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Comissão da liberdade religiosa, em Portugal O Presidente da Comissão da Liberdade Religiosa, José Vera Jardim, numa entrevista à Agência Ecclesia, falou da importância deste organismo na área do diálogo entre Esta- do e Igrejas. Destacamos alguns excertos da entrevista. “As relações entre o Estado e as religiões, bem como entre as várias religiões, vivem-se, em Portugal, num clima de entendimento mútuo, de coo- peração, poderíamos chamar- lhe quase de ecumenismo geral, de compreensão, de tolerância. Tudo faremos para que esse clima se mantenha”. “Nós temos o princípio da cooperação entre o Estado e as Igrejas. Elas estão no mun- do social, quer queiramos quer não, e o problema da liberdade religiosa não é um problema do foro interno de cada um: é também um problema de pre- sença social das Igrejas. Por- tanto, temos de respeitar isso e as Igrejas também têm de respeitar o princípio da separa- ção, embora haja coisas que podem ser aperfeiçoadas nes- ta matéria”. Vida da comunidade Domingo 22 Janeiro 3º Domingo do T. Comum - A 10h30: Missa da catequese Segunda 23 Janeiro Às 21h00, em Cadima: encontro ecuménico de oração. Terça 24 Janeiro Às 21h00, na Igreja de S. João Batista (Portela): encontro ecumé- nico de oração. Às 21h15, Catequese de adultos na Reitoria do Dianteiro. Quarta 25 Janeiro Às 21h00, nas Alhadas, encontro ecuménico de oração - Conclusão Às 21h15, Catequese de adultos no Tovim Quinta 26 Janeiro 15h30 às 18h15: Adoração do Santíssimo, na igreja de Santo António. Oração pelas vocações. Sexta 27 Janeiro Às 21h00: Em Santo Antonio, pre- paração para o Batismo. Às 21h15, Em Santo António e na Rocha Nova: Catequese de adul- tos. Sábado 28 Janeiro Horário normal da catequese. Domingo 29 Janeiro 4º Domingo do T. Comum - A Às 15h00: Conselho Pastoral O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz PICA-PAU Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] Folha da Comunidade Paroquial Ano 30 Nº 18 - 22 Janeiro 2017 ABRAÇOS EM LUGAR DE CISMA Os gestos e as palavras do Papa Francisco conquis- tam mediatismo crescente e geram popularidade em crentes e não-crentes. A economia, a defesa dos pobres, a preocupação por contextos periféricos, a sustentabilidade ambiental e a defesa da vida são temas que geram simpatia e empatia pelo antigo car- deal de Buenos Aires, agora bispo de Roma. Também quando se refere ao ecumenismo... Não só pela força das suas palavras, quando fala no “escândalo” da divisão entre os seguidores de Cristo, mas sobretudo pelos braços que estende para outros tantos abraços no esforço de aproximar lideranças de várias igrejas cristãs. Se o espaço mediático que Francisco conquistou é único, os gestos e as palavras que agora diz estão naturalmente em linha com imagens do passado e do presente, protagonizadas por outras lideranças da Igreja Católica, à escala universal ou local, que rara- mente merecem a mesma amplificação na opinião pública. (…) Falar hoje em aproximação entre cristãos significa tentar por fim a duas grandes separações, que infeliz- mente não são as únicas: a que começou no século XI, no cisma do oriente, que separou ortodoxos e cató- licos; e a que se seguiu às teses de Lutero, que dis- tanciou católicos e protestantes. Um percurso que há de ser feito com debate de ideias, declarações conjun- tas e sobretudo com a capacidade de replicar o espíri- to de Assis, marcado por abraços, muitos abraços! (Paulo Rocha, Agência Ecclesia) “A unidade dos cristãos não é fruto dos nos- sos esforços humanos, mas é um dom que vem do alto.” (Papa Francisco)

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Comissão da liberdade religiosa, em Portugal O Presidente da Comissão da Liberdade Religiosa, José Vera Jardim, numa entrevista à Agência Ecclesia, falou da importância deste organismo na área do diálogo entre Esta-do e Igrejas. Destacamos alguns excertos da entrevista.

“As relações entre o Estado e as religiões, bem como entre as várias religiões, vivem-se, em Portugal, num clima de entendimento mútuo, de coo-peração, poderíamos chamar-lhe quase de ecumenismo geral, de compreensão, de tolerância. Tudo faremos para que esse clima se mantenha”.

“Nós temos o princípio da cooperação entre o Estado e as Igrejas. Elas estão no mun-do social, quer queiramos quer não, e o problema da liberdade religiosa não é um problema do foro interno de cada um: é também um problema de pre-sença social das Igrejas. Por-tanto, temos de respeitar isso e as Igrejas também têm de respeitar o princípio da separa-ção, embora haja coisas que podem ser aperfeiçoadas nes-ta matéria”.

Vida da comunidade Domingo

22 Janeiro 3º Domingo do T. Comum - A 10h30: Missa da catequese

Segunda 23 Janeiro

Às 21h00, em Cadima: encontro ecuménico de oração.

Terça 24 Janeiro

Às 21h00, na Igreja de S. João Batista (Portela): encontro ecumé-nico de oração. Às 21h15, Catequese de adultos na Reitoria do Dianteiro.

Quarta 25 Janeiro

Às 21h00, nas Alhadas, encontro ecuménico de oração - Conclusão Às 21h15, Catequese de adultos no Tovim

Quinta 26 Janeiro

15h30 às 18h15: Adoração do Santíssimo, na igreja de Santo António. Oração pelas vocações.

Sexta 27 Janeiro

Às 21h00: Em Santo Antonio, pre-paração para o Batismo. Às 21h15, Em Santo António e na Rocha Nova: Catequese de adul-tos.

Sábado 28 Janeiro

Horário normal da catequese.

Domingo 29 Janeiro

4º Domingo do T. Comum - A Às 15h00: Conselho Pastoral

O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais

3000-083 COIMBRA

Tel 239 711 992 | 239 713 938

[email protected]

Folha da Comunidade Paroquial Ano 30 Nº 18 - 22 Janeiro 2017

ABRAÇOS EM LUGAR DE CISMA

Os gestos e as palavras do Papa Francisco conquis-tam mediatismo crescente e geram popularidade em crentes e não-crentes. A economia, a defesa dos pobres, a preocupação por contextos periféricos, a sustentabilidade ambiental e a defesa da vida são temas que geram simpatia e empatia pelo antigo car-deal de Buenos Aires, agora bispo de Roma.

Também quando se refere ao ecumenismo... Não só pela força das suas palavras, quando fala no “escândalo” da divisão entre os seguidores de Cristo, mas sobretudo pelos braços que estende para outros tantos abraços no esforço de aproximar lideranças de várias igrejas cristãs.

Se o espaço mediático que Francisco conquistou é único, os gestos e as palavras que agora diz estão naturalmente em linha com imagens do passado e do presente, protagonizadas por outras lideranças da Igreja Católica, à escala universal ou local, que rara-mente merecem a mesma amplificação na opinião pública.

(…) Falar hoje em aproximação entre cristãos significa tentar por fim a duas grandes separações, que infeliz-mente não são as únicas: a que começou no século XI, no cisma do oriente, que separou ortodoxos e cató-licos; e a que se seguiu às teses de Lutero, que dis-tanciou católicos e protestantes. Um percurso que há de ser feito com debate de ideias, declarações conjun-tas e sobretudo com a capacidade de replicar o espíri-to de Assis, marcado por abraços, muitos abraços!

(Paulo Rocha, Agência Ecclesia)

“A unidade dos

cristãos não é

fruto dos nos-

sos esforços

humanos,

mas é

um dom que

vem do alto.”

(Papa Francisco)

Page 2: - A 22 Janeiro 10h30: Missa da catequese PICA-PAU Pau/Pica... · 2017-01-21 · 28 Janeiro Horário normal da catequese. Domingo 29 Janeiro 4º Domingo do T. Comum - A Às 15h00:

Palavra do Senhor 3º Domingo do Tempo Comum / A

Is 8,23b-9,3 Sal. 26 (27)

1 Cor 1,10-13.17 Mt 4,12-23

Oração do Domingo

Senhor Jesus,

A tua mensagem é uma boa notí-cia doada a todos aqueles que esperam um sinal por parte de Deus: o cumprimento das pro-messas confiadas aos profetas.

Sim, contigo, na tua pessoa, Deus torna-se presente, opera na nossa história, para mudar a vida dos homens e presenteá-los com uma existência que sabe a perfume de paz, de compaixão, de fraternida-de e de alegria.

Mas tu, Senhor Jesus, não queres fazer tudo sozinho; apelas para a nossa liberdade: se não estiver-mos dispostos à conversão, a mudar o coração e a mente, seguindo a tua Palavra, a nossa vida fica impenetrável, um autênti-co muro de borracha diante do qual a força tranquila do teu amor, a ação benéfica da tua graça, não pode fazer nada.

A liturgia deste domingo apresenta-nos o projeto de salvação e de vida plena que Deus tem para oferecer ao mundo e aos homens: o projeto do “Reino”.

Na primeira leitura, o profeta/poeta Isaías anuncia uma luz que Deus irá fazer brilhar por cima das montanhas da Galileia e que porá fim às trevas que submergem todos aqueles que estão prisioneiros da morte, da injustiça, do sofrimento, do desespero.

O Evangelho descreve a realização da promessa profética: Jesus é a luz que começa a brilhar na Galileia e propõe aos homens de toda a terra a Boa Nova da chegada do “Reino”. Ao apelo de Jesus, respondem os discípulos: eles serão os primeiros destinatários da proposta e as testemunhas encarregadas de levar o “Reino” a toda a terra.

A segunda leitura apresenta as vicissitu-des de uma comunidade de discípulos, que esqueceram Jesus e a sua proposta. Paulo, o apóstolo, exorta-os veemente-mente a redescobrirem os fundamentos da sua fé e dos compromissos assumidos no baptismo.

(Dehonianos.org)

Salmo 39(40): “O Senhor é minha luz e minha Salvação” Uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio: habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para gozar da suavidade do Senhor e visitar o seu santuário.

ECUMENISMO COMO SINAL DE ESPERANÇA

Papa Francisco, na audiência pública semanal que, este ano, coincidiu com um dia da Semana de Oração pela Unidade dos Cris-tãos, afirmou que:

“o Evangelho de Cristo está no centro da nossa vida e une pes-soas que falam várias línguas, vivem em países diferentes e vivem a fé em comunidades diver-sas.

Recordo com emoção a oração ecuménica em Lund, na Suécia, no último dia 31 de outubro. No espíri-to daquela comemoração comum da reforma, olhamos mais para o que nos une do que para aquilo que nos separa e continuamos jun-tos o caminho para aprofundar a nossa comunhão e dar-lhe uma forma cada vez mais visível.”

Para o Papa Francisco, o esforço ecuménico é um sinal de esperan-ça para a Europa.

“Na Europa, a fé comum em Cristo é como um fio de esperança: per-tencemos uns aos outros. Comu-nhão, reconciliação e unidade são possíveis. Como cristãos, temos a responsabilidade desta mensagem e devemos testemunha-la com a nossa vida.

Que Deus abençoe esta vontade de união e guarde todas as pes-soas que caminham pela estrada da unidade”.

(do Semanário Ecclesia)

PAPA FRANCISCO

ESCREVE AOS JOVENS

O Papa Francisco escreveu aos jovens de todo o mundo, apresentando o Síno-do de 2018, para pedir-lhes que cons-truam uma “nova terra”, rejeitando a “cultura do descartável” e a “globaliza-ção da indiferença”.

“Qual é para nós hoje esta nova terra, a não ser uma sociedade mais justa e fra-terna, à qual vós aspirais profundamen-te e que desejais construir até às perife-rias do mundo?”, refere a missiva.

Papa Francisco recorda que em outu-bro de 2018 se vai celebrar o Sínodo dos Bispos sobre o tema ‘Os jovens, a fé e o discernimento vocacional’.

“Eu quis que vós estivésseis no centro da atenção, porque vos trago no cora-ção”, explica.

O Papa desafia os mais novos a “sair” em direção ao futuro e a “ouvir a voz de Deus”, sublinhando que, para muitos, a saída implica também a fuga da “injustiça e da guerra”. “Muitos estão submetidos à chantagem da violência e são forçados a fugir da sua terra natal”, lamenta. (do Semanário Ecclesia)