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  • A aprendizagem, a formao e a experincia como elementos centrais dos

    processos educativos de professores.

    Andra Coelho Lastria1

    Filomena Elaine Paiva Assolini

    Como aprender a ser professor?

    Durante muito tempo se acreditou que para aprender a ser professor bastava

    aprender algo a ser transmitido a algum. E a maneira de se aprender foi (e ainda em

    muitos casos) pautada num modelo tradicional de formao de professores. Para ilustrar

    tal modelo usamos o trecho descrito por PEREIRA (1999):

    Imagine uma escola de natao que se dedica um ano a ensinar anatomia

    e fisiologia da natao, psicologia do nadador, qumica da gua e

    formao dos oceanos, custos unitrios das piscinas por usurio, sociologia

    da natao (natao e classes sociais), antropologia da natao (o homem

    e a gua) e, ainda, a histria mundial da natao, dos egpcios aos nossos

    dias. Tudo isso, evidentemente, base de cursos enciclopdicos, muitos

    livros, alm de giz e quadro negro, porm sem gua. Em uma segunda

    etapa, os alunos-nadadores seriam levados a observar, durante outros

    vrios meses, nadadores experientes; depois dessa slida preparao,

    seriam lanados ao mar, em guas bem profundas, em um dia de temporal.

    Este tipo de formao inicial ou bsica foi tambm denominada como modelo

    trs mais um por vrios professores. Tal modelo focaliza, nos trs primeiros anos de

    um curso de graduao, a transmisso de conhecimentos puramente tericos e destina,

    ao ltimo ano, um tempo para os estgios de observao com algumas regncias de

    aulas supervisionadas.

    Com o passar dos anos aumentou a produo de pesquisas educacionais

    assentadas num novo paradigma terico e prtico, propiciando o surgimento de

    1 Professora Doutora da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Ribeiro Preto, da Universidade de

    So Paulo. Coordenadora do Laboratrio Interdisciplinar de Formao do Educador LAIFE (FFCLRP / USP) e coordenadora do Grupo de Estudos da Localidade ELO, na mesma instituio. Vice-coordenadora do Curso de Especializao em Educao (convnio USP / Prefeitura Ribeiro Preto).

  • diferentes modelos de formao de professores (tanto no mbito inicial como na

    continuada). Atualmente, a literatura educacional tem apontado que para responder a

    questo inicial destacada acima, aparentemente simples, h que se considerar um

    variado repertrio de outras perguntas. Algumas delas (pautadas no paradigma de

    pensamento do professor, na valorizao dos saberes docentes e no movimento do

    professor-pesquisador) esto explicitadas abaixo por considerarmos fundamentais aos

    processos educativos de professores. A saber:

    De onde vm as explicaes dos professores sobre o ensino? Como os

    professores decidem o que ensinar? Quais as origens do conhecimento dos professores?

    Como um novo conhecimento adquirido por um professor e quando um velho

    conhecimento passa a ser questionado? Como um conhecimento erudito transformado

    em conhecimento escolar? Como as deficincias dos materiais curriculares so

    compreendidas e solucionadas pelos professores? Como os professores aprendem a

    ensinar contedos que eles mesmos s aprenderam enquanto alunos? Como cada

    conhecimento ou saber adquirido?

    Tais questes so levantadas pelas pesquisas que investigam a respeito do que

    sabem os professores, como seus saberes so construdos durante a profissionalizao,

    quais so as origens de tais saberes, quais as relaes entre os saberes e como tais

    saberes so acessados pelos professores durante sua ao. Essas pesquisas levantam o

    debate a respeito da desvalorizao que os saberes dos professores possuem na nossa

    sociedade contempornea e, por outro lado, a importncia dos mesmos como

    ferramentas essenciais para se refletir sobre a prpria rea de Formao de

    Professores.

    Segundo Shulman (1987) o ensino uma atividade incerta e imprevisvel,

    portanto, no existe uma teoria nica capaz de explicar como os professores aprendem

    ou constroem seus conhecimentos profissionais. A construo de tal teoria dificultada,

    pois h a necessidade premente de se englobar diversos fatores.

    Apesar de ser possvel encontrar na literatura educacional muitos trabalhos

    referentes aos comportamentos, s crenas, aos processos de atribuio de significados e

    tomadas de deciso dos professores, uma teoria geral sobre como se d a aprendizagem

    profissional no foi formulada porque envolve uma ampla gama de processos

    (Calderhead apud Mizukami et al., 2002).

  • Diante destas colocaes, grande parte dos pesquisadores educacionais atuais

    tem valorizado a importncia da aprendizagem docente estar relacionada prtica

    profissional, ou seja, o aprender a ser professor est diretamente relacionado

    aprendizagem pela experincia. Esta aprendizagem se d em todas as facetas do

    contexto escolar, isto , na sala de aula, nas interaes com os alunos, com os pares e

    comunidade em geral, dentre outros.

    Vrias vertentes tericas e metodolgicas (inclusive com denominaes

    diversas) vm focalizando que as aprendizagens dos professores so propiciadas pelas

    suas prprias prticas, ou mesmo, pelas experincias desenvolvidas a partir delas.

    Portanto, a aprendizagem, a formao e a experincia so conceitos inter-relacionados,

    ou seja, reciprocamente determinados.

    Neste sentido compreendemos que, ainda que possa existir experincia sem

    aprendizagem, a formao e a aprendizagem requerem que seja considerada a

    experincia direta do trabalho pedaggico. A prtica docente , portanto, um lugar de

    formao e produo de saberes.

    Tardif (2002, p.36) argumenta que o saber docente um amlgama, mais ou

    menos coerente, de saberes oriundos da formao profissional, dos saberes das

    disciplinas, dos currculos e da experincia. Portanto, os saberes profissionais so

    saberes da ao, os quais so (re)significados no contexto do prprio trabalho do

    professor.

    Os diferentes processos educativos de professores.

    Vivemos num momento em que inmeras Instituies de Ensino Superior IES

    apresentam diferentes programas de graduao destinados formao inicial ou bsica

    de professores. Tais programas so veiculados como cursos com diversas modalidades

    (presenciais, semi-presenciais e em Educao Distncia - EAD) e com projetos

    pedaggicos pautados em diferentes modelos de formao para licenciar professores ao

    exerccio do magistrio.

    Alm da diversidade existente nos programas de formao inicial, importante

    considerarmos tambm, a variedade de projetos de formao continuada de professores

    que existem no Brasil. Muitos deles so oferecidos num tempo restrito no formato de

    oficinas, cursos de curta durao, ciclo de palestras ou outros eventos pontuais. So

  • realizados pelas secretarias de educao dos estados, pelas secretarias municipais ou

    mesmo pelas IES (pblicas e privadas). Tais projetos so relacionados, dentre outros

    motivos, pelo reconhecimento (entre os professores, pesquisadores, pais, alunos e a

    prpria comunidade em geral) de que a formao inicial no d conta de suprir

    sozinha todas as inmeras facetas envolvidas na profisso docente. Neste sentido, a

    idia de formao continua, continuada ou permanente relativamente recente nas

    polticas pblicas de ensino no Brasil. Elas esto respaldadas pelas novas exigncias

    sociais e econmicas que a prpria sociedade impe, ou seja, as novas demandas sociais

    exigem uma escola diferente (com ensino renovado), com professores em constante

    aprendizado, com prticas educativas diversificadas (assentadas num novo paradigma

    de sociedade e planejadas para envolver e incluir alunos com os variados repertrios

    culturais existentes).

    ANDR (1997) apud MOROR e BASSO (2005) afirma que essa tendncia de

    priorizao das polticas pblicas de ensino para a formao continuada relaciona-se

    pelas definies estabelecidas nas agncias internacionais de financiamento (Banco

    Mundial e outros) que consideraram insatisfatrio os resultados realizados com

    investimentos na esfera da formao inicial.

    Um motivo mais coerente para se investir em formao continuada pode ser

    entendido pela citao das autoras:

    Procurando avanar alm da concepo de complementao, estudos

    mais recentes sobre a formao continuada (FUSARI, 1998; MARIN, 1995;

    BARBIERI, 1995) tm enfatizado a formao do professor como uma

    necessidade inerente prpria natureza dinmica e contraditria do fazer

    pedaggico. (p.186)

    Concordamos com elas e reconhecemos que no Brasil existem poucos projetos

    ou programas que se estabelecem tendo em vista tal perspectiva da profisso docente.

    Os programas de formao continuada assentados nessa nova concepo

    permitem parcerias (entre Universidades e Escolas, por exemplo) e possibilitam a

    produo de saberes, de prticas educativas ou mesmo pesquisas (como as colaborativas

    e outras). Eles trazem ganhos para ambas as instituies, ou seja, beneficiam ao mesmo

    tempo os professores da universidade envolvida e os professores das unidades escolares.

  • Como j mencionamos acima a maioria dos projetos existentes no mbito da

    formao continuada no Brasil nem sempre consideram a natureza do fazer pedaggico

    ou a aprendizagem profissional dos professores, sua formao anterior ou mesmo suas

    prprias experincias docentes. Eles so oferecidos como cursos de reciclagem,

    atualizao ou mesmo capacitao em determinada rea do conhecimento ou

    tecnologia da atualidade. Possuem curta durao e acabam no atendendo as

    necessidades bsicas dos professores por inmeros motivos. Dentre eles: no partem da

    problemtica real de uma dada escola, no concebem os professores como sujeitos

    ativos no processo educacional, idealizam uma escola irreal (com comunidade escolar

    imaginria), no discutem prticas educativas ou experincias docentes, no consideram

    as aprendizagens ou a formao anterior que os docentes j possuem, priorizam

    aspectos tericos ou tecnolgicos (no estabelecendo uma relao entre teoria e prtica)

    e priorizam algumas reas do conhecimento em detrimento as demais.

    Os equvocos sobre a priorizao de determinadas reas do conhecimento

    escolar.

    Um levantamento simplificado da tipologia de programas de formao

    continuada de professores no Brasil possibilita desverlarmos elementos acerca da

    problemtica dos mesmos. Alguns autores brasileiros que se dedicam a investigar tal

    temtica so: FUSARI,1998; MARIN, 1995; BARBIERI, 1995.

    Dentre os elementos importantes que envolvem o tema da formao continuada,

    optamos por destacar neste texto um aspecto relacionado ao prprio ensino

    desenvolvido nos Anos Iniciais do Fundamental. Neste segmento, h uma nfase em

    Lngua Portuguesa e Matemtica, pois existe uma idia (equivocada sob a nossa ptica)

    de que necessrio, em primeiro lugar, ensinar as crianas ingressantes na escola a

    aprender a ler, escrever e fazer contas simples. Tal idia nos parece uma crena escolar

    perpetuada por alguns professores ou gestores de escolas. Para eles alfabetizar ensinar

    apenas a Lngua Materna. Deste modo, os conhecimentos (conceituais, procedimentais e

    atitudinais) de Histria, Geografia, Cincias Naturais, Artes e Educao Fsica so

    minimizados (ou at mesmo excludos das prticas escolares). Tais profissionais da

    educao entendem que as reas disciplinares que compem a matriz curricular da

  • escola bsica nos Anos Iniciais no contribuem com o processo de alfabetizao (e nem

    mesmo com as necessidades das operaes matemticas introdutrias).

    Sobre esta questo, concordamos com a professora Selva Guimares Fonseca da

    rea de Histria, da Universidade Federal de Uberlndia que questiona: possvel

    alfabetizar sem Histria? A resposta da referida professora pode ser entendida por

    meio de duas de suas prprias colocaes. A primeira diz respeito ao seu entendimento

    de que todo conhecimento social e politicamente situado (FONSECA, 2009):

    Quando pensamos no lugar de uma determinada disciplina, de

    determinados saberes no currculo, nos espaos educativos das nossas

    escolas, relembramos que o conhecimento (seus usos e funes) social e

    politicamente situado. Espao, tempo, sujeitos e saberes mesclam-se,

    confundem-se, produzem-se e (re) produzem-se na trama da histria. (p.

    245)

    A segunda relaciona-se ao prprio lugar que o ensino de Histria ocupou (e

    ainda ocupa) nos currculos, nas prticas educativas e no iderio de muitos professores

    dos Anos Iniciais, pois para FONSECA (2009) ele era,

    ...marcadamente caracterizado por uma concepo pedaggica que

    separava, rigidamente, a transmisso da reflexo, da descoberta, da

    possibilidade de construo de saberes, do processo de alfabetizao da

    criana. (P. 251)

    Para a referida professora, a Histria Escolar ajuda o aluno a compreender o

    mundo, portanto, no possvel que um professor ensine Histria de modo isolado ou

    separado do processo de alfabetizao. Afinal, como ela salienta; ... possvel

    alfabetizar aprendendo e ensinando a nossa prpria histria. No apenas somos sujeitos

    da Histria, mas da escrita e das mltiplas leituras da Histria! (p. 264)

    Outro autor que defende a mesma idia (sobre a importncia de no se priorizar

    uma determinada rea do conhecimento escolar em detrimento a outra) o professor

    Willian Vesentini, da rea de Geografia, da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras da

    Universidade de So Paulo. Ele coloca, em entrevista publicada na revista Dialogus

  • (2009) que o atual programa de governo do estado paulista (denominado So Paulo

    Faz Escola) apresenta uma postura educacional neoconservadora com forte inspirao

    na poltica implementada nos Estados Unidos, durante o governo do presidente George

    W. Bush (consubstanciada pela legislao cujo lema era No Child Left Behind Act). A

    poltica norte-americana, segundo o autor, supervalorizava a Matemtica Escolar e a

    Lngua Inglesa e relegava todas as demais disciplinas escolares a um segundo plano. A

    idia era fazer com que os alunos obtivessem bom desempenho nos testes de avaliao

    nacional e internacional, pautados nos contedos de Matemtica e Lngua Materna (o

    que est ocorrendo atualmente no estado de So Paulo apesar do novo governo norte-

    americano j ter mudado tal poltica educacional). (LOPES e PIRONI, 2009).

    Os dois exemplos explicitados acima trazem tona a importncia de toda a

    comunidade educativa (especialmente professores das unidades escolares, pesquisadores

    da universidade e gestores de polticas pblicas e de escolas) incluir na pauta de suas

    atenes centrais a problemtica atual dos processos educativos docentes, ou seja, da

    formao de professores (inicial e continuada) na educao bsica. Estas, conforme

    defendemos, no podem ser tomadas como um ciclo ou evento descontextualizado dos

    aspectos que compem o panorama educacional brasileiro. No devem, tambm,

    priorizar uma ou outra rea do conhecimento sem o estabelecimento de relaes

    proximais com as demais disciplinas escolares. Isto no significa que no

    consideramos a importncia de desenvolvimento de aes, pesquisas, prticas,

    formaes situadas no mbito da Lngua Portuguesa ou da Matemtica. Elas so

    extremamente importantes para compreenses no campo das didticas especficas.

    Consideraes finais

    Os processos de formao (inicial e continuada) de professores esto (ou

    deveriam estar) interligados com as polticas e programas curriculares e de avaliao da

    educao nacional, com as rotinas das prprias prticas educativas, com as experincias

    multivariadas dos professores, com as polticas de valorizao da carreira do magistrio,

    com os contextos especficos das diversas unidades escolares, com as pesquisas sobre

    aprendizagem profissional da docncia, com a natureza dinmica do fazer pedaggico,

    dentre outros.

  • Neste sentido, no possvel continuarmos confundindo um evento pontual de

    atualizao de professores (que, como j abordamos, possui variadas denominaes de

    acordo com os modismos ou concepes dos formadores e gestores) com programas de

    formao continuada pautados num outro paradigma educacional.

    Entendemos este outro paradigma como aquele que toma a aprendizagem, a

    experincia e a formao como um trip. Sobre ele os saberes docentes so re-

    significados e os professores so colocados como atores principais do processo de

    construo e reconstruo de seus prprios conhecimentos (tanto conceituais, como

    atitudinais e procedimentais). Nele a mediao de conhecimentos realizada pelos

    formadores toma um rumo diferente. A dinmica nas relaes entre professores em

    formao e formadores baseada no dilogo, no questionamento, na anlise crtica de

    seus prprios referenciais tericos e metodolgicos. No h lugar para a transmisso

    unilateral de informaes. No faz sentido o monlogo da aula expositiva. Ao inverso, o

    dilogo permite que os professores em formao estabeleam o ritmo do processo. No

    lugar de professores que assistem aulas h uma cumplicidade coletiva que possibilita

    os tornarem colaboradores das aulas. Suas vozes so ouvidas e valorizadas, o que

    permite aos formadores, conhecimento das diversas realidades das unidades escolares

    acarretando ganhos para ambos os envolvidos.

    A referida dimenso de formao continuada no coloca os professores como

    ouvintes passivos que precisam ser reciclados (idia relacionada aos produtos usados

    que sero descartados no lixo) ou capacitados (como se os professores no tivessem

    capacidade para exercer sua prpria profisso). Pelo contrrio, muitos projetos ou

    programas de formao continuada priorizam os professores como pesquisadores ou

    investigadores de sua prpria prtica ou de temas que respondam, prioritariamente, aos

    interesses de seus prprios contextos escolares e pessoais. O espao institucional que

    formado contribui, sobremaneira, para a implementao de novas posturas docentes, de

    prticas educativas diversificadas, de estabelecimento de parcerias acadmicas e

    coletivas, de rompimento com velhas idias pr-concebidas ou pr-conceituosas, de

    desenvolvimento de novos materiais didticos, dentre outros.

    O paradigma educacional que descrevemos acima tambm concebe os processos

    de formao inicial de professores de modo diverso do que expusemos no incio deste

    texto. A idia de que os candidatos ao magistrio precisam ser treinados em cursos

    pautados em teorias pedaggicas e estratgias sobre como ensinar de modo rpido e

  • eficaz desacreditado. Cedendo lugar a programas diversos, onde a experincia de vida

    e de insero nas realidades educativas ganha um novo status formativo. As questes

    com respostas exatas no so mais passadas pelos mestres das diferentes disciplinas

    fundamentais para serem estudadas. Os formadores ajudam os professores a levantar

    questes a serem respondidas com pesquisas, com prticas educativas ou mesmo com

    posicionamentos poltico-ideolgicos. Afinal, se vamos todos nos lanar em mar aberto

    vamos nos envolver numa grande aventura. Quanto mais preparados, dispostos e unidos

    estivermos, melhores sero as oportunidades de aprendermos e de ensinarmos uns aos

    outros.

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