7/24/2019 A carne e a pedra

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Proposta: Resumo comentado

Referncia: SENNETT, Richard. O carne e a pedra: o corpo e a cidade na

civilizao ocidental. 3 edio, Traduo: Marcos Aaro Reis. Record: Rio de

Janeiro, 2003.

Cada ve !ais "re#uen$es nos %randes e !&dios cen$ros ur'anos de $odo

!undo, (ro)e$os de in$erveno ar$*s$ica nos es(aos (+'icos (ro!ove! a

ar$e no co$idiano das cidades e de seus ha'i$an$es de diversas "or!as,

(ro(ondo u!a nova (erce(o e sensao da (aisa%e!. A&! da

(o$enciaidade de reinven$ar e revaoriar os es(aos ur'anos, essas

in$er"er-ncias a'arca! u! i!(or$an$e vi&s socia, $an$o na #ues$o do

acesso, #uan$o na e(eri-ncia co!u!. Considerando o "a$or e"-!ero u!a

$end-ncia des$as !ani"es$a/es ar$*s$icas, re"orado (ea sua ineren$e

condio ur'ana, o sur%i!en$o e desa(areci!en$o na$urais dasin$erven/es "ae! (ar$e de sua din!ica or%nica e do (r1(rio es(ao

ur'ano.

A Ar$e r'ana & u!a e(resso ar$*s$ica desenvovida no Es(ao +'ico,

dis$in%uindo4se das !ani"es$a/es de car5$er ins$i$uciona, !os$rando a ar$e

e! ou$ro con$e$o, #ue in$erro!(e o co$idiano, (rovocando novas

(erce(/es e in$erven/es visuais so're a cidade, e! a Carne e edra de

Richard Senne$$, "aa da civiiao ociden$a a$rav&s da e(eri-ncia

cor(ora, das sensa/es dos ho!ens e !uheres #ue ha'i$ara! as cidades

desde a A$enas de &rices a$& a Nova 6or7 (1s Ro'er$ Moses. Nes$e(ercurso, (assa!os (or Ro!a, aris, 8enea e 9ondres e! di"eren$es

!o!en$os.

A o'ra & co!o o (r1(rio au$or di: u!a his$1ria da cidade con$ada a$rav&s

da e(eri-ncia cor(ora do (ovo;. < $e$o "oi escri$o co! a (reocu(ao de

en$ender co!o a i!a%e! do cor(o hu!ano "oi usada nas cidades do

(assado e nas a$uais. $iiando "on$es diversas e diao%ando co!

es$udiosos de v5rias 5reas den$re eas =is$1ria, >ioso?a, Socioo%ia e

sicoo%ia, 'uscou co!(reender co!o #ues$/es reacionadas ao cor(o

"ora! !ani"es$adas no ur'anis!o, na ar#ui$e$ura e na vida co$idiana da

civiiao ociden$a.

< au$or es$udou a%u!as cidades ociden$ais: neas, o an+ncio de u!a

desco'er$a !&dica, a ecoso de %uerra e revou/es ou a inau%urao de

u! !onu!en$o !arcara! si%ni?ca$iva!en$e as e(eri-ncias cor(orais e os

es(aos de seus ha'i$an$es.

A narra$iva inicia4se e! A$enas, onde o cor(o nu si!'oiava a

au$ocon?ana de u! (ovo na &(oca de &rices e da @uerra do eo(oneso,

#uando a cidade es$ava no seu a(o%eu. Esse idea, da (er"eio "*sica,

causou dis$+r'ios #ue inuenciara! no es(ao ur'ano, na (o*$ica e nas

rea/es en$re ho!ens e !uheres.

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Na Ro!a, #uando Adriano & o i!(erador e es$5 concuindo a cons$ruo do

an$eo.

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A conce(o de $erri$oriaidade es$5 i%ada a ordens de su')e$ivao e!

reao ao es(ao, envovendo condu$as, re(resen$a/es e sen$i!en$os de

(er$enci!en$o e(ressos individua e coe$iva!en$e, associa4se B (ro!oo

de iden$idade. Cria4se, (or$an$o u!a i%ao a"e$iva ao es(ao e as o'ras ai

(resen$es, "aendo dos $ra)e$os co$idianos u!a !e!1ria es$&$ica e

si!'1ica.

A Ar$e r'ana & u!a e(resso ar$*s$ica desenvovida no es(ao (+'ico,

dis$in%uindo4se das !ani"es$a/es de car5$er ins$i$uciona, & !arcada (ea

#ue'ra de (adr/es, (ea i'erdade de criao, re(resen$ar e (ro(or

si$ua/es !os$rando a ar$e e! ou$ro con$e$o, no #ua in$erro!(e o

co$idiano (rovocando novas (erce(/es e in$erven/es visuais so're a

cidade.

Nos dias de ho)e h5 u!a au-ncia, cada ve !aior, dos voc5'uos u%ar e

oca da ar$e. As o'ras de ar$e ur'ana e sua concre$iao no do!*nio

(+'ico do4se e! !eio a es(aos (er!eados de in$erdi/es, con$radi/es

e coni$os. Sua e"e$ivao (or$a rea/es de "ora sendo eercidas en$re

%ru(os sociais, en$re %ru(os e es(aos, en$re in$er(re$a/es do co$idiano,

da !e!1ria e his$1ria dos u%ares ur'anos.

A con$e!(oraneidade (ede u!a nova concei$uao da i!(or$ncia dada ao

voc5'uo es(ao duran$e es$e s&cuo. Co! o !u$icu$urais!o

conscien$iado no (1s4!odernis!o e a %o'aiao crescen$e $orna

i!(rescind*ve u!a rede?nio desses $er!os.