A avaliação da aprendizagem

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A Avaliação da Aprendizagem e o A Avaliação da Aprendizagem e o princípio da continuidade da princípio da continuidade da trajetória escolar do aluno trajetória escolar do aluno Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais Superintendência Regional de Ensino de Caxambu Programa de Intervenção Pedagógica – PIP CBC Implementaç ão dos CBC 2º Encontro com os professores de História Ler e Escrever em História e Avaliação

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Page 1: A avaliação da aprendizagem

A Avaliação da Aprendizagem e o A Avaliação da Aprendizagem e o

princípio da continuidade da princípio da continuidade da

trajetória escolar do alunotrajetória escolar do aluno

Secretaria de Estado de Educação de Minas GeraisSuperintendência Regional de Ensino de CaxambuPrograma de Intervenção Pedagógica – PIP CBC

Implementação dos CBC

2º Encontro com os professores de

História

Ler e Escrever em História e Avaliação

Page 2: A avaliação da aprendizagem

“ O mundo está mudando.

Mas a novidade

não é a mudança do mundo,

porque o mundo sempre

mudou.

A novidade é a

VELOCIDADE da mudança.”

Mário S. Cortella

Page 3: A avaliação da aprendizagem

“Estamos vivendo a emergência

de novos e múltiplos

paradigmas.

São novos tempos que exigem

novas atitudes.

Não dá para fazer a velha edição

para as coisas que caminham

em direção à excelência”

Mário Sérgio

Cortella

Page 4: A avaliação da aprendizagem

Alguns pressupostos dos processos deENSINO E APRENDIZAGEM

Todo aluno é capaz de aprender

Todo professor é capaz de ensinar

Aluno motivado, com autoestima elevada aprende com mais facilidade

Desenvolvimento cognitivo, afetivo e social fazem parte do mesmo processo

Ensino contextualizado, aprendizagem significativa, desenvolvimento de competências e habilidades

Valorização do saber do aluno, seus avanços e progressos e acolhimento em suas dificuldades

Relação professor/aluno: afeto, apoio, parceria, ética

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Consequências dos pressupostos do processo de ensino e aprendizagem e

avaliação:

Mudança de foco do trabalho escolar

ONTEM centrado na programação; ênfase no conteúdo como fim e no ensinar.

HOJE centrado no aluno e no aprender; ênfase no desenvolvimento de competências, capacidades e habilidades

cognitivas, sociais, afetivas

Page 6: A avaliação da aprendizagem

Focono

antigocontexto

Centrado na programação

Há um encadeamento linear dos conteúdos

O aluno deve se adaptar à programação pré estabelecida, mesmo retrocedendo e refazendo todo o percurso

O aluno que não aprende deve repetir as etapas já percorridas

A organização da escola se faz criando turmas supostamente homogêneas

Focono novocontexto

Centrado no aluno e sua aprendizagem

Há encadeamento em rede do conteúdo

Professor propõe estratégias de ensino diferenciadas

Escola organiza outros espaços e tempos para o aluno aprender – intervenção pedagógica

Aluno que não aprende leva à mudança na programação e na organização da escola

Page 7: A avaliação da aprendizagem

AVALIAÇÃO: Fenômeno Humano

- “... tem a ver com AÇÃO e esta, por sua vez, tem a ver com a busca de algum tipo de RESULTADO, que venha a ser O MELHOR POSSÍVEL.”

-“Se estamos avaliando a APRENDIZAGEM, ela serve à busca do MELHOR RESULTADO da APRENDIZAGEM.”

Cipriano Carlos Luckesi

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Transmissãodo conhecimento

8

•Mudar a avaliação, mudar a escola globalmente.

•Assim como o professor ensina, assim ele avalia

Construçãodo conhecimento

Na sala de aula é o professor quem dá o tom do ensino e da avaliação conforme suas concepções, crenças e posturas.

Questão-desafio de Perrenoud: “Cabeças bem cheias ou cabeças bem feitas?”

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

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O que fazemos na ESCOLA hoje?

- “AVALIAMOS” a aprendizagem dos alunos?

-“EXAMINAMOS” os alunos?.”

ou

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“Avaliar” ou “Examinar”?

Características Básicas

Exames Avaliação

.Operam com o desempenho final: importa a resposta não o processo

.Opera com desempenhos provisórios ou processuais

.São pontuais, cortantes: só interessa o aqui e agora

.É não-pontual: interessa o antes, o agora e o depois

.São classificatórios: classificam o aluno “para sempre”

.É diagnóstica, dinâmica: permite a tomada de decisão para a melhoria

.São seletivos e excludentes: contribuem para a exclusão educacional

.É inclusiva: não descarta, não exclui, convida para o crescimento

.Servem como recurso de controle disciplinar impositivo sobre os alunos

.Está a serviço de um projeto pedagógico construtivo: o aluno é um ser em construção

.Postura mais autoritária, decisão individual

.Exige postura democrática, decisão coletiva

.Pedagogia tradicional .Pedagogia construtiva

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“... Aprender a trabalhar comAVALIAÇÃO é um processo demudança que exige cuidados e

tempo.”Luckesi

NOSSAS HERANÇAS

Herança psicológica

Herança da história geral da educação

Herança histórico-social

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DO ensino/aprendizagemPARA

medição/julgamento

Problema central da Escola: NÃO Aprendizagem

Problema central da Avaliação:lógica classificatória e

excludente

desloca-se a ênfase:

Page 13: A avaliação da aprendizagem

“Um dos sérios entraves ao percursoescolar dos alunos tem sido a culturada repetência que impregna aspráticas escolares.Há muitos anos, diferentes estudos têmmostrado que a repetência não é omelhor caminho para assegurarque os alunos aprendam”. (...)Mas aqui é preciso enfatizar,mais uma vez, que o combateà repetência não pode significardescompromisso com o ensinoe a aprendizagem”.

Parecer CNE / CEB 11/2010

Page 14: A avaliação da aprendizagem

Superar o problema da Reprovação não é cair na mera APROVAÇÃO

APRENDIZAGEM

Compromisso de TODOS com a aprendizagem efetiva de TODOS os alunos. Neste desafio, o PROFESSOR não pode sentir-se só.

É superar a NÃO-Aprendizagem: Maior desafio da

Escola hoje

PROGRESSÃO PARCIAL

Page 15: A avaliação da aprendizagem

Progressão Parcial da aprendizagem se faz assim:

• Definir habilidades básicas a serem alcançadas por todos os alunos.

• Programar ações para o desenvolvimento dessas habilidades.

• Avaliar e registrar, continuamente, os avanços e dificuldades.

• Propor intervenções pedagógicas para superação das dificuldades.

• Avaliar essas intervenções e redirecioná-las quando não forem bem-sucedidas, propondo atividades, ações e projetos diferenciados que atendam às necessidades dos alunos.

Page 16: A avaliação da aprendizagem

Refletindo mais com Luckesi:

“... a questão central da prática da avaliação na escola não está nos

INSTRUMENTOS, mas sim na postura pedagógica e consequentemente na

prática da avaliação”.

“... testes, provas, redações, monografias, arguições, em si, não avaliam,

mas sim coletam dados que descrevem o desempenho provisório do

aluno”.

“... para trabalhar com avaliação, não necessitamos de mudar nossos

instrumentos, necessitamos de mudar nossa postura, ou seja, ao invés de

examinar, avaliar”.

“Ao lado de uma prática pedagógica construtiva, pode-se e deve-se

oferecer aos educandos oportunidades de treinar para as situações

específicas dos exames”.

Page 17: A avaliação da aprendizagem

Alguns pressupostos daAVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Função básica: ajudar o aluno a aprender, favorecendo o seu progresso individual e contínuo.

Função diagnóstica, formativa, investigativa, indicadora de intervenções pedagógicas. Permite a tomada de decisão para a melhoria.

O “erro” é sempre uma hipótese de acerto: transformá-lo em situação de aprendizagem.

É inclusiva: não descarta, não exclui, convida para o crescimento.

Pressupõe uma diversidade de “instrumentos” que expressem os conhecimentos, habilidades e atitudes aprendidos.

Exige postura democrática, decisão coletiva.

Page 18: A avaliação da aprendizagem

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Paradigmas emSuperação

Paradigmas em Implantação

um evento

medo

classificar

punir o erro

avaliar conteúdo, memorização

excluir, reprovar

autoritarismo

decisão individual

Pedagogia da repetência

processo contínuo

desejo de aprender, crescer

diagnosticar e intervir

valorizar o acerto

avaliar capacidades, habilidades

incluir, superar a não-aprendizagem

estímulo, afeto, respeito

decisão coletiva

Pedagogia de ensino eficaz

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Tipos de AvaliaçõesTipos de Avaliações

Diagnóstica

Formativa ou Processual

Somativa

Page 20: A avaliação da aprendizagem

Avaliação Diagnóstica

Analisa e expõe aspectos básicos das posturas do aluno frente a aprendizagem.

Verifica as dificuldades, assim como as respectivas possibilidades de avanços que o aluno possa ter, e auxilia o professor a planejar as possíveis intervenções no decorrer de suas aulas.

Realizada no início de um processo. No início do ano ou antes do início de um conteúdo.

Entrevista com os alunos, ex professores. Análise do histórico escolar. Observação dos alunos em sala de aula. Testes padronizados.

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Avaliação Formativa ou Processual

Acompanha o decorrer do aprendizado do aluno, expondo ao professor o patamar em que os alunos estão, mostrando os avanços e as dificuldades ainda pendentes.

Auxilia o professor a trazer novos rumos para sanar as dificuldades e estabelecer novos parâmetros para a avaliação da aprendizagem.

Pode acontecer diariamente, ocasionalmente ou periodicamente.

Acompanhamento das atividades no caderno dos alunos, deveres para casa, trabalhos em grupos, testes...

Page 22: A avaliação da aprendizagem

Avaliação Somativa

Tem caráter de verificação das habilidades adquiridas pelos alunos ao final do processo de aprendizagem planejado pelo professor.

Após todos os outros processos de avaliação determina a obtenção de êxito dos alunos no processo de ensino-aprendizagem.

Tomada sempre ao final do processo de aprendizagem para promover ou classificar o aluno frente o desenvolvimento de suas habilidades.

Realizada através de avaliações finais, trabalho finais (individuais ou em grupo), ...

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Tipos de AtividadesTipos de Atividades

Atividades de Ensino

Atividades de Avaliação

Auxilia o aluno a desenvolver suas habilidades e suas potencialidades frente aos conteúdos desenvolvidos pelos professor, que busca uma formação integral. Ela faz parte do acompanhamento do aluno, a partir do momento que estabelece parâmetro para intervenção do professor.

Auxilia o professor a verificar o patamar de aprendizagem em que o aluno se encontra, a estabelecer os avanços, as dificuldades e os pontos necessários para a recuperação da aprendizagem.

Page 24: A avaliação da aprendizagem

ExemploExemploLeia o trecho abaixo.

“Na prática, os princípios da Doutrina de Segurança Nacional (…) significaram a militarização do Estado nacional e a vigilância constante sobre qualquer cidadão que pudesse se constituir em inimigo interno ‘à serviço do comunismo internacional'. O Estado, em vez de ser o administrador dos conflitos sociais, dentro dos princípios da democracia, passou a ser repressor dos grupos sociais insatisfeitos com a política vigente. (...)”.NAPOLITANO, Marcos. O regime militar brasileiro: 1964-1985. São Paulo: Atual, 1998.

No Regime Militar, o objetivo da militarização e da vigilância constante dos cidadãos era

a) por causa da estrutura criada a partir do Golpe de 64.b) para impedir a disseminação das ideias comunistas no paísc) para manter a administração dentro dos princípios da democracia.d) por causa dos anseios dos grupos sociais insatisfeitos com o governo.

Atividades de Avaliação

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Atividades de Ensino

Por que o governo brasileiro tinha problemas com o pensamento e as políticas comunistas?

A militarização do Estado Nacional e a vigilância sobre qualquer cidadão, estabeleceu que regime político no Brasil da década de 60?

O que a Doutrina de Segurança Nacional estabelecia no Brasil naquele momento?

Discutam em grupos, quais são as características de um estado repressor e 3 ações que existem nesse tipo de governo.