Sociedade da Mesa92

Novembro 2010

Beverford Annamaria Dias Comer com Liberdade Jantar a luz de velas Santa Gula

c l u b e d e v i n h o s

Direção Dario Taibo

Direção da revista Dario Taibodario@sociedadedamesa.com.br

Desenho e direção de arte

debora@ochoa.com.br

Atendimento ao cliente atendimento@sociedadedamesa.com.br

Contato de Publicidade Ochoadebora@ochoa.com.br

Impressão 8.200 exemplares

Sociedade da MesaRua Branco de Moraes, 248/11Chácara Santo AntônioSão Paulo - SP - BrasilCEP 04718-010(55-11) 5181-4140www.sociedadedamesa.com.br0800-7740303

Este informativo é uma edição exclusiva para os associados da Sociedade da Mesa. Pertencente a um grupo internacional, a Sociedade da Mesa é um clube de vinhos, seleciona vinhos para seus associados, publica um informativo mensal além de organizar cursos e eventos.

sócio-diretorDario Taibo

02 03

comunicação e designOOC

Sociedadeda Mesa

índice

04Seleção do Mês

ArtigoJantar a luz de Velas

ArtigoComer com liberdade

EntrevistaAnnamaria Dias

06 08 14

2716ArtigoSaboreando Juntos

Próximas Seleções

Beverford Shiraz 2007

25Vinhos em Estoque

24

Programa Saca-RolhaSanta Gula

No próximo mês, dezembro, todos nós receberemos dezenas ou centenas de felicitações de natal e fim de ano. Para não ser uma a mais nesse montão me adianto e te felicito já, deixando para dezembro outros assuntos.

Gosto de pensar que se tenho tempo, disposição, saúde e companhia para receber uma caixa de vinho por mês é por que meu mínimo já está atendido.

É por que em grande medida as coisas vão bem.

Desejo que nossos associados se sintam assim também.

Grande abraço.

EDITORIAL

GRANDESVINHOS

Fiz uma longa e inesquecível viagem à Austrália há alguns anos, onde pude comprovar que em apenas uma geração passou de um dos países mais desinteressantes do planeta, pouco mais do que o estereótipo do canguru e do bumerangue, a uma nação fascinante. “Oz”, “Ozzie”, “Aussie”, “the land of Oz”, “the land downunder”, ou simplesmente “Aus”, são alguns dos apelidos desta terra rica, voltada econômica e culturalmente para o mundo e, a parte que nos interessa, produz vinhos que estão conquistando o mercado mundial.

A Austrália é hoje um dos maiores produtores e exportadores mundiais vinho. Além disso, o país exporta tecnologia e mão-de-obra especializada. Enólogos australianos já prestam consultoria em vários países, incluindo Itália e França.

A Austrália é o novo, é o oposto e ainda guarda algum mistério, o que a Europa não tem mais. No Velho Mundo,

Marcelo Copello é um colaborador convidado. Jornalista e crítico de vinhos está entre os mais prestigiados críticos de vinho do Brasil. É editor do www.mardevinho.com.br.

04 05

Austrália

Safra: 2007

Região: Swan Hill, Victoria - Austrália

Vinícola: Buller Wine Makers

Uva: Shiraz

Graduação alcoólica: 14,5%

Minha cata:

Rubi intenso. Nariz: média intensidade, ameixa, frutas maduras. Boca: grande volume de sabor, bem encaixado, grande passo por boca, cerejas, frutas maduras, final longo

Temperatura de serviço: Entre 18 e 25 graus

Harmonização: Pratos de sabor forte, carnes, grelhados, aves, massa.

Guarda: Melhorará nos próximos dois anos.

Beverford

Shiraz 2007

Beverfordo vinho é sagrado, milenar e intocável. Na Austrália, vinho é “fun”, pura diversão e prazer, não traz em si o peso da tradição e está em permanente revolução, em busca de qualidade, acessível a todos os gostos e bolsos.

“Shiraz” é a primeira palavra que nos vem a cabeça quando pensamos em vinho australiano. Esta cepa, que dá origem a vinhos potentes com aromas picantes, é chamada de Syrah na França, sua origem oficial. No Irã, antiga Pérsia, existe uma cidade chamada Shiraz, enquanto na Sicília, Itália, uma outra chamada Siracusa. Teria esta espécie sido levada da Pérsia para a Sicília e de lá para o sul da França? Teria sido o Shiraz o vinho da última ceia, servido no Cálice Sagrado? Não importa. Afinal o vinho australiano está mais para iconoclasta do que para sagrado. A Austrália é o país com mais vinhas centenárias de Shiraz e estas vinhas dão origem a verdadeiras jóias da enologia mundial.

Embora a maior parte do país seja árido, também existem florestas, savanas e até formações glaciais, que guardam um imenso patrimônio ecológico, como 12 mil espécies de flores, 700 de pássaros, 7.600 de mariposas, 18 mil de besouros, 10 mil de aranhas, 230 de mamíferos, fora organismos marinhos... São de lá o Coala, Ornitorrinco, o Demônio da Tasmânia e, é claro, o Canguru, com suas 45 espécies e uma população de 2 Cangurus por habitante australiano. Uma curiosidade: a Austrália é o país com o maior número de Camelos.

Lá a preocupação com a natureza é imensa e chega até as empresas vinícolas. A universidade de Adelaide é o maior centro de enologia do Novo Mundo, exporta tecnologia e mão de obra para todo o planeta e desenvolve pesquisas de cunho ecológico, como a screw cap.

O Beverford Shiraz 2007 vem da sub-região de Swan Hill, em Victoria, no sul do país. Esta região quente, onde a irrigação é essencial, fica ao norte de Melbourne. Este é um vinho frutado, de boa presença no nariz e na boca, de médio-bom corpo, com boa acidez (acidez total de 6,1 gramas por litro), o que lhe dá uma qualidade incomum na maioria dos Shiraz da Austrália: aptidão gastronômica. O Beverford Shiraz 2007 é versátil à mesa, com capacidade de acompanhar uma ampla gama de pratos, das massa às carnes e caças.

Seleção Mensal

Texto: Marcelo CopelloCata: Dario Taibo Ilustrações: Ochoa

Swan Hill

Victoria

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vinho

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O mundo do vinhona porta da sua casa.

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O seu clube de

no Brasilvinho

O seu clube de

no Brasilvinho

weine vin vino wine vinho wine vino vin

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“Que charmoso... Que romântico!”

Nem sempre foi assim, as velas não tinham esse status de charme quando começaram a ser produzidas. Resultado da necessidade, o crédito da invenção fica dividido entre mais de um povo: Etruscos, Gregos, Romanos, chineses... Foi feita de várias maneiras e com matéria prima diferente; Gordura animal, esperma de baleias, papiro como pavio,...

Desde os primórdios de sua existência, lhe foram atribuídas muitas funções além de iluminar. Em diferentes culturas foram utilizadas como meio de comunicação com os deuses. Em alguns rituais para proteção do

lar, para atrair o ser amado, garantir prosperidade, abundancia, saúde e inclusive como uma forma de avisar a chegada de uma carta, neste caso a vela teria que soltar uma faísca. No nascimento era considerada importante para garantir que os maus espíritos ficassem afastados, no casamento, para impedir que um mal de olho arruinasse o futuro do casal e na morte para que nenhum mal espírito se atrevesse a roubar a alma do falecido.

Em 1850, elaborando os derivados do petróleo, se obteve a parafina, o produto básico na fabricação moderna das velas.

A partir de 1879 Tomas Edison inventou alguns artefatos indispensáveis na atualidade, entre eles a lâmpada e o interruptor. A vela sobreviveu à invenção, continua sendo produzida e em grande escala ao redor do mundo, ainda faz parte de rituais de vários tipos

más sem dúvida esta na casa de todos nós para uma eventual falta de luz. São excelentes parceiras na decoração. Ótimas para criar uma atmosfera intima, romântica e cheia de encanto.

Para que os efeitos da iluminação à vela na mesa sejam positivos temos que em primeiro lugar escolher cuidadosamente as velas: Para a mesa a vela tem que ser de boa qualidade, queimar lentamente, não exalar cheiro e de nenhuma maneira produzir fumaça. Devemos cuidar para que a posição da vela na não obstrua a visão dos comensais entre uns e outros. E por último não exagerar na falta de luz que pode comprometer o romantismo e criar um desconforto para os que não estão acostumados.

Os Candelabros? Essa é outra história. Na falta deles, virem taças, copos e utilizem garrafas. Que não nos falte um bom vinho!

JAN AR A LUZ DE

VELAS?

LIVRE EXERCÍCIO DA MESATexto: Paula MoralesIlustrações: Ochoa

Espumante Proseco Brut IGTValor para associado: R$45,00Valor aproximado de mercado: R$58,50

Champagne Jacquart Mosaique BrutValor para associado: R$170,00Valor aproximado de mercado: R$221,00

Champagne Jacquart Mosaique Brut RoseValor para associado: R$198,00Valor aproximado de mercado: R$257,40

Na virada do ano, cada um com a sua mania.

Nós da Sociedade da Mesa sempre respeitamos a diversidade, promovendo as diferenças de origem, uva, envelhecimento e técnica durante o ano todo. E agora, para brindarmos tudo isso, oferecemos uma seleção especial de espumantes para você!

0800-7740303 ou mande um e-mail para atendimento@sociedadedamesa.com.br

* promoção por tempo limitado.

mas uma coisa todos nós temos em comum:

Um brinde a nós todos!

Faça já seu pedido!*

Monte sua caixa como preferir, mas lembre-se: somente caixas de 4 ou 6 garrafas!

EXTRA! EXTRA!

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Seleção Especial VIRADA2 0 1 1

Seleção EXTRA de final de ano!

MARIADIASANNA

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Paulista e de família italiana, Annamaria Dias se formou em Química, mas a herança artística da família mudou o rumo da sua carreira. Começou na TV Cultura e foi contratada 15 anos da Rede Tupi (considerada por ela “Universidade Tupi”). Desenvolveu trabalhos como atriz, diretora e jornalista. Ultimamente lançou o livro “Me leva nos braços, me leva nos olhos” relatando sua experiência no trabalho com crianças da Febem.

ENTREVISTA

por Branca Rodrigues

“ ...minha paixão sempre foi dirigir.”

A pessoa Annamaria Dias atua em diferentes vertentes, mas que estão relacionadas de alguma maneira. Como você começou sua carreira / Como esta história toda começou?Eu era estudante de Química Industrial, no Liceu Eduardo Prado e pertencia à Comissão Organizadora de Formatura, quando um colega - Evaristo Gomes- que fazia Eletrônica na mesma Escola ficou impressionado com a minha desenvoltura para tratar de assuntos artísticos direcionados à realização da nossa formatura que se daria no ano seguinte, e me convidou para participar de um Programa na TV Cultura chamado “Aponte o erro”.O programa era produzido pela primeira personagem Emília do Sítio do Pica Pau Amarelo, de Monteiro Lobato – a atriz e produtora Lúcia Lambertini. Isso aconteceu em 1965. Eu era ainda estudante, menor de idade e, depois de passar num teste realizado diante das câmeras e ser aprovada, precisei de uma autorização de meus pais para poder integrar o

elenco do programa. A partir desse momento, apaixonei-me pela profissão artística e, depois de formada e diplomada Química Industrial, optei por seguir a carreira de atriz.Minha história começou, então, fazendo televisão ao vivo e em preto e branco na TV Cultura, que na época não era ainda uma TV Pública, mas pertencia aos Diários e Emissoras Associadas, de Assis Chateaubriand. Além de atuar no cinema nacional e em várias novelas na televisão, você ficou em cartaz mais de dez anos com a peça “Trair e Coçar é só começar”. O que te deixa com mais saudade do palco?Na verdade, atuei em um só filme nacional: “Senhora” de José de Alencar, com roteiro e direção de Geraldo Vietri, que dirigia Telenovelas na TV Tupi, para onde me transferi após sair da TV Cultura e onde permaneci contratada durante 15 anos.

Atuei em 29 telenovelas, fui Assistente de Direção em 10 telenovelas e Diretora de 2 telenovelas (Amigas e Rivais e Revelação – ambas do SBT- Sistema Brasileiro de Televisão), onde fiquei sob contrato durante dez anos, saindo da emissora em dezembro de 2008.Na comédia de maior sucesso do Teatro Brasileiro “Trair e Coçar é só Começar”, de Marcos Caruso, fiquei durante quatorze anos, interpretando a personagem Inês Palhares, patroa da empregada Olímpia, e depois fazendo a Direção Artística do espetáculo, permanecendo no espetáculo até março de 2009.O palco é uma extensão da minha vida... eu amo o teatro e não consigo ficar muito tempo distante do palco, porque sinto muita saudade de estar lá, em sintonia com o público, doando e recebendo as energias que se transmitem entre os atores e a platéia, e que são importantes e essenciais para mim. A convite do SBT, você foi diretora de novela. Como foi essa mudança para trás das câmeras?Desde que, pela primeira vez, entrei num estúdio de televisão para conhecer como se executava o trabalho num set de gravação, senti vontade de dirigir. Nos primeiros anos de minha carreira trabalhei só como atriz, mas meu temperamento é mais voltado à direção. Meu potencial é para exercer cargos de liderança é muito grande, e dirigindo sinto-me mais realizada. O trabalho como atriz é muito bonito, gratificante, mas minha paixão sempre foi dirigir. Você fez um trabalho com adolescentes da FEBEM na década de 80 como coordenadora de teatro. Essa experiência lhe rendeu o livro “Me leva nos braços, me leva nos olhos”. O que impulsionou a Annamaria a trabalhar com adolescentes?Em 1986, recebi um convite do então recém nomeado Presidente da FEBEM – Fundação do Bem Estar do Menor – atual Fundação Casa, Dr. Nazih Curi Meserani, para realizar um trabalho de teatro dentro da Fundação, com os menores internos. Na verdade, o Dr. Nazih me chamou e me propôs uma missão: tirar a FEBEM das páginas policiais e levar para as páginas culturais. E eu aceitei esse desafio, porque

gosto muito de vivenciar novas experiências e principalmente, porque senti que aquela era uma oportunidade rara de um teatro que podia ser também uma atividade sócio educativa. Como era o convívio com os adolescentes? Qual a sua relação com eles?Era um convívio diário. E logo de início estabeleci com eles um relacionamento onde vigorava a sinceridade, a verdade e a liberdade de expressão. Aos poucos, eles foram entendendo melhor e mais profundamente o que era fazer teatro. Com disciplina, entrega, muito prazer e alegria.

(esquerda e direita): imagens que ilustram o livro “Me leva nos braços, me leva nos olhos” de Anna Maria Dias.

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E na cozinha? Como é a relação Annamaria e o fogão?Adoro pedir receitas a quem curte cozinhar, mas eu mesma, não sou muito entusiasta do fogão.Talvez porque desde que saí da casa de meus pais, tenha tido excelentes cozinheiras como colaboradoras. Mas, sei cozinhar e aprendi muito com minha mãe Clorinda que era uma expert da boa cozinha italiana. Você se preocupa muito com os críticos de vinhos e suas opiniões?Gosto sim, de saber a opinião dos críticos, que são alto conhecedores dos vinhos e podem me orientar melhor e até sugerir boas marcas que não conheço. E os críticos de televisão e teatro?Toda a crítica é importante para mim, desde que tenha conteúdo e seja feita com respeito e inteligência. Eu sou do signo de virgem, e a crítica é uma característica forte e determinante de quem pertence a esse signo. Sobre novidades da artista Annamaria. Qual o motivo da próxima comemoração?Acabei de dar início a uma nova fase da minha vida, como escritora. Meu livro “Me leva nos braços, me leva nos olhos”, foi editado e lançado pela Editora Vida e Consciência em setembro deste ano e está indo muito bem, agradando bastante aos leitores. É um relato, um testemunho de minha experiência como Coordenadora de Teatro da FEBEM – durante dois anos (1986-1988), realizando teatro com menores infratores, internos nas Unidades da Fundação. E nas páginas do livro conto também fatos de minha vida pessoal e profissional. São histórias narradas com muita emoção.Estou determinada e focada na divulgação desse trabalho, que representa para mim o compartilhar de uma experiência extraordinária e quero comemorar bastante quando esse livro estiver sendo lido também pelos jovens, pelos estudantes e seus professores, e pela camada mais carente da população.

P I N G - P O N G

Tinto ou brancoBranco. Profissional ou amadorProfissional, sempre.

Música para curtir o sucessoTua – Maria Betânia. Viagem para sair da rotinaLos Angeles. Filme inesquecível“Em algum lugar no passado”. Um bom roteiroRoteiro de Mark Boal, para o filme “Guerra ao Terror”. último vinho que tomouChâteau La Gatte Blanc . Um rótulo inesquecívelColibri, vinho do Porto. Um brinde à....Liberdade de expressão!

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Nosso teatro enfocava temas variados, não só a realidade da vida deles. E depois que o nosso Espaço, nomeado Auditório Teatro Teotônio Vilela, foi reerguido na gestão do Dr. Nazih Curi Meserani eles sentiram que tinham um lugar para fazer despertar e desenvolver suas potencialidades artísticas até então desconhecidas deles próprios. Quais os maiores motivos de comemoração na sua vida?Ter escolhido uma profissão que me faz feliz, que me permite estar sempre desenvolvendo e aprimorando minha arte por meio de um aprendizado constante.Estar sempre cuidando do meu lado espiritual, me dedicando ao estudo e conhecimento da doutrina espírita, que abracei como filosofia de vida.E, evidentemente, sentindo a emoção de amar e ser amada em tudo o que faço. Qual a peça chave na hora da comemoração?Comemoração pede sempre um brinde! Gosto de brindar com champanhe ou com um bom vinho. Quais as melhores companhias para se tomar um bom vinho?As pessoas que se afinam comigo.Meus companheiros de jornada... Qual a sua opinião sobre o vinho brasileiro?O vinho brasileiro é muito bom. Elaborado com muito cuidado, com muita delicadeza e atenção aos melhores procedimentos de produção. Hoje temos vinhos nacionais tão bons quanto os mais cobiçados internacionalmente. E a qualidade vem se aprimorando dia a dia, para conquistar cada vez mais os amantes e degustadores dos vinhos de alta classe.

Qual o maior desafio da sua vida? Ser diretora e lidar com atores ou ser atriz e lidar com diretores?Ser diretora e lidar com os atores e com a técnica. Gosto de trabalhar em equipe e, como já disse, tenho uma grande tendência a comandar. Portanto, o trabalho de direção me atrai mais porque é mais ativo do que o trabalho como atriz, que é mais passivo. Principalmente em se tratando da realização de Telenovelas, onde se tem muito pouco tempo para o ator, e onde tudo tem que ser realizado rápida e objetivamente para o cumprimento dos roteiros de gravação. Depois que a telenovela estréia, o ritmo do trabalho é acelerado para poder manter diariamente seis capítulos no ar e ainda para garantir alguma folga diante de imprevistos que possam ocorrer provocando interrupção ou atraso das gravações, como: um ator que adoece, mau tempo ou chuva nas gravações externas, demora na entrega dos capítulos por parte do autor e seus colaboradores, problemas técnicos e outras situações que alterem o ritmo das gravações.Quem trabalha em telenovela é um operário da teledramaturgia. Mas todos adoram essa loucura e não gostam de viver sem ela. Eu principalmente. O meu ritmo de vida é agitado como o da televisão. E é assim, com bastante adrenalina, que me sinto bem e saudável. E trabalho muito, tanto que só depois de 21 anos de ter saído de meu trabalho na FEBEM é que consegui determinar uma pausa em todas as minhas atividades e me dedicar a escrever um livro. O que faz com que você relaxe e deixe o stress e correria para trás?Sair com amigos, ir a um bom restaurante, usufruir de momentos de total descontração jogando conversa fora, curtindo o momento, rindo e me relacionando com prazer e satisfação com as pessoas que eu gosto.

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Frango a passarinho, batatinhas fritas em palito, azeitonas, pãozinho de couvert, tortilhas, uvas em cacho, perdiz assada, patinhas de caranguejo, como comer? Os consultores de etiqueta que me perdoem, mas nada disso tem sabor se não for levado à boca com as mãos. É claro que me ensinaram que todos os alimentos demandam garfo e faca para serem ingeridos, excepcionando aqueles que se desfazem caso sejam cortados, porém vou levantar a bandeira do “comer com liberdade”.

Não quero barbarizar, não quero ver ninguém com as mãos emporcalhadas ou molhadas de gordura ou lambendo os dedos, mas também não dá para cortar certos alimentos com a faca e levá-los à boca com o garfo, sem que isto traga tal desconforto que torne o alimento indesejável!

PERDIZ A MONTEMOR

INGREDIENTES4 perdizes250 g de toucinho em fatias4 colheres de sopa de banha ou margarinaVinagreSalRECEITADepois de preparadas, dá-se um golpe de cada lado do peito das perdizes e temperam-se com sal. Envolve-se cada perdiz em tiras de toucinho, que se prendem com guitas. Levam-se as perdizes a assar no forno bem quente de modo a ficarem passadas mas não queimadas. Retiram-se as tiras de toucinho e cortam-se as perdizes em bocados que se alouram numa frigideira com um pouco de banha ou de margarina. Regam-se com um pouco de vinagre, devendo ficar com algum molho.

Bom apetite!

(Receita extraída do Livro “Cozinha Tradicional Portuguesa”, de Maria de Lourdes Modesto,

Ed. Verbo, Lisboa, l982, pág 236)

COMER COMR E C E I T A

Confesso que, em alguns restaurantes de mais estilo, já desisti de pedir alguns pratos saborosos, como a perdiz assada, um de meus favoritos, só de pensar na dificuldade em comê-la com o garfo e a faca. Tenho a sensação de que o pessoal da mesa vizinha fica na espreita, me observando e esperando o momento em que, num corte mais arriscado, uma asinha, uma patinha ou a própria perdiz saia voando pelo salão, sem destino. Que vergonha! Adeus perdiz assada, só em casa e olhe lá!

À beira-mar, um frango a passarinho implora para ser comido com as mãos e até dá para arriscar. Todo mundo à vontade, de biquíni ou short, sandália havaiana, sol quente na moleira, tudo é permitido. Fora daí, você pediria um frango a passarinho num restaurante

estrelado, sabendo que terá que comê-lo usando o garfo e a faca? Só mulher grávida...

Azeitona com caroço, é tentadora: mal a entrada pousa sobre a mesa e sua mão rapidamente se move em direção a ela, para pegá-la educadamente com dois dedos e levá-la à boca. Você faz isso inconscientemente, principalmente se estiver entre os amigos. É errado? Diz a etiqueta que sim,pois recomenda que se use o garfo para espetá-la e, se ela não fugir, não rolar ou não voar, enfie-a em sua boca, mastigue-a e elimine o caroço delicadamente com o auxílio daquele mesmo instrumento. Nada prático. Com esse ritual dá até para desistir de saboreá-la.

E caranguejo, não tem outro jeito senão comê-lo com as mãos e depois lavá-las numa tigela com água e limão que deve se encontrar à sua disposição.

Nós brasileiros, por conta da influência européia, evitamos o uso das mãos para consumir alimentos, enquanto outros países têm a tradição de assim proceder. Os japoneses fazem e comem os bolinhos de arroz com as mãos e os árabes ingerem muitos alimentos de igual forma. Eles estão errados e nós certos? Vamos abdicar da liberdade de degustar certos alimentos usando o tato, elemento sensorial que auxilia na composição do prazer de comer?

Comer com liberdade. Minha filha, não obstante tê-la ensinado a usar sempre o garfo e a faca para comer, insiste em pegar batatinhas ou mandiocas fritas, frango a passarinho, sanduíches, bruschette e azeitonas com as mãos. Reclamo e ela me responde, com seu salto alto e sua sabedoria de 17 anos: “Me poupe mãe! Porque não posso pegar com as mãos? É crime? Você não tem vontade de comer assim?”

O filho de minha amiga, quando menor, era mais ousado ainda (acredito que

MESATexto: Vera LL DamasoIlustrações: Ochoa

até hoje ele ainda coma deste jeito, às escondidas). Ele adorava alface, mas não usava o garfo para comê-la: embrulhava com as mãos as folhas e metia goela adentro. Comia com muita satisfação e traçava uma grande quantidade de verduras, o que era muito saudável nos dois sentidos.

Respeitados alguns espaços mais sofisticados, afastados os exageros e contando com o perdão de alguns especialistas em etiqueta mais radicais, penso que usar as mãos para ingerir certos alimentos não fere a boa educação na mesa e está de acordo com a informalidade do brasileiro. Vamos comer com educação, mas com liberdade.

Não vejo problema nenhum em usar os dedos para pegar azeitonas, para comer uma asinha de frango, um pastelzinho, batatas ou mandiocas fritas, desde que as mãos estejam bem lavadas e se use o guardanapo para limpá-las em seguida. Quem quiser, que me acompanhe!

LIBERDADE

Estes dias fui com nosso amigo Dario no Allez, Allez! . Fui freqüentador habitue deste bistro, inclusive fui ao seu primeiro dia oficialmente aberto, sem nenhuma pretensão,percebi um lugar novo, simpático, pitoresco e entrei... isto foi ha vários anos atrás, naquela noite tive uma grata surpresa e muito rapidamente estava sendo falado por muitos meios de comunicação e gente especializada. O chef Luiz Emanuel conquistou os mais exigentes paladares, depois não sei o que aconteceu com este menino,que desandou , acho que abriu muito o seu leque, “viajou na maionese” e deixou o Allez, Allez! em segundo plano. Mas parece que acordou e voltou com grande inspiração e até melhor que antes.

Voltei mais duas vezes para conferir e realmente está FANTÁSTICO!! Neste sobrado muito charmoso construído no inicio do século passado, na artística e

boêmia Vila Madalena, com um clima tipicamente parisiense, experimentei alguns pratos MARAVILHOSOS, clássicos e modernos ao mesmo tempo, preparados com muita leveza e requinte, de acordo com as tradições da cozinha francesa, que realmente mostram que o mineiro Luiz Emanuel voltou inspiradíssimo e com muita vontade. Com nova equipe comandada pelo dedicadíssimo Somelliere Gustavo Martimiano, uma pessoa querida por todos, que faz o seu trabalho com raro prazer, renovou a brigada e a carta de vinhos com muito cuidado e critério deixando-a muito mais democrática, simples e concisa. Uma muito boa seleção de vinhos e o que é mais importante independente sem compromisso e obrigação com ninguém a não ser com o Restaurante e seus pratos.

Recomendo alguns pratos com a cara do Allez, Allez! e logicamente do Luiz

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(esquerda): painel ilustrativo da casa. (direita): o salão e um de seus pratos

saborosos.

Allez, Allez!Chef: Luiz Emanuel Cerqueira de Souza e Lima Telefone: 11 3032-3325 Site: http://www.allezallez.com.br/

A VOLTADOS QUE NÃO FORAM

Emanuel, de entrada Tempura de rã com molho a provençal, coxinhas de rã com uma casquinha a milanesa bem delicada e crocante , como prato principal talvez o grande emblema desta cozinha seja a Língua de Boi ao Molho Périgeaux,com Cogumelos, com trufas negras no molho acompanhado de purê de batata... e o Jarret de Vitela ao Molho de Especiarias... Acompanha risoto de açafrão... É uma carne delicadíssima cozida por um longo período ao molho de especiarias com sabores surpreendentes derivados deste tempero. Vale a pena conferir o almoço executivo por R$36,00.

SABOREANDO JUNTOSTexto: Don Alejandrodonalejandro@sociedadedamesa.com.brfotos e ilustração (p.18): divulgaçãoilustrações (p.20): Ochoa

Hola amigos da comunidade Sociedade da Mesa uma grande saudação a todos.

Este é nosso espaço para compartilhar descobertas, experiências e dicas do mundo da boa mesa, reunindo impressões da nossa comunidade, adepta aos prazeres da gula. Aqui estarão presentes minhas e suas sugestões de pratos, restaurantes, bares, ingredientes, bebidas, e opiniões em geral. Neste espaço encontraremos tudo que eu mais gosto da nossa querida Megalópole e de cidades que visitei.

Nesta edição vamos falar sobre “A volta dos que não foram”

Por aíComo já comentei com vocês, no meu sacrificado trabalho, com comidas e vinhos, sou obrigado a viajar constantemente. Desta vez vou contar de minha última viagem a Portugal neste último Outubro. O Restaurante “Quinta dos Frades” recomendado pelo meu amigo Felipe Barahona, a quem agradeço imensamente, comandado pelo irreverente, amado e odiado chef Chakall, que reinventou alguns pratos de bacalhau e peixe fresco e apostou na carne em um ambiente requintado pincelado de irreverência em tons de amarelo e roxo. No dia a dia quem toca a cozinha é o jovem chef Igor Martinho que recebeu o premio Chef cozinheiro do ano 2009.

Ainda no imponente bar experimentei e recomendo o Tartare del mare (14,50 euros) e um Camembert com calda de marmelo (8 euros). Já na mesa se quiser um peixe vá de Robalo do mar crocante com caramelizado de pêra e tomate (24,50 euros), se desejar uma carne não duvide do Bife Diabolo (22,50 euros), um contra file alto muito bem temperado acompanhado de batatas rústicas e salada.

Uma cozinha fusion sem deixar de lado as tradições e temperos portugueses, gostei muito do lugar, serviço e a criatividade e qualidade da cozinha. Fica totalmente fora do circuito turístico.

Restaurante Quinta dos Frades by Chakallwww.quintadosfrades.comRua Luis de Freitas Branco Nº5 D 1600-488 LisboaTel. (+351) 217 598 980www.quintadosfrades.com

Desculpem se me empolgo na minha narrativa, mas é que tento nestas líneas transmitir minhas experiências gastronômicas nos mínimos detalhes, comunicando a vocês as sensações vividas em cada um destes lugares.

VALE A PENA! BON APPÉTIT!!!Valeu gente!! Viva el buen comer!! Viva la Vida!!!

Don Alejandro é um colaborador convidado. Entusiasta do livre exercício dos prazeres da mesa, ilustra com depoimentos pessoais as suas aventuras enogastronômicas.

Aqui a gente só não decide por você.Aí já seria demais!

Inscreva-se já na Seleção Grandes Vinhos!Ou fique com as duas!

A Seleção Grandes Vinhos visita todo o mundo de vinhos que estava fora do alcance do valor da Seleção do Mês. Vinhos das melhores regiões, vinhos emblemáticos de produtores consagrados. Vinhos para guardas mais longas e para situações especiais, uma seleção mais formal. “O aspecto mais alto da produção mundial”.

GRANDESVINHOS

Sociedadeda Mesa

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Existem algumas

diferenças

Ainda bem que a gente tem

escolha

SACA ROLHASModelo Somelier

Preço para associado:R$ 28,00

VACUVINBomba de vácuo com rolhas para melhor garantir as características do vinho.

Preço para associado: R$ 57,00

BOLSADe lona vermelha modelo engradado. Prática e ideal para carregar até 6 garrafas

Preço para associado:R$ 84,00

TAÇAS BORGONHAPar de taças de Cristal

Preço para associado:R$ 50,00 (o par)

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Lembrete: Recordamos aos associados que comuniquem quaisquer alterações no envio do mês, tais como de alteração de quantidades, pedidos de seleção especial, acréscimo de vinhos do estoque ou suspensão até o dia 10 de cada mês.

Abaixo nossos vinhos em estoque.Faça seu pedido por telefone (0800-7740303) ou site e receba juntamente com sua próxima caixa de vinhos.

Gran Feudo Edición 2008

Evohé

Nimbus

Casa de Illana Tradición

Terra D’Alter 2008

DO: Navarra - EspanhaUvas: Tempranillo, Garnacha e MerlotGrad.: 13.5%Preço para associados: R$ 36,60

DO: AragonUvas: 100% GarnachaPreço para associados: R$ 38,80

DO: TráciaUvas: 55% Rubin, 45% MerlotPreço para associados: R$ 39,50

DO: Ribera del JúcarUvas: 50% Petit Verdot e 50% SyrahPreço para associados: R$ 37,50

DO: Terras de Alter C.V. - PortugalUvas: 50% Touringa Nacional, 50% Cabernet SauvignonGrad.: 14%Preço para associados: R$ 37,50

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ESTOQUE

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InformativosAtendendo a vários pedidos, muito justos temos que dizer os informativos estão disponíveis para consulta, pesquisa e curiosidade. Acesse nosso site e faça download de nosso acervo. Boa leitura !

Vinho em consignaSe você vai fazer um evento, festa, jantar, e precisa de vinhos, consulte-nos. Consignamos o vinho para você e assim nem sobrará nem faltará, já sem contar que será um prazer ajudá-lo a escolher o vinho mais adequado para a ocasião.

serviços

Aqui nesta coluna publicaremos bares e restaurantes onde você, associado daSociedade da Mesa, poderá desfrutar de bons ambientes e boa gastronomia com aliberdade de levar seu próprio vinho sem pagar a rolha! *

* O nosso Programa Saca-Rolha possibilita que você, associado, leve 2 garrafas de vinho, à sua escolha, para degustar com a sua companhia. Você pode ir quantas vezes desejar no mesmo restaurante participante.

Sociedade da Mesa é muito bem-vinda e não paga rolha

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Rua Mourato Coelho, 1267Vila Madalena - São Paulo(11) 3032-8605

Rua Pedroso Alvarenga, 1170Itaim bibi - São Paulo(11) 3167-0977

Rua Girassol, 67Vila Madalena - São Paulo(11) 3031-6568

Rua Normandia, 12Moema - São Paulo(11) 5536-0490

Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705Jardim Paulistano - São Paulo(11) 3031-0005

Rua Dr. Mario Ferraz, 213Itaim bibi - São Paulo(11) 3816-4333

Rua Dr. Sodré, 241AVila Olímpia - São Paulo(11) 3845-7743

Rua Bandeira Paulista, 520Itaim bibi - São Paulo(11) 3167-2147

Rua Conselheiro Brotero, 903Santa Cecília - São Paulo(11) 3664-8313

Rua das Arraias, 80Jardim Aquarius - SJC SP(12) 3923-7445

Rua Tabapuã, 838Itaim bibi - São Paulo(11) 3168-6467

Rua Oriente, 609Serra - Belo Horizonte(31) 3227-6760

Rua Melo Alves, 294Jardins - SPwww.chakras.com.br

Rua Alexandre Dumas, 1152 Chácara Santo Antônio - SP(11) 5181.4422

Av. Pedro Paula de Morais, 749Saco da Capela - Ilhabela - SP(12) 3896-5241

Rua Manuel Guedes, 545Jardim Europawww.limonn.com.br(11) 2533-7710

Av Eng. Paulo Brandão Nogueira, 85Jatiuca - Maceió - Alagoas(82) 3235-1016

Rua Lisboa, 346 tel. (11) 3064-3438 Pinheiros - SPGenova

Rua Joaquim Távora, 1266Vila Mariana - SP(11) 5549.3210Calá del Grau

Rua Joaquim Floriano, 466Itaim-bibi - SP Brascan Open Mall (11) 3079.3500

Rua Fradique Coutinho, 1664tel. (11) 3037-7223 Vila Madalena - SP

Rua Harmonia, 117Vila Madalena - SP(11) 3816-7848

Rua Haddock Lobo, 1159Jardins - SP(11) 3068-9797

Rua Julio de Castilhos, 1074 Belém – São Paulo/SP(11) 2309.1248

Av. Carinás, 592Moema - São Paulo(11) 2308-1091r e s t a u r a n t e e d e l i v e r y

Rua Fradique Coutinho, 37Pinheiros - São Paulo(11) 3032-7403

Rua Joaquim Antunes, 224 Pinheiros - SP(11) 3068-9888

Rua Harmonia, 277Vila Madalena - SP(11) 2691-7628

Rua Costa Aguiar, 1586 Ipiranga - SP(11) 2068-3000

Rua Bento Albuquerque, 386Cocó - FortalezaTel. (85) 3249-9000

Estrada Municipal Darcy Penteado, 3301São Roque - SP(11) 4714-2041

PROGRAMA SACA ROLHAEstrada do Pico Agudo, km 5, Bairro Sertãozinho - Sto. Antônio do Pinhal(12) 3666-1873

Rua Frei Caneca, 669Consolação - São Paulo(11) 3259-0932r e s t a u r a n t e

rot isser ia

Inaugurado em novembro de 1998 na Vila Madalena, a casa apresenta gastronomia contemporânea, em ambiente rústico-chique que atrai jovens, famílias e casais. É a principal casa do Grupo Santa Gula, que é composto ainda pelo Bar do Santa e Forneria do Santa.

O restaurante impressiona pelo tamanho. O cliente, ao chegar, percorre-se um longo corredor ornamentado por bananeiras. Diferentes tipos de mesas de madeira compõem a decoração, que está toda a venda, desde peças decorativas aos copos, talheres e pratos. Mauricio Laranjeira, um dos sócios proprietários do estabelecimento, é o responsável pela ambientação, que conta com iluminação natural durante o dia e luz de velas à noite, o que confere um ar intimista e acolhedor no almoço e romântico no jantar.

A cozinha comandada pela chef Daniele Chamecki, adepta à culinária brasileira, apresenta um cardápio que difere dos apresentados em outras casas de São Paulo, ao unir harmoniosamente ingredientes e sabores asiáticos, italianos, franceses aos brasileiros.

As combinações geram receitas como a da guioza de frango com chutney de ameixa. Na mesma linha há opões como a saladacamembert quente com calda de mel, agrião, rúcula e pêra marinada, e os pratos truta com escamas de amêndoas, guarnecida por risoto de cogumelos, magret de pato aos três vinhos com risoto de abacaxi e presunto Parma; steak au poivre vert com risoto de castanha do pará e queijo roquefort e o carro chefe: picadinho de filé com farofa, banana crocante, pastéis de queijo, ovo, arroz e feijão.

Para sobremesa, creme brulée de pistache ou a surpresa de berries finalizam bem a refeição.

Nasci em Curitiba e desde cedo tenho grande admiração pela boa culinária. Também não poderia ser diferente! Eu, meus pais e minha irmã sempre tivemos o hábito de freqüentar casas com boa gastronomia e, em nossas viagens gastronômicas, adorava provar receitas diferenciadas, pois sempre fui boa de garfo.

Minha família apostava em meus dotes culinários, mas a vida me levou para outros caminhos. Cursei Biologia, mas deixei de lado o diploma e meu curso de pós-graduação para me dedicar ao que realmente gosto de fazer. Assim, em 1998, abri ao lado do meu marido, Maurício Laranjeira, o Santa Gula, no bairro paulistano da vila Madalena.

Foi um sucesso imediato e assim se mantém até hoje. O segredo foi combinar receitas gourment, com ares contemporâneos e aliadas a ingredientes brasileiros, em ambiente despojado, rústico e charmoso. Outro diferencial é o fato de dispormos toda a decoração da casa à venda, à época uma atitude inédita na cidade.

Uma das receitas que eu mais gosto de fazer e que sirvo também no restaurante (e nunca pode faltar na minha casa, principalmente nas festas), e é o filet mignon com uísque e cogumelos frescos. Não preciso nem falar o quanto fica deliciosa esta combinação, não é mesmo? Demora um pouquinho, mas é bem fácil de preparar.

Bom, para duas porções você vai precisar de 4 medalhões de filet mignon com mais ou menos 125 gramas cada, assim ele não demora tanto para fritar depois. Tempere-os com

Novidade do Mês

PROGRAMA SACA ROLHA

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Onde a gula é permitida

SANTA GULA

Restaurante Santa GulaRua Fidalga, 340 - Vila MadalenaTel.: (11) 3812-7815www.stagula.com.br

(acima) Um dos salões da casa. (abaixo) Picadinho do Santa Gula.

sal, pimenta e suco de quatro laranjas. Cobra-os com papel alumínio em um recipiente e deixe-os por mais ou menos 4 horas na geladeira, para pegar bem o gostinho. Após, tire os medalhões do líquido de forma que fiquem bem secos, mas não jogue o “caldo”’ fora, pois vai ser o ingrediente principal do nosso molho.

Precisamos, nesse momento, colocar meio copo de passas amarelas e sem caroço em um utensílio juntamente com 50 ml de uísque. Deixe descansar. Enquanto isso frite os filés na manteiga, até ficarem no ponto. Eu prefiro mal passado, pois acho que a carne fica macia, mas você pode fazer como preferir. Depois de frito, coloque-os em um prato e tampe-os, para fazê-los suar. Assim eles perdem um pouco mais de líquido. Você vai ver como ficam mais gostosos.

Na mesma frigideira, em fogo menor, raspe com uma colher o restinho da fritura dos filés. Esse processo chamamos de “deglacear”. Ponha o suco de laranja que está reservado (lembra? É aquele no qual a carne ficou por 4 horas na geladeira). Em seguida acresça o uísque com as passas e, depois de uns minutos, um copo de creme de leite fresco. Reduza, em fogo baixo, até adquirir consistência mais cremosa. Acrescentar uns 10 cogumelos Paris frescos, que podem ser fatiados ou inteiros, dependendo do tamanho. Volte os filés à frigideira, apenas para aquecê-los. Está pronta está delicia. Você vai adorar.

Chef Daniele Chamecki

Filé mignon com uísque e cogumelos frescos

Texto e receita: chef Daniele Chamecki

Leopards 2008

África do Sul

O Leopards 2008 acompanha a linha do Shiraz deste mês de novembro. É um vinho de texto, de livro. Mas desta vez é Sul africano. Representa com competência o estilo e o melhor vinho que se vem fazendo hoje na África do Sul. Pinotage, a uva emblema do pais e lá criada do cruzamento de pinot com cinsault em corte com Shiraz. Muito recomendável com o peru de natal.

Valor estimado no mercado: R$ 60,00Preço para associados R$ 39,10

Enamore

Argentina

Uma vez mais Mendoza marca presença na seleção de vinhos de nosso clube. O rótulo da vez é ENAMORE 2007 da bodega Renacer. É um blend de malbec, cabernet franc, cabernet sauvignon, syrah e bonarda, envelhecido 12 meses em barris de carvalho francês. Vale a pena experimentar. Salud!

Preco estimado no mercado: R$ 140,00Preço ao associado: R$ 98,00

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Dezembro Próximas seleções

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GRANDESVINHOS

Sociedadeda Mesa

A Sociedade da Mesa é um clube de vinhos pertencente a um dos maiores grupos de clubes de vinho do mundo, leva com exclusividade a seus associados as melhores seleções de vinhos a valores especiais comparados aos do mercado, cursos, viagens, acessórios e mais do que isso, uma oportunidade única para desfrutar do mundo do vinho.

São duas opções de assinatura: Seleção Mensal e Seleção Grandes Vinhos.

Escolha a sua (ou fique com as duas!) e deixe o resto com a Sociedade da Mesa.

Aprenda a olhar, cheirar, saborear e inclusive sentir o vinho através de toda a informação sobre o mundo do vinho em nosso informativo mensal gratuito que receberá em seu casa juntamente com sua caixa de vinhos.

Na Sociedade da Mesa lhe esperam os melhores vinhos. Desde as regiões mais conhecidas até os últimos descobrimentos, vinhos para todos os gostos e as novidades mais interessantes, o vinho mais adequado para cada momento. Branco, rosado, tinto, cava...jovens, crianzas ou vinhos de guarda.

Um grande estoque de vinhos a preços imbatíveis porque compramos diretamente com a bodega graças à força que nossos mais de 7.000 associados nos proporcionam.

Sem obrigações nem algemas. Compre o que quiser e quando quiser. É só nos avisar.

Vantagens

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1 caixa de vinhos de 4 ou 6 garrafas mensalmente1 informativo com a descrição do vinho que está recebendo, a Seleção Mensal do próximo mês e seu valor e informações sobre o mundo do vinho de uma forma ampla e simples.O valor da garrafa é de R$37,00 aproximadamante.Não há cota de associação.O sócio poderá suspender o recebimento do vinho quantas vezes preferir.

Seleção Grandes Vinhos:

1 caixa de vinhos de 4 ou 6 garrafas a cada 3 meses1 informativo com a descrição do vinho que está recebendo, a Seleção Grandes Vinhos do próximo mês e seu valor e informações sobre o mundo do vinho de uma forma ampla e simples.O valor da garrafa é de R$90,00 aproximadamante.Não há cota de associação.O sócio poderá suspender o recebimento do vinho quantas vezes preferir.

Simples assim!Traga um novo associado para aSociedade da Mesa e receba duas taças Borgonha com a próxima entrega. São taças de cristal perfeitas para os melhores momentos com os grandes amigos.

Os dados de seu amigo podem ser enviados ao mail atendimento@sociedadedamesa.com.br,site ou podem ser fornecidos pelo telefone 0800-7740303.Nos envie seu nome completo com telefone particular e comercial.Promoção válida apenas em caso da associação de seu amigo.

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