944-4357-1-PB

7
Macapá, v. 4, n. 2, p. 80-86, 2014 Disponível em http://periodicos.unifap.br/index.php/biota ARTIGO Biota Amazônia ISSN 2179-5746 Morfologia do fruto e da semente de três espécies de Senna Mill. (Leguminosae - Caesalpinioideae) 1 2 3 Ely Simone Cajueiro Gurgel *, Mônica Falcão da Silva *, Flávia Cristina Araújo Lucas **, Léa Maria Medeiros 4 5 Carreira *, João Ubiratan Moreira dos Santos * 1. Agrônoma. Doutora em Ciências Biológicas (Botânica). E-mail: [email protected] (autor para correspondência). 2. Bióloga. Mestre em Ciências Biológicas (Botânica Tropical). E-mail: [email protected]. 3. Bióloga. Doutora em Ciências Biológicas (Botânica). E-mail: [email protected]. 4. Bioquímica. Doutora em Ciências Biológicas (Botânica). E-mail: [email protected]. 5. Biólogo. Doutor em Biologia Vegetal. E-mail: [email protected]. *MCT/Museu Paraense Emílio Goeldi. Campus de Pesquisa. Coordenação de Botânica. Av. Perimetral, 1901, Terra Firme. Cep: 66.077-530. Belém/PA, Brasil. **Universidade Estadual do Pará, Centro de Ciências Sociais e Educação. Rua Djalma Dutra s/n; Departamento de Ciências Naturais, Bairro Telégrafo. Cep: 66113- 200. Belem/PA, Brasil. RESUMO: O fruto característico de Leguminosae é o legume, entretanto há uma variabilidade de tipos na família. Este estudo objetivou descrever a morfologia dos frutos e das sementes de Senna obtusifolia (L.) H.S.Irwin & Barneby, S. occidentalis (L.) Link. e S. tapajozensis (Ducke) H.S.Irwin & Barneby. Retirou-se, aleatoriamente, uma amostra constituída de 25 frutos e 25 sementes para a descrição. Dos frutos, registrou-se a morfologia geral, a classificação, a coloração, a textura, a consistência e o indumento do pericarpo. Os caracteres morfológicos das sementes analisadas foram: a) externos: consistência, cor e textura da testa, forma das sementes, posição e forma do hilo e da micrópila; b) internos: testa; endosperma; embrião quanto ao tipo; forma e cor. As espécies estudadas apresentaram frutos do tipo legume ou folículo, de forma linear e largamente linear, pericarpo seco, cartáceo e sublenhoso, glabro a olho nu, em tons castanhos. Semente obovada, suborbicular, elipsoidal com um lado reto ou irregularmente rômbico, testa em tons castanhos ou acinzentados, pleurograma completo, quando presente, hilo punctiforme e orbicular, embrião axial, foliáceo, eixo embrionário reto e oblíquo, plúmula rudimentar. As características do indumento do pericarpo e pleurograma possibilitaram a separação das espécies estudadas. Palavras-chave: Senna obtusifolia, S. occidentalis, S. tapajozensis, Cassieae, Cassiinae. ABSTRACT: Legume is the characteristic fruit of Leguminosae, but this botanical family has variability in fruits. The purpose of this study was to describe morphologycally fruits and seeds of Senna obtusifolia (L.) H.S.Irwin & Barneby, S. occidentalis (L.) Link. and S. tapajozensis (Ducke) Irwin and Barneby. General characteristics of fruits were described: morphology, classification, coloration, pericarp texture and consistence, dehiscence and indument. Morphological characters of seeds analyzed: a) external: shape, testa consistence, color and texture, hilum and micropyle position and form; b) internal: seed coat, endosperm and type, shape and color of the embryo. The studied species present legume and follicle fruit types, lineal, and broadly lineal, dry pericarp, cartaceous and subligneous, glabrous without magnifying glass, in brown tones and dehiscent. Seeds were obovate, suborbicular, elliptical with a straight side or irregularly rhombic, tests in brown and grayish tones, complete pleurogram, when present, punctiforme and orbicular hiulum, axial and foliaceous embryo, straight and oblique embryonic axis, and rudimentary plumule. The pericarp indument and pleurogram were the main external feature to separate the studied species. Keywords: Senna obtusifolia, S. occidentalis, S. tapajozensis, Cassieae, Cassiinae. Fruit and seed morphology of three species of Senna Mill. (Leguminosae - Caesalpinioideae) 1. Introdução 1981; BARROSO et al., 1984). As valvas septadas Leguminosae Juss. representa um dos principais e representam, possivelmente, a evolução para um mais importantes grupos de espermatófitas, com lomento (BURKART, 1952). aproximadamente 727 gêneros e 19.325 espécies Segundo Barroso et al. (1999) a família apresenta (POLHILL et al., 1981; LEWIS et al., 2005; LIMA et al., outros tipos de frutos, que podem ser: legume 2014). indeiscente, legume bacáceo, legume carnoso, legume O fruto característico da família é o legume drupáceo, drupóide, legume moniliforme, folículo, (BARROSO et al., 1999). Dudik (1981), reconhecendo a lomento, lomento drupáceo, criptolomento, craspédio e variabilidade de tipos na família, propôs que o termo sâmara. legume fosse ampliado para enquadrar, sob essa O tipo de fruto mais comum na subfamília denominação, todos os tipos ocorrentes na família. Caesalpinioideae é o legume deiscente, comprimido, O legume é um fruto monocarpelar, seco, deiscente linear a oblongo, com suturas finas a muito espessas e ao longo das suturas; quando atinge a maturação, lenhosas, legumes indeiscentes são freqüentes nas abre-se em duas valvas, passiva ou elasticamente, as espécies arbóreas (WATSON, 1981; BURKART, 1952). quais ficam planas ou enroladas em espiral; as valvas Senna Mill. (Caesalpinioideae, Cassieae) é podem ser papiráceas, coriáceas ou lenhosas, lisas circuntropical, composto por cerca de 295 a 300 internamente ou com falsos septos transversais (DUDIK, espécies. É o segundo mais numeroso gênero da

description

Isso

Transcript of 944-4357-1-PB

  • Macap, v. 4, n. 2, p. 80-86, 2014Disponvel em http://periodicos.unifap.br/index.php/biota

    ARTIGO

    Biota AmazniaISSN 2179-5746

    Morfologia do fruto e da semente de trs espcies de Senna Mill. (Leguminosae - Caesalpinioideae)1 2 3Ely Simone Cajueiro Gurgel *, Mnica Falco da Silva *, Flvia Cristina Arajo Lucas **, La Maria Medeiros

    4 5Carreira *, Joo Ubiratan Moreira dos Santos *1. Agrnoma. Doutora em Cincias Biolgicas (Botnica). E-mail: [email protected] (autor para correspondncia).2. Biloga. Mestre em Cincias Biolgicas (Botnica Tropical). E-mail: [email protected]. Biloga. Doutora em Cincias Biolgicas (Botnica). E-mail: [email protected]. Bioqumica. Doutora em Cincias Biolgicas (Botnica). E-mail: [email protected]. Bilogo. Doutor em Biologia Vegetal. E-mail: [email protected].*MCT/Museu Paraense Emlio Goeldi. Campus de Pesquisa. Coordenao de Botnica. Av. Perimetral, 1901, Terra Firme. Cep: 66.077-530. Belm/PA, Brasil.**Universidade Estadual do Par, Centro de Cincias Sociais e Educao. Rua Djalma Dutra s/n; Departamento de Cincias Naturais, Bairro Telgrafo. Cep: 66113-200. Belem/PA, Brasil.

    RESUMO: O fruto caracterstico de Leguminosae o legume, entretanto h uma variabilidade de tipos na famlia. Este estudo objetivou descrever a morfologia dos frutos e das sementes de Senna obtusifolia (L.) H.S.Irwin & Barneby, S. occidentalis (L.) Link. e S. tapajozensis (Ducke) H.S.Irwin & Barneby. Retirou-se, aleatoriamente, uma amostra constituda de 25 frutos e 25 sementes para a descrio. Dos frutos, registrou-se a morfologia geral, a classificao, a colorao, a textura, a consistncia e o indumento do pericarpo. Os caracteres morfolgicos das sementes analisadas foram: a) externos: consistncia, cor e textura da testa, forma das sementes, posio e forma do hilo e da micrpila; b) internos: testa; endosperma; embrio quanto ao tipo; forma e cor. As espcies estudadas apresentaram frutos do tipo legume ou folculo, de forma linear e largamente linear, pericarpo seco, cartceo e sublenhoso, glabro a olho nu, em tons castanhos. Semente obovada, suborbicular, elipsoidal com um lado reto ou irregularmente rmbico, testa em tons castanhos ou acinzentados, pleurograma completo, quando presente, hilo punctiforme e orbicular, embrio axial, foliceo, eixo embrionrio reto e oblquo, plmula rudimentar. As caractersticas do indumento do pericarpo e pleurograma possibilitaram a separao das espcies estudadas.

    Palavras-chave: Senna obtusifolia, S. occidentalis, S. tapajozensis, Cassieae, Cassiinae.

    ABSTRACT: Legume is the characteristic fruit of Leguminosae, but this botanical family has variability in fruits. The purpose of this study was to describe morphologycally fruits and seeds of Senna obtusifolia (L.) H.S.Irwin & Barneby, S. occidentalis (L.) Link. and S. tapajozensis (Ducke) Irwin and Barneby. General characteristics of fruits were described: morphology, classification, coloration, pericarp texture and consistence, dehiscence and indument. Morphological characters of seeds analyzed: a) external: shape, testa consistence, color and texture, hilum and micropyle position and form; b) internal: seed coat, endosperm and type, shape and color of the embryo. The studied species present legume and follicle fruit types, lineal, and broadly lineal, dry pericarp, cartaceous and subligneous, glabrous without magnifying glass, in brown tones and dehiscent. Seeds were obovate, suborbicular, elliptical with a straight side or irregularly rhombic, tests in brown and grayish tones, complete pleurogram, when present, punctiforme and orbicular hiulum, axial and foliaceous embryo, straight and oblique embryonic axis, and rudimentary plumule. The pericarp indument and pleurogram were the main external feature to separate the studied species.

    Keywords: Senna obtusifolia, S. occidentalis, S. tapajozensis, Cassieae, Cassiinae.

    Fruit and seed morphology of three species of Senna Mill. (Leguminosae - Caesalpinioideae)

    1. Introduo 1981; BARROSO et al., 1984). As valvas septadas Leguminosae Juss. representa um dos principais e representam, possivelmente, a evoluo para um

    mais importantes grupos de espermatfitas, com lomento (BURKART, 1952).aproximadamente 727 gneros e 19.325 espcies Segundo Barroso et al. (1999) a famlia apresenta (POLHILL et al., 1981; LEWIS et al., 2005; LIMA et al., outros tipos de frutos, que podem ser: legume 2014). indeiscente, legume bacceo, legume carnoso, legume

    O fruto caracterstico da famlia o legume drupceo, drupide, legume moniliforme, folculo, (BARROSO et al., 1999). Dudik (1981), reconhecendo a lomento, lomento drupceo, criptolomento, craspdio e variabilidade de tipos na famlia, props que o termo smara.legume fosse ampliado para enquadrar, sob essa O tipo de fruto mais comum na subfamlia denominao, todos os tipos ocorrentes na famlia. Caesalpinioideae o legume deiscente, comprimido,

    O legume um fruto monocarpelar, seco, deiscente linear a oblongo, com suturas finas a muito espessas e ao longo das suturas; quando atinge a maturao, lenhosas, legumes indeiscentes so freqentes nas abre-se em duas valvas, passiva ou elasticamente, as espcies arbreas (WATSON, 1981; BURKART, 1952).quais ficam planas ou enroladas em espiral; as valvas Senna Mill. (Caesalpinioideae, Cassieae) podem ser papirceas, coriceas ou lenhosas, lisas circuntropical, composto por cerca de 295 a 300 internamente ou com falsos septos transversais (DUDIK, espcies. o segundo mais numeroso gnero da

  • Gurgel et al. | Morfologia do fruto e da semente de trs espcies de Senna Mill. (Leguminosae - Caesalpinioideae)

    81Biota Amaznia

    subfamlia Caesalpinioideae, com 206 espcies sucedneo do caf (DUCKE, 1979), embora no nativas para o Novo Mundo, 25 delas so amplamente contenha cafena (DUCKE, 1949; IRWIN; BARNEBY, distribudas na Amrica do Sul e, das 80 espcies 1982; VIEIRA, 1992).registradas no Brasil, 26 so endmicas do pas (LEWIS Senna tapajozensis (Ducke) H.S.Irwin & Barneby et al., 2005; SOUZA; BORTOLUZZI, 2013). O maior uma liana lenhosa, abundante na capoeira e ao longo centro de disperso o Brasil central. Na Amaznia, o de estradas, em solos argilosos a arenosos, raro na gnero escasso no interior da mata pluvial e as 12 mata, onde apresenta porte menor e escandente, na espcies que ocorrem na regio (SOUZA; BORTOLUZZI, Amaznia Central e Oriental (DUCKE, 1949; IRWIN; 2013) esto limitadas, com poucas excees, s matas BARNEBY, 1982; RIBEIRO, 1999).secundrias ou de porte menor, capoeiras e campos Com este estudo objetivou-se descrever a morfologia (DUCKE, 1949). dos frutos e das sementes dessas trs espcies de Senna,

    Segundo Dantas e Silva (2013), pouco se tem contribuindo para a taxonomia das espcies desse contribudo taxonomia das espcies de Senna gnero na Amaznia.ocorrentes no Brasil. A literatura mostra que o gnero tratado em estudos sobre floras somente de alguns 2. Material e Mtodosestados ou ainda citados em trabalhos florsticos As matrizes selecionadas encontram-se em uma rea pontuais, como Fernandes (1962), Angely (1965), Lewis com vegetao de mata secundria, localizada na (1987), Lewis e Owen (1989), Rodrigues et al. (2005), Estao Experimental de Olericultura do Instituto Alves e Sartori (2009), Queiroz (2009) e Silva e Tozzi Nacional de Pesquisas da Amaznia, no quilmetro 14 (2010). da rodovia AM 010.

    Senna obtusifolia (L.) H.S.Irwin & Barneby, tem ampla Foi coletado material botnico frtil das matrizes, distribuio nas zonas tropicais e subtropicais, para confeco de exsicatas e identificao. As provavelmente nativa das Amricas, mas, agora, amostras foram incorporadas ao herbrio do INPA quase cosmopolita (DUCKE, 1949; IRWIN; BARNEBY, (Tabela 1).1982; ANDREANI et al., 1988). Trata-se de um arbusto ruderal de cerca de um metro de altura, conhecido popularmente como matapasto-pequeno ou fedegoso (DUCKE, 1949, 1979), invasora agressiva nas lavouras de soja, s quais provocam enormes prejuzos; comum em locais abandonados e beiras de estradas por toda a Amaznia, invadindo com rapidez os campos Os frutos foram coletados diretamente das copas artificialmente abertos em regies de mata (DUCKE, das matrizes. Aps a coleta, foram mantidos em 1949; ANDREANI et al., 1988). As folhas de S. temperatura ambiente por 24 horas e, posteriormente, obtusifolia podem ser usadas nas chagas e lceras e as beneficiados at a completa limpeza das unidades de sementes so consumidas como um substituto do caf. Na disperso. Uma sub-amostra com 25 frutos e 25 Argentina cultivada devido s suas propriedades sementes foi retirada aleatoriamente para a anlise laxativas; o suco das folhas e flores aplicado nas morfolgica.molstias impetiginosas, em banhos em geral e no Dos frutos, registrou-se a morfologia geral, combate asma; as folhas maceradas so usadas por classificao, cor, textura, consistncia do pericarpo, indgenas no Peru como tintura para redes (PRANCE; deiscncia e indumento. Os caracteres morfolgicos das SILVA, 1975; IRWIN; BARNEBY, 1982). sementes foram: a) externos: consistncia, cor e textura

    Senna occidentalis (L.) Link uma espcie cosmopolita da testa; forma e borda das sementes, posio do hilo e tropical e, segundo Irwin e Barneby (1982), h um da micrpila; b) internos: endosperma, embrio quanto conflito na literatura sobre a sua origem. Arbusto ao tipo e forma.ruderal de cerca de 1m de altura, conhecido A biometria dos frutos e das sementes foi obtida popularmente como fedegoso, fedegoso-verdadeiro, medindo-se o comprimento, largura e espessura de pajamarioba, paramarioba e manjerioba, comum em frutos e sementes, com auxlio de paqumetro digital locais abandonados e perturbardos (DUCKE, 1949, Mitutoyo modelo Sc-6 (0,1 mm). As medidas de 1979; VIEIRA, 1992; SILVA et al., 2004). As folhas so tamanho foram registradas em centmetros para frutos empregadas na medicina popular como emenagogas e e em milmetros para sementes. Para a determinao do purgativas e combatem, em forma de cataplasma, nmero de sementes por quilograma, peso de mil empingens e inflamaes cutneas; a casca da raiz sementes, teor de gua e investimento do fruto em fortemente diurtica e febrfuga e auxilia no tratamento sementes (percentual de pureza) foram utilizadas as das afeces do fgado e na hidropisia; as razes frmulas recomendadas pela RAS (Regras de Anlise possuem forte poder anti-helmntico e as folhas, as de Sementes) (BRASIL, 1992).brcteas florais e os frutos so purgativos, sudorferos, A metodologia e a terminologia empregadas esto tnicos, febrfugos e diurticos; a semente torrada um de acordo com os trabalhos de Boelcke (1946),

    Espcies N Herbrio INPA N Coleta Gurgel

    Senna obtusifolia (L.) H.S.Irwin & Barneby 197.187 40 Senna occidentalis (L.) Link. 200.198 43 Senna tapajozensis (Ducke) H.S.Irwin & Barneby 197.189 42

    Tabela 1. Dados de herbrio das espcies estudadas.

  • 82Biota Amaznia

    Martin (1946), Bravato (1974), Radford et al. (1974), sementes por fruto, estenocrpico, linear (dimenses na Gunn e Seldin (1976), Gunn (1981, 1984, 1991), Tabela 2), pice acuminado-apiculado, apculo ca. Lersten e Gunn (1982), Stern (1992), Barroso et al. 0,65 cm (Figura 1C), base cuneada, atenuada, (1999) e Gurgel et al. (2002). subestipitada, estpite espessado, tricomas semelhantes

    As ilustraes foram feitas manualmente, em aos do pednculo, mas mais densos margens inteiras, estereomicroscpio (Zeiss MC 80 DX) com mquina constrictas, nervuras dorsal e ventral caracterizadas fotogrfica adaptada (Zeiss DX), mquina fotogrfica por uma linha rgida e saliente que vai da base ao Pentax (K1000) e Olympus (OM-4 Ti). pice do fruto. Fruto imaturo verde, maduro em tons

    castanhos. Pericarpo maduro seco, cartceo, 3. Resultados externamente opaco, faces suavemente onduladas

    Senna obtusifolia (L.) H.S.Irwin & Barneby bastante susceptveis colonizao por fungos, com Pednculo do fruto com 3,03 8,48 (2,61 3,58) cm nervuras transversais levemente elevadas e raros compr., sublenhoso, estriado, clice rgido, com tricomas castanho-claros, adpressos, visveis com o cicatrizes das peas florais visveis (Figura 1B), auxlio de lupa, brilhante internamente, em tons puberulento, com tricomas adpressos, castanho-claros. castanhos mais escuros e septado (Figura 1D). Funculo Legume reto, encurvado (Figura 1A), seco, polisprmico, curto, sublenhoso, delgado, filiforme, reto e quebradio unisseriado (Figura 1D), com 33,96 12,42 (24 41) (Figura 1E).

    Mxima Mdia Mnima Desvio Padro C.V. (%) Senna obtusifolia

    Comprimento 18,40 16,46 13,00 1,21 7,35 Largura 0,39 0,35 0,30 0,03 8,57

    Espessura 0,37 0,30 0,25 0,03 10,00 Senna occidentalis

    Comprimento 15,80 12,67 11,00 0,89 7,02 Largura 0,87 0,83 0,79 0,02 2,41

    Espessura 0,45 0,39 0,33 0,03 7,69 Senna tapajozensis

    Comprimento 33,50 26,70 16,50 4,12 15,43 Largura 1,50 1,39 1,25 0,06 4,32

    Espessura 1,23 1,27 1,10 0,07 5,52

    Tabela 2. Dimenses (cm), desvio padro e coeficiente de variao (C.V.) dos frutos das espcies de Senna.

    Figura 1. Senna obtusifolia. A) Legume fechado e iniciando naturalmente a deiscncia. B) Base do legume. C) pice do legume. D) Seco longitudinal do legume. E) Semente presa ao legume pelo funculo. F) Semente cuneiforme. G) Pleurograma. H) Sementes desidratada e hidratada. I) Semente em seco transversal. J) Embrio. ap=apculo, ct= cotildone, cl= clice, cr= contorno da radcula, cs= cavidade seminal, est= estpite, ed= endosperma, f= fruto, fn= funculo, h= hilo, pd= pednculo, pr= pleurograma, prd= plo radicular, ra= rafe, s= semente, so= septo. Legenda: A) 2 cm; B-D) 5 mm; E-J) 1 mm.

    Gurgel et al. | Morfologia do fruto e da semente de trs espcies de Senna Mill. (Leguminosae - Caesalpinioideae)

  • Gurgel et al. | Morfologia do fruto e da semente de trs espcies de Senna Mill. (Leguminosae - Caesalpinioideae)

    83Biota Amaznia

    Semente estenosprmica, irregularmente rmbica, visualizada, lente elevada, com duas proeminncias cuneiforme (Figura 1F), pice arredondado, margem laterais, irregular, hetercroma pouco mais escura que o inteira, base oblqua e proeminente (Figura 1F). Testa hilo, rafe hetercroma, rgida, saliente (Figura 1F). monocrmica, castanho-escura, com depresses no Dimenses indicadas na Tabela 3. Internamente com pice e/ou na base, formadas pela presso das endosperma contnuo (Figura 1I), hialino e vtreo sementes adjacentes, coincidentes, ptrea quando quando desidratado (Figura 1H), amarelo e desidratada, membrancea quando hidratada, mucilaginoso quando hidratado, delgado, encaixado superfcie externa glabra, brilhante e lisa, a interna no embrio (Figura 1I). Embrio axial, foliceo, esponjosa e, sob lupa, com pontuaes, no centro de invaginado, amarelo (Figura 1J). Cotildones cada uma das faces, observa-se um pleurograma enrugados, carnosos, dominantes, amarelos, obovados, completo (100%), sigmoidal, longitudinal, estreito e orbiculares a oblongos, pice arredondado, margem alongado, com depresso castanho-clara (Figura 1G), inteira, base cordada, em um s plano, chanfrado, regio hilar lateral, sub-basal, prxima ao pice da radcula exposta. Eixo embrionrio reto, obcnico, radcula, hilo punctiforme, hetercromo, castanho mais espesso, amarelo (Figura 1J), plmula rudimentar, escuro do que a testa, em depresso, micrpila no triangular e amarela.

    Tabela 3. Biometria (mm) e caractersticas agronmicas das sementes de Senna.

    Senna occidentalis (L.) Link. pednculo do fruto com Semente lateralmente comprimida, lenticular, 0,13 8,55 (0,11 016) cm compr., sublenhoso (Figura obovada a suborbicular (Figura 2F), pice 2A-B), com estrias longitudinais, clice rgido, com arredondado, margem inteira, base assimtrica. Testa cicatrizes das peas florais evidentes, com tricomas, monocrmica, acinzentada a olho nu e castanho-clara castanho-claros, adpressos (Figura 2D) dando aspecto sob lupa, glabra, lisa, sem depresses, ptrea quando puberulento estrutura, quando examinada a olho nu. desidratada, membrancea quando hidratada, Legume reto a ligeiramente encurvado, seco (Figura camadas internas castanho-escuras e membranceas, 2A), polisprmico, unisseriado (Figura 2E), 54 7,00 (44 no centro de cada uma das faces, observa-se um 60) sementes por fruto. Estenocrpico, estreitamente pleurograma completo (100%) (Figura 2G) o qual oblongo, achatado (dimenses na Tabela 2), pice forma uma grande arola de colorao mais clara, arredondado, suavemente agudo (Figura 2C), base fosca, com linhas de fraturas transversais restritas cuneada, atenuada (Figura 2B), subestipitada, estpite arola. Regio hilar lateral, sub-basal, prxima ao espessado, com tricomas semelhantes aos do pednculo, pice da radcula, hilo orbicular, bem visvel, margens inteiras, constrictas, nervuras dorsal e ventral hetercromo, castanho mais escuro do que a testa, em caracterizadas por uma linha rgida e saliente que vai depresso, circundado pela bordadura hilar, do pice do estpite ao pice do fruto. Fruto imaturo hetercroma e mais escura do que a semente (Figura verde, maduro com bordas castanho-claros e, no centro, 2H); micrpila no visvel; lente acima do hilo, cuneada, sob os ncleos seminferos, castanho-escuro. Pericarpo elevada, hetercroma, da mesma cor da bordadura do maduro seco, cartceo, externamente opaco, faces hilo; abaixo da regio hilar, observa-se uma projeo onduladas, com nervuras transversais promnulas e caracterstica do contorno da radcula; rafe tricomas castanho-claros adpressos, visveis apenas com hetercroma e linear, tornando-se inconspcua medida o auxlio de lupa, internamente brilhoso e em tons que se afasta da regio hilar. Dimenses e castanhos, mais claros e brilhantes. Funculo curto, caractersticas tecnolgicas indicadas na Tabela 3. sublenhoso, delgado, filiforme, reto, quebradio, Endosperma contnuo, hialino (Figura 2I), vtreo quando castanho escuro, quase negro (Figura 2E). desidratado, gelatinoso quando hidratado, delgado,

    B iometria Peso de 1 .000

    sementes (g) Nmero de

    sementes por kg

    Investimento do fruto em

    sementes %

    Teor de gua (% ) Com . Lar. Esp .

    Senna obtusifo lia M xima 4 ,94 2 ,50 2 ,46 - - - - M d ia 4 ,45 2 ,13 2 ,02 11 ,11 92 .430 ,00 67 ,09 12 ,35 M nima 3 ,75 1 ,41 1 ,35 - - - -

    Desvio padro 0 ,25 0 ,26 0 ,27 2 ,15 18 .777 ,10 5 ,05 0 ,51 Senna occidenta lis

    M xima 4 ,38 3 ,27 1 ,48 - - - - M d ia 4 ,12 3 ,02 1 ,67 16 ,91 59 .192 ,75 78 ,57 14 ,00 M nima 3 ,76 2 ,80 1 ,48 - - - -

    Desvio padro 0 ,17 0 ,14 0 ,13 0 ,63 2 .214 ,81 1 ,05 3 ,43 Senna tapa jozensis

    M xima 7 ,60 3 ,23 1 ,86 - - - - M d ia 7 ,03 2 ,80 1 ,52 25 ,88 38 .653 ,83 24 ,52 8 ,36 M nima 5 ,94 5 ,51 1 ,24 - - - -

    Desvio padro 0 ,40 0 ,15 0 ,15 0 ,54 808 ,99 0 ,58 4 ,05

  • Gurgel et al. | Morfologia do fruto e da semente de trs espcies de Senna Mill. (Leguminosae - Caesalpinioideae)

    84Biota Amaznia

    Figura 2. Senna occidentalis. A) Legume imaturo e iniciando naturalmente a deiscncia. B) Base do legume. C) pice do legume. D) Detalhe do estipe e fragmento do clice. E) Seco longitudinal do legume. F) Sementes. G) Semente desidratada e hidratada. H) Semente hidratada evidenciando a regio hilar. I) Seco longitudinal do embrio. J) Embrio completo. bh= bordadura hilar, cl= clice, cr= contorno da radcula, cs= cavidade seminal, ct= cotildone, ed= endosperma, est= estipite, fn= funculo, h= hilo, le= lente, ns= ncleo seminal, ped= pednculo, pr= pleurograma, prd= plo radicular, tr= tricomas adpressos, s= semente, so= septo, ts= testa. Legenda: A-B) 1 cm; C-E) 5 mm; F-J) 1 mm.

    Figura 3. Senna tapajozensis. A) Folculo em vista frontal. B) Folculo em vista lateral. C) Base do folculo em detalhe. D) pice do folculo. E) Nervura carpelar dorsal. F) Seco longitudinal do folculo. G) Sementes elipsoidais. H) Semente desidratada e hidratada. I) Vista hilar da semente. J) Seco transversal da semente. K) Embrio. abv= abertura ventral, ap= apculo, cl= clice, ct= cotildone, ed= endosperma, h= hilo, le= lente, ncd= nervura carpelar dorsal, ncv= nervura carpelar ventral, pd= pednculo, pe= pericarpo, prd= plo radicular, ra= rafe, s= semente, spr= septo resinoso. Legenda: A-B) 3 cm; C-F) 1 cm; G-K) 1 mm.

  • Gurgel et al. | Morfologia do fruto e da semente de trs espcies de Senna Mill. (Leguminosae - Caesalpinioideae)

    85Biota Amaznia

    Semente estenosprmica, lateralmente comprimida; 1977). No entanto outros caractersticas externas elipsoidal, com um lado reto (Figura 3G), pice e base devem ser usadas para diferenciar as espcies, como a arredondados; margem inteira. Testa monocrmica, superfcie do tegumento e a presena ou no de castanho-escura, quase negra, glabra, brilhante, lisa, pleurograma. Palacios e Bravo (1974) usaram o ptrea quando desidratada, membrancea quando pleurograma como um dos parmetros teis para hidratada (Figura 3H), camadas internas tambm identificao de espcies do gnero Prosopis membranceas, sem depresses, com linhas de fraturas (Leguminosae Mimosoideae). No presente estudo foi transversais, distribudas por toda a semente; regio possvel separar as espcies Senna obtusifolia e Senna hilar lateral, sub-basal, prxima ao pice da radcula, occidentalis atravs da forma do pleurograma. A hilo orbicular (Figura 3I), hetercromo, castanho mais presena de pleurograma rara, mas de grande ajuda escuro do que a testa da semente, em depresso; no reconhecimento de espcies atravs das sementes, micrpila no visualizada; lente, acima da regio hilar, uma vez que sua presena se restringe s famlias elevada, hetercroma, mais escura que a testa; rafe Cucurb i taceae e Leguminosae, subfam l ia hetercroma, linear (desidratada), rgida e saliente Mimosoideae e, em algumas espcies da subfamlia (hidratada). Dimenses e caractersticas tecnolgicas Caesalpinioideae (BARROSO et al., 1999).na Tabela 3. Endosperma contnuo, hialino, vtreo Quanto ao tipo de funculo, S. obtusifolia e S. quando desidratado, mucilaginoso e amarelado occidentalis apresentaram funculo sublenhoso ou quando hidratado, delgado, adnato testa (Figura lenhoso. O funculo de S. tapajozensis permanece preso 3J); embrio axial, foliceo, invaginado, cotildones margem do fruto e no foi observado, para esta planos, carnosos, dominantes, verdes, nervuras espcie, o funculo, ou partes dele, preso s sementes.evidentes, oblongos, pice arredondado, margem O endosperma, nas espcies estudadas, encontra-se inteira, base profundamente cordada (Figura 3K), encaixado no embrio apenas em S. obtusifolia, pois cada cotildone auriculado, com a radcula exposta, nas outras espcies apresenta-se adnato a testa.unidos somente ao pice do eixo hipoctilo-radcula; A plmula pode apresentar-se de trs formas, eixo embrionrio oblquo, obcnico, espesso, segundo Barroso et al. (1999) e Gunn (1991): amarelado, plmula rudimentar, amarela. rudimentar, quando os segmentos no se apresentam

    dist intos; moderadamente desenvolvida ou 4. Discusso multipartida, se os segmentos apresentam-se distintos,

    Segundo Barroso et al. (1999) a famlia mas no h diferenciao em pinas; ou providas de Leguminosae apresenta 14 tipos de frutos sendo que os apndices laterais alongados e bem desenvolvidas, tipos legume e folculo ocorrem em todas as subfamlias. nitidamente diferenciadas em pinas; todas as espcies Neste estudo o tipo legume foi encontrado em Senna aqui estudadas apresentaram plmulas rudimentares.obtusifolia e S. occidentalis, enquanto que em S. Segundo Barroso et al. (1999), o eixo hipoctilo-tapajozensis observou-se o tipo folculo. radcula sempre reto em Caesalpinioideae. Porm, S.

    Ao revisar as caractersticas dos frutos que ocorrem tapajozensis mostrou um eixo oblquo, com somente S. em Caesalpinioideae, Burkart (1952) e Watson (1981) obtusifolia e S. occidentalis concordando com a notaram que as formas mais comuns entre os legumes descrio dos autores.so a comprimida e linear oblonga, com suturas finas Desta forma, as espcies Senna obtusifolia e Senna a muito espessas e lenhosas. O mesmo foi observado occidentalis puderam ser separadas atravs da forma neste trabalho, no qual as espcies apresentaram do fruto, do hilo e da semente, disposio do frutos lineares a estreitamente oblongos. Entretanto, endosperma em relao ao embrio e forma do apesar da forma comprimida ser a mais comum, entre pleurograma, enquanto que Senna tapajozensis diferiu as espcies aqui estudadas, ela foi encontrada apenas principalmente das demais no tipo, forma e sutura do em Senna occidentalis e somente Senna tapajozensis fruto, forma da semente e pela base dos cotildones.apresentou sutura espessa e lenhosa.

    Senna tapajozensis apresentou o fruto com o maior 5. Agradecimentoscomprimento mdio (26,70 cm) e com a maior mdia de Ao Programa de Ps-Graduao em Biologia sementes por fruto (114). Os frutos de S. tapajozensis Tropical e Recursos Naturais, do Convnio entre o apresentam uma resina de aroma adocicado, na qual Instituto Nacional de Pesquisas da Amaznia e a as sementes ficam presas, inclusive aps a deiscncia Universidade Federal do Amazonas. A Coordenao do fruto. De uma maneira geral apresentaram uma de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior pela importante variabilidade nos caracteres externos para bolsa de pesquisa concedida. Aos responsveis pelo estudos como os de armazenamento, bancos e chuvas Laboratrio de Botnica Agroflorestal da de sementes (DALLING et al., 1998; FERRAZ, 1991). Universidade do Amazonas pela concesso do uso da

    Os caracteres externos das sementes, como forma, lupa Zeiss MC 80 DX. equipe do Projeto Flora da tamanho e cor variam de acordo com as espcies e com Reserva Ducke pela ajuda e emprstimo do as condies ambientais (TOLEDO; MARCOS FILHO, equipamento fotogrfico.

  • Gurgel et al. | Morfologia do fruto e da semente de trs espcies de Senna Mill. (Leguminosae - Caesalpinioideae)

    86Biota Amaznia

    about tribes Abreae, Cicereae, and Trifolieae (Fabaceae). United 6. Referncias BibliogrficasStates Department of Agriculture. Technical. Bulletin, v. 1667. 1982.ALVES, F.M.; SARTORI, A.L.B. Caesalpinioideae (Leguminosae) de um

    LEWIS, G. P. Legumes of Bahia. London: Royal Botanic Gardens, Kew. remanescente de Chaco em Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul, 1987.Brasil. Rodrigusia, v. 60, p. 531-550, 2009.

    LEWIS, G. P.; OWEN, P. E. Legumes of the Ilha de Marac. London: Royal ANDREANI, R. J.; BARBOSA, J. M.; SILVA, T. S.; PITELLI, R. A.; BARBOSA, L. Botanic Gardens, Kew. 1989.M. Sementes de Cassia tora L. estudo de germinao visando o

    LEWIS G. P.; MACKINDER, B.; LOCK, M. Legume of the world. London: controle em reas cultivadas. So Paulo. Acta Botanica Brasilica, n. Royal Botanic Garden, Kew. 2005.1(suplemento), p. 171-177, 1988.

    LIMA, H. C. de; QUEIROZ, L. P.; MORIM, M. P.; SOUZA, V. C.; DUTRA, V. F.; ANGELY, J. Flora analtica do Paran. So Paulo: Universidade de So BORTOLUZZI, R. L. C.; IGANCI, J. R. V.; FORTUNATO, R. H.; VAZ, A. M. Paulo, 1965.S. F.; SOUZA, E. R. de; FILARDI, F. L. R.; VALLS, J. F. M.; GARCIA, F. C.P.; BARROSO, G. M., PEIXOTO, A. L., COSTA, C. G., ICHASO, C. L. F., FERNANDES, J.M.; MARTINS-Da-SILVA, R.C.V.; PEREZ, A.P.F.; GUIMARES, E. F.; LIMA, H. C. Sistemtica de angiospermas do MANSANO, V.F.; MIOTTO, S. T.S.; TOZZI, A.M.G.A.; MEIRELES, J.E.; Brasil. Vol. 2. Viosa: UFV, 1984.LIMA, L.C.P. ; OLIVEIRA, M. L. A. A.; FLORES, A. S.; TORKE, B. M.; BARROSO, G. M.; MORIM, M. P.; PEIXOTO, A. L.; ICHASO, C. L. F. Frutos e PINTO, R. B.; LEWIS, G. P.; BARROS, M. J. F.; SCHTZ, R.; sementes: Morfologia aplicada sistemtica de Dicotiledneas. PENNINGTON, T.; KLITGAARD, B. B.; RANDO, J. G.; SCALON, V. R.; Viosa: UFV. 1999.CARDOSO, D. B. O. S.; COSTA, L. C. da; SILVA, M. J. da; MOURA, T. BOELCKE, O. Estudio morfolgico de las semillas de Leguminosae M.; BARROS, L. A. V. de; SILVA, M. C. R.; QUEIROZ, R. T.; SARTORI, A. Mimosoideae y Caesalpinioideae de inters agronmico em la L. B.; CAMARGO, R. A.; LIMA, I. B. Fabaceae in Lista de Espcies da Argentina. Darwiniana, v. 7, p. 240-321, 1946.

    BRASIL. Regras para anlise de sementes. Braslia: Ministrio da Flora do Brasil. Jardim Botnico do Rio de Janeiro. Disponvel em: Agricultura, Secretaria Nacional de Defesa Agropecuria, . Laboratrio Nacional de Referncia Vegetal, 1992. Acesso em: 23 Jan. 2014

    BRAVATO, M. Estudio morfologico de frutos y semillas de las MARTIN, A.C. The comparative internal morphology of seeds. American Mimosoideae (Leguminosae) de Venezuela. Acta Botanica Midland Naturalist, v. 3, p. 513-660, 1946.

    PALACIOS, R.A.; BRAVO, L.D. Estudio morfologico de las semillas de Venezuelica, v. 9, p. 317-361, 1974.BURKART, A. Las Leguminosas Argentinas sylvestres y cultivadas. algunas Prosopis del nordeste argentino. Darwiniana, v. 19, p. 357-

    Buenos Aires: Acne Agencia, 1952. 472, 1974.DALLING, J. W.; SWAINE, M. D.; GARWOOD, N. C. Dispersal patterns POLHILL, R. M.; RAVEN, P. H.; STIRTON, C. H. Evolution and Systematics of

    and seed bank dynamics of pionner trees in moist tropical forest. the Leguminosae. In: POLHILL, R. M.; RAVEN, P. H. Advances in Ecology, v. 79, p. 564-578, 1998. legume systematics, v.1. London: Royal Botanic Garden, Kew. 1981.

    DANTAS, M. M.; SILVA, M. J. O gnero Senna Mill. (Leguminosae, p. 1-26.Caesalpinioideae, Cassieae) no Parque Estadual da Serra Dourada, PRANCE, G. T.; SILVA, M. F. rvores de Manaus. Manaus: Instituto GO, Brasil. Hoehnea, v. 40, n. 1, p. 99-113, 2013. Nacional de Pesquisas da Amaznia, 1975.

    DUCKE, A. Notas sobre a flora neotrpica - II. As leguminosas da QUEIROZ, L. P. Leguminosas da caatinga. Feira de Santana: Amaznia brasileira. 2ed., Boletim Tcnico do Instituto Universidade Estadual de Feira de Santana, 2009.

    RADFORD, A. E.; DICKISON, W. C.; MASSEY, J. R.; BELL, C. R. Vascular Agronmico do Norte, Belm. 1949.DUCKE, A. Estudos botnicos no Cear. Coleo Mossoroense. Mossor: plants systematics. New York: Harper and Row, 1974.

    RIBEIRO, J. E. L. S.; HOPKINS, M. J. G.; VINCENTINI, A.; SOTHERS, C. A.; Escola Superior de Agricultura, 1979.DUDIK, N. M. Morphology of the pods of Leguminales (Fabales). In: COSTA, M. A. S.; BRITO, J. M.; SOUZA, M. A. D.; MARTINS, L. H;,

    POLHILL, R.M.; RAVEN, P.H. (Ed.). Advances in legume systematics, LOHMANN, L. G.; ASSUNO, P. A. C. L.; PEREIRA, E. C.; SILVA, C. F.; v. 2. London: Royal Botanic Gardens, Kew, 1981. p. 897-901. MESQUITA, M. R.; PROCPIO, L. C. Flora da reserva Ducke: guia de

    FERNANDES, A. Leguminosas do municpio de Fortaleza - Subfamlia identificao de plantas vasculares de uma floresta de terra-firme Caesalpinioideae. Boletim da Sociedade Cearense de Agronomia na Amaznia Central. Manaus: Instituto Nacional de Pesquisas da v. 3, p. 25-32, 1962. Amaznia, 1999.

    FERRAZ, I. D. K. Germinao e armazenamento de sementes florestais de RODRIGUES, R. S.; FLORES, A. S.; MIOTTO, S. T. S.; BAPTISTA, L. R. M. O interesse econmico na Amaznia: problemas e necessidades de gnero Senna (Leguminosae, Caesalpinioideae) no Rio Grande do atuao. In VAL, A.L.; FIGLIUOLO, R.; FELBERG, E. (Ed.). Bases Sul, Brasil. Acta Botanica Brasilica, v. 19, p. 1-16, 2005.cientficas para estratgias de preservao e desenvolvimento da SILVA, M. F.; SOUZA, L. A.; CARREIRA, L. M. M. Nomes populares das Amaznia: Fatos e Perspectivas. Vol.1. Manaus: Instituto Nacional Leguminosas do Brasil. Manaus: Editora da Universidade Federal de Pesquisas da Amaznia, 1991. p. 225-229. do Amazonas, 2004.

    GUNN, C. R. Seeds of Leguminosae. In: POLHILL, R.M.; RAVEN, P.H. (Ed.). SILVA, M. J.; TOZZI, A. M. G. A. Leguminosae - subfamlia Advances in Legume Systematics, v. 2. London: Royal Botanic Caesalpinioideae. In: M. M. R. F. MELO; F. BARROS; S. A. C. CHIEA; M. Garden, Kew. 1981. p.913-925. KIRIZAWA; S. L. JUNG-MENDAOLLI; M. G. M. WANDERLEY (Ed.).

    GUNN, C. R. Fruits and seeds of genera in the sub-family Mimosoideae Flora Fanerogmica da Ilha do Cardoso: Vol.15, So Paulo: Instituto (Fabaceae). United States Department of Agriculture, Technical de Botnica, 2010. p. 17-41.Bulletin, v. 1681. 1984. SOUZA, V. C.; BORTOLUZZI, R. L. C. Senna in Lista de Espcies da Flora

    GUNN, C. R. Fruits and seeds of genera in the sub-family do Brasil. Jardim Botnico do Rio de Janeiro. Disponvel em: Caesalpiniodeae (Fabaceae). United States Department of . Agriculture, Technical Bulletin, v. 1755. 1991. Acesso em: 04 Dez. 2013.

    GUNN, C. R.; SELDIN, M. J. Seeds and fruits of North American STERN, W. T. Botanical latin. New York: Hafner Publishing Company, Papaveraceae. United States Department of Agriculture, Technical 1992.Bulletin, v. 1517. 1976. TOLEDO, F. F.; MARCOS FILHO, J. Manual de sementes: tecnologia da

    GURGEL, E. S. C.; SILVA, M. F.; CARREIRA, L. M. Morfologia do fruto, da produo. So Paulo: Editora Agronmica Ceres, 1977.semente e da plntula de Calopogonium mucunoides Desv. e VIEIRA, L. S. Fitoterapia da Amaznia Manual das plantas Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. (Leguminosae - Papilionoideae). medicianis, a farmcia de Deus. So Paulo: Editora Agronmica Boletim do Museu Paraense Emlio Goeldi, srie botnica, v. 18, p. Ceres, 1992.37-60. 2002.

    WATSON, L. An automated system of generic descriptions for IRWIN, H. S.; BARNEBY, R. C. The American Cassiinae a synoptycal Caesalpinioideae, and its application to classification and key-revision of Leguminosae, tribe Cassieae, subtribe Cassiinae in the New making. In: POLHILL, R.M.; RAVEN, P.H. (Ed.) Advances in Legume World. Memoirs of the New York Botanical Garden, v. 35, p. 1-Systematics, v.1. London: Royal Botanic Garden, Kew. 1981. p. 454. 1982.65-80.LERSTEN, R. N.; GUNN, C. R. Testa Characters in tribe Vicieae, with notes

    Pgina 1Pgina 2Pgina 3Pgina 4Pgina 5Pgina 6Pgina 7