A AQUISIÇÃO DA LEITURA E ESCRITA NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - TÂNIA MACEDO

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1 FACULDADE ALFREDO NASSER INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA A AQUISIÇÃO DA LEITURA E ESCRITA NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Tânia Macedo Santana Barbosa APARECIDA DE GOIANIA 2010

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FACULDADE ALFREDO NASSER

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA

A AQUISIÇÃO DA LEITURA E ESCRITA NO 1º ANO DO ENSINO

FUNDAMENTAL

Tânia Macedo Santana Barbosa

APARECIDA DE GOIANIA

2010

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TÂNIA MACEDO SANTANA BARBOSA

A AQUISIÇÃO DA LEITURA E ESCRITA NO 1º ANO DO ENSINO

FUNDAMENTAL

Artigo apresentado ao Instituto Superior de Educação da

Faculdade Alfredo Nasser, sob a orientação da Profª MS.

Dorotheia Barbosa Santos, como requisitos para a

conclusão do curso de Pedagogia.

APARECIDA DE GOIANIA

2010

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A AQUISIÇÃO DA LEITURA E ESCRITA NO 1° ANO DO ENSINO

FUNDAMENTAL1

Tânia Macedo Santana Barbosa2

Resumo: Este artigo referente à Aquisição da Leitura e escrita no 1° Ano do

Ensino Fundamental, busca analisar dificuldades da criança no ato de ler e escrever,

tendo como objetivo apresentar estratégias que levem ao prazer da leitura e escrita.

Num primeiro momento esta pesquisa relata um breve histórico da escrita, logo

após os conceitos de leitura e escrita. Em seguida, foram apresentadas algumas

representações da escrita com crianças atualmente matriculadas. A partir daí

apresenta-se a função do educador em relação à leitura. Num segundo momento

foram apresentados os ambientes importantes que proporcionam a criança o prazer

pela leitura e escrita, nos quais ela esteja inserida totalmente. Finalizando

acontecem as metodologias, envolvendo a leitura e a escrita que permitem o

despertar da criança novamente pelo ato de ler e escrever com eficácia.

Palavras-Chave: Leitura – Escrita – Alfabetização

INTRODUÇÃO

Será abordado neste artigo cientifico a aquisição da leitura e da escrita no 1° Ano do

Ensino Fundamental, partindo da visão que as crianças representam cada vez mais

dificuldades em ler e escrever.

A escolha do tema se deu através de vivências com crianças, que apresentam tais

dificuldades. Os objetivos a serem alcançados, estão relacionados ao prazer que a criança tem

ao compreender os processos de leitura e escrita em sua vida estudantil e também de

identificar metodologias desses processos que a levem ao despertar para o gosto de ler e

escrever com eficácia.

Apresentaremos, num primeiro momento, um breve histórico da escrita, em seguida os

conceitos de leitura e escrita, buscando com insistência o reconhecimento de teorias

relacionadas ao ensino de tais mecanismos que levem a uma prática pedagógica satisfatória.

Esses dois processos são chaves para novos saberes, e através da alfabetização a criança

cumpre o seu papel social de cidadã na sociedade, consegue compreender, se envolver nos

diversos tipos de conhecimento produzido pela sociedade.

Para que haja um ensino eficaz e uma realização no trabalho do educador alfabetizador; a

prática de sala de aula precisa ocorrer num ambiente estimulante, com metodologias e

atividades diversificadas, com as quais as crianças do 1° Ano do Ensino Fundamental se

1-Artigo cientifico apresentado ao curso de Pedagogia da Faculdade Alfredo Nasser, como requisito parcial para

a obtenção do titulo de graduada em Pedagogia, sob orientação da Profa MS. Dorotheia Barbara Santos

.2-Acadêmica do Curso de Pedagogia e Autora de Artigo.

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sintam aptas para futuros e novos conhecimentos. Para que pudesse ter uma visão melhor

dosprocessos de leitura e escrita, este trabalho é bibliográfico e enfoca os pressupostos de

autores como Diniz, Cagliari, Cardoso, Ferreiro, Flôres, Freire, Martins, Mendonça, dentre

outros, bem como os Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa e o Referencial

Curricular Nacional (1998).

UM BREVE HISTÓRICO DA ESCRITA

A história da escrita vista no aspecto geral pode ser caracterizada em três fases, nas

quais, o educador consegue diagnosticar as etapas de escrita de seus alunos. De acordo com

Cagliari (2001), são elas: a pictórica, a ideográfica e a alfabética.

A etapa pictórica pode ser identificada por desenhos, que, podem aparecer em

inscrições antigas, na escrita asteca e nos dias de hoje, nas histórias em quadrinhos, são,

portanto, desenhos associados à imagem do que quer ser representado.

A etapa ideográfica se distingue pela escrita através de desenhos, sendo que ao longo

do tempo, estes desenhos perdem alguns traços e tomam outra forma de convenção de escrita,

baseada em significado numa certa apresentação de escrita ideográfica, algo como a imagem

de um gato pode ser lido gato, e assim sucessivamente. É o caso dos sinais de trânsitos, dos

logotipos, e etc. Este tipo de escrita traz em geral significados mais compreensíveis do que

outros sistemas de escritas; e pode-se dizer que teve origem numa escrita pictórica.

A etapa alfabética, de acordo Cagliari (2001) se caracteriza pelo uso das letras, as

quais tiveram sua origem nos ideogramas1, mas perderam o seu valor ideográfico para assumir

a função de escrita, ou seja, a representação fonográfica (fonética). Os caracteres do sistema

alfabético conseguem formar sistemas fonográficos, representando os sons da fala em

unidades menores do que a sílaba. Aqui a escrita se caracteriza por alcançar a exigência de

leitura de uma sílaba por letra, sem repetir ou emiti-las. É, portanto um sistema mais

detalhado em relação à representação fonética.

Ao relatar sobre a origem e história da aprendizagem da linguagem escrita Vygotsky

(1984) diz que a Psicologia, por muito tempo considerou a escrita nada mais que uma

habilidade motora. Essa área do conhecimento não percebia a linguagem como: “[...] um

sistema particular de símbolos e signos cujo domínio prenuncia um ponto critico em todo o

1 Símbolo gráfico que expressa uma ideia, como os algarismos, utilizado também em algumas escritas como o

chinês e os antigos hieróglifos egípcios.

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desenvolvimento cultural da criança”. (VYGOTSKY, 1984: 120 apud CARDOSO, 2000, p.

135)

Para Vygotsky este domínio representa o término de um longo processo de

desenvolvimento de funções comportamentais complexas. Ele acredita que o

desenvolvimento da linguagem escrita começa com o aparecimento do gesto, construindo o

início de sua futura escrita, e a partir daí outro aspecto a ser considerado por ele, na pré-

história da escrita é o desenho; começa quando a linguagem falada já se desenvolveu bastante

na criança. Ela primeiramente desenha na memória. Quando liberta sua memória através do

desenho, ela o faz através da fala, contando a sua história. Com isso pode-se dizer que o

desenho é uma linguagem gráfica que tem por base a linguagem verbal.

De acordo com Cagliari (2001), a invenção do livro e da imprensa foram marcos da

História da humanidade, depois da própria escrita; a qual era privilégio de poucos. Mas com o

passar do tempo um publico maior teve acesso a ela, mas em forma de leitura; como por

exemplo, nos jornais e revistas; posteriormente o rádio, o cinema e a televisão, que são

escritas representadas por sons, considerados um grande requinte dos sistemas alfabéticos,

operados pela eletrônica da fala.

CONCEITO DE LEITURA E ESCRITA

A leitura e também a escrita se apresentam no cotidiano das pessoas antes da sua

entrada na escola, por experiências que os pais e demais pessoas da família passam para seus

filhos. Ambas acontecem na rotina de todo dia de cada pessoa, de maneiras diferenciadas,

pois o entendimento é individual.

De acordo com Cagliari (2001, p. 150), Leitura “[...] é uma atividade profundamente

individual e duas pessoas dificilmente fazem uma mesma leitura”. Quer dizer que, um certo

tipo de leitura feito por duas ou mais pessoas, nunca será igual uma da outra; cada uma

assimila conhecimentos diferenciados e faz proveito da leitura de acordo com seu grau de

maturidade. Cada um deve respeitar a leitura do outro. Ler não é fácil, assim como escrever

também não o é, mas ambas são atividades fundamentais na formação de qualquer ser

humano e tendem a ser compreendidas através da prática cotidiana.

Quando se fala nesta prática pode-se começar pela leitura de mundo, ou seja, uma

leitura de resgate, que de acordo com este autor trata-se da experiência de vida da pessoa, da

sua percepção da realidade que vive e de como vai tomando consciência da realidade que está

a sua volta. Paulo Freire (1988) exemplifica isso na seguinte narrativa:

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Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores,

algumas delas como se fosse gente tal a intimidade entre nós. A velha casa, seus

quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – o sítio das avencas de minha mãe -, o

quintal amplo em que se achava, tudo isso foi o meu primeiro mundo. Nele

engatinhei, balbuciei, me pus de pé, andei, falei. Na verdade, aquele mundo

especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso

mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. (FREIRE, 1988, p. 12 – 13)

Dessa forma deve ocorrer com a percepção da aquisição da leitura propriamente dita,

pois aprender a ler o mundo significa conhecer os valores, pensar sobre eles, desenvolver uma

posição crítica e própria. Também é aprender a ler a realidade do cotidiano. Desde criança, a

vida a ensina e a prepara para adquirir conhecimentos. É importante a influência da família

nas concepções que a criança tem tanto da leitura como da escrita. A leitura do mundo é

muito importante para cada pessoa, a partir dela pode-se perceber a sua individualidade.

Nenhuma experiência é igual à outra, assim como a leitura.

Martins (1994) não define o que é leitura e nem apresenta regras ou receitas sobre a

mesma. Afirma que: é uma “[...] decodificação mecânica de signos lingüísticos e processo de

compreensão” (p.31). Essas duas características, ainda segundo a autora são necessárias para

que aconteça a leitura. A decodificação não pode acontecer sem a compreensão e sem

decodificação. Pode-se concluir com isto que a leitura é algo fundamental e que cada um tem

uma resposta diferente para tal, devido à experiência individual.

Diante desse processo Cagliari (2001, p. 149), acresce que “A leitura é a realização do

objetivo da escrita. Quem escreve, escreve para ser lido”. Em outras palavras, tudo que é

escrito, é lido automaticamente, por isso se diz que a escrita foi criada para a leitura. Tanto a

leitura quanto a escrita se apresentam no cotidiano das pessoas como aquisição de saberes que

podem vir desde um simples código até uma real compreensão e reflexão de um texto.

Este autor ressalta que, “A leitura é ainda uma fonte de prazer de satisfação pessoal, de

conquista, de realização, que serve de grande estímulo e motivação para que a criança goste

da escola e de estudar” (p. 169). A partir do momento que a criança tem em mãos algo que lhe

desperte atenção e que tenha uma boa compreensão, ou seja, de um certo tipo de leitura, ela

poderá, com o decorrer da assimilação, ter grandes momentos de realização com o que leu,

levando-a a ter mais interesse em estudar e um gosto maior pela escola e consequentemente

dedicar-se cada dia mais às leituras.

Em relação à aquisição da escrita, vários avanços podem ser alcançados a partir de

observações feitas com cada criança. Mas de acordo com Cagliari (2001, p.99), “É preciso

ouvir das crianças o que é escrever, para que serve a escrita, valorizando as opiniões que cada

uma possa apresentar”. Fazer este tipo de diagnóstico pode ser um passo importante para o

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real início da escrita, pois, uma criança pode representar qualquer palavra, seja até mesmo seu

nome, por um ou mais rabiscos, assim como sinais gráficos, letras e outros.

REPRESENTAÇÕES DA ESCRITA PELA CRIANÇA

Ouvir da criança sobre o que é escrever e para que serve a escrita, permite ao educador

verificar a vivência que ela traz sobre sua representação da escrita. Para Ferreiro (2001, p. 18)

As primeiras escritas infantis aparecem, do ponto de vista gráfico, como linhas

onduladas ou quebradas (ziguezague), contínuos ou fragmentadas, ou então como

uma série de elementos discretos repetidos (séries de linhas verticais, ou de

bolinhas). A aparência gráfica não é garantia de escrita, a menos que se conheçam

as condições de produção.

De acordo com esta autora, percebe-se que condições de produção se referem aos

conhecimentos de escrita trazidos pelas crianças, não podendo o educador desconsiderar seus

aspectos construtivos. De início, a criança não faz uma diferenciação clara entre o sistema de

representação do desenho (pictográfico) e o da escrita (alfabético), como se pode observar em

algumas representações de escrita, apresentadas por Cagliari (2001, p.99) na figura n° 1 em

que a criança representa seu nome através de diversos rabiscos

Outro exemplo, também apresentado por este autor, é quando a criança utiliza uma

sequência de letras para escrever seu nome. Observa-se que, conforme a figura n° 2 a criança

já tem noções de letras e sua utilização no mundo social.

Fig. 1

Fig. 2

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Na medida em que a criança se desenvolve e a sua percepção de mundo amplia, seu

interesse pela escrita começa a despertar e criar hipóteses sobre sons, letras, tamanhos de

palavras e frases associadas ao objeto ou situação que deseja registrar. É o caso que ocorre

nos exemplos de escritas realizados por alunos da escola “x” no período de 08 a 15 de

setembro do corrente ano, conforme mostram as figuras de nos

3 a 7 nas seguintes fases:

(5 anos)

(gato) *O Roni Faly associou o desenho à escrita da palavra gato (o

que foi pedido para escrever)

*Ele domina muito a letra bastão e já começa

a familiarizar-se com a cursiva (nome da professora)

Fig. 6

Consegue identificar a primeira letra do seu nome.

(Tiago – 3 anos) Fig.3

(4 anos)

(nome da professora – Débora)

(4 anos)

(nome da professora – Débora)

*O Rafael associou a letra F à palavra Mamãe (foi pedido que ele

escrevesse Mamãe) O nome de sua mãe é Flávia

*O Rafael associou as letras U e R à palavra Papai (pois foi pedido

que ele escrevesse Papai) O nome de seu pai é Urigueler.

Fig. 4

(5 anos)

(nome da professora)

(escola)

(mamãe)

(papai)

*A Gabrielle associou as letras E _ O _ M às respectivas palavras escola _

ovo _ mamãe. Associou a letra R à palavra papai. O nome de seu pai é Rui.

*Aqui ela já começa a associar às primeiras letras das palavras.

(ovo) Fig. 5

Joice (6 anos)

*Joice está alfabetizada, dominando a escrita perfeitamente e consequentemente a leitura;

trocando apenas algumas letras, devido ter sons iguais, como: sei por cei.

Fig. 7

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Após a pesquisa da escrita de algumas crianças, obteve – se os seguintes diagnósticos:

algumas crianças possuem certa familiarização com a escrita; outras reconhecem as letras

maiúsculas do alfabeto, quanto às minúsculas, confundem algumas e não identificam outras. E

um deles relaciona a figura ao nome. Esta pesquisa é importante, uma vez que dá

oportunidade ao educador verificar a evolução da escrita de cada criança.

Cagliari (2001, p. 96) afirma que “Um dos objetivos mais importantes da alfabetização

é ensinar a escrever. A escrita é uma atividade nova para a criança, e por isso mesmo requer

um tratamento especial na alfabetização”. Um aluno que nunca escreveu uma letra pode sentir

grandes dificuldades quando lhe for apresentado variedades de escrita de uma mesma letra.

Cabe à escola preparar esse aluno para o ato de escrever, pois, essa dificuldade pode levar a

um momento de difícil aprendizagem e talvez a alguns transtornos. A letra apresentada ao

aluno com variações pode confundi-lo toda vez que for fazer a leitura. Por exemplo, a

primeira letra do alfabeto ao ser apresentada com a sua escrita das seguintes formas, conforme

figura n° 8

Fonte: Cagliari na obra Alfabetização e Linguística, ano 2001.

Para a criança que está no processo de alfabetização esse tipo de variação pode trazer

confusão. Mas não tanto quanto a leitura da letra cursiva, pois esta é uma escrita individual e

cada um tem a sua grafia. A leitura com a letra bastão é mais fácil para a criança assimilar,

devido ao fato de estar presente em livros, revistas, jornais, etc. Segundo este autor, sem

dúvida, a letra cursiva é importantíssima.

Sem dúvida, a escrita cursiva é importantíssima, fundamental na nossa cultura, mas

não me parece ser a maneira mais adequada de ensinar alguém a escrever. Seria

muito fácil e simples aprender a escrever e a ler, em primeiro lugar, através da

escrita de forma maiúscula. Depois a criança aprenderia a escrita cursiva. Se lhe

explicarem essas diferenças e os usos que fazemos dessas formas, ela não

confundirá as duas escritas. Uma série de dificuldades que a escola cria para a

alfabetização poderão assim, ser evitadas. (CAGLIARI, 2001, p. 98)

A escrita bastão se enquadra melhor na alfabetização devido à criança se integrar mais

a ela, e sentir mais facilidade tanto para a leitura quanto para a escrita. Ao atuar na

Fig. 8

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alfabetização e perceber que Cagliari (2001) apresenta as mesmas dificuldades que muitas

vezes são também apresentadas no cotidiano do educador atuante, fica a satisfação em

perceber que, o que é trabalhado em sala, tem valor gratificante, mesmo contrariando algumas

escolas que alegam a questão de que a criança terá dois trabalhos; ou seja, escrever com letra

bastão para depois escrever com a cursiva. É uma dedução um tanto incoerente, pois a partir

do momento que a criança tem o domínio da leitura com a letra bastão, saberá identificar e

relacionar as duas.

A criança pode recusar-se a escrever o que ainda não foi memorizado, ou seja, a letra

cursiva, caso haja uma insistência por parte do educador, esta poderá se tornar um simples

copista, uma vez que não tem a confiança necessária com a letra.

Para Ferreiro (2001, p. 32)

A confusão entre escrever e desenhar letras é relativamente difícil de esclarecer

porque se apóia em uma visão do processo de aprendizagem segundo a qual a cópia

e a repetição dos modelos apresentados são os procedimentos principais para se

obter bons resultados. A análise detalhada de algumas das muitas crianças que são

“copistas” experientes, mas que não compreendem o modo de construção do que

copiam, é o melhor recurso para problematizar a origem desta confusão entre

escrever e desenhar letras.

A autora quis identificar a criança copista como aquela que tem certa resistência

devido não ter a compreensão das letras apresentadas.

A FUNÇÃO DO EDUCADOR EM RELAÇÃO À LEITURA

De acordo com Martins (1994, p. 34), “A função do educador não seria precisamente a

de ensinar a ler, mas a de criar condições para o educando realizar a sua própria

aprendizagem”. O educador deve procurar meios com os quais levem os alunos ao prazer pela

leitura e escrita, estimulando-os sempre; pois ele sabe e deve passar para seus alunos que

tanto a leitura como a escrita enriquecerão o seu vocabulário, abrindo novos conhecimentos

na vida deles. O educador deve criar condições que levem os alunos a uma realização de

conquista e prazer pela leitura e escrita. Martins (1994) nos esclarece melhor quanto a isso:

Assim, criar condições de leitura não implica apenas alfabetizar ou propiciar acesso

aos livros. Trata-se, antes, de dialogar com o leitor sobre a sua leitura, isto é, sobre

o sentido que ele dá, repito, a algo escrito, um quadro, uma paisagem, a sons,

imagens, coisas, idéias, situações reais ou imaginárias. (p. 34)

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Assim como a autora se refere às condições de leitura, pode referir-se também à

escrita, pois, quando ela fala de algo escrito, por exemplo, um quadro, o aluno precisa estar

em contato com estas aquisições literárias para que haja a ampliação de seus conhecimentos,

para que possa compreender melhor a língua oral e escrita. Estas leituras relacionadas na fala

desta autora permitem ao aluno conhecer o mundo que está a sua volta.

O PRAZER PELA LEITURA E ESCRITA NA VIDA DA CRIANÇA

Baseado em leituras das autoras Mendonça e Carvalho (2006, p. 42), nos Parâmetros

Curriculares Nacionais, doravante PCNs, e nas experiências do cotidiano da autora deste

artigo, percebe-se que o prazer pela leitura e escrita pode acontecer dentro da sala de aula e

fora dela.

A organização das salas de aulas pode proporcionar uma aula bem prazerosa em

relação à leitura e a escrita. Sabendo utilizar este espaço, o educador poderá proporcionar

grandes aprendizagens, além de interações harmoniosas entre as crianças. A organização da

sala e todos os elementos que a compõem, conseguem transmitir à criança um ambiente

propiciador de aprendizagens. Estes elementos vão desde o mobiliário a livros, revistas, gibis,

etc. organizados de modo a garantir o livre acesso às crianças, não deixando de lado os textos

produzidos pelas crianças.

É muito importante o ensino da literatura na sala de aula, pois é ali que começa o

grande despertar pelo prazer da leitura, e este contato com a literatura permite à criança

ampliar seus conhecimentos, a fim de que possa melhor compreender a língua escrita e falada

e conhecer o mundo que está à sua volta. A sala de aula pode ser considerada, um ambiente

complexo, instável e incerto. Porém, é neste contexto dinâmico, que o educador precisa

movimentar-se de forma competente, ou seja, conseguir identificar situações, processar

informações, elaborar diagnósticos e tomar decisões sobre possíveis e necessárias

intervenções.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil (RCNEI), a

organização do espaço físico para a leitura deve ser aconchegante, um ambiente satisfatório

rico de materiais diversificados, tendo como objetivo primordial ajudar as crianças em suas

hipóteses de leitura e também da escrita. Quanto mais diversidades de materiais, mais a

criança terá condições de identificar os diferentes tipos de linguagem.

O educador deve procurar oferecer este local diferenciado da sala de aula, onde as

carteiras e cadeiras possam ser substituídas por tapetes, almofadas, etc. Um ambiente

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colorido, com produções infantis, músicas, livros literários, revistas, gibis, bulas, receitas

culinárias, jornais, vídeos, etc.; além de atividades extracurriculares que possam auxiliar as

crianças no aperfeiçoamento da leitura, a qual é cobrada em sala de aula.

Um ambiente inovador de acordo com o RCNEI é capaz de quebrar bloqueios que

uma criança possa ter em seu processo de leitura, a partir daí ela poderá adquirir o prazer pela

mesma e avançar em seus processos de aprendizagem, assim, desenvolvendo uma atração

maior pela literatura poderá construir e produzir conhecimentos. Através de histórias, o

educador pode buscar uma referência já conhecida pela criança, ou seja, poderá ter um ponto

de direcionamento para o processo da leitura e escrita.

Mendonça e Carvalho (2006) ressaltam que esse espaço de circulação e

armazenamento dos textos é um eixo organizador do trabalho com crianças, porque permite

construir sociabilidades importantes em torno da leitura e da escrita. Para elas as bibliotecas

de classe, a biblioteca escolar, os murais da sala e dos corredores e pátios são muito

importantes para dar sentido à comunicação escrita na escola, pois é

[...] também é um ótimo espaço para se ter materiais, os mais diversos, ao alcance

dos alunos para atividades livres e dirigidas, e sua organização dá excelente

oportunidade para se aprender sobre o sistema alfabético e ortográfico e sobre as

formas de organização da cultura escrita. (p. 42)

As autoras levam em conta o valor da organização da sala de aula e demais ambientes

da escola; os quais irão proporcionar um grande avanço no processo de leitura e escrita, das

crianças. Seria talvez um ambiente interativo no processo de aprendizagem, o qual as crianças

estariam totalmente interagidas. O educador que atua com crianças do 1° ano fundamental,

percebe que elas tem um atrativo satisfatório no ambiente extraclasse, isso em relação à

leitura, leva a ter progressos na escrita e até mesmo na leitura, já em sala de aula. São esses

momentos vividos fora da sala (considerados por elas até mesmo de relaxamento) que tendem

a levá-las ao prazer pela leitura e escrita.

METODOLOGIAS DE LEITURA E ESCRITA

Flôres (2001) acredita que a escola deve propor e garantir situações de leitura e escrita

que proporcionem prazer para a criança. Estabelece que em sala de aula deve ser criado um

clima que vá de encontro ao propósito do educador. Esse ambiente será um espaço onde

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haverá interação entre professor e aluno. Alguns hábitos de leitura podem trazer progressos

nesta etapa da criança que são respectivamente:

Contar histórias através de leitura de textos escritos e não-escritos; de acordo com

Diniz (2007, p. 100) “A leitura não se separa da vivência do ser humano, razão pela qual, seus

estudiosos não desconsideram a chamada leitura de mundo: aquela que não está centrada no

texto escrito”. Primeiramente, os alunos ouvem histórias narradas por adultos, podendo

eventualmente acompanhá-las com os olhos nas ilustrações. Este é um momento importante

para a ampliação do vocabulário do aluno. Sugere-se enriquecer essa metodologia com o

revezamento da “contação de histórias” pelo professor e pelas crianças. Essa experiência

colabora para o desenvolvimento da linguagem oral do aluno. As crianças contam suas

histórias revelam sua imaginação e criatividade. É neste momento que o professor aproveita

para conhecer um pouco mais seu aluno, suas vivências, experiências de vida, etc. O ouvir

histórias segundo a autora, estimula a criança a desenhar, pensar, dramatizar, imaginar,

brincar, folhear o livro e escrever. Ela pode revelar tudo isso contando histórias a partir de

ilustrações motivadoras. Por meios dessas ilustrações a criança pode criar histórias

desenvolvendo a leitura. O educador dá continuidade às metodologias de leitura, lendo

história com texto escrito para as crianças.

Com base em leituras do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil e

nas experiências do dia a dia da autora do artigo, outros hábitos de leitura também merecem

destaque:

Preparação de atividades, como construção de frases, manuseando jornais e revistas e

fazendo os recortes de palavras necessárias.

A roda de leitores é outra metodologia que deve ser considerada neste processo, pois é

quando a criança toma emprestado um livro da escola para ler em casa. No dia combinado as

crianças poderão relatar com suas palavras o seu entendimento da história lida.

Conhecimento e apresentação de uma receita culinária, da qual a criança perceberá a

sua escrita, seu formato em lista, combinação de palavras e números que indicam a

quantidade de ingredientes, etc.

Outros textos adequados ainda sugeridos pelo Referencial Curricular Nacional para a

Educação Infantil apresentados para a alfabetização, que despertam na criança o gosto pela

leitura e escrita:

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[...] receitas culinárias, regras de jogos, textos impressos em embalagens, rótulos,

anúncios, slogans, cartazes, folhetos, cartas, bilhetes, postais, cartões (de

aniversário, de natal, etc.); convites, diários (pessoais, da criança da sala, etc.)

histórias em quadrinhos, textos de jornais, revistas e suplementos infantis;

parlendas, canções, poemas, quadrinhas, adivinhas e trava-línguas, contos (de

fadas, de assombração, etc.); mitos, lendas, “causos” populares e fábulas, relatos

históricos, textos de enciclopédias e etc. (p. 152).

Ao fazer leituras sobre os textos relatados, a criança tem acesso a diferentes mundos,

ideias e conhecimentos, sendo que o educador poderá trabalhar com a interdisciplinaridade.

Nesse momento a literatura se transforma em fantasias vividas pelas crianças.

Com a literatura infantil, através da leitura de histórias, lendas, fábulas, contos, a

criança tem acesso a diferentes mundos, idéias e conhecimentos, e também com a literatura

ela entra num sistema de elaboração da fantasia. Ao utilizar os livros de literatura infantil, o

educador trabalha com os mesmos em uma proposta de interdisciplinaridade. As opções de

literatura devem ser variadas e atraentes, como: livros, músicas, gravuras, fantoches, CDs,

teatro de sombras, etc. Como já foi visto, segundo Ferreiro, ler não é decodificar e escrever

não é copiar. Portanto, oferecer as crianças m ambiente favorável, visando enriquecer

estimular o processo de escrita das crianças permitindo-lhes criar produção de textos

espontâneos, individuais e até mesmo coletivos é de fundamental importância nas salas do 1°

Ano Fundamental, ou seja, na alfabetização.

A música também pode ser usada como um elo (ponte) para estimular a criança no

processo de leitura, escrita, fantasia e imaginação. No uso dessa metodologia nota-se a

repetição dos textos e palavras onde a passagem de um para outro item é marcada pelo ritmo

de aprendizagem das crianças, utiliza-se os seguintes passos: repetição das palavras com;

dificuldades ortográficas; exploração da palavra: significado, pronúncia, música com a família

silábica trabalhada; jogos com palavras, ditados; leituras com cartazes e cantigas das músicas

aprendidas (é bom fazer isto diariamente antes de começar as atividades do dia); É visível que

as crianças aprendem com maior facilidade e prazer. A música tem revelado sua importância,

pois, por meio das canções, a criança explora o meio que se inseri e pode crescer o seu

emocional, afetivo e cognitivo. Ela não deve servir apenas para formar hábitos, atitudes ou

para outros propósitos (como na realização de comemorações), mas para relacionar-se ao

contexto educacional de forma prazerosa, integrando-se às outras áreas de conhecimento, sem

deixar de lado questões especificamente musicais, pois ela é uma arte que envolve o ser

humano; a qual permite à criança vivenciar e refletir sobre questões musicais, estimulando o

gosto pela música em si, consequentemente pela leitura e escrita.

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A roda de conversa é um momento privilegiado de diálogo e intercâmbio de idéia. A

participação na roda permite que as crianças aprendam a olhar e ouvir os amigos, trocando

experiências, além de favorecer o contar fatos para as crianças, descrever ações e promover

uma aproximação da linguagem por meio, por exemplo, do ler e contar histórias, cantar, dizer

parlendas, etc.

As brincadeiras e jogos podem ser utilizados nas aulas como recursos que favorecem a

aprendizagem da criança. A montagem do mural de adivinhações tem como objetivo

possibilitar relatar, recordar e refletir sobre as mesmas; possibilitando trabalhar com a escrita

e a leitura. Dentro desse brincar e escrever pode-se trabalhar com parlendas, músicas

folclóricas, desenvolvendo produções individuais e coletivas. Depois de tantas informações,

sugere-se a criação de um livrinho de adivinhações.

As gravuras podem ser bem exploradas em qualquer nível, mas na alfabetização

atendem bem aos objetivos propostos pelos educadores, pois elas são estimuladoras e

principalmente fontes geradoras de idéias para produções de textos. O educador ao selecioná-

las, visa à interpretação da criança e observa o tamanho, o número de elementos, o colorido

dessas ilustrações e a vivência da criança. As gravuras em sequência podem oferecer maiores

condições de raciocínio para a criança devido mesmo às sequências em que elas se encontram.

O uso de metodologias diversificadas traz um resultado mais significativo, as crianças

passam a produzir textos diversos e em curto prazo podem chegar à fase alfabética. Ao atuar

na alfabetização esta acadêmica, acredita que a ludicidade propicia à criança grandes

desenvolvimentos na aprendizagem. É importante que as atividades lúdicas façam parte das

práticas do educador na sala de aula, aproveitando todos os momentos.

A criança quando é levada a relacionar leitura e escrita com o prazer de aprender a ler

e escrever, participando de atividades prazerosas, lúdicas e diferenciadas, consegue estar

completamente envolvida com esses dois processos e compreende a utilização das diversas

funções da linguagem escrita, por isso todas as metodologias de leitura são enriquecimentos

dentro da sala de aula.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir do estudo realizado entende-se que a alfabetização deve ser entendida não só

como parte do desenvolvimento de habilidades para codificação e decodificação da linguagem

escrita, mas como um processo que abrange também o estímulo à aquisição de um estilo de

linguagem onde o aprendizado se faz necessário para que a criança avance na construção de

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sua habilidade de ler e escrever. Ela se alfabetiza não só associando sons e símbolos gráficos,

mas também elaborando uma visão de mundo diferente.

Dessa forma, a utilização da literatura no processo de alfabetização, o contato da

criança com diferentes formas e modelos de escrita, possibilitará descobertas importantes para

que ela possa produzir uma escrita cada vez melhor, ou seja, ler e escrever são atividades

funcionais da comunicação.

Ao longo deste artigo os pressupostos Cagliari, Freire, Ferreiro, dentre outros

contribuíram muito, principalmente quando se fala na compreensão do sistema da escrita que

se pretende ensinar às crianças, a qual é a base para o caminho que poderá conduzi-la de

forma mais eficaz ao mundo da escrita e consequentemente da leitura.

Oferecer às crianças a oportunidade de contato com diferentes textos, contextualizando

a escrita através de seus usos, mesmo antes de se tornarem efetivamente capazes de ler e

escrever, é essencial para que a partir desse contato, as crianças façam descobertas

fundamentais para o seu processo de alfabetização.

ACQUISITION OF READING AND WRITING IN 1 YEAR BASIC EDUCATION

Abstract: This article relating to the Acquisition of Reading and Writing in the 1st

year of elementary school, seeks to analyze problems of children in the act of

reading and writing, aiming to introduce strategies that lead to the pleasure of

reading and writing. Initially this research reports a brief history of writing, after

the concepts of reading and writing. Were then presented certain representations of

writing with children currently enrolled. From then presents the role of educators in

relation to reading. In a second phase was introduced important environments that

provide the child the pleasure of reading and writing, which it is inserted fully.

Finishing happens methodologies, involving reading and writing that allow the

awakening of the child again by the act of reading and writing effectively.

Keywords: Reading – Writing - Literacy

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REFERÊNCIAS

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2007.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística. 10 ed. São Paulo: Scipione, 2001.

CARDOSO, Cancionila Janzkovski. Da oralidade à escrita: A produção do texto narrativo

no contexto escolar. Cuiabá: UFMT / INEP / MEC, 2000.

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