A Aula da Vontade
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Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, arquivada outransmitida de nenhuma forma ou por nenhum meio, sem a permisso expressa do autor.
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A Aula da
Vontade1
OLAVO DE CARVALHO
Pretendemos fazer um resumo de tudo que foi visto at agora em
virtude das notas abaixo do esperado Por que um a!uno inte!igente pode
fa!"ar# Por que "$ mau aproveitamento nos estudos#
A edu%a&'o moderna est$ %entrada no professor e n'o no a!uno( os
!ivros de pedagogia s'o dirigidos aos professores O !ivro de Hugo de )'o
Vitor( que um !ivro de pedagogia es%rito no s%u!o *++( e dirigido ao
estudante( %onstitui uma ex%e&'o O prob!ema pedag,gi%o inteiramente
%o!o%ado na m'o do professor %omo se ta! prob!ema fosse de sua
responsabi!idade Porm( na medida em que entendemos que o
aprendizado exige esfor&o de quem aprende( pressup-e uma mudan&a em
sua persona!idade e que o %ompromete por inteiro( podemos %ompreender
que a parte ativa no pro%esso de aprendizagem do a!uno e n'o do
professor( mesmo porque este n'o se transforma ao ensinar( nem se
%ompromete Ao ensinar( e!e est$ repetindo o que .$ %on"e%e
O aprendizado n'o existe sem uma transforma&'o do a!uno A
auto/transforma&'o p!ane.ada e de!iberada ( ao mesmo tempo( o tra&o
"umano mais importante e mais dif0%i! de empreender O "omem o
1ni%o anima! que pode estabe!e%er uma meta %om re!a&'o ao que quer
ser( ainda que esta meta n'o !"e se.a muito %!ara( %u.os %omponentes
!"e s'o %on"e%idos de maneira esquem$ti%a e !ong0nqua( e agir
%oerentemente em dire&'o a e!a 2 um mi!agre da inte!ig3n%ia que se
exp!i%a da mesma maneira que n,s podemos fazer %$!%u!os
a!gbri%os / %$!%u!os %om va!ores des%on"e%idos 4uando se substitui
os va!ores por !etras( mantm/se somente a esquem$ti%a do %$!%u!o / a
$!gebra s, forma do %$!%u!o( sem %onte1do 5a %onduta da vida(
muitas vezes( temos que nos orientar por p!anos e metas %on%ebidos s,
por sua forma
Raros a!unos d'o/se %onta de que o aprender exatamente isso6
%omo que 7%aremos quando aprendermos a!go que n'o sabemos ainda#
Ora( se n'o sabemos( %omo que poder0amosnos en%amin"ar em dire&'o a
http://www.seminariodefilosofia.org/http://www.seminariodefilosofia.org/ -
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Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, arquivada outransmitida de nenhuma forma ou por nenhum meio, sem a permisso expressa do autor.
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isto# Como aqui!o que n'o %on"e%emos ainda pode nos servir de
orienta&'o# 2 uma posi&'o do esp0rito "umano extremamente in%8moda(
e .ustamente estaposi&'o que se denomina aprender
O aprender a!go que( a rigor( seria imposs0ve! se o "omem n'o
tivesse %apa%idade de operar %om grandezas des%on"e%idas e de orientar
somente por forma entrevistas( sem ter idia
9Esse texto trans%ri&'o da au!a 9:/A do %urso de Astro%ara%tero!ogia( ministrada
em 9; de .u!"o de 9
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capacidade de voc compreender a unidade sob a diversidade do real e, ao m
pre%isa de para onde vai Cada um de n,s( ao aprender( est$ na posi&'o
de Crist,v'o Co!ombo que supun"a que em a!gum !ugar na dire&'o que
seguisse deveria ter a!guma %oisa E na dire&'o desta %oisa que e!e foi
2 %erto que e!e n'o sabia o que exatamente estava pro%urando( mas e!e
estava %onvi%to de que a!go "avia
Este o primeiro e!emento do aprendizado6 %on%ebermos que existe
a!go( que possa existir
um tra&o de persona!idade que n,s( %on%ebendo/o direito( dese.amos
in%orporar
)e o su.eito n'o tem esta meta( este esquema( n'o vai aprender de
.eito nen"um( por mais inte!igente que se.a
2 um engano terr0ve! a%"ar que o aprendizado um ato s, da
inte!ig3n%ia +nte!ig3n%ia a
distinguir a diversidade dentro da unidade A inte!ig3n%ia reve!a/se no ato
da %ompreens'o 4uando exibido um programa( o indiv0duo o entende
E!e %apaz de %aptar formas e esquemas( por tr$s da rea!idade@ %apaz
de estabe!e%er %onex-es !,gi%as e ana!,gi%as / isso que inte!ig3n%ia
Porm o indiv0duo pode ser perfeitamente inte!igente e s, ser %apaz de
%o!o%ar essa fa%u!dade em a&'o quando a!gum est0mu!o externo !"e
%o!o%a um prob!ema( quando uma situa&'o pr$ti%a o aperta( en7m(
quando ne%ess$rio
O inte!igir ou entender uma situa&'o simu!tnea( momentnea(
que fazemos em um segundo 4uando a!gum diz a!go( inte!igimos
ou n'o( entendemos ou n'o O aprender n'o isto / o aprender
uma a&'o que se pro!onga no tempo e imp!i%a uma mu!tid'o de
atosvo!unt$rios de inte!ig3n%ia Depende muito mais da vontade do
que da inte!ig3n%ia
5'o podemos %onfundir o aprender( o entender ou inte!igir da
mesma forma que n'o se pode( no %aso de uma guerra( prever a vit,ria
de um dos !ados somente pe!o seu poten%ia! de fogo( pois fazer uma
guerra n'o a mesma %oisa que possuir uma grande quantidade de
%an"-es( mas sim %o!o%$/!os em a&'o numa seqB3n%ia tempora! e numa
%orreta distribui&'o geogr$7%a
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vontade, no sabe o que decidir e fazer, deliberar e agir segundo o que dgeral, levado
O a!uno brasi!eiro( no depoimento de todos os professores
estrangeiros que !e%ionaram
aqui( de quaisquer dis%ip!inas( um dos mais inte!igentes do mundo
Entende fa%i!mente o que es%uta as no momento seguinte( esque%e/se
de tudo Compreende mas n'o retm
A inte!ig3n%ia de!e fun%iona %omo um f,sforo que a%ende e apaga
!ogo 5'o uma inte!ig3n%ia %apaz de se por em a&'o %ont0nua e
met,di%a Por que isso# Porque o que e!e est$ ouvindo n'o tin"a
importn%ia pessoa! para e!e O sujeito, ao inteligir, colocou em
ao a inteligncia propriamente dita e o sentimento, porm, no
colocou a vontade 4uando oa!uno assim pro%ede( o aprendizado deixa
de ser a&'o e passa a ser paix'o / foi a!go que !"e a%onte%eu paix'o
o substantivo que %orresponde ao verbo pade%er
Podemos %on%!uir o ra%io%0nio dos professores estrangeiros6 o
brasileiro no tem
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pelo que est acontecendo no momento - impressiona-se favorvel ou
desfavoravelmente conforme o que est acontecendo e se deixa levar por es
Fodos os direitos reservados 5en"uma parte desta obra pode ser reproduzida(
arquivada ou
transmitida de nen"uma forma ou por nen"um meio( sem a permiss'o
A %omunidade brasi!eira( de modo gera!( n'o %apaz de fazer p!anos4uando faz esque%e/ os !ogo ou os muda a toda "ora O indiv0duo
brasi!eiro natura!mente ressente/se disso6 se mudamos de p!anos a toda
"ora( se mudamos a dire&'o de nossa vida a todo momento evidentemente
n'o %"egaremos a !ugar a!gum
)e veri7%armos em toda a "ist,ria brasi!eira( s'o raras as a&-es
%o!etivas empreendidas metodi%amente em dire&'o a um 7m O
brasi!eiro um povo esfor&ado e traba!"ador( mas regrado apenas
pe!a dis%ip!ina di$ria( %umpre "or$rios e regu!amentos mas n'o temob.etivo a atingir dentro de dois( tr3s ou quatro a nos Existe uma
fragmenta&'o dos esfor&os os quais s'o %o!o%ados em muitas dire&-es ao
mesmo tempo ou as de%is-es tomadas s'o !ogo esque%idas e substitu0das
por o utras Esse problema de disperso generalizada uma das
grandes causas do mau aproveitamento nos estudos / reve!a/se %om
outras %ausas( em di7%u!dades demonstradas pe!o a!uno no pro%esso de
aprendizado
Fodas essas di7%u!dades que s'o de proveni3n%ia so%ia!( n'o ser'o%onsertadas pe!a so%iedade e quando pade%emos as %onseqB3n%ias disso
seremos n,s mesmos que deveremos tomar as provid3n%ias %ab0veis
Feremos que re%on"e%er nossas debi!idades e empreender a rea&'o@ e
se( %ara%tero!ogi%amente( a %oisa piora por sermos do tipo amorfo ou
nervoso( ent'o as tend3n%ias dispersantes da so%iedade mu!tip!i%ar/se/'o
pe!as nossas tend3n%ias pessoais ais tarde( quando estudarmos a
astro%ara%tero!ogia propriamente dita( teremos uma vis'o mais %!ara da
dinmi%a interna do indiv0duo e porque em %ertas %ir%unstn%ias pode7%ar imposs0ve! uma %oordena&'o da persona!idade do indiv0duo para
obter um determinado resu!tado / pre%iso que se desenvo!va uma
estratgia muito %omp!exa nesses %asos
De modo gera!( 7%a dif0%i! neste meio as pessoas entenderem o que
signi7%a vontade Overbo em portugu3s( equiva!ente a vontade( pare%e
ter se perdido por fa!ta de uso( designando assim que o povo portugu3s
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Fodos os direitos reservados 5en"uma parte desta obra pode ser reproduzida(
arquivada ou
transmitida de nen"uma forma ou por nen"um meio( sem a permiss'o
!
n'o est$ a%ostumado a pre%isar desta pa!avra Os atos de vontade
tornam/se raros e a%abam %onfundindo/se %om o querer( %om o dese.ar
A !0ngua n'o a!go que exista em si@ vem de uma !0ngua mais antiga(
transformada pe!o uso
/ transformada no sentido de que a!gumas %oisas s'o a%res%entadas(
outras a!teradas e outras simp!esmente suprimidas Entre as que foram
suprimidas no nosso portugu3s est$ o nosso equiva!ente do Gi!!I em
ing!3s que signi7%a ter vontade propriamente dita e n'o se %onfunde
%om Gis"I que signi7%a dese.ar A origem disto tudo muito remota e
podemos pro%ur$/!a na psi%o!ogia do povo portugu3s
Jm dos mais be!os retratos da psi%o!ogia portuguesa foi feito por
um 7!,sofo %"amado Herman Von Kaisen que( %ontrastando o portugu3s
%om o espan"o! disse o seguinte6 o espan"o!
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um b!o%o / a persona!idade de!e toda ta!"ada %omo se fosse uma
tropa de %ava!os que %orre numa s, dire&'o +sto vai dar uma das
%ara%ter0sti%as mais proeminentes no espan"o! que o fanatismo / se
e!e %omunista ou anarquista( tem que matar todos os padres@ se
padre ou %at,!i%o tem que matar todos os %omunistas e ateus O
portugu3s sempre um tipo %omposto@ aque!as possibi!idades que o
espan"o! se!e%iona para 7%ar %om uma s,( o portugu3s dese.a ter todas
ao mesmo tempo E!e dese.a ser %at,!i%o e anarquista ao mesmo tempo e
evidentemente esta s0ntese s, poss0ve! a n0ve! imaginativo Jm dos
tra&os proeminentes da psi%o!ogia portuguesa o dese.o de "armonia
universa! Jma saudade do >ardim do 2den( do tempo em que o !obo e o
%ordeiro eram amigos
)audade o amor a a!go que nos fa!ta / aqui!o que nos fa!ta n'o faz
parte de n,s( mas( na medida em que amamos( %ome&a a fazer parte A
pessoa de quem vo%3 tem saudade est$ presente na sua vida(
permanentemente( sob a forma de um bura%o( de uma fa!ta( de uma
aus3n%ia
Esta saudade( esta me!an%o!ia( que %ara%ter0sti%a do portugu3s e
que veri7%amos fa%i!mente ouvindo a m1si%a popu!ar portuguesa / a
qua! a!i$s %"ama/se ?ado( que quer dizer GfeitoI / expressa o fato de
que o destino me separou de a!guma %oisa amada +sto pode ser
interpretado tanto no sentido materia! quanto no sentido espiritua! /
uma esp%ie de saudade %,smi%a 5o mundo onde vivemos( os bens e os
va!ores s'o divididos e vo%3( s vezes( tem que optar por uma %oisa e
desistir de outra igua!mente boa / existe o %"oque de va!ores Por exemp!o(
o be!o e o bom 5em tudo que be!o "onesto e nem tudo que "onesto
be!o
O para0so era um !ugar onde os va!ores estavam sempre em
"armonia( onde n'o era pre%iso fazer es%o!"as di!a%erantes O mundo
da rea!idade( do ?ado( o mundo que divide o "omem e na "ora que
divide( ou e!e opta por uma va!or e se separa de outro do!orosamente( ou
ent'o e!e tenta restaurar esta "armonia primordia! as esta "armonia s,
restaur$ve! ao n0ve! da imagina&'o
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)e opto por ser "onesto( terei de desistir de v$rias %oisas boas e
be!as A riqueza um bem( mas nem toda riqueza "onesta( assim %omo
nem toda pessoa be!a boa Assim( o portugu3s tem na sua psi%o!ogia
%o!etiva( na sua m1si%a( na sua %u!tura( na sua express'o !iter$ria( nos
seus modos de ser( nos seus %omportamentos so%iais e po!0ti%os( este tra&o
de nosta!gia( este dese.o de reunir no p!ano da rea!idade %oisas que s, s'oreun0veis no mundo idea!( no mundo p!at8ni%o das idias +sso que
exp!i%a que ao mesmo tempo e!e fosse %apaz de dese.ar %ristianizar
povos daMfri%a e da Msia( sobre os quais( no mesmo instante( %ometia as
maiores atro%idades Afonso de A!buquerque( quando desembar%ou na
Msia( sua primeira provid3n%ia foi mandar %ortar dois mi! narizes e
depois disso ver se as pessoas dese.avam dia!ogar Por outro !ado( a
sin%eridade do intuito %atequti%o desses indiv0duos evidente quando
estudamos a "ist,ria E!es simp!esmente n'o enxergavam a
%ontradi&'o Este dese.o de reunir o imposs0ve! transmitiu/se ao
povo
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brasi!eiro e %ontinua sendo rea7rmado gera&'o ap,s gera&'o
5,s observamos isso( tanto no %omportamento po!0ti%o brasi!eiro(
quanto nas pequenas a&-es do indiv0duo O indiv0duo n'o es%apa da
psi%o!ogia %o!etiva / e!e a segue( a n'o ser na medida em que e!e%ons%ientiza um determinado tra&o e( vo!untariamente( op-e/se a esse
tra&o
2 evidente que um ser todo %omposto n'o tem o ato da vontade A
vontade sempre uma es%o!"a e a es%o!"a imp!i%a sempre uma perda Ns
vezes( uma perda momentnea( visando uma re%upera&'o futura daque!e
bem que foi abandonado( %omo um .ogo onde entregamos uma pe&a ao
advers$rio para podermos tirar uma pe&a mais importante as se n'o
dese.amos sa%ri7%ar pe&a a!guma( ent'o simp!esmente n'o .ogamosPor per%eber que as pessoas n'o entendiam o que se quer dizer por
vontade que reso!vemos investigar estas quest-es( ou se.a( n'o
%on%ebiam a vontade %omo um ato espiritua!( %omo um ato da
inte!ig3n%ia( mas %on%ebiam a vontade %omo um dese.o
Para %o!o%ar/se o dese.o em a&'o ne%ess$rio que vo%3 !"e mostre /
ao brasi!eiro / e que este ob.eto .$ sur.a agrad$ve! no mesmo instante Ao
passo que a vontade perfeitamente %apaz de fazer a!go desagrad$ve!
O dese.o diz respeito motiva&'o do indiv0duo( mas e!e( por si pr,prio(n'o gera a vontade A vontade de%is'o 4uanto mais dese.o o indiv0duo
ne%essita para de%idir( menos for&a de vontade e!e tem 4uanto mais
motivado o indiv0duo tem de ser para agir( mais fra%a a vontade ne!e
4uando a nossa vontade s, %onsegue se mobi!izar pe!a exibi&'o de um
ob.eto dese.$ve!( ent'o( %ertamente( nossa vontade est$ fa!"ando
O que vontade# 2 sobretudo a %apa%idade de de%idir Pode "aver
o dese.o sem de%is'o O dese.o pode ser passivo( a vontade nun%a A
vontade ativa a partir do momento onde existe As %oisas %om que avontade pode se %onfundir s'o( de um !ado o dese.o e de outro a
imagina&'o( que a de%is'o simp!esmente imaginada / o su.eito imagina
que de%idiu ta! ou qua! %oisa( mas se no momento seguinte e!e esque%e(
ent'o n'o de%idiu verdadeiramente / e!e dese.aria de%idir
2 bom que se %ompare tudo isso %om as di7%u!dades pessoais de %ada
um de n,s( pois em a!guns %asos( o des%rito retrata o su.eito Existem
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pessoas que .amais tiveram um ato de vontade durante quarenta ou
%inqBenta anos e que( no entanto( s vezes s'o pessoas %apazes / nem
sempre o indiv0duo destitu0do de vontade um fra%asso na vida Pode
%oin%idir de as %ir%unstn%ias !"e serem favor$veis( de e!e n'o ter que
%o!o%ar a vontade em .ogo Por exemp!o( para vo%3 seguir as prefer3n%ias
do seu meio( do seu ambiente( vo%3 n'o pre%isa ter vontade 2 %omo umpato n$gua / e!e 7%a parado e a $gua o !eva / imper%eptive!mente e!e
vai indo para frente Apenas para ir na dire&'o %ontr$ria que e!e
pre%isaria ter um ato de vontade A proemin3n%ia da fa%u!dade da
vontade no indiv0duo v3/se pe!a sua %apa%idade de mo!dar o
ambiente de a%ordo %om a sua de%is'o@ pe!a sua %apa%idade de
exp!orar os pequenos
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re%ursos que o ambiente !"e ofere&a para %"egar ao que e!e quer
Como n,s ap!i%amos esta vontade ao aprender( n,s entendemos
que a vontade de aprender a vontade de transformar/se
Para que o indiv0duo possa ter vontade de aprender ne%ess$rio
que a!go e!e .$ ten"a %ompreendido Jma %erta inte!e%&'o( uma %erta
intui&'o do ob.eto de aprendizado uma %ondi&'o ne%ess$ria para que
"a.a aprendizado Compreender a!go que foi dito ou a!go do que est$
!endo e ter uma impress'o de vera%idade daqui!o uma %ondi&'o primeira
para o ato de aprender Porm o que a%onte%e na quase tota!idade dos
%asos# Os indiv0duos %onfundem esta intui&'o ini%ia! %om o pr,prio
aprendizado 2 %omo quando se vai a um restaurante e o gar&om nos
mostra o %ard$pio A!go das %omidas .$ sabemos( a!gum %on"e%imento
.$ temos( ou se.a( pre%isamos ter assimi!ado a!go@ pe!o menos o nome ou
a fotogra7a das %omidas pre%isa evo%ar/ nos a!guma %oisa( dar/nos uma
antevis'o de sensa&-es %orporais Entre isto e o ato de %omer existe
uma distn%ia A maior parte dos a!unos pro%ede %omo se !er o %ard$pio
fosse su7%iente para se a!imentar Entender o que se ouve na "ora em
que dito uma %ondi&'o ini%ia! para dese.armos aprender( mas n'o
aprender ainda 2 apenas sina! de que se tem a possibi!idade de
aprender( porque se na "ora que se diz a!go o su.eito n'o entende nada(
ent'o o aprendizado simp!esmente n'o poss0ve!( pois fa!ta o ob.eto do
aprendizado 5o entanto( se %ompreendermos na "ora em que foi dito(
isso signi7%a que temos aptid'o( estamos %apazes para o aprendizado
as a aptid'o que a mu!"er tem( !ogo ap,s a puberdade( para ser m'e(
n'o a engravida A aptid'o n'o age( n'o tem por si a %apa%idade de se
%o!o%ar em movimento 2 %omo uma reserva passiva@ %omo um din"eiro
que se tem no ban%o e que para ser sa%ado pre%iso que "a.a um ato
no m0nimo a assinatura de um %"eque
O estudo da vontade um dos e!ementos fundamentais da
astro%ara%tero!ogia( embora( no momento( nosso maior interesse se.a o
aspe%to pr$ti%o( isto ( perguntar por que n'o estamos aprendendo o
quanto dever0amos ou quanto temos %apa%idade# A resposta simp!es6
porque n'o quisemos( embora quisssemos no sentido de dese.ar( mas n'o
quisramos no sentido do ato de vontade / do ato de mobi!izar
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sistemati%amente a nossa %apa%idade em dire&'o a um 7m( no sentido de
ini%iar uma transforma&'o de n,s mesmos %om vistas a um ob.etivo mais
ou menos de7nido de antem'o
O ato de vontade seria imposs0ve! se n,s n'o nos pergunt$ssemos6
%omo estar$ a situa&'o uma vez rea!izado o ato / o que dese.amos
transformar( mudar@ que %onseqB3n%ias dese.amos desen%adear( tanto emn,s mesmos quanto no meio %ir%undante# E( se se trata de um
aprendizado( de uma auto/transforma&'o( a pergunta 6 %omo que
dese.amos estar no 7m deste aprendizado# )e o su.eito n'o tem uma
idia %!ara disto( %ertamente n'o vai aprender nada( embora possa
inte!igir muita %oisa O aprendizado aqui!o que vai bus%ar o ob.eto(
exibi/!o
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inte!ig3n%ia( o que exige da inte!ig3n%ia uma %erta a&'o e
tambm dirige a inte!ig3n%ia durante um %erto tempo Por exemp!o(
se estamos !endo um !ivro e per%ebemos um mosquitin"o( n'o se pode
negar que foi nossa inte!ig3n%ia que per%ebeu o mosquito as( o
aprendizado se distingue por ser uma ap!i%a&'o da inte!ig3n%ia a um
determinado ob.eto de7nido( durante um %erto tempo( e n'o a
quaisquer ob.etos a!eat,rios que %ompare&am nossa frente
)er$ que %on%ebemos exatamente %omo dese.ar0amos estar ao 7m
deste %urso# )e n'o %on%ebemos n'o "aver$ aprendizado por mais
inte!igentes que se.amos Com o %on"e%imento que nos proposto e que
s, %on"e%emos esquemati%amente( pe!o enun%iado vago de um programa(
em que este %on"e%imento deveria nos afetar# Vendo a !ista de itens
podemos nos perguntar6 se soubssemos todas essas %oisas( em que n,s
nos tornar0amos diferentes( para me!"or ou para pior# )e soubssemos
tudo isso( p!enamente( de maneira que a qua!quer momento tivssemos
esse repert,rio nossa disposi&'o( e %om a mesma evid3n%ia que
sabemos nosso pr,prio nome e endere&o( %omo que ser0amos#
Evidentemente os a!unos que demonstraram mau desempen"o na prova(
n'o 7zeram isto( %aso %ontr$rio o aprendizado estaria sendo me!"or( pois
estaria sendo muito dirigido O a!uno inte!ige as %oisas( na "ora em que
!"e fa!ado( %onforme sua maior ou menor %apa%idade( mas aqui!o n'o
in%orporado( n'o %ome&a a fazer parte de sua persona!idade 2 uma
informa&'o que entrou e que sem provo%ar grandes a!tera&-es( ex%eto
momentneas( vai embora
+sto tudo muito natura! nos estudos rea!izados a n0ve! de primeiro
grau( a n0ve! de gin$sio( pois vamos para o gin$sio sem ob.etivo pr/
determinado O a!uno n'o tem a menor idia do que pode estar fazendo
numa sa!a de au!a de um %urso ginasia!
A mu!tip!i%idade dis%ip!inar exagerada que existe no gin$sio impede
o aprendizado( e essa dispers'o representa um sistema an$rqui%o e
insu7%iente em %ada parte que se apresenta para promover qua!quer
transforma&'o no su.eito( num sentido p!ane.ado
A adapta&'o ao meio n'o pode ser %onfundida %om o aprendizado(
pois a primeira se pare%e mais %om o pro%esso de amestragem
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Existe o aprendizado que provo%a uma mudan&a inte!e%tua! no
su.eito e existe o aprendizado ne%ess$rio para adapt$/!o ao meio Este o
1ni%o efeito obtido pe!a es%o!a A es%o!a so%ia!iza o indiv0duo e n'o se
distingue da amestragem de um bi%"o Esta so%ia!iza&'o ( por sua vez(
de dois tipos6
a)o%ia!iza&'o do %omportamento6 aprendemos a %umprir "or$rio(
aprendemos que existe %"efe( aprendemos a %umprir regu!amentos e(
mais ou menos( aos tran%os e barran%os( adaptamo/nos a isso tudo(
porm( .amais perfeitamente Por ser um aprendizado passivo um
aprendizado repetitivo@ ent'o o indiv0duo s, %apaz de fazer exatamente
o que os outros fazem 5'o uma
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adapta&'o inte!igente
b )o%ia!iza&'o inte!e%tua!6 o indiv0duo quer aprender em %ertas
%ir%unstn%ias( a demonstrar %ertos %on"e%imentos / mas s, sabe us$/
!os naque!as %ir%unstn%ias / parti%u!armente na %ir%unstn%ia de bus%a
de emprego
O que aprendido na es%o!a n'o aprendido %omo instrumento( mas
sim %omo intro.e&'o de %omportamentos( portanto s, pode ser usado
repetitivamente
Aprendizado se d$ quando dominamos a informa&'o( sabemosonde %o!o%$/!a e sabemos us$/!a na "ora em que apare%e 5o rasi!
prati%amente n'o existe ensino
A disserta&'o fran%esa o texto que o a!uno tem que es%rever para
obter seu dip!oma de se%und$rio( o que( para doutores brasi!eiros(
tarefa muito dif0%i! )e n,s %ompararmos nosso aprendizado %om o n0ve!
das outras pessoas que %onvivemos( a%"aremos que o aprendizado
o%orreu
De modo gera!( existe uma de7%i3n%ia gera! da vontade %omo fato%u!tura! do nosso meio e( por outro !ado( o povo brasi!eiro a!tamente
ex%it$ve! no sentido inte!e%tua! 2 f$%i! %aptar sua aten&'o 5o instante
que !"e propomos um aprendizado a sua inte!ig3n%ia se ex%ita e
fun%iona( mas s, naque!e momento A inte!ig3n%ia demonstra/se ex%itada
pe!o interesse demonstrado O interesse manifesta/se ou pe!a
%on%ordn%ia que o su.eito tem / e!e sente que o que vo%3 est$ fa!ando
verdadeiro ou importante( mas sente sem ter examinado se aqui!o de
fato importante ou verdadeiro@ ou manifesta/se pe!a dis%ordn%ia( pe!oesp0rito po!3mi%o as nada disso aprendizado O aprendizado uma
assimi!a&'o Assimi!a&'o tornar seme!"ante a si pr,prio um %onte1do
que veio de fora Fornar seme!"ante signi7%a %o!o%a/!o em a!gum ,rg'o(
em a!gum !ugar da sua persona!idade onde aqui!o ter$ um peso e uma
fun&'o
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5em toda arte tem peso inte!e%tua! Ve.a/se a arte da %irurgia(
onde ne%ess$rio que o %irurgi'o exiba "abi!idade e destreza manua!
simp!esmente
5en"um %on"e%imento que possa permane%er margem da
persona!idade do indiv0duo e desenvo!vido %omo uma "abi!idade
se%und$ria verdadeiro %on"e%imento>ogar xadrez ou ping/pong s'o "abi!idades que podem %onviver %om a
ignorn%ia tota! em todos os outros setores mas nada signi7%a %omo
%on"e%imento Con"e%imento aqui!o que assimi!ado( que %ome&a a
fazer parte da persona!idade inteira do indiv0duo
)e um a!uno( que ap,s bem de7nir o bi%"o/de/p e seus ma!es( for
visto andando des%a!&o num !ugar onde %is%am as ga!in"as( esse a!uno
n'o aprendeu o que bi%"o/de/p e seus ma!es( pois a informa&'o que
re%ebeu n'o a!terou seu %omportamento( no %on.unto n'o teve peso O
indiv0duo n'o se !embrou de asso%iar o que foi aprendido na es%o!a %om o
que e!e est$ vendo@ e
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se e!e n'o asso%ia ent'o e!e n'o est$ inte!igindo@ ent'o e!e n'o entendeu
direito
Existem dois tipos de %on"e%imento6 o intuitivo e o !,gi%o/ra%iona! O
intuitivo feito de fatos e o !,gi%o feito de dedu&-es feitas sobre osfatos A maior parte dos brasi!eiros %on"e%e pou%os fatos mas faz um
mi!"'o de dedu&-es %o!o%adas na esfera do poss0ve! O que nos interessa
n'o saber %ausas( mas %on"e%er fatos e sua signi7%a&'o e amp!itude
uitas vezes se nota uma tend3n%ia no a!uno de( dado um pequeno fato(
tirar um mi!"'o de %on%!us-es e ap,s muito ra%io%inar n'o %"egar a
!ugar nen"um 2 ne%ess$rio que se aprenda a %aptar o fato e isso n'o
a%onte%e em fun&'o de uma ex%ita&'o da inte!ig3n%ia que se faz de forma
intensa e momentneaA importn%ia de se observar um fato( profunda e intensamente(
e por !ongo per0odo( a 1ni%a maneira de se %on"e%er a!go sobre
esse fato 2 ne%ess$rio que se registre o fato na mem,ria para depois
us$/!o %omo e!emento do momento do ra%io%0nio( na uti!iza&'o da
fa%u!dade da raz'o6 pois pensar( ra%io%inar( todos sabem A !,gi%a est$
embutida na nossa pr,pria %onstitui&'o Fodos temos aptid'o para
pensar !ogi%amente Raramente nossos erros s'o so7smas ou si!ogismos
inadequados e erramos simp!esmente por n'o sabermos a respeito doque estamos ra%io%inando( por termos feito um exame do fato( do o qu3(
por muito pou%o tempo
2 pre%iso prestar aten&'o no fato Jm pou%o de pensamento e muito
de observa&'o est$ ,timo Pou%o fato e muita !,gi%a forma! o que retrata
o tipo de aprendizado do a!uno brasi!eiroA maior parte das pessoas
perante as %oisas se preo%upa mais em saber se e!as s'o
verdadeiras ou fa!sas do que saber as suas %ausas Jm pre%eito desse
%urso saber primeiro o qu3e depois o porqu3
O que que %on"e%emos rea!mente# Jm %on"e%imento que n,s
temos pode ser %erto( prov$ve!( uma opini'o( uma %on.e%tura( ignorn%ia
ou nes%idade Certeza ( por exemp!o( nosso nome e endere&o@
probabi!idade seria nossa as%end3n%ia quem s'o nossos pais e av,s@
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opini'o quando defendemos um dos !ados@ %on.e%tura quando a!go
pode ser desta( daque!a ou de v$rias outras formas@ ignorn%ia quando
apenas se imagina a respeito do ob.eto em estudo e nes%idade est$ abaixo
da ignorn%ia( quando nem ao menos se imagina a!go a respeito do ob.eto
em estudo Come%emos por %!assi7%ar os nossos %on"e%imentos De tudo
o que aprendemos no gin$sio( na fa%u!dade( na vida( o que que temos%erteza# O que prov$ve!# Onde temos uma opini'o# Pois se n'o
sabemos qua! o va!or de %ada um de nossos %on"e%imentos ent'o
nada sabemos a respeito de!es )e n'o sabemos .u!gar nossos pr,prios
%on"e%imentos( n'o sabemos .u!gar os dos outros E quanto va!e a
opini'o do indiv0duo que n'o sabe ava!iar o pr,prio %on"e%imento# 5ada
Os graus de %erteza do %on"e%imento adquirido deveriam ser
ensinados !ogo no gin$sio Os professores deveriam informar ao a!uno o
grau de %erteza do que ensinam Assim( ao ensinar
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"Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, arquivada outransmitida de nenhuma forma ou or nenhum meio, sem a ermisso exressa do autor.
dois mais dois igua! a quatro( o professor deveria avisar que isto
abso!utamente %erto( e que Crist,v'o Co!ombo ao se dirigir Amri%a
teria tido uma vis'o impre%isa do que iria des%obrir do outro !ado(
tratando/se isto de a!go prov$ve!( o que iria des%obrir( e n'o de a!go %erto
2 muito dif0%i! qua!quer %erteza a respeito de qua!quer %oisa#
)e n'o %onseguimos ter %erteza de nada( %omo poderemos ter d1vida
de a!go# 2 mais f$%i! termos %erteza do que termos d1vida Dizer que
nada %erto e tudo re!ativo %"ega a ser uma a7rma&'o in%oerente(
pois nesse %aso n'o se poderia per%eber o pr,prio re!ativismo A d1vida uma subfun&'o da %erteza Por ter aptid'o da %erteza que o su.eito !evanta
a d1vida
A inte!ig3n%ia "umana tem aptid'o para a %erteza( mesmo que n'o
possua nen"um %on"e%imento %erto
O estado sub.etivo da d1vida( o sentimento de d1vida n'o uma
postura da inte!ig3n%ia e nos referimos a %erteza e d1vida inte!e%tuais(
porque o indiv0duo pode ter um sentimento de d1vida diante da mais
evidente verdade ta! %omo a pr,pria identidade ou que dois mais dois igua! a quatro Existe a d1vida inte!e%tua! e a d1vida afetiva Podemos ter
d1vida afetiva de %oisas que inte!e%tua!mente n'o temos a menor d1vida
A d1vida afetiva pato!,gi%a e n'o tem re!evn%ia inte!e%tua! 5esse
%aso a afetividade do indiv0duo estar$ dominando sua inte!ig3n%ia %omo
se fosse uma divis'o da pr,pria persona!idade e o que a%onte%e %om a
maior parte das pessoas A imagina&'o e o sentimento v'o num sentido e
a inte!ig3n%ia vai noutro( e o indiv0duo a%redita mais no sentimento por
ser uma tend3n%ia natura! do ser "umano O nosso sub%ons%iente n'odistingue entre o rea! e o irrea! Jma imagem( qua!quer que se.a(
provo%a o sentimento %orrespondente Para a imagina&'o n'o existe rea!
nem irrea!( s, existe a imagem e o sentimento %orrespondente( ou se.a(
qua!quer %oisa que vo%3 imagine( vo%3 a sente %omo rea!
Qrande parte do pretenso re!ativismo de "o.e( n'o passa de um
estado afetivo( sem a menor re!evn%ia inte!e%tua! e que as pessoas
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"Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, arquivada outransmitida de nenhuma forma ou or nenhum meio, sem a ermisso exressa do autor.
defendem sem a%reditar 5'o existe re!ativista abso!uto( nun%a existiu(
nem nun%a vai existir@ mas a!gum pode 7ngir que ( se sentir %omo se
fosse
Efetivamente( rea!mente( temos d1vida sobre tudo# Ao deparar/nos
%om a!gumas %ertezas( pe!o menos nossa identidade e endere&o( veremos
derrubada a tese do re!ativismo tota!5a aus3n%ia de um %ritrio de .u!gamento para saber o que %erteza(
o que prov$ve! e o que duvidoso( a %onfus'o se genera!iza e( ou
tudo vira %erteza( ou tudo vira d1vida 5este estado( o su.eito nada
pode ensinar "onestamente
5'o !0%ito o ensino que n'o exp!i%ita o grau de %erteza do
%onte1do informado A de%!ara&'o do grau de %erteza fundamenta! no
ensino
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Estamos tratando de quest-es em parte 7!os,7%as e em parte
%ient07%as( onde se pretende %"egar ao grau de %erteza m$xima poss0ve!(
porm o nosso interesse n'o tanto a %i3n%ia em si( mas o seu
aprendizado em torno do qua! tanto fa!amos
Re%apitu!ando6 a inte!e%&'o ini%ia! que temos quando ouvimos ou
quando !emos n'o aprendizado Aprendizado quando a informa&'o
assimi!ada( isto ( %o!o%ada dentro do todo da persona!idade( %om um
!ugar( um va!or determinado e uma fun&'o )e n'o tem !ugar ou
fun&'o ent'o n'o est$ assimi!ado
)e "ouve esta inte!e%&'o ini%ia! existe possibi!idade de assimi!ar
Primeiro( ne%ess$rio.u!gar a informa&'o para dar um va!or quanto ao
grau de %erteza( uti!idade( en7m( dar/!"e um peso )egundo deixar esse
%on"e%imento num !ugar onde possamos us$/!o( ou se.a( no %ome&o
tentaremos us$/!o para um monte de %oisas para as quais n'o serve e( aos
pou%os( iremos vendo qua! o mbito de sua ap!i%a&'o
A0 %ome&a efetivamente o aprendizado Este( se dirige pe!a
perspe%tiva de transforma&'o que ser$ %ausada Qera!mente a
transforma&'o que o a!uno da universidade espera antes uma
transforma&'o so%ia! e n'o de sua persona!idade( na medida em que
visa seu aprimoramento pro7ssiona! e a %onquista de um novo !ugar na
so%iedade A es%o!a( %omo meio de as%ens'o so%ia!( s, vigora no rasi! A
idia de que o ensino abre portas ao a%esso s %!asses superiores s,
%onservada neste pa0s O ensino de n0ve! superior ( em outros pa0ses(
muito %aro e ina%ess0ve!( s, poss0ve!( na maioria das vezes( %om o subs0dio
e manuten&'o de bo!sas de estudo 7nan%iadas por empresas ou pe!o
governo 5'o garante( pois( por si s,( nen"um tipo de as%ens'o so%ia!
Camin"a/se de fato para uma situa&'o muito mais demo%r$ti%a onde o
estudo tender$ a ser muito mais vo%a%iona! que meio de as%ens'o so%ia!(
mesmo porque a as%ens'o so%ia! !imitada 5'o basta um t0tu!o para(
%omo no rasi!( se experimentar varia&-es de gan"o 7nan%eiro da ordem
de at oitenta ou %em vezes maior 5a Jni'o )oviti%a( todos s'o
ba%"aris( mas n'o "$ emprego para todos
A fina!idade do aprendizado deve ser %on%ebida em termos de
qua! a!tera&'o dese.amos provo%ar em n,s mesmos( e importante a
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visua!iza&'o desta a!tera&'o( ainda de que maneira imperfeita )e n'o
temos uma idia pre%isa de qua! a transforma&'o pe!a qua! dese.amos
passar( de %omo dese.amos estar ao 7m do aprendizado( n'o "$ meio de
%onduzir o aprendizado Como o aprendizado um ato de vontade( um
ato de!iberado onde o a!uno est$ no %omando e n'o o professor(
pre%iso que e!e %on"e&a a dire&'o a seguir( pois e!e quem est$ no!eme Ainda que s, tivssemos uma idia vaga a qua! iria se aperfei&oando
e se rea!izando( tornando/se rea! Para rea!izar/se pre%iso que ta!
transforma&'o exista idea!mente( isto ( exista ao menos %omo idia Fem
%oisa que sabemos o que mas n'o sabemos fazer Podemos aprender
as imposs0ve! fazer a!go que n'o se sabe o que
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4ue perfei&-es pensamos adquirir por meio deste %urso# Fratando/
se de assunto psi%o!,gi%o existir$ de um !ado uma perfei&'o mora!(
psi%o!,gi%a( sub.etiva( e do outro uma perfei&'o inte!e%tua! e %ient07%a
Do ponto de vista psi%o!,gi%o quando dizemos que dese.amos um
auto/%on"e%imento nome genri%o que damos a a!go que( no entanto(
sabemos n'o ser genri%o .$ sabemos pre%isamente o que dese.ar0amos
auto/%on"e%er por saber o que obs%uro em n,s Esta a primeira
%oisa6 o %on"e%imento da psi%o!ogia sob a forma da astro%ara%tero!ogia
vai nos preen%"er( nos %omp!etar psi%o!ogi%amente em que aspe%to#
)abemos quais s'o nossas de7%i3n%ias( sabemos o que nos fa!ta Portanto
podemos .u!gar %ada t,pi%o que nos se.a ensinado !uz desse nosso
ob.etivo )e n,s sabemos que dese.amos adquirir ta! ou qua! qua!idade
que nos fa!ta e sabemos que um %urso de astro%ara%tero!ogia pode nos
dar isto( %abe a n,s uti!iz$/!o para aque!a 7na!idade as sempre que n,s
mobi!izarmos o que nos foi ensinado na au!a para atendermos a nossa
7na!idade( %ertamente estaremos assimi!ando o %on"e%imento( apesar de
que "$ a!guns t,pi%os no %urso que s'o mais fa%i!mente dirig0veis no
sentido do interesse pessoa! do a!uno do que outros Por exemp!o( a
%ara%tero!ogia de Le )enne tem uma ap!i%a&'o imediata ao %on"e%imento
de si mesmo Con"e%er esta %ara%tero!ogia .$ automati%amente se
enquadrar num dos tipos psi%o!,gi%os a!i des%ritos e en%ontrar nesse
per7! a de7ni&'o e a exp!i%a&'o de a!guns %omportamentos nossos
Vemos que a nossa po%a n'o favore%e a inte!ig3n%ia e( no entanto(
nun%a foi t'o ne%ess$rio "omens inte!igentes( prin%ipa!mente no rasi!
Em todos os setores( v3/se o imprio da in%ompet3n%ia E n'o adianta
apenas fa!armos ma! sem sabermos ana!isar o %aso( sem saber nos
orientar e aos outros( sem saber fazer um %r0ti%a %onstrutiva Pre%isamos
urgentemente de gente inte!igente( sin%era e "onesta )em isso n'o d$
para fazer nada e assim o pa0s ir$ de ma! a pior
O nosso dom0nio pequeno( o dom0nio desse meio astropsi%o!,gi%o
/ e este meio o reino da in%ompet3n%ia Feremos %"an%e de torn$/!o
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me!"or A inSu3n%ia da astro!ogia no mundo dia/a/dia %ada vez maior(
da0 que a importn%ia do nosso estudo se.a imensa
Existem idias que( s vezes( gostamos porque pare%em nos
defender do mundo exterior as estas s'o pseudo/defesas( n'o s'o
guardas de %aste!o( mas guardas que prendem %ada um no %aste!o
4uando vo%3 tenta sair( n'o %onsegue Fem %ertas %onvi%&-es queaprisionam nossas mentes
Essa idia de poten%ia! uma das %oisas terr0veis que andam por
a06 o %u!to err8neo da !iberdade6 Ge sou eu e quero ter min"as pr,prias
opini-esI Qera!mente isto dito num %ontexto
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onde o indiv0duo pensa que basta dizer a primeira %oisa que !"e
passar pe!a %abe&a Vo%3 pode ser !ivre para gritar sua opini'o
agora( mas( s vezes( n'o !ivre para %onserv$/!a at a semana
seguinte porque a esque%e
Liberdade poder / o poder de ter suas pr,prias idias( de examinar
um assunto( dominar um %erto setor do %on"e%imento e %riar uma opini'o
razo$ve! +sto !iberdade
O .u!gamento do a!uno pre%isa ser !ibertado e essa a
fun&'o do professor / %onseqBentemente( min"a tambm / a de
tornar o a!uno %apaz de .u!gamento !ivre Para se fazer isso( deve/se
tirar os obst$%u!os( %onvi%&-es( fa!sos va!ores( inibi&-es por
prob!emas psi%o!,gi%os / e essa deve ser nossa tentativa
O esquema que foi dado at aqui extremamente simp!es Fodos
entendem( mas entender uma %oisa e aprender outra Para aprender
pre%iso ver a for&a !ibertadora que isso tem paravo%3 e que vo%3 dese.a
a!%an&ar esse resu!tado
Jm dos tra&os psi%o!,gi%os que vo%3 deve dese.ar adquirir o
dese.o de um .u!gamento !ivre e su7%iente6 dese.o me tornar %apaz de
.u!gar por mim mesmo e adquirir a distin&'o da %erteza( da
probabi!idade e da opini'o
A "ora que eu souber que uma opini'o %erta no sentido abso!uto(
n'o vou perder mais tempo( n'o vou 7%ar em d1vida quando a!gum
!evantar uma d1vida qua!quer Aqui!o que eu .$ sei( eu .$ sei Re%on"e%er
o que se sabe o prin%0pio da "onestidade )aber que sei o que sei( a
auto%ons%i3n%ia de que sei( fundamenta! )e eu n'o sei o que sei( %omo
saberei o que 7z ou que n'o 7z# ), vo%3 pode ter a %erteza de que em
%erto momento agiu assim ou assado )e vo%3 n'o tiver essa %erteza( todo
o seu mundo %ognitivo desaba A "onestidade para %onsigo pr,prio
%ondi&'o primeira da vida inte!e%tua! Devo %ontar para mim mesmo(
%om toda "onestidade( o que eu 7z ou o que eu pensei( mesmo que minta
a todos
4uando agimos( temos que ter %erteza abso!uta que agimos O
prot,tipo da %erteza abso!uta n'o a %erteza matem$ti%a / esta uma
%erteza meramente !,gi%a 4uando a pessoa se neurotiza porque sua
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mem,ria %onfundiu/se E!a .$ %ontou para si mesma outra est,ria( .$
%onfundiu sua biogra7a( embara!"ou os dados Assim( a pessoa 7%a %om
um sentimento vago de tudo( at a matem$ti%a 7%a in%erta
Para %orrigir isso( devemos %ontar a "ist,ria direito Antigamente( a
%on7ss'o na +gre.a Cat,!i%a era exatamente isso6 um exame de
%ons%i3n%ia( %ontar a est,ria toda sobre os atos do diaA es%o!a p!at8ni%atin"a o pre%eito de re%ordar noite tudo que se fez no dia
Propon"o a vo%3s que %ontem sua vida para si mesmo de
vez em quandoA psi%an$!ise isso6 re%ordar a vida do
indiv0duo
A mem,ria m'e do aprendizado Femos que ser 7is mem,ria
desenvo!vendo o amor 7!ia! tambm( o re%on"e%imento de que %ertas
%oisas foram feitas em seu benef0%io Lembrar o
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passado( %arregar a mem,ria( a %onste!a&'o de todos os momentos( %ontar
a vida toda e %on"e%3/ !a %omo um todo
Jma vida a!go que se desenro!a no tempo( %omo a arte do
roman%e +nventar uma "ist,ria que a sua e desenvo!v3/!a aos pou%os
%onforme os dados que vo%3 re%ebe do mundo exterior( mantendo a
"armonia e a be!eza do %on.unto O autor da "ist,ria vo%3 Apenas os
materiais s'o dados pe!o mundo exterior +sto a verdadeira sabedoria6
fazer isso a si mesmo
As %ertezas !,gi%as n'o s'o su7%ientes para desenvo!ver o senso da
%erteza em n,s A maior parte das pessoas n'o tem este senso da
%erteza Para desenvo!v3/!o( basta %ontar para si mesmo a "ist,ria ta!
%omo e!a rea!mente a%onte%eu Assim vo%3 vai entendendo e veri7%ando
as %ertezas e as d1vidas A primeira 7rmeza que se adquire saber o
que vo%3 fez e quem vo%3 Assim vo%3 adquire o sentido da %erteza do
que vo%3 n'o sabe 2 atravs do que sei que per%ebo o que n'o sei
Para des%rever e !idar %om o %ar$ter a!"eio pre%iso %on"e%er o
pr,prio %ar$ter( ta! %omo e!e rea!mente
Fodo fato uma mudan&a Como vo%3 pode %onservar o senso da
unidade de sua biogra7a( sen'o distinguindo o que mudou( e( sobretudo(
se vo%3 dese.ou estas mudan&as ou n'o uitas vezes( n,s mudamos sem
querermos a mudan&a ?oi a%onte%endo6 eu queria A e 7z O que fazer
agora# Podemos inventar uma ra%iona!iza&'o que .usti7que ter feito # Vir
%om aque!a est,ria de que( a7na!( foi bom para o meu aprendizado +sso
%ovardia Havia uma quantidade de ne%essidade %ausa! e uma quantidade
de !iberdade e vo%3( %ombinando as duas( de%idiu fazer o que fez
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Parte II2
)e eu exp!i%o tudo pe!a metaf0si%a ta! %oisa tin"a de a%onte%er( eutin"a de passar por isto( nun%a sou respons$ve! por nada O su.eito que
diz Geu quero ser !ivre( ten"o opini'o pr,priaI e( %in%o minutos depois(
est$ dizendo Geu tin"a de passar por istoI( extremamente %ontradit,rio
)e as etapas de sua vida s'o fata!idades %om as quais vo%3 tem
ne%essariamente que passar( ent'o .$ est$ tudo programado e n'o tem
sentido vo%3 ter opini'o !ivre +sto s'o e!ementos da ideo!ogia que %ir%u!a
por a0( ideo!ogia semi/o%u!tista( semi/orienta! 5,s teremos que %ortar
tudo isso ou n'o iremos aprender nun%a 2 mais f$%i! pensarmos que tudos'o fata!idades 2 muito mais dif0%i! dizer G%ometi o erro porque .u!guei
errado( a%reditei no que n'o devia( eu menti para mimI as s, assim
que se %orrige e( sobretudo( se adquire o senso do que verdadeiro )em
este senso desenvo!vido no mais a!to grau ningum vai para frente em
nen"um estudo srio / e este um estudo srio Aqui n'o devem se
%omportar %omo se fossem a!unos de gin$sio( que t3m de fazer o exame
para satisfazer a uma exig3n%ia externa( para se adaptar( estar em paz
%onsigo mesmo e sair/se bem
4ueiram uma transforma&'o efetiva A primeira transforma&'o tem de
ser Geu ten"o de ser %apaz de saber a verdade e de engo!i/!a( mesmo
n'o gostando de!aI Fem verdades que n'o engo!imos por serem feias
demais e outras porque s'o bonitas demais
Fornar/se apto para a verdade o ob.etivo n1mero um A verdade
n'o uma mensagem se%reta Engo!ir uma verdade pronta f$%i!( o
dif0%i! vo%3 mesmo extrair a verdade daqui!o que est$ vendo e
viven%iando as isto ter opini'o pr,pria( .u!gamento !ivre )e vo%3
quer desenvo!ver este tipo de qua!idade ent'o est$ no !ugar %erto Eu
estou menos interessado em que vo%3 adquira esta ou aque!a opini'o do
que em vo%3 se tornar %apaz de ter opini'o
Este %urso vai !idar %om seres "umanos e o que se v3 "o.e na
astro!ogia um desastre6 pessoas ignorantes( ma! desenvo!vidas(
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neur,ti%as( infantis( fazendo regras que v'o determinar rumos na vida
de pessoas
?ui eu que %ome%ei %om esta "ist,ria de astro!ogia e n'o estou
suportando os resu!tados Re%on"e&o que( "$ quinze anos( fui um
entusiasta ing3nuo Ho.e ten"o de tomar uma provid3n%ia( n'o posso
a%"ar simp!esmente que 7z o que pude( que sou respons$ve! )e aindapuder %onsertar e se vo%3s me a.udarem( isto tomar$ um futuro bri!"ante
4ua!quer opini'o pode ser defens$ve! mas( em primeiro !ugar( pre%iso
saber se vo%3 a tem rea!mente( se est$ mesmo %onvi%to( se tem raz-es
para pensar assim ou se foi simp!esmente uma
T Esse texto trans%ri&'o da au!a 9:/ do %urso de Astro%ara%tero!ogia(
ministrada em 9; de .u!"o de 9
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frase que vo%3 inventou na "ora para bri!"ar na %!asse ou por esp0rito de
po!3mi%a +sto eu n'o to!ero A pessoa pode vir aqui e defender o maior
absurdo se foi sin%eramente pensado( %om sin%era vontade de des%obrir
a verdade e inte!e%tua!mente respons$ve! Eu n'o vi nen"um grande
"omem que a!guma vez n'o defendesse a!gum ponto/de/vista absurdo O
que quero de vo%3s que se tornem %apazes de defender perante vo%3s
mesmos seus pontos/de/vista( n'o perante mim( serem %apazes de
a%reditar rea!mente no que est'o pensando
O "omem n'o pode a%reditar no fata!ismo se( ao mesmo tempo(
a%redita na !iberdade de opini'o 5o entanto( todo mundo %r3 nessas
duas %oisas / a%redita no Uarma e na !iberdade de opini'o
O povo portugu3s %onquistou um imprio %omo .amais "ouve outro
igua! Cem anos depois n'o tin"a mais nada GA vida que poderia ter sido
e n'o foiI( este o verso mais profundo da "ist,ria da !iteratura brasi!eira
e portuguesa 2 a de7ni&'o da nossa "ist,ria Femos de mudar isto para
Ga vida que poder$ ser e que vai ser de qua!quer .eito( queiram ou n'oI 2
assim que tem que ser Vo%3s est'o pre%isando de in.e&'o de
vo!untarismo / a virtude t0pi%a dos povos ang!o/ saxoni%os / tem de ser
e vai ser( vamos fazer e est$ a%abado Femos de .untar um pou%o de
vo!untarismo ang!o/sax'o %om o universa!ismo portugu3s
Vamos debater os prob!emas surgidos nas provas
5'o tive motiva&'o para estudar Five uma vontade de
%on"e%er( mas um interesse superfi%ia! e pensei que
poderia !idar %om o %urso e %om o professor assim
superfi%ia!mente
De .eito a!gum Fem muitas %oisas que se pode aprender
periferi%amente mas o que diz respeito a!ma "umana( por de7ni&'o(
n'o Como este um estudo 7!os,7%o( existe um .ogo inte!e%tua! para
treinar e e!ementos psi%oter$pi%os srios
Aqui a regra do %on"e%imento uma s,6 %on"e%imento signi7%a
sin%eridade tota!( profunda e permanente O "omem tota!mente sin%ero
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tem a seguran&a de que se e!e errar tudo( em a!go e!e %ontinuar$
a%ertando / na sin%eridade Esta a primeira virtude / a virtude inte!e%tua!
por ex%e!3n%ia A %apa%idade !,gi%a( a imagina&'o( tudo isso s'o apenas
for&as que vo%3 %o!o%a disposi&'o do seu traba!"o as se o "omem
n'o sin%ero( toda a sua obra inte!e%tua! vem abaixo Jm exemp!o
%!$ssi%o o famoso "istoriador de re!igi'o Ernest Renan6 um erudito(aprendia !0nguas em um m3s( sabia tudo Fin"a o g3nio da pa!avra e
es%reveu uma obra sobre a "ist,ria do %ristianismo que( na po%a( fez
muito su%esso Duas gera&-es depois ningum mais !evava a srio uma
pa!avra do que e!e es%reveu As pessoas riam da obra de!e porque e!e
n'o a%reditava numa pa!avra do que fa!ava us%ava apenas a
verossimi!"an&a( pare%er verdadeiro
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+sto uma tragdia inte!e%tua! E!e era um "omem de muito g3nio mas
fa!tou/!"e um e!emento6 o amor verdade
5'o se i!udam %om o seu g3nio O prob!ema %entra! da
aprendizagem um prob!ema ti%o )e vo%3 n'o ama a verdade(
n'o ama nada 4uem ama a fantasia( ama o nada Femos que
amar a verdade %omo e!a ( bonita ou feia( da0 e!a te a.uda
As pessoas dizem que est'o em bus%a da verdade( a verdade 7na!(
tota! e abso!uta( que vai responder a todas as perguntas Esta
%ertamente deve ser dif0%i! e eu n'o fa&o idia do que e!a se.a as %ada
verdade pequena que vo%3 adquire( e!a toda a verdade Jma %oisa n'o
pode serverdade pe!o meio
Come%ei a per%eber que tudo o que !i sobre astro!ogia n'o
estava fun%ionando na pr$ti%a as eu n'o ten"o %erteza da
verdade
Ent'o vo%3 des%obriu uma verdade Vo%3 tem %erteza de que estes
%on"e%imentos s'o in%ertos Lamentave!mente( uma %erteza negativa / a
famosa %erteza de ),%rates6 GEu s, sei que nada seiI as pe!o menos
nisto vo%3 est$ seguro Agora( quando ),%rates dizia que nada sabia( istoqueria dizer( de fato( que sabia nada# Certamente n'o )e eu digo que sei
que nada sei( ent'o eu sei a!go ),%rates tin"a uma %erteza fundamenta!
e um monte de d1vidas sobre tudo maisVamos %ome&ar a ter %ertezas
sobre %oisas pequenas( e sobre pequenas %oisas da nossa pr,pria
experi3n%ia As pessoas querem ter %erteza sobre %oisas mais gerais
e mais e!evadas( antes de ter %erteza sobre as %oisas da sua pr,pria
vida As grandes !eis da bio!ogia s'o in%ertas( porm( a anatomia do
%amar'o %erta +sto uma %oisin"a de nada A %adeira
pequeninin"a mas ne!a sento eu 2 assim que se adquire 7rmeza Cada
pequena %oisa que vo%3 sabe tem de saber bem E isto que estou
tentando transmitir para vo%3s )e nada sei sobre astro!ogia( eu sei que
passei por !$( vi um monte de %oisas e %onstatei que nada fun%iona
Ent'o vo%3 .$ tem uma %erteza( embora %erteza negativa e vo%3 sabe isto
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porque a!go de sua experi3n%ia Vamos partir desta experi3n%ia rea! e
de!a ir tirando( pou%o a pou%o( %oisas mais e!evadas e mais va!iosas
4uando entro nessas %onsidera&-es metodo!,gi%as( estou mostrando
por que estas %oisas em que vo%3 7%ou em d1vida s'o %oisas duvidosas
mesmo Vo%3 7%ou em d1vida por uma experi3n%ia pessoa!( porque a
!,gi%a a %on7rma E quando a !,gi%a %on7rma a experi3n%ia( n,s temos a%i3n%ia( embora se.a %om um %on"e%imento negativo( destrutivo Ou se.a(
se derrubamos um fa!so %on"e%imento( tanto pe!a nossa experi3n%ia
quanto pe!a base !,gi%a( este n'o se !evanta mais( est$ morto Jma
mentira a menos uma possibi!idade a mais
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5o ter%eiro ano %o!egia! %"eguei a %on%!us'o de que n'o
tin"a entendido nada e( %omo todo mundo( %o!ei nas 1!timas
provas 5em tive a vontade de de%orar 5'o a%"ei que isto
estava errado porque ningum tin"a me dado %erteza de
nada( %erteza de que eu estava fazendo %erto
+sto %erteza mora!( vo%3 agiu assim porque( em nen"um momento(
%o!o%ou em d1vida a mora!idade de seu pro%edimento Certeza uma
%oisa( sentimento de %erteza outra Podemos ter sentimento de %erteza
sobre qua!quer %oisa de que este.amos persuadidos( mas n'o uma
%erteza inte!e%tua!mente re!evante Para saber se %o!ar na prova !0%ito ou
i!0%ito( mora! ou imora!( isto um bi%"o de sete %abe&as uitas vezes n,sfazemos %oisas perfeitamente i!0%itas sem que a nossa %ons%i3n%ia se.a
aba!ada 5'o !embramos de examinar E isto um sentimento sub.etivo de
%erteza( mas n'o %erteza su7%iente O fato de eu querer fazer %erta %oisa
e o fato de n'o duvidar( n'o quer dizer que aqui!o este.a %erto rea!mente(
nem errado( pre%isaria examinar a quest'o 5,s podemos( por exemp!o(
ver todas as vias de nossa vida onde agimos de maneira Sagrantemente
i!0%ita sem ter o menor prob!ema de %ons%i3n%ia 5,s vivemos fazendo
isto( um me%anismo de sobreviv3n%ia na se!va 4ue raio de ensino este que !eva o su.eito a %o!ar na prova e que( no 7m( e!e %o!a e nem
tem d1vida mora!# 2 o ensino da pervers'o Fodo mundo est$ trapa%eando
evou trapa%ear tambm( o ra%io%0nio sub.a%ente Porm quando vo%3
saiu disto( uns anos depois( e n'o est$ mais na ne%essidade de trapa%ear(
ent'o pode ser sin%ero %onsigo mesmo e dizer que aqui!o era um bando
de trapa%eiros e vo%3 era mais um +sto n'o .usti7%ar 2 simp!esmente
%ontar a est,ria Eu tambm agi errado muitas vezes por seguir o
%ostume( eu estava em minoria( estava fra%oO ensino de %ritrios morais a %oisa mais dif0%i! que existe As
situa&-es morais n'o se repetem( s'o 1ni%as 2 di7%0!imo ana!isar
mora!mente qua!quer %oisa( por isso eu deixo entre par3nteses as
quest-es morais e insisto %om os a!unos a respeito da ti%a inte!e%tua!(
a ti%a %ient07%a Eu n'o sei se %erto bus%ar a mu!"er do vizin"o as
no mundo do aprendizado( no mundo %ient07%o %erto ser sin%ero e ser
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rigoroso %om os pr,prios pensamentos )e vo%3( %om toda a sin%eridade(
munindo/se de todos os %on"e%imentos que pre%isa( estudou e %"egou
%on%!us'o de que !0%ito( .usto e ne%ess$rio ir bus%ar a mu!"er do
vizin"o( poder'o a%us$/!o de ad1!tero mas n'o de mentiroso Eu s,
a%redito numa verdade6 no amor verdade As outras quest-es s'o
muito re!ativas Fem uma tribo no rasi! onde o adu!trio %onsentidoH$ um !ugar na mata onde o fato %onsumado( todo mundo sabe que os
dois est'o !$ e ningum vai atrapa!"ar 4uando vo!tam( o marido se
fe%"a dentro da tenda %om a esposa e 7nge que a est$ surrando D$/!"e
uma surra simb,!i%a e e!a grita( e isto restaura a "onra do %asa! +sto !$
!0%ito Pode pare%er uma ma!uqui%e( mas nesta base e!es t3m
%onservado sua estrutura so%ia! "$
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mi!3nios Para .u!gar os %asos morais pre%isa/se muita aten&'o( %uidado
e tempo Ent'o( vamos deix$/!os de !ado Porm( vida inte!e%tua! sem a
ti%a do amor verdade( n'o existe ), isto.$ um benef0%io que este
%urso pode fazer por %ada um de vo%3s
Amor verdade( a %ada verdade pequena( a %ada verdade grande(
isto seria uma das formas do amor a Deus Deus a verdade Existem
virtudes que %ertas %ivi!iza&-es %onsideravam defeitos e vi%e/versa( mas
o amor verdade n'o "$ quem %onsidere errado Vo%3 .$ viu a!gum que
dissesse que o fa!so me!"or que o verdadeiro#
A%redito que %om esta au!a eu mexi nos pontos b$si%os que podem
%riar um mau aproveitamento no %urso Agora( %aber$ a vo%3s
%omp!ementarem Onde eu quero %"egar e que transforma&'o dese.o
passar / este o primeiro ponto O segundo que este %urso para
"abi!itar o indiv0duo a investigar a verdade sobre esses t,pi%os e
%"egar a %on%!us-es reais e va!orosas )e dese.a isso( est$ no !ugar
%erto( ent'o assuma o que dese.a +sto .$ vai exer%er uma a&'o
G"ormona!I na sua inte!ig3n%ia O amor verdade um "orm8nio da
inte!ig3n%ia
Fudo o que fa!ei aqui n'o ex%!uem que as pessoas ven"am
individua!mente %onversar %omigo se sentirem que existe uma
di7%u!dade pessoa! a mais( que n'o se enquadra dentro da genera!idade
do que fa!ei Estou 7rmemente disposto a fazer de vo%3s astr,!ogos que
defendam a "onra desta arte Vo%3s t3m uma imensa responsabi!idade(
pois v'o dominar este assunto a ta! ponto que nen"um astr,!ogo poder$
fazer fa%e a vo%3s Em dois anos eu farei a min"a parte evo%3s estar'o
"abi!itados a prati%ar / n'o a dominar esta %i3n%ia )aber'o os seus
!imites( o que para fa!ar ou n'o( quando poder'o dar um dado %om
%erteza para o indiv0duo e sustent$/!o e quando se trata de %on.e%tura
Fem %oisa na sua vida que abso!utamente %erta / n'o tem %omo n'o ser
/ e tem outras que s'o %on.e%turas e vo%3 n'o pode ofere%er todas ao
%!iente no mesmo p!ano Fodo o sistema de %orre&'o de "or$rio s'o
%on.eturais Jm ponto mais grave ainda neste aspe%to puramente t%ni%o
o prob!ema das ,rbitas6 p!anetas que est'o em posi&'o d1bia n'o se
interpreta
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Cas o %!iente n'o pode sentir o que ou n'o#
A pessoa pode sentir e imaginar %oisas in%r0veis a respeito de si
mesma e estar perfeitamente persuadida disso 4uando estudarmos a
fa%u!dade da imagina&'o( vamos ver %omo poss0ve! ao su.eito estar
persuadido de a!guma %oisa( %om a mesma %onvi%&'o de que dois mais
dois quatro Da mesma maneira que n,s temos a %apa%idade
inte!e%tiva de %aptar a verdade( n,s temos uma %apa%idade fora do
%omum de mentir Em "ipnose vo%3 induz a!tera&-es f0si%as na pessoa(
en%osta um dedo ne!a e diz que um %igarro e a pe!e apare%e
queimada / ve.a o poder da imagina&'o sobre o %orpo )e a imagina&'o
pode introduzir a!tera&-es
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$Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, arquivada outransmitida de nenhuma forma ou or nenhum meio, sem a ermisso exressa do autor.
f0si%as( quanto mais a!tera&-es de %omportamento At onde vai a
imagina&'o( quando que e!a est$ me persuadindo disto ou daqui!o(
quando est$ sob meu poder e quando eu estou sob seu poder / tudo
isso temos de saber( uma parte muito grave e vamos estud$/!a mais
adiante 4uando eu entrar mesmo na astro%ara%tero!ogia( vo%3s ver'o que
esta %oisa grave Por isso que estou %er%ando o terreno t'o bem( n'o
s, no sentido metodo!,gi%o( mas tambm no sentido ti%o
A opini'o p1b!i%a est$ preparada para re%eber uma %arga
t'o pesada assim# A press'o n'o ser$ muito grande
durante um %erto tempo quando %ome&arem a surgir
estudos de mapas ana!isados pe!o pessoa! do %urso#
Eu espero que vo%3s este.am preparados( porque a opini'o p1b!i%a
%ertamente n'o est$ ?reud quando desembar%ou nos Estados Jnidos foi
re%ebido por um monte de gente ?oram !$ ap!audi/!o Ent'o( e!e virou
para seu assistente e disse Gessa gente n'o sabe que viemos !"es trazer a
pesteI E!e sabia o quanto era grave o que estava fa!ando e sabia que se
%a0sse nas m'os de pessoas ignorantes daria um ro!o tremendo / %omo de
fato deu E!e fez o que pode para manter este %on"e%imento num n0ve!respons$ve!( mas n'o pode impedir que as pessoas %omprassem seus
!ivros Podia impedir que prati%assem a psi%an$!ise@ porm( depois de sua
morte( nem isso
Vo%3s tem o %ompromisso %omigo de %on"e%er a
astro%ara%tero!ogia / vo%3s eu posso 7s%a!izar( saber se sabem ou n'o
as aos pr,ximos( %aber$ a vo%3s 7s%a!izarem Certamente isso aqui vai
%res%er( %omo %res%eu a astro!ogia6 e!a seguiu um pro%esso seme!"ante ao
nosso( que o de ensinar umas quatro pessoas( %ada uma dessas outras
quatro e assim por diante ), que foi um pro%esso des%ontro!ado Ao
!an&ar a astro%ara%tero!ogia( estou querendo um pou%o mais de %ontro!e
para que n'o d3 resu!tados t'o perversos( ao menos em pou%o tempo A
astro!ogia foi rea!mente uma perda )e vo%3s !erem os manifestos que
foram emitidos nos primeiros %ongressos de astro!ogia( ver'o que %oisa
sria que se estava propondo as se prop8s uma %oisa sria sem
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$Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, arquivada outransmitida de nenhuma forma ou or nenhum meio, sem a ermisso exressa do autor.
nen"um me%anismo de %ontro!e Por isto eu vou ensinar vo%3s a
%obrarem e( durante a!gum tempo( vou 7s%a!izar o exer%0%io pro7ssiona!
at terem uma margem razo$ve!( %omo a!i$s qua!quer es%o!a deveria
fazer Em grande parte isto depende de vo%3s mesmos( do que vo%3s v'o
fazer %om o que est'o aprendendo 5'o a%redito que exista t%ni%a
diagnosti%a me!"or que esta E!a gan"a de !onge do teste de )zondi e da%ara%tero!ogia de Le )enne e( .ustamente por isso( um grande poder E
quando temos um poder( e!e deve servir( em primeiro !ugar( para dar/nos
seguran&a sub.etiva( seguran&a de que estamos na verdade ou( pe!o menos(
no %amin"o da verdade Podemos usar o poder simp!esmente para
inSuen%iarmos a %abe&a das pessoas( sem saber no que vai dar as isto
aqui n'o foi feito para ta! uso
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ais tarde( vo%3s ver'o os usos e as ap!i%a&-es desta
astro%ara%tero!ogia em todos os dom0nios( para o que e!a serve e para o
que n'o serve
Vo%3 tem %erteza quando diz isso porque est$ amparado na sua
pr,pria experi3n%ia#
)em sombra de d1vida Cada %oisa fa!ada aqui .$ dada %om a
devida gradua&'o6 o que %erto( o que prov$ve!( et%
A amostragem que vo%3 tem sufi%iente#
)im( e n'o s, quest'o de amostragem( n'o s, uma %erteza
estat0sti%a E!a estat0sti%a por um !ado e %erteza !,gi%a por outro Por
isto eu digo que %i3n%ia6 quando a dedu&'o %ombina %om a indu&'o
as para que esta dedu&'o 7que %!ara e a indu&'o se.a
signi7%ativamente pre%iso de!imitar o territ,rio( %aso %ontr$rio ser'o
estat0sti%as sobre o nada
Vo%3 vai ensinar tambm o pu!o do gato#
as este o pu!o do gato Este %urso ser$ fundamenta!mente t%ni%o
as %omo eu posso dar a t%ni%a se n'o de!imito pre%isamente a
de7ni&'o do %ar$ter na astro%ara%tero!ogia# Esta parte mais dif0%i! )e
vo%3 n'o sabe onde est$ o %ar$ter( vo%3 ir$ ap!i%ar a t%ni%a em outras
dire&-es( onde isto n'o dar$ resu!tados 2 pre%iso saber n'o s, usar a
arma mas onde est$ o a!vo
A%"o que isto serviu pe!o menos para dar uma in.e&'o em vo%3s A
ti ' b ! t t i di $ !
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