregamento e de tenso. Registro de gerao: ComunicadoANEEL,parafinsderegistro,daimplantao,ampliaooure-potenciao de centrais geradoras termeltricas, elicas e de outras fontes alternativas de energia, com potncia igual ou inferior a 5 MW e aproveitamentos hidreltricos com potncia menor ou igual a 1 MW. Reserva de capacidade do sistema de distribuio: Montantedepotncia,emMW,requeridodossistemasdedistribuio,quandoda ocorrncia de interrupes ou redues temporrias na gerao de energia eltrica das usinas do acessante. Severidade da cintilao luminosa: Representaoquantitativadoincmodovisualpercebidopelaspessoasexpostasao fenmeno da cintilao. SIN: Ver Sistema Interligado Nacional (SIN). MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201017 Sistema de coleta de dados de energia (SCDE): SistemacomputacionaladministradopelaCCEEquerealizaacoletaetratamentodos dados de medio que sero utilizados para a contabilizao, para a formao do Preo deLiquidaodeDiferenas-PLD,nagestodosencargosdetransmisso,entre outros. Sistema de distribuio: Conjuntodeinstalaeseequipamentoseltricosexistentesnareadeatuaode umadistribuidora.Osistemadedistribuiocompreendeapenasasinstalaesde propriedade de distribuidora, no alcanando as Demais Instalaes de Transmisso - DIT, exceto quando expressamente citado. Sistema de medio para faturamento (SMF): Sistemacompostopelosmedidoresprincipaleretaguarda,pelostransformadoresde potencial(TP)edecorrente(TC),peloscanaisdecomunicaoentreosAgentesea CCEE, e pelos sistemas de coleta de dados de medio para faturamento.Sobrecarga: Condio de operao com carregamento acima do valor nominal do equipamento. Solicitao de acesso: Requerimentoformuladopeloacessantedistribuidora,apresentandooprojetodas instalaesdeconexoesolicitandoaconexoaosistemadedistribuio.A apresentao destes documentos implica em direitos e obrigaes, inclusive em relao prioridadedeatendimentoereservanacapacidadededistribuiodisponvel,de acordo com a ordem cronolgica do protocolo de entrada na distribuidora. Subestao: Conjuntodeinstalaeseltricasemmdiaoualtatensoqueagrupaos equipamentos,condutoreseacessrios,destinadosproteo,medio,manobrae transformao de grandezas eltricas. Tarifa de uso do sistema de distribuio (TUSD): TarifaestabelecidapelaANEEL,destinadaaopagamentopelousodosistemade distribuio em determinado ponto de conexo ao sistema, formada por componentes especficos. Transmissora: Pessoajurdicatitulardeconcessooupermissodetransmissoparaexploraoe prestaodosserviospblicosdetransmissodeenergiaeltricaexclusivamentede MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201018 forma regulada. TUSD: Ver Tarifa de uso do sistema de distribuio (TUSD). MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201019 4CONDIES GERAIS Ascondiesgeraisaplicam-seatodasascondiesdeacessoedevemser conjugadas com os itens 5, 6, 7 e 8, conforme o caso. 4.1REQUISITOS TCNICOS 4.1.1 CARACTERSTICAS TCNICAS DO SISTEMA COPEL: a)Freqncia: 60 Hz (freqncia padro no Brasil). b)Tenses: para baixa tenso (BT): o127/220 V (sistema trifsico). para mdia tenso (MT): o13,8 kV para distribuio urbana e suprimento a pequenas localidades; o34,5 kV para subtransmisso e, em alguns casos, para distribuio direta; para alta tenso (AT): o69 kV e 138 kV para transmisso. c)Aterramento: sistema em 13,8 kV, provenientedeenrolamentodetransformadorcom ligaoemtringulo:Aterradopormeiodetransformadordeaterramento,com relao: 3< X0/X1 10; sistema em 34,5 kV, 69 kV e 138kV:neutroefetivamenteaterrado,com relao: X0/X1 3 e R0/X1 1. d)Capacidade de interrupo dos disjuntores: 12 kA para 13,8 kV (subestaes e redes); MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201020 10 kA para 34,5 kV (subestaes e redes); 20 kApara 69 kV;20 kApara 138 kV. e)Nvel bsico de isolamento: 95 kV para 13,8 kV (rede de distribuio); 110 kV para 13,8 kV (subestaes de transmisso e subtransmisso); 150 kV para 34,5 kV (rede de distribuio e subtransmisso); 200 kV para 34,5 kV (subestaes de transmisso e subtransmisso); 350 kV para 69 kV; 500 kV para 138 kV. f)Pra-raios: 15 kV para 13,8 kV; 27 kV para 34,5 kV (distribuio e subtransmisso); 30 kV para 34,5 kV (subestaes de transmisso e subtransmisso); 60kV para 69 kV; 120 kV para138 kV. g)Ligao dos enrolamentos de transformadores: de distribuio e subtransmisso: oem 13,8 kV: -trifsico: tringulo na alta tenso e estrela aterrada na baixa tenso; -monofsico: ligao fase-fase. oem 34,5 kV: -trifsico: estrela aterrada na alta e na baixa tenso; -monofsico: ligao fase-terra. ointerligadores e de carga: -transformador de dois enrolamentos: estrela aterrada na alta tenso e tringulo na baixa tenso; -transformadordetrsenrolamentos:estrelaaterradanaaltatenso, estrela aterrada na mdia tenso e tringulo na baixa tenso. transformador de dois enrolamentos, elevador de usina: MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201021 otringulo na baixa tenso e estrela aterrada na alta tenso. h)Regulao de tenso nos transformadores: na distribuio: ocom relao fixa: 13200/220/127 V e 33000/220/127 V. na subtransmisso (de carga): ocomderivaesfixasnoprimrio(comutveissemtenso):31500- 32250 - 33000 - 33750 - 34500 V. na transmisso (interligadores e de carga): ocom derivaes para comutao sob carga (comutador na alta tenso), 17 derivaes, no mnimo, e com as seguintes faixas: - 72,45 kV a 58,65 kV, para a classe de tenso de 69 kV; - 144,90 kV a 117,30 kV, para a classe de tenso de 138 kV. elevadores de usinas: ocom derivaes fixas na alta tenso, comutveis sem tenso. i)Controle de tenso no sistema por meio de: controle de reativo nos geradores e compensadores sncronos; comutao, sob carga, nos transformadores interligadores e de carga; reguladores de tenso nas subestaes e nos alimentadores; capacitores fixos e chaveados, nas subestaes e nos alimentadores. j)Proteo das linhas: Ramais 13,8 kV e 34,5 kV: oChaves fusveis, chaves fusveis religadoras ou religadores automticos. Linhas 13,8 kV e 34,5 kV: oDisjuntorescomrelsoureligadoresautomticos,comousemunidade MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201022 direcional de sobrecorrente e rels de subtenso. Linhas de transmisso de tenses de 69 kV e 138 kV: oDeveroserutilizadosdoisconjutosdeproteocompostosporrelsde distncia para a proteo entre fases e rels de sobrecorrente direcionais deterraparaaproteocontrafaltasmonofsicas,almdasdemais proteesquecompemopadroatualdaCOPELparalinhasde transmisso em 69 kV e 138 kV. MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201023 4.1.2 SISTEMA DE DISTRIBUIO DE 13,8 KV DA COPEL: AFigura1mostraoSistema13,8kVemDelta(tringulo)deNeutroIsolado, aterradoatravsdeReatorouTransformadordeAterramento,comrelao:3< X0/X1 10,freqnciade60Hz,paraproteocontrafaltasfase-terra,sendo permitidaaligaodetransformadoresdedistribuiomonofsicoentrefasesede trifsicos em tringulo/estrela-aterrado. Onde: Vp = Tenso Primria Vs = Tenso Secundria Figura 1 - Sistema de Distribuio em 13,8 kV MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201024 4.1.3SISTEMA DE DISTRIBUIO DE 34,5 KV DA COPEL AFigura2mostraoSistema34,5kVemEstrelacomneutroefetivamente aterrado,comrelao:(X0/X1) 3e(R0/X1) 1,frequnciade60Hz,sendoos transformadoresdedistribuiomonofsicosligadosentrefaseeterraeostrifsicos em estrela aterrada/estrela-aterrada e estrela-aterrada/delta. Onde: Vp = Tenso Primria Vs = Tenso Secundria Figura 2 - Sistema de Distribuio em 34,5 kV MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201025 4.1.4 CONEXO AO SISTEMA DE DISTRIBUIO a)Asubestao,aredeeatensodeconexoserodefinidaspelaCOPEL,quefar estudosparaaintegraodausinadoAcessantedeGeraoaoseusistema, visandodeterminarqualsubestaooualimentadoremqueseobteramelhor condiodeconexo,semqueestatragaprejuzosaosistemaouaosseus consumidores.Quandoacargainstaladaexcederapotnciadegerao,ocritrio para definir o tipo de conexo ou atendimento ser a carga instalada em kW. OsAcessantesdeGeraoconectadosaoSistemadeDistribuiodaCOPEL podem ser classificados em dois tipos: aquelesqueexportamenergia,demaneiracontnua,compotnciade gerao bem caracterizada; e acessantes que no exportam energia em condies normais. b)Osrequisitostcnicosdescritosnestanormaparaconexodegeradoresso estabelecidoslevando-seemcontaapotnciatotalinstaladadegeraoenoa potncia a ser exportada para o sistema de potncia da COPEL. c)Ostiposdeconexespermitidasemfunodapotnciadegeraoso apresentadas nas Tabelas I e II, a seguir, de acordo com os seguintes critrios: Os elementos marcados com "X so de uso obrigatrio; Paraorequisitotcnico"InstalaodeSistemadeTeleproteo,quando marcado com "X de uso obrigatrio e quando marcado com asterisco (*) ser analisado pela rea de Engenharia de Proteo da COPEL cada caso de conexo, ficando sua instalao dependente dos requisitos tcnicos do ponto de instalao e do sistema eltrico de potncia da COPEL. MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201026 MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201027 MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201028 Paradefiniodotipodeconexo(empingoouemcircuitoexpresso),ser considerada a potncia mxima a ser despachada. Para a anlise dos demais requisitos ser considerada a potncia total instalada de gerao. i.Acessantes de Gerao at 75 kW A Conexo dever ser em BT atravs de Transformador exclusivo da COPEL, ligadoempingonarededeMT.Noserpermitidaaconexodogerador diretamente na rede de BT. OAcessantedeverfazerconsultaprviaaCOPELparaverificaro carregamentodoalimentadoraoqualirseconectar.Noseroexigidas adequaesnosistemadeproteodaredeedassubestaes34,5/13,8kV atapotnciadegeraoinstaladatotalnoalimentadorsuplantar40%da demandaempatamardecargaleveemqualquerconfiguraoderede possvel.Noseroexigidasadequaesnasproteesdassubestaes(69/138kV) at que a potncia de gerao instalada total suplantar 20% da demanda em patamardecargalevedabarranaqualosalimentadoresdestesgeradores esto conectados em qualquer configurao de rede possvel. OsacessantesdegeraoemBTmonofsicosseroaceitosdesdeque atendam os mesmos requisitos dos acessantes trifsicos. O acessante dever prever o controle de reativos dos geradores sncronos. Os sistemas com geradores assncronos e conversores CC/CA, devero ter fator de potncia mnimo de 0, 92, no ponto de conexo. ii.Acessantes de Gerao acima de 76 kW at 300 kW A Conexo dever ser trifsica em MT (34,5 ou 13,8kV) atravs de Disjuntor de BT e rels de proteo e Transformador exclusivo do acessante, ligado em pingo na rede de MT (34,5 ou 13,8kV).OAcessantedeverfazerconsultaprviaaCOPELparaverificaro carregamentodoalimentadoraoqualirseconectar.Noseroexigidas adequaesnosistemadeproteodaredeedassubestaes34,5/13,8kV at que a potncia de gerao instalada total no alimentador suplantar 40% dademandaempatamardecargaleveemqualquerconfiguraoderede possvel. Noseroexigidasadequaesnasproteesdassubestaes(69/138kV) MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201029 at que a potncia de gerao instalada total suplantar 20% da demanda em patamardecargalevedabarranaqualosalimentadoresdestesgeradores esto conectados em qualquer configurao de rede possvel. iii.Acessantes de Gerao acima de 301 kW at 500 kW A Conexo dever ser trifsica em MT (34,5 ou 13,8kV) atravs de Disjuntor deMTerelsdeproteosecundrioseTransformadorexclusivodo acessante, podendo ser ligado em pingo na rede de MT (34,5 ou 13,8kV) ou emlinhaexpressadiretamenteaumasubestao,sendoqueosacessantes deveropromovertambmadequaesnaproteodoalimentadoredas subestaesdaCOPEL,comsubstituiodereligadores,instalaode sistema DEAD-LINE (linha morta) e religadores de derivao. Noseroexigidasadequaesnasproteesdassubestaes(69/138kV) at que a potncia de gerao instalada total suplantar 20% da demanda em patamardecargalevedabarranaqualosalimentadoresdestesgeradores esto conectados em qualquer configurao de rede possvel. Aconexoempingonoimplicanecessariamentenaligaoaopontomais prximo da rede em relao ao acessante, mas naquele em que a anlise da COPEL determinar como o mais adequado. A anlise eltrica definir o melhor pontoparaaconexoeeventualnecessidadedeadequaodarede,de modoquenocauseperturbaoaosdemaisconsumidorespresentesno circuito. MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201030 iv.Acessantes de Gerao acima de 501 kW at 1000 kW A Conexo dever ser trifsica em MT (34,5 ou 13,8kV) atravs de Disjuntor deMTerelsdeproteosecundrioseTransformadorexclusivodo acessante, podendo ser ligado em pingo na rede de MT (34,5 ou 13,8kV) ou emlinhaexpressadiretamenteaumasubestao,sendoqueosacessantes deveropromovertambmadequaesnaproteodoalimentadoredas subestaesdaCOPEL,comsubstituiodereligadores,instalaode sistemaDEAD-LINE(linhamorta)ereligadoresdederivao.Nestecasoa COPELanalisaranecessidadedeinstalaodesistemadeteleproteo (TRANSFERTRIP:transfernciadedisparo),entreoutros,deacordocoma configurao do circuito e requisitos tcnicos do sistema, pois comprometem o desempenho da coordenao e da sensibilidade da proteo do sistema de distribuio da COPEL. Osequipamentosdeproteoeoperaodevemserautomatizados, disponibilizando os dados no COD (Centro de Operaes da COPEL). Noseroexigidasadequaesnasproteesdassubestaes(69/138kV) at que a potncia de gerao instalada total suplantar 20% da demanda em patamardecargalevedabarranaqualosalimentadoresdestesgeradores esto conectados em qualquer configurao de rede possvel. Aconexoempingonoimplicanecessariamentenaligaoaopontomais prximo da rede em relao ao acessante, mas naquele em que a anlise da COPEL determinar como o mais adequado. A anlise eltrica definir o melhor pontoparaaconexoeeventualnecessidadedeadequaodarede,de modoquenocauseperturbaoaosdemaisconsumidorespresentesno circuito. v.Acessantes de Gerao acima de 1000 kW ConexoemLinhaExpressaemMT(34,5ou13,8kV)ouAT(69,138ou 230kV),apartirdeumasubestaodaCOPEL,comDisjuntor/Religadore relsdeproteosecundrios,transformadorexclusivo.Osacessantes deveropromovertambmadequaesnaproteodoalimentadoredas subestaesdaCOPEL,comsubstituiodereligadores,instalaode sistemaDEAD-LINE(linhamorta)esistemadetele-proteo(TRANSFER TRIP:transfernciadedisparo),poiscomprometemodesempenhoda coordenao e da sensibilidade da proteo do sistema de distribuio. MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201031 Sero exigidas adequaes nas protees das subestaes (69/138kV). Osequipamentosdeproteoeoperaodevemserautomatizados, disponibilizando os dados no COD (Centro de Operaes da COPEL). Natensode34,5kV,quandoageraodoacessantenosuperar2MW, poder ser analisada a possibilidade de conexo em pingo. A anlise eltrica determinar se esta condio possvel ou no, dependendo das condies e configuraes do circuito sob anlise.Aconexoempingonoimplicanecessariamentenaligaoaopontomais prximo da rede em relao ao acessante, mas naquele em que a anlise da COPEL determinar como o mais adequado. A anlise eltrica definir o melhor pontoparaaconexoeeventualnecessidadedeadequaodarede,de modoquenocauseperturbaoaosdemaisconsumidorespresentesno circuito.

d)Os riscos inerentes ao tipo de conexo so: LINHAEXPRESSAde34,5ou13,8kVatumaSUBESTAOde69,138,ou 230kV: Estetipodeconexogaranteumamelhorconfiabilidadeparaosistema, reduzindo as interrupes ocasionadas nas redes de distribuio, sem grande perda de receita e continuidade de energia. LINHAEXPRESSAde34,5ou13,8kVatumaSUBESTAOde DISTRIBUIO ou ESTAO DE CHAVES (34,5kV): Estetipodeconexopodersofrercomalgunsdesligamentostransitriose permanentes,devidoanecessidadedemanutenespreventivasou corretivas, com alguma perda de receita e continuidade de energia. PINGO DIRETO numa LINHA de 34,5 ou 13,8kV: Estetipodeconexopodersofrercomgrandenmerodedesligamentos transitriosepermanentes,devidoagrandeextensoderamaisea necessidade de manutenes preventivas ou corretivas, com grande perda de receita e continuidade de energia. Alm do que, as instalaes em derivao (pingo)podemreduziraseguranadosistema,devidoafaltade sensibilidadedosdispositivosdeproteoemfunodasaltasimpedncias MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201032 dosgeradoresetransformadoresdebaixapotncia,eemcasosde energizao indevida da linha pelo acessante. e)Osestudosderesponsabilidadedoacessantedevemavaliarosimpactostantono pontodeconexocomonasuareadeinfluncia(elementosdeproteoa montantedoPontodeConexo)nosistemaeltricodaCOPEL,considerandoos seguintes aspectos: Potncia mxima de curto-circuito; verificaodacoordenaodeproteodoacessantecomoreligadorda COPEL, a montante das instalaes da usina; f)Devemseranalisadaspeloacessanteasseguintessituaesnaoperaodarede paraasquaisosistemadeproteodoacessantedeveratuar,retirandode operao a gerao prpria: Abertura manual do circuito alimentador na subestao; Aberturadocircuitoalimentadornasubestaopordefeitosmonofsicos, bifsicos e trifsicos, envolvendo ou no a terra; Falta de fase(s) no acessante; Perdadoenlacedomeiodecomunicaodatele-proteo(transfer-trip), quando houver; Religamentos automticos provenientes de equipamentos com dispositivos de recomposio automtica do sistema eltrico. g)O acessante no pode reduzir a flexibilidade de recomposio do sistema eltrico de distribuio,sejaemfunodelimitaesdeequipamentosouportempode recomposio. h)Ogrupogeradoreseusquadrosdecomando,controleeproteodevemestar situadosdentrodapropriedadedoacessante,seminterferircomoquadrode mediodaentradadeservio.OResponsvelTcnicopelainstalaoeo fornecedordogrupogeradordevemavaliarasnecessidadesdeproteesdos geradores e sistemas internos. i)Aentradadeserviodainstalaodoacessante,constantedetransformador, disjuntor, quadro de medio e ramal, deve ser compatvel com a mxima corrente gerada ou consumida.j)Ogeradorpoderoperardeformaisolada,alimentandosomenteascargas prprias. k)AsinstalaesdoAcessantedeGeraodeverodispordeequipamentos MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201033 adequados para a superviso das condies de sincronismo de forma a possibilitar o fechamentodoparaleloentreoAcessantedeGeraoeaCOPEL.Qualquer equipamentodentrodasinstalaesdoAcessantedeGerao,atravsdoqual inadvertidamentepoderserfeitooparalelismo,deveserdotadode intertravamento que impea esta manobra. l)Osgeradorespoderoserassncronosparapotnciasmximasdeat300kW, medianteconsultaprviaCOPEL.Acimadestevalorosgeradoresdeveroser sncronos.m) OfatordepotncianominaldosgeradoresserdefinidopelaCOPELatravsde estudosespecficos,respeitando-seolimitede0,92,considerandoosseguintes critrios: Osgeradoressncronosaseremconectadosnosistemadeveropossuir controledeexcitaoparaproporcionarocontroledofatordepotnciano ponto de conexo. Os geradores assncronos devero prover bancos de capacitores automticos paracompensaoeadequaodofatordepotnciadentrodafaixaacima descrita. Estesvaloresdevemconstarnoacordooperativo,sobcondiode desconexo caso esteja comprovada a violao. n)A operao em paralelo com a COPEL no dever provocar, no Ponto de Conexo, potncia de curto-circuito simtrico superior a: 250 MVA para 13,8 kV; 500 MVA para 34,5 kV; 2500 MVA para 69 kV; 5000 MVA para 138 kV. o)Em funo do porte das instalaes do Acessante de Gerao, a COPEL se reserva o direito de exigir a instalao de equipamentos adicionais como rels de freqncia, registradoresdeperturbao,oscilgrafos,esquemasespeciaisdeproteo, mediodecontroledetensoparaodeconexoedepotnciaativa,reativae corrente para a linha de conexo, e demais equipamentos e sistemas necessrios.p)EmhiptesealgumaaCOPELassumiraresponsabilidadepelaproteodos geradoreseequipamentosdoAcessantedeGerao.Oacessantedeverser responsvelpelaproteoadequadaeeficientedetodasuainstalao,bemcomo detodososseusequipamentos,detalformaquefaltas,falhas,distrbiose religamentosautomticosnosistemadaCOPELnocausemdanosaosseus MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201034 equipamentos. q)O acessante deve ajustar suas protees de maneira a desfazer o paralelismo caso ocorradesligamento,antesdasubseqentetentativadereligamentodos equipamentos de Proteo da COPEL. Para tanto, a COPEL no se responsabiliza por danosdecorrentesdeparalelismoforadesincronismo.Oacessanteresponsvel pela integridade de sua planta de gerao e instalaes. r)Aproteoanti-ilhamentodevedesconectarogeradordarede,semqualquer retardointencional,emcasodefaltadetensooriundadaredededistribuio.O geradornopoderinjetarenergianaredeseestanoestivercomsuatenso adequada em todas as fases. O circuito de sincronismo do gerador s deve permitir novasincronizaonumtempoderetardoajustvel,contadoapsoretornode tenso oriunda da rede de distribuio da COPEL. s)Todosistemadeproteodeveserprovidodeumaproteoprincipaleuma proteo de retaguarda. No caso de ligao em "pingo, a COPEL no pode garantir a abertura do sistema de gerao dos acessantes em casos de curtos-circuitos nas linhasdesuaresponsabilidade,poisnorealizamanuteneseverificaesde operaesdetodoosistemadeproteodosacessantes.Casoocorraumsinistro com prejuzos materiais ou acidentes, com pessoas e animais devido a no atuao do sistema de proteo do acessante a responsabilidade civil e criminal nestes casos ser do acessante. t)Todososesquemaseequipamentosdeproteodoacessantedeveroser ensaiados,observandoastolernciasdasnormasvigentesparacadafuno. Anteriormente realizao dos ensaiosnossistemas eequipamentos de proteo, emfbricaenocampo,aCOPELdeversercomunicadaparaque,aseucritrio, efetue o acompanhamento dos mesmos. Estes ensaios devero ser realizados antes daenergizaodosistemaemquesto.Deveroserapresentadososlaudosde aferio,calibraoeensaiosdasprotees,automaesedemaiscomandosdo sistemadainstalaodoacessante,antesdainspeodoreferidosistema,para compararosresultadosobtidoscomosvaloresdosajustespropostosnosEstudos deProteoanalisadospreviamente.Aexecuofsicadosistemacomoumtodo, deverobedecerfielmenteaoprojetoapresentadoeanalisado,sendoainstalao recusadacasoocorramdivergncias.Seroverificadosetestadostodosos mecanismoseequipamentosquecompemosistemacomacompanhamentode pessoal Tcnico da COPEL e do Acessante. u)COPELreservadoodireitodeefetuaraqualquermomento,pormeiode notificaoprvia,inspeesnasinstalaesdoacessanteparaaveriguaodas condiesdossistemasdeMedio,Proteo,Operao,ControleeAutomao, assim como testes no sistema de distribuio onde estar conectada a gerao para averiguaesdoperfeitofuncionamentodossistemas.Emcasodeno MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201035 conformidades,ogeradorficarimpedidodeserconectadoaosistemade distribuio, at a devida normalizao. v)DeveroserprevistosnoAcordoOperativo,asnormas,osprocedimentoseas restries,visandooaspectodesegurananaoperaodosistema. recomendadoqueoacessantepossuaequipamentosdeproteodereservapara substituio imediata caso ocorram problemas com os equipamentos instalados. w)A operao em paralelo de Acessantes de Gerao ser analisada caso a caso, pela COPEL,devidodiversidadedeinstalaesdegerao,transmissoedistribuio existente, de forma a resguardar os componentes do sistema eltrico, bem como a qualidade e confiabilidade do fornecimento de energia eltrica. x)O Acessante de Gerao dever atender a um "Acordo Operativo COPEL - Acessante de Gerao", elaborado com base nestes requisitos tcnicos e que sero especficos para cadacaso, em funo das caractersticas prprias dainstalaodoAcessante de Gerao e do local de conexo com a COPEL. y)OAcessantedeGerao,excetoquandoaligaoforem"pingo,tambmtem responsabilidade tcnica sobre: Alinhaexpressaeexclusivadeinterconexodaunidadegeradoracomos sistemas eltricos da COPEL, que dever ser construda e mantida sempre em condiotimadeoperao.Opadroconstrutivodestalinhadeverser igual ou superior ao padro utilizado pela COPEL para suas redes. A escolha detraado,desapropriao,concessodepassagemtambmde responsabilidadedoAcessantedeGerao.Asestruturasdevemser marcadascomumsmboloqueidentifiqueseuproprietrioequeas diferencie das redes da COPEL. OComissionamento,construoeamanutenodetodososequipamento das instalaes de conexo envolvendo: oA Subestao elevadora da Usina; oAlinhadeinterligaodaSubestaoElevadoracomaentradadeLinha da Subestao da COPEL; oA entrada de linha na Subestao da COPEL; oParaestaltima,casosejaimprescindvel,deversersolicitado previamente COPEL autorizao, por escrito, para entrar na Subestao. Qualquerservio aser realizado nestarequer o acompanhamento de um funcionrio da COPEL previamente designado. z)Oprojetodainstalaodageraoeseuscircuitosdecomandoeproteo, monitoraoecontrole,inclusiveodesincronismocomainstalaoconsumidora, devemestarexpressamenteincludosnaART-AnotaodeResponsabilidade MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201036 Tcnica do profissional responsvel pela instalao da gerao. aa)OacessantedeverapresentaraCOPEL,osrelatriosdosensaiosde comissionamento,quandodaentradadoconsumidor/geradoremparalelocomo SistemadeDistribuiodaCOPEL,edasmanutenesperidicasdosdispositivos deproteo,monitoraoecontroledaconexo,comprazoentreestas manutenesaserdefinidonoAcordoOperativo,comaARTdosrespectivos servios. bb)TodoosistemadeProteo,assimcomoosistemadeDisparoeReligamento dosdisjuntoresdevemseralimentadosporumafontedeenergiaauxiliar, ininterrupta,emcorrentecontnua,compostadebateriasecarregadoresde baterias, com tenso de 24 Vcc, que garanta a operao dos sistema de Proteo e de Disparo dos equipamentos de interrupo no caso de falta de energia do Sistema Principal. Devero ser apresentados projetos e esquemas destes sistemas. cc) TodososSinaisdeCorrenteeTensoprovenientesdosTCseTPsdeproteo devero primeiramente passar por chaves de aferio, que tambm devero possuir tampatransparentecompossibilidadedelacrepelaCOPELetaischavesdevero tambmestarinstaladasnointeriordacaixaquecontenhatodososrelsde Proteo.AscaixasdederivaodosTCseTPsexternostambmdeveropossuir dispositivoquepermitaolacrepelaCOPEL.OsTPseTCsdeveroatenderas especificaes tcnicas da COPEL - NTCs referentes a estes equipamentos. MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201037 4.1.5REQUISITOS GERAIS DE PROTEO a)Os sistemas de proteo exigidos esto em conformidade com as condies tcnicas descritas nos Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional-PRODIST(Mdulos3e8),disponvelnostiodaANEEL,sendo complementadaspordemaiscondieseNormasTcnicas,queaCOPELentende seremtambmnecessrias,assimcomoasNormasdaABNT.Osequipamentos devero ser previstos tanto para as sadas na subestao da COPEL, derivaes da rede(PontodeConexo)comoparaassadasdausina(SubestaoElevadora), dependendo do tipo de conexo permitida.b)O Sistema de Proteo da rede foi concebido para um sistema radial, ou seja, com apenas uma fonte de contribuio de curto-circuito. Com base nesta premissa, que osequipamentosdeproteo,religadores,fusveisechavesrepetidorasso dimensionadoseajustadosparaatenderaosrequisitosdesuportabilidade, sensibilidade,seletividade,rapidezeconfiabilidadeoperativadeformaano deteriorarodesempenhodosistemadurantecondiesderegimeededistrbios no mesmo, ou seja, em caso de curto-circuito, a regio afetada dever ser a menor possvel.c)Osajustesdedisparodosequipamentosdevemliberaracargadocircuitoe tambmatenderasensibilidadeparafaltasfase-faseeparafaltasfase-terra mnimo,considerandoumaimpednciadefaltamdiade40Ohms.Otempode atuao das protees determinado a partir da suportabilidade dos equipamentos, daseletividadecomosequipamentosinstaladosamontanteeajusante.Os religadoressoajustadosparaoperaremcomreligamentosautomticospara eliminaodefaltastransitrias,eonmerodereligamentosdependeda caractersticadacarga(urbana,ruralouindustrial)econformeacaracterstica construtiva (rede area, compacta, ou subterrnea - isolada). d)Osistemadeproteoexistentenoestpreparadoparaoperaremparalelo permanente com usinas de produtores independentes. A ligao de um gerador na redeacarretainmerosimpactos,relacionadossegurana,suportabilidade, coordenao e seletividade de equipamentos de proteo. Todo sistema de proteo deve ser provido de uma proteo principal e uma proteo de retaguarda.e)Osrelsdeproteoaseremutilizadosnaconexodevematenderosseguintes requisitos: ser independentes das protees do gerador; possibilitar sinalizao individual das atuaes das funes de proteo, com MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201038 registrosdeseqnciasdeeventoseoscilografias,parafinsdeanlisede ocorrncias; possuircaractersticastcnicaseensaiosdetipocomoosequipamentos utilizados pela COPEL; possuir protocolo de comunicao DNP3.0; possibilitar a incluso de senha para controle de acesso parametrizao das funes de proteo; acaixaondeseroinstaladososrels,TCs,TPs,baterias,Chavesde Aferio, devero possuir dispositivo para lacre da COPEL. f)Todososesquemaseequipamentosdeproteodoacessante(comexceodas protees do gerador) devero ser ensaiados observando as tolerncias das normas vigentesparacadafuno.Antesdarealizaodosensaiosnossistemase equipamentos de proteo, em fbrica e no campo, a rea de Proteo do Sistema de Distribuio da COPEL dever ser comunicada para que, a seu critrio, efetue o acompanhamentodosmesmos.Estesensaiosdeveroserrealizadosantesda energizaodosistemaemquesto.Deveroserapresentadososlaudosde aferio,calibraoeensaiosdasprotees,automaesedemaiscomandosdo sistemadausina,antesdainspeodoreferidosistema.Aexecuofsicado sistemacomoumtodo,deverobedecerfielmenteaoprojetoapresentadoe analisado, sendo a instalao recusada caso ocorra discrepncias. Sero verificados etestadostodososmecanismoseequipamentosquecompemosistemacom acompanhamento do comissionamento pela COPEL. g)OacessantedeverapresentarCOPELosrelatriosdosensaiosde comissionamentoquandodaentradadogeradoremparalelocomoSistemade Distribuioedasmanutenesperidicasdosdispositivosdeproteo, monitoraoecontroledaconexo,comprazoentreestasmanutenesaser definido no Acordo Operativo, com a ART dos respectivos servios.h)A instalao dever possuir equipamentos de proteo, de modo que venha a atuar paraosdiversostiposdedefeitonarederetirandodeoperaoageraoprpria daunidadeconsumidora,deformaqueessasdiversascondiesdeoperaodo sistemanocoloquememriscoasegurana(apessoas,animaisea equipamentos), nem causem desempenho inadequado das instalaes. i)Para os casos de conexo em BT e MT, dependendo da tenso de conexo, do tipo MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201039 de conexo, da potncia de gerao da usina e do local na rede onde ser feita esta conexo,poderoserexigidososseguintesequipamentosdeproteoe adequaes na rede: RELIGADOR AUTOMTICO: Instalaodeumreligadorautomtico,queatendaaEspecificaoTcnica REL-01COPEL,nassadasdeSubestaoenasSadasdasUSINAS,para realizar a proteo da Linha expressa COPEL / USINA e garantir que defeitos nestalinha,depropriedadedoacessante,nodesliguemconsumidoresdos circuitos das barras da Subestao da COPEL. SUBSTITUIODERELIGADORESNASSUBESTAESOUDERIVAESDA COPEL: Quando o equipamento instalado no apropriado para utilizao em sistema comusinas,sernecessrioinstalarousubstituiresteequipamentoporum religadorcomcontrolemicroprocessado,queatendaaEspecificaoTcnica REL-01 COPEL. CONJUNTO DE TPs: QuandoageraoforconectadaaumaSubestaodeDistribuio,h necessidade da instalao de um conjunto de 3 Transformadores de potencial monofsicos ligados em estrela-aterrada, para a funo Direcional de Sobre-corrente , Direcional de Potncia e Medio do rel. REL DIRECIONAL DE CORRENTE (67-67N): AconexodausinanabarradaSubestaodaCOPELpodeacarretar descoordenaescomoscircuitosadjacentes.Portanto,paraevitarquea contribuio de sobre-corrente da usina numa falta em um circuito adjacente daSubestaoabraoreligadordocircuitodausinaindevidamente,o acessantedeverelaboraroestudoeproporajustesparaasfunesde sobre-corrente direcionais de fase e de neutro - 67/67N. SISTEMA DEAD-LINE (Barra viva / Linha morta): OreligamentoautomticodoreligadornaSubestaodaCOPELpoderser habilitadoparaeliminarinterrupesdotipomomentneodasLinhas, garantindoassimacontinuidadedeenergia.Portanto,numreligamento automtico,nopoderhaverpresenadetensonaslinhascomgerao, poispoderiaocorrerofechamentodedoissistemasforadesincronismo, MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201040 acarretando prejuzos para o acessante (danos ao gerador) e tambm para a COPEL (abertura indevida do disjuntor geral na Subestao). Assim sendo, o acessantedeverinstalarumsistematipo"DEADLINE(Barraviva-Linha morta)com3(trs)relsauxiliarese3(trs)TPs-Transformadoresde potencialmonofsicosligadosemestrela-aterrada(conformeespecificao COPEL - ETC 1.01) no lado jusante do religador na Subestao da COPEL. SISTEMA DE TELE-PROTEO (transfer trip): Necessriopararealizaraproteoderetaguardaemcasosdedefeitosnas linhas da COPEL, garantido a sada da gerao dos acessantes, independente daatuaodaProteodaUsina.OsistemadeTele-proteodeverse realizado atravs de meio de comunicao confivel (fibra ptica, rdio UHF, rdioSpeedNetoucanaldecomunicaosimilar)edemaisequipamentos para efetuar a funo de Transferncia de Disparo ("Transfer Trip), entre as Subestaes da COPEL e a USINA e os Religadores Instalados na Derivao e de Trecho e a USINA. SISTEMA DE COMUNICAO: NecessriopararealizaraCOMUNICAOentreasduasextremidades (SubestaoeUsina),paraamudanadegruposdeajustes,quandoas Usinaspossuremmaisdeumgeradoremsuaplanta,possibilitandoqueos equipamentos de proteo possam ter ajustes compatveis com as condies de operao das USINAS. RELIGADOR NA USINA: A proteo da linha de conexo ao sistema da COPEL dever ser feita atravs deumreligadorcomrelmicroprocessado,queatendaaEspecificao Tcnica REL-01 COPEL, a ser instalado na sada da Subestao da USINA. REL DE DESBALANO DE TENSO (60): AserinstaladonoDisjuntordaUsina,paraevitaraberturasindevidasnos equipamentos do sistema da COPEL nas redes e subestaes, por motivos de falta de fase do sistema na USINA. REL DE DESBALANO DE CORRENTE - SEQUNCIA NEGATIVA(46) (I2): EstafunodeveserinstaladanoReligadorUsina,paraevitaraberturas indevidasnosequipamentosdosistemadasredesesubestaesdaCOPEL, aumentarasegurananalinhadepropriedadedoacessanteeevitaro aquecimentodorotordasmquinas,deformaamelhorarasensibilidade MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201041 contrafaltasfase-fase,fase-terra,bifsicoterra,faltadefaseecargas desequilibradas. Juntamente com o rel de Seqncia Negativa (46), dever ser instalado um relcomfunodemnimacorrente(37),devendoterajusteindividualpara cada fase. Estas funes devero atuar para quando ocorrer defeito na Linha deDistribuio,comageraodecorrentedeSeqnciaNegativaecoma quedadacorrentenasfasesdocircuitodoGerador,evitandoaberturas indesejadas por correntes de Seqncia Negativa. REL DIRECIONAL DE POTNCIA (32): AserinstaladonoDisjuntordaUsina,paralimitaromximovaloraser exportado,conformeacordooperativo,evitandoassimproblemasde sobrecarga nos equipamentos do sistema da COPEL (redes e subestaes). REL DE SUB E SOBRE TENSO (27/59): Monitoramosvaloreseficazesdetensonopontodeinstalao,atuando quando os valores limites forem ultrapassados. REL DE SOBRECORRENTE COM RESTRIO POR TENSO (51V): AserinstaladonoDisjuntordaUsinaparamelhorarasensibilidadedo disjuntordevidoaosbaixosvaloresdecorrentedurantecurtos-circuitosna rede de Distribuio distantes da usina. REL DE SOBRE E SUB FREQUNCIA (81O/U): Calculamafreqncianolocalondeestoinstalados,considerandoa medio de tenso em uma janela de amostragem de no mnimo 1(um) ciclo. REL DERIVADA DE FREQUNCIA (81df/dt): Rel de Taxa de Variao de Freqncia, uma tcnica sensvel para detetar ilhamentosquandoavariaodafreqnciarelativamentelenta,oque ocorrequandoodesbalanodePotnciaAtivaentreageraoeacarga pequena, no sistema isolado.

REL SALTO DE VETOR "Vector Jump (78): Rels dedeslocamento defase, que normalmentemedem, durante umciclo eltrico,einiciamumanovamediocadavezqueaformadaondade tensocruzaporzero,dosemi-ciclopositivoparaosemi-ciclonegativo, comparando as duas medies,indicando se existe ou no deslocamento de fase ( graus eltricos) de tenso. Este rel deve possuir bloqueio por mnima tenso de operao, que bloqueia o rel quando a tenso inferior ao valor MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201042 ajustado,paraimpediraatuaoindevidaduranteapartidadogeradorou ocorrncia de curto circuitos com afundamentos de tenso.

REL DE SOBRETENSO DE NEUTRO (59N): AserinstaladonodisjuntordaUsina,casosejaatendidonatensode 13,8kV.DeveratuarnodisjuntordaUsinaparafaltasfase-terranarede, com cabo ao solo, de forma a no manter o cabo energizado, aps a abertura do religador da COPEL. REL DE FALHA DO DISJUNTOR (50 BF) Relquedeveratuar,quandoocorrerfalhasdodisjuntordogerador, abrindo o disjuntor EI e vice-versa. TRANSFORMADORES ABAIXADORES: Ostransformadoresdepotnciaelevadores/abaixadores,destinados utilizao em entradas de servio de unidades consumidoras e/ou acessantes degerao,deveroseguirascaractersticasprescritasnaNTC910020,e dever ter uma das seguintes ligaes: oSISTEMA DE 34,5 kV: Acessantes com gerao menor que 1MW: -Yn/Yn:Estrela-aterrado/Estrela-aterrado(ncleoenvolvente-5 colunas) para acessantes at 1 MW. Neste caso ser necessrio prever ainstalaotambmdeumtransformadordeacoplamentocom relao 1:1, com ligao em D / Y (delta/estrela-aterrado). Acessantes comgeraoat75kW,seligadasnosistemade34,5kV,esto dispensados de instalar o transformador de acoplamento. Obs.:Seoacessanteentre75kWe1MWoptareminstalarapenas umtransformador,estedeverserconformeligaodosacessantes maiores de 1 MW. Acessantes com gerao maior ou igual a 1MW: -Yn/ D / Yn (trs enrolamentos): Estrela aterrado com isolamento pleno eneutroacessvelcombuchadeclassedeisolamentoigualaodas fases no primrio, Estrela aterrado com neutro acessvel no secundrio e Delta (Tringulo) no acessvel no tercirio, ou; MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/201043 -Yn/D(doisenrolamentos):Estrelaaterradocomisolamentoplenoe neutro acessvel com bucha de classe de isolamento igual ao das fases noprimrioeDelta(Tringulo)nosecundrio.OenrolamentoDelta tem o objetivo de filtrar correntes harmnicas e de seqncia zero. oSISTEMA DE 13,8 kV: -D / Yn at 500 kW; -Yaterradoporresistor(Ro 251,00,5 34,02 91,51 150,50,5 210,50,5 Impares mltiplasde 3 > 210,50,5 21,51 41,00,5 60,50,5 80,50,5 100,50,5 120,50,5 Pares > 120,50,5 8.5.4FLUTUAO DE TENSO Oacessantedegeraodeveadotarmedidasnecessriasparaqueaflutuaode tenso decorrente da operao de seus equipamentos, bem como outros efeitos dentro desuasinstalaesnoprovoquenorespectivopontodeconexoasuperaodos limites de PST (Probability Short Time) e PLT (Probability Long Time) apresentados na Tabela XXII: MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/2010129 Figura XXII - Flutuao de Tenso PST D 95%PLT S 95% 0,8 pu0,6 pu Segue abaixo a Tabela XXIII de terminologia das grandezas relacionadas: Figura XXIII - Terminologia MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/2010130 8.6REQUISITOS DE PROJETOS Semprejuzododispostonoitem6.6,asparticularidadesdeprojetoscivil, eletromecnicoeeltricodeverosertratadosjuntoaoDepartamentodeGrandes Clientes da COPEL Distribuio no endereo abaixo: COPEL DISTRIBUIO S.A. Departamento de Grandes Clientes Rua Jos Izidoro Biazetto 158, Bloco C - Mossungu CEP: 81200-240 - Curitiba-PR 8.7ESPECIFICAO DE EQUIPAMENTOS Asespecificaesdemateriaiseequipamentosseguemasmesmasespecificaes do item 6.7. MANUAL DE ACESSO DE GERAO DISTRIBUDA NTC 905100 Emisso: Dezembro/2010131 ANEXO FICHA DE DADOS CADASTRAIS FICHA DE DADOS CADASTRAISIDENTIFICAO DA CENTRAL GERADORA NOMECNPJ ENDEREOBAIRRO MUNICPIOCOORDENADAS DA CASA DE FORA DA USINA (FORNECER NOS DOIS FORMATOS):EM UTM EM GEO SAD69 NMERO DE CONTA (SE J FOR CLIENTE COPEL) RESPONSVELTELEFONES ENDEREO ELETRNICOCARACTERSTICAS DA INSTALAO FONTE PRIMRIA [ ] CGH[ ] PCH[ ] UHE[ ] BIOMASSA[ ] ELICA[ ] BIOGS [ ] LEO DIESEL [ ] OUTRA: _____________________________________________________________________ BALANO DE ENERGIA CAPACIDADE DE GERAO: CARGA INSTALADA: MXIMA POTNCIA INJETVEL: GERADOR TIPO 1 QUANTIDADE: ____________ TENSO NOMINAL: ______________ V[ ] SNCRONO[ ] ASSNCRONO FATOR DE POTNCIA: ____________ CONTROLE DE REATIVOS:[ ] SIM [ ] NO GERADOR TIPO 2 QUANTIDADE: ____________ TENSO NOMINAL: ______________ V[ ] SNCRONO[ ] ASSNCRONO FATOR DE POTNCIA: ____________ CONTROLE DE REATIVOS:[ ] SIM [ ] NO DATA PREVISTA PARA ENTRADA EM OPERAO___________________, ____ de ______________ de ________ .__________________________________________________ASSINATURA DO SOLICITANTEOBS.:1. Anexar documentos necessrios conforme seo 3.1 dos Procedimentos de Distribuio. ____________ kW ____________ kW ____________ kW POTNCIA NOMINAL: ______________ kW POTNCIA NOMINAL: ______________ kW 1 ETAPA: _________________ kW______ / ______ / ____________ 2 ETAPA: _________________ kW______ / ______ / ____________ 3 ETAPA: _________________ kW______ / ______ / ____________2. Apresentar documentos que comprovem a regularidade perante a Aneel (ofcios, despachos, autorizaes, etc.)