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Edição e montagem: Beatriz Rosa nº2 7ºD; Carolina Marnho nº2 6ºE; Constança Macieira nº5 7ºF; Mariana Ferreira nº 12 7ºF; Mariana Marns nº 14 7ºD; Sofia Leal nº 20 7ºD DATA : 09-11-2016 ANO I | Nº 4 | Página 2 Escola Basica dos 2º e 3º ciclos de Atouguia da Baleia FUMAR PROVOCA MUTAÇÕES GENÉTICAS NOS PULMÕES SISTEMA SOLAR TEM NOVO PLANETA GIGANTE Planeta Nove terá 10 vezes a massa da Ter- ra e duas a quatro vezes o seu diâmetro, segundo os astrónomos É um planeta gasoso semelhante a Neptuno em termos de tamanho e composição e demora 15 mil anos a completar a sua órbita à volta do Sol, de onde dista cerca de um ano-luz (nove biliões de quilómetros). Fica localizado na Nuvem de Oort, a gigantesca nuvem com biliões de come- tas nos confins do Sistema Solar Depois de os astrónomos anunciarem, nos úl- mos anos, cada vez mais descobertas de plane- tas extrassolares na Via Láctea, ninguém espera- ria que aqui bem pertoexisssem grandes planetas por descobrir. Mas a verdade é que acaba de ser confirmada por uma equipa de invesgação do Instuto de Tecnologia da Cali- fórnia (Caltech) a existência de um novo planeta gasoso gigante no Sistema Solar. Chama-se Planeta Nove, tem 10 vezes a massa da Terra e duas a quatro vezes o seu diâmetro, sendo um planeta gasoso semelhante a Neptu- no, em termos de tamanho e composição. E está situado a cerca de um ano-luz do Sol (nove bili- ões de quilómetros), na Nuvem de Oort, a gigan- tesca mancha com biliões de cometas nos con- fins do Sistema Solar. 08 11-2016/ Virgílio Azevedo / Foto: PLANETUSER / Expresso JORNAL DE CIÊNCIA GALILEU ASTRONOMIA, BIOLOGIA, FÍSICA, GEOLOGIA E QUÍMICA Estudo revela como o tabaco danifica o códi- go genéco das células do corpo humano. Fumar um maço de cigarros por dia provoca, em média, 150 mutações por ano nas células pulmonares, revela um estudo publicado hoje na revista americana Science, que idenfica vários mecanismos através dos quais o tabaco danifica o ADN. O estudo, que analisou e comparou vários tumores, mediu com precisão, pela primeira vez, os efeitos genécos devastadores do fumo, não só nos pulmões, mas também em outros órgãos que não estão diretamente expostos. Os estudos epidemiológicos mostravam que o tabagismo contribui para, pelo menos, 17 pos de cancro, mas até agora nunca se con- seguiu determinar como é que o cigarro pro- vocava esses tumores, (…). O maior número de mutações genécas pro- vocadas pelo tabaco foi observado nos tecidos pulmonares, mas outras partes do organismo registaram também alterações de DNA, que explicam como o fumo provoca vários pos de cancro. Nesta primeira análise extensiva de DNA can- cerígeno ligado ao tabagismo, os invesgado- res analisaram cerca de cinco mil tumores, comparando cancros de fumadores com can- cros semelhantes de pessoas que nunca fuma- ram. Os cienstas encontraram caracteríscas moleculares específicas no ADN dos pulmões dos fumadores e determinaram o número nos diferentes tumores. No que diz respeito ao impacto nos restantes órgãos, a invesgação revelou que um maço de cigarros por dia provoca, em média, 97 mutações por ano no ADN da laringe, 39 na faringe, 23 na boca, 18 na bexiga e 6 no ga- do. (…) O tabagismo, a maior causa de mortalidade evitável, é responsável por pelo menos seis milhões de mortes por ano em todo o mundo e se a tendência atual se manver, esma-se que serão mais de mil milhões de pessoas que morrem por causa do tabaco, no século XXI, segundo a Organização Mundial de Saúde. 09-11-2016 / www.dn.pt DENTRO DE 300 MILHÕES DE ANOS, EXISTIRÁ O SUPER-CONTINENTE AURICA O estudo é assinado por dois académicos portugueses, João Duarte e Filipe Rosas, em parceria com o australiano Wouter Schellart. Aurica, o novo superconnente daqui a 300 milhões de anos DR Cienstas em Portugal e na Austrália defen- dem, como cenário provável, a formação de um novo superconnente, a que deram o nome Aurica, dentro de 300 milhões de anos, em resultado do fecho simultâneo dos oceanos Atlânco e Pacífico. O cenário, traçado com base em modelos computacio- nais, cálculos matemácos, evidências e na história geológica da Terra, é sustentado pelos geólogos João Duarte e Filipe Rosas, do Instuto Dom Luiz e do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e Wouter Schellart, da Universidade de Monash, na Austrália. Os resultados do estudo foram publicados na edição digital da revista Geological Ma- gazine. Ciclicamente, ao longo da história da Terra, a cada 500 milhões de anos, os oceanos fecham-se e os connentes juntam-se, formando um superconnente. Há 200 milhões de anos, quando os dinossauros habitavam a Terra, todos os connentes estavam reunidos num superconnente, a Pangeia, em que a América do Sul estava ligada à África. No novo superconnente, apresentado pelos três invesgadores, o núcleo é forma- do pela Austrália e pela América, que estão ligadas, daí o nome Aurica atribuído ('Au' de Austrália e 'rica' de América). A hipótese da formação de um superconnente, a parr do fecho simultâneo dos oceanos Atlânco e Pacífico, baseia-se na "evidência de que novas zonas de subducção se estão a propa- gar no Atlânco", refere a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em comunicado. 28-10-2016 / Dn OnLine A Ciência na Arte Félix Parra (1845 - 1919) – Pintor (Mexicano) Galileo na Universidade de Padua de- mostrando as novas teorias astronómi- cas”. Pintura de 1873 no Museu Nacional de Arte na Cidade do México hps://commons.wikimedia.org/wiki/File:F%C3%A9lix_Parra_- _Galileo_Demonstrang_the_New_Astronomical_Theories_at_the_University_of _Padua_-_Google_Art_Project.jpg

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Edição e montagem: Beatriz Rosa nº2 7ºD; Carolina Martinho nº2 6ºE; Constança Macieira nº5 7ºF; Mariana Ferreira nº 12 7ºF; Mariana Martins nº 14 7ºD; Sofia Leal nº 20 7ºD

DATA : 09-11-2016 ANO I | Nº 4 | Página 2

Escola Ba sica dos 2º e 3º ciclos de Atouguia da Baleia

FUMAR PROVOCA MUTAÇÕES GENÉTICAS NOS PULMÕES

SISTEMA SOLAR TEM NOVO PLANETA

GIGANTE

Planeta Nove terá 10 vezes a massa da Ter-ra e duas a quatro vezes o seu diâmetro, segundo os astrónomos É um planeta gasoso semelhante a Neptuno em termos de tamanho e composição e demora 15 mil anos a completar a sua órbita à volta do Sol, de onde dista cerca de um ano-luz (nove biliões de quilómetros). Fica localizado na Nuvem de Oort, a gigantesca nuvem com biliões de come-tas nos confins do Sistema Solar Depois de os astrónomos anunciarem, nos últi-mos anos, cada vez mais descobertas de plane-tas extrassolares na Via Láctea, ninguém espera-ria que aqui bem “perto” existissem grandes planetas por descobrir. Mas a verdade é que acaba de ser confirmada por uma equipa de investigação do Instituto de Tecnologia da Cali-fórnia (Caltech) a existência de um novo planeta gasoso gigante no Sistema Solar. Chama-se Planeta Nove, tem 10 vezes a massa da Terra e duas a quatro vezes o seu diâmetro, sendo um planeta gasoso semelhante a Neptu-no, em termos de tamanho e composição. E está situado a cerca de um ano-luz do Sol (nove bili-ões de quilómetros), na Nuvem de Oort, a gigan-tesca mancha com biliões de cometas nos con-fins do Sistema Solar. 08 –11-2016/ Virgílio Azevedo / Foto: PLANETUSER / Expresso

JORNAL DE CIÊNCIA GALILEU ASTRONOMIA, BIOLOGIA, FÍSICA, GEOLOGIA E QUÍMICA

Estudo revela como o tabaco danifica o códi-go genético das células do corpo humano. Fumar um maço de cigarros por dia provoca, em média, 150 mutações por ano nas células pulmonares, revela um estudo publicado hoje na revista americana Science, que identifica vários mecanismos através dos quais o tabaco danifica o ADN. O estudo, que analisou e comparou vários tumores, mediu com precisão, pela primeira vez, os efeitos genéticos devastadores do fumo, não só nos pulmões, mas também em outros órgãos que não estão diretamente expostos. Os estudos epidemiológicos mostravam que o tabagismo contribui para, pelo menos, 17 tipos de cancro, mas até agora nunca se con-seguiu determinar como é que o cigarro pro-vocava esses tumores, (…). O maior número de mutações genéticas pro-vocadas pelo tabaco foi observado nos tecidos pulmonares, mas outras partes do organismo registaram também alterações de DNA, que explicam como o fumo provoca vários tipos de cancro. Nesta primeira análise extensiva de DNA can-cerígeno ligado ao tabagismo, os investigado-res analisaram cerca de cinco mil tumores, comparando cancros de fumadores com can-cros semelhantes de pessoas que nunca fuma-ram. Os cientistas encontraram características moleculares específicas no ADN dos pulmões dos fumadores e determinaram o número nos diferentes tumores. No que diz respeito ao impacto nos restantes órgãos, a investigação revelou que um maço de cigarros por dia provoca, em média, 97 mutações por ano no ADN da laringe, 39 na faringe, 23 na boca, 18 na bexiga e 6 no fíga-do. (…) O tabagismo, a maior causa de mortalidade evitável, é responsável por pelo menos seis milhões de mortes por ano em todo o mundo e se a tendência atual se mantiver, estima-se que serão mais de mil milhões de pessoas que morrem por causa do tabaco, no século XXI, segundo a Organização Mundial de Saúde. 09-11-2016 / www.dn.pt

DENTRO DE 300 MILHÕES DE ANOS, EXISTIRÁ O SUPER-CONTINENTE

AURICA

O estudo é assinado por dois académicos portugueses, João Duarte e Filipe Rosas, em parceria com o australiano Wouter Schellart. Aurica, o novo supercontinente daqui a 300 milhões de anos DR Cientistas em Portugal e na Austrália defen-dem, como cenário provável, a formação de um novo supercontinente, a que deram o

nome Aurica, dentro de 300 milhões de anos, em resultado do fecho simultâneo dos oceanos Atlântico e Pacífico. O cenário, traçado com base em modelos computacio-nais, cálculos matemáticos, evidências e na história geológica da Terra, é sustentado pelos geólogos João Duarte e Filipe Rosas, do Instituto Dom Luiz e do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e Wouter Schellart, da Universidade de Monash, na Austrália. Os resultados do estudo foram publicados na edição digital da revista Geological Ma-gazine. Ciclicamente, ao longo da história da Terra, a cada 500 milhões de anos, os oceanos fecham-se e os continentes juntam-se, formando um supercontinente. Há 200 milhões de anos, quando os dinossauros habitavam a Terra, todos os continentes estavam reunidos num supercontinente, a Pangeia, em que a América do Sul estava ligada à África. No novo supercontinente, apresentado pelos três investigadores, o núcleo é forma-do pela Austrália e pela América, que estão ligadas, daí o nome Aurica atribuído ('Au' de Austrália e 'rica' de América). A hipótese da formação de um supercontinente, a partir do fecho simultâneo dos oceanos Atlântico e Pacífico, baseia-se na "evidência de que novas zonas de subducção se estão a propa-gar no Atlântico", refere a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em comunicado. 28-10-2016 / Dn OnLine

A Ciência na Arte Félix Parra (1845 - 1919) – Pintor (Mexicano)

“Galileo na Universidade de Padua de-mostrando as novas teorias astronómi-cas”. Pintura de 1873 no Museu Nacional de Arte na Cidade do México https://commons.wikimedia.org/wiki/File:F%C3%A9lix_Parra_-

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