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A baixa Idade Média: da crise do Feudalismo à formação
dos Estados Nacionais na Europa (Séc. XI-XV)
[Cap. 5 e 8]
Prof. Rafael Duarte
7° Ano
1.1 Crescimento populacional:
(p. 28 e 29, 98 e 99)
• Fim das invasões (Vikings e Muçulmanos)
• Excedentes populacionais expulsos dos feudos:
1) Retomada das cidades.
2) Aumento do comércio/escambo → maior consumo
3) Aumento da criminalidade.
• Aperfeiçoamento de técnicas agrícolas:
1) Moinho hidráulico
2) Arado de ferro (charrua)
• Busca de mais terras para cultivo.
1) A Baixa idade Média e a Crise do Feudalismo:
1.2) O movimento cruzadista (séc. XI – XIII):
(p. 96 e 97)
• Movimento religioso e militar dos cristãos para retomar a Terra Santa (Jerusalém), em poder
dos muçulmanos para:
1) Busca de terras. [Nobreza]
2) Acomodar as populações [Nobreza e Camponeses]
3) Busca de aventura ou enriquecimento (pilhagens). [Nobreza]
4) Absolvição dos pecados ou cura de enfermidades. [Igreja Católica]
5) Interesse comercial (mercadores italianos) [Burguesia?]
Foram 8 cruzadas oficiais e 2 extra oficiais, cujo resultado foi um fracasso militar para as forças
cristãs
1.3) O Renascimento comercial Europeu:
(p. 98)
• Cidades italianas → Veneza e Gênova
• Surgimento de rotas de comércio ligando o continente europeu
• Cruzamento de rotas: feiras.
- Champanhe (FRA) e Flandres (BEL)
• Retomada da moeda.
• Atividades de crédito e bancárias → os cambistas
• Séc. XII – HANSAS ou LIGAS: associações de comerciantes.
- Comércio em grande escala.
- LIGA HANSEÁTICA (ALE) – Mar do Norte
Surgimento de
um novo grupo
social: a
burguesia
1.4) O Renascimento urbano europeu:
(p. 99, 100 e 101)
• Retomada do comércio impulsiona o renascimento urbano.
burgos (fortalezas) → formação de Guildas e expansão do trabalho assalariado
Burgueses: habitantes dos burgos (artesãos e comerciantes).
• Movimento comunal (séc. XI – XIII): libertação das cidades da autoridade dos
senhores feudais:
1) CARTAS DE FRANQUIA: compra da autonomia frente ao senhor feudal.
2) Guerras ou indenizações.
• Corporações de ofício: associações de artesãos (monopólio das atividades
artesanais, controle da concorrência, regulamentação de preços, estabelecimento de
normas de produção, controle de qualidade e assistência aos membros).
1.5) A CULTURA MEDIEVAL:
(p. 102-105)
• O ideal era ter uma vida simples.
• Igreja – controle cultural (mosteiros) → teocentrismo
• Séc XII – Universidades (renascimento comercial).
• Filosofia:
Alta Idade Média: Santo Agostinho
Filosofia Clássica + Cristianismo.
Natureza humana é corrompida.
Fé em Deus = Salvação
X
Baixa Idade Média: Escolástica (São Tomás de Aquino):
Harmonia entre razão e fé.Valorização do esforço humano.Clero = orientador moral e espiritual.Liberdade de escolha = concepções da Igreja.“preço justo” – condenação da usura.
Baixa Idade Média: GÓTICA –leveza, graciosidade,
verticalidade, grandes janelas, vitrais, luminosidade.
ESTILO ROMÂNICO ESTILO GÓTICO
Alta Idade Média: ROMÂNICA –
construção maciça, pesada, linhas
simples, horizontalidade, poucas
janelas (idéia de segurança e
tranquilidade).
• Reis: redução de poderes dos nobres e da Igreja.
• Burguesia: unificação de impostos, moeda e sistema de pesos e medidas. (aliança com o Rei)
• Nobreza e clero: cargos e pensões concedidos pelo Rei.
2.1) A formação da monarquia francesa: (p.157)
Capetíngeos (987 – 1328): medidas que fortaleceram o poder real em detrimento da autoridade descentralizadora dos senhores feudais:
• Felipe Augusto (1180 – 1223): exército nacional, conquistas territoriais, controle de subvassalos, concessão de cartas de franquia (maior renda), criação de impostos nacionais.
• Luís IX (1226 – 1270): maior poder para tribunais reais, moeda nacional, engajamento no movimento cruzadista (São Luís)
• Filipe IV, o Belo (1285 – 1314): atritos com a Igreja, convocação dos Estados Gerais, Cativeiro de Avignon (1307 – 1377), CISMA DO OCIDENTE.
2) A formação das Monarquias
Nacionais: (p. 152-158)
2.2) As monarquias Ibéricas (Séc. XIV):
(p. 158)
● Guerra de Reconquista (espírito cruzadista) contra os muçulmanos
• Na Espanha:
Reis Católicos: Fernando (Aragão) e Isabel (Castela) → unificação de diversos reinos em torno de Castela
• Em Portugal:
• Dinastia de Borgonha – Reconquista
• Dinastia de Avis (1385) – Estado Nacional com aliança da burguesia.
3) A crise do século XIV:
(p. 106-110)
3.1) A Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453):
(p. 108)
Senhores feudais da França (Armagnacs) X Senhores Feudais da Inglaterra+ +
Filipe IV (Dinastia Capetíngea) Eduardo III (Dinastia Plantageneta)
+Borghinhões (“Franceses”)
Motivações:
1° Controle de Flandres (comércio de tecidos)2° Sucessão do Trono Francês
3° Disputas entre Borghinhões e Armagnacs por terras
Vantagem
inicial
(domínio de
metade da
França)
Com o apoio da inteligência militar de Joana D’arc, Carlos VII é coroado rei da França e reconquista todo território francês
Consequências da Guerra na França e na Inglaterra:
1) Centralização política em torno do Rei.
2) Submissão dos Nobres ao Rei.
A virada de jogo: a aliança entre Joana D’Arc e o Rei Carlos VII
Inglaterra: Guerra das 2 Rosas (1455 –
1485): YORK X LANCASTER
Unificação do país em torno da
dinastia Tudor
França: enfraquecimento da nobreza e
surgimento de um sentimento nacional
francês
Unificação do País em torno da
Dinastia Valois
3.2) A Peste Negra (1347-1350):
p.
• Peste Bubônica → transmitida em função das péssimas condições de higiene da
época (Pulga dos ratos)
• Morte de 1/3 da população europeia em 3 anos (25 milhões de pessoas)
• Enfraquecimento dos Nobres