A Bíblia Estudada com o Coração Limpo

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A Bíblia Estudada com o Coração Limpo Robson Tavares Fernandes "descoberta após descoberta [a arqueologia] tem estabelecido a exatidão de inumeráveis detalhes e trazido reconhecimento crescente ao valor da Bíblia como fonte de história". William Foxwell Albright – The Archaeology of Palestine A luta pelo conhecimento e detenção da verdade nos últimos tempos tem sido acirrada, levando algumas pessoas a praticarem os mais graves erros e ensinarem as mais comprometedoras mentiras, usando para isso o título de pesquisadores, tentando proteger-se sob o manto da ciência, na tentativa de encontrar respaldos para a defesa de suas ideologias sem terem que se preocupar com a crítica, já que são "cientistas respeitados", não importando se para isso tiverem que mentir, enganar, deturpar, modificar, adulterar e sujar o nome daquilo que mais usam como muletas para lhes sustentar – a ciência. Devido ao contexto social atual vivemos numa sociedade consumista que destaca e valoriza a posse de bens materiais e não morais, onde os valores sociais ensinados no passado, como ética, respeito, compromisso e seriedade com o próximo foram se esvaindo no decorrer da história ficando um vazio que está sendo preenchido com valores financeiros ou com mentiras que massageiam o ego e os pensamentos pessoais e particulares de cada indivíduo, porque o que prevalece atualmente não é falar a verdade, mesmo que incomode, mas sim falar o que agrada as massas pois isso dará popularidade e conquistará ‘respeito’. Devemos nos conscientizar que nunca existiu disputa entre ciência e religião, mas sim, entre cientistas e religiosos. Sabendo porém, que o termo religioso não significa bíblico, e que por alguém se identificar como cientista não significa necessariamente que o mesmo seja um pesquisador da verdadeira ciência, onde o termo ‘verdadeira ciência’ denota um conhecimento ou busca pelo mesmo, de forma imparcial, sem a preocupação de defender interesses particulares. A pesquisa que segue pretende mostrar ao caro leitor o que a ‘verdadeira ciência’, em particular a

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A Bíblia Estudada com o Coração LimpoRobson Tavares Fernandes

"descoberta após descoberta [a arqueologia] tem estabelecido a exatidão de inumeráveis detalhes e trazido reconhecimento

crescente ao valor da Bíblia como fonte de história".

William Foxwell Albright – The Archaeology of Palestine

      A luta pelo conhecimento e detenção da verdade nos últimos tempos tem sido acirrada, levando algumas pessoas a praticarem os mais graves erros e ensinarem as mais comprometedoras mentiras, usando para isso o título de pesquisadores, tentando proteger-se sob o manto da ciência, na tentativa de encontrar respaldos para a defesa de suas ideologias sem terem que se preocupar com a crítica, já que são "cientistas respeitados", não importando se para isso tiverem que mentir, enganar, deturpar, modificar, adulterar e sujar o nome daquilo que mais usam como muletas para lhes sustentar – a ciência.       Devido ao contexto social atual vivemos numa sociedade consumista que destaca e valoriza a posse de bens materiais e não morais, onde os valores sociais ensinados no passado, como ética, respeito, compromisso e seriedade com o próximo foram se esvaindo no decorrer da história ficando um vazio que está sendo preenchido com valores financeiros ou com mentiras que massageiam o ego e os pensamentos pessoais e particulares de cada indivíduo, porque o que prevalece atualmente não é falar a verdade, mesmo que incomode, mas sim falar o que agrada as massas pois isso dará popularidade e conquistará ‘respeito’.      Devemos nos conscientizar que nunca existiu disputa entre ciência e religião, mas sim, entre cientistas e religiosos. Sabendo porém, que o termo religioso não significa bíblico, e que por alguém se identificar como cientista não significa necessariamente que o mesmo seja um pesquisador da verdadeira ciência, onde o termo ‘verdadeira ciência’ denota um conhecimento ou busca pelo mesmo, de forma imparcial, sem a preocupação de defender interesses particulares.       A pesquisa que segue pretende mostrar ao caro leitor o que a ‘verdadeira ciência’, em particular a Arqueologia, tem descoberto e revelado para a sociedade, no que diz respeito a Bíblia.      Nessa matéria veremos a revista ‘Superinteressante passada a limpo’ em resposta às acusações feitas na edição 178 do mês de Julho 2002, que deturpa a ciência, desconhece a história e mistura as crenças das três religiões monoteístas do planeta.       Torna-se curioso o fato de na mesma edição a revista publicar uma matéria com o título: "Ciência rima com Falcatrua? – Histórias escabrosas de cientistas que enganam, traem e corrompem".      É bem esperto o fato de se mostrar o erro dos outros na tentativa de se encobrir os próprios, pois a atenção de todos será voltada para o acusado e não para o acusador. Essa prática gera a suposta confiança do leitor que possivelmente pensará: "Se eles estão desmascarando o erro dos outros é porque estão falando a verdade nos seus ensinamentos, pois também não têm de que ser

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desmascarados".Eles sabem como enganar.Robson Tavares Fernandes.

-Autor -      O autor da matéria – Vinícius Romanini, deixa transparecer que faz acusações das quais não tem domínio e nem comporta um conhecimento mais aprofundado sobre o assunto abordado. Primeiro devemos perceber a diferença que existe entre Igreja Católica e Bíblia, e só então passaremos a entender os fatos como são na sua realidade.      É bem verdade que a Igreja Católica mentiu, acobertou malfeitores, vendeu perdão (Indulgências),matou milhares de inocentes (Inquisição), perseguiu cientistas, proibiu a leitura da Bíblia, realizou alianças políticas interesseiras com governos e reinados, apossou-se de terras, construiu um gigantesco império às custas dos pobres etc., porém não poderemos jamais comparar a práticas libertinas e licenciosas da Igreja Católica Apostólica Romana com os ensinamentos bíblicos.

Devemos notar que não só Galileu Galilei, mas também Johannes Kepler, foi defensor do heliocentrismo (o sol é o centro do universo) e que esse ensinamento não é reprovado pela Bíblia pois no livro dos Salmos 19:6 está escrito a respeito do Sol: "O sol sai de um lado do céu e vai até o outro lado", contudo não se pode afirmar a partir desse texto que o Sol literalmente gira em torno da Terra, de forma alguma. Nesse texto o mundo é descrito em concordância como ele nos parece a olho nu, em uma perspectiva fenomenológica. A ação é descrita como o Sol movendo-se através dos céus, como na realidade o observamos nas alvoradas e no pôr do Sol. O planeta Terra está sendo usado como o referencial estético.      O filósofo iluminista Jean Jacques Rousseau, certa vez afirmou: "eu confesso que a majestade das Escrituras me abisma, e a santidade do evangelho fala ao meu coração. Vede os livros dos filósofos com toda a sua pompa, quantos são pequenos à vista deste! Pode-se crer que um livro tão sublime e às vezes tão simples seja obra dos homens?".      Devemos então realizar uma breve turnê científica pela Bíblia, a começar por Isaías 40:22, que 750 anos antes de Cristo nascer, e conseqüentemente antes de Copérnico (Geocentrismo) e Kepler e Galileu (Heliocentrismo), já firmava que a Terra é ‘redonda’, pois a palavra usada em hebraico, texto original, é Khug, que significa esfericidade ou redondeza.      Em Isaías 55:9 encontramos uma indicação da quase infinita extensão do universo. Em 2 Pedro 3:7 encontramos a Lei da Conservação da Massa e Energia. Em Eclesiastes 1:7 encontramos o Ciclo hidrológico. Em Jeremias 33:22 encontramos o vasto número de estrelas. Nos Salmos 102:25-27 encontramos a Lei do Aumento da Entropia. Em Levítico 17:11 encontramos a suma importância do sangue para a vida. Em Eclesiastes 1:6 encontramos a Circulação Atmosférica e em Jó 26:7 encontramos o Campo gravitacional.      Como a revista fala: "a religião perdeu a autoridade para explicar o mundo.". A religião (Católica) perdeu, porém a Bíblia não.      Darwin lançou sua Teoria da Evolução das Espécies no século XIX, contudo estamos no século XXI e esse ensinamento continua sendo propagado nas escolas, universidades e em vários outros seguimentos da sociedade sem que nunca ninguém tivesse conseguido provar verdadeiramente esse ensinamento.      A ciência lança mão de três classificações de idéias: Hipótese,

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Teoria e Lei.      A Hipótese nada mais é que uma opinião aprimorada.      Quando uma Hipótese é submetida a intensas investigações, a testes completos e contínuos, e quando permanece digna de crença depois de tal exame, então se torna uma Teoria.      Quando uma Teoria suporta testes constantes e universais, tornando-se confirmada acima de qualquer dúvida como um fato, então passa a ser reputada como uma Lei.      A Evolução não é uma Lei nem mesmo uma Teoria.      Por mais de 800 vezes em seu famoso livro, "Origem das Espécies", Charles Darwin escreveu: Portanto... daí... suponhamos... pode ser... seja-nos permitido concluir... etc.      O Dr. N. S. Sholer, professor de geologia, na Universidade de Harvard declarou: "Ainda não se pode provar que uma única das espécies se firmou por motivo de seleção natural".      O Dr. Warren, da Universidade de Califórnia afirmou sobre a Teoria da Evolução: "Se esta fosse autêntica, certamente contaríamos ao menos com alguns poucos exemplos da evolução de uma espécie para outra – porém nunca se encontrou um único caso assim".      O motivo que leva alguns cientistas a aceitarem a Teoria da Evolução é o puro orgulho e falta de quebrantamento de um coração submetido a Deus. O Sir Arthur Keith demonstra esse sentimento ao expressar: "A evolução nunca foi e nem poderá ser comprovada. Cremos nela porque é a única alternativa a uma criação especial, e esta é inaceitável".      Para que houvesse uma "transformação" de uma espécie em outra seria necessário haver uma mudança no código genético, o que pesquisas modernas provaram que não é possível ocorrer sem que haja a degradação do corpo, e não uma evolução.      Ao afirmar que a Bíblia é uma biblioteca composta de 73 livros, o autor demonstra desconhecer a separação existente entre livros canônicos e livros apócrifos.      Livros canônicos são os livros que comprovadamente foram aceitos como inspirados por Deus devido a uma série de fatores que entre eles podemos destacar a realidade do fundo histórico, inerrância verbal, ensinamentos em concordância com o caráter de Deus, ausência de contradições e erros, alegação de autoridade divina. Os Livros canônicos são citados por Jesus e seus apóstolos ao passo que os apócrifos não.      Os livros apócrifos foram escritos no período chamado intertestamentário, ou período do silêncio, que durou cerca de 400 anos. Nesse meio tempo, Deus não se comunicou com o povo de Israel de nenhuma forma, pois habitualmente essa comunicação era realizada através dos profetas.      Sentindo-se abandonados começaram a escrever manuscritos, sem a inspiração divina, o que veio a resultar nos livros chamados apócrifos (falso, sem autenticidade).      Nesse período (~400 anos) foram escritos mais de 30 manuscritos (apócrifos) onde se destacam os 7 mais conhecidos e contidos na edição da bíblia católica, que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1Macabeus e 2Macabeus.      Esses livros contêm vaias discrepâncias históricas como 1Macabeus 6:16 e 2Macabeus 1:16 e 9:28. Estão cheios de contradições como Tobias 5;7,18 e 12:15, onde o anjo Rafael prega dolorosas mentiras. Contém falsas doutrinas como 2Macabeus 12:42-45. A mentira e a dissimulação são louvados no Livro de Judite 13:19-20 e o suicídio em 2Macabeus 14:42 e recomenda-se a vingança sobre os inimigos em Eclesiástico 30:6. Em 2Macabeus 15:37-38 o autor pede desculpas se não agradou o leitor, demonstrando que não houve inspiração divina.      Sendo assim a Bíblia (verdadeira Palavra de Deus) não é

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composta de 73 livros, mas sim de 66 Livros inspirados divinamente.      O que é Superinteressante é que o autor afirmou que o Antigo Testamento é aceito por Judeus, Cristãos e Muçulmanos, porém se ele se refere ao Antigo Testamento com os livros apócrifos esse não é aceito por evangélicos, se é composto sem os livros apócrifos não é aceito por católicos, e o Superinteressante mesmo é que os Muçulmanos não aceitam o Antigo Testamento, mas apenas o Pentateuco e o Livro dos Salmos, e ainda assim com algumas restrições pois afirmam (Muçulmanos) que houveram mudanças no decorrer dos anos.      Portanto seria necessário um conhecimento pelo menos superficial sobre religiões, para se ter evitado a afirmação errônea de que os muçulmanos aceitam o Velho Testamento.      A afirmação de que Abrão foi chamado no ano 1850 a.C. é incerta e imprecisa pois a ciência moderna não conseguiu determinar tal data, nem a Bíblia a especifica, estima-se apenas que o fato ocorreu no século XX a.C. Qualquer afirmação precisa de uma data será mera especulação, e no ato do seu chamamento ele ainda não se chamava Abraão, mas sim Abrão.      É superinteressante a alegação de que o Novo Testamento abrange um período de 70 anos, pois sabemos, no entanto, que o Livro do Apocalipse relata acontecimentos futuros.

      O que perece o autor da matéria, Vinícius Romanini, nunca se deu ao trabalho de ler sequer o Livro de Gênesis, pois a afirmação é que o mesmo livro só relata a criação do mundo e do homem até o dilúvio universal. É superinteressante porque o relato do dilúvio (no Gênesis) só é encontrado até o capítulo 9, quando na realidade o Livro possui 50 capítulos. Para onde foram os outros 41 capítulos restantes do livro? Será que as águas do dilúvio os levaram?

0 autor da citada revista afirma que os autores dos Evangelhos Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) não foram os próprios apóstolos, mas sim seus seguidores que após décadas da morte e ressurreição de Cristo teriam compilado os textos após estarem contaminados pela fé e por disputas religiosas.      É superinteressante essa afirmação porque a história da chamada de Mateus, em 9:9, é seguida da narrativa de uma refeição à qual Jesus compareceu em companhia de publicanos e pecadores (9:10 e segs.). o trecho começa com as palavras kai egeneto autou anakeimenou em te(i) oikia(i) (9:10). Visto que as últimas três palavras significam "em casa", o trecho sugere que a refeição fosse oferecida na casa de Jesus. Entretanto, o trecho paralelo em Marcos 2:15 indica claramente que a festa teve lugar na casa de Levi, isto é, Mateus. O texto em Marcos reza assim: em te(i) oikia(i) autou, na casa dele. O sentido alternativo de Mateus 9:10 é que "em casa" quer dizer "na minha casa", isto é na do autor, e isto concorda plenamente com Marcos e com os fatos apresentados por ambos os evangelistas. Esta frase, então, identifica o autor do Evangelho segundo Mateus, o próprio Mateus.      As primeiras citações do Evangelho são em grego e não há qualquer teólogo ou filologista em nossos dias que duvide de que o Evangelho, escrito de sua forma atual existisse na segunda parte do primeiro século.      Existem na História Eclesiástica, de Eusébio, escrita cedo, no século IV, citações de Papias, bispo no século 2 (3:39), de Irineu, bispo de Leão, no século 2 (5:8,2)e de Orígenes, grande teólogo do século 3 (6:25). Todos estes concordam em afirmar que este Evangelho foi escrito por Mateus, para cristãos hebreus.

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      No que diz respeito a autoria do Evangelho segundo Marcos ninguém nunca mostrou uma só prova que ponha sua autoria marcana em dúvida.      João tinha por sobrenome Marcos, onde o Novo Testamento o identifica oito vezes.      Nos escritos patrísticos dos primeiros quatro séculos há abundante evidência para a sua autoria (Marcos). Papias, Justino Mártir, Irineu, Clemente de Alexandria, Tertuliano, Orígenes, Eusébio e Jerônimo se referem à autoria de Marcos.      Por toda a história da Igreja Cristã a autoria do Evangelho segundo Lucas tem sido atribuída ao autor de mesmo nome, por várias razões.      Em toda documentação existente sobre a história da igreja, retrocedendo até a metade do segundo século, nada se encontra, e em nenhuma outra fonte digna de confiança, algo que venha contradizer esse fato.      Paulo declara que Lucas era médico (Cl 4:14 e Filemom 24)e isso indica que era um homem de cultura e educação, onde essa cultura literária aparece no prefácio clássico ao Evangelho (1:1-4), no qual ele segue o modo dos historiadores gregos. Traços do seu conhecimento médico aparecem através do Livro (4:23, 38, 5:12, 8:43, 13:11, 22:44).      Sabemos que Lucas foi um companheiro de luta ao lado de Paulo, e que foi o único dos companheiros que Paulo teve durante o seu último encarceramento em Roma, pouco antes do seu martírio (2 Tm 4:11). O emprego dos pronomes "nós" e "nos" como Lucas era companheiro de Paulo (At 16:10-17; 20:5 – 21:18; 27:1 – 28:16).      Paulo ficou dois anos preso em Roma onde nesse período Lucas escreveu o Livros dos Atos do Apóstolos. Foi nesse período que Atos dos Apóstolos foi escrito pois se tivesse sido mais tarde seria difícil explicar a ausência de menção a acontecimentos palpitantes como o incêndio de Roma, o martírio de Paulo e a destruição de Jerusalém. Sendo assim, o escritor de Atos dos Apóstolos em 1:1 identifica-se como sendo o autor do "primeiro Livro", ou seja, o terceiro Evangelho. Desse modo identificamos o autor de Atos dos Apóstolos e do Evangelho segundo Lucas.      De acordo com Vinícius Romanini (jornalista e doutorando em comunicação pela ECA/USP)o historiador e arqueólogo André Chevitarese afirmou que Jesus teria que "fazer rituais de ‘magia’ para conseguir um milagre". O superinteressante é que dois homens, aparentemente cultos, façam uma afirmação desse nível sem antes analisar os fatos, pois ao observarmos os acontecimentos perceberemos uma diferença consideravelmente chocante entre as ações de Jesus Cristo e o charlatanismo, falsidade, interesse e objetivo dos chamados ‘magos’.      Ao observarmos a tabela a seguir notaremos apenas algumas da muitas diferenças existentes nos milagres de Jesus e nas magias dos ‘magos’.

Jesus Cristo Magos

Autoridade própria Depende de espíritos

Expulsava ‘espíritos’ Invocam espíritos

Libertava o povo dessa Escraviza o povo a essa

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prática prática

Não cobrava Cobram

Não dependia de pessoas, espíritos, objetos ou animais.

Dependem de pessoas, espíritos, objetos e animais para realizar suas práticas.

Mandava o povo exercitar a fé sem sacrifícios.

Mandam o povo exercitar a f’é com sacrifícios, oferendas e práticas.

Realizava milagres para a glória de Deus e não queria destaque nem popularidade.

Realizam feitos para glória própria e querem destaque e popularidade.

      O fato é que homens com Vinícius Romanini, André Chevitarese e muitos outros têm buscado ao longo da história ‘fatos’ de corroborem seus pensamentos particulares, mesmo que para isso se faça necessário usarem os títulos que possuem para dar autoridade às suas afirmações falsas, infundadas e corrompidas por más intenções.      Pessoas muito conhecidas na sociedade de hoje como: Walter Mercado (esotérico), Mãe Diná (Esotérica), Aparecida Liberato (Espírita), Omar Cardoso (Astrólogo), Chico Xavier (Espírita), Shirley MacLaine (Nova Era), Dali Lama (Budismo), Lauro Trevisan (Nova Era), Paulo Coelho (Magia), Leonard Boff (Nova Era), Maharishi Mahesh Yogi (Meditação Transcendental), Mikao Usui (Reiki – fundador) e Abhay Charan de Bhaktivedanta Swami Prabhupada (Hare Krishna) têm aparecido com uma forma de piedade e com a aparência de pessoas portadoras de uma sabedoria milenar que visam simplesmente escravizar a população à práticas condenáveis pela Bíblia, e conseqüentemente reprováveis por Deus, com o intuito de venderem seus livros, materiais e divulgarem (fazerem crescer) seus grupos, enriquecendo cada vez mais, como é ocaso de Maharishi Mahesh Yogi que era o guru particular dos Beatles, ganhando popularidade e muitos dólares, onde recentemente projetou construir em São Paulo o maior edifício do planeta para divulgar usas práticas. Hoje sua organização encontra-se no grupo dos milionários.      Há algum tempo atrás muitos tentaram afirmar, de todas as maneiras, que Jesus seria um essênio. A intenção real era mostrar que a Bíblia tinha erros, pois a mesma afirma que Jesus nascera em Belém (Mq 5:2 – Lc 2:4ss ). Passado um período concluíram a tradução dos manuscritos do Mar Morto, ou Qunran, e a teoria do Jesus essênio foi derrubada. Agora estão estudando a ‘vida de Jesus’ através do evangelhos apócrifos.      Sabemos que os livros apócrifos, e os pesquisadores também sabem, não merecem crédito canônico nem histórico, pois muitos desses manuscritos contém verdadeiros absurdos históricos e contradições. Agora, por um questão de lógica é óbvio deduzir que: ‘Se’ eu sou um pesquisador sério então usarei como fonte de pesquisa documentos dignos de confiança e portadores de credibilidade. Se não sou um pesquisador imparcial e sério usarei qualquer coisa que apareça pela frente e defenda meus interesses particulares.

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      Como aconteceu no passado com os Manuscritos de Qunran acontece agora com os evangelhos apócrifos, escritos pelos Coptas. Torna-se curioso, porque os coptas agridem diretamente uma verdade bíblica, a natureza de Jesus, pois sabemos que Cristo era 100% homem (sentiu fome, sede, sono, chorou etc) e 100% Deus (Nele não havia pecado, fez milagres, ressuscitou etc). Se os coptas agridem diretamente uma doutrina bíblica (cristologia) seriam estes dignos de confiança para servir como o centro da pesquisa sobre a vida Daquele a quem eles mesmos não entendiam?      Quando começamos a pesar todos esses fatos percebemos o grau de má intenção embutida nessas afirmações, a seriedade das acusações feitas e a falsa ciência utilizada, não em nome da verdade, mas em nome da defesa de interesses particulares e egoístas que visam difundir um pensamento antropocêntrico arraigado na difusão de um ateísmo e mesclado aos ensinamentos gnósticos, onde esse ateísmo levou a antiga União Soviética ao caos, colocando-a numa situação de mendicância, e o mesmo gnósticismo tão combatido pelos apóstolos e que era o centro do pensamento grego, não foi suficiente para poupar a existência de toda uma sociedade, que hoje encontra-se em ruínas, no mar da inexistência e que tenta ressuscitar na cabeça de ‘pesquisadores’ que não analisam a sua história por completo, mas que apenas colhem os frutos que acham estar maduros esquecendo-se que os mesmo frutos, aparentemente maduros, estão contaminados por saírem de uma árvore infectada pelo vírus da separação de Deus que tem lavado não só pessoas, mas nações inteiras ao tormento eterno.      O senhor Vinícius Romanini afirma que Jesus teria uma ligação direta com os essênios – que seria a revolta comum contra a dominação romana. Esquece-se o mesmo que por diversas vezes Jesus disse que o Seu reino não era desse mundo, que daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus e que o mesmo Jesus Cristo, que o senhor Vinícius Romanini acusa de ser o pivô de uma possível revolta contra os romanos, era o mesmo Jesus Cristo que foi perseguido pelos judeus e entregue aos romanos por não aceitar agir desse modo, pois era isso que os judeus da época esperavam, um Messias ‘montado em um belo cavalo’ que levantasse um exército judeu contra o invasor romano, coisa que Cristo deixou muito bem claro, não faria.      O fato é que qualquer filólogo irá dizer que com o passar do tempo um livro sofrerá modificações naturais e após algumas décadas estará com sua mensagem diferente da original, ou qualquer estudioso de literatura irá dizer que após um certo tempo um livro irá tornar-se obsoleto, no entanto a Bíblia, como a conhecemos é a maior obra literária já escrita na história da humanidade, e que após cerca de dois mil anos não tornou-se obsoleta.      O curioso é que afirma-se que a Bíblia está cheia de heresias e modificações, no entanto ao se terminar a tradução dos manuscritos de Qunran verificou-se extraordinariamente que os textos se encaixam quase que perfeitamente com os originais. O que muda ocasionalmente são algumas palavras que se apresentam de forma diferente por causa da pobreza da nossa língua se comparada com o complexo hebraico, aramaico e grego. O que talvez Vinícius Romanini, bem como muitos outros, não saibam é que existem palavras no grego e no hebraico que são necessárias duas ou mais no português para expressá-la corretamente.      Como Jesus seria um judeu sectário se ele comunicou-se com mulheres (o que era proibido), com samaritanos (o que era proibido), com marginais e prostitutas (o que era proibido), com

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pessoas que não guardavam o sábado, com romanos, saduceus, farizeus, jebuzeus, macabeus e herodianos? Como Jesus era um judeu sectário se Ele ao invés de isolar-se viajou por toda a Samaria, Galiléia, Decápolis e Judéia comunicando-se com pessoas?       Afirma-se que Jesus sumiu na névoa religiosa, no entanto o Jesus histórico é bem real, presente e comprovado cientificamente.      "Sócrates também, um grego puro, foi rejeitado por sua própria nação. No entanto, mais tarde ela o compreendeu, dando-lhe grande valor, e aceitando-o plenamente. Até hoje em dia, Jesus ainda é um estranho para a maior parte dos seus compatriotas , e também para a grande massa da humanidade . Em tempo algum Ele foi inteiramente aceito. No entanto, pode alguém ainda dizer que Ele é um produto natural desta própria humanidade? ... era impossível alguém ter inventado a história de Jesus...as características e os ensinos de Jesus revelados no quatro evangelhos são completamente contrários à imagem popular que o mundo – e até os próprios discípulos – queriam que o Messias tivesse. Se alguém quisesse fabricar a pessoa de Jesus, de uma maneira bem atraente, não teria escrito os relatos que temos nos quatro evangelhos..." (O Jesus Histórico – Otto Borchert)

O Dilúvio      dilúvio é um dos muitos assuntos da Bíblia que tem levado muitas pessoas a desconfiarem ou desacreditarem da autoridade da Bíblia, já que muitos cientistas descartam a possibilidade

de ocorrer um dilúvio de proporção universal como a Bíblia afirma que ocorreu, e que naquela época Noé não dispunha da tecnologia necessária para construir um barco tão bem estruturado, como a Bíblia afirma que a arca era.      O primeiro ponto que serve de controvérsia nesse assunto é com relação a autoridade das Escrituras Sagradas, onde muitos afirmam que os hebreus copiaram o relato do dilúvio bíblico do épico de Gilgamesh.

Trecho do Épico de Gilgamesh

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Revelar-te-ei, Gilgamesh, Um triste mistério dos Deuses;

Como se reuniram um dia Para decidir submergir a terra de Shurupak.

Eya dos olhos claros, sem nada dizer a Anu, seu pai, Nem ao Senhor, o grande Enlil,

Nem àquele que esparge a felicidade, Nemuru, Nem mesmo ao príncipe do mundo subterrâneo, Enua,

Chamou para perto de si seu filho Ubaretut E disse-lhe: "Filho, constrói um barco com tuas mãos,

Toma contigo teus próximos, E os quadrúpedes e as aves de tua escolha, Pois os Deuses decidiram irrevogavelmente

Submergir a terra de Shurupak."

 

É superinteressante sabermos, porém que o épico de Gilgamesh foi escrito cerca de 700anos antes de Cristo e que os manuscritos do Gênesis foram escritos cerca de 1400 anos antes de Cristo, ou seja, 700 anos do épico vir a existir.      É curiosa a afirmação que Vinícius Romanini faz acerca da Bíblia , porém o mesmo desconhece a quantidade de relatos existentes acerca de uma grande inundação mundial, relatos esses que percorrem todo o globo terrestre.      A tradição do dilúvio é comum a todos os povos do mundo com exceção dos polinésios. Essa tradição era comum, não só aos hebreus mas aos babilônios, assírios, persas, egípcios, gregos, italiano quanto às cidades – estado da Ásia Menor – sem mencionar os povos do Mediterrâneo, Golfo Pérsico, Mar Cáspio e até mesmo Índia e China.

- ÁsiaHistórias da de um dilúvio e da "Arca dos Escolhidos".- Nórdicos e CeltasHistórias semelhantes as da Ásia.- Astecas      Coxcox, Teocipactli ou Tezpi (Noé !?)se salvou junto com sua família num barco, deixando o barco (arca) no Monte Colhuacau (Ararat). Pinturas que descrevem o grande dilúvio foram encontradas entre os astecas, mistecas, zapotecas, tlascalanos e muitos outros.      - Maias

Hieróglifos crônicas gravados que foram destruídos pelos espanhóis, porém seus escritos permaneceram vivos na memória das pessoas e foi transcrito para o Latim, que foi intitulada Popol Vuh e retrata um grande cataclisma e um dilúvio que ocorreram.- Colonizadores da América do Norte

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Relataram que as tribos dos Grandes Lagos possuíam uma lenda a qual falava de uma grande inundação e de um salvador, ou "Noé".- HopiContam a respeito de uma destruição onde só um homem, uma mulher e um casal de cada espécie de animal se salvou.- ColômbiaOs índios Chibchas possuem uma lenda que só difere da dos gregos nos nomes empregados aos deuses. Ambas as lendas mencionam um deus que sustentava os céus (e as vezes a Terra) e um grande dilúvio no qual as águas teriam escorrido através de um buraco na superfície da Terra.- IncasTambém possuíam uma lenda que relatava o dilúvio.- Índios Guaranis (Brasil)A ‘Lenda de Tamandaré’retrata um dilúvio e a salvação de uma família numa alta montanha.- Astecas e ToltecasAfirmavam que Quetzalcoatl (deus branco) voltou para seu país no mar do leste, depois de haver fundado a civilização tolteca. Esse mesmo deus era adorado entre maias sob o nome de Kukulkán.      Todas as lendas e histórias concordam entre si a respeito de um grande dilúvio e de uma família que sobreviveram. Seria esses fatos coincidência, telepatia, adivinhação ou armação? Ou seria mais lógico deduzir que aconteceu algo de proporções mundiais, já que os relatos se estendem por todo o globo terrestre?      A realidade é que de todas as tradições existentes a Bíblia é o documento que descreve o fato com maior riqueza de detalhes, onde todos os fatos citados podem hoje ser provados pela ciência.Seguiremos a seguir os passos do cataclisma relatado pela Bíblia.      "No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas do céu se abriram, e houve copiosa chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites. "Gênesis 7: 11,12     (A Bíblia Anotada – versão revista e atualizada)      "e as comportas do céu se abriram"      Em concordância com o relato da criação em Gênesis 1:7 deveria haver uma camada espessa de nuvens envolvendo o planeta – "Fez, pois, Deus o firmamento, e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez."      Cientificamente é possível pois dos nove planetas existentes no nosso sistema solar três deles possuem essa mesma camada de nuvens os envolvendo. Devemos contudo entender que esse fenômeno não impossibilitaria e existência de vida nem tampouco a sua qualidade.

Sob essas condições o planeta teria sua temperatura distribuída unifor-memente por toda a superfície ,chegando em torno dos 35o . A pressão atmosférica aumentaria cerca de 6x, ou seja, na superfície terrestre nós teríamos uma pressão de aproximadamente 6atm, o que também não impossibilitaria a

existência de vida, muito pelo contrário, a qualidade de vida aumentaria, pois experiências realizadas em vários hospitais no Brasil e nos E.U.A. demonstram que pacientes submetidos a essas condições durante cirurgias sofreram um trauma menor e obtiveram uma recuperação e conseqüente cicatrização mais rápidas.      Sob essas condições a expectativa de vida aumentaria consideravelmente tendo em vista que os seres vivos não teriam contato direto com os raios solares, já que estariam protegidos por

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uma camada de ozônio bem mais resistente que a atual e uma camada de nuvens que filtraria os raios solares evitando o foto envelhecimento."romperam-se todas as fontes do grande abismo"Gênesis 7: 11(A Bíblia Anotada – versão revista e atualizada)

O solo em que pisamos está situado em cima de espessas camadas de rocha, chamadas placas tectônicas que por sua vez estão "boiando" em cima do magma existente no núcleo da Terra. Quando houve o dilúvio houve também terremotos que separaram os continentes, que anteriormente

formavam um único grande continente.      A Bíblia afirma que as "fontes do grande abismo se abriram e as comportas do céu". Essa é uma indicação do que ocorreu. A

espessa camada de nuvens se dissipou em chuva e a extraordinária quantidade de lençóis freáticos existentes na época foram abertos e jorraram água para a superfície do planeta.Essa pressão extraordinariamente elevada formou uma grande fissura ao redor do globo terrestre e que hoje é conhecida como a

camada Meso-Oceânica, uma rachadura que existe no fundo do mar e que circula todo o globo terrestre, deixando o nosso planeta semelhante a uma bola de Basebol (Gn 7:11 e 8:2).

Havendo o dilúvio, os continentes se separaram, formando um grande movimento orogênico (deslocamento de solo)e quando as

camadas de solo encontraram barreiras iniciaram a formação das cadeias montanhosas (onde já aparece terra seca no dilúvio) e paralelamente as grandes fossas oceânicas. É por isso que hoje os geólogos mostram que as cadeias montanhosas são paralelas as fossas oceânicas, e foi justamente para essas fossas oceânicas que parte da água do dilúvio escorreu, outra parte voltou a evaporar e encontra-se em forma de nuvem enquanto a parte final das águas estão cobrindo boa parte do nosso planeta.      Existem fossas oceânicas com uma profundidade de 12 Km, no entanto elas não são profundas o suficiente para caberem as águas do dilúvio de forma que os mares fiquem no mesmo nível que o do período pré-diluviano, é por isso que o mar, hoje, possui água nova em cima de uma quantidade de água velha já existente. Essa camada é chamada de Plataforma Continental e possui cerca de 200m de profundidade, cobrindo todo o planeta.      Com o dilúvio, Deus não atingiu só o homem mas também a forma da Terra, como podemos ver em Gênesis 6: 13:      "Então disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia de violência dos homens: eis que os farei perecer Juntamente com a terra."

A Terra teve uma vez sua forma alterada pelo pecado de Adão (Gn 3:18). Durante o Dilúvio o mesmo acontece, pela segunda vez, e hoje o homem continua não só a alterar a estrutura do planeta mas a sua própria estrutura (espiritual) movido pela cegueira de pensar que pode justificar-se pelos próprios méritos.

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Antes, durante e após o dilúvio encontramos vestígios da decadência do homem e do planeta, o homem está morrendo e seu mundo também. Já não possuímos a forma original.       "Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem. Porquanto assim como nos dias anteriores, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem." Mt 24:37 - 39.      Vinícius Romanini afirma que "a história do Dilúvio é uma das poucas que ainda alimenta o interesse dos cientistas", no entanto apesar de ser jornalista esquece-se da matéria da revista Isto É de 23 de Abril de 1997, onde confirmava a descoberta de "uma cobra com patas", o que comprova Gênesis 3:14-15 - "...Já na revista britânica Nature, estudiosos canadenses da Universidade de Alberta relatam o achado de uma cobra submarina de 97 milhões de anos que andava de quatro... o esqueleto deste rastejante Pachyrhachis problematicus. Escavada em Israel, seria ela um ancestral da serpente do Jardim do Éden?" Esquece-se ainda, como jornalista, que o arqueólogo Prof. David Rohl, baseado em fotos tiradas pelo satélite da NASA, e pesquisas de campo publicou ter descoberto a localização geográfica do Jardim do Éden ("Legend: The Genesis of Civilization" (Lenda: A Gênese da Civilização ).

      É superinteressante esquecer-se de publicar que uma das maiores autoridades mundiais em arqueologia em 1924, Dr. W. F. Albright e o Sr. M. Kyle investigaram as Numeira – Gomorra?!

 

ruínas de duas cidades (Bad edh-Dhra – Sodoma e Numeira – Gomorra)ao sul do Mar Morto, que a Bíblia afirma estar localizada as duas cidades – Vale de Sidim (Gn 14:3) que possuem vestígios de uma destruição catastrófica causada por uma atividade vulcânica que destruiu a cidade com "fogo e enxofre", como relata a Bíblia.       Talvez seja o senhor Vinícius Romanini que não tenha interesse pela Bíblia (Gênesis), mas fazer a afirmação que a comunidade científica não se interessa pelo Gênesis é no mínimo uma matéria de um jornalista descompromissado com a realidade dos fatos e inconseqüente.

O Êxodo      Segundo livro do Antigo Testamento que relata fatos extraordinários, e que , não poderia ser diferente, tem se tornado a longo tempo objeto de estudo e pesquisa para muitos cientistas que buscam vestígios em todos os ramos científicos dos fatos citados.

"Tanto dentro do livro de êxodo como além dele, a libertação do êxodo é descrita como um ato pela qual Israel foi levado a ser um povo e, portanto, como o ponto inicial da história de Israel... com o êxodo, Ele [Deus] revelou Sua presença para um povo inteiro

e chamou-o para ser uma nação e desempenhar um papel especial relacionando-se com ele em aliança. Este papel especial se torna um tipo de lente através da qual Israel é visto por todo o

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restante da Bíblia... que dá forma a muito da teologia do A.T. [Antigo Testamento]. É esse papel especial, na verdade, que inclui o livro de êxodo tão completamente na produção canônica iniciada com Gênesis e concluída somente com o Apocalipse". Prof. John DurhamO Êxodo apresenta-se como uma corda que amarra os dois Testamentos de uma tal forma que negar os fatos ocorridos em tal livro seria o mesmo que negar e desmantelar toda a estrutura teológica tanto do judaísmo como do cristianismo.

      De acordo com o analista de imagens de satélite George Stephen, a rota do êxodo pode ainda hoje ser vista através do uso de tecnologia infravermelha. Essa mesma tecnologia é usada para uso da Inteligência militar e exploração mineral. As escavações realizadas em Deir el-Balah mostraram

que o "Caminho de Horus" é o "Caminho dos Filisteus" citado na Bíblia e também no templo egípcio em Carnaque.      Começamos então a encontrar algumas provas arqueológicas que estão em acordo com o relato bíblico.      "Stephens estudou as imagens captadas pelo satélite francês SPOT do Egito, do Golfo de Suez, do Golfo de Acaba, e porções da Arábia Saudita a uma altura de 161 metros. Ele alega que pôde ver evidências de trilhas antigas feitas por "um grande número de pessoas" saindo do Delta do Nilo e seguindo direto ao sul, ao longo da costa do Golfo de Suez e ao redor da extremidade da península do Sinai. Além disso, ele diz que observou vestígios de "acampamentos muito grandes" ao longo da trilha."       Pedras que Clamam – Randall Price, p. 120      Sabemos ainda que nessa mesma, provável, rota existe um ponto no leito do mar que, mesmo a uma certa profundidade (não é raso), permite a passagem , se as águas "forem abertas".

Essa é provavelmente uma ‘charrete’ (biga) da época do faraó Thutmoses IV, que encontra-se no museu do Cairo – Egito, que possui uma espécie de roda produzida na 18a. dinastia do Egito antigo.

O superinteressante é que na provável rota do êxodo (no fundo do mar) foram encontradas algumas peças juntamente com uma roda da 18a dinastia. Como é que registros arqueológicos foram parar

no fundo do mar, no provável local da travessia? Terá sido coincidência, ou o vento levou? Será que vão falar que foi armação?O superinteressante é um jornalista com doutorado pela USP diante de tantos fatos afirmar que "não há registro arqueológico nem histórico" para os fatos descritos no Êxodo.Ao que parece houve realmente uma armação, mas não foi por parte dos cristãos nem da Bíblia!"descoberta após descoberta [a arqueologia] tem estabelecido a exatidão de inumeráveis detalhes e trazido reconhecimento crescente ao valor da Bíblia como fonte de história".William Foxwell Albright – The Archaeology of Palestine

      fácil ludibriar algumas pessoas usando-se termos e expressões que impressionam, ou até mesmo usando títulos como filólogo, arqueólogo etc sem contudo citar os nomes de tais cientistas, salvo raras ocasiões. É essa a atitude que o senhor Vinícius

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Romanini demonstra para com os seus leitores, tratando-os como atores que farão a vontade do escritor sem questionar, como se esses mesmos leitores não tivessem a capacidade de raciocínio próprio, antes fossem marionetes facilmente manipuláveis, como um carro de fórmula 1, com um potente motor, porém, guiado por um piloto que não está apto a vencer a corrida e para isso começa a trapacear.      Já não bastam políticos corruptos que sugam nossas receitas, vendem nossas empresas e alugam o nosso país e agora temos que lidar com jornalistas que ganham a vida na tentativa de nos enganar?      O senhor Vinícius Romanini alega que na época da saída de Abrão de Ur dos caldeus não existiam camelos domesticados nem registros de migrações em direção a Canaã que justifiquem o relato bíblico. Devemos contudo observar que:      Escavações arqueológicas em Mehrgarh, na província do Baluchistão, no Paquistão, trouxeram à luz indícios que os homens pré-históricos devem ter usado brocas de pedra para obturar os dentes cerca de 9 000 anos atrás (Andrea Cucina, da Universidade de Missouri, EUA).       Muitos historiadores disseram que os antigos macedônios eram grosseiros e bárbaros mas, recentes escavações arqueológicas revelaram que entre os séculos 4 e 3 a.C.,aquele povo teve um estilo de vida altamente luxuoso e refinado.      Jóias de ouro, esculturas em mármore e estatuetas de bronze estão entre os milhares de tesouros escavados por arqueólogos gregos em Pella, local de nascimento de Alexandre, o Grande. Os pesquisadores, liderados por Maria Lilibaki-Akamati, também encontraram o belo palácio em que Alexandre nasceu, o mercado, e várias sepulturas de membros da aristocracia e do povo.      Pella, que foi capital da Macedônia, era muito grande. Somente o palácio, construído pelo Rei Aquelau no começo do século 4 a.C., ocupava uma área de 60.000 metros quadrados. Era composto por cinco edifícios e um jardim central.      Em março de 2001, vários objetos escavados foram exibidos durante o Excavating Classical Culture,       um evento de três dias realizado na Universidade de Oxford, Inglaterra.

      Dresden, Alemanha - Um observatório astronômico construído 5 mil anos antes de Cristo foi descoberto ao norte de Leipzig, disse ontem Louis Nebelsick, do serviço regional de arqueologia. São dois conjuntos de círculos concêntricos, um composto de quatro círculos (o maior dos quais tem diâmetro de 120 metros) e outro com dois círculos menores. Os quatro círculos têm aberturas orientadas para nordeste e sudeste, pelas quais os raios solares passavam em ocasiões de culto. Fonte: O Estado de São Paulo - 30/08/00 A BBC de Londres noticiou (9 de agosto de 2000) que foi descoberto um mapa estelar nas paredes das famosas cavernas de Lascaux, na França. Segundo o Dr. Michael Rappenglueck, da Universidade de Munique, Alemanha, o mapa, provavelmente feito 16.500 anos atrás, deixa claro que os nossos ancestrais das cavernas "eram mais sofisticados do que muitos imaginavam". Entre as pinturas foi identificada, por exemplo, a belíssima constelação das Plêiades.Fonte: ABP News - Academia Brasileira de Paraciências

      Devemos notar que as civilizações antigas não eram tão "burras" como muitos pensam, pelo contrário, muitas delas eram detentoras de tecnologias avançadíssimas. Sendo assim como é

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que se julga que Abrão não realizou a viagem que a Bíblia afirma, supondo existir ‘camelos domesticados’. Com a tecnologia que estamos descobrindo que os antigos tinham seria irônico deduzir que não haviam camelos domesticados.      A afirmação de que não existiriam migrações de Ur em direção a Canaã, ou algumas cidades citadas que não existiam na época, é fraudulenta e demonstra falta de conhecimento do assunto ou desejo desenfreado por divulgar algo irreal.      Citou-se na matéria os casos como o de Hebrom e Berseba que supostamente não existiriam na época de Abrão, porém o lugar de nome "Forte de Abrão" ou "Cidade Fortificada de Abrão" lugar é listado num texto em hieróglifo sobre o relevo da parede no templo de Amon, em Carnaque (Luxor, Egito). Yohanan Aharoni afirma que o termo "Forte Abrão" era usado pelos egípcios para a cidade de Berseba, onde esta (Forte Abrão )aparece na lista egípcia de cidades do Neguebe, sendo um lugar proeminente naquela época.      Ronald Hendel explica que no momento em que um governante edificava uma construção era comum o hábito de chamá-la pelo nome de heróis (celebridades) locais ou nacionais, como no caso de Abrão, que foi o fundador da cidade (Gn 21:22-23).      Encontramos então a cidade de Berseba contextualizada na Bíblia, não só no período que a Bíblia afirma como também nas suas características, mudando apenas o nome, o que não vem a ser um problema pois é comum a mudança de nomes de locais com o passar do tempo ou mudança de idioma. Esse fato ocorre até nos dias atuais como vimos a "Ilha de Vera Cruz" tornar-se posteriormente Brasil, ou no passado como "Panéia" tornar-se "Cesaréia" etc.      Realiza-se ainda a firmação da não existência de Hebrom no período que a Bíblia afirma, contudo lemos na Bíblia que após a morte de Sara (esposa de Abraão) ele a sepultou num lugar chamado Quiriate-Arba, ou seja, Hebrom, em Macpela. Esse lugar Abraão veio a comprar de um heteu para sepultar toda a sua família.      É relatado na Bíblia que ali foram enterrados Abraão e Sara, Isaque e Rebeca, Jacó e Lia. Passou a ser conhecido como o lugar dos patriarcas e por essa razão Deus escolheu tal lugar, durante o reinado de Davi, para fazê-lo a capital do país.      Mais uma vez percebemos que a história e a arqueologia têm contribuído indubitavelmente para a comprovação dos fatos contidos na Bíblia.      O fato do Brasil ser chamado de Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, Terra Brasil ou até mesmo Brasil não elimina a existência do local, apenas houve uma mudança de nomes. O Local continua existindo da mesma forma, quer queira ou não. O fato do meu nome ser Robson, Francisco, Joaquim, José ou qualquer outro nome não elimina a minha existência. Eu continuo sendo bem real, assim como Hebrom e Berseba.      Em Gn 14 encontramos o relato da invasão da Baixa Canaã por uma coalizão de reis da Mesopotâmia. Na batalha que segue o sobrinho de Abraão (Ló) foi levado cativo, onde posteriormente foi resgatado por Abraão, que encontrou-se com Melquisedeque, rei-sacerdote de Sodoma. O superinteressante é que esse relato bíblico fornece uma lista tão detalhada, rica e precisa de lugares (locais e estrangeiros) como: "o Vale de Sidim" – "Mar Salgado"(Mar Morto v.3), "Vale de Savé" – "o vale dos Reis" (o baixo "vale de Cedrom" v.17). este tipo de esclarecimento literário demonstra a marca da antiguidade do texto.      Os nomes de reis citados nesse relato bíblico, especificamente, também aparecem em escritos cuneiformes que

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possuem a mesma data, ou período de tempo, que a Bíblia atribui aos fatos ocorridos, não sendo escritos, ou introduzidos no século VIII e VII como afirma o senhor Vinícius Romanini, mas sim no período, repito, em que a Bíblia atribui. Tais reis são: "Anrafel, rei de Sinar" – Amud-pa-ila, "Arioque, rei de Elasar" – Arryuk(ki) Arriwuk(ki), "Quedorlaomer, rei de Elam" – Kudur e Lagamar, "Tidal, rei de Goim" – Tudkhalia.      "As condições políticas citadas em Gênesis 14 e aquela da coalizão transjordaniana dos reis da bacia do Mar Morto foram possíveis em apenas um período da história – o início do segundo milênio a.C. Somente nesse tempo o registro arqueológico revela que os elamitas estavam agressivamente envolvidos em assuntos da região (o Levante), e somente nesse período as alianças mesopotâmicas eram tão instáveis para permitir tal confederação"      Kitchen – Ancient Orient and the Old Testament pp. 46,73.      A afirmação de que os fatos não podem ser provados pela ciência e que a Bíblia está fora do contexto para impressionar o leitor demonstra uma total, completa e profunda falta de conhecimento arqueológico, filológico, histórico e da literatura aqui empregada.

As Muralhas de Jericó      Afirmação feita pelo senhor Vinícius Romanini encaixa-se nas pesquisas da arqueóloga Kathleen Kenyon, que afirma que a cidade havia sido destruída 150 anos antes da chegada dos hebreus, por isso não haveria muralhas no período de sua chegada.      Os vários problemas encontrados com essas afirmações e com as pesquisas da doutora Kenyon é que ela não realizou pesquisas, nem datação com os artefatos encontrados no local da cidade de Jericó. A questão é que a mesma desenvolveu sua pesquisa numa peça que ela não encontrou, pois realizou seus estudos numa cerâmica cipriota importada. Muitos ‘estudiosos’ defendem a pesquisa da doutora sem nem saber o que ela fez. E o que o senhor Vinícius Romanini afirma ser ciência moderna é uma pesquisa que foi feita em meados de 1950. Moderna?       Bryant Wood, entretanto analisou a cerâmica do próprio local (cananita), que foi fruto de várias escavações em Jericó.      De acordo com as expedições a Jericó e análise do material retirado do próprio local, Wood concluiu que a destruição ocorreu por volta de 1400 a.C. (o fim do período da idade do Bonze Antigo I), o que coloca as evidências arqueológicas em perfeita harmonia com o registro bíblico.      De acordo com a pesquisa da doutora Kenyon a cidade (Jericó) teria passado por 20 fases diferentes de seu período arquitetônico onde teria sofrido doze destruições menores, culminando na última e grande destruição, que segundo pesquisas de arqueólogos que estiveram no local e dataram o material encontrado no próprio sítio (Jericó) essa grande destruição foi a mencionada na Bíblia – Josué.      O famoso arqueólogo israelita Yigael Yadin concorda com as pesquisas realizadas recentemente que apóiam o relato bíblico.      No que diz respeito a Hazor o calor de tal incêndio teria chegado a elevada temperatura de 1200o pois foi capaz de vitrificar tijolos, derreter vasilhas de barro e explodir algumas pedras relata o doutor Yigael Yadin.      Devido às características da Idade do Bronze Antigo I, vestígios arqueológicos, dados históricos, datação de cerâmicas e uma série de outros fatores hoje é aceito pela ciência que:      1 – A cidade era extremamente fortificada (Muralhas)(Js 2:5,7,15; 6:5,20);2 – A cidade foi maciçamente destruída pelo fogo (Js 6:24);

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3 – Os muros de fortificação caíram no mesmo período da destruição da cidade (Js 6:20);4 – A destruição ocorreu n o tempo da colheita, pois foram encontrados grandes quantidades de grãos (Js 2:6; 3:15; 5:10);5 – O ataque de Jericó foi breve, pois os grãos não foram consumidos (Js 6:15,20);6 – Os grãos não foram saqueados, como eram comumente, de acordo com a ordenança de Deus (Js 6:17-18);7 – os habitantes não tiveram oportunidade de fugir com seus alimentos (Js 6:1);8 – Jericó ficou abandonada por um período após sua destruição (Js 6:26).      O fato é que podemos provar através de vários instrumentos científicos que a descrição bíblica teve uma precisão cirúrgica, apesar de Vinícius Romanini não concordar, fazendo afirmações vazias e sem base científica.

Davi e Salomão      Há pouca dúvida que Davi e Salomão existiram. Essa foi a afirmação de Vinícius Romanini ao referir-se aos personagens bíblicos, no entanto temos certeza que só fez essa alegação porque sabe da existência de provas arqueológicas que Avraham Biran do Hebrew Union College de Jerusalém fez acerca do rei Davi em 1993. Há algum tempo atrás muitos duvidavam da existência do mesmo e punham, mais uma vez, em dúvida a credibilidade da Bíblia até que como uma bomba conseguiu-se provar através de uma fonte extrabíblica a existência do mesmo. Agora não mais podendo negar sua existência, negam o seu reinado.      O rei Davi é mencionado nas páginas do Antigo Testamento 1048 vezes, é o assunto primário de 62 capítulos e autor de 73 salmos. No Novo Testamento faz parte da genealogia de Cristo, onde "Cristo é Filho de Davi" e herdará "o trono de Davi".      Ao rebaixar-se Davi à condição de mero líder tribal rebaixa-se automaticamente as características do Reino de Cristo e do próprio Jesus Cristo, onde o rei Davi, de certa forma, tipifica a pessoa do Rei (Jesus).      No que diz respeito aos reis existe uma dificuldade em se obter achados do período mais antigo da monarquia – período de Saul, Davi e Salomão. O problema acontece não pelo fato deles nunca terem existido, ou porque eram insignificantes num contexto histórico, não. Israel apresenta-se como um grande tel, entretanto esse problema ocorre porque as áreas relacionadas aos reinados desses monarcas são muito pouco escavadas e exploradas (principalmente áreas que seriam muito frutíferas para a arqueologia como Jerusalém e Hebrom) devido a problemas de cunho político e religioso que vêm impossibilitar novos achados.      Não podemos, contudo, eliminar o valor das peças e locais que têm sido descobertos, devemos sim montar esse enorme quebra-cabeças para a elucidação dos fatos.      Em Deir Alá achou-se uma inscrição aramaica citando o profeta Balaão. Entre inscrições hebraicas achou-se menção ao Túnel de Siloé, inscrição do administrador do Rei e o óstraco de Samaria, Arade e Laquis.      A localização mais provável para o achado de promissoras peças ou construções é próxima ao monte do templo em Jerusalém.      Kathleen Kenyon e o arqueólogo israelita Yigael Shiloh encontraram estruturam mencionadas por Davi, com cerca de 15 metros de altura, conhecida como a Escadaria de Pedra, que era provavelmente a Milo Bíblica, sobre a qual Davi construiu a Fortaleza de Sião (2 Sm 5:7,9). Encontrou-se ainda o chamado "Veio de Warren" , que acredita-se ser o sistema de água usado

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por Joabe, general de Davi, para capturar os jebuseus. Em 1997 Ronny Reich (arqueólogo israelita) descobriu na área meridional da "Cidade de Davi" uma enorme estrutura de pedra que atribui-se a uma torre de defesa. Eilat Maar, está entre o "Monte do Templo" e a "Cidade de Davi" realizando escavações no provável local do palácio real de Davi.      Primeiro achou-se a chamada "Estela de Tel Dã", ou seja uma pedra onde suas linhas ‘falam’ de guerras entre os israelitas e os arameus, as quais pela Bíblia sabemos que eram constantes entre Israel e Damasco. Continua um relato a respeito de um rei de Damasco que derrotou um rei da "Casa de Israel da Casa de Davi"!       É superinteressante porque essa é uma inscrição araméia escrita aproximadamente 150 anos após o reinado de Davi, que cita a existência de Davi (Não era o rei derrotado), a existência de uma guerra e do reino de Israel e Judá.

      Não existe entre os arqueólogos conceituados qualquer dúvida da existência de Davi e de que seu reinado foi poderoso e abrangeu todo o Israel e não só uma tribo como alguns afirmam.      O termo "Casa de Davi" é um termo dinástico que implica que, se havia uma "Casa de Davi", deveria ter havido um Davi que fosse rei dessa "Casa".      Podemos observar, no mapa que segue, os principais pontos de descobertas arqueológicas a respeito de Davi. Note-se que se estende por todo o Israel e não somente em Judá, demonstrando o possível tamanho de seu reinado.

Muitos afirmam que o reinado de Davi foi "insignificante" no entanto encontramos uma demonstração de como os reinos de Israel e Judá representavam uma tremenda ameaça tanto política como militar, ao descobrir-se que o reino da Síria ergueu um monumento comemorativo

por derrotar seus inimigos (Israel e Judá).      Diante de todos esses fatos seria um tanto ilógico pressupor que Davi não fosse um rei de uma nação que conquistou espaço na história de outros povos que destacaram-se.       O fato que merece destaque realmente é a atitude de um jornalista que goza de certa credibilidade na mídia cair na armadilha de publicar uma matéria sobre um assunto que não domina, baseado no estudo de pesquisadores que não gozam de tanta credibilidade no seu meio e ainda assim fazer afirmações e acusações das quais não mostra provas conclusivas, na esperança

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de convencer o leitor por causa dos títulos que apresenta.

 

      O fato de apresentar uma matéria que em parte está alicerçada em pesquisas de um arqueólogo (Israel Finkelstein) que é diretor do Instituto de Arqueologia da Universidade de Tel Aviv não quer dizer que esta seja a detentora da suprema verdade. A realidade é que arqueólogos com muito mais credibilidade perante a comunidade científica têm colocado essas teorias abaixo da terra, de uma forma tão profunda que nem uma dúzia de pás dos mais experientes e renomados arqueólogos seria capaz de encontrar durante os tempos. A Palavra de Deus (Bíblia) continua prevalecendo!      Vinícius Romanini, por falta de conhecimento ou má intenção continua no decorrer de sua matéria fazendo afirmações irreais como o fato de não terem sido achadas ruínas de arquitetura monumental em Jerusalém ou qualquer das outras cidades citadas na Bíblia, o que vem a ser uma grande enganação, pois como já pudemos ver até o momento já foram encontradas cidades, inclusive fotos de suas ruínas, vestígios de arquitetura entre outras provas.      Afirmações do tipo: "a arqueologia demonstrou", "a ciência diz", "não há registros históricos", "não há evidências", "não foram achadas"entre outras, são expressões que enriquecem o vocabulário da matéria do referido autor, porém provas reais e conclusivas, citações de nomes, demonstrações científicas e afirmações que possam ser provadas realmente são um fenômeno extinto na matéria de Vinícius Romanini.      Iremos citar apenas uma prova, dentre as várias existentes, das contradições encontradas na matéria da superinteressante,

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pois na página 46 (canto direito, linhas 5, 6 e 7 de cima para baixo) afirma o autor que não foi achada nenhuma ruína de qualquer cidade na Bíblia, entretanto na mesma página (linhas 34,35 e 36) o mesmo autor afirma que palácios e muralhas foram encontradas. Onde há palácios e muralhas conseqüentemente

existem cidades.

O Templo de Salomão            Devemos entender, conseqüentemente, que o Templo de Salomão nunca existiu, entretanto sabemos da existÊncia de três Templos que estiveram no Monte do Templo entre 960 a.C. e 70 d.C. O primeiro teve sua construção iniciada em 967 a.C. e destruição em 586 a.C. pelos babilônios. O segundo começou a ser reconstruído em 538 a.C., onde passou cerca de 500 anos no processo de reconstrução, sendo concluído definitivamente, restaurado, pelo rei Herodes no período de 19 d.C. até 29 d.C.      Em termos históricos e arquitetônicos essa (Herodes) foi a terceira reconstrução do templo, porém em termos religiosos foi a segunda porque a oferta dos sacrifícios não foi interrompida nesse meio tempo.      Em 70 d.C. o exército romano destruiu o edifício.      Foram encontradas evidências do acampamento da décima legião romana no Monte Herzl em Jerusalém (a mesma legião que destruiu o Templo).      De acordo com Flávio Josefo, historiador judeu do primeiro século, o Templo samaritano foi destruído por João Hircano em 113 d.C. As ruínas do templo samaritano foram encontradas e possuem muros com 1,82 metros de espessura, portas e altares, onde encontra-se cinzas e ossos de sacrifícios. Foram descobertos ainda edifícios adjacentes, que se supõe serem uma residência real e um edifício administrativo. Esses edifícios possuem sua planta semelhante a planta do primeiro Templo, construído por Salomão, que possuía o palácio, a sala do trono, a casa da filha do faraó , o pórtico das colunas e a casa do bosque do Líbano.      O Templo Samaritano foi descoberto abaixo da Igreja bizantina de Maria Teótoco, do século V.       Os escritos de Flávio Josefo relatam que o Templo Samaritano (abaixo da Igreja Bizantina) seria uma réplica do Templo de Zorobabel, pois é relatado que um sacerdote do Templo apaixonou-se por uma mulher chamada Nikaso (filha de um líder samaritano). O fato da mulher não ser judia obrigou o sacerdote (Menaém) a escolher entre o sacerdócio e a mulher, onde o mesmo optou pela mulher, perdendo então o acesso ao Templo. O sogro do ex-sacerdote (Sambalate) construiu então um "Templo rival", também num monte, o Monte Gerizim fazendo de Menaém o sumo sacerdote.      De acordo com o historiador e arqueólogo Yitzhah Magen a narrativa de Flávio Josefo está correta, pois constatou-se que os samaritanos adotaram todos os padrões e costumes judaicos no "Templo rival".      Até 1967 o conhecimento do Templo de Salomão limitava-se a

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uma porção do "Muro das Lamentações" e a um trecho das Sagradas Escrituras. Sabia-se do Templo Samaritano (replica do Templo de Salomão), dos escritos de Flávio Josefo e outras evidências , porém devido a impedimentos do governo muçulmano o Monte do Templo não poderia ser escavado, contudo em 1968 o arqueólogo Benjamim Mazar (com autorização) começou a realizar escavações na extremidade sul do muro ocidental e meridional do Monte do Templo, onde essas escavações coroaram a pesquisa já realizada – encontrou-se evidências da antiga existência do Templo e de sua glória.      Um a das peças que mais marcou as escavações foi um pedaço da balaustrada superior do Templo que havia se partido em dois pedaços, um maior e outro menor, e se achava a inscrição (no menor): "Ao Lugar das Trombetas". Esse era o lugar onde os sacerdotes tocavam as suas trombetas convocando o povo para verem a glória de Deus, e foi nesse lugar que Deus começou a convocar os arqueólogos para verem e mostrarem ao mundo a glória da veracidade de Sua Palavra – A Bíblia.

 

      As escavações continuaram e a medida que se escava se descobriam novas evidências, objetos e construções, onde o que mais se destaca é o "Arco de Robinson" – parte do apoio de uma grande escadaria que ligava a parte superior e a inferior do lado sudoeste do Monte do Templo.      Achou-se ainda a "Escadaria Monumental" no muro meridional e suas portas (portas duplas e triplas) que eram o acesso principal para a população entrar no Templo.      No muro ocidental do Monte do Templo realizou-se uma das mais problemáticas escavações, devido ao governo muçulmano. Escavou-se a uma profundidade de 15,8 metros, iniciando-se os trabalhos em 1968 e concluindo-se em 1985, sob a direção de Dan Bahat (ex-arqueólogo distrital em Jerusalém com a Autoridade das Antiguidades de Israel). As escavações descobriram a porção exposta do muro Herodiano que possuí um comprimento de aproximadamente 275 metros com 90 centímetros a 1,20 metros de largura e 1,82 a 2,43 metros de altura. O túnel era chamado de "Túnel dos Rabinos", pois acredita-se que era por ele que os sacerdotes que oficializavam no Templo passavam.      As características desse muro são impressionantes, pois existe

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um trecho em que há blocos de pedra que possuem 3,35 metros de altura e variam de 182 a 12,80 metros de extensão. Estima-se que a maior pedra tenha em torno de 4,57 metros de altura, 12,80 metros de comprimento e 4,26 metros de profundidade, sendo mais pesadas que a maior pedra encontrada nas pirâmides do Egito!       A maior pedra da grande pirâmide pesa em torno de 10.000 quilos, enquanto que a pedra encontrada nas escavações do Templo pesa cerca de 545.000 quilos.      No decorrer do Túnel do Muro Ocidental descobriu-se ainda um das antigas portas do Monte do Templo. É uma porta grandiosa que dava para a plataforma do templo em frente ao local onde ficava o ‘Santo dos Santos’, porém devido a complicações com o governo muçulmano essa porta foi hermeticamente fechada.      A foto, acima, mostra um trecho do túnel, onde do lado direito encontramos uma parte do muro de sustentação do Templo dos dias de Herodes.      Sabemos que o Templo de Herodes foi construído imediatamente acima do Templo de Salomão, com a mesma estrutura e provável arquitetura. Pela Engenharia civil podemos concluir, a partir do ‘alicerce’, estrutura colossal que deveria possuir o Templo.      Para que o leitor possa se familiarizar com as dificuldades dessas escavações, citamos o exemplo de 1996 quando 53 pessoas foram mortas, em uma revolta, por causa da abertura à visitação pública de uma nova saída que dava acesso ao "Túnel Hasmoneano".      "Os Hititas eram considerados como uma lenda bíblica até que sua capital e registros foram encontrados em Bogazkoy, Turquia. Muitos pensavam que as referências à grande riqueza de Salomão eram grandemente exageradas. Registros recuperados mostram que a riqueza na antiguidade estava concentrada com o rei e que a prosperidade de Salomão é inteiramente possível." Fonte: www.christiananswers.net

      Começamos então a perceber que não são mais superinteressantes as afirmações do tipo: "não há arquitetura monumental em Jerusalém", "não foram achadas arquitetura monumental em Jerusalém", "Davi e Salomão eram líderes tribais"...      Pelo contrário, afirmações desse tipo podem ser catalogadas no Guiness Book como a maior coletânea de informações superignorantes, ou quem sabe superdesinteressantes.

Local do sepultamento de

Davi e Salomão.

Judá      Autor, Vinícius Romanini, não perde a oportunidade de cometer suas gafes e fazer afirmações infundadas e improváveis na tentativa de demonstrar respaldo para as acusações realizadas na sua matéria.

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      A primeira afirmação indevida é a citação (p.46 – Judá) da Palestina em 722.      Na realidade Israel e Judá já existiam nesse período porém a expressão Palestina não.       A expressão Palestina foi o segundo nome escolhido pelos romanos para o citado povo, onde o primeiro havia sido Alithea. O governo romano planejou expulsar os judeus de seu território e "apagar" sua memória da face da terra. Quando finalmente conseguiram idealizar seu plano (apenas expulsar e não eliminar) em 70 d.C (fato conhecido como diáspora) resolveram modificar o nome daquele território, que agora pertencia-lhes, para uma forma que não lembrasse de nenhuma maneira o povo que até então vivia naquele lugar.      Resolveram então colocar o nome dos maiores inimigos da história dos hebreus, os filisteus. Chamaram-na de Palestina, que é uma palavra que tem sua origem em Falestina (homenageando os filisteus).      A partir desse momento os judeus passaram a ser conhecidos como palestinos, um título que não lhes agrada, pois lembra seus maiores inimigos históricos.      Esse fato aconteceu em 70d.C. e não em 722 a.C. como subtende-se na referida matéria.      Para quem falou tanto em filologia, arqueologia, história... durante toda a matéria, deveria saber desses fatos.      Continuamos a perceber que o autor mais uma vez não se deu ao trabalho de ler pelo menos os capítulo 22 e 23 do Livro de 2 Reis, nem os capítulos 34 e 35 do Livro de 2 Crônicas, porém faz afirmações enganosas sobre os mesmos.      O primeiro fato é que Josias não foi o candidato a assumir o trono, ele tinha na época 8 anos de idade e era o sucessor real.      O segundo fato é que a população estava satisfeita com suas práticas e costumes pagãos. Será que o rei se sentiria atraído a mudar a situação correndo o risco de levantar a nação contra si próprio para defender interesses particulares? Uma criança de 8 anos? Que interesses particulares? Teria de haver uma força maior (Espírito Santo)para impulsioná-lo a realizar os feitos citados.      O terceiro fato é a afirmação de se ter encontrado o Livro de Deuteronômio, onde poderia ser todo o Pentateuco, ou o próprio Deuteronômio, ou ainda porções das Escrituras como Levítico 26 e Deuteronômio 28.      O quarto fato é a afirmação de que o Livro de Deuteronômio possui "profecias que afirmam, por exemplo, que um rei chamado Josias, da Casa de Davi, seria escolhido por Deus para salvar os hebreus." A verdade é que essas profecias não existem no Livro de Deuteronômio.      O quinto ponto é a afirmação de que Josias seria escolhido para salvar os hebreus, o que é falso porque Deus já havia julgado a nação e a sentença foi cumprida. Josias não foi escolhido, ele sim, esforçou-se por trazer os judeus aos costumes bíblicos velho testamentários e assim renovar a aliança com Deus, mantendo a nação em paz com o Senhor. Foi um bom rei. Josias não foi escolhido para salvar e nem salvou, trouxe sim a adoração ao Deus verdadeiro de volta, apesar do povo voltar à idolatria após sua morte.

      O sexto ponto é a insinuação de que o Livro foi "colocado ali de propósito",ou seja, achado intencionalmente para dar autoridade à suas atitudes, o que não possui base histórica para essa afirmação. A

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realidade dos fatos é que o Templo estava sendo ‘reparado’ pois a idolatria dominava em meio ao povo e o Templo estava depredado. Era comum guardar Livros da Lei no Templo e durante a "reparação" esse Livro foi encontrado. Seria estranho supor que o Livro tivesse sido colocado intencionalmente no lugar onde naturalmente deveria estar, apesar da desorganização e deterioração parcial do Templo.      É público e notório o que uma pessoa desinformada ou má intencionada é capaz de fazer em defesa de seus interesses próprios, chegando ao ponto de deturpar uma história que o mais simples leitor teria condições de averiguar e de tirar conclusões óbvias e lógicas.

Jesus      Um determinado colega costumava todos os dias ir para a praça da cidade em frente a sua casa para se encontrar com seus amigos e contar estórias todos os dias. No princípio todos achávamos aquelas estórias bonitas, interessantes e atrativas. Ele sabia como nos cativar, porque só contava coisas que nos agradavam e nunca confrontava as nossas idéias, até que um dia começamos a sentir curiosidade de saber se o que ele falava era verdade mesmo. Parecia tão racional, tão verdadeiro.      Em um determinado dia descobrimos que alguns de seus contos eram mentira. Depois desse dia não acreditamos mais no que ele falava, porque sabíamos que estávamos sendo enganados. O único problema é que alguns do nosso grupo não gostaram de descobrir a verdade, porque aquelas mentiras lhes massageavam o ego. Alguns continuaram indo todas as noites para o banco da praça escutar as mentiras. Eles gostavam de ser enganados.      O fato é que o senhor Vinícius Romanini continua, assim como alguns ‘pesquisadores’, a basear seus estudos em documentos que sabemos estarem cheios de erros históricos, contradições, fantasias e que pelo conteúdo em geral são documentos que não merecem crédito. Qualquer cientista sério, que zele por seu nome e que tenha o mínimo de ética profissional não usará tais documentos como uma fonte fidedigna de pesquisa. Refiro-me aos manuscritos apócrifos.      Existem documentos sérios que são aceitos pelos teólogos, pois são dignos de confiança, como é o caso dos manuscritos (canônicos) encontrados em Qunran.      Caverna em Qunran onde foram achados os manuscritos. Esses manuscritos (canônicos) foram analisados por especialistas, inclusive da Universidade Hebraica de Jerusalém e foram aceitos pela comunidade científica como documentos portadores de uma historicidade comprovada, ao contrário dos apócrifos.

Especialista analisando centenas de fragmentos

      A afirmação de Vinícius Romanini: "Tudo o mais que se diz dele [Jesus] necessita da fé para ser considerado verdade" é bem semelhante aos ensinos de Rudolph Bultmann (escritor de livros).

      O referido autor (V. R) afirma que "é praticamente certo que Jesus nasceu em Nazaré e não em Belém" e para isso cita o censo realizado por "Quirino", que só assumiu o poder em 6 d.C., ou seja, 12 anos depois que Jesus teria nascido, segundo o autor. O Evangelho segundo Lucas, nos dá a época do nascimento de

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Cristo, fazendo referência a um censo decretado por Cirênio, governador da Síria, entretanto o autor (Vinícius Romanini) se "esquece" que tanto a história como a própria arqueologia, que ele usa fraudulentamente, declaram em inscrições que havia mais de um governante com o nome de Cirênio, ou Quirino. O curioso é que Vinícius Romanini utiliza justamente o Quirino que contextualiza-se fora desse período. O Quirino encontrado fora do período do nascimento de Cristo não é o mesmo citado na Bíblia.      Dentro das peças encontradas no período do nascimento de Jesus encontra-se uma moeda que coloca o mesmo, Quirino ou Cirênio, como o procônsul da Síria e Cicília de 11 a.C. até depois de 4 d.C. Esse mesmo censo, citado também em Atos dos Apóstolos 5:37 tem comprovações extrabíblicas como os formulário de censo de papiro que datam do século I a.C. ao século I d.C. O papiro oxirrinco 255 (48 d.C) e o papiro 904 do Museu Britânico (104 d.C) declaram a ordem para que as pessoas dirijam-se aos seus respectivos locais de nascimento, na mesma época que o Evangelho de Lucas afirma.      Na página 47, de sua "matéria" afirma-se (linha 14, lado direito) que Davi teria sido o primeiro rei, o que é um erro que só pode ser cometido por alguém que não conhece história e não lê Bíblia, pois o primeiro rei foi Saul.

      O local de nascimento de Jesus Cristo já havia sido profetizado em Miquéias 5:2 (Belém), o que cumpriu-se literalmente em Lucas 2:4-7.      Jerônimo, pai da igreja, mudou-se para Belém em 385 d.C. referindo-se ao local (Belém) como "o lugar mais venerável do mundo".      Paulino de Nola atestou que o imperador romano Adriano (117 – 138 d.C. ) plantou no local (Belém – próximo ao local do nascimento) um bosque para adorar a deusa Adônis para profanar o local da fé cristã.      Eusébio, historiador, narrou como a mãe de Constantino reconheceu o local do nascimento de Cristo construindo ali uma igreja.

A arqueologia escavou encontrando as ruínas da caverna (manjedoura) em Belém, que foi deformada pelos inimigos do cristianismo ao longo dos anos.      Escavações franciscanas encontraram em Nazaré não o local do nascimento de Cristo, mas uma sinagoga judaico-cristã.      Esquece-se ainda o autor de examinar a genealogia de Maria. Se tivesse feito isso saberia que Jesus era descendente direto do rei Davi, portanto, um "herdeiro" do trono do mesmo (Jesus foi o primogênito de Maria).      O autor (Vinícius Romanini) afirma que, segundo os manuscritos apócrifos, Maria coabitou, com 12 anos de idade, com um soldado romano, onde o fruto dessa relação foi Jesus Cristo.      Para os judeus esse tipo de atitude poderia ser considerado prostituição, sendo assim, está explícito que aqueles que fizeram esse tipo de afirmação estariam alegando ser Jesus o filho de uma relação imprópria e contraditória à vontade de Deus.       Os autores dos textos apócrifos que fizeram essas afirmações podem ser enquadrados como pessoas que possivelmente teriam problemas emocionais e afetivos, podendo ainda ter sofrido algum

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trauma de natureza sexual em sua infância.       Pela psicologia, muitas razões poderiam levar uma pessoa a fazer esse tipo de afirmação, porém a mais provável seja a de um trauma sexual na infância, mesmo porque esse tipo de prática era bem comum à sociedade grega e romana daquele período.      Sabemos ainda da influência do gnósticismo na sociedade de então, onde ensinava-se a doutrina do autoconhecimento, onde o homem poderá evoluir de forma gradativa até chegar a condição de divindade. O fato é que todas essas doutrinas eram comuns à sociedade da época e hoje retornam com uma certa influência na nossa sociedade.      A realidade é que as pessoas que criaram ou desenvolveram esses pensamentos podem ser enquadrados na categoria de: pessoas possuidoras de distúrbios sexuais com desejo de serem deuses.      Podemos afirmar que os seguidores ou defensores de determinada linha de pensamento e ideologia normalmente irão adquirir os mesmos hábitos e costumes dos seus orientadores, assim sendo, concluímos que possivelmente os seguidores do pensamento dos escritores apócrifos agirão assim como seus orientadores.      Podemos afirmar sem sobra de dúvida ou variação que a comunidade científica rejeita grande parte das afirmações contidas nesses livros, onde os mesmos até agora só tem prestado serviço aos estudiosos para descreverem o tipo de personalidade individual e social da época, bem como a ‘qualidade’ da literatura produzida até então.      Esse tipo de questionamento faz lembrar o que o apóstolo Paulo escreve aos Romanos, que encaixa-se bem no contexto social, cultural, temporal e moral das pessoas que comungam desse tipo de pensamento: "... Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o Seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são por isso indesculpáveis,...Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seus próprios corações, para desonrarem os seus corpos entre si, pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém...E por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia.      Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte [inferno] os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem." Romanos 1:20-32      Sabemos que a data de nascimento de Jesus foi no mês de Abibe ou Nisã (Março – Abril) pois era um mês que permitiria a viagem de José e Maria para participarem do censo. Esse era o mês de preparação para a Páscoa, da Santa Convocação, Festa dos Pães Asmos e apresentação do Molho das Primícias.      Surgem algumas questões que são facilmente resolvidas se corretamente estudadas, como a afirmação de Maria não ter gerado outros filhos (irmãos de Jesus).      Primeiro usa-se a afirmação que a palavra irmão e primo são a mesma expressão utilizada no aramaico. O problema para quem faz esse tipo de afirmação é que o Novo Testamento não foi

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escrito em aramaico e sim em grego. Se o autor conhecesse um pouco de Bíblia saberia disso, pois qualquer criança aprende isso nas escolas bíblicas.      A palavra irmão em grego é adelphós, a palavra primo é anepsiós e a palavra parente é sungenes.      O texto de Mateus afirma: "e não a conheceu enquanto (até que) ela não deu a luz um filho; e pôs-lhe o nome de Jesus". Mt 1:25      Ao realizar-se uma exegese do texto concluiremos que a afirmação coerente é que após o nascimento de Jesus, José coabitou com Maria.      Em Lucas 2:7 encontramos o texto "e teve a seu filho primogênito...". Essa expressão (primogênito) no original, em grego, é prototokos, o que denota o primeiro filho gerado. Se a intenção de Lucas fosse demonstrar que Jesus não teve irmãos teria usado a expressão unigênito (único filho gerado – monogenes). Encontramos então, de forma bem clara, a evidência que Cristo teve irmãos carnais e que os mesmos eram filhos de Maria com José e não filhos de outro casamento de José, como afirmam os evangelhos apócrifos , sem confiança, e os seguidores desses textos falsos.      Existem vários texto Neo Testamentários que demonstram de forma clara que Jesus teve irmãos carnais e que os mesmos eram filhos de Maria: Mt 12:46-47, 13:55-56; Mc 6:3).      Hoje a maioria dos teólogos evangélicos estão convencidos acerca da ‘família de Jesus’, temos inclusive relatos de teólogos católicos que também concordam com essa opinião.      A palavra irmão, no grego, pode representar um irmão carnal ou um irmão espiritual, do tipo que nós temos na igreja, entretanto quando a palavra aparece acompanhada de outra expressão familiar como pai, mãe, tio ... ela denota um irmão carnal, como é o caso dos textos bíblicos citados.      Qualquer estudante da Bíblia deverá saber que o texto de Salmos 69 é conhecido como um texto profético com uma mensagem messiânica. Temos no versículo 8 uma perfeita descrição da família carnal do Messias, Jesus: "Tornei-me como um estranho para os meus irmãos, e um desconhecido par os filhos de minha mãe".      Diante de tantas evidências não há como negar a existência de irmãos carnais de Jesus e que os mesmos são filhos de Maria.      Jesus falava o aramaico, Sua língua materna. Com certeza falava o hebraico, pois foi chamado no Templo para ler um trecho do profeta Isaías (hebraico) e ao pregar em público Jesus demonstrou falar o grego, pois era a língua mais falada do período (o inglês da época).      Os evangelhos apócrifos (livros sem credibilidade) apresentam um Jesus menino que não conhecia a própria identidade, que não sabia se portar e que possuía uma personalidade infantil, o que é bem típico dos pensamentos heréticos correntes da época que estavam tentando penetrar nas bases cristãs. Um pensamento bem peculiar, por exemplo, ao gnósticismo.      Sabemos, porém, que o Jesus em sua infância (12 anos) tinha maturidade, conhecimento concreto, personalidade e sabedoria que foram capazes de deixar os doutores da lei maravilhados. Um Jesus totalmente diferente daquele apresentado nos apócrifos. Acreditamos que se esse fato tivesse ocorrido nos dias atuais Jesus estaria, com 12 anos, dentro das Universidades colocando os doutores e P.H.D’s ‘no bolso’.      Realiza-se na matéria do referido autor a afirmação: "Em Séfores Jesus teria visto a passagem da família real de Herodes Antibas e a opulência das famílias de sacerdotes do Templo de Jerusalém.". Esse tipo de afirmação é incerta e duvidosa, para não

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dizer perigosa porque ao se fazer tal afirmação realiza-se a tentativa de induzir o leitor a acreditar que o fato de Jesus ser pobre e ver toda aquela ‘opulência’ teriam lhe causado uma revolta, e esse seria o impulso para Ele tentar levantar uma rebelião. São afirmações duvidosas. Suposições que não se pode provar.      Outro erro típico de alguém que não conhece as Sagradas Escrituras é a afirmação de João Batista só reconheceu Jesus como Messias durante o batismo, o que de acordo com a Bíblia em João 1:29, no momento em que Jesus se aproximava de João ele proferiu as palavras anunciando o Messias.      É impressionante o número de erros históricos, geográficos, arqueológicos, filológicos e bíblicos cometidos, pois na reportagem afirma-se que segundo a Bíblia Jesus realizou 31 milagres, incluindo 17 curas e seis exorcismos. Sabemos que esses números estão errados, pois na verdade foram 35 milagres, 17 curas e 5 libertações (exorcismos).      Seria bom que o prezado leitor observasse as afirmações científicas feitas, na superinteressante, a respeito de Jesus pois irá observar que todos os fatos e registros arqueológicos comprovam a vida e história de Jesus. Como o autor não dispunha de outras fontes para tentar difamar Jesus Cristo passou a utilizar os documentos apócrifos, o tempo todo citados.      A sugestão do autor é que teriam sido 8 discípulos ao invés de 12, porém os relatos históricos comprovam terem sido verdadeiramente 12.      Jesus Cristo ao entrar em Jerusalém montado em um jumento não estava provocando os judeus, mas estava cumprindo várias profecias bíblicas a seu respeito. Uma das profecias bíblicas mais impressionantes encontra-se em Daniel 9:25 que relata a chegada do Príncipe, o Ungido. Aqui percebemos que 62 duas semanas (semanas de anos – 62 semanas de anos = 434 anos) após o término da construção das praças e circunvalações o Príncipe (Rei) estaria chegado em Jerusalém. Juntando esse texto com Neemias 2 percebemos que após a saída da ordem , 49 anos depois (7 semanas) as circunvalações estavam prontas, então 434 anos depois o Messias deveria estar chegando em Jerusalém, porém, ainda em Zacarias 9:9 a profecia afirma que Ele viria (Rei) montado em um jumento.       Percebemos notoriamente que no dia em que completavam 434 anos da construção das praças e circunvalações de Jerusalém o seu Rei chegava montado num jumento. Essa foi a única ocasião da vida de Jesus em que Ele se permitiu ser chamado de Rei!!!      Nessa ocasião Jesus afirmou que se as pessoas se calassem as pedras clamariam, e hoje as pedras da arqueologia clamam em alta voz a supremacia e soberania de Jesus Cristo em defesa da Bíblia Sagrada. Clamando para que os cegos enxerguem, os surdos escutem e os incrédulos creiam que só Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo, o próprio Deus!      Ao aproximar-se do Templo e ver o que os hipócritas estavam fazendo (da Casa de Deus um comércio) Jesus tomou a atitude de expulsar tais pessoas da Casa do Senhor. Jesus não dialogou, não pediu por favor, antes com autoridade Ele os expulsou com chicotadas.      Muitos têm se aproximado do Senhor com segundas intenções, na tentativa de usufruir de benefícios, realizar desejos, tirar proveito, melhorar de vida. Outros têm tomado a atitude de afrontar diretamente a autoridade de Deus e de Sua Palavra, usando para isso várias mentiras, insinuações, falsificações... no único desejo de receber alguns minutos de fama, uma recompensa financeira ou glória, a mesma glória que homens ‘famosos’ tiveram no decorrer da história. Homens como Napoleão

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que em seu leito de morte dizia: "O Imperador morre solitário e abandonado. Sua luta de morte é terrível", ou quem sabe homens como Churchill que dizia: "Que tolo fui", ou ainda como Voltaire que falou: "Por todo o dinheiro da Europa, não quero mais ver um incrédulo morrer!" ou talvez como Nietzsche que afirmou: "Se realmente existe um Deus vivo, sou o mais miserável dos homens". Homens que tiveram o seu momento na história, mas que hoje jazem com uma memória gravada em folhas de papel que o fogo queima, a água desmancha, o vento rasga e o tempo destrói.      Porém existe o outro lado, o lado de um Deus que se fez carne e habitou entre nós, morrendo pelos nossos pecados e que na morte disse: "Está consumado!"      O mesmo homem que deixou para os seus servos o Espírito Santo que os inspirou a escrever Aquele que é o maior patrimônio histórico da humanidade, o maior Best Seller, o Livro que o fogo das revoltas e inquisições não pôde queimar, que a água do dilúvio que não conseguiu desmanchar, que o vento dos tornados e furacões não conseguiu rasgar e que o tempo não destruiu, porque o Seu autor falou: "Passarão os céus e a terra, mas minhas palavras não hão de passar".      O autor da matéria da superinteressante afirma que estudiosos judeus alegam que o julgamento de Cristo perante o Sinédrio não ocorreu.       Seria até um exagero de ingenuidade acreditar que os judeus confessariam que se reuniram num julgamento fraudulento e intencionalmente criado com a intenção de tirar a vida de alguém de uma forma que afrontava a Lei.      O autor afirma ainda que Jesus foi morto pelos romanos porque era um agitador político, entretanto se tivesse lido os relatos históricos e bíblicos saberia que os próprios romanos, como Pilatos, disseram que não viram mal algum para condená-lo. Pilatos tentou por várias vezes que a multidão soltasse a Jesus e condenasse Barrabás, porém os judeus gritavam crucifica-o e solta a Barrabás, deixe que o Seu sangue caia sobre nós.      Pilatos ainda tentou comover a população mandando açoitar Jesus com o flagrum, um chicote de três pontas onde cada ponta, de couro, era encravada de pedaços de ferro pontiagudos ou ossos que funcionavam como estiletes, dilacerando as costas de Jesus num total de 39 açoites (13 chicotadas onde cada açoite tinha três tiras de curo, 13 x 3 = 39). Jesus foi condenado à pena máxima de açoites, e mesmo assim a população não se comoveu. Pilatos lavou as mãos.      A afirmação de que Jesus foi morto pelos romanos é biblicamente falsa, historicamente infundada e arqueologicamente improvável.       Deixe-se claro, ainda, que também não foram os judeus que mataram Jesus. Jesus morreu pelos nossos pecados. Realizou um sacrifício de amor e voluntário.      O Sudário é um tecido de linho de 4,36m x 1,10m, irregular na tecedura, semelhante aos de sepulturas antigas. Traz impresso, como num espelho, as figuras dorsal e frontal de um homem torturado. O pano é claro e a figura mal aparece, por causa do amarelamento superficial dos fios. Não há sinais de vernizes, nem de cores, nem de chamuscamento. São evidentes duas listas escuras, que se alargam em oito manchas simétricas: são as queimaduras produzidas por um incêndio na capela de Chambéry, na noite de 3 de dezembro de 1532. Os oito pares de pequenos triângulos claros são pedaços de pano costurados como remendos. O Sudário era conservado num cofre revestido de prata; foi salvo do fogo quando o metal começava a fundir-se, ficando seriamente danificado ao longo das dobras, agora

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irremediavelmente carbonizadas. A água usada para apagar o incêndio ensopou o lençol, formando halos romboidais, visíveis ao longo das bordas, acima da cabeça, na altura do tórax, dos ombros e dos joelhos da figura do Homem.      O Santo Sudário, ao longo de quase dois mil anos, passando por vicissitudes, percorreu extenso caminho. De Jerusalém, fugindo da perseguição, os primeiros cristãos o levaram para a cidade de Edessa, hoje sul da Turquia. Depois de vários séculos passou para Constantinopla atravessando o interior da Turquia, onde ficou até 1204, sendo então levado pelos Cruzados até Paris. Em 1453 chega à Chambéry, sul da França, como legado dos Duques de Savóia, de cuja casa saíram os reis da Itália. Em 1532, ocorre um incêndio na Capela do Castelo de Chambéry, onde o Sudário estava encerrado numa caixa de prata, sofrendo várias danificações que são as manchas brancas verticais que se percebe ao longo do corpo. As partes queimadas foram corrigidas por remendos feitos pelas Irmãs Clarissas, em forma de triângulos imperfeitos ou de U maiúsculo. Observam-se também as manchas de água ao se apagar o incêndio. Em 1578 uma peste assola a Europa. O arcebispo de Milão, Carlos Borromeu, faz a promessa de ir a pé até Chambéry em sinal de penitência e suplicando pelo término da peste. Para facilitar ao arcebispo o cumprimento do voto, o Duque Emanuel Phillibert, da família Savóia, leva o Sudário à Turim, onde se encontra até hoje, guardado em caixa forte com alarmes eletrônicos. Em 1983, o ex-rei Humberto, da Itália, transferiu os seus direitos sobre o Sudário ao Vaticano.

      Eis o porque do Sudário de Turim ser uma farsa:      Pierre Barbet – Cirurgião Chefe Do Hospital São Jorge de Paris.      Ele examinou os aspectos médicos do ‘Santo’ Sudário e deu seu parecer, que fez com que muitos ‘fiéis’ se alegrassem, pois os resultados foram o seguinte:

*As manchas são sangue realmente;*O sangue é humano;*O sangue é de um homem (cromossomos XY);*Há fluxo de sangue no pulso esquerdo;*Marcas de sangue na cabeça;*Hemorragia na lateral.

Victor Tryon – Diretor do Centro de Tecnologia Avançada da Universidade de Texas, out 1994.

      Após a divulgação dos resultados da pesquisa do Dr. Barbet, foi analisado o DNA para saber se realmente o mesmo era de um homem do século I (época de Jesus Cristo). No entanto o resultado decepcionou aqueles que esperavam uma resposta positiva.

O DNA é muito antigo, mas não é do 1º Século.Tamar Schick – Curadora de Antiguidades      Logo após o resultado do exame realizado por Victor Tryon, começaram uma seqüência de notícias frustrantes para aqueles que criam ser o ‘Santo’ Sudário legítimo.

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*O linho do século I é do tipo TABI – 1 fio por cima e outro por baixo.*O tecido do sudário é do tipo 3 por cima e 1 por baixo, feito por um tear europeu, portanto não é do século I, nem da região de Israel.

Amos Kloner – Arqueólogo

A arqueologia tem sido uma arma científica fundamental nos últimos tempos, no que diz respeito à Bíblia, tanto que hoje já existe um ramo da arqueologia denominado ‘arqueologia bíblica’.Essa ciência também provou que o sudário não é

da época de Cristo.      Na época de Cristo não se cobria o rosto dos mortos, porém o tecido do sudário está cobrindo o rosto do homem morto, portanto não é da época de Cristo.      Nem se usavam tecidos tão grandes (4,36m x 1,10m), em nenhuma situação.

Doug Donovan – Físico e Católico      Apesar de ser católico, e estar torcendo para que o resultado do teste de carbono radioativo fosse positivo, Doug Donovan portou-se como verdadeiro cientista (imparcial), ao confirmar que o sudário data de uma idade bem mais recente, ou seja, não é um tecido do século I.      O carbono 14 afirma que é do século 14 (do ano de 1350 – Idade Média);      Outros laboratórios estabeleceram a data em 1325.      OBS.: Achou-se pólen de oliveira no Sudário, porém esse pólen é de uma época mais recente, não da época de Cristo, mas do século XIV.

Como a Bíblia Prova      ... E José (natural de Arimatéia, uma cidade localizada a 32 Km a noroeste de Jerusalém) pediu a Pilatos para retirar o corpo de Jesus da cruz. Pilatos concedeu.José de Arimatéia retirou o corpo       de Jesus da cruz, e segundo o texto original (grego) envolveu-o em um lençol (sindoni) - sindóni - Mt 27:59, Mc 15:46, Lc 23:53) levando o corpo ainda ensangüentado e enrolado no lençol, e providenciou um sepulcro novo, próximo ao local da crucificação, onde ficava um jardim.      Devemos daqui por diante observar cada palavra que é dita, pois perceberemos que uma única palavra poderá mudar por completo todo o sentido da história. Utilizaremos no decorrer do estudo, aqui realizado, o auxílio do Novo Testamento Grego, pois sabemos que foi nessa língua que o texto foi escrito.      Traduziremos as palavras relevantes ao texto e veremos o que de fato aconteceu.      Em João 19:39-40 é relatado que Nicodemos levou cerca de 100 libras de um composto de mirra e aloés, o que daria aproximadamente 35 Kg de composto, que seria suficiente para realizar a limpeza do corpo e molhar rapidamente as faixas que envolviam o corpo.      A mirra e o aloés são resinas medicinais odoríferas retiradas de plantas, onde a mirra é uma espécie de goma odorífera medicinal e o aloés uma resina perfumada valiosíssima. Esses dois produtos ao entrarem em contato com o linho o deixariam posteriormente muito perfumado e duro.

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      Ainda em Jo 19:40 notamos que Jesus foi sepultado segundo a tradição judaica.      É comum entre os judeus a realização do embalsamamento. Notamos que no caso de Lázaro ele estava enfaixado pois essa era a tradição e Jesus foi sepultado segundo a tradição (Jo19:40 – "como é de uso entre os judeus"), isto é, Seu corpo foi trazido até o sepulcro novo (Isaías 53:9 ____ João 19:41-42, compare os dois textos). Ali o lençol (sindoni - sindóni) foi retirado e Seu corpo foi limpo com o composto de mirra e aloés, e após a limpeza Seu corpo foi enfaixado, pois a palavra usada no texto original (grego) é oqoniois (othoníois – tiras largas, faixas ou ataduras) e não lençóis (Jo 19:40), contudo todo o corpo era enfaixado com exceção do rosto, que ficava à mostra, sendo coberto com um lenço (souda rion - sudárion ou sudário), posteriormente.      Devemos observar então, pela arqueologia e pelo estudo do texto original, que Jesus não foi coberto por um lençol, mas teve todo o corpo enfaixado e que a simples afirmação de que o sudário (soudarion) cobriu o corpo de Jesus é falsa, porque um sudário é um lenço e não existe lenço grande o suficiente para cobrir um corpo pela gente e por trás. Além disso o sudário mede 4,36m x 1,10m e um tecido nessas proporções não seria comum no século I, na verdade não existiam tecidos nesse tamanho. Por último, devemos observar que não existe nos dias atuais nenhum tecido do século I, pois os mesmos não resistiriam tanto tempo.      É importante observarmos o milagre da ressurreição e os vestígios que Jesus deixou.      Em Jo 20:7 é citado outra vez os "lenços e lençóis". Vejamos a história!      As mulheres, Maria Madalena, Maria e Salomé foram até o sepulcro, onde ao chegarem notaram que a pedra havia sido removida. Notemos entretanto que em Mt 27:63-66 é relatado que foi colocado uma escolta no túmulo e que a pedra foi selada para evitar que o corpo fosse roubado. Percebemos então a dificuldade que alguém teria se viesse roubar o corpo de Cristo, porém as mulheres ao chegarem ao túmulo o encontraram aberto e voltaram para avisar os apóstolos.      Pedro e João correram até o sepulcro (Jo 20:3-10), no entanto João correu mais que Pedro e chegou primeiro, porém não entrou. Quando Pedro chegou foi logo entrando e lá no interior do sepulcro ficaram surpresos com o que viram.      Em Jo 20:7 é relatado que o lenço (sudário - soudarion) que estava sobre a cabeça (rosto) de Jesus não estava mais, mas foi ‘deixado’ num lugar à parte, e os "lençóis" estavam ainda lá, entretanto, a palavra "lençóis" não aparece no texto original (grego), mas sim a palavra oqoniwn (othoniôn – tiras largas ou faixas). Isso nos faz pensar na primeira pergunta: Por que o lenço (sudário) foi afastado das ataduras?      Devemos recordar alguns fatos, como o efeito da mirra e do aloés no tecido (endurecimento) e da personalidade dos apóstolos, que em certas ocasiões demoravam um pouco a crer em ‘certas’ coisas.      O fato é que as ataduras (faixas - oqoniois) mantiveram o mesmo formato do corpo, porém, sem que o corpo estivesse dentro das faixas. Por isso que o lenço não estava no rosto, mas deixado num lugar à parte, para que vissem que o corpo de Cristo não estava dentro das ataduras que mantiveram o formato do corpo. Cristo ressuscitou!!! Por essa razão os apóstolos, apesar de terem uma personalidade forte, creram assim que viram (Jo 20:8).      Se o corpo tivesse sido roubado teríamos então 3 possibilidades:      * O corpo seria levado com as faixas e as mesmas não estariam no sepulcro;

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      * As faixas seriam cortadas e o corpo levado. As faixas ficariam no chão do sepulcro, cortadas;      * O corpo seria desenfaixado e levado. As faixas ficariam soltas, desorganizadas no chão do sepulcro.      No entanto não foi isso que ocorreu. As faixas permaneceram no sepulcro, mantendo o formato do corpo. Por isso os apóstolos creram assim que viram (Jo 20:8-10), e os romanos e judeus não puderam contestar o ocorrido. Ele realmente ressuscitou!       Percebemos então através da Bíblia e da Ciência que o tecido de linho que denominam de Santo Sudário não é o tecido que envolveu o corpo de Cristo, por diversas razões já citadas e que na verdade não pode nem ser chamado de sudário (lenço). Se o tecido fosse autêntico deveriam ser várias ataduras (othoniôn) ou o lenço que envolveu apenas o rosto (sudário). Se fosse o tecido que envolveu a Cristo na ocasião de sua retirada da cruz não seria tão grande, não mostraria detalhes da Sua face e corpo tão bem definidos, pois o corpo vinha sendo carregado nos braços e não permitiria que o tecido recebesse marcas tão "perfeitas" do corpo. Devemos ainda observar que Cristo foi muito martirizado (foi esmurrado, cuspido, esbofeteado, recebeu pauladas na cabeça, uma coroa de espinhos e chicoteadas) e sabemos que esses martírios deixam hematomas, principalmente no rosto, portanto se depois dessas condições o Seu rosto fosse coberto por um lenço, com certeza não sairia a marca tão detalhada de um rosto e ainda mais com detalhes de um rosto europeu.

      De acordo com a BBC de Londres que realizou pesquisas acerca do rosto de Jesus, concluiu-se que Jesus Cristo deveria ter as mesmas características físicas dos judeus de sua época, ou seja aproximadamente o aspecto físico da foto. Pela morena, barba crespa, olhos castanhos escuros e cabelo crespo e curto.      O autor (Vinícius Romanini) procura colocar Jesus

Cristo na posição de um revolucionário político que terminou morrendo por causa de sua revolta, ou seja, fracassou nos seus planos.      A realidade dos fatos, porém, é bem diferente, pois os relatos contidos no Novo Testamento são descritos com precisão. As datas, os acontecimentos, os imperadores e governantes, as pessoas e eventos históricos, bem como lugares e situações são comprovados hoje pela história, arqueologia e antropologia, dando assim uma grande contribuição para demonstrar a veracidade da Bíblia para aqueles que não crêem.      "Cinco evangelhos registram a vida de Jesus. Quatro estão nos livros [Bíblia] e um na Terra que chamam Santa [Jerusalém – história]. Leia o quinto evangelho e o mundo dos quatro evangelhos se abrirá para você."

Bargil Pixner – With Jesus Through Galilee According to the Fiftj Gospel

"Arqueólogos israelenses descobrem moedas raras com a efígie de Cristo"

      "Jerusalém (Reuters) -- Moedas de mil anos de idade, que foram encontradas perto do Mar da Galiléia, mostram o que seria a efígie de Jesus Cristo e inscrições em grego que o exaltam, anunciaram nesta quarta-feira arqueólogos israelenses.      As moedas foram desenterradas em outubro durante escavações arqueológicas no lugar da antiga Tiberíades, no norte de Israel, mas somente depois de limpas é que foram descobertas imagens de Jesus em 58 das 82 moedas resgatadas.      Algumas têm inscrições em grego tais como "Jesus, o Messias,

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rei dos reis" e "Jesus, o Messias, o Vencedor".      "Esta é a maior coleção deste tipo de moedas", disse o arqueólogo Yizhar Hirschfeld, que participou das escavações. "Também são muito raras".       Os arqueólogos encontraram, ainda, muitos tipos de utensílios de bronze que datam dos séculos X e XI, quando a dinastia islâmica governou a região. Hirschfeld disse que as moedas provavelmente estavam sendo transportadas por peregrinos cristãos de Constantinopla a Tiberíades.       "Sabemos que Tiberíades era uma cidade mista, onde judeus, muçulmanos e cristãos viviam juntos", contou o arqueólogo. "Tiberíades era um lugar de peregrinação".       Os arqueólogos encontraram as moedas e outros objetos em três grandes recipientes de argila, escondidos debaixo do piso de uma estrutura. As cruzadas destruíram a antiga Tiberíades no final do século XI, mas nenhum invasor descobriu o tesouro com as moedas." CNN em português -       Muitas pessoas têm feito suposições, têm tirado conclusões e feito afirmações a partir de provas infundadas, desde que essas "provas" estejam de acordo com seus pensamentos próprios e particulares, porém realizar-se uma pesquisa científica séria e que seja digna de confiança e credibilidade é algo que nem todas as pessoas têm condição ou estrutura para fazer.

Paulo       Autor tenta induzir o leitor a acreditar que Paulo seria o responsável por não deixar que o cristianismo acabasse, ou fosse reassimilado pelo judaísmo, entretanto esquece-se ele das próprias palavras do apóstolo em 1 Coríntios 11:1 e Efésios 5:1 em que ele manda que os sejam imitadores de Cristo e não dele próprio.       Esquece-se ainda, o autor, do fato que Paulo não estava só, mas os outros apóstolos e discípulos também estavam atuando.       Desconhece ainda, o autor, as palavras do Antigo Testamento em Gênesis 12:3, mesmo livro que o autor afirma não despertar mais o interesse de ninguém a não ser pela história do dilúvio, que Deus afirma a Abraão que nele (Abraão) seriam benditas todas as famílias da terra, onde o 1º versículo do Novo Testamento testifica a promessa de Deus à Abraão: "Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.". O filho de Davi herdeiro ao trono, e o filho de Abraão que veio para abençoar todas as famílias da terra.       Deve-se notar que não podemos retirar a contribuição importantíssima que o apóstolo Paulo deixou para o cristianismo, mas afirmar que o mesmo só sobreviveu devido ao apóstolo é no mínimo falta de conhecimento histórico e bíblico.       A arqueologia tem encontrado as cidades citadas nas viagens missionárias de Paulo, tem encontrado vestígios do aparecimento do cristianismo na época e lugares por onde ele passou, tem encontrado os templos dos falsos deuses que o apóstolo tanto combateu e a história tem de maneira majestosa confirmado todos os fatos contidos a respeito de sua vida.       As cidades pagãs passaram, os templos estão em ruínas os falsos deuses existem apenas na memória, no papiro e nas pedras que se desmancham com o tempo entrando no oceano do esquecimento, contudo, o cristianismo sobrevive vivo e forte, enfrentando as marcas do tempo, resistindo a perseguições e se mostrando tão vivo, verdadeiro e inabalável quanto a Rocha firme, a Pedra angular, o Deus que o fundou e que o mantém!

As Dez Pragas do Egito       Muitos têm tentado buscar um explicação para aquele, que

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assim como o dilúvio, é um ponto de atração curiosa para a Bíblia – As dez pragas. Porém podemos observar, primeiramente, com o simples uso da lógica e depois da ciência que algumas explicações dadas não são verdadeiras.

1ª Praga       Atribui-se a arma ‘transformada em sangue’ à produção descontrolada de Pfiesteria (alga que mata os peixes).Deixa-se transparecer a idéia de que o leitor seja ingênuo demais, pois o Rio Nilo é o segundo maior rio do planeta, sendo assim existiriam quantos bilhões de peixe mortos?Será que tinha peixe morto dentro dos vasos de água nas casas egípcias?Onde é que os hebreus estavam buscando água limpa, porque eles não sofreram com as pragas?

2ª Praga       A intoxicação das águas faz com que rãs e sapos fujam se espalhando por toda a região.       Existiam , também quantos bilhões de sapos e (ou) rãs?       Onde é que estava a parede que impedia as rãs de irem até o local dos hebreus?

3ª Praga       A morte dos sapos produz uma superpopulação de insetos (mosquitos e moscas).       É bem curioso porque os sapos teriam morrido e os habitantes os teria deixado apodrecendo no chão por todo o Egito?

4ª Praga       As moscas dos estábulos, transformam-se em praga, atacando todo tipo de mamífero que encontra.       Os egípcios teriam estábulos suficientes para possibilitarem a proliferação de moscas suficientes para afetarem toda a nação?       Onde está essa quantidade tão grande de estábulos?

5ª Praga       A peste eqüina africana e a peste da língua azul são doenças transmitidas pelo maruim e que atingem os mamíferos.       É bem curioso porque pelo que se sabe, pelo menos até agora, os hebreus também são mamíferos. Por que será que não foram atingidos?

6ª Praga       O mormo, uma doença eqüina que também ataca o homem, é transmitida pela mosca dos estábulos. Ela produz úlceras na pele.       Entre a 4ª e a 6ª está a 5ª praga, onde temos o intervalo de pelo menos um dia entre elas (4ª e 6ª), onde sabemos que o período de vida da mosca é de 24 horas. Sendo assim, as moscas ressuscitaram ou a 4ª praga aconteceu novamente para dar início a 6ª? Porque a sexta praga só aconteceu, segundo os pesquisadores, por causa das moscas.

7ª Praga       O granizo pode cair nas regiões desérticas do Mediterrâneo, embora seja um fenômeno relativamente raro.       Aqui começamos a perceber a dificuldade que os ‘pesquisadores’ encontram para explicar a chuva de granizo.O fato raro aconteceu justamente nessa época.

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8ª PragaOs gafanhotos também são uma praga conhecida na região. Por coincidência, segundo os ‘pesquisadores’, essa praga também aconteceu nessa época.

 

9ª PragaUma tempestade de areia pode durar dias e é capaz de encobrir completamente a luz do sol. É curioso e ao mesmo tempo intrigante porque uma tempestade dessas proporções, cobrir todo o Egito, não afetou os hebreus? Será que eles tinham ido visitar seus parentes em outros países nessa época?

 

10ª PragaCereais guardados em celeiros ainda úmidos podem desenvolver um bolor altamente tóxico. Como no Egito antigo os primogênitos (tanto humanos quanto dos animais) tinham a precedência na alimentação, em tempos de escassez eles foram os primeiros a ser fatalmente intoxicados pelo bolor.       Essa alternativa chega a ser realmente interessante se não fosse pelo fato que o bolor não é um veneno instantâneo, então teria dado tempo os primogênitos comerem primeiro e depois o restante da população. Mas só os primogênitos morreram?        Outro fato curioso é que a afirmação feita é: "em tempos de escassez", porém é curioso um ‘pesquisador’ não perceber que o Egito nessa época estava no seu auge. Nesse tempo ele não conhecia o que é escassez.        Existem muitos outros pontos curiosos que os ‘pesquisadores’ não conseguem explicar, como por exemplo: Como é que Moisés sabia que tudo isso iria acontecer, para anunciar antes? Como é que todas essas coisas aconteceram, inclusive fenômenos raros, ao mesmo tempo (seqüência)? Como é que os hebreus não foram atingidos, mesmo vivendo numa ‘vila’um pouco afastada do ‘centro’ da nação? Como é que explicam a afirmação da Bíblia que Deus endureceu o coração do Faraó, e o mural egípcio do Livro dos Mortos, intitulado "A Pesagem do Coração" afirma a mesma coisa?       Mural egípcio do Livro dos Mortos, intitulado       "A Pesagem do Coração"

Estela de MerneptáMenção egípcia dos hebreus no Egito

       "Novas escavações, achados arqueológicos, escritos antigos, descobertas surpreendentes e avanços no conhecimento científico confirmam o que a Bíblia diz. Um recente documentário da BBC comprovou que o êxodo dos israelitas do Egito foi real.       Segundo o documentário, algumas inscrições encontradas em palácios reais egípcios e em uma mina, bem como a descrição detalhada da construção da cidade de Ramsés, edificada por volta de 1220 a.C. no delta do Nilo, comprovariam que os hebreus realmente viveram no Egito no século 13 antes de Cristo. A cidade de Ramsés só existiu por dois séculos e depois caiu no

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esquecimento, portanto, o relato só poderia vir de uma testemunha ocular. Também as dez pragas mencionadas na Bíblia, que forçaram Faraó a libertar o povo de Israel da escravidão, não poderiam ser, conforme os pesquisadores, uma invenção de algum escritor que viveu em Jerusalém cinco séculos depois."       Chamada da Meia Noite – Norbert Lieth

       A realidade dos fatos é que o homem em geral tem se sentido incomodado com a Bíblia, porque Esta tem reprovado suas atitudes e feitos errôneos, atingindo assim o ego humano e ferindo o seu orgulho.       "Porque , se alguém é ouvinte da Palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla num espelho o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla e se retira, e para logo se esquece como era a sua aparência." Tiago 1:23-24       A Palavra de Deus (Bíblia) funciona como um espelho, ora se você possui uma cicatriz muito feia no rosto e se observa no espelho este não vai maquiar a tua falha, antes vais mostrar exatamente como ela é, e vai mostrar de uma forma tridimensional.       O homem sente-se ferido e resolve lutar um combate que antes de ter começo já está perdido, na esperança tola de achar que um dia vencerá, contudo sua vida é vazia. Um vazio do tamanho de Deus, e portanto só Deus poderá preencher. Seu fim é triste, depois de sua morte sua memória é esquecida ou relegada a pedaços de papel que no fim terão o mesmo fim do autor.       "Devemos, por uma questão de ética e respeito próprio, falar daquilo que conhecemos e temos certeza para que no futuro não venhamos a ser ridicularizados".Robson Tavares Fernandes

Leituras Recomendadas

*Bíblia Sagrada (Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil ou Sociedade Bíblica do Brasil);* Pedras que Clamam – Randall Price , CPAD;* A Origem da Bíblia – Philip W. Confort, CPAD;* E a Bíblia Tinha Razão – Werner Keller, Melhoramentos;*O Jesus Histórico – Otto Borchert, Vida Nova;* Revista Defesa da Fé;* Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia – Norman Geisler & Thomas Howe, Mundo Cristão;* A Sedução do Cristianismo e Escapando da Sedução – Dave Hunt, Chamada da Meia Noite;*Geografia Bíblia – Claudionor de Andrade, CPAD;* Os anos obscuros da mocidade de Jesus Cristo – Samuel F. M. Costa, Chamada da Meia Noite.

Sites www.conscienciacrista.org.br  www.topgospel.com.br  www.christiananswers.net/q-aig/aig-c006.html  www.loc.gov/exhibits/scrolls/expl.html  www.estudosbiblicos.com  www. chamada.com.br www.defesadafe.com.br

Robson Tavares Fernandes

 

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