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9 de Maio de 20138 AT9 de Maio de 2013
Acto simbólico junto da estação dos CTT em S. João da Madeira
BE pede eleições ao Presidente da RepúblicaPedro Filipe Soares enviou pelo correio programas eleitorais destinados ao Presiden-te da República. Num acto simbólico junto da Estação dos Correios em S. João da Madeira, o deputado do Bloco de Esquerda diz que estes documentos pretendem alertar Cavaco Silva que este governo “não tem legitimidade para continuar” e solicitou em S. João da Madeira eleições antecipadas.
O porta-voz do Bloco de Esquerda (BE) afirmou, esta semana, em S. João da Madeira, “ter encon-trado no caixote do lixo os programas eleitorais do PSD e CDS, que foram jogados fora por estes dois partidos para escon-derem a falta de legitimi-dade de quem exerce um mandato com propostas que não foram a votos”.
O líder da bancada parla-mentar do BE, Pedro Filipe Soares, enviou pelo correio
estes programas eleitorais destinados ao Presidente da República (PR).
O deputado, em decla-rações aos jornalistas, afir-mou que o envio destes documentos serve para que o PR “perceba, de uma vez por todas, que este governo não tem legitimidade para conti-nuar”. O deputado eleito do BE diz que “esta é uma acção simbólica, até porque é feita em frente a uma das empresas que o
Governo quer privatizar”. Refere: “os CTT são uma empresa pública que dá lucros e que garante um serviço público essen-cial, que são os correios postais”. O porta-voz do BE referiu também que “muitos países europeus que privatizaram os ser-viços postais voltaram atrás nessa intenção e renacionalizaram esse serviço. Em Portugal, é preciso parar o Governo antes que ele privatize
tudo, ainda por cima em-presas que dão lucro ao Estado”.
O BE deixou ficar o en-velope na caixa do correio dos CTT de S. João da Madeira para que Cavaco Silva “perceba que este governo não honra as suas palavras e que não são precisos conselhos de estado para compre-ender o óbvio: o país precisa de eleições para acabar com o desastre desta governação”.
Associação de Desenvolvimento de S. João da Madeira
Jorge Lima cria associação na corrida à CâmaraA candidatura de Jorge Lima à Câmara Mu-nicipal de S. João da Madeira criou a “AD SJM Sempre – Asso-ciação de Desenvolvi-mento de S. João da Madeira”, que pretende desenvolver projectos que envolvam os planos social, cultural e despor-tivo. Para o arranque da sua actividade, a can-didatura disponibilizará 50 mil euros dos fundos que pretende angariar para avançar com a sua campanha.
Jorge Lima, que se perfila candidato independente
à autarquia sanjoanense, decidiu criar uma estrutura que vai protagonizar a cria-ção de projectos de âmbito social, cultural e desportivo, programando eventos que animem a comunidade lo-
cal. Para levar por diante a associação, «AD SJM Sem-pre – Associação de Desen-volvimento de S. João da Madeira», a sua candidatura terá disponibilizado 50 mil euros, permitindo o arran-
que da sua actividade e que, enquanto não apresenta a candidatura oficial à corrida da cadeira da edilidade, permitirá que o candidato ganhe terreno no contacto que quer estabelecer com
os sanjoanenses.Aquela associação, que
já conta com uma comis-são instaladora presidida por Jorge Lima, aposta na criação e implementação de actividades e projectos que serão uma mais-valia para os cidadãos e instituições da cidade, além de estabe-lecer parcerias com a «As-sociação Ecos Urbanos», a disponibilidade para apoiar o clube desportivo Fundo de Vila, além de apresentar novos projectos nos bairros do Parrinho e da Mourisca.
Ouvido pela nossa repor-tagem, o candidato inde-pendente referiu que a “AD SJM Sempre” – Associação de Desenvolvimento de S. João da Madeira” não tem quaisquer fins lucrativos e tem como objectivo congre-gar “cidadãos, associa-ções, além de escolas e
empresas”, com o objectivo de fomentar, promover e de-senvolver iniciativas sociais, culturais, recreativas e des-portivas a nível concelhio.
Quanto à decisão de dis-ponibilizar 50 por cento do orçamento da sua cam-panha eleitoral à AD SJM Sempre, o candidato à Câ-mara Municipal opinou que “entendemos que deve-mos evitar gastos em ma-teriais que são específi-cos e de mera campanha, e, ao invés, garantir, ou ajudar a garantir, o funcio-namento de um conjunto de projectos da cidade, a vários níveis”. Entende que esta opção se justifica numa “actuação solidária e adequada aos tempos difíceis que a população de S. João da Madeira e do país atravessam”, concluiu.
António Gomes [email protected]
António Gomes [email protected]
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Candidatura de Ricardo Figueiredo inquieta vozes da oposição
É extraordinária e surpreendente a preocupação de alguns articulistas em relação a tudo que diz respeito ao candidato do PSD à Câmara Municipal de S. João da Madeira. Primeiro, foi o facto da demora na apresentação do nome do candidato. Posteriormente, o pouco que ele ainda disse, e a má interpretação do seu discurso. Depois, a preo-cupação se será presidente a tempo inteiro, ou se irá dividir o seu tempo com as suas empresas e a família. O mais incrível é o facto de chegar a ques-tionar o número de horas que este irá disponibilizar! Surpreendente, no mínimo! Ainda a procissão vai no adro e já lhe querem impor vontades.
E em relação aos outros partidos? Para estes, o timing da apresentação já pode ser outro, pois até nem se deve apressar aquilo que não precisa de ser apressado?! Tudo isto no mínimo deixa-me ba-ralhado. Mas se calhar até pode ter uma razão. Ou julga ser Ricardo Figueiredo o próximo presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira e já quer saber mais sobre o seu trabalho, ou então é no mínimo uma grande obsessão em relação ao Partido Social Democrata, pois até chega ao ponto de dizer que o Presidente da Junta de Freguesia da nossa cidade gere os assuntos da freguesia em part-time. Em mais uma daquelas tiradas de quem fala sem conhecimento de causa, bem ao jeito do diz-se por aí.
Tiago Correia
OPINIÃO