A Astrologia Da Escolha

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    9C:C:

    XB J - \ 1

    OJA leU O odnJ

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    strologia

    da

    Escol

    Tecnicas d

    conselhamen

    strologic

    Roy

    lexan

  • 7/24/2019 A Astrologia Da Escolha

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    Traduzido do original: The Astrology

    of

    Choice - A Counseling

    Approach

    Copyright 1983, Samuel Weiser, Inc.

    ISBN 0-87728-563-2

    Copyright 1992 da

    I E d i ~ a o

    pela Livraria Roca Ltda.

    ISBN 85-7241-030-9

    Nenhuma parte desta u b l i c a ~ a o podera ser reproduzida, guardada pelo

    sistema retrieval , ou transmitida de qualquer modo, ou por qualquer

    outro meio, seja este eletronico, mecanico, de fotoc6pia, de r a v a ~ a o

    ou outros, sem previa

    a u t o r i z a ~ a o

    escrita da Editora.

    T r a d u ~ a o : Marcello Borges

    Celina Barbosa da Silva

    Capa: Ergom

    Dados Internacionais de Catalogar;ao na Publicar;ao (CIP)

    Camara

    Brasilcira do Livro, SP, Brasil)

    /

    Alexander, Roy, 1931 -

    Astrologia da Escolha tecnicas de aconselhamento astrol6gico

    Roy Alexander; t r a d u ~ a Marcello Borges, Celina Barbosa da

    Silva] - Sao Paulo: Roca 1992.

    Bibliografia.

    ISBN 857241030-9

    I

    Aconselhamento

    2

    Astrologia

    3

    Ciencias

    oculus I. Titulo.

    912815

    CDD133.5

    133.4

    indices para cal:llogo sislem:ltlco:

    I

    Aconsclhamento : Astralogia 133.5

    2. Astrologia 133.5

    3. Esoterismo : Ciencias oculus 135.4

    1992

    Todos

    s

    direitos para a Ungua portuguesa slio reservados pela

    LIVRARIA

    ROCA LTDA.

    j

    Se me derem uma base

    e

    apoio moverei 0 mu

    Arquim

    .

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    (

    h

    J0

    Pre acio

    chamci este livro de A Astrologia da Escolha , porque

    essencialmente da escolha do mapa que possufmos, ao invcs d

    vftimas dele. 0 metoda que estou propondo oferece urn modo de

    e

    t i l i z a ~ a o

    da astrologia que pode desbloquear os processos aos

    encontramos presos,

    ao

    inves de encararo mapa como mais uma

    descobrir nossas l i m i t a ~ 6 e s Apesar de nao estarmos consci

    proccsso, estamos constantemente submetidos aescolha de nos

    Somente quando nos conscientizamos dessa escolha

    comp

    adquirimos capacidade de reconhecer 0 processo, assumindo a r

    bilidade por ele, e que podemos criar 0

    e s p ~ o

    para escolher algu

    diferente do que estivemos vivendo desde

    0

    passado.

    As ideias colocadas na primeira parte do livro sao apre

    como uma estrutura para aconselhamento eficiente. Elas podem

    mente, serutilizadas para 0 auto-aconselhamento. Na verdade,

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    V

    refacio

    verdade inerente aos mesmos ira crescer,

    a

    medida que sao utilizados em

    nossa pr6pria vida e no trabalho com os clientes. Nao e diferente de

    outras areas de a ~ a o . Utilizando urn exemplo bastante familiar, pode- .

    mos dizer que a posse de urn vislumbre intelectual dos princfpios da

    astrologia e uma

    c r e n ~ a

    em sua validade nao e a mesma coisa que

    interpretar

    urn

    mapa para

    urn

    c1iente na vida real. Apenas quando nos

    tomamos mais confiantes de que a astrologia realmente funciona, de

    maneira pratica, e que podemos nos estruturar bern na n t e r p r e t a ~ a o de

    mapas. Da mesma forma, e preciso adquirir o n f i a n ~ a nos princfpios de

    aconselhamento que proponho, como verdadeiramente efetivos.

    Esses princfpios podem ser descritos resumidamente. Todos n6s

    temos problemas, e nossas vidas esUlo "atoladas" ou em crise, esscn

    cialmente porque estamos ligados a uma grande massa de

    c r e n ~ a s

    conceitos,

    s u p o s i ~

    e preconceitos a respeito de como nossas vidas

    deveriam sere a respeito de como omundo deveria ser, ao inves

    de

    como

    as coisas realmente

    sao.

    Tomamo-nos incapazes de confiar em nossa

    pr6pria sabcdoria natural e em nosso pr6prio ser, e tambem incapazes

    de nos alinhar co nuxo inerente de nossas vidas. Algumas dessas

    c r e n ~ a s e suposi es sao extremamente prejudiciais, mas ainda, dentro

    de certo nfvel, cam os ligados a elas, porque imaginamos que pre

    cisamos delas par obre iver. Pode-se dizer que esses tipos de padr5es

    se desenvolvem durante a infancia. Se nossos pais nao nos amaram,

    adotamos a c r e n ~ a de que a sobrevivencia significa aceitar a falta de

    amor. E tambCm nao e s6 uma questao de sobrevivcncia corporal. Emais

    no sentido de se teruma e r c e p ~ a o de n6s mesmos como dignos de amor

    e de valor, para sobreviver. Paradoxalmente, as pessoas podem ate

    chegar a se matar para poder sobreviver.

    Esses padr5es continuam a dirigir nossa vida ate que os questio

    nemos, e - 0 mais importante - ate que r e c o n h e ~ a m o s que e a nossa

    pr6pria i n t e n ~ a o baseada em ideias erradas de sobrevivencia, que os

    mantem atuando. Se nao fomos adequadamente amados quando cramos

    c r i a n ~ a s nao havia na epoca muito a fazer a respeito do assunto.

    Poderfamos continuarcom a i t u a ~ a o ou morrer. Porem, a

    n t e m a l i z a ~ a o

    da falta de

    anlOr

    - ou qualquer outra

    i t u a ~ a o

    que possa ter ocorrido na

    \I

    refa

    bilidade por elas. Numa frase:

    Estar aqui agora e ser responsa

    estar aqui agora. Neste contexto, assumir a responsabilidade p

    sos problemas significa reafirmar e repossuir a n t e n ~ a o que colo

    neles em primeira instancia.

    Y

    A origem dos traumas e menos importante do que 0 fato

    existencia, e do que a vontade que se tern de examina-Ios de m

    honesta e clara. A analise das

    r e l a ~ 5 e s

    entre pais e

    mhos

    costu

    uti , e devotamov urn capftulo

    a

    considerac;ao do surgimen

    padr5es destrutivos. No entanto,

    0

    maior merito de tal analise

    descoberta da "or igem" de urn problema, e, sim,

    0

    esclarecim

    realidade do problema. Na infancia, as quest5es estao presen

    maneira concreta e simples. Amedida que crescemos, n6s as ente

    e as encobrimos com tantas outras coisas, que, freqiientemen

    mais podemos distingui-Ias. Algumas vezes a unica forma d

    com que a pessoa descubra

    0

    que acontece com cia agora e

    examinar

    0

    que acontecia com ela quando era crianc;a. Mas

    0

    o

    real e fazer com que esta pessoa accite que possui os p

    destrutivos que estao dirigindo sua vida agora. Temos que p

    colocar em nossos pais a responsabilidade pelo que somo

    importa quao ruins eles possam ter sido, e tambCm nao impor

    maravilhosos eles eram.

    A analise que se faz, ao se vol ar no tempo a rocura da ori

    urn problema, nao ajuda, por si s6, a resolver 0 problema. 0 pr

    e resolvido pela aceitac;ao, sem preconceitos, e pel a tomada da

    sabilidade sobre 0 que acontece realmente conosco. 0 grande pr

    e que fica diffcil divisar 0 que acontece na realidade conosco, dev

    nossos preconceitos e as nossas crenc;as. Temos que consultar

    que possa manter urn reflexo preciso de n6s mesmos perante

    pessoa. A reflexao em tal espelho e 0 que considero ser minha

    basica e tambem a func;ao da astrologia.

    o lei tor que esta acostumado ao formato da maioria dos li

    astrologia, ira achar este material estranho a primcira vista. Ele

    pode ficar surpreso ao encontrar, comparativamente, pouca en

    astrologia por si s6, especialmente no exemplo das sess

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    X refacio

    cstc objetivo 6 dar ao c1iente 0 podcr de vivcr uma vida mais produtiva

    c satisfat6ria, ou pelo menos, chcgar ao caminho de podcr fazer isto.

    A simplcs

    i n t e r p r e t a ~ a o

    do mapa nao traz, por si s6,

    f o r ~ a

    ao

    cliente. No entanto, na epoca em que vivemos, a principal

    a t u a ~ a o

    dos

    astr610gos, em geral, 6 focalizada na

    n t e r p r e t a ~ a o

    do mapa. A tecnolo

    gia que temos hoje para extrair

    n f o r m a ~ o e s

    do mapa e considenlvel e,

    de modo geral, confiavel. Apesar disto, como aSlr610gos, mantemos

    uma

    o s i ~ a o

    defensiva a respeito de nosso conhecimento. Muitos de n6s

    sentimos que devemos provar os conceitos da astrologia e fazer com que

    sejam aceitos pela opiniao cientffica. A maior parte do entusiasmo

    corrente a respeito das pesquisas realizadas com auxflio do computador

    foi originada em tais sentimentos.

    Sugiro, no entanto, que nossa

    p o s i ~ a o defensiv

    respeito da

    astrologia nao seja proveniente das duvidas de sua validade cientffica,

    e, sim, de nossos enganos sobre sua utilidade pralica. Isto ocorre porque

    temos pouca id6ia do que fazer com as

    i n f o r m a ~ o e s

    que obtemos dos

    mapas. Dificilmente existe uma tecnologia para 0 uso de tais inform a-

    ~ o e s que seja

    ~ a r a v e l

    a tecnologia voltada a sua

    x t r a ~ a o .

    Urn dos

    principais objeti os deste livro 6 estabelecer as bases dessa tecnologia

    de uso das inti

    a ~ o e s

    Ja e tempo que a astrologia saia de uma

    obsessao introve da.ce>m as t6cnicas de i n t e r p r e t a ~ a o e comece a ser

    verdadeiramente eficiente no mundo.

    Nao pretendo subestimar a importfincia da i n t e r p r e t a ~ a o Na

    verdade, qual lO mais voce dominar tais tecnicas, melhor voce podenl

    sern

    parte de aconsclhamento. A posse de

    i n f o r m a ~ o e s

    precisas desde

    o infcio e base do metoda de aconselhamento que descrevemos. Neste

    momento, preferimos c o m e ~ a r urn atendimento com varias

    a n o t a ~ o e s

    por

    escrito sobre 0 mapa, e com cerca de meia duzia de temas principais

    do mapa, tudo preparado antecipadamente. Durante a consuIta, tenho 0

    mapa em minhas maos, mas nem mesmo olho para ele, falando-se numa

    terminologia astrol6gica. m p j fez seu trabalho antes do infcio da

    consulta, e minha a t e n ~ a o pode ser focalizada na

    u t i l i z a ~ a o

    das infor

    m a ~ o e s obtidas a partir dele, visando os resultados pnlticos.

    Fica evidente que 0 metoda de aconselhamento utilizado nao

    refa

    me que 0 mapa astrol6gico ainda e a fonte mais eficiente, abrang

    confiavcl de

    i n f o n l 1 a ~ o e s

    sobre 0 cliente. Partimos do princfpio d

    a astrologia funciona, e de que temos cxperiencia acumulad

    quantidade suficiente para saber que realmente funciona, com o

    a aquiesccncia dos estudiosos por computador e dos cientistas.

    Existem, porem, mais fatos do que ser 0 mapa uma fon

    i n f o r m a ~ o e s

    tao poderosa. Minha

    s u p o s i ~ a o

    e que cad a pes

    literalmente, 0 centro de seu pr6prio universo. Esse univers

    qualidades diferenciadas, e 0 mapa e urn resumo codificado d

    caracteristicas. A

    u t i l i z a ~ a o

    do mapa natal para esclarecer ao c

    essas qualidades caracterfsticas, assim como torna-Io responsave

    mesmas, na verdadc consegue realinha-Io com seu pr6prio unive

    emprego da astrologia e, portanto, complctamente apropriado

    r e a l i z a ~ a o

    deste trabalho.

    Todas as pessoas que tiveram contato pcssoal conosco, m

    que brevemente, contribufram para a nossa vida e, portanto, par

    livro, e ficamos felizes em reconhecer este fato. Existem al

    pessoas que queremos ci tar especificamente, porque suas id6ias e

    ram importantes inOucncias sobre nosso pcnsamento. Na parte a

    gica, agradecemos especificamente aos escritos de Dane Ru

    Stephen Arroyo, Reinhold Eberti

    n,

    Joanne Wickenburg, Marc Rob

    e Zip Dobyns. Na parte de aconselhamento, reconhecemos na est

    do livro a inilucncia da Analise Transacional de Eric Berne. O

    - inOucncias importantes sao a da Terapia Gestalt, de Fritz Perl

    Psicossfntese, de Roberto Assagioli. Urn reconhecimento espe

    devido a Werner Erhard, 0 fundador do treinamento cst . A maio

    dos esclarecimentos que possufmos a respeito dos processos de

    no livro sao originados de seus esclarecimentos.

    Finalmenle, temos de agradecer aos nossos c1ientes, as p

    que volunlariamente se submeteram a este processo de auto-desc

    conosco - com gralidao especial aos pseudonimos Mattin, P

    Barbara, os quais cederam generosamente 0 material de suas con

    para conteudo de exemplos.

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    Conteudo

    ~

    Parte 1 Reexaminando Papel daAstrologi

    1 - Transformando a Infonnac;ao em Conhecimento.. .... .... ..

    2 - A Natureza da Realidade (ou 0 Macaco e

    as

    Nozes) .....

    3 - Padroes de Vida: 0 Script ................

    ..........................

    4 - 0 Poder Oculto .......... ............. ....................................... ..

    5 - Estruturando a Interpretac;ao do Mapa ........ ....... .........

    6 - Previsao: Indicadores Potenciais de Tempo .................. ..

    7 - Estrutura do Aconselhamento .......... ..... .......... ......... ....

    8 - Princfpios Basicos de Aconselhamento .......... ................

    9 - Entrevistas com Clientes ...... ....... ...... ............. ............. .

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    c ~

    i\

    Transformando a Informat iio

    Conhecimento

    Este livro mostra como

    a astrologia

    e realmente

    eficaz

    nas v

    pcs

    soas.

    Para atingir esle objetivo precisamos examinar os fato

    detemlinam a consistcncia dos resultados eque capacitam

    as

    pcsso

    da e s t a b r n a ~ a o

    denlro de

    seus

    problemas

    abrindo novos

    e

    mais

    satis

    canais de auto-expressao.

    Nao

    ha

    grandes misterios a respcito da natureza deste fator

    d

    Consisle no conhecimento-espccificamente no auto conheciment

    eSlecumimportantemas precisamosesclareceradequadamenteq

    esse conhecimento

    assim

    como

    seu

    conteudo. Na maior parte da

    confundimos conhecimento

    com

    i n f o r r n a ~ a o 0 conhecimento e a

    poder mas a i n f o n u ~ o nao 0 e. A i n f o n n ~ o pode ser inter

    fascinante

    reconhecedora fortalecedora

    do ego ou pode

    e

    cl

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    4 Parte 1 - Reexaminando 0 Pape d Astr gia

    previsao de eventos, nem aos dias bons ou ruins para se fazer algo. 0

    enfoque situa-se no aconselhamento astrologico, e, especialmente, na

    base metaffsica ou contexto necessario, para que 0 aconselhamento seja

    realmente eficaz. Obviamente, a i n t e r p r e t a ~ a o de mapas e importante,

    e sera considerada na segunda parte ,mas nao e 0 enfoque principal deste

    livro. Existem cxcelentes livros e cursos sobre n t e r p r e t a ~ a o e partimos

    do princfpio de que

    0

    lei tor

    o n h e ~ a

    pelo menos, suas bases. 0 enfoque

    aqui co que fazer com a n t e r p r e t a ~ a o depois de realizada: Como voce

    ou seus clientes podcm utilizar a n t e r p r e t a ~ a o para r o m o v e r m u d a n ~ a s

    em suas vidas? Como devemos proceder, a fim de transfonnar a

    i n f o n n a ~ a o em conhecimento?

    Parece haver uma crescente

    p r e o c u p a ~ a o

    entre os astrologos

    sobre a utilidade da astrologia. Ecomum urn astrologo realizar uma

    analise precisa e profunda do carater de urn cliente, e

    vcr

    sua analise

    aceita com entusiasmo por ele, apenas para verificar que, no final, essa

    analise trouxe pouca ou nenhuma d i f e r e n ~ a para a vida do cliente,

    pennaneccndo ele com os mesmos problemas. 'Existem poucas duvi

    das de que a astrologia funciona, no senti do de que urn mapa pode

    fomecer uma a v a l i a ~ a o precisa da personalidadc, mas, qual e a fina

    lidade disto?

    Recentemente, esta questao levou os astrologos a investigarem

    varios sistemas de psicologia e psicoterapia, numa tentativa de aumen

    tar sua compreensao da simbologia astrologica. A razao disto foi

    capacita-Ios a obter uma i n t e r p r e t a ~ a o mais profunda dos mapas,

    descobrindo as rafzes mais ocultas das dificuldades dos clientes. Quase

    todos os sistemas trabalhaveis de psicologia foram investigados. Freud,

    Jung, Reich, analise Transacional, Gesta lte Psicossfntese, estao entre os

    sistemas que rcalizaram

    c o n t r i b u i ~ o e s

    valiosas. Como resultado, nossa

    compreensao do simbolismo astrologico tern percorrido urn longo

    caminho desde

    as

    i n t e r p r e t a ~ o e s fatalfsticas adivinhatorias, que eram

    todo

    0

    material disponfvel para estudo no infcio do seculo xx Urn

    astrologo que queira, pode agora, com certa

    o n f i a n ~ a

    levar

    urn

    cliente

    alem das m a n i f e s t a ~ o e s mais obvias do mapa, ate sua provavel origem

    dentro das pressoes da inmncia.

    1 - Transformando

    a

    I n f o r m a ~

    o

    m Conhecim

    Se tivennos urn cliente com, por xemplo, Lua em quadra

    Satumo , e que esteja manifestando midez e

    i n i b i ~ a o

    emoc

    provavel que possamos fazer com ue con . a lidar melho

    i n i b i ~ a o emocional, se pudennos utUiz a referencia da falta

    Cde a t e n ~ a o de seus pais no infcio da inmncia. Se 0 cliente

    disposto a encarar esses pad roes, podera, no decurso do atend

    entrar em contato com

    0

    mecanismo de

    i n i b i ~ a o

    confonne te

    desenvolvido, em resposta ao comportamento de seus pais. Co

    o cliente mais n f o m l a ~ o e s sobre si mesmo, mas ainda e tfmido

    emocionalmente. Na verdade, pode ate pensarque tern melhore

    do que nunca para continuar sendo como e.

    A ideia de chegar ate a causa e, e n t a ~ poderemos re

    problema e proveniente da fonna que aprendemos a lidar com

    ffsico. Se uma maquina parardefunc ionar, existe urn procedime

    estabelccido para se detectar 0 problema ate chegar a ua orige

    p e ~ a quebrada, e, entao, consertar 0 componente defeituoso.

    tentamos aplicar este tipo de procedimento aos disturbios emo

    nao funciona. Como podemos saberonde esta a causa de urn d

    emocional? Na infancia? No parto? No utero? Numa vida pass

    scm pre possivel encont rar algum trauma do passado. E, se en

    mos a causa, 0 que seria equivalcnte a substituic;ao do com

    perturbado? Confonne veremos adiante, as raizes de tal dif

    estrro em nossas idcias mecanicas de causa e efeito e de tempo e

    Neste momenta em que escrevemos (1981), existe um

    tendencia entre os astrologos de nos precisamos de mais pes

    Parece haver urn senlimento, nao muilo bern aniculado, de

    pudessemos realizar mais e melhores pesquisas por compula

    terfaffios alguns falos irrefutaveis sobre

    0

    funcionamento da as

    e que, so entao, poderfamos fazer com que cla se tomasse re

    eficiente. A falacia novamente se refere a uposic;ao de que a a

    funciona em tennos de causa e efeito mecanicos .

    E

    uma s

    al

    tamente improvavel, dada a natureza do assunto - ninguem co

    colocar uma teoria plausfvel corresponc:iente ao efeito apar

    planetas e, apesardisso, estamos todos tao hipnotizados pores

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    6 Parte 1 - Reexaminando

    0

    Pape da Astr gia

    como

    urn

    sistema complcto de cura. Confonne sugerimos anterionnen

    te, 0 problema c

    que

    nao sabemos como utilizar os dados.

    o

    motivo pclo qual a astrologia falha, da fonna como c atualmente

    praLicada,

    em fazer alguma

    d i f e r c n ~ a

    nas vidas das pessoas, de acordo com

    seu

    potencial

    para

    tanto, e que

    fica

    ligada

    ao fato de

    ser

    i n f o n n a ~ a o .

    A

    i n f o n n a ~ a o c transfonnada em conhecimento

    atravcs

    da

    e x p e r h ~ n c i a em

    particular

    da

    expcricncia

    do

    cliente.

    Existem

    muitas

    conversas

    nos

    meios

    astro16gicos

    a rcspcito de sfntesede mapas, mas

    0

    unicomodoeunicolu gar

    em

    que urn mapa fica sintetizadoe uando a n f o n n a ~ a o

    se

    transfonna em

    realidade de vida para

    0

    cliente. Parece muito simples e 6bvio quando

    fazemos

    tal

    afi

    l a ~ a o ,

    mas

    simpIes nao

    quer dizcr

    faci I

    A razao

    de nao

    ser

    facil

    c que todos n6s investimos muito no estado de inconscicncia rc1ativa

    ao

    que esta realmente

    acontecendo

    em nossa experiencia. Nosso dia-a-dia

    consiste, em grande

    parte, em ocultar,

    eviLar

    e mentir para n6s mesmos, de

    fonna a estar de acordo com nossas imagens de como

    as

    coisas deveriam

    ser,

    ao

    invcs de rcconhecer como rcalmente sao. Na realidade, Ludo

    0

    que

    precisamos[azerc reconhecereaceitar, semjulgar,

    0

    que rcalmenteocorre

    conosco.

    Ate

    que

    isso

    seja

    feiLo,

    ficamos prcsos

    nas

    mentiras e

    evasoes.

    Jung coloca com bastante lucidez: Precisamos conseguir [azercom

    que

    as

    coisas

    a c o n t e ~ a m

    na psi que. Para n6s, esta c uma arte da qual a

    maioria das pessoas nada conhece. A conscicncia esta scmpre interfe

    rindo, ajudando, corrigindo enegando, nuncadeixando

    que

    os processos

    psfquicos

    c r e s ~ a m em

    paz. Seria suficientemente simples, caso a

    simplicidade nao fosseo mais

    diffcil

    deseconseguir. E, novamente, A

    verdade mais bonita .. nao tern utilidade, a nao ser que se tome parte do

    cabedal de experiencias internas possufdas pelo indivfduo .. 0 neces

    sario nao

    e conhecer

    a verdade, mas

    experimenta la. Nao e

    ter uma

    c o n c e p ~ a o

    intelectual das coisas,

    mas

    encontrar nosso caminho para

    nossa expericncia interna, irracional e talvez scm paIavras - este e

    0

    grande problema. *(Destaques

    do

    original.)

    Quando Jung

    fala

    sobre

    conhecer

    a verdade, esta usando a palavra

    no sentido

    em que

    estamos usando a expressao ter

    n f o n n a ~ a o

    - e

    0

    1 -

    Transformando a Informa9 ao em Conhecim

    conhecimento intclectual, nao a expericncia. Estamos usando

    conheccr

    no

    mcsrno sentido em que e utilizada na Bfblia, n

    a f i r m a ~ a o Conheccras a

    verdade,

    e averdade

    vos libertara , Sao

    Jo

    Isto nao significa que Existe urn grande segredo, e quan

    conseguir descobri-Io, sera rnaravilhoso , e sim que Quan

    mente vivenciar, accitar e assumir a responsabilidade po

    forma que

    C,

    voce nao mais estara preso

    ao

    problema - est

    dele . Interpretado desta forma, nao constitui uma prome

    unla i n s t r u ~ a o - uma i n s t r u ~ a o

    de

    como se tomar ilum

    liberado.

    Na

    realidade,

    e

    uma

    i n s t r u ~ a o que

    podemos aplica

    mente, em todos

    os

    minutos

    do

    dia-a-dia.

    Precisamos examinar mais detalhadamente

    0

    sentido d

    experiencia util izada nesLe contexto. Definiremos experienc

    a soma total de visoes, sons, cheiros, s e n s a ~ o e s corporais, e

    imagens, pensamentos e i n t u i ~ o e s

    que

    esUio acontecendo c

    neste momento. A substancia da vida

    e

    experimentar 0 que

    vivenciando, no

    momenLo

    em que esta acontecendo. Pare

    comum, mas c a chave para a e s o l u ~ a o dos problemas e i t u a

    quais estamos presos. Dc faLo, esta expericncia comum e diaria

    filosofal que os alquimistas tanto descreveram. (A pedra filos

    substancia

    que

    deveria transfonnar os

    meLais

    comuns em o

    descrita como uma subsLancia comum, que poderia ser encon

    Lodos

    os lugares,

    mesmo na

    sujeira, embora

    seu

    valor

    n

    devidamente reconhecido.)

    o unico momento

    em

    que temos f o r ~ a em que pod

    curados, c

    0

    agora. Fritz Perls, fundador da Terapia Gestalt, fa

    o contfnuo da

    p e r c e p ~ a o

    consciente , descrevendo uma Lcc

    tornar

    total

    mente consciente

    de

    todas

    as

    experiencias reais

    e,

    estar em contato com a experiencia de estar dentro do agor

    extremamente diffcil de ser conseguido, porque estamos c

    teorias,

    e x p l i c a ~ o e s

    justificativas e sistemas de c r e n ~ a s a re

    fonna

    que as

    coisas

    deveriam

    ser. Alem disto,

    se

    ficannos co

    do que estamos vivenciando, momenta a momento, freqUe

    chegamos a uma experiencia desagradavel. De fato, ja qu

  • 7/24/2019 A Astrologia Da Escolha

    13/111

    8 Parte

    1

    Reexaminando 0 Pape da

    Astr gia

    tavelmente, a alguma

    S i l u a ~ a O

    desagradavel. Isto pode manifestar-se

    como simples tedio pclo exercfcio ou sentimentos de raiva ou, ate

    mesmo, de tristeza. Neste ponto, geralmente interrompemos 0 processo.

    Podemos bloquear

    0

    senlimento e fiearmos inconscientes deles, ou

    c o m ( ~ a r a explica-lo e justifica-lo para n6s mesmos. Podemos nos

    lcmbrar, de repcnte; que precisamos fazer alguma coisa importante ou

    podcmos entrarnumalouca

    s s o c i a ~ a o

    livre de ideias.

    Sejao

    que for que

    fizennos, abortamos a

    e r c e ~ a o

    consciente do que estamos realmente

    vivenciando. Tendo colocado nossas maos na pcdra filosofal, que pode

    transformar 0 metal comum de nossas vidas em

    ~ U r o

    n6s a jogamos

    fora, porque nao gostamos de sua aparcncia Em poucas palavras,

    raramente nos alinhamos com 0 modo como

    as

    coisas sao.

    Uma das razoes pelas quais nao gostamos de nos alinhar com

    0

    modo de se r das coisas, e porque acredi tamos que este modo e urn estado

    fixo. Existe

    urn

    medo de que, se eu vivenciar minha raiva, descobrirei

    que nao ha mais nada em meu universo alem da raiva, e ficarei preso a

    el a para todo

    0

    scm pre. Preso a cIa, ou a qualquer outro estado que cause

    medo de ficar total mente consciente. Nao precisa ser necessariamente

    uma

    c o n d i ~ a o

    negativa. Muitas pessoas tern medo de vivenciar fe

    licidade, amor ou enlusiasmo.

    Para superar este medo, precisamos compreender que as coisas e

    c o n d i ~ o e s s6lidas e fixas sao c r i a ~ o e s do observador, ou seja, da mente

    hum ana. Se,

    ao

    prestarmos

    a t e n ~ a o

    anossa experiencia, entrarmos em

    contaLO com a expericncia do agora descobriremos que essa expe

    ricncia basica e de urn vazio muito vivo, chcio de potencial criativo. 0

    univcrso nao e estatico . Isto tern sido amplamente demostrado pela

    ffsica modema. Os conslituintes mais b:1sicos damateria nao podem ser

    considerados como "coisas", em nenhum sentido que costumamos

    utilizar est e temlO.

    Ao

    inves disso, sao processos.

    Talvez a lei mais fundamental deste universo e, ccrtamente, aquela

    que tern as

    i m p l i c a ~ o e s m a i s

    importantes e praticas para 0 tipo de astrologia

    que cstamos falando, e que 0 universo e, essencialmente,

    um

    processo de

    tres estagios, que sao:

    r i a ~ a o

    m a n u t e n ~ a o e

    e s t r u i ~ a o .

    0 proprio zodlaco

    ofercce

    um

    exemplo conveniente deste processo,

    0

    qual e corporificado

    1

    Transformando a In format;

    ao

    em Conhecime

    criada em Cancer, mantida em Leao, sendo destrulda em Virgem

    energia de parceria a dois e criada em Libra, mantida em Esco

    destrulda em Sagitario. Finalmente, uma energia de carater coI

    criada em Capric6mio, mantida em Aquario e destrulda em Peixe

    Para quem gosta de ter uma a p l i c a ~ a o para tudo, devemos

    centar que nao achamos que as pessoas com signos mutaveis pr

    nantes em seus mapas tenham vantagens nos processos de

    o n f r

    com suasexpcricncias e e s o l u ~ a o de assuntos incompIctos, comp

    se a outras

    p r o p o r ~ o e s

    de signos. No entanto, como a b s t r

    exemplo e valido. Esse fluxo natural de

    d e s t r u i ~ a o

    nao e faci

    detectado nos assuntos humanos, devido ao fato de que tao rar

    estamos alinhados a eIc, e os assuntos ficam presos na fase de a n u

    Os ciclos de c r i a ~ a o m a n u t e n ~ a o e d e s t r u i ~ a o sao os pr

    pSlquicos que Jung fala na c i t a ~ a o Esse cielo e a base do proe

    cura pSlquica, e

    todos os

    nossos

    problem s

    podem ser consi

    como processos que

    estao

    presos n j se de manutem;ao. A r

    estarem presos e devido a ossa i g a ~ a o ou resistcncia a cles, a

    vontade em ficarmos conscientes e assumirmos a responsabilid

    nossa expericncia no AGORA. Tudo

    0

    que precisamos fazer

    solver nossos problemas e dizer a verdadc a respcito dcles, obs

    imparcialmente e permitir que 0 fluxo natural do universo a

    Como diz Jung, "Seria muito simples, se a simplicidade nao

    questUo mais diflcil de ser obtida."*

    o material apresentado nestas ultimas paginas esta send

    tivo inlencionalmente. A

    r e p e t i ~ a o

    e urn mecanismo para s

    resistcncia da mente contra a

    p e r t u r b a ~ a o

    de suas

    c r e n ~ a s

    d

    vivcncia. Essa resistcncia e s ~ m p r e muilo grande e pode toma

    formas. Paradoxal como seja esta verdade, a U I l ~ a o da mente n

    resislir averdade. PeIo menos, e 0 que considera ser sua u n ~ a

    adiante, examinaremos mais detalhadamente 0 papeI da me

    enquanto, vamos considerarum exemplo do que aconteceria, s

    vivencia sua expericncia e transforma a n f o r m a ~ a o em conhe

    Vamos supor que a pessoa, por exemplo urn estudan

    dificuldades de c o n c e n t r a ~ a o . E esperto e inteligente, mas t

  • 7/24/2019 A Astrologia Da Escolha

    14/111

    1 Parte

    1 -

    Reexaminando 0 Pape da

    Astr gia

    informac;ao.

    Se ele adotar a vi

    sao

    comum e superficial a respeito da

    questao, aceita

    tudo

    como sendo "assim mesmo".

    Tipicamente, podemos supor que ele resolva estudar algumas

    horas a mais. Neste tempo, levanta vezes para fazer cafe, leva vinte

    minutos para examinar algumas anotac;oes, sente fome e ataca a gela

    deira e,j a que esta fazendo

    urn

    intervalo de qualquer jeito, telefona para

    a namorada e fala como e diffcil conseguir trabalhar. Talvez menos de

    cinqUenta por cento de seu tempo planejado para estudo e gasto no

    trabalho

    em si.

    E elc esta interessado na materia

    Neste ponto, 0

    que

    estamos tentando dizer - porque a compreensao

    e crucial- e

    que

    0 estudante nao

    esta

    vivenciando 0

    que

    esta acontecendo

    com

    ele. Esta preso a urn conceito, urn sistema

    de

    crenc;a, chamado "Nao

    consigo me concentrar". Esta preso a fase de manutenc;ao deste processo,

    nao observa 0 que esta realmente acontecendo nem diz a verdade a si

    mesmo a respeito do assunto. Ou sucumbe

    aos

    seus sentimentos

    de

    inadequac;ao ou resiste a cles, forc;ando sua concentrar;ao. Dc qualquer

    modo,

    a

    falta de

    capacidade

    de

    concentrac;ao persiste. Pode encontrar

    formas de contomar a dificuldade,

    de

    modo que possa trabalhar. Talvez

    ajude se ele bebcrum

    pouco antes de

    se fixarnos estudos, e seligaro radio

    enquanto estiver trabalhando. Se a tensao intema nao

    for

    grande demais,

    pode

    vir a descobrir truques que funcionem suficientemente bern contra a

    falta

    de

    concentrac;ao,

    fazendo com que

    ela

    de certa forma desaparcc;a.

    Se, por outro lado, conscientizar-se do que esta acontecendo com

    ele, quando tenta estudar - se prestar

    atenc;ao aos

    pensamentos reais,

    aos

    sentimentos e sensac;oes corporais que surgem - podera descobrir que

    a raiz

    do

    problema e

    0

    medo

    da

    solidao, que, por sua vez, e necessaria

    para 0 estudo. Vamos supor que exista, na verdade, urn poderoso

    propes

    so

    de medo de solidao, que ele sempre consegue manter fora de

    sua

    pcrcepc;ao

    consciente, e que, portanto, esta preso

    na fase de ma

    nutenc;ao. Agora que esta consciente do medo,

    tern

    outras

    opc;oes alcm

    da repressao. Na verdade, se puder enfrenta-Io e aceita-Io de modo

    imparcial, 0 processo

    de criac;ao-manutenc;ao-destruic;ao

    sera desblo

    queado, comedo sera resolvido. Scm duvida, na pratica isto nao e assim

    tao simples, por razoes que explicaremos mais tarde, mas damos este

    1 - Transformando a In format; ao em Conhecime

    acrescentarmais dados a sua

    percepc;ao

    do fato. Mas, como ja di

    a crenc;a

    de

    que algucm passa voltar a alguma causa anterior

    forma, resolvc-la automaticamente, e falaciosa

    e,

    na verdade, c

    para nossa fixac;ao. 0 processo

    de

    cliac;ao-manutenc;ao-destr

    irreversfvel, e temos que nos alinhar

    com

    cle,

    em

    qualquer dos

    em que possamos cstar.

    Como

    se

    aplica a astrologia? Vamos tomaro caso, onde, co

    sugerido anteriormente, os truques que 0 estudante descobre fun

    suficientemente bern para superaro problema

    de

    concentrac;ao.

    ainda esta aberta, mas 0 tecido cicatricial a cobre

    de

    modo tao e

    que faz com que passe despercebida. Elc passa em seus exames

    se na vida profissional. Alguns anos mais tarde, decide cons

    astr610go

    a respeito de urn problema aparentemente distinlo

    dificuldades

    em seu

    casamento.

    A falla de concentrac;ao omedo

    da

    solidao estarao indic

    mapa de varias formas di ferentes. Por exemplo, digamos que h

    conjunc;ao Mercurio-Uranoem quadraturacom Netuno, euma

    o

    Lua-Salumo. Observando Mercurio, 0 astr610go podent indag

    problemas de concentrac;ao,

    os

    quais nao parecerao ameac;ad

    cliente.

    Com

    algumas tentativas e quest6es bern colocadas, 0 a

    pode, enlao,

    comec;ar

    a encorajaro cliente a observaros pontos q

    por tras do problema

    de concentrac;ao,

    e que estarao

    tam

    bern lig

    diliculdades do casamento.

    Obviamenle, esta c uma simplificac;ao grosseira, e colo

    mais dados neSla hip6lese no Capftulo 9. Neste ponto, a

    n t ~

    o astr610go possui sobre qualquer outro tipo de terapeuta n

    nenhum valor. Tern todos

    os

    problemas

    do

    cliente diante dele,

    n

    Se 0 cliente nao responder a

    urn

    deles, respondera a outro, tudo

    ter que gastar 0 tempo de varias sessoes de terapia s6 para d

    quais sao

    os

    problemas.

    Este processo

    de

    vivcncia

    das

    questoes, levando-se a n

    verdades mais absolutas, e muito natural. Nao depende de

    psicol6gicas cOll lplexas

    nem

    requer treinamento especflico - a

    no senlido

    de que

    todos

    n6s

    precisamos

    de

    trcinamento

    no

    pro

  • 7/24/2019 A Astrologia Da Escolha

    15/111

    12 Parte 1 - Reexaminando 0 Pape da Astr gia

    aSlro16gico para urn novo nivel, nao requer mudan9as na forma de

    inlerprela9ao alualmente utilizada. Requer, na verdade, uma mudan9a

    na forma do relacionamento do astr610go com 0 cliente. Islo significa

    enconlrar 0 clicnte numa base de igualdade, abandonando 0 modelo

    autorilario tipo mcdico-paciente. Para muitos astr610gos, isto significa

    um grande confronto, ja que senlem a necessidade de impressiona-Io

    com a precisao de suas inlerpreta90es, e que precisam falar 0 tempo

    todo, paraj ustifi car 0 pre90 que cobram.

    Apcsar dc poderem se autodenominar conselheiros, a maioria dos

    astr610gos c processadora de informa90es, e seu modo de operar nao

    e

    muito diferente de um consultor especializado, como, por exemplo, urn

    analisla de inveslimentos. Baseiam-se no conceilo de que sua fun9ao

    come9a e tennina com 0 fomecimenlo de informa90es precisas e nao

    consideram como sua rcsponsabilidade 0 uso que 0 clicnte possa fazer das

    informa90es rccebidas. E mportante dizerque, c claro, isto e0 que grande

    parle - senao a maioria dos clientes - espera e quer. Muilo provavelmenle

    o

    c

    ienle comum nao goslara de ser convidado a entrar em contato com sua

    pr6plia expericncia. Muilos clientes vcm para se reconiinnare nao quercm

    ser jogados de volta aos seus pr6prios recursos.

    No enlanto, existem clientes que querem maiS de urn astr610go .

    Em nossas proprias consultas, cerca de cinqiienla por cenlo deles

    ja

    linham tido seus mapas interpretados antes. J:i tinham infomla90es

    precisas a respeito deIes mesmos, mas precisavam de apoio para

    transformar a infonna9ao em conhecimento. Como astrologos, pre

    cisanlOS nos equipar para fomecer este tipo de servi90 ao clienle. No

    proximo capilulo, conlinuaremos a desenvolveruma estrulurametaffsica

    que nos pemlila realizar isLo

    2

    A Natureza da Realidade

    ou Macaco e as Nozes

    Existe um aspecto do ciclo de r i a 9 a o m a n u t e n 9 a o d e s l r u i ~

    [oi mencionado impliciLamente porem nao foi discutido. Este e

    de quem faz a cria9ao, a manuten9ao e a deslrui9ao. Se nosso esl

    hipoteLico, com falta de concentra9ao, tivesse que ficar den

    contInuo de percep9ao, permiLindo a simples existencia de cada

    riencia de forma pass iva e

    im

    parcial, poderia, eventualmente, de

    que ele mesmo e fonte de suas experiencias.

    o eu que cria nossas experiencias nao e 0 mesmo d

    costumamos estar conscientes. N a maior parte do tempo, nossa a

    e consumida com as proezas de urn ou dois eu falsos.

    Urn deles e0 Eu para Enfrentar. Esta e a parte de n6s qu

    como melhorar a aparencia ou, pelo menos, ser coerente . Ea p

  • 7/24/2019 A Astrologia Da Escolha

    16/111

    4 Parte 1 - Reexaminando 0 Pape da Astr gia

    e medroso, implicante, infeliz, rancoroso, desconfiado, r e g u i ~ o s o nao

    gosta das pessoas, etc, etc.

    Esses dois conceitos sao semelhantes ao Dc cima e Debaixo

    da Terapia Gestalt, que estao em luta constante urn com

    0

    outro. Fritz

    'Perls os chama de dois p a l h a ~ o s . Nao sabemos se e possfvel relaciom1-

    los a fatores especfficos num mapa astral,

    ja

    que ambos constituem

    m a n i f e s t a ~ o e s

    do mapa como urn todo. No entanto, pode existir algum

    tipo de relacionamento entre 0 De cima e 0 Ascendente mais Mcio-do

    Ceu, e entre

    0

    Debaixo

    coLe

    mais

    0

    Descendente. Desde que

    estejamos envolvidos na luta dos dois

    p a l h a ~ o s

    nao conseguimos

    perceber nosso Eu Verdadeiro e 1evamos nossa vida como nossas

    pr6prias viti mas.

    Por tras do Eu Inconsciente e do Eu Suprimido encontra-se 0 Eu

    Verdadeiro. Nao deve ser descrito, apenas vivenciado. Pode ser evo

    cado, as vezes, na e d i t a ~ a o mas

    0

    problema e que essas v o c a ~ o e s vao

    e vern, e sao diffceis de serem relacionados com a vida no mundo.

    Existem muitas pessoas que tiveram experiencias de maravilhosa

    transcendencia, mas cujas vidas sao atrapalhadas; frcqUcntemente, sua

    capacidade de lidarcom as coisas e menordo que a daquelas pessoas que

    nao passaram por essa experiencia.

    o

    Eu Verdadeiro e 0

    e s p a ~ o

    em que nossas vidas acontecem; e

    a fonte de nossas vidas, nossas experiencias, e inclui tudo 0 que existe.

    Para 0 alinhamento com 0 Eu Verdadeiro, e para sua

    a n i f e s t a ~ a o

    no

    mundo, teremos, portanto, que estardispostos a incluirtudo

    0

    que existe.

    E existem muitas coisas que nao temos vontade de incluir. Especifica

    mente, existem camadas de sentimentos tais como dor, raiva, ansiedade,

    t r a i ~ a o desamparo, solidao e abandono. Dc var ias formas, nao tern os

    vontade de conceder validade e existencia a esses sentimentos. Grande

    parte do tempo, cooperamos para permanecer inconscientes deles .

    Quando eclodem na c r c e p ~ a o dificilmente os deixamos estar ali e os

    tratamos como parte do processo natural de

    c r i a ~ a o - m a n u t e n ~ a o - d e s

    t r u i ~ a o . Explicamo-Ios, ou os justificamos, para desviar nossa a t e n ~ a o

    deles. Sao tao dolorosos e desagradaveis , que nunca podemos suspeitar

    que possa existi r alguma coisa maravilhosa do outro lado. Novamente,

    2 - A Natureza da Realidade ou: 0 Macaco e as Noz

    cham am a cam ada de sentimentos negativos suprimidos de ca

    implosiva e descrevem como uma pcssoa pode ser guiada atrave

    para poder penetrar na experiencia explosiva do

    eu

    autenti

    sistema funciona, mas necessita da r e s e n ~ a do terapeuta para em

    a pessoa atraves de toda

    h e s i t a ~ a o

    e resistencia e, a nao ser

    expcricncias explosivas sejam integradas numa visao de mund

    rente, elas tendem a permanecer isoladas, com pouca utilidade n

    pratica, nao mais que urn caso de expcricncias mfsticas de cxtas

    Portanto,

    0

    Eu Verdadeiroe fonte de nossas vidas, noss

    e criatividade, mas os metodos geralmente utilizados para perm

    m a n i f e s t a ~ a o no mundo requerem tecnicas e circunstancias esp

    Quando as tecnicas e eircunstaneias funeionam - e nao pa

    funeionar para todas as pessoas

    - ,

    os resultados sao espasm6d

    diffceis de serem integrados num estilo de vida coerente. 0 que c

    faltar nesses metodos - terapia e m e d i t a ~ a o -

    e

    uma apreensao

    tente da verdade de que criamos nossas vidas, que cada urn de

    centro do pr6prio universo e que

    tudo

    0 que existe em nossas vid

    h1

    porque, de alguma forma, desejamos que la estivesse.

    Para que 0 cicio e criaqiio-manutenqiio-destruiqiio fu

    para nos

    fim

    de podermos resolver os problemas aos quais e

    presos devemos estar dispostos a assumir como principio fun

    bUsico que somos responsaveis pela criaqiio e tudo 0 que esta

    de nossas vidas.

    Isto nao quer dizer 0 reconhecimento de sua responsabilid

    de ter fe ncla, ou tomaruma o s i ~ a o em r c l a ~ a o a cla. Significa e

    conduzir sua vida como se 0 princfpio estivesse sendo aplicado,

    importar com

    0

    que estivesse acontecendo.

    E

    muito simples

    di

    ffeil, e a mente tentara todos os truques para evitar que voce

    Uma conseqUcncia maiorde assumir a responsabilidade por sua

    vida e que vocc nao poe mais a culpa nos outros, em seus

    govemo ou na s i t u a ~ a o econ6mica. Nem mesmo em vocc.

    uma questao de se permanecer consciente

    0

    tempo t

    semelhante a tomar-se consciente dentro de urn sonho .Geralme

    cham ados sonhos lueidos, onde a pessoa esta conseiente de q

  • 7/24/2019 A Astrologia Da Escolha

    17/111

    6

    Parte

    1 -

    Reexaminando 0 Pape

    d

    Astr gia

    voce, considere sua vida como se fosse urn sonho, no qual esta tentando

    acordar. Nao acorde p r p r rde sonhar, mas adquira a consciencia de

    que esta sonhando, dentro do pr6prio sonho.

    Lembre-se de que, conforme veremos mais detalhadamente

    adiante, a u n ~ a o da mente e evitar que voce f a ~ a isto. A mente ve sua

    f u n ~ a o

    como scndo convencer voce da realidade do mundo do tcmpo

    e s p a ~ o

    e suas circunsHincias pertinentcs. A compreensao e uma

    u n ~ l i o

    da mente, portanto, se voce pensa que compreende a responsabilidade

    e 0 cic10 de

    c r i a ~ a o - m a n u t c n ~ a o - d e s t r u i ~ a o

    entao voce nao a 1 c a n ~ o u

    ainda 0 que e necessario. A comprcensao e uma armadilha particu

    larmente sutil, porque cIa trans[orma a verdade da responsabilidade num

    sistema de

    c r e n ~ a s

    que nao tern mais

    f o r ~ a

    do que qualquer outro. As

    c r e n ~ a s

    as

    p o s i ~ o e s

    e as c o n v i c ~ o e s sao estruturas que se definem,

    por

    sercm opostas

    a

    ou

    di

    [erentes dc, outras coisas e estruturas. A

    o r ~ a

    nlio

    esta nas coisas, mas no contexto ou campo dcntro do qual as coisas

    existem.

    NITo

    e uma questao de compreender a ideia de responsabiIi

    dade, mas de adquiri-Ia , como voce captaria uma piada ou imagem

    poetica.

    0

    scntimcnto que vern junto com a c a p t a ~ a o e de surpresa,

    maravilha, atordoamcnto e uma

    s e n s a ~ a o

    de scr ilimitado.

    A

    d e c l a r a ~ a o

    de sua responsabilidade na c r i a ~ a o de sua pr6pria

    vida se parece mais com urn Koan Zen do que com uma i n [ o r m a ~ a o .

    Classifica-se na mesma categoria do famoso ditado : Qual co som de

    uma s6 mao batendo palmas?. Nao [az sentido, em termos da mente e

    nao tern a

    i n t e n ~ a o

    de fazer senti do.

    Existem bons precedentes para a

    s u p o s i ~ a o

    de que alguma coisa

    funciona, apesar de nao fazer sentido em termos de paradigmas presen

    temente aceitos. Em matematica, por exemplo, a ideia da raiz quadrada

    de menos urn nao faz sentido no contexto do pensamento numerico

    comurn. Ediffcil ate mesmo c o m e ~ a r a intuir. Mesmo assim, e uma

    ferramenta pratica poderosa. A teoria da corrente altemada usa exten

    sivamente este conceito. Se voce estiverlendo estelivro sob luz eletrica,

    esta-se beneficiando diretamente da u t i l i z a ~ a o que alguem fez da raiz

    quadrada de menos urn . A idcia de criar nossas vidas nao c mais louca

    do que isto, e c mais util encara-Ia como uma ferramenta pratica do que

    2 _ A

    Natureza da Realidade ou: Macaco e

    as

    Noz

    dade pe10s sentimentos negativos os toma parte do processo e

    gradualmente, a s i g n i f i c a ~ a o e os julgamentos que ligamos a e1

    Estarmos dispostos a assumir a responsabilidade pe1a c r i a

    nossas vidas e cientes do cicIo de r i a ~ a o m a n u t e n ~ a o d e s t r u i ~ a o

    o de que precisamos, essencialmente, para criar urn contexto no

    poder de diagn6stico do mapa astroI6gico possa ser eficazmen

    zado. No entanto, 0 conhecimento de que somos responsav

    nossas vidas nao e f u n ~ a o da mente racional. Nao ha alguma form

    qual eu possa convencer voce intelectualmente.

    E

    urn paradoxo

    o que voce pode [azer com

    urn

    paradoxo e deixa-Io ficar

    lao

    Mes

    em outro nfve1 isso seja tao 6bvio. A unica realidade que voce te

    experiencia e, obviamente, voce tambem representa 0 local, a

    a ~ a o e 0 contexto em que suas expericncias acontecem. Voc

    argumentarque isto aindanao 0 fazsero criadorde tudo. Talvezos

    estejam criando as coisas e lhe enviando raios. Talvez seus pais

    [eito isto com voce. Talvez haja urn Deus pcssoal submctendo-o a

    Ou _ uma idcia muito apreciada nos meios da Nova Era -

    u n i v e r s o t e n h a a l g u m p l a n o p a r a v o c C q u e a i n d a n a o c o n h e ~ a . T a l v

    essas coisas sejam verdadeiras, ainda que existam dentro de su

    riencia. Nao ha nada em seu universo alem de voce e sua exp

    tomando-o responsave1 por criar os planetas, seus pais, 0 Deu

    e

    0

    Universo.

    A maioria das pessoas vivencia, geralmente na infanc

    adolescencia, uma subita compreensao de que sao pessoas unic

    sao, na verdade, 0 centro do universo. sentimento que

    acompanhar a experiencia e de surpresa, tambem acompanh

    entendimento de que e impossfvcl ver

    0

    universo a partir de ou

    de vista e de que uma pessoa esta sempre presa

    a

    pr6pria

    a b

    Sugerimos que voce busque em sua mem6ria as experien

    tipo que Ihe aconteceram, porque estamos interessados na qua

    experiencia d i r ~ t e nao em conceitos. Scm duvida, a r e c o r d

    sera uma expericncia, mas, pclo menos, voce saberaque possu

    mento pr6prio do que estamos tentando colocar.

    No entanto, essa expericncia de ser 0 centro do univ

  • 7/24/2019 A Astrologia Da Escolha

    18/111

    8

    Parte 1 - Reexaminando

    0

    Papel da Astrologia

    Vivenciar sua realidade e a unica mancira de descobrir

    sc

    sua

    criac;ao e verdadeira ou nao. E interessanLe considerar a questao em

    Lermos

    da ffsica moderna.

    A ffsica chissica postulava

    urn

    universo de coisas

    que

    operavam de

    acordo com leis mecanicas claramente definidas, objetivamente agindo

    e'reagindo hi fora numa sequencia de causa e efeito, independente

    mente dos observadores humanos. Este modclo,

    scm

    duvida, ainda

    tern

    crediLo

    - de uma forma inconscienLe e nao examinada - da maioria das

    pcssoas, inclusive muitos

    astr610gos

    que ainda imaginam que surgiu,

    algum dia, uma explicac;ao da astrologia puramente mecanica, em

    termos de causa e efeito. Existem boas raz5cs para conLinuar a acreditar

    nisto, porque corresponde

    com precisao a quase

    Ludo

    0 que encontramos

    em nossa expericncia diaria.

    Dc

    faLo, LraLa-se

    de uma aplicac;ao

    da

    verdade. Funciona

    muiLo

    bern, se estivermos lidando e manipulando 0 ambiente ffsico . Pclo

    menos, funciona

    muiLo

    bern

    em

    seus pr6prios termos. Alguns

    de

    seus

    produtos colaterais, como a bomba de hidrogcnio e a poluic;ao ambien

    tal,

    dificilmenLe podem

    ser

    ci

    a

    dos

    como prova

    de seu born

    funciona

    mento em Lermos da mclhoria da qualidade de vida.

    Na antiga ffsica classica, pensava-se que 0 ultimo

    eSLagio

    de

    consLituic;ao da materia fossem os atom os, os quais

    cram

    considerados

    como entidades s6lidas separadas, como pequenas bolas

    de

    bilhar.

    Supunha-se que

    as

    leis conhecidas da mecanica

    fossem apl

    icaveis a cles

    e que

    as

    propriedades da materia poderiam ser

    LoLalmente

    compreendi

    das

    , assumindo-se

    que os

    atomos e moleculas,

    realmenLe, se

    compor

    tavam

    como pequenas bolas de bilhar. Durante

    muiLo

    tempo, ate 0 final

    do

    seculo XIX, eS a abordagem funcionou.

    0

    comporLamento real da

    maLeria,

    a nfveis comuns, corresponde muito

    de

    perLO

    as

    f6rmulas

    matematicas derivadas da Leoria da bola de bilhar .

    Urn

    pouco

    antes do infcio do seculo, [oram descobcrtos os raios

    c

    os

    eleLrons, mosLrando

    que

    0

    atomo possufa uma

    estruLura

    fina e

    nao

    poderia mais ser

    traLado como

    uma

    bola

    s6lida. Alcm disto,

    foi

    descoberto

    que

    as

    partfculas

    subaLomicas

    eram

    infiniLamente pequenas em com para

    c;ao com 0

    aLomo,

    por menor que fosse.

    Urn

    modclo de atomo que foi

    2 _

    A Natureza da Realidade ou

    0

    Macaco

    e as

    Nozes

    onucleo central seriado tamanho de urn grao de sal, eos eletrons,em 6

    nos

    limites

    da

    catedral,

    seriam graos

    de pocira dificilmente

    visfveis.

    Nenhum desses conceitos e exatamente novo; acreditamos

    muitos leitores ja tiveram contato

    com

    cles,

    os

    quais, no ent

    permanecem fixos ao nfvel

    de informac;ao.

    Da mesma forma

    experiencia

    de

    ser 0 centro

    de

    nossO

    pr6prio universo, esse tip

    conccito nao parece ter consequcncias praticas em nossas vidas,

    ser

    que

    sejamos cientistas

    ou

    engenheiros,

    e,

    mesmo assim,

    as

    c

    qucncias praticas, ficariam limitadas

    ao

    laborat6rio.

    No

    entanto,

    mos criar consequcncias praticas, apenas nos conscientizando

    do f

    que os objetos aparentemente s6lidos no universo sao, na verdad

    menos substanciais

    do

    que parecem.

    Considerando

    0

    conceito da estrutura do aLOmO, e 0 fato

    consiste quase

    em

    vazio, podemos questionar

    as suposic;oes

    qu

    mos

    de

    maneira

    tao

    automatica e inconsciente a

    respeiLO da

    rea

    [ sica.

    Mas isto nao encerra 0 assunto. Os

    ffsicos

    presumirarn, de

    q

    ue

    os cletrons e pr6tons poderiam ser tratados como

    se

    fossem,

    v

    ez

    , bolinhas

    de

    bilhar infinitamente pequenas.

    No

    entanto, log

    claro que

    des se

    comportavam tanto como parLlculas quanto

    ond as, e foi desconcertante descobrir que

    urn

    cletron - que de

    f

    om1as

    se comportava como uma partlcula s6lida, - podia estar

    lugares

    ao

    mesmo tempo. E, para confundir ainda mais a men

    menores constituintes da materia sao ondas, de que sao feit

    ondas? Obviamente, do nada. Torna-se impossfvel para a ment

    ber qualquer

    tipo de

    modclo ou figura

    da

    realidade ffsica e

    Evidentemente, n6s construfmos

    nosSO

    universo de acordo co

    a mente pode apreender. .

    No nfvel extremo da materia ffsica, a pr6pria materia

    completamente mutavel. Todas

    as

    partfculas - sabe-se

    que

    cerca de

    200

    variedade - podem ser transmutadas entre si, p

    criadas a partir

    e

    energia pura, e podem ser destruidas,

    ou

    tra

    das novamente em energia. universo

    se

    parece como uma

    padroes

    de

    energia, interligados

    uns

    aos outros.

    Nao

    ex

    parecido

    com urn

    objeto isolado e separado. Tudo 0 que e

    de criac;ao-manutenc;ao-destruic;ao,

  • 7/24/2019 A Astrologia Da Escolha

    19/111

    2 Parte 1 - Reexaminando 0 Pape d Astr gia

    bastante limitantes relalivamente a espar;o, tempo, energia e maleria,

    para a finalidade de poder participar

    de

    certo tipo de jogo.

    Achamos

    uti

    pensar

    no Eu

    Real como urn ator que desempenha

    seu papel com tanto empenho, que acaba sc identificando com 0

    pcrsonagem e esquecendo sua verdadeira identidade. No pr6ximo

    capitulo, examinaremos detalhadamente 0 assunto da criar;ao

    de

    nossas

    pr6prias negatividades, mas esta analogia ja fomece uma pista. Qual

    quer ator competente ficaria muito feliz em desempenhar 0 papcl de

    Hamlet. Ele consideraria 0 papel como urn desafio a ua capacidade e

    uma excelenteoportunidade para sua auto-expressao. Mas ningucm

    gostaria

    de s r

    Hamlet,

    no

    nivcl

    de

    conscicncia

    de

    Hamlet. Seu

    pai

    foi

    assassinado, sua mae comete incesto, sua namorada se afoga, e voce

    termina sendo apunhalado por uma espada envenenada - quem deseja

    isto? Qualquer atorque acredite ser Hamlet, sentir-se-ia completamente

    vilima dessas circunslancias, mesmo que clas tenham sido, na verdade,

    escolhidas por ele - pela sim

    pIes

    razao

    de que

    desejava 0 papel. Parecia.

    uma boa ideia essa escolha.

    o

    equivalenle a obter 0 papel de Hamlet e que 0 Eu Real

    ou

    seja,

    voce e eu - cria urn

    vClculo,

    0 corpo-mente, que tern urn unico objetivo:

    sobreviver no mundo fisico

    de

    espar;o-tempo. Nao apenas sobreviver

    fisicamente, mas assegurarasobrevivenciadascrenr;asedos sentimentos,

    dos

    pensamentos e atitudes

    que

    a mente acredita

    serem

    partes integrantes

    dcla. Hamlet tern urn sistema de crenr;a muito poderoso sobre a ne

    cessidade de salvar sua honra - nao importa quaD dilat6rio ou indeciso

    ele possa ser para conseguir realizar

    iSlo.

    No final, ele prcfere que seu

    corpo morra

    do

    que desistir, ou mesmo examinar a validade da crenr;a.

    Na verdade, esta e a tragedia

    de

    Hamlet.

    Em

    todas as suas interminaveis

    introspecr;6es, nunca the ocorreu que sua necessidade de vinganr;a nao

    era realmente a verdade extrema. A

    forr;a

    de sobrevivencia do corpo

    mente - que chamaremos apenas

    de

    mente daqui

    em

    diante - e

    tao

    poderosa, que 0 "Eu" real fica preso nela, cacha que e a mente e

    que nao

    existe nada mais.

    Dificilmentepode-se supcrestimar a energia, a sutileza e a tenacidade

    da forr;a

    de

    sobrevivencia

    da mente.

    Por iSlO, fica tao dificil dominar ever

    2 _A Natureza da Realidade ou: Macaco

    e

    as Noz

    Os iogues na india tern uma analogi a muito boa para a form

    que a mente funciona. Parece que 0 metodo para se capturar maca

    india e pegar uma ab6bora, fazer urn buraco nela, colocar nozes

    e deixar urn buraco

    de

    tamanho suficiente para que a mao estic

    macaco possa entrar, mas nao tao grande que possa dar passagem

    punhO

    cerrado, com as nozes dentro da mao. Logo chega 0 m

    faminto, tolalmente preocupadocom a sobrevivencia, sem que n

    outro pensamento penetre em sua caber;a. Ele coloca a mao de

    ab6bora, pega as nozes, e af entao, fica preso. Ele luta e fica en[u

    mas nao larga as nozes. Ele nem mesmo sabe que existe alguma

    Como Hamlet, prefere morrer a desistir de sua crenr;a: aquelas no

    particularmente importante para sua sobrevivencia. Esta e a form

    qual a mente [unciona. Os iogues dizem ainda que, se imaginarm

    o macaco esta bebado, e cst a sendo constantemente picado por

    [uriosas, a idcia fica ainda mais parecida

    com 0

    modo

    de

    funcion

    da mente.

    Estc c 0 ponto contra 0 qual cstamos tcntando lutar; aqucle

    como astr6logos, reconhecemos que nossos clientes devem tr

    Em

    algumas situar;6es,

    0

    ser humano esta numa

    posir;ao

    pior

    d

    do

    macaco. Ele nem mesmo sabe que esta segurando as noz

    gra

    nde servir;o

    que

    0 astr610go

    pode prestar seria esclarecer tal

    f

    ele, assim como explicar qual a espccie de nozes que cle esta seg

    Scm duvida, Cdiffcil. Na verdade, Cextremamente diffcil "d

    processos psiquicos se desenvolverem

    em

    paz". Uma coisa mui

    de se

    fa

    zer, quando

    se

    esta preso numa armadilha, morrendo d

    bebado e sendo picado por abel has furiosas

    Na

    ioga, csta est6ria costuma ser contada como uma

    intr

    explicar;ao das virtudes da meditar;ao como tecnica para aquie

    mentc, 0 que equivale a dar a nosso macaco um poderoso seda

    pode

    ate funcionar para

    al :,rumas

    pessoas,

    mas,

    no

    final,

    c

    apenas

    forma de

    resistir ao

    que

    realmente existe. Como dissemos anter

    toda dor e luta sao desviadas,

    ao

    inves de inclufdas. Se nos transfo

    em nossos

    verdadciros "Eus" significa incluir

    tudo

    0

    que

    exist

    unica

    forma de

    fazcristo scria

    tendo

    compaixao pcla mente-

    aqu

  • 7/24/2019 A Astrologia Da Escolha

    20/111

    Parte

    1 -

    Reexaminando

    0

    Papel da Astrologia

    A questao e que 0 macaco, originalmente, escolheu colocar a mao

    no pote, e todos os seus problemas subseqiientes sao oriundos da

    resistencia dele

    as

    conseqiier1cias de sua escolha e de sua crenr;a

    em

    ser

    a vftima dessas conseqiiencias. Tudo 0 que ele realmente precisa fazer

    e desistir dessas nozes e procurar outra fonte de nozes que nao esteja

    sujeita a uma armadilha, mas seu senso

    de

    sobrevivericia nao 0 deixa

    fazer isto.

    Pode-se dizer que toda a questao de fazer com que nossas vidas

    funcionem depende da reabilitar;ao e da recuperar;ao de nosso poder de

    escolha original, descobrindo a verdade sobre cle, sobre 0 que podemos

    e 0 que nao podemos escolher.

    Existe uma hist6ria

    do

    livro

    Republica de

    Platao, que conside

    ramos bastante uti para ilustraresta questao, e costumamos conta-Ia aos

    c1ientes, como parte da discussao preliminar. Sua 16gica nao c inteira

    mente consistente com

    as

    outras analogias que emprcgamos, mas, no

    campo

    em

    que penetramos, a vcrdade poctica c mclhor guia do que a

    consistencia 16gica.

    Na est6ria, urn homem chamado Er c aparentementc morto numa

    batalha, e vai,junto com muitos outros, para urn local onde as almas vao

    viver na terra numa pr6xima encamar;ao.

    Uma

    das Erinias, Laches

    is,

    possui tipos e padroes

    de

    vida

    em

    seu colo.

    Urn

    intcrprete se dirige as

    almas reunidas, e diz a elas que a primeira a sortear seu papel sera a

    primeira a escolher uma vida que sera entao adequada a cIa, por suas

    necessidades. Ele Ihes diz que a responsabilidade da escolha nao c de

    Deus, e sim da alma que efetua a escolha.

    Er e proibido de escolher; dizem-lhe que cle esta Ia apenas como

    mensageiro, para re1ataresses procedimentos ao mundo dos hom ens.

    interprete coloca varios padroes difercntes de vidas

    no

    chao,

    muiLo

    mais

    numerosos do que as almas que vao escolhe-Ios,

    de

    Lodos

    os

    Lipos

    posslveis. A maioria das almas escolhe inconscientemente suas vidas,

    impelida por assuntos inacabados de vidas anLeriores. homem que a

    tern pela primeira vez, escolhe a vida de

    urn

    grande rei. Em sua

    precipitar;ao e

    ambir;ao,

    ele nao

    Ie

    as

    enLrelinhas,

    e

    nao

    compreende que

    a primeira parte de seu deSLino e matar a esposa, comeros IiIhos, e passar

    2 _A Natureza da Realidade ou: 0 Macaco e

    as

    Noze

    A alma

    de

    Orfeu escolhe nascer como cisne. Orfeu tinha

    assassinado e cortado em pedar;os por mulheres, e nao qucria nas

    uma mulher ap6s esse tipo

    de

    morte

    em

    suas maos. Odisseu, que

    vivido muitas aventuras sofridas, procura bastante

    ate

    encontra

    vida totalmente ordinaria e sem acontecimentos, que escolhe

    alegria.

    (A

    est6ria nao diz se ele fica louco

    de

    tedio mais tarde, ma

    duvida, ele ficou ) Geralmente, 0 resto das almas efetua es

    resultantes de habitos passados, tanto para continua-los quant

    reagir contra elcs, como fizeram Orfeu e Odisseu. Depois de to

    almas terem efetuado suas escolhas, elas bebem a agua do rio Le

    f

    az

    com que

    se esquer;am

    tudo 0 que aconteceu, e entao nascem,

    vidas que cscolhcram.

    Esta est6ria nao precisa

    de

    muitos comentarios. Nao pos

    in[orma9

    0es

    privilegiadas sobre a ocorrencia deste fatos a

    nascermos. Esta nao

    e

    a quesUio. ponto principal

    e

    que esta

    pode ajudar-nos a ter vontade

    de

    assumir 0 fato

    de

    que criamo

    realidade, e de sermos responsavcis por cia.

    Depoisde contar ao c1iente a est6ria de Platao, costumamos d

    , talvez aforma com que

    isto

    acontece entre uma vida e outra c algo p

    com 0 seguinte: Ecomo se voce

    fosse

    urn ator desempregado, e

    ficando U io aborrccido de Iicarscm trabaIho. que [aria qualquer co

    voltar ao palco ever seu

    nome

    em cartaz novamente. Urn dia v

    sentado por lao extrcmamente aborrccido. convencido de que nu

    conseguira trabalho. quando,

    de

    repente. Deus

    sai do

    escrit6rio,

    "script" embaixo do bra

  • 7/24/2019 A Astrologia Da Escolha

    21/111

    4

    Parte

    1

    Reexaminando

    0

    Papel da strologia

    ideia da

    o n n ~ o

    do "script" porocasiao da infancia, e e uti ter alguma

    compreensao do processo pelo qual reagimos as influencias dos pais .

    Como mencionamos anterionnente, nao ha poder na compreensao

    apenas do paSsado, mas ela frequentemente ajuda, esclarecendo

    0

    presente, e 0 esclarecimento e

    urn

    primeiro passo essencial. No pr6ximo

    capitulo, examinaremos 0 processo de o n n ~ o do "script" nos primei

    ros anos da infancia.

    3

    Padroes de Vida: 0 Script

    Ao inves de considerar que as dificuldades da infilncia

    lecem as bases para os problemas que acontecem mais tarde na v

    o ponto de vista de assumir a responsabilidade pelos problemas

    uti pensar que os fatos que aconteceram na infancia sao pa

    expcrimentais do drama como urn todo. Tendo escolhido noss

    fora da dimensao do t e m p o - e s p a ~ o

    logo que chegamos o m

    t e m p o - e s p a ~ o c o m e ~ a m o s a representa-Io, seja com quais fo

    vefculose circuQstancias disponfveis para n6s. Os nove mcses

    c o n c e p ~ a o

    podem ser urn tipo de penodo de ensaio, mas, na oca

    nascimento, quando

    0

    mapa natal fica efetivo, a cortina sc le

    c o m e ~ a 0

    espetaculo.

    Parece haver bastante evidcncia da realidade do que se ch

  • 7/24/2019 A Astrologia Da Escolha

    22/111

    26 Parte

    1 -

    Reexaminando

    0

    Pape/ da Astr gia

    amor

    ou

    de obter dinheiro suficiente.

    Ou

    ainda, se 0 bebe e imediata

    mente retirado dos r a ~ o s

    de

    sua mae, e colocado

    num

    b e r ~ o de hospi

    tal,

    existira

    urn

    padrao estabclecido de

    pc

    rcorrer a vida com pouca s p e r a n ~ a

    de calor humano e

    contaLo

    humano. Alguns tipos de

    Lerapia

    procuram,

    atravcs de varios metodos, fazer com que 0 clicnLe revivencie

    as

    experiencias do nascimento, supondo que, ao fazer isto, os padroes

    compulsivos que se revelam mais tarde

    na

    vida sejam removidos.

    As

    pessoas realmente vivenciam sentimentos e

    s e n s a ~ o e s

    que parecem

    estar relacionados com 0 processo de nascimento, e esses sentimentos

    sao

    urn

    reflexo de seus principais problemas

    na

    vida. Costuma

    sermuiLo

    mais dramaLico do que os insights inte1cctuais da psicanaiise tradi

    cional, e freqilentemente proporciona

    aos

    clientes acesso a m o ~ o e s que

    haviam sido bloqueadas.

    Em Lermos

    mais amplos, no entanto, Ludo 0que

    COsLuma aconLecer c que 0 cliente transfere a culpa de seus pais para 0

    trauma de nascimenLo, scm, contudo, acessar seu pr6prio poder e sua

    i n t e n ~ a o no assunLo .

    Nao achamos

    que

    precisamos

    IUlar

    contra a idcia de que 0 trauma

    de

    nascimento

    exisLe,

    e

    que os pad roes

    sao

    eSLabelecidos

    assim

    ao

    cedo.

    l

    fizemos mapas de c r i a n ~ a s muito pequenas a pedido de seus pais.

    Ficamos surpreso

    ao

    constatar

    as

    i n f o r m a ~ o e s

    dos

    pais de que suas

    c r i a n ~ a s de apenas algumas semanas de idade,

    j

    estao manifestando,

    tao cruelmente quanto posslvel, as caracterfsticas mosLradas

    em

    seus

    mapas. Isto ocorre, e claro, bastante antes de os padroes de infiuencia

    dos pais terem Lido tempo

    de

    fazer algum efeito.

    A

    quesLao

    nao e se 0 trauma

    de

    nascimento existe

    ou

    nao,

    mas

    se

    e util para n6s

    em

    nosso presente

    objeLivo

    - 0 desenvolvimenLo

    de uma

    estrutura para

    t i l i z a ~ a o

    efetiva

    da aSITologia.

    Considerando-se 0 [ato

    de

    que

    as i n f o r m a ~ o e s

    pertinentes

    ao

    trauma de nascimento

    s6

    podem ser

    checadas

    em

    circunsUincias especiais (nem todas

    as

    pessoas conseguem

    ser hipnoLizadas ou fazer regressoes), ele nao tern,

    na

    verdade, muita

    u t i l i z a ~ a o

    imediata. Bastante mais acesslvcl e a canlada de influencia

    dos pais, e esta compreensao de sua dinamica e muito util

    no

    aconselhamento astrol6gico. Mas

    s6

    se 0

    aSLr610go

    nao ficar obcecado

    em

    achar que essa influencia e a

    font

    dos

    problemas.

    E

    necessario

    3 -

    Padroes

    e

    vida:

    0

    Sc

    lidade que discuLimos anLeriormenLe. Na verdade,

    raramenLe

    g

    muiLo

    Lempode urn

    aLendimenLodiscuLindo

    ainfluenciados pais, ap

    em ouLra

    cpoca,

    Lermos

    passado basLanLe em

    po

    fazendo-o.

    Alguma

    no

    entanto, a discussao se Lorna necessaria,

    devido ao

    Lipo

    de

    con

    qual

    0 cliente

    se enconLra no momenlO

    inserido.

    E

    necessario apcn

    lidarcom 0 assunto para seguir

    adiante.

    Alcm disso, 0estagio da in

    dos

    pais dentro

    do espcLaculo

    e quase

    tao

    simples e completo q

    L

    auma de

    nascimento,

    e, com

    0 metodo

    que

    aprcsentamos neste

    c

    comparativamente

    facil de

    compreender

    e, se

    neccssario,

    de

    e

    aprcsenlando-o

    ao clicnLe.

    A tecnica

    que

    descreveremos c da

    Amilisc

    Transacional

    (AT).

    nos a forma mais

    simples

    e cocrente

    de sc

    examinar a o r m ~ o dos

    emocionais ou, ainda,

    como

    a escolha pre-natal

    sc

    manifesla durdI1lC

    da inlluenciados pais.E uasc imposs(vcl eviLaro uso

    de

    linguagem re

    d e s c r i ~ a o do proccsso,

    e

    scguiremos

    a

    convenc;ao normal de falar co

    r i a n ~ a fossc uma entidade scparJda

    e

    vulneravcl, completamenLe

    pclas

    prcss5es emocionais

    do ambienLe.

    Na

    verdade

    ,

    para

    a menLe,

    mesmo que acontccc. 0 problema

    c

    naIogo ao da ffsica: para falar

    aconLccimenLos do mundo comum,

    Lemos

    que utilizaruma linguagem

    Os dados apresentados aseguir, nao devem serconsiderado

    urn sistema de c r e n ~ a s nem mesmo

    urn

    modclo preciso da

    como as coisas

    sao

    .

    Como

    j vimos, na essencia

    nao

    existem m

    No

    entanto, e uma forma lucida e

    convenienLe

    de descrever alg

    processos que acontecem

    na

    mente. verdadciro

    objeLivo c

    a

    abrir

    e s p ~ o

    para a realidade da experiencia. Quando voce viv

    verdade, nao importa que

    Lipo

    de palanque voce tenha

    uLilizad

    auxflio para chegar ate a experiencia. Se

    aLingir seu desLino

    fi

    importa se 0

    trem

    que

    Lomou

    se chamava Freud,

    lung

    AT,

    Ge

    mesmo a pr6pria astrologia.

    A Analise transacional foi fundada por Eric Berne, um ps

    califomiano,

    no

    final da decada de

    50. Eum

    conccito

    reaLivo

    cialmente relacionado com Freud, e se encontra agora

    num

    esta

    mais elaborado que 0 modelo basico que descreveremos a se

    conceiLo roL

  • 7/24/2019 A Astrologia Da Escolha

    23/111

    8 Parte 1 - Reexaminando 0 Pape/ da Astr gia

    Alem da discordancia a respeito do ponto da origem do roteiro

    (que ja era de se esperar), sua

    d e f i n i ~ o

    chega ao mesmo ponto com 0

    qual estamos trabalhando. A AT coloca bastante enfase na im portancia

    de

    0

    roteiro ser

    0

    resultado de uma decisao tomada pela pessoa quando

    pequena. No entanto, ela nao acha que a pessoa pudesse ter lido grande

    libcrdade de escolha. Como a

    c r i n ~

    depende totalmente dos pais,

    como caso de vida ou morte, a escolha - de acordo com

    0

    ponto de vista

    da AT - consiste em concordar com

    0

    modo como as coisas sao, ou

    morrer. Como 0 myel onde a i n t e n ~ a o opera nao c apropriadamente

    reconhecido, a eficiencia principal da Analise Transacional c bastante

    limitada, mas seu valor em termos de i n f o r m a ~ a o e muito alto.

    Para comprcender a formac;ao de roteiros, temos que entender

    primeiro aformacom aqual a Analise Transacional ve a estrutura da mente.

    Esta visao comec;a a partir da observac;ao de que todos n6s opcramos sob

    tres estados de ego : 0 Pai, 0 Adulto e a

    Crianc;a.

    As lctras maiusculas

    distinguem essas palavras como termos tccnicos das mesmas palavras

    utilizadas no senti do comum . Esta estrutura simples e original

    tern

    sido

    submetida a muitas discussoes e elaborac;oes desde que

    foi

    proposta, mas

    permanece eficiente e servira pcrfeitamente bern para nossos prop6sitos.

    o Pai e derivado da forma pela qual os pais reais e outras Jiguras

    de autoridade se comportaram em nossa inmncia. Quando neste estado

    de ego, voce fala, age e responde aos outros da forma com que algumas

    figuras paternas fizeram.Mesmo quando voce nao exibe

    0

    estado de Pai,

    ele pode agir internamente, como fonte tanto de inibic;oes quanta de

    permissao para fazer as coisas. 0 Pai funciona como urn armazem de

    formas de disciplina e de consolo. Ele pode, portanto, ser conveniente

    mente dividido em Pai Cntico (CP) e Pai Consolador (NP).

    o

    Adulto e

    urn

    estado de funcionamento 16gico e objetivo. Quando

    voce esta em seu Adulto, voce considera e avalia as situac;oes friamente ,

    com base na experiencia passada. 0 Adulto lida com os fatos e com as

    d e d u ~ o e s

    que sao tiradas desses fatos .

    E

    eu pr6prio Dr. Spock , imune

    as e m o ~ o e s Existe alguma tendencia, na literatura de AT, sugerindo

    que 0 estado de Adulto e 0 mais valioso dos tres estados. Ele nao e, mas

    0

    estado basi co para tomar a primeira providencia para esclarecer

    3 - Padroes de vida: 0 Script

    o estado de ego da

    r i a n ~ a

    e bastante parecido com a palavr

    o define. a parte de n6s que permaneceu como

    0

    garotinh

    garotinha, geralmente entre dois e cinco anoS de idade. Contem

    poder, nossas

    m o t i v a ~ o e s ,

    nossoS instintos, nossa capacidade de

    ede

    odiar, nossa criatividade, sexualidade,

    n t u i ~ a o

    alegria, extase

    deve ser considerado como infantil no senti do de imaturo ; est

    palavras de julgamento do PaL Eric Berne diz que a

    r i a n ~ a

    e a part

    valiosa da personalidade.

    E

    ambem a parte mais arcaica, em contat

    o misterio, a magica e a poesia. Ea C r i a n ~ a dentro de n6s quem co

    a verdade a respcito de sermos criadores de nosso universo.

    Novamente, e conveniente dividir a

    C r i a n ~ a

    em duas pa

    C r i a n ~ a

    Natural (NC) e a

    C r i a n ~ a

    Adaptada CAC . As qua

    descritas no ultimo paragrafo pertencem

    'a r i a n ~ a

    Natural. A

    Adaptada e a parte que aprendeu padroes de comportamento, p

    aceita e sobreviver. Os estados de ego estao demonstrados na Fig

    Desta forma, podemos utilizar

    as

    seguintes figuras, para e

    cer as i n t e r ~ o e s que ocorrem entre as pessoas:

    A outra pessoa nao precisa responder a partir do mesmo es

    ego que a outra Ihe esta dirigindo. Na Fig. 1.3.2.c, a mulher p

    verdade, dizer Eu adoraria , partindo de sua C r i a n ~ a . Ela

    tambern responder: Nem que voce fosse

    0

    ultimo homem da

    (Pai) ou Tenho que trabalhar hoje a noite (Adulto). A d

    costumeiramente accita de que Tenho que ir para casa para

    c a b e ~ a seria da CrianC;a Adaptada: ( Eu nao quero sair com vo

    nao posso dizer isto diretamente ) .

    As mensagens que ativam

    0

    estado de Crianc;a sempre po

    poderosas. Em algumas circunstancias, podem parecer deman

    sistfveis. Isto e particularmente verdadeiro, quando sao proven

    poderoso estado de Crianc;a da mae ou do pai verdadeiros, qu

    o estado a l t a m e ~ t e responsivo da Crianc;a do menino ou da

    Estes sao, na verdade, os fundamentos do script. Eles nao costu

  • 7/24/2019 A Astrologia Da Escolha

    24/111

    3

    Parte 1 - Reexaminando 0 Papel da Astrologia

    a)

    Mae

    Joaozinho

    v,

    ellha

    .

    JilIJl;Jr.

    SS{;f be .

    'Il1'il};}

    il}fle.

    b)

    IQHomem

    2 Homem

    ~

    Que horas sao?

    .. +ou - 3 horas.

    c)

    Homem

    Mulher

    ~

    Quer jantar comigo?

    ~

    Eu adoraria.

    Figura 1.3.2 - a) Pai para Crianr;a:

    Vma

    pessoa em rclar;ao de aUloridade com a Oulra.

    b) Adulto para Adulto: Procura nao emoliva de informar;oes. c) Crianr;a para Crianr;a:

    Crianr;a que gosta de se divertir, apela para a Crianr;a que gosla de se dive rlir

    da

    oulra

    pessoa.

    expressos abertamente mas comunicados de [onnanao vernal. Quasc scmpre

    podem ser expressos como implicac;Oes de nao fazer algo ou

    scr

    algoma coisa.

    Porexemplo, ospais podern estarexLremamente fixados em terum

    filho homem, mas nasce uma menina. Eles engolem a decep9

    a

    o e

    continuam tentando urn menino para a pr6xima vez.

    Dc

    modo geraJ seu

    3 - Padroes de vida: 0 Scr

    Mac

    Filli,

    ~

    _0

    i'

    n

    lo

    '

    N.-

    ;}o Seja l;} l1lellilliJ .

    Figura 1.3.3 - ESlado Crianr;a dos pais para eSlado Crianr;a da filha

    As mensagens Crian9a-Crian9a, emitidas nestas circunsL

    sao

    chamadas

    de

    injun90es. Elas Lcm a for9a

    de

    injun90es lega

    verdade, mais [or9a ainda, porque existe pelo menos a possibili

    se agircontra uma injun9ao

    de

    origem legal, mesmo

    com

    conseq

    desagradaveis, mas nem scm pre

    c

    possfvel agir

    conLra

    injun9

    rotciros,

    se

    Liverem sido aceiLas.

    Nao

    ao

    nfvel no

    qual

    sao impla

    ou

    seja: ningucm

    age

    contra elas a ouLros nfveis, menos podero

    Devemos lembrar que a Crian9a desta menina vivencia sua

    seu

    pai como seres onipotentes, e ela esta, absoluta e literal

    dependenLc oeles para a sua sobrevivcncia. Ela

    Lorna

    a decisao

    a forma

    de

    podersobreviverno mundo c

    nao

    sendo menina.

    Na

    an

    equivale ao macaco pcgando a

    noz

    rotulada Nao serci uma me

    recusando-se a desisLir dela, porque sua sobrevivcncia depend

    Claramente, uma questao imponanLe para esta pessoa sera sua

    feminilidade e sua capacidade

    de

    se relacionar

    LotalmenLe

    com 0

    sen

    do

    mulher. Repare que nao precisa havernenhurn incidente

    Lra

    ou doloroso

    em

    ~ u s lembran9as mais tarde na vida. 0 roteiro L

    estabelecido pcla sensa9ao LoLalmenLe persuasivade que ser mul

    c coisa

    toLalmcnte aceiLavel.

    Outra

    fonna

    de

    senLir 0 grande poder

    dessas

    injun90es

    de

    r

    considerarque

    os seres humanos possuem uma

    intensa fome

    de eSL

  • 7/24/2019 A Astrologia Da Escolha

    25/111

    32 Parte 1 - Reexaminando 0 Pape/ da

    Astr gia

    Muito provavelmente voce

    iria

    se agarrar a,

    ou

    agir confonne a primeira

    o r i e n t ~ o coerente que pudesse obler,

    sem

    se importar se ela pudesse

    tomar-se ate mesmo prejudicial mais

    tarde.

    Da mesma [onna, podemos supor que a primeira o r i e n l ~ o

    coerente para nossa garotinha, que esta tentando descobrir como agir

    neste mundo novo aterrorizante e surpreendente, e a e n s a ~ a o de Nao

    seja uma menina. . Ela

    se

    agarra fervorosamente a ela, porque ela

    c,

    pelo

    menos, urn tipo de estrutura, algo que cIa pode se apoiar. Ela toma uma

    decis o a respcito dela, e compromete sua n t e n ~ o criativa em nao ser

    uma m enina, criando desta fonna urn padrdo criador de realidade. Con

    sideradas as circunstancias desta tomada

    de

    decisao, e

    uma

    decisao ccrta e

    inteligente. 0 problema e que ela passara

    0 resto

    de sua vidajustificando

    a e provando para si mesma que

    tomou

    adecisao correta, muito depois que .

    esta decisao tenha sido aplicavcl e adequada.

    Umaestrutura

    de roteiro

    emuito

    mais

    complicadado que

    isto,

    e,

    para

    urn exame

    mais

    detalhado

    de uma,

    considere

    0

    seguinte

    cemirio:

    Dcsta

    vez

    temos urn garotinho. Sua mae e intcligente, boa e generosa,

    mas

    tem

    dificuldades consideraveis com

    sua

    propria sexualidadee a transmissao

    de

    amor ffsico. 0

    pai

    c uma pessoa confiaveI, responsavc1, urn pro fissional

    que trabalha duro,

    mas

    nem sempre obtcm 0 sucesso

    que

    acha

    que

    merccc,

    e

    al :,TUmas

    vezes fica amargurado. Ele c ortes e bastante rcservado.

    Geralmente, a

    n j u n ~ o de

    roteiro mais poderosa vern

    do

    progeni

    tordo sexo oposto. Confonne

    0

    garotinho (vamos chama-lo

    de

    Joao)

    se

    adapta ao mundo, ele imediatamente obtcm a mensagem de sua mac de

    que existe algum desprazer para cla em embala-Io, acaricia-lo e ama

    menta-Io, e existe alguma coisa desagradavel a respeito de suas pr6prias

    necessidades

    de

    contato ffsico intenso e amoroso.

    A

    n j u n ~ o

    aqui

    e

    Nao fique perto . Por causa desta enonne

    fome

    de

    estrutura, Joao escolhe a n j u n ~ o Nao chegue perlO como seu

    modo

    de sobrcvivencia, de conseguir

    viver.

    Ele ja decidiu como sua vida

    ira ser.

    Nos

    primeiros meses

    de vida, nao

    e

    ao

    complicado levar

    adiante

    esta

    decisao. Tudo

    0 que

    cle tern afazer e icar urn pouco tenso, e abstrair

    se

    um

    pouco, quando e a b r a ~ a d o e alimentado.

    Nao

    ha grandes problemas.

    3 - Paddies de vida: 0 Script

    Dc mancira geral, sua mae, de seu estado Pai, pode estar da

    c l e l i ~ e s de

    vida, como porexemplo Tenha sempre

    o n s i d e r a ~ a o

    outros . Seu Pai,

    de seu

    estado

    de

    Pai, pode estar dizendo coisas

    Se voce quer chegar a ser alguma coisa neste mundo, deve dar du

    trabalho . Essas mensagens vao de Pai para Pai, e tomam-s

    Contra-roteiro - aquilo

    que

    Joao acredita conscientemente est

    o p o s i ~ a o

    ao

    que ja havia decidido inconscientemente (vcr Fig. 1

    Quando cle estiver com uns cinco anos

    de

    idade, ja tera decidido

    bem como sua vida sera.

    Para se ter ideia de uma das maneiras como

    0

    roteiro

    funcionar medida que Joao cresce, suponha que, parte 0 pro

    com 0 amor ffsico, sua mae seja excelente. Ela procura fazer co

    ele recebe comida e roupas adequadas, ela c conscienciosa quanlo

    e d u c a ~ a o

    e tem

    urn

    interesse

    bem

    embasado

    em

    seus interesses. E

    tern motivo para supor que alguma coisa estaria faltando. 0 fato

    seus pais nunca mostram muito afero

    urn

    pclo outro ou por cle,

    rellete

    0

    modo como sao as coisas.

    Dc certo modo, a intimidade emocional nunca e

    urn

    problem

    se

    sente pouco a ontade quando esta assistindo aTV perro

    dos

    se

    e surge uma cena de amor ou um rclacionamento emocional ent

    e mho. Ou

    enHio,

    quando outras pessoas se comportam de m

    demonstrativa com

    de

    ou entre clas, cle fica urn pouco tenso e se

    Nao chega a incomoda-Io, mas

    algo

    parece levemente erra

    preferiria nao experimentar as l i m i t a ~ e s realmente nocivas

    decisao

    de

    roteiro, antes da epoca

    em

    que estiver sentindo um

    t r ~ o

    sexual por uma mulher.

    Lcmbre-se de que,

    ao

    nfvel da c r i a ~ a o inconsciente da realid

    pr6pria sobrevivencia depende

    de

    nao ter sucesso e de nao cheg

    ~ ~

    \ ~ ~ _ ~ o ~ r : . ; ; \ c : : . : 3 . : : : . r . ; ; . \ l - : : e t - ; \ J :

    \s o t \ ~

    O

  • 7/24/2019 A Astrologia Da Escolha

    26/111

    4 Parte 1 - Reexaminando

    0

    Pape/ da Astrologia

    Paradoxalmente, a s a t i s f a ~ a o emocional e vista, nesse mvel, como uma

    m e ~ que pode abrir

    0

    pilnico ca6tico e desestrulurado. A parte de sua

    mente que esta gravada pclo roteiro pcnsa que, cusle

    0

    que custar, para

    protege-Io e assegurar que sobreviva, ela precisa evitar que ele tenha

    sucesso e que chegue perto das pessoas. Ela nao pode impcdi-Io de se

    apaixonar-pclo menos

    eo

    que supomos, pois estamos prcsumindo um

    desenvolvimento "neur6tico normal", nao uma patologia

    grave-

    mas cIa

    fani

    f o r ~ a

    para que ele s6 sc apaixone por mulheres que iran rejeit:1-lo ou

    que nao sao adequadas em alguma outra coisa. Ele vai tomar muito cui

    dado para nao se apaixonarporuma mulherque 0 amee com quem nao

    haja obstaculos para urn relacionamento fntimo.

    medida que Joao cresce, sabe conscientemcnte que 0 caminho

    que deve seguir no mundo C0 do trabalho duro e da c o n s i d e r ~ o para

    com os outros. Ele c considerado e confi

  • 7/24/2019 A Astrologia Da Escolha

    27/111

    36 Parte

    1 -

    Reexaminando

    0

    Pape/ da Astr gia

    Urn conjunto tfpico de respostas e dado a seguir, extra ldo de urn

    cliente que tern lido uma vida muito pouco realizadora por causa de

    urn forte senso de inferioridade, apesar de se comportar de maneira

    confian