A camera magica

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“A Câmara Mágica” será um filme de longa metragem de gênero aventura e fantasia com pitadas de comédia

romântica. Terá uma versão de aproximadamente 90 minutos, destinada à exibição em circuito comercial

de salas de cinemas e uma outra versão como minissérie incluindo sequências adicionais inéditas, dividida

em 6 episódios de 25 minutos cada, para VOD e canais de televisão aberta e por assinatura.

O filme/minissérie, “A Câmara Mágica” utiliza a história do desenvolvimento de uma máquina, a câmara

fotográfica, para discutir temas sociais e históricos com muita irreverencia e humor.

Criação e direção

EDU FELISTOQUE

acâmaramágica

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conceitos e argumentosa históriaproposta de direçãopúblico alvo e produçãoreferências estéticaselencotrilha sonora

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Um belo dia Santos Dumont criou o primei-

ro avião e com ele fez um espetacular voo

que percorreu 220 metros, a uma altura de

seis, sobre os floridos campos parisienses. Contudo

“deitou na cama, mas não levou a fama... ”. Foram

dois gringos almofadinhas, os irmãos Wright, que

acabaram recebendo os créditos internacionais

desse evento.

Movido por esse e tantos outros incoerentes acasos

da história, num tempo onde os países terceiro-mun-

distas ainda não tinham “voz ativa” para reivindicar o

que lhes era de direito, com muito humor, excentrici-

dade e surrealismo “A Câmara Mágica“ se apresenta

como fábula e paródia, contando a história hipotética

de um intrépido brasileiro negro que criou a fotogra-

fia, mas que pelo amor e pela liberdade, optou “per-

der a fama” do invento para um francês.

Como em suas outras produções, tanto o criador, argu-

mentista e diretor Edu Felistoque (dos longas-metra-

gens: “Insubordinados”, “Hector”, “Toro”, ”400 Contra 1”

e “Inversão”; da série “Bipolar”; do documentário “Za-

gati”), quanto o roteirista Victor Navas (dos longas-me-

tragens: “Cazuza”, “Carandiru”, “Cabra-Cega”, “400 Con-

tra 1”) buscam em “A Câmara Mágica“, além de uma

homenagem aos meios audiovisuais e ao teatro, uma

forma mágica de entretenimento aliada à mensagens

de fundo social nesta verdadeira “coisa maluca” que é

fazer-se arte e viver dela no Brasil, um país em pleno

desenvolvimento.

Utilizando-se de um humor repleto de reflexões,

com referências que irão de Mel Brooks a Jô Soares,

Chico Anízio a Mazzaropi, “A Câmara Mágica”, preten-

de acender discussões sociais, com muito entreteni-

mento, sem abandonar algo que ainda resta a nós

brasileiros: a capacidade de rirmos de nós mesmos.

conceitos e argumentos

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“A Câmara Mágica“ : uma viagem com pitadas cômicas,

por um período contraditório da história do Brasil, uma

releitura contemporânea dos fatos e valores que nos

transformaram no que nós brasileiros somos hoje. Um

divertido, porém fundamentado contraponto entre a

condição pré-escravidão e a situação atual do Brasil. Um

ensaio, uma hipótese sobre uma possível “outra Historia” .

“A Câmara Mágica“ irá nos levar a um tempo onde as

grandes ideias impulsionavam a vida das pessoas. Mer-

gulharemos num cenário encantador, ora fictício, ora

realista, repleto de momentos históricos e situações hi-

lárias que nos ajudarão a contar sobre uma importante

e particular época de nosso país.

Senhoras e Senhores, bem vindos ao Século XIX...

Porém, um tanto quanto repaginado.

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Amadeu, um jovem negro, livre, vítima de um

naufrágio, chega às terras brasileiras em 1825

onde é obrigado a esconder-se para fugir da

escravidão, conhece Odney, membro de uma trupe de

artistas ‘nômades’ que vivem de pequenos furtos e ile-

galidades e descrentes mediante a injustiça social e eco-

nômica. Juntos, criam e seguem seus próprios valores e

leis no Brasil pré Lei Áurea.

Amadeu sabe ler e escrever, fala varias línguas e é tam-

bém conhecedor da ciência e da cultura mundial, o opos-

to do negro escravizado no Brasil da época. Amadeu nas-

ceu em Guiné, já vivendo com a trupe numa cerimônia

bastante pitoresca, no maior estilo “Grito do Ipiranga”, foi

repatriado e declarado brasileiro por Odney. Amadeu se

apaixona pela filha branca de um Barão. Arrasado, viven-

do uma tristeza sem fim diante da impossibilidade de

um relacionamento com a mocinha, acaba inventando a

Fotografia em meio a muitos acidentes e acasos. Invento

a históriaesse que mais tarde iria proporcionar através de imagens

a documentação da história, de épocas e de culturas di-

versas, como também popularizar a eternização e o culto

a imagem de muitas pessoas, já que isso era um privilégio

somente das altas classes que tinham condições financei-

ras para pagar um pintor.

A paixão é correspondida pela mocinha, mas o Barão,

que está à beira da decadência, prometeu a filha para o

filho de um Marquês muito rico. A única forma que o fa-

lido Barão e sua esposa, madrasta da mocinha, uma me-

gera pra lá de perua, encontraram para não terminarem

na miséria. Para a amargura da pobre moça, seu noivo é

um rapaz pálido, arrogante e completamente estúpido.

Figuras históricas surgem a fim de parodiar o passado,

personagens como o “estrangeiro poderoso” com “ar su-

perior”, que de forma extrativista rouba não somente as

riquezas naturais da “Nova Terra” e sim as idéias de um 6

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mocinha repaginada, nada inocente ou indefesa, e sim

culta e inteligente, apaixonada pelo mocinho negro, po-

bre, contudo repleto de ideais e valores.

povo; o “nobre” ignorante e preconceituoso privilegiado

pela Coroa; o Bandeirante/ mateiro truculento e fascista

; a megera, Leocádia, inspirada nas tragédias gregas; a

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Contextos adversos de fundo social, político ou

econômico são fatores que podem desencadear

intolerância e violência, ainda mais em tempos

difíceis. Entretanto, também podem estimular algumas

pessoas a buscarem saídas para seus problemas lutan-

do por condições melhores de vida e ainda descobrindo

talentos e maneiras criativas de superar as dificuldades.

“A Câmara Mágica“ pretende usar uma linguagem di-

ferente para compor o clima mambembe, equalizando

assim seu note principal que é a tragicomédia.

Para tanto, traz para o projeto o grupo musical “O TEA-

TRO MÁGICO”, que prima por questionar a distribuição

e comercialização cultural, através de um diálogo crítico

e inteligente, e esta ideologia se funde aos conceitos da

obra em desenvolvimento.

proposta de direção

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público alvo e produção

Esta é uma obra para todas as idades, isenta de ce-

nas que possam limitar a frequência do público,

com uma abordagem moderna e dinâmica de cli-

ma “brincante” e “farsesco” que fala a linguagem de lar-

go espectro da população.

Quanto à produção, a equipe técnica será composta por

cerca de 150 profissionais, entre titulares e assistentes,

e envolverá elenco entre estrelas, coadjuvantes, extras

e figurantes, cerca de 400 pessoas. Haverá ainda a ocu-

pação indireta de centenas de fornecedores de equipa-

mentos, materiais e serviços, o que mostra a capacidade

dessa produção de gerar empregos, e todos altamente

qualificados.

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A obra será realizada cenograficamente com téc-

nica mista: parte composta por cenário farses-

co em estúdio, com enormes painéis pintados

representando o céu e o horizonte, com personagens

interpretados por atores reais; outra parte composta por

cenários reais e virtuais em computação gráfica, ou seja,

uma interessante combinação entre cinema e teatro.

Como referência as séries: “Hoje é Dia de Maria“ e “A Pe-

dra do Reino”, ambos do diretor Luís Fernando Carvalho.

referências estéticas

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elenco

Douglas silvaÚltima Parada 174Cidade de DeusCidade dos HomensCegueira

AmadeuNascido em Guiné, tornou-se escravo de portugueses, e assim foi separado de sua família, mas libertado pelas tropas de Napoleão. Conhece seu mentor, Sábio Azin, no navio e torna-se seu aprendiz. Chega a uma praia brasileira quando seu navio naufraga. No acidente o Sábio Azin vem a falecer. Não demora e Amadeu conhece Odiney e integra a trupe do “O Teatro Mágico”.

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OdineyUm dos integrantes da trupe do “O Teatro Mágico”, e assim como os outros, tem sempre seu rosto coberto por tinta. Viaja com a trupe, que vive a vida praticando pequenos delitos. Juntos passando-se por loucos, doentes. É assim que conseguem os produtos que vendem e ou utilizam para o próprio consumo. Um típico mascate.Odiney tem bom coração. É o responsável por integrar Amadeu ao Teatro Mágico, ajudando-o a fugir dos bandeirantes/mateiros. Assim como a trupe, age de uma forma “acima da lei”, inventando uma justiça própria.É jovem, mas experiente. Esconde-se atrás dos truques da trupe e é muito bom de lábia.

Fernando Anitelli AtorPoetaMusicoCompositor e criador do grupo O Teatro Mágico

elenco

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Marina Ruy Barbosa

Totalmente Demais

Império

Amor a Vida

LindaFilha do nobre Barão Elpígio.

Integra a Expedição a fim de voltar

à casa do pai para ser desposada

por um nobre vizinho. É muito

educada, inteligente, culta,

simples, e sempre muito

bem vestida.

Uma mocinha repaginada, Linda

encanta-se pelos conhecimentos

poéticos de Amadeu. Irá viver um

amor proibido com o herói.

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Sábio AzinDe descendência árabe, tem

as costas curvadas por conta

da idade, a barba branca e

comprida, contrastando com

a pele morena, característica

dos povos do Oriente Médio..

Conhece Amadeu em um

navio, onde é obrigado a

trabalhar para as tropas. Faz

de Amadeu seu aprendiz,

lhe ensinando a alquimia e

um pouco da língua árabe

e outras. Morre vítima do

trágico naufrágio sofrido

pelo navio em que viajam.

Flavio Migliaccio O Primeiro Amor

Rainha da Sucata

Tapas e Beijos

Caminho das Índias

elenco

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HérculeDesenhista francês que está no Brasil a trabalho, acompanhando a Expedição de Cientistas Naturais e registrando através de desenhos as descobertas feitas por estas bandas. Tem o sotaque muito carregado e o rosto delicado, o que entregam sua origem européia. É alto e muito branco. Observador, descobre tudo sobre a misteriosa invenção de Amadeu a Fotografia. É ele quem levará todos os méritos, já em território francês, por este revolucionário invento.

Felipe Kannenberg Rei DaviAvassaladorasBipolar

400 Contra UmToro

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GoliasAnão integrante da

trupe. Desconfia-se

de sua origem cigana.

É invocado e muito

briguento. Sempre

acompanha Odiney em

qualquer ação e armação.

É meio gordinho, mas

muito ágil.

Giovanni Venturini

Família Imperial

A RodaProvocações de Amor

elenco

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ZuzaUma das únicas mulheres da trupe. Bonita e vaidosa demonstrará interesse por Hércule.Descendente de espanhóis. Vive cheia de bijuterias, que lhe dão um ar cigano e místico.

Silvia Lourenço BipolarAs CanalhasO Cheiro do RaloInsubordinadosBicho de Sete Cabeças

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Barão ElpígioPai de Linda e marido de Leocádia. Costumava morar no Rio de Janeiro, trabalhando para a Coroa. Após a Independência, muda para o interior, de onde tenta contornar sua decadência e falência anunciadas. Anda bem vestido, ou pelo menos mantendo a boa aparência, o que contrasta com sua falta de modos e o corpo arredondado. Ao contrário de Linda, é um ignorante e preconceituoso, maltrata seus escravos e aproveita-se em especial de Maria, mucama de sua esposa.André Mattos Que Rei sou eu?Tropa de Elite 2O Quintos dos InfernosNarcos

elenco

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Ana Beatriz Nogueira

A Casa das Sete Mulheres

Rei do Gado

Caminho das Índias

Além do Tempo

LeocádiaEsposa do Barão Elpígio e

madrasta de Linda. Sempre

seguida por Maria, sua

mucama, faz da pobre gato

e sapato, principalmente

quando seu marido

observa as curvas

da bela negra.

Uma perua vaidosa. Vive

cheia de jóias e recoberta

pelos mais caros vestidos,

mesmo após perder os

privilégios recebidos da

Coroa. Em suma é uma

megera.

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MariaMucama de Leocádia. Sofre com as ‘investidas’ do Barão que culminam com a fúria da megera. A bela e jovem negra é filha de Tônia e herdou a escravidão, porém está enganado aquele que afirma que ela é uma mulher pouco inteligente e submissa!

Lena Roque DomésticasSoluços e Soluções Picara SonhadoraDezenas de peças teatrais

elenco

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HonórioNoivo de Linda. É um sujeito

pálido e sem sal. Contrasta

com a beleza e brilho de sua

noiva. Alto e com uma magreza

que lhe dá a aparência de um

doente, tem uma péssima visão,

que lhe faz utilizar óculos de

lentes muito grossas.

Conhece Linda dois dias antes

do casamento e se apaixona.

Tenta fazer de tudo para

agradá-la e impressioná-la, sem

sucesso. Auxilia, sem querer,

Amadeu a descobrir uma

maneira de fixar as imagens no

papel, finalizando a descoberta

da FotografiaSérgio CavalcanteAção entre Amigos

Insubordinados

HectorBipolarForça Tarefa

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TôniaSenhora negra muito humilde, é mãe de Maria. Registra na própria aparência e nos cabelos brancos o sofrimento de anos de escravidão, mas mantém boa parte de sua força. Extremamente sábia.

Lea Garcia O CloneA ViagemChica da SilvaDona Beija Escrava Isaura

elenco

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A obra terá no elenco os integrantes da compa-

nhia “O Teatro Mágico”, assim com suas mú-

sicas terão destaque na trilha sonora. Criada

por Fernando Anitelli, ator, músico e compositor, no

ano de 2003, O Teatro Mágico é uma companhia de ar-

tes que vem ao longo dos anos

montando espetáculos de gran-

de comunicação com o público e

tem sua origem ligada ao teatro

popular e de rua.

Desenvolve pesquisas com vários

elementos cênicos, com destaque

para as linguagens do circo e da

música (sempre executada ao vivo

pelos próprios atores), traduzin-

do para uma linguagem brasileira

grandes clássicos do cancioneiro

mundial numa fusão do erudito e

trilha sonorado popular. A filosofia da trupe, dentro da música, passa

por construir sua participação na formação e diretriz do

movimento Músicas Para Baixar (MPB) - comprometido

com a defesa do livre compartilhamento de arquivos musi-

cais via internet e flexibilização do direito autoral, que con-

ta com adesão de artistas e músicos preo-

cupados com a questão da censura na web.

Inspiradas nas obras de Hermann Hesse,

escritor alemão e Prêmio Nobel de Litera-

tura, que apresentou o conceito de ‘teatro

mágico’ em seu livro O Lobo da Estepe, as

composições criadas pelo grupo tratam dos

personagens que as pessoas precisam as-

sumir nas diversas situações do cotidiano.

Apesar de envolver várias expressões artísti-

cas, a linguagem musical e cênica é popular

e acessível para todo tipo de público, inde-

pendente de idade e classe social. 24

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“Quando através da intolerância e do preconceito, uma determinada cultura encontra-se em condição de suprimir um talento criativo, este é levado à margem da sociedade, tendo de buscar caminhos alternativos para realizar seus objetivos.”

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