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GT-Antirracismo GT-Antirracismo MAIO DE 2009 ANO XXI Nº 862 SEG 25 TER 26 QUA 27 QUI 28 SEX 29 SÁB 30 DOM 31 sintufrj.org.br [email protected] ASSEMBLEIA Conhecendo a UFRJ Projeto leva à universidade milhares de jovens do ensino médio, a maioria de escolas públicas de várias regiões do Estado do Rio de Janeiro. PÁGINA 8 Realiza reunião Realiza reunião Realiza reunião Realiza reunião Realiza reunião, terça-feira, , terça-feira, , terça-feira, , terça-feira, , terça-feira, dia dia dia dia dia 2 de junho, às 14h, na subsede de junho, às 14h, na subsede de junho, às 14h, na subsede de junho, às 14h, na subsede de junho, às 14h, na subsede sindical no HU. Com sindical no HU. Com sindical no HU. Com sindical no HU. Com sindical no HU. Com a a a a a criação da Coordenação de Raça e Etnia, criação da Coordenação de Raça e Etnia, criação da Coordenação de Raça e Etnia, criação da Coordenação de Raça e Etnia, criação da Coordenação de Raça e Etnia, da Fasubra, questões como cota racial na universidade volta da Fasubra, questões como cota racial na universidade volta da Fasubra, questões como cota racial na universidade volta da Fasubra, questões como cota racial na universidade volta da Fasubra, questões como cota racial na universidade voltam a a a a a ser discutid ser discutid ser discutid ser discutid ser discutidas as as as as no GT-Antiracismo do SINTUFRJ. no GT-Antiracismo do SINTUFRJ. no GT-Antiracismo do SINTUFRJ. no GT-Antiracismo do SINTUFRJ. no GT-Antiracismo do SINTUFRJ. P ÁGINA ÁGINA ÁGINA ÁGINA ÁGINA 7 7 7 7 7 Fotos: Cícero Rabello A agenda da categoria desta semana está completa SEMINÁRIO Na quarta-feira, dia 27 de maio, tem assembleia no auditório do CT, às 10h. Pauta: informes sobre o XX Confasubra e dos 3,17%, aditamento à Resolução 01/09 e reivindicações dos funcionários da entidade. PÁGINA 3 Na quinta-feira, 28 de maio, o Sindicato realiza seminário para toda a categoria, na ESS, Praia Vermelha, preparatório para a Conferencia Nacional de Educação (Conae). PÁGINA 3

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GT-AntirracismoGT-Antirracismo

MAIO DE 2009 ANO XXI Nº 862 SEG 25 TER 26 QUA 27 QUI 28 SEX 29 SÁB 30 DOM 31 sintufrj.org.br [email protected]

ASSEMBLEIA

Conhecendo a UFRJProjeto leva à universidade milhares de jovens do

ensino médio, a maioria de escolas públicas de váriasregiões do Estado do Rio de Janeiro. PÁGINA 8

Realiza reuniãoRealiza reuniãoRealiza reuniãoRealiza reuniãoRealiza reunião, terça-feira,, terça-feira,, terça-feira,, terça-feira,, terça-feira, dia dia dia dia dia 22222 de junho, às 14h, na subsede de junho, às 14h, na subsede de junho, às 14h, na subsede de junho, às 14h, na subsede de junho, às 14h, na subsedesindical no HU. Com sindical no HU. Com sindical no HU. Com sindical no HU. Com sindical no HU. Com a a a a a criação da Coordenação de Raça e Etnia,criação da Coordenação de Raça e Etnia,criação da Coordenação de Raça e Etnia,criação da Coordenação de Raça e Etnia,criação da Coordenação de Raça e Etnia,da Fasubra, questões como cota racial na universidade voltada Fasubra, questões como cota racial na universidade voltada Fasubra, questões como cota racial na universidade voltada Fasubra, questões como cota racial na universidade voltada Fasubra, questões como cota racial na universidade voltammmmm a a a a aser discutidser discutidser discutidser discutidser discutidas as as as as no GT-Antiracismo do SINTUFRJ. no GT-Antiracismo do SINTUFRJ. no GT-Antiracismo do SINTUFRJ. no GT-Antiracismo do SINTUFRJ. no GT-Antiracismo do SINTUFRJ. PPPPPÁGINAÁGINAÁGINAÁGINAÁGINA 7 7 7 7 7

Fotos: Cícero Rabello

A agenda da categoria desta semana está completa

SEMINÁRIONa quarta-feira, dia 27 de maio, tem assembleia no auditório do CT,

às 10h. Pauta: informes sobre o XX Confasubra e dos 3,17%, aditamentoà Resolução 01/09 e reivindicações dos funcionários da entidade.PÁGINA 3

Na quinta-feira, 28 de maio, o Sindicato realiza seminário para todaa categoria, na ESS, Praia Vermelha, preparatório para a ConferenciaNacional de Educação (Conae).

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2 – Jornal do SINTUFRJ a serviço da categoria – No 862 - 25 a 31 de maio de 2009 - www.sintufrj.org.br - [email protected]

JORNAL DO SINDICATODOS TRABALHADORESEM EDUCAÇÃO DA UFRJ

Coordenação de Comunicação Sindical: Ednea Martins, Jonhson Braz e Nivaldo Holmes. / Conselho Editorial: Coordenação Geral e Coordenação de Comunicação/ Edição: Ana de Angelis / Reportagem: Ana de Angelis, E. A. C. e Regina Rocha / Secretária: Katia Barbieri / Projeto Gráfico: Luís Fernando Couto / Diagramação:Luís Fernando Couto e J. Malafaia / Ilustração: André Amaral / Fotografia: Cícero Rabello / Revisão: Roberto Azul / Tiragem: 11 mil exemplares / As matériasnão assinadas deste jornal são de responsabilidade da Coordenação de Comunicação Sindical / Correspondência: aos cuidados da Coordenação de Comunicação.Fax: 21 2260-9343. Tels.: 2560-8615/2590-7209, ramais 214 e 215.

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70 ANOS DA EEFD

A Escola de Educação Física eDesportos (EEFD) da UFRJ, quecompletou 70 anos no dia 11 deabril, está em festa. Desde o iníciodo ano a unidade comemora a datae pretende ainda promover várioseventos. No segundo semestre, aEscola realizará uma feira paramostrar toda a sua produção. Dias27 e 28 de maio está programadoum simpósio do Laboratório de Fi-siologia do Exercício, e no dia 11de junho, um torneio de polo aquá-tico com a participação de váriasunidades.

A EEFD que tinha 400 alunosde graduação em 1970 passou paramais de dois mil em 2009. No iní-cio o curso funcionava em diversoslocais. As aulas práticas eram mi-nistradas nas instalações esporti-vas do Fluminense Futebol Clube,em Laranjeiras, do Instituto de Sur-dos e Mudos e da Fortaleza de SãoJoão. Depois passaram para o cam-pus da Praia Vermelha, permane-cendo lá até 1972. A ida para oFundão se deu a partir de 1970, aospoucos.

Cresceu e evoluiuCresceu e evoluiuCresceu e evoluiuCresceu e evoluiuCresceu e evoluiuO diretor Waldir Ramos afir-

ma que tem muito a comemorar,mesmo tendo de driblar os proble-mas de estrutura crônicos da uni-dade. Ex-aluno e diretor da Escolapor três mandatos alternadamen-te, o professor Waldir fala com ca-rinho da unidade que conhece há32 anos.

“Tínhamos apenas um cursode licenciatura em educação físi-ca e evoluímos para mais cursosna graduação e cinco na pós-gra-duação. O bacharelado em dançaque começou em 1994 com 40alunos foi ampliado para 80. Alémdisso, com a ampliação formou-se grupos de pesquisa com aval doCNPq. Na extensão, trabalhamosdesde a área de esportes até a desaúde. No IPPMG, temos o proje-to Brincante, que trabalha comcrianças que fazem radioterapi-ra e quimioterapia. Realizamostrabalho com pessoas que sofremde obesidade mórbida, portado-res do vírus da Aids entre outrasdoenças. O nosso mestrado emeducação física, fechado por fal-ta de professor na época de Col-lor devido às aposentadorias, foiretomado. Enfim, temos mais a

comemorar do que a lamentar”,afirmou o diretor.

Falta professores para os cursosde bacharelado em dança, que es-tão sendo repostos aos poucos, defisiologia do exercício e de esportesde quadra, carência de funcioná-rios de manutenção e informáticasão alguns dos problemas da uni-dade apontados pelo diretor. Segun-do Waldir, um relatório enviado àReitoria solicita a reposição de 40técnicos-administrativos e relacio-na a necessidade de obras de repa-ros no prédio, como na parte hi-dráulica, no sistema elétrico e notelhado. As pistas de atletismo tam-bém precisam ser reformadas e osequipamentos para a prática de exer-cício que estão obsoletos, trocados.Alguns dos aparelhos são de 1972, eos que foram reformados já estãocom 20 anos de uso.

Mas Waldir ressalta que nãoestão abandonados. “Temos tidoapoio da Reitoria. Até porque aca-bamos sendo um centro de conven-ções, sediando todos os grandes en-contros na universidade, de estu-dantes e funcionários, garantindoespaço para palestras, atividades doalojamentos”, afirmou. A EEFDrecebe também vários grupos paratreinar para competições.

Um bom lugar para se tra-Um bom lugar para se tra-Um bom lugar para se tra-Um bom lugar para se tra-Um bom lugar para se tra-balharbalharbalharbalharbalhar

Apesar dos problemas com a in-fraestrutura, quem trabalha na Es-

cola de Educação Física e Desportostem satisfação de fazer parte da uni-dade. Respira-se saúde na unidade.Os fumantes são minoria.

Uma das mais antigas funcio-nárias é Vera Lúcia da Silva, chefeda seção de Atividades Gerenciais,que completou 33 anos de casa nodia 21 de maio. “Aqui não há dis-puta entre professores, técnicos ealunos. A convivência é pacífica,salvo um ou outro. E entre os técni-cos a amizade é grande”, diz. Elatrabalhou com a pioneira da nata-ção no Brasil durante quase 10 anos,a nadadora Maria Lenk, que eracoordenadora de esportes da Escola.“Ela foi minha primeira chefe; eramuito rígida, gostava de tudo cer-tinho e cobrava por isso, e odiavacigarro.”

“A gente faz o que pode e anossa grande dificuldade é a verba

para material permanente”, afir-mam o chefe e o subchefe do SetorFinanceiro, Edmir Delocco, 17 anosde EEFD, e Carlos Augusto dos San-tos, com 12 anos de unidade.

Na unidade há 26 anos, mes-mo tempo de UFRJ, e 16 anos nocargo, Antônio Braz, administra-dor da Escola, disse que tenta equa-cionar os problemas de infraestru-tura da Escola com o apoio da Pre-feitura da UFRJ e do CCS.

Incansável em suas atividades,o professor Armando Alves de Oli-veira, coordenador de Extensão, de-clarou ser esta área o forte da EEFD,pois atende todas as unidades daUFRJ. Como a maioria, ele tam-bém reclama da falta de manu-tenção do prédio. Somando o tem-po de aluno com o de professor,Armando tem 31 anos de EEFD e40 anos de UFRJ.

Escola realiza várioseventos este ano

Nos dias 8, 9 e 10 de junho acomunidade da universidade terá aoportunidade de conhecer e com-prar produtos produzidos pelas coo-perativas populares da IncubadoraTecnológica de Cooperativas Popu-lares (ITCP), da UFRJ. A Cooperfeiraserá realizada no Centro de Tecno-logia (CT), bloco A, das 10h às 15h,na Cidade Universitária, e o objetivoé que seja um canal permanentepara escoar a produção das coopera-tivas. Haverá de tudo: artesanato,cadernos, agendas, reciclados, bis-coitos, doces, bolos e salgados.

Uma das novidades da Coo-perfeira será a venda de produtosdas cooperativas de turismo queatuam em três área de proteçãoambiental no Nordeste. A incuba-dora é um programa de extensãouniversitária da Coppe e desde 1995dá suporte à formação e desenvol-vimento (incubação) de empreen-dimentos solidários autogestioná-rios, alternativas de trabalho, ren-da e cidadania para indivíduos egrupos em situação de vulnerabili-dade social e econômica.

BeneficiadosBeneficiadosBeneficiadosBeneficiadosBeneficiadosOs grupos sociais beneficiados

Edmir, Antônio, Vera, Carlos e Armando: carinho pela Escola

Feira mostra produção decooperativas populares

pela incubadora são construídos portrabalhadores desempregados ou su-bempregados; pessoas que estão sa-indo do mercado formal de traba-lho e ingressando no mercado in-formal; usuários do sistema de saú-de mental e grupos de catadores delixo. Desde que foi criada, a incu-badora da UFRJ cresceu muito, tor-nou-se modelo para outras univer-sidades, expandiu-se com projetospelo país, e, além de possibilitar oempreendedorismo a estes grupossociais, hoje realiza um trabalhode formação e desenvolvimento emvárias áreas do Brasil.

Em 2007, a incubadora foi pre-miada pelo trabalho que desen-volve no Nordeste. O prêmio deMelhor Programa de IncubaçãoOrientado para o Desenvolvimen-to Local e Setorial foi dado pelaFinep, Ministério da Ciência e Tec-nologia, CNPq e Senai. “Nosso tra-balho que era restrito ao Rio seestendeu para todo o país. Somosmodelo, e hoje as incubadoras es-tão em mais de 60 universidades”,disse, orgulhoso, o coordenador daincubadora, Gonçalo Guimarães.

As cooperativas de turismo são

fruto de parceria com o Ministériodo Turismo para assessorar a for-mação e o desenvolvimento de em-preendimentos populares em áreascom potencial turístico, mas combaixo índice de desenvolvimentohumano. As áreas de atuação sãode proteção ambiental: os ParqueNacionais da Serra da Capivara(PI), dos Lençóis Maranhenses(MA) e de Jericoacara (CE).

Além destas cooperativas, aITCP desenvolve outros projetos,como o Mibrobacias, em parceriacom a Secretaria de Agricultura doEstado do Rio, para fortalecer aorganização comunitária e o ma-nejo de recursos naturais no Nortee Noroeste Fluminense. Entre asatividades desenvolvidas estão o trei-namento de técnicos executores

para transferência da metodologiade autogestão comunitária.

Para mais informações sobre

as cooperativas, pode-se acessar ossites www.itcp.coppe.ufrj.br ecooperativismopopular.ufrj.br

ARTE: Parede do ITCP ganha vida e cores pelas mãos de cooperado grafiteiro

ARTESANATOS que estarão na Cooperfeira, no CT

Fotos: Cícero Rabello

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CATEGORIA

Sindicato reivindica reunião com o reitorImplantação dos programas de desenvolvimento é a pauta principal

A coordenação-geral do SINTU-FRJ enviou ofício ao reitor AloísioTeixeira, no dia 12 de maio, solici-tando reunião para discutir com elea implementação dos programas dedesenvolvimento que constam naLei da Carreira dos técnicos-admi-nistrativos. Dessa mesa de trabalhocom a Reitoria participaria tam-bém os integrantes da coordenaçãoda Comissão Interna de Supervisão,da carreira (CIS).

Os dirigentes sindicais com oscoordenadore da CIS tomaram essainiciativa a partir da participação deAloísio Teixeira na mesa que discu-tiu Autonomia e Democratização nasUniversidade, no XX Congresso Naci-onal da Fasubra, ocorrido de 10 a 16de maio. O documento lembra queos prazos para implantação dos Pro-gramas de Avaliação de Desempenhoe de Dimensionamento se esgotaram,mas nada foi feito pela UFRJ, por issopropõe a pauta da reunião.

ConsideraçõesConsideraçõesConsideraçõesConsideraçõesConsideraçõesO documento faz um resumo

da implantação da carreira da cate-goria, para concluir com a cobran-ça da aprovação, pela UFRJ, dos Pro-gramas de Avaliação de Desempe-nho e de Dimensionamento:

“Em 2005 foi implantado oPlano de Cargo e Carreira dos Técni-cos-Administrativos em Educação(PCCTAE); editado o decreto que tra-ta da criação da Comissão Internade Supervisão (CIS); e o ConselhoUniversitário aprovou resoluçãocriando, no âmbito da UFRJ, a Co-missão Interna de Supervisão (CIS).

Em 2006 foi editado o Decretonº 5.825, que trata das diretrizes dodesenvolvimento da carreira desteplano e, em 2007, aprovado no Con-selho Universitário o Plano de Ca-pacitação dos Servidores da UFRJ.Mas ainda não temos aprovado naUFRJ os Programas de Avaliação deDesempenho e de Dimensionamen-to, embora os prazos para isso te-nham se esgotado.”

PautaPautaPautaPautaPautaPelo exposto, os coordenadores

da entidade propõem a seguintepauta para a reunião: A) Apresen-tação do trabalho da comissão for-mada pela Reitoria para desenvol-ver o Programa de Capacitação;B)Apresentação de proposta de Ava-liação de Desempenho e de Dimen-sionamento para que seja cumpri-do o que está determinado no De-creto 5.825; C) Disponibilização deinfraestrutura necessária para ofuncionamento da CIS.

A reunião do GT-Aposentados, realizada dia 20 de maio, foi re-servada para informações e expli-cações da diretoria sobre vários as-suntos. Na abertura dos trabalhos,o coordenador-geral, Jéferson Sa-lazar, pediu um minuto de silên-cio em memória de Paulo do Car-mo, que faleceu há uma semana.

A reunião foi iniciada peloscoordenadores dos AposentadosPetronila Diniz, Marylena Sala-zar e Arnaldo Bandeira. Eles fala-ram sobre as atividades realizadasna segunda-feira, 25 de maio, naCâmara dos Deputados, em Bra-sília, em homenagem ao Dia doAposentado, e informaram que osvetos do presidente Lula aos pro-jetos aprovados no Congresso Na-cional em favor dos aposentadosseriam debatidos pelo plenário naterça-feira, 26 de maio.

Após os relatos, o coordena-dor-geral do SINTUFRJ, Francis-

O GT-Educação do SINTUFRJcom a Coordenação de Educação,Cultura e Formação Sindical reali-zam nesta quinta-feira, 28 de maio,seminário com o objetivo de prepa-rar a participação dos técnicos-ad-ministrativos na Conferência Naci-onal de Educação (Conae). Será às14h, no auditório da Escola de Ser-viço Social (ESS), no campus daPraia Vermelha.

Nesta conferência, cujo tema é“Construindo o Sistema Nacional

Articulado de Educação”, serão discu-tidos o plano nacional de educação,suas diretrizes e estratégias de ação.Participarão do seminário do SINTU-FRJ como palestrantes Francisco Poti-guara, representante do Ministério daEducação na comissão organizadoraestadual da Conae, Ana Maria Ribeiro,representante dos técnicos-administra-tivos no Conselho de Ensino e Gradua-ção (CEG), e Roberto Gomes, represen-tante da Fasubra na comissão organi-zadora da conferência.

Seminário preparatório para a ConaeA categoria não pode ficar de fora dessa discussão

Na quarta-feira, dia 27de maio, às 10h, no audi-tório do CT, o SINTUFRJrealiza assembleia com aseguinte pauta: informarà categoria sobre as deli-

berações do XX Confasu-bra, decidir a respeito doaditamento à Resolução01/2009 e das reivindica-ções dos funcionários daentidade.

Assembleia no CT

Na semana passada o prédioda Reitoria ficou sem quatro dosseis elevadores existentes. O pré-dio, que tem oito andares, é o co-ração da universidade. Ele abrigaas pró-reitorias e setores impor-tantes da UFRJ. O problema ocor-reu devido a problemas com aempresa de manutenção vencedo-ra da licitação. Foi contratada emcaráter de urgência a empresaExcel para resolver o problema.

O administrador do prédio,

Ramon Oliveira, justificou asituação afirmando que a con-tratação por licitação, como éobrigatório por lei, dificultaa fiscalização das empresasvencedoras de concorrência.Ele disse que as duas empresasvencedoras da licitação não fo-ram capazes de resolver os pro-blemas dos elevadores da Rei-toria e que por conta do con-trato houve dificuldade emsubstituí-las.

Reitoria fica sem elevadorReitoria fica sem elevadorReitoria fica sem elevadorReitoria fica sem elevadorReitoria fica sem elevador

Fasubra já tem resolução para reenquadramento dos aposentados e pensionistasco de Assis, explicou como estásendo tratado pela Fasubra o re-posicionamento dos aposentadose pensionistas na carreira, com oobjetivo de garantir a manuten-ção do mesmo nível de escalona-mento do plano de carreira ante-rior para as aposentadorias ocor-ridas antes da Lei nº 11.091/05.Os presentes aprovaram por acla-mação que o Sindicato leve a ques-tão do reposicionamento ao Con-selho Universitário.

Francisco de Assis também res-pondeu a várias perguntas dosaposentados sobre ações judiciais,aposentadoria por invalidez e apo-sentadoria especial.

Na oportunidade, os delega-dos sindicais eleitos pelos aposen-tados foram apresentados. Ao fi-nal da reunião houve exibição dedocumentários e, por iniciativa dacoordenação de aposentados, sor-teou brindes entre os presentes.

Fotos: Cícero Rabello

Bola rolou bemEm jogo amistoso sábado, dia 16 de maio, no campo da Prefeitu-

ra, o time do SINTUFRJ ganhou de 3 a 0 dos seguranças da Via Show.

Jéferson, Arnaldo, Marylena e Petronila

APOSENTADOS atentos aos informes da direção sindical

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CATEGORIA UFRJ

Com mais de 90% de aprovaçãodos eleitores, a técnica-administrati-va e docente, Sonia Catarina de AbreuFigueiredo, vai dirigir o Instituto deDoenças do Tórax (IDT) – uma dasnove unidades de saúde da UFRJ. Elaassume em junho e ficará no cargoaté 2013, substituindo o atual dire-tor, Gilvan Renato Muzy de Souza.

“Sou uma funcionária de carrei-ra da universidade”, define-se Sonia,que desde 1977 faz parte da comuni-dade acadêmica da UFRJ. Foi alunana graduação, depois no mestrado edoutorado. Em 1985 tornou-se médi-ca do HU, função que acumula, des-de 1995, com a de professora da Fa-culdade de Medicina.

Manter a excelênciaManter a excelênciaManter a excelênciaManter a excelênciaManter a excelênciaSonia é médica do instituto des-

de que a unidade foi transferida doCaju para a Cidade Universitária, em2000. Para ela, não é nada de excep-cional assumir a função de diretora:“Estou inserida num contexto uni-versitário e as atribuições de gestoraestão plenamente definidas.” Seguiro exemplo dos antecessores e garantirque o IDT prossiga com a missãoinstitucional de promover ensino,pesquisa e extensão de excelência é aprincipal prioridade dela.

A diferença é que ela pretendefazer isso investindo na capacitaçãoda equipe, principalmente dos técni-cos-administrativos, e ampliando asatividades de extensão. “Somos umauniversidade e os docentes não sãonada sem os técnicos-administrati-vos. Por isso esses profissionais, quesão maioria no instituto, cerca demais de cem, precisam ser estimula-dos a se capacitarem. Só assim terãomaior inserção institucional”, disse.

Ampliar o leque de serviços aca-dêmicos à disposição da sociedadepara ela é uma obrigação. “Estamosaqui com verba pública e não somos

IDT luta para manter o prestígio

Instituto atende 16 pessoas/dia, todos os leitos estão ocupados, formaespecialistas para todo o país, mas é “hospede” do HUCFF

pagos para sermos burocratas. O pa-pel do funcionário de universidade élevar seu saber extramuros. Já faze-mos formação e assistência, queroestimular as atividades de extensão emostrar o que fazemos de forma fran-ca e aberta”, acrescentou.

Segundo a nova diretora, o IDTtreina pessoal de saúde do Municípioe do Estado do Rio. Em 2009, o insti-tuto recebeu enfermeiros de outraslocalidades, como Campos, para trei-namento técnico de escarro induzi-do. E até de laboratórios particulares.

InfraestruInfraestruInfraestruInfraestruInfraestrutututututura deficientera deficientera deficientera deficientera deficienteO Instituto de Doenças do Tórax

não tem unidade própria. Ambula-tório, laboratórios, enfermaria, cen-tros de pesquisa e métodos especiais,material e patrimônio, controle detuberculose, sala da direção e outrosserviços estão distribuídos do 1º ao11º andar do Hospital UniversitárioClementino Fraga Filho (HUCFF).A descentralização dos setores difi-culta o trabalho dos profissionais.

Ao todo são 150 pessoas: entre médi-cos, enfermeiros e pessoal adminis-trativo. Os docentes são oriundos daFaculdade de Medicina e fazem par-te do programa de pós-graduaçãoem clínica médica (uma subáreada pneumologia).

O único prédio que pertence aoIDT – foi construído com verba depesquisas do instituto e da UFRJ –não entra em atividade ninguémsabe bem por quê. Fica ao lado daentrada principal do HUCFF e desti-na-se a pacientes com tuberculose eseus familiares.

Centralizar os programas, promo-ver uma avaliação global das ativi-dades e superar as dificuldades inter-nas está nos planos de Sonia.

Instituição de pontaInstituição de pontaInstituição de pontaInstituição de pontaInstituição de pontaO prestígio do IDT, como institui-

ção de ponta no atendimento à popu-lação e para o ensino, a pesquisa e aextensão, que as direções se esforçampara preservar dentro da UFRJ, temfundamento. De acordo com a direto-

ra eleita, as doenças respiratórias têmgrande prevalência no mundo, poiselas transitam pelo ar. Portanto, o IDTé uma instituição de saúde das maisprocuradas e essencial à formação deprofissionais. Os internos no HUCFFem consequência da gripe suína sãoassistidos na parte pneumológica pelaequipe do instituto.

“Especialistas renomados de todoo país foram formados aqui. De 1974até 2000, o IDT titulou 61 médicos emmestrado”, informou Sonia, lamen-tando que os cursos de pós-graduaçãono instituto tenham acabado.

AtendimentoAtendimentoAtendimentoAtendimentoAtendimentoTodos os 28 leitos oferecidos pelo

IDT estão sempre ocupados. Em 2008foram 590 internações; a maioria dospacientes sofria de tuberculose, doen-ça que segundo a professora continuasendo um grande problema de saúdepública. O instituto atende tambémmuitos casos de bronquite, enfizemae outras infecções pulmonares obs-trutivas crônicas. São 16 atendimen-

tos diários no ambulatório, cerca de13 mil ao ano.

O IDT conta com Centro de Tra-tamento Intensivo (CTI) do HUCFFde alta qualidade, três broncofibros-cópios (aparelhos para exames de en-doscopia pulmonar) – um deles re-cém-comprado –, três espirógrafos eoutros equipamentos utilizados noslaboratórios. A manutenção é precá-ria, mas no momento todos os apare-lhos estão funcionando.

O instituto nunca fez transplan-tes, mas Sonia vê a possibilidade derealização de cirurgias complexas apartir da implantação do complexohospitalar. “Equipe temos, mas osproblemas financeiros dos HUs sãoestruturais e impedem procedimen-tos mais sofisticados”, afirmou. Elaespera que os problemas de gestãodas unidades sejam resolvidos como novo sistema, principalmente sefor aprovada a proposta de todos osdiretores dos hospitais universitári-os integrarem o Conselho Delibera-tivo do complexo.

Sonia Catarina, que é técnica-administrativa e professora, defende a capacitação da equipe e quer expandir os projetos de extensão

Foto: Cícero Rabello

Nota defalecimento

Com pesar informamos ofalecimento de Paulo do Car-mo, na terça-feira, dia 19 demaio.

Ele era delegado sindical debase dos aposentados.

Alternativas aofechamento de vias

Com o início das obras doTerminal de Integração no terre-no ao lado do IPPMG, parte daAvenida Rodolpho Paulo Roccovai ser fechada. A interdição par-cial da via está prevista para co-meçar nesta segunda-feira, dia25, por um período de 150 dias.

A Prefeitura da UFRJ apontaos roteiros alternativos:

SERVIÇO

Saída 1Saída 1Saída 1Saída 1Saída 1(IPPMG)(IPPMG)(IPPMG)(IPPMG)(IPPMG)

Exclusivamente para a LinhaVermelha no sentido Centro, Ti-juca e Zona Sul; Ilha do Gover-nador via Ponte Velha e AvenidaBrasil.

O acesso deverá ser feito atra-vés da Rua Maria Dolores (Corpode Bombeiros) que funcionará

em mão única até o ponto deinterdição definido, junto aoacesso aos estacionamentos nosfundos do Centro de Ciências daSaúde.

Saída 2Saída 2Saída 2Saída 2Saída 2(Prefeitura Universitária)(Prefeitura Universitária)(Prefeitura Universitária)(Prefeitura Universitária)(Prefeitura Universitária)

Exclusivamente para a Li-nha Vermelha no sentido Bai-

xada Fluminense e Petrópolis;Ilha do Governador via PonteNova e Aeroporto Tom Jobim. Oacesso deverá ser feito pela Pra-ça Edson Saad ou Av. Carlos Cha-gas. Para garantia desse siste-ma, a CET Rio deverá operar ofechamento da Av. BrigadeiroTrompowsky entre os dois aces-sos à Ilha do Governador.

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HUs

Complexo hospitalar:escolha de dirigentes vira polêmica

O complexo reúne HUCFF,IPPMG, Maternidade-Escola, Hesfa,IPUB, Ginecologia, Neurologia, Ins-tituto do Coração e o de Doenças doTórax. Ao todo são nove unidades-escola que, além das unidades aca-dêmicas, como as faculdades de Me-dicina, Odontologia, Farmácia e aEscola de Enfermagem, entre ou-tras, somarão mil leitos, formandoum grande campo de ensino, pes-quisa e assistência na UFRJ.

A proposta foi apresentada pelopresidente da comissão de implan-tação do complexo hospitalar e deformulação da proposta do regi-mento, Nelson Souza e Silva, como diretor do HU, o maior hospitaldo complexo, Alexandre Cardoso,também membro da comissão.

Uma nova unidadeUma nova unidadeUma nova unidadeUma nova unidadeUma nova unidadeMais uma vez Nelson Souza re-

lacionou princípios norteadores daproposta – como o de que interes-ses individuais não podem se so-brepor a interesses coletivos e o deque o paciente é o foco das ações; e,ainda, o de que a direção é colegia-da: há planejamento e participa-ção conjunta das unidades, mascom respeito à autonomia de cadauma. E deixou claro: “Não esta-

Segunda audiência pública expõe mais críticas de diretores e funcionários dos HUs

mos criando um novo hospital, asunidades ficam como estão. Esta-mos criando uma estrutura quegerencie o conjunto.”

Ele voltou a defender a estrutu-ra colegiada para a direção do com-plexo. Explicou que na estruturaorçamentária da UFRJ, o reitor con-tinua responsável pelas duas unida-des: a UFRJ e o complexo hospitalar,que vem a ser uma unidade nova.

Nelson Souza explicou como éa estrutura gestora do complexohospitalar: um conselho delibera-tivo superior e um conselho execu-tivo (com unidades que prestamserviço e assistência e uma direto-ria executiva (com diretorias ad-juntas de planejamento e admi-nistração e acadêmica e assistenci-al). Ambos com representação dasunidades e dos segmentos.

A estrutura foi o centro dos de-bates na segunda audiência públi-ca. Segundo Nelson, há duas pro-postas: uma em que o diretor execu-tivo seria indicado pelo reitor parahomologação do conselho delibera-tivo depois de sabatinado pelo cole-giado e poderia ser removido pordecisão do reitor ou do colegiado; e aoutra, é que o indicado pelo reitorconstasse de uma lista tríplice, re-

sultante de consulta aos segmentos.“Não queremos que esse diretor te-nha mandato, porque se não funci-onar bem, retira-se”, disse.

ExigênciasExigênciasExigênciasExigênciasExigências“Porque vocês aceitam esse pa-

pel que nos diminui?”, questionouo vice-diretor do Instituto de Psi-quiatria, Márcio Amaral. “Pode-mos perguntar qual o ganho queaquelas unidades que hoje apre-sentam a proposta de regimentopodem ter com a nova situaçãocriada? A resposta é a centralizaçãodos recursos e o ganho de um pe-queno fôlego para sobreviver umpouquinho mais vampirizando osoutros, e isso vai contra todas asorientações do MEC que quer, cadavez mais, individualizar suas ava-liações”, acrescentou Amaral.

A necessidade das unidadesapresentarem seu planejamento aocomplexo também criou temorentre os diretores: “Não se trata detutela”, alertou o diretor Alexan-dre Cardoso, explicando que é ape-nas uma nova unidade orçamen-tária: todos os recursos aparecemno planejamento de cada unidade.

Nelson Souza ratificou que ocomplexo atuará com o planeja-

mento que vem das unidades.Alexandre Cadoso lembrou

que poderia haver emendas, aditi-vos e supressões no documento:“Não há gato na tuba ou esquele-to no armário”, brincou. “A horade apontar (dúvidas e questiona-mentos) é aqui.”

Técnicos-administrativos ma-nifestaram preocupação: “Comofica a fonte pagadora dos funcio-nários?” Alexandre Cardoso garan-tiu que o complexo não trata detransformar os hospitais em fun-dações estatais, manifestando-secontra o modelo, por significarmudança do modelo de Estado. Egarantiu: “O complexo é da UFRJ!”– que hoje conta com duas unida-des orçamentárias. Marcílio Araú-jo, do IPPMG, lembrou de meca-nismos regimentais para dar agili-dade necessária aos conselhos nasdecisões relativas a questões de as-sistência.

A integrante da subcomissão deinformação sobre o complexo hos-pitalar, Ana Maria Ribeiro, expli-cou os percentuais necessários deacordo com a Lei nº 9.192, que regea escolha de reitor e diretor de uni-dade e seus vices, e acrescentou quetodas as unidades que não são ór-

A quantidade de informações apresentadasna página na internet do complexo hospitalar(www.complexohospitalar.ufrj.br) – incluindoproposta de regimento, resoluções, trabalhodas subcomissões – reflete a intensidade das

gãos suplementares estão à luz dalei. As que não são, devem seguir oregimento interno, que, segundoela, no caso do complexo não está àluz da Lei nº 9.192, mas do estatutoda UFRJ. Mas esclareceu que “não éimpeditivo criar mecanismos decontrole social do mandato”.

Afrânio Lineu, da Faculdadede Medicina e assessor da comis-são para a área acadêmica, apon-tou que a prioridade deve ser alógica acadêmica e não de umhospital do SUS, e que os técni-cos-administrativos têm que terentendimento da importância desua função, que não é a mesma,por exemplo, que num hospitalde assistência.

Marcílio Araújo elogiou a rea-lização das audiências e lembrouque se originaram da reivindica-ção da bancada técnico-adminis-trativa no Conselho Universitário.Os questionamentos e sugestões fo-ram debatidos e absorvidos pelacomissão, que pretende levar a pro-posta final de regimento ao Conse-lho Universitário ainda em maio.

O SINTUFRJ vai agendar reu-niões nos HUs para discutir ocomplexo hospitalar com os tra-balhadores.

discussões em torno do tema. Como a que sedeu em mais uma audiência pública, dia 15 demaio, no auditório do Quinhentão, no Centro deCiências da Saúde (CCS), na Cidade Universitá-ria (a primeira foi no dia 12, na Praia Vermelha),

reunindo também um público pequeno, masqualificado, formado por profissionais e diri-gentes da área de saúde da UFRJ que nãopouparam questionamentos e críticas, mas tam-bém elogios.

Fotos: Cícero Rabello

ALEXANDRE CARDOSO MARCÍLIO ARAÚJO ANA MARIA RIBEIRO

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Na reunião do ministro daEducação, Fernando Haddad, se-gunda-feira, dia 18, com integran-tes da Associação Nacional dos Di-rigentes das Instituições Federaisde Ensino Superior (Andifes) so-bre o problema de financiamentodos hospitais universitários, ficouacertado que será uma das deman-das que os reitores discutirão noencontro de quinta-feira, 28 demaio, com o presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva.

O ministro informou à Andifesque o Ministério da Educação

HUs

Reitores discutirão com Lula orçamento dos HUsDia 28 de maio, na reunião anual entre o presidente da República e os reitores. Autonomiauniversitária também consta da pauta

No dia 18 de maio de 1973, emVitória (ES), um crime bárbarochocou o país e ficou conhecidocomo o “Crime Araceli”. Esse era onome de uma menina de apenasoito anos de idade que foi raptada,drogada, estuprada, morta e carbo-nizada por jovens de classe médiaalta daquela cidade. Apesar de suanatureza hedionda, o crime pres-creveu e acabou ficando impune.

A data do “Crime Araceli” mar-ca o lançamento anual, desde 2000,da Campanha Nacional de Com-bate ao Abuso e à Exploração Se-xual de Crianças e Adolescentes. Esteano, com o slogan “Faça bonito:proteja nossas crianças e adoles-centes”, o objetivo é mobilizar asociedade para enfrentar o proble-ma e traz como símbolo uma flor,que representa o cuidado que te-mos que ter com nossas crianças eadolescentes para que não sejamvítimas da violência sexual.

A cidade de Recife foi escolhidapara concentrar as atividades de

NOSSOS JOVENS

País se mobiliza contra a violência sexual ascrianças e adolescentes

mobilização, com projeção de fil-mes e iniciativas lideradas por jo-vens. Nesta edição da campanhatambém será distribuída uma car-tilha de orientação na prevençãodo abuso e da exploração sexual.

Cada capital contará com umaprogramação local específica, mas asatividades pelo país incluem a proje-ção do filme Cinderela, Lobos e umPríncipe Encantado, de Joel Zito Araú-jo, com exibição em seis capitais (Re-cife, Brasília, Salvador, Belém, BeloHorizonte e Porto Alegre) durante asemana de 18 a 24 de maio.

A partir de 2003 a mobilizaçãodo 18 de Maio passou a ser coorde-nada conjuntamente pelo ComitêNacional de Enfrentamento à Vio-lência Sexual Contra Crianças eAdolescentes e pelo governo federalpor meio da Secretaria Especial dosDireitos Humanos da Presidênciada República, contando com a par-ceria da Frente Parlamentar emDefesa dos Direitos da Criança e doAdolescente do Congresso Nacional.

IPPMG temnúcleo deapoio às vítimas

Desde 1995, o Instituto dePuericultura e Pediatria Marta-gão Gesteira (IPPMG) mantémfuncionando o Núcleo de Aten-ção à Criança Vítima de Violên-cia. O trabalho é feito de formamultidisciplinar por profissio-nais de medicina, psicologia, as-sistência social e enfermagem,envolvendo também instituiçõesde áreas afins.

O Núcleo tem três objetivosprincipais: atender crianças e ado-lescentes vítimas de violência, en-

sinar aspectos práticos e teóricosenvolvidos na assistência prestadae desenvolver atividades de pesqui-sa na área. O endereço do IPPMG éRua Bruno Lobo, 50, Cidade Uni-versitária, Ilha do Fundão. Telefo-ne de contato: 2562-6280.

No Ambulatório da Família,a vertente social do Núcleo, sãoatendidas as vítimas de abusos se-xuais, físicos, psicológicos e ne-gligências. As crianças chegam atéeste ambulatório de três maneiras:já têm prontuário no hospital e se

identifica alguma agressão; enca-minhadas pelo Conselho Tutelarou pela própria enfermaria.

A psicóloga Geisa Lima Veigadisse que o fato de não haver umaidade fixa para agressão, as víti-mas podem ser recém-nascidos, be-bês, crianças. Mas adiantou que osagressores dos atendidos no Núcleonão ficam impunes. A agressãosendo confirmada, é feita a denún-cia ao Conselho Tutelar. Mas tudoé feito com muita calma, expli-cou, pois se trata de um assunto

muito delicado, que muitas vezespode envolver as famílias.

EquipeEquipeEquipeEquipeEquipeA equipe do Núcleo é formada

pela psicóloga Mônica Moreira Al-ves Lanfredi, pelos pediatras Ana Lú-cia Ferreira e Mário José VenturaMarques, pela ginecologista There-sinha de Jesus Pimentel da Rocha,pela psicóloga Geisa Lima Veiga,pela assistente social Dilene e pelaenfermeira Rita Helena GomesLima, além dos colaboradores.

(MEC) está elaborando um diag-nóstico sobre a situação dos hospi-tais universitários. As informaçõeslevantadas até agora apontam que70% das verbas vêm do orçamentodo MEC e o restante é financiadopelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o ministro, o proble-ma do financiamento dos hospi-tais universitários é antigo; e aquestão orçamentária dessas uni-dades de saúde precisa ser reestru-turada da mesma forma que foifeito com as universidades. “Nósqueremos recuperar com o Minis-

tério da Saúde a sustentabilidadedos hospitais”, disse.

Autonomia na administraçãouniversitária será outro ponto a sertratado pelos reitores no dia 28 como presidente da República.

Contratação pelo MECContratação pelo MECContratação pelo MECContratação pelo MECContratação pelo MECCom o objetivo de limitar o

total de funcionários terceiriza-dos nas instituições universitá-rias, o Ministério da Educação(MEC) pretende contratar esteano, em caráter emergencial, cer-ca de 6 mil médicos, enfermeiros

e técnicos em enfermagem paraos 46 hospitais das universidadespúblicas federais. Para que issose viabilize, o MEC aguarda au-torização do Ministério do Pla-nejamento, Orçamento e Gestão(MPOG). O custo adicional estáestimado em R$ 300 milhões porano.

Dados ministeriais infor-mam que, hoje, os hospitaisuniversitários consomem cercade R$ 5 bilhões ao ano, dos quais69% são custeados pelo MEC e orestante pelo Ministério da Saú-

de. “Queremos repactuar issocom o Ministério da Saúde”,antecipou o ministro FernandoHaddad na reunião com os rei-tores.

Na reunião dia 18, o diretor-geral de Hospitais e Residênciasem Saúde do ministério, José Re-belatto, disse que parte dos con-tratados vai substituir funcioná-rios terceirizados. Pesquisa doMEC revelou a existência de cer-ca de 20 mil terceirizados nosHUs, contrariando ordem do Tri-bunal de Contas da União.

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ANTIRRACISMO

Coordenação de Raça e Etnia da Fasubraquer ampliar GT-Antirracismo nas Ifes

A Fasubra deu mais um passo naconsolidação de políticas antirracis-tas. Uma das resoluções do XX Confa-subra, realizado de 10 e 16 de maio, foio desmembramento da Coordenaçãode Políticas Sociais e Antirracistas.

A coordenação ficou com as ques-tões de políticas sociais e gênero e fo-ram criadas duas novas coordenaçõesespecíficas: da Mulher Trabalhadora ede Raça e Etnia.

Os coordenadores eleitos para aCoordenação de Raça e Etnia foramIaci Azevedo, coordenadora-geral doSINTUFRJ, e Rogério Marzola (UnB).O Sindicato está retomando as ativi-dades do GT-Antirracismo.

GT-SINTFRJGT-SINTFRJGT-SINTFRJGT-SINTFRJGT-SINTFRJAs coordenadoras de Políticas So-

ciais, Vera Lúcia e Carmem Lúcia, pro-jetam as futuras iniciativas: “A ideia échamar as pessoas que desenvolvemtrabalhos sobre essa questão para tro-car experiências e informações”, disseVera Lúcia. Já Carmem Lúcia querestimular o debate acerca de temascomo cotas e discriminação racial.

O militante Francisco Carlos dosSantos afirmou que o GT está passan-do por um momento de refluxo. “Va-mos nos reunir para discutir as de-mandas. A discussão central, que foidecisão do 19º Confasubra, é que agente deve continuar fazendo pressãopara que as Reitorias se manifestem,através dos seus colegiados, pela ado-ção de políticas afirmativas, em parti-cular sobre as cotas e políticas de per-manência. Tendo claro que são cotasraciais e não sociais”, afirmou.

Ele acrescenta que estudos vêmprovando que a introdução das cotasnas instituições federais e ensino supe-rior não altera o mérito. Pelo contrá-rio: “A Uerj e a UnB provam isso”.Francisco Carlos defende, com semi-nários e reuniões, “estimular autoesti-ma do negro e ele se entender comotal, criar sua identidade. A questão ra-cial não é só de negros e negras; épreciso solucioná-la para resolvermoso problema racial do país”.

UFJF é exemploUFJF é exemploUFJF é exemploUFJF é exemploUFJF é exemploO grupo pretende realizar na UFRJ

ações, a exemplo do que fazem outrossindicatos da base da Fasubra, comoconta o coordenador de Educação eFormação do Sindicato dos Trabalha-dores em Educação da UniversidadeFederal de Juiz de Fora, Emanuel Braz,também coordenador Jurídico da Fa-subra. O sindicalista milita no GT-Antirracismo do seu sindicato que ébastante atuante nessa área, acumu-

lando conquistas. Entre elas o fato daUFJF ter sido a terceira universidade aadotar o sistema de cotas, implantadoem 2007.

Segundo Emanuel, desde 2002 oGT da entidade realiza seminários paradiscutir políticas afirmativas. O even-to entrou para o calendário de ativida-des anuais do SINTUFJF. O 6º seminá-rio em novembro de 2008, contoucom a presença de representantes daFasubra, da Secretaria de Promoçãode Igualdade Racial, do Governo Fe-deral, e de especialistas da comunida-de universitária. A UFJF adotou o eventocomo projeto de extensão, com cargahorária válida para o Programa deCapacitação.

Já são 14 GTsJá são 14 GTsJá são 14 GTsJá são 14 GTsJá são 14 GTs – E os GTs das outrasIfes, como estão? “Esta é a perguntaque está no ar”, disse Emanuel. “Nãoconseguimos saber exatamente ondeestão ou como estão atuando. A expec-tativa é que a nova coordenação daFasubra (de Raça e Etnia) consigaque haja compromisso político detodas as forças para puxar essa discus-são”, torce o sindicalista.

O coordenador de Políticas So-ciais e Gênero da Fasubra, Luiz Mace-na, explicou que “o desmembramen-to da coordenação foi necessário por-que era uma coordenação que cuida-va de vários questões: sociais, de vigi-lantes, de esportes... Então, neste Con-gresso, decidiu-se criar uma coordena-ção para cuidar somente da questãoracial. Num dos últimos Congressosdeliberamos que buscaríamos as co-tas raciais e que as universidades de-fenderiam esta proposta em seus con-selhos”, disse.

Há hoje 14 GTs consolidados nasIfes e a meta, segundo Macena, e cria-los em universidades e depois convo-car um GT-Nacional.

O GT-Antirracismo do SINTUFRJ realiza reunião dia 2 dejunho, às 14h, na subsede do HU. Na pauta, a novacoordenação da Fasubra, projetos que tramitam no

Congresso Nacional e assuntos gerais.

Vera Lúcia Carmem Lúcia Emanuel Braz Francisco Carlos

“A criação da Coordenaçãode Raça e Etnia foi fruto dedeliberação do 19o Confasu-bra para fomentar o debate,em particular da política decotas, dentro do projeto Uni-versidade Cidadã para os Tra-balhadores. Qual a nossa mis-são? Atuar dentro das univer-sidades verificando onde háGTs para fomentar o debatede polít icas afirmativas ouimplantá-los onde ainda nãoexistam. Isso para que possa-mos promover encontros esta-duais e regionais para reali-zarmos, até o fim do ano, umencontro nacional.

À frente da Fasubra vou bus-car ampliar o debate da im-plementação das cotas raciais.Temos que lembrar que é umaquestão de reparação: o negrofoi arrancado de seu lugar deorigem e tratado como objeto

Ampliar GTs é tarefa da nova coordenaçãode comércio. Investiremostambém em questões como apolítica de permanência dosestudantes.

Na UFRJ também fare-mos o debate. Denise Góeslevou a proposta das cotaspara o Conselho Universitá-rio que não foi sequer dis-cutida. O reitor Aloísio Tei-xeira disse que é contra acota racial. Temos que fo-mentar a discussão nos co-legiados e também estreitarlaços com a Comissão Na-cional de Combate à Discri-minação Racial da CUT naelaboração de políticas decombate ao racismo e igual-dade social no trabalho.

Por fim, o Estatuto daIgualdade Racial ainda nãofoi votado e vamos acompa-nhar atentos a sua tramita-ção no Congresso Nacional.”Iaci Azevedo

Fotos: Cícero rabello

A II Conferência Estadual dePromoção da Igualdade Social serárealizada nos dias 5 e 6 de junho, às18h, no auditório Odilio Costa Fi-lho, na Uerj. Inscrição para partici-pação como ouvinte: dia 5 à noite, e

Agenda A CUT tem a Comissão Nacio-nal Contra a Discriminação Ra-cial (instância da Central comestatus de Secretaria), que propõea elaboração de propostas de polí-ticas de combate ao racismo e apromoção da igualdade racial.

dia 6, pela manhã. A II Conferência Nacional de

Promoção da Igualdade Social (Co-napir), será de 25 a 28 de junho, noCentro de Convenções Ulisses Gui-marães, em Brasília.

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Universidade de portas abertasMilhares deestudantes doensino médioparticipam doprojetoConhecendoa UFRJ

Semana passada, o campusdo Fundão foi tomado durantedois dias pela agitação de 12 milestudantes do ensino médio –maioria de escolas públicas –,ávidos por conhecer a maior uni-versidade federal do país. Foi asexta edição do Conhecendo aUFRJ, projeto grandioso e bem-sucedido que movimenta cente-nas de profissionais e estudantes,de diversas unidades, coordenadopela Pró-Reitoria de Extensão(PR-5). É um momento ímpar,porque é quando a universidadeabre literalmente suas portas paraa sociedade.

A garotada, admirada, conhe-ceu de perto o que produz a UFRJ.Para muitos, a experiência de es-tar na universidade tem tudo aver com seus projetos futuros;para outros foi a realização deum sonho distante, mas que podeter ficado um pouco mais próxi-mo da realidade com as infor-mações e esclarecimentos obti-dos com as palestras e apresenta-ções dos inúmeros estandes dequase todos os cursos. Os exposi-tores deram explicações aos estu-dantes sobre as carreiras ofereci-das pela instituição e sobre aspossibilidades profissionais.

Ginásios, corredores e salasda Escola de Educação Física eDesportos, unidade que tradicio-nalmente abriga o encontro, fo-ram ocupados com as ativida-des especialmente preparadaspara os estudantes de ensinomédio de todas as partes do Es-tado do Rio de Janeiro

Dúvida cruelDúvida cruelDúvida cruelDúvida cruelDúvida cruel“Arquitetura ou odontolo-

gia?” É típico da garotada se verem meio a dúvidas sobre qualcarreira seguir, mesmo tão dis-tintas como as áreas apreciadaspor Camila Beluzio, 16 anos, docolégio particular Futuro, deDuque de Caxias. Mas durante oevento ela decidiu: “Vou tentarArquitetura e Desenho Industrial

Ex-aluno doCPV naorganizaçãodo evento

O diretor da Divisão deEventos da Pró-Reitoria de Ex-tensão, Marco Felippe, infor-mou que o número de alunosparticipantes do Conhecendoa UFRJ cresceu de 10 mil para12 mil e a expectativa é que seamplie ainda mais. Por isso,mal termina uma edição doevento, a divisão já se empe-nha em planejar a próxima, eque uma das diretrizes da Pró-Reitoria é que a maioria dosestudantes inscritos seja de es-colas públicas.

Estudantes de escolas pú-blicas de regiões distantes ga-nham ânimo em tentar o ves-tibular quando ficam saben-do, no Conhecendo a UFRJ, daexistência de programas comoo de Assistência Estudantil, quedá apoio financeiro á perma-nência do aluno na UFRJ. Osucesso do evento é tanto, quelogo nos primeiros dias de ins-crição quase todas as vagas sãopreenchidas. Marco Felippedisse que a maioria das uni-dades se empenham para apre-sentar o melhor que têm, por-que é esse justamente o mo-mento da universidade mos-trar “a cara” para a sociedade.

O evento reúne diretamen-te mais de 50 funcionários,das pró-reitorias de Extensão, eGraduação, da Comissão doVestibular, que atuam nas vá-rias atividades que cercam suarealização, desde a inscrição(feita pela internet) até a re-cepção dos milhares de estu-dantes, feita por uma equipede mais de 150 alunos da Es-cola de Educação Física, foraos estudantes que se distri-buem nos estandes de cada cur-so e mais de 300 professoresque se revezam nas palestrasnos dois dias do evento.

Marco Felippe é ex-alunodo Curso Pré-Vestibular do SIN-TUFRJ e alcançou a carreiraque almejava de produtor cul-tural. Ele destaca a importân-cia de apoios assim para ven-cer barreiras e ultrapassar osmuros da universidade.

na UFRJ. Aqui a gente tem muitasinformações para conhecer melhoros cursos”, disse.

Lien Viana, 17 anos, do Colé-gio Estadual Edmundo PeraltaBernardes, de Paty do Alferes, foiao evento com a turma: mais de30 colegas. Ele priorizou as pales-tras para ajudá-lo na decisão: “Nãosei, ainda estou em dúvida. Masvou tentar o vestibular, sim. Achoque tenho condições. Daqui apouco vou para a palestra sobreArquitetura. De repente...”, ri.

Suéllen da Silva, 17 anos, do Co-légio Miguel de Cervantes, de Itabo-raí, para variar, também está em dú-vida entre Engenharia Civil e Fisiote-rapia: “Áreas totalmente parecidas,não é?” Ela acha que engenharia éum emprego melhor que fisiotera-pia, e acrescentou sobre a UFRJ: “Nos-sa, não conhecia isso aqui, fiquei sur-presa com o tamanho”.

Marcus Vinicius, 15 anos, estáno segundo ano do ensino médiodo Colégio Estadual Antônio Gon-çalves, de São João de Meriti, e foiao evento com 41 colegas e dois

professores, entre eles Cíntia Ra-mos, 26 anos, formada em Educa-ção Física pela UFRJ.

Marcus gostou da orientaçãodada aos estudantes sobre as carrei-ras: “Vou chegar ao terceiro ano jácom metas estabelecidas”, afir-mou, adiantando que gosta de Edu-cação Física e Informática.

A professora Cíntia, que no anopassado também levou alunos aoevento, acredita que a iniciativa daUFRJ modifica a perspectiva dosestudantes, a maioria de áreas ca-rentes e que, por isso, não consegueentrar numa universidade públi-ca. “A taxa do vestibular é cara emuitos não ficam sabendo do pe-ríodo de isenção. Aqui eles têm anoção de que têm oportunidade deacesso a uma universidade públi-ca, gratuita e de qualidade, e po-dem correr atrás do que querem.”

Críticas ao vestibularCríticas ao vestibularCríticas ao vestibularCríticas ao vestibularCríticas ao vestibularNa manhã de quarta-feira, dia

20, mais de seis mil alunos ouvi-ram as explanações do reitor Aloí-sio Teixeira e da pró-reitora de Ex-

tensão, Laura Tavares. Laura expli-cou que apenas 12% da populaçãoentre 18 e 24 anos ingressa na uni-versidade, e que o atual mecanis-mo de acesso ao ensino superior éexcludente e precisa ser reavaliado.Para ela, a adoção do Exame Na-cional do Ensino Médio (Enem) éum caminho para superação dasdificuldades, por ser uma formaunificada de seleção, não possuirtaxa de inscrição e permitir queestudantes escolham cinco cursosem universidades diferentes.

Aloísio Teixeira lembrou queCuba tem 90% de seus jovens nasuniversidades, e que, na AméricaLatina, a média é de 32%. Ele disseque a educação superior foi conce-bida para atender as elites, e con-clamou os estudantes a romperemas barreiras para que a UFRJ sejauma verdadeira universidade. Ocoordenador da Comissão de Vesti-bular, Luís Otávio, explicou paraos estudantes as mudanças que es-tão sendo propostas com a inclu-são do Enem como uma das etapasdo vestibular da UFRJ.

Universidade de portas abertas

Marcus Vinicius Cíntia Ramos

CIDADE UNIVERSITÁRIA surpreende os estudantes por sua dimensão e palestras ajudam na escolha da futura carreira

Fotos: Cícero Rabello