A arquitetura romana. A arquitectura romana ajustou-se às necessidades políticas, económicas e...

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A Cultura do Senado A arquitetura romana

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A Cultura do Senado

A arquitetura romana

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A arquitectura romana ajustou-se às necessidades políticas, económicas e demográficas da cidade. Deste modo, a arquitectura assinalava os lugares mais importantes aplicando princípios como a funcionalidade, solidez, grandeza e poder.

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Os materiais utilizados eram não só a pedra, o mármore, o tijolo e a madeira – mas também o opus caementicium.

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Templo de Fortuna Virilis séc. I a.C.

Escadaria de acesso

Cella

Tetrastilo (Pronaos)

As colunas estavam adossadas às paredes exteriores dando a falsa aparência de perípteros.

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Os santuários eram formados por vastos recintos que incluíam templos, alojamentos e anfiteatros rodeados de arcadas.

Fortuna Primigénia, 82 a.C.

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A arquitectura romana dava grande importância ao pórtico frontal dos edifícios. O acesso a estes edifícios era pela via de uma escadaria e tinham como base um pódio.

O Panteão de Roma, 126 d.C. Adriano

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Panteão de Roma (c. 118-128) Mandado construir pelo imperador Adriano

para honrar os deuses do Céu e da Terra; O edifício tinha um aspeto geral em forma

de globo; O edifício é composto por um pórtico

colunado e por um edifício circular coberto por uma gigantesca cúpula com uma abertura de 9 metros para fornecer luz para o seu interior;

Possui uma cella única em forma circular; A sua decoração era composta por

mármores policromos e estuques pintados.

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A arquitectura romana – pública e privada

A escultura romana

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Anfiteatro de Flávio (Coliseu)

O exterior deste edifício era originalmente revestido com diversos tipos de opus e placas de mármore travertino que, por sua vez, eram suportados por grampos de metal que lhe davam consistência sísmica.

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Anfiteatro de Flávio (construção iniciada por Vespasiano e inaugurada por Tito em 72. d.C.)

Possuí planta em elipse; Possuía 4 andares (decorados com as

ordens arquitetónicas) suportados pelo peso de abóbadas;

No seu interior existiam corredores, dependências e túneis;

A sua cávea possuía capacidade entre 50 000 a 70 000 espetadores;

A fachada contém decoração exterior com mármore travertino (rocha calcária);

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A sua cávea era coberta com um velário (pano utilizado para a produção de velas);

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Os teatrosTeatro de Marcelo - século I a.C.

Os teatros eram edifícios de menor dimensão do que os anfiteatros. O teatro era um imponente edifício de 130 metros de diâmetro e 30 m de altura, e comportava 15 000 espectadores sentados.

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Ponte du Gard, França, 25 a.C.

Os romanos para poderem manter o seu extenso império construíram vias de comunicação como estradas e pontes que facilitavam a circulação de bens e de tropas. Nesta imagem, encontramos um dos exemplos da prodigiosa engenharia romana: a aqueduto do Ponte du Gard.

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A arquitectura privada, menos importante, foi igualmente inovadora e desenvolveu-se segundo duas tipologias distintas: a domus e a insula.

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A domus romana

Ostium

As domus eram moradias unifamiliares que tinham apenas um piso. Este modelo de casa variava consoante as possibilidades económicas das famílias.

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A arquitetura comemorativa romana

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A coluna de Trajano (112-114)

A coluna era umaforma de arquitetura comemorativainspirada nos obeliscosegípcios.Tem a finalidadede comemorar umfeito histórico.Celebravam-se vitóriasmilitares

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Quem foi Trajano?

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Trajano (53-117) Nasceu na província da Hispânia em 53. Jovem militar adotado por Nerva que o

nomeia como sucessor após a sua morte em 98;

Trajano reorganiza o Império e as suas conquistas militares levam a que o Império Romano atinja a sua máxima extensão;

Reorganiza urbanisticamente a cidade de Roma com a construção do Fórum de Trajano em 110.

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Reconstituição gráfica do Fórum de Trajano – projetada pelo arquiteto Apolodoro de Damasco

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A coluna de Trajano

• A coluna de Trajano relata a conquista dos Dácios (povo residente na região do Danúbio, atual Roménia) .

• Esta conquista foi importante para a afirmação de Trajano que foi o primeiro imperador que não era natural de Roma.

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A coluna desenrola-se ao longo de uma faixa em espiral com 24 voltas de 1.20 m de altura;

São retratadas 150 cenas contínuas esculpidas a baixo-relevo de modo que se entenda a leitura das cenas.

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Arcos do Triunfo Os Arcos do Triunfo também tinham

como objetivo celebrar as vitórias militares ou personalidades políticas;

Características: Tinham várias formas e tamanhos; Eram decorados com estátuas, colunas

adossadas e relevos escultóricos; Eram colocados no meio das vias mais

importantes, entradas e saídas de fóruns ou nas muralhas das cidades.

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Quem foi Tito? (39-81)• Foi durante o seu governo

que houve a erupção do vulcão do Vesúvio (79);

• Destacou-se pelas vitórias militares na Judeia;

• Inaugurou o Anfiteatro de Flávio, obra iniciada pelo seu pai, Vespasiano.

• Ordenou a construção de um Arco do Triunfo pela tomada de Jerusalém (81).

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Arco do Triunfo de Tito (81)

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A escultura romana

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As estátuas-retrato

Após a morte, os imperadores adquiriram o estatuto de deuses, pelo que os retratos eram apresentados de uma forma mais idealizada.

Augusto aparece como protector do povo romano (simbolizado pelo putto). A estátua representa o poder do chefe que veste uma couraça com relevos alegóricos.

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As estátuas equestres Marco Aurélio, século II d.C.

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Os relevos narrativos Ara Pacis Augustae 13 – 9 a.C.

Os relevos narrativos adoptavam a perspectiva. As figuras principais são colocadas lado a lado e as restantes colocadas em planos secundários, surgindo apenas para dar maior vivacidade à narrativa.

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Esquema

Influências da escultura romana:

A influência etrusca – retratos com realismo

A influência grega (gosto pelo período helenístico) – realismo emocional

Preferência pelo busto – realismo dos retratos acentua os “defeitos” e as características fisionómicas dos retratados

O objectivo da escultura romana era o de destacar a memóriados homens célebres.

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Esquema

A estatuária individual acentuava o estatuto de imortalização dos imperadores com um cunho idealizante, apagando os defeitos físicos de modo a serem admirados e respeitados.

Relevos

Utilização de relevos narrativos em sarcófagos, frisos que tinham como objectivo narrar passagens da vida do defunto/feitos militares/história de Roma.