A carta 10ºano
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Transcript of A carta 10ºano

A CARTAAna Margarida nº2 10ºB

ÍNDICE:
Almeida Garrett
Rosa Montúfar
Circunstâncias da carta
A Carta
Conclusão
Bibliografia

João Baptista da Silva Leitão de
Almeida Garrett e mais tarde 1º
Visconde de Almeida Garrett
Nasceu a 4 de Fevereiro de
1799, no Porto
Faleceu a 9 de Dezembro de
1854, em Lisboa
ALMEIDA GARRETT

ALMEIDA GARRETT
Provavelmente o escritor português mais completo de todo o
século XIX, pois deixou-nos obras-primas na poesia, no teatro e na
prosa, inovando a escrita e a composição em cada um destes géneros
literários. Foi também orador, par do reino, ministro e secretário de
estado honorário português.

ALMEIDA GARRETT
A vida amorosa de Garrett foi tão apaixonante quanto a sua obra.
Garrett foi um homem de muitos amores tendo se casado, em 1822,
com Luísa Midosi, de quem se veio a separar.
Após a separação com a 1º mulher, Garrett passa a viver com D.
Adelaide Pastor até a morte desta (1841).
A partir de 1846, a musa de Garrett é a viscondessa da Luz, Rosa
Montúfar Infante.

ROSA MONTÚFAR
Rosa Montúfar Infante era a Viscondessa da Luz. Era casada,
desde 1837, com o oficial do exército português Joaquim António
Velez Barreiros, e foi a musa inspiradora dos arroubos românticos do
livro Folhas caídas.

CIRCUNSTÂNCIAS DA CARTA
A carta que vou apresentar é uma das muitas cartas escritas de Almeida
Garrett à Viscondessa da Luz.
A carta foi escrita a 11 de Agosto de 1846. É uma carta de amor onde
Almeida Garrett expressa os seus sentimentos pela Viscondessa da Luz.
Na carta também são mencionados aspetos quotidianos da vida de
Garrett. Há também menção a uma casa à beira mar que Garrett está a
construir para ele e para a Viscondessa da Luz.

A CARTA
Carta a Rosa Montúfar:
Agosto 11 (1846)
Se neste coração houvesse ainda a mais leve sombra de
outra imagem que não fosse a tua – ontem se tinha apagado para
sempre – ontem, se eu ainda tivera que te dar, tinhas tomado posse de
todo o meu ser. Alma, sentimentos, coração, espírito, ocupas tudo, és
senhora de tudo. Isto já não é amor, não é paixão, é mania verdadeira:
não posso pensar senão em ti, e não posso viver senão contigo. Que
dia, R! que dia foi o de ontem, e poderá ele esquecer-nos jamais?
Acreditarás que no momento que te deixei tive uma
saudade, uma pena que não sei explicar?

Já tinha feito um doce hábito de estar a teu lado, já me
parecia que era a minha vida regular e ordinária estar junto de ti,
rodeado de teus carinhos, enlaçado nos teus braços – e custou-me uma
dor imensa ver-me só – parecia que me abandonava o céu e a terra e
que não havia mais vida para mim. Estive para voltar atrás e tomar
posse de ti e seguir-te, ou antes arrebatar-te comigo nem eu sei como
nem para onde. Enfim que me deves amar muito – sabes? – e com o
coração todo, minha Rosa, porque amar-te como eu te amo, ninguém
te amou, ninguém te há-de amar, ninguém é capaz de te amar.
Cheguei a casa; e verás que não pude parar, mudei de
vestidos, e fui tomar neve. Passeei só a pé, à minha vontade e pude
pensar em ti, recordar-me de ti, ver-te no meu coração e na minha
imaginação à vontade. – Enfim, dormi hoje até às 9 horas quase.
E tu como acordaste, como estás? Que pena, que
impaciência não poder saber de ti senão à noite! – Faze hoje uma coisa
que te peço, vai à noitinha tomar neve ao Rossio na tua carruassem –
agora já vão muitas senhoras, não se repara e eu terei o gosto de te

ver. E olha que é excelente remédio para o estômago, e o melhor que
podes tomar. Bom seria que o tomasses todos os dias enquanto não
vais para o Estoril. Eu vou amanhã tratar das Casas ambas à borda
do mar. E não volto a Lisboa sem as ter aprontado. A nossa de B.A.
pronta está. Antes de partires a deves ir ver.
Quando será? Dize. – Oh! Eu não posso estar tanto tempo sem te
ver , sabes? – Não posso, faz-me mal, quebra-me a força de alma,
sinto-me sem energia para nada o dia que não te vejo.
Na 5ª de manhã irás ver a nossa casita de B.A. não é assim?
Ou qual é o teu plano? Dize.
Adeus. Tu sabes quanto te quero, tu sabes que sou teu, teu
só, todo, de alma, de coração, de tudo, que para mais não tenho
sentidos, nem vida, nem nada. Adeus, adeus.
Não te posso amar mais, nunca te hei-de amar menos.
Adeus, um B.

CONCLUSÃO
Trabalho interessante pois permite ver as diferentes ortografias que
existiram ao longo do tempo. Permite-nos conhecer aspetos do
quotidiano de outras épocas, sentimentos do íntimo das mais diversas
personalidades e os assuntos que as cartas antigas albergavam.
Senti facilidade em encontrar muitas cartas verídicas e dificuldade em
escolher uma delas.
Um ponto interessante deste trabalho foi trabalhar com livros e cartas
com idades muito superiores à minha.

BIBLIOGRAFIA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Almeida_Garrett
http://www.edusurfa.pt/area.asp?tipo=1&seccao=4&area=2&artigoid=153
http://books.google.pt/books?id=VvXEqc8x7nEC&pg=PA39&lpg=PA39&dq
=Rosa+Mont%C3%BAfar&source=bl&ots=TSRYdrNNxm&sig=WZ-
usfMxgussvxbxGv0q1j1ACmE&hl=pt-
PT&sa=X&ei=nKMLUYaaJMG5hAf84YDAAQ&ved=0CFwQ6AEwCg#v=onep
age&q=Rosa%20Mont%C3%BAfar&f=false
Rocha, Andrée. (1985). A Epistolografia em Portugal, Porto: Imprensa
Nacional/ Casa da Moeda. 2ª edição revista e aumentada.


Bárbara Machado
Nº5 10ºB14

Nesta apresentação eu vou mostrar
uma carta de amor. Espero que seja
uma apresentação completa e que
entendam o porque de ter escolhido
esta carta e que a ouçam e leiam com
a mesma intensidade que eu a li.
Pessoalmente acho uma carta bonita e
muito sentimental.
15

A carta de amor foi escrita por Yoko
Ono;
Foi dirigida a John Lennon;
Foi escrita pela realização de 27 anos
desde a morte do músico.
16

Yoko escreveu-a
no seu blog
como uma
declaração de
amor. Ora
dirigindo-se a
John, ora ao
leitor, Yoko pediu
Paz.
17

“Sinto saudades, John. 27 anos passaram e ainda desejo poder voltar ao tempo
daquele verão de 1980. Lembro-me de tudo – dividíamos o nosso café da manhã,
caminhávamos juntos no parque num dia bonito, ver a tua mão pegar a minha – o que
me garantia que não me deveria preocupar com nada, porque a nossa vida era boa. Não
tinha ideia de que a vida estava ao ponto de me ensinar a lição mais dura de todas.
Aprendi a intensa dor de perder um ser amado de repente, sem aviso prévio, e sem ter
o tempo para um último abraço e a oportunidade de dizer “Amo-te” uma última vez. A
dor e o choque de te perder tão de repente estão comigo a cada momento do dia.
Quando senti o lado de John na nossa cama na noite de 8 de dezembro de 1980,
percebi que ainda estava quente. Esse momento ficou comigo nos últimos 27 anos – e
vai ficar comigo para sempre. Ainda mais difícil foi ver o que foi tirado do nosso lindo
filho Sean. Ele vive com uma raiva silenciosa por não ter o pai, quem ele tanto amava
e com quem compartilhou a sua vida. Eu sei que não estamos sozinhos. A nossa dor é
compartilhada com muitas outras famílias que sofrem por serem vítimas de violência
sem sentido. Esta dor tem de parar. Não percamos as vidas daqueles que perdemos.
Juntos, façamos o mundo um lugar de amor e alegria e não um lugar de medo e raiva.
Este dia, que se comemora a morte de John, tornou-se cada vez mais importante para
muitas pessoas ao redor do mundo como um dia para lembrar a sua mensagem de Paz
e Amor e fazer o que cada um de nós podemos fazer para curar este planeta que nos
acolhe. Pensem em Paz. Atuem em paz. Compartilhem a Paz. John trabalhou para ela
toda a sua vida. Ele costumava dizer: “Sem problemas, somente soluções”. Lembre-se,
estamos todos juntos. Podemos fazê-lo, devemos. Amo-te!” 18

PAZ !
19

A escolha de uma carta de amor não foi a melhor. Apesar desta carta ser linda, é “difícil” de ler porque faz com que eu pense o que seria de mim se perdesse alguém que amo assim de repente outra vez. Ao longo da leitura da carta, as lágrimas podem ter-me vindo aos olhos e sei que não foi pelos melhores motivos. Sinto saudades daqueles que perdi ao longo da minha vida e sei que seria muito mais feliz se ainda cá estivessem mas a vida continua e aquilo que fica são as memórias. Só tenho a desejar força a quem isto já aconteceu porque ser forte é a única opção.
20

Google Imagens;
http://super.abril.com.br/blogs/historia-
sem-fim/5-cartas-de-amor-escritas-por-
personagens-historicos/ .
21

Trabalho realizado por:
Maria Inês Silva
10ºB
Disciplina de português
Webgrafia:
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=596299&tm=8&layout=122&visual=61http://fait-divers.blogs.sapo.pt/308493.html

Quem escreveu esta carta?
A quem a dirigiu?
Porque a escreveu?

"Excelência,Não me conhece, mas eu conheço-o e, por isso, espero que não se importe que lhe dê alguns dados biográficos. Chamo-me Pedro Miguel, tenho 22 anos, sou um recém-licenciado da Escola Superior de Enfermagem do Porto. Nasci no dia 31 de Julho de 1990 na freguesia de Miragaia. Cresci em Alijó com os meus avós paternos, brinquei na rua e frequentava a creche da Vila. Outras vezes acompanhava a minha avó e o meu avô quando estes iam trabalhar para o Meiral, um terreno de árvores de fruto, vinha (como a maioria daquela zona), entre outros. Aprendi a dizer “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite” quando me cruzava na rua com terceiros. Aprendi que a vida se conquista com trabalho e dedicação. Aprendi, ou melhor dizendo, ficou em mim a génesis da ideia de que o valor de um homem reside no poder e força das suas convicções, no trato que dá aos seus iguais, no respeito pelo que o rodeia.Voltei para a cidade onde continuei o meu percurso: andei numa creche em Aldoar, freguesia do Porto e no Patronato de Santa Teresinha; frequentei a escola João de Deus durante os primeiros 4 anos de escolaridade, o Grande Colégio Universal até ao 10º ano e a Escola Secundária João Gonçalves Zarco nos dois anos de ensino secundário que restam. Em 2008 candidatei-me e fui aceite na Escola Superior de Enfermagem do Porto, como referi, tendo terminado o meu curso em 2012 com a classificação de Bom. Nunca reprovei nenhum ano. No ensino superior conclui todas as unidades curriculares sem “deixar nenhuma cadeira para trás” como se costuma dizer.
Durante estes 20 anos em que vivi no Grande Porto, cresci em tamanho, em sabedoria e em graça. Fui educado por uma freira, a irmã Celeste, da qual ainda me recordo de a ver tirar o véu e ficar surpreendido por ela ter cabelo; tive professores que me ensinaram a ver o mundo (nem todos bons, mas alguns dignos de serem apelidados de Professores, assim mesmo com P maiúsculo); tive catequistas que, mais do que religião, me ensinaram muito sobre amizade, amor, convivência, sobre a vida no geral; tive a minha família que me acompanhou e me fez; tive amigos que partilharam muito, alguns segredos, algumas loucuras próprias dos anos em flor; tive Praxe, aquilo que tanta polémica dá, não tendo uma única queixa da mesma, discutindo Praxe várias vezes com diversos professores e outras pessoas, e posso afirmar ter sido ela que me fez crescer muito, perceber muita coisa diferente, conviver com outras realidades, ter tirado da minha boca para poder oferecer um lanche a um colega que não tinha que comer nesse dia.

Tudo isto me engrandeceu o espírito. E cresci, tornei-me um cidadão que, não sendo perfeito, luto pelas coisas em que eu acredito, persigo objetivos e almejo, como todos os demais, a felicidade, a presença de um propósito em existirmos. Sou exigente comigomesmo, em ser cada vez melhor, em ter um lugar no mundo, poder dizer “eu existo, eu marquei o mundo com os meus atos”.Pergunta agora o senhor por que razão estarei eu a contar-lhe isto. Eu respondo-lhe: quero despedir-me de si. Em menos de 48 horas estarei a embarcar para o Reino Unido numa viagem só de ida. É curioso, creio eu, porque a minha família (inclusive o meu pai) foi emigrante em França (onde ainda conservo parte da minha família) e agora também eu o sou. Os motivos são outros, claro,mas o objetivo é mesmo: trabalhar, ter dinheiro, ter um futuro. Lamento não poder dar ao meu país o que ele me deu. Junto comigolevo mais 24 pessoas de vários pontos do país, de várias escolas de Enfermagem. Somos dos melhores do mundo, sabia? E não somos reconhecidos, não somos contratados, não somos respeitados. O respeito foi uma das palavras que mais habituado cresci a ouvir. Apar dessa também a responsabilidade pelos meus atos, o assumir da consequência, boa ou má (não me considero, volto a dizer, perfeito).Esse assumir de uma consequência, a pro-atividade para fazer mais, o pensar, ter uma perspetiva sobre as coisas, é algo que falta em Portugal. Considero ridículas estas últimas semanas. Não entendo as manifestações que se fazem que não sejam pacíficas. Não sou a favor das multidões em protesto com caras tapadas (se estão lá, deem a cara pelo que lutam), daqueles que batem em polícias eafins. Mais, a culpa do país estar como está não é sua, nem dos sucessivos governos rosas e laranjas com um azul à mistura: a culpa é de todos. Porquê? Porque vivemos com uma Assembleia que pretende ser representativa, existindo, por isso, eleições. A culpa énossa que vos pusemos nesse pódio onde não merecem estar. Contudo o povo cansou-se da ausência de alternativas, da austeridade, do desemprego, das taxas, dos impostos. E pedem um novo Abril. Para quê? O Abril somos nós, a liberdade é nossa. E é essa liberdade que nos permite sair à rua, que me permite escrever estas linhas. O que nós precisamos é que se recorde que Abrilexistiu para ser o povo quem “mais ordena”. E a precisarmos de algo, precisamos que nos seja relembrado as nossas funções, osnossos direitos, mas, sobretudo, principalmente, com muita ênfase, os nossos deveres.Porém, irei partir. Dia 18 de Outubro levarei um cachecol de Portugal ao pescoço e uma bandeira na bagagem de mão. Levarei a Pátria para outra Pátria, levarei a excelência do que todas as pessoas me deram para outro país. Mostrarei o que sou, conquistarei mais. Mas não me esquecerei nunca do que deixei cá. Nunca. Deixo amigos, deixo a minha família. Como posso explicar à minha sobrinha que tem um ano que eu a amo, mas que não posso estar junto dela? Como posso justificar a minha ausência? Como posso dizer adeus aos meus avós, aos meus tios, ao meu pai? Eles criaram, fizeram-me um Homem. Sou sem dúvida um privilegiado. Ainda consigo ter dinheiro para emigrar, o que não é para todos. Sou educado, tenho objetivos, tenho valores. Sou um privilegiado.E é por isso que lhe faço um último pedido. Por favor, não crie um imposto sobre as lágrimas e muito menos sobre a saudade. Permita-me chorar, odiar este país por minutos que sejam, por não me permitir viver no meu país, trabalhar no meu país, envelhecer no meu país. Permita-me sentir falta do cheiro a mar, do sol, da comida, dos campos da minha aldeia. Permita-me, sim? E verá quenos meus olhos haverá saudade e a esperança de um dia aqui voltar, voltar à minha terra. Voltarei com mágoa, mas sem ressentimentos, ao país que, lá bem no fundo, me expulsou dele mesmo.
Não pretendo que me responda, sinceramente. Sei que ser político obriga a ser politicamente correto, que me desejará boa sorte, felicidades. Prefiro ouvir isso de quem o diz com uma lágrima no coração, com o desejo ardente de que de facto essa sorte exista no meu caminho.
Cumprimentos,Pedro Marques"

“A liberdade é nossa”
25 de Abril.
O povo.
O nosso país.
A resposta.


APRESENTAÇÃO DE UMA CARTA
Trabalho realizado por: Mª Inês Moreira nº16
No âmbito da disciplina de Português

INTRODUÇÃO:
Apresentar uma carta;
Falar do Autor da carta;
A quem é dirigida a carta;
Porquê? Em que circunstâncias? ;
Ler carta;
Interpretá-la;
Fazer um pequeno debate com a turma;

QUEM ESCREVEU ESTA CARTA?
Robert Browning
( 1812 – 1889)

A QUEM FOI DIRIGIDA ESTA CARTA?
Elizabeth Barrett
(1806 – 1861)

CIRCUNSTÂNCIAS DA ESCRITA DA CARTA
Elizabeth Barrett era uma poetiza com algum
prestigio;
Robert era um admirador de Elizabeth;
Escrevia-lhe cartas de admiração;
10 de Janeiro de 1845- 1º carta;
Encontraram-se pela primeira vez a 20 de Maio
de 1845;
Robert apaixonou-se impensadamente;

CIRCUNSTÂNCIAS DA CARTA (CONT.)
Planearam uma fuga nesse mesmo ano;
Robert e Elizabeth casam-se a 12 de Setembro de 1846,
Tiveram o primeiro e único filho;
Elizabeth escreve entretanto a sua melhor obra-“Aurora Leigh “.
Mais tarde morre e é sepultada em Florença;
Robert viveu mais 28 anos, mas nunca voltou a casar-se.

“ PARA ELIZABETH BARRETT
QUARTA-FEIRA ( CARIMBO DE 28 DE JANEIRO DE 1846
Sempre querida,
Não direi, como desejas, nada sobre o tema-mas apenas para mim: pediste-me para meu bem, se devemos manter ou romper o nosso compromisso; não para teu bem como me parece, muito menos para terceiros.
O meu único bem neste mundo-contra o qual o mundo se opõe- é passar a minha vida contigo, e ser teu. Tu sabes que quando eu peço algo, és realmente tu em mim- dás-me o direito e oferta de o usar, eu, de facto,

sou-te muito obediente quando pareço fazer contrário – pois,
nesse sentimento, atrevo-me a reclamar, de uma vez por
todas, e em todas as circunstâncias ( excepto no terrível
caso de piorares de novo… o que me levaria a esperar até
que a vida acabasse para os dois), reclamo o cumprimento
da tua promessa- digamos, até ao fim do verão: não pode
ser para teu bem que as coisas continuem como estão.
Podemos ir para Itália por um ano ou dois e ser felizes tal
como o dia e a noite são. No que me diz respeito, adoro-te.
Tudo isto é desnecessário, sinto-o enquanto escrevo. Mas tu
pensas nas coisas como se fossem conferidas e garantidas
por Deus, não é, minha querida?- portanto, nunca mais
duvides de mim- podemos então pensar calmamente
noutros assuntos. Até amanhã e sempre, deus abençoe o
teu coração, minha Ba.
A minha alma inteira abraça-te, amor- rodeia-te – e vive
por ser tua. “

“ PARA ELIZABETH BARRETT, NA MANHÃ DO
CASAMENTO, 12 DE SETEMBRO DE 1846
Esperas umas quantas palavras. Quais podem ser? Quando o coração está cheio, transborda, mas a verdadeira riqueza permanece dentro… As palavras nunca te dirão… como és perfeitamente querida para mim- perfeitamente querida para a minha alma e coração. Olho o passado, e cada palavra e gesto, em carta e silêncio- foste sempre inteiramente impecável para mim- não mudaria uma palavra, um olhar. A minha esperança e objetivo é preservar este amor, não o abandonar- pelo que confio em Deus, que mo deu, e sem dúvida o pode manter. Chega, minha muito querida Ba! Deste a maior, a mais completa prova de amor que alguma vez um ser humano deu a outro. Sou todo gratidão- e todo orgulho… que a minha vida tenha sido coroada por ti. “

CONCLUSÃO:
Foi fácil escolher a carta;
Escolhi-a por ser romântica;
As cartas foram fáceis de entender, o mais
complicado foi saber qual a história de cada
um e dos dois em conjunto;

OPINIÃO:
Estas duas cartas são bastante bonitas e românticas, principalmente a última na manhã do casamento;
Gostei por isso de as ler e acho que o Robert escreve muito bem;
Recomendo, e gostaria de ler mais cartas dele e de ler as obras de Elizabeth, em especial a “ Aurora Leigh” ;
Também gostei da história deste casal e foi muito bonito e querido o que Robert fez após a morte da sua mulher;

BIBLIOGRAFIA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Elizabeth_Barrett_
Browning
https://www.google.pt/search
http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Browning
“Cartas de Amor de grandes homens”

Tânia Moreira Nº24 10ºB

o Transmite tristeza; afeição;
o Intimidade; desabafo

o Nathaniel Hawthorne;
o Nasceu em Salem (1804-1864);
o Em 1842 casou com Sophia Peabody;
o Em 1850, - “The Scarlet Letter”

o Sophia Peabody
o Pintora, ilustradora e membro do
movimento transcendentalista americano
o Morreu em 1871.

o Nathaniel escreveu esta carta para a sua
amada contando um sonho recente, que
provocou tal agonia no seu coração.


“Para Sophia
Inefável amada,A tua carta chegou-me agora às mãos. Foi muito agradável,
por dar um tal quadro da tua vida com as crianças. Posso ver toda a família do meu coração perante os meus olhos, e posso ouvir-vos falar uns com os outros …
Na outra noite, sonhei que estava em Newton, numa sala, contigo e outras pessoas, e tu aproveitaste a ocasião para anunciar que deixaras de ser minha mulher e que tomaras outro marido. Falaste com tanta calma e sangue-frio - não para mim em particular, mas para o grupo – que isso paralisou o meu pensamento e emoção, pelo que não consegui dizer mais nada. Mas, dito isto, uma mulher que estava presente informou-nos que, sendo assim, deixando de ser o teu marido, passara a ser dela, e, voltando-se para mim, perguntou com toda a calma se ela, ou eu, deveria escrever a informar a minha mãe das novidades !

O que ia acontecer com as crianças, não sei. Só sei que, de repente, o
meu coração partiu, e comecei a discutir contigo num estado de infinita agonia,
no qual acordei. Mas a sensação de ferida sem nome e revolta continuou por
muito tempo, e mesmo assim ainda não desapareceu. Nunca foste assim nos
meus sonhos.
Oh Phoebe, quero-te muito. És a única pessoa do mundo de que mais
necessito. Outras pessoas foram-me mas ou menos agradáveis, mas penso que
estive sempre mais à vontade sozinho que na companhia de outros, antes de te
conhecer. E agora só sou eu mesmo quando estás próxima de mim. És uma
mulher inefável e adorada. Como é que pudeste provocar-me uma tal gélida
agonia naquele sonho ?
Se continuasse a escrever, seria para dizer das muitas saudades e do
muito amor, e, como são impossíveis expressar, é melhor que termine.
o teu marido”

o Na minha opinião este trabalho foi
bastante interessante.
o A carta era um pouco fora do comum,
pois tratava-se de um sonho melancólico
contado à sua amada.

Cartas de Amor de Grandes Homens.

o Quais os motivos prováveis para
Nathaniel ter sonhado com aquilo ?

Carta de Dona Inês a D. Pedro
Trabalho realizado por:
Raquel Silva, nº21, 10ºB

Introdução
Com esta apresentação, pretendo dar- -vos
a conhecer um pouco da história de amor
que unia Dona Inês de Castro e D. Pedro I.

Quem escreveu a carta
Foi Inês de Castro, aia de Dona Constança.

A quem dirigiu a carta
A D. Pedro I que era filho de D. Afonso IV, rei
de Portugal.

Circunstâncias da carta
É uma carta de despedida porque ela
suspeitava que ia ser executada.

Curiosidades
Dona Inês de Castro era amante de D. Pedro,
de quem tinha três filhos.
Só depois de morta em junho de 1360 é que
Inês de Castro foi reconhecida como rainha.

Carta:Paço de Santa Clara, Coimbra, sete de Janeiro de 1355,
Meu amor, pressinto algo de errado neste dia cinzento e triste. Sinto-me angustiada, apreensiva,
assustada…Gostava que vós estivesséis aqui e me confiasséis vossa protecção e segurança.
Meu amado Dom Pedro, se algo me acontecer, gostaria que soubesséis que passaria novamente por
todos os medos, ameaças e injustiças só para ter tido o privilégio de vos ter amado e ter sido digna de ter
sido vossa amada.
Enfrentaria, mais uma vez, o bravo rei de Portugal, Dom Afonso IV, vosso pai, todos os nobres,
clericais e corte em geral. Apenas carrego na minha alma a dor de ter traído a minha rainha, vossa esposa,
reconhecida por Deus e pelo vosso reino, Dona Constança. Se foi pecado traí-la, pecado maior seria, no
entanto, não vos ter demonstrado o meu amor, a minha devoção e não vos ter presenteado com os nossos
filhos, os infantes, João, Dinis e Beatriz.
Ouço cavalos a chegarem e vieram segredar-me que vosso pai se aproxima acompanhado por seus
conselheiros Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco. Tenho medo por mim e pelos nossos
filhos! Que a graça de Deus Todo-poderoso nos proteja! Soa-me a morte montada! Se assim for, perdoai o
rigor político de nosso rei e compreendei que, no seu entendimento real, a minha morte seria a forma como
protegeria a herança heróica das conquistas de D. Afonso Henriques; tende pena dos que seguem Sua
Majestade, os seus homens de confiança, e que num gesto de lealdade lhe obedecem. A nossos filhos, dizei
que foram fruto de um amor imenso e abençoado pelos céus apesar, de aos olhos dos homens, ter sido
incompreendido. Que o sangue que derramarei assim o demonstre. Aos do Reino de Portugal, mostrai que,
com orgulho, seria sua rainha; aos de Castela que aplaquem a sua raiva e não derramem mais sangue já
basta o que derramarei às mãos de impiedosos carrascos e aos vindouros o poder do amor verdadeiro que
perdurará na História.
Adeus meu amor e até à eternidade. Reencontrar-vos-ei no dia do Juízo Final.
Inês de Castro

Conclusão
Com este trabalho pude alargar o meu
conhecimento sobre a vida amorosa de Dona
Inês de Castro e de D. Pedro I.

Bibliografia
Wikipédia;
Google;
http://pedroeinesparasempre.blogspot.pt/p/agr
adecimentos.html

Carta de José Saramago aAminetu Haidar
Disciplina: Língua Portuguesa
Ano Letivo: 2012/2013
Inês Ferreira, Nº8 10º B

INTRODUÇÃO
Este trabalho, realizado com o objetivo de ser apresentado à turma, refere-se auma carta que evidencia a solidariedade de José Saramago com a ativista sarauí AminetuHaidar.
Das várias cartas que li, esta mostrou ser diferente, uma vez que retrata umproblema frequente em países com políticas rígidas como é o caso de Marrocos. Umaoutra razão que motivou a minha escolha foi a bondade de Haidar para com o seu povo.Depois de conhecer a história que levou José Saramago a escrever a carta, passei admirarbastante Haidar, pois esta perante a política marroquina que a confronta, não desiste delutar pelos direitos humanos.
Tal facto, fomentou o meu “bicho” de curiosidade em debater este tema.

JOSÉ SARAMAGO
José Saramago nasceu a 16 deNovembro de 1922, na vila de Azinhaga, noconcelho da Golegã, no seio de uma família deagricultores.
Desde muito cedo mostrou interessepelos estudos e pela cultura.Porém, as dificuldades económicas sentidas nafamília impedem-no de entrar naUniversidade.
É considerado um grande escritor,jornalista, dramaturgo, romancista, poeta e foigalardoado com o Prémio de Camões, em1995 e com o Prémio Nobel da Literatura, em1998.

JOSÉ SARAMAGO
A carreira de Saramago foi acompanhada de diversas polémicas. As suasopiniões pessoais sobre temas como a religião ou sobre a luta internacional contra oterrorismo foram sempre muito discutidas.
Saramago faleceu no dia 18 de Junho de 2010, aos 87 anos de idade, na suacasa em Lanzarote, onde residia com a mulher Pilar del Rio.

AMINETU HAIDAR
Aminatou Haidar, também conhecida
simplesmente por Aminatu ou Aminetu,
é uma ativista* e é considerada a
militante mais famosa da República
Árabe Sarauí Democrática, atualmente.
É uma defensora dos Direitos Humanos
e tirou o curso de Literatura Moderna.
Nasceu a 24 de Julho de 1966.
*Ativismo é sinónimo de manifestação ou protesto.

REPÚBLICA ÁRABE SARAUÍ DEMOCRÁTICA
É um estado criado no território do SaraOcidental, antiga colónia espanholadescolonizada a 1976.
Este território foi disputado por Marrocos eem oposição, pelo movimento FrentePolisário, liderado por Aminetu Haidar. Estemovimento pretendia a independência doSara Ocidental, uma vez que Marrocossujeitava os habitantes a práticas“monstruosas” que desrespeitavam adignidade humana.
Atualmente o Sara Ocidental é governado,por Marrocos, tendo Haidar a cidadaniamarroquina.

Devido à sua ideologia pró sarauí, Aminetu Haidar foi perseguida e reprimidapelas autoridades marroquinas em várias ocasiões.
Aos 21 anos, em 1987, acaba por ser detida sem acusação ou julgamento, nas"prisões secretas" durante 4 anos, sofrendo torturas, juntamente com outras 17 mulheressarauís presas.
REPÚBLICA ÁRABE SARAUÍ DEMOCRÁTICA

EXPULSÃO PARA LANZAROTE E CONFLITO INTERNACIONAL
Após a sua libertação, iniciaram-se reivindicações de independência dos sarauís,que se manifestaram através de protestos de rua e de estudantes sarauís da Universidadede Marraquexe.
Dado o grande mediatismo que envolveu a sua condenação e o grande apoiorecebido por parte de associações e políticos ocidentais, como Portugal, foi obtida aexpatriação de Haidar, a fim de estabelecer-se como uma embaixadora itinerante daRepública Árabe Sarauí Democrática.
Em agosto de 2006, Marrocos negou o passaporte e o direito de expatriação dosseus dois filhos, como uma forma de protesto e pressão.

Em 13 de novembro de 2009, após ter regressado à sua terra natal, Haidar foiexpulsa de Marrocos com destino a Lanzarote, nas Ilhas Canárias.
Após o desembarque, permaneceu durante 10 dias no Terminal 1 do aeroportode Lanzarote, onde também iniciou uma greve de fome como forma de protesto,acusando o governo espanhol de inibir-se em relação ao assunto.
EXPULSÃO PARA LANZAROTE E CONFLITO INTERNACIONAL

Na segunda semana de permanência no aeroporto, o governo espanhol propôs aHaidar o asilo político e a aquisição de um novo passaporte e da nacionalidadeespanhola. Haidar recusou estas propostas, uma vez que aceitá-los implicava não voltarà sua terra natal nem lutar pela sua independência.
Face a este problema, tanto a União Europeia como Estados Unidos pressionamMarrocos, exigindo que os seus governantes respeitem os direitos humanos.
EXPULSÃO PARA LANZAROTE E CONFLITO INTERNACIONAL

INTERVENÇÃO DE PORTUGAL
A 27 de novembro, Portugal aprova o seu voto de solidariedade para
com Haidar. Em resposta a esta situação, o Ministério dos Negócios
Estrangeiros e Cooperação Marroquino exprimem a sua deceção e admiração
com tal ato.


APOIO A HAIDAR
Como forma de apoio à ativista marroquina, foram criados várias páginas no
Facebook como "Free Aminatou Haidar" ou "Ayuda Aminatou Haidar“.
Também muitas figuras públicas a apoiaram de diferentes maneiras, dentro dasquais: Cayo Lara (político) , Karen Shelley (política austríaca), Javier Fesser (cineasta) ,Fernando Tejero, Lola Dueñas, e Willy Toledo (atores) , José Saramago, PedroAlmodôvar , Javier Bardem e Penélope Cruz.

CARTA DE JOSÉ SARAMAGO A AMINETU HAIDAR
“Querida Aminetu Haidar,
Dás um exemplo valioso em que todas as pessoas e todo o mundo se reconhecem. Não ponhas em risco a tua vida porque
tens pela frente muitas batalhas e para elas és necessária. Os teus amigos, e os amigos do teu povo, defender-te-mos em todos
os foros que forem necessários.
Ao Governo de Espanha pedimos sensibilidade. Para contigo, e para com o teu povo. Sabemos que as relações internacionais
são muito complexas, mas há muito anos que foi abolida a escravidão tanto para as pessoas como para os povos. Não se trata
de humanitarismo, as resoluções das Nações Unidas, o Direito Internacional e o senso comum estão do lado certo, e em
Marrocos e em Espanha disso se sabe.
Deixemos que Aminetu regresse a sua casa com o reconhecimento do seu valor, à luz do dia, porque são
pessoas como ela que dão personalidade ao nosso tempo e sem Aminetu todos, seguramente, seriamos
mais pobres.
Aminetu não tem um problema. Um problema tem seguramente Marrocos. E pode resolvê-lo... terá que resolvê-lo. Não se
trata apenas de um problema de uma mulher corajosa e frágil, mas sim o de todo um povo que não se rende já que não
entende nem a irracionalidade nem a voracidade expansionista, que caracterizavam outros tempos e outros graus de
civilização.
Um abraço muito forte, querida Aminetu Haidar
José Saramago”

Haidar abraça Pilar del Rio, viúva de José Saramago
PILAR E AMINETU

CONCLUSÃO
Durante a realização deste trabalho, senti algumas dificuldades no que
diz respeito à compreensão dos confrontos existentes entre Haidar e os
marroquinos, uma vez que não conhecia esta situação.
Contudo, a sua realização alargou o meu conhecimento, visto que este
não é um tema abordado diariamente. Deste modo, também ajudou a ter uma
noção da gravidade de problemas que estes países confrontam frequentemente.

BIBLIOGRAFIA
Internet:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aminatou_Haidar
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Saramago
http://es.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_%C3%81rabe_Saharaui_Democr%C3%A1tica

Diana Lamas nº7 10ºB

Neste trabalho, baseado na carta que
Pierre Curie escreveu a Marie Curie em
finais do século XIX, irei apresentá-la e
falar um pouco do casal.

De: Pierre Curie
Para: Marie Curie
Esta carta foi escrita dois meses
depois de Marie Curie ter partido
de Paris, possivelmente para a
Alemanha.

Pierre Curie nasceu a 15 de maio de1859, em Paris,
e morreu com 46 anos, a 19 de abril de 1906,
atropelado por uma carruagem, também em Paris.
Pierre foi um famoso físico que se dedicou ao estudo
da cristalografia, piezeletricidade, magnetismo e
radioatividade.
Pierre Curie enunciou, em 1894, o “princípio
universal de simetria”.
Em 1894, conheceu Marie Curie e no ano seguinte
casou com ela.

Marie Curie nasceu a 7 de Novembro de 1867, em Varsóvia, e morreu a 4 de
Julho de 1934 em Salanches (França) de leucemia, devido à exposição a
radiações durante o seu trabalho.
Em 1891, emigrou para a França, onde estudou física, química e matemática
na Universidade de Paris.
Em 1903, o casal recebeu o Prémio Nobel de Física, pela descoberta da
radioatividade.
Após a morte de Pierre, Marie deu continuidade aos estudos e ganhou o seu
segundo Prémio Nobel, o de Química, em 1911, pelo isolamento do rádio
puro.
O casal teve duas filhas, Irène Joliot-Curie, a mais velha, que recebeu o
Prémio Nobel de Química em 1935, ano seguinte à morte da mãe e a mais
nova, Éve Curie, que escreveu a mais famosa biografia de Marie.

“Para Marie Sklodovska, 10 de Agosto de 1894
Nada me poderia dar maior prazer do que receber notícias tuas. A possibilidade de estardois meses sem saber de ti é bastante desagradável; a tua pequena carta foi muito bem-vinda.
Espero que estejas a gozar de bons ares e que regresses em Outubro. Quanto a mim nãovou a lado nenhum; continuarei no campo, onde passo o dia com a janela aberta ou no jardim.
Prometemos um ao outro não foi?, ser pelo menos bons amigos. Se ao menos mudassesde ideia! Não há promessa que não possa ser desfeita, tais coisas não podem ser impostas. Seriabom, mesmo assim, coisa na qual não me atrevo a acreditar, passar as nossas vidas próximos umdo outro, hipnotizados pelos nossos sonhos: os teus sonhos patrióticos, o nosso sonhohumanitário, e o nosso sonho científico.
De todos eles só o último, creio bem, é legítimo. Quero com isto dizer que somosimponentes para modificar a ordem social e, mesmo que não fôssemos, não saberíamos o quefazer; agindo, em que sentido fosse, nunca podíamos ter a certeza de fazer mais dano que bem,retardando alguma evolução inevitável. Pelo contrário, do ponto de vista científico, podemosesperar fazer algo, o terreno é sólido, e as descobertas que possamos fazer, embora pequenas,serão conhecimento adquirido.
Vê como as coisas são: estamos de acordo que seremos grandes amigos, mas se deixaresFrança, num ano será apenas uma amizade platónica, entre duas criaturas que nunca mais se vãover. Não seria melhor se ficasses comigo? Eu sei que esta questão te aborrece, e que não queresfalar mais do assunto – e, além disso, sinto-me tão completamente indigno de ti sob todos ospontos de vista.
Pensei em pedir a tua permissão para te encontrar por acaso em Freibourg. Mas, se nãome engano, só estás aí um dia, é claro, vais estar com os nossos amigos Kovalskis.
Crê-me o teu muito devotadoPierre Curie
Ficaria contente se me escrevesses dando-me a garantia de que tencionas voltar emOutubro. Se escreveres directamente para Sceaux, as cartas chegam-me mais depressa: PierreCurie, 13 rue des Sabons, Sceaux (Seine).”

Para a realização deste trabalho recorri ao livro que a
professora disponibilizou na papelaria e que possuía
inúmeras cartas.
Achei um trabalho interessante pois para além de
apresentar uma carta, também adquiri conhecimento
sobre a biografia do casal Curie.
Foi um pouco difícil escolher a carta pois estava
indecisa entre algumas, mas depois de escolhida foi
fácil obter informação.

Doyle, Ursula.“Cartas de Amor de Grandes Homens”
http://silviamotabiografias.blogspot.pt/2012/07/marie-
curie-silvia-mota-poeta-e.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marie_Curie
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_Curie

Carta de Amor
De Henrique VIII
Para Ana Bolena

A carta que escolhi foi de Henrique VIII para Ana Bolena.
Nesta apresentação vou-vos dar a conhecer um pouco de mais informação sobre ambos e mostrar-vos a primeira carta
que Henrique VIII escreveu para a sua amada.
Introdução

Ana Bolena
• Nasceu em 1501 - Norfolk, Inglaterra• Morreu no dia 19 de junho de 1536 - Torre de Londres, Inglaterra
• Segunda esposa de Henrique VIII• Coroação - 1 de junho de 1533• Pai - Tomás Bolena• Mãe - Isabel Howard• Filhos - Isabel I de Inglaterra• Criação da Igreja Angelicana

Henrique VIII
• Nasceu no dia 28 de junho de 1491 - Palácio de Placentina, Greenwich, Inglaterra• Morreu no dia 28 de janeiro de 1547 - Palácio de Whitehall, Londres• Coroação - 24 de junho de 1509• Pai - Henrique VII• Mãe - Isabel de Iorque• Filhos - Henrique; Maria I; Isabel I; Eduardo VI• 6 esposas• 2 amantes indiscutíveis: Bessie Blount e Maria Bolena

Curiosidades
Morte de Catarina de Aragão
"Uma Rainha de Inglaterra não curva a cabeça para
ninguém e em nenhuma situação"

Carta
Ao virar os conteúdos de suas últimas cartas em minha mente, eu tenho-me colocado em grande agonia, sem saber como interpretá-los, se em minha desvantagem, como mostra em alguns lugares, ou a minha vantagem, como me faz entendê-los em alguns outros, e rogo-lhe encarecidamente que me avise expressivamente toda a sua mente como o amor entre nós dois.É absolutamente necessário para eu obter essa resposta, tendo sido, por mais de um ano, atingido pela flecha do amor, e ainda não tenho certeza se vou conseguir encontrar um lugar em seu coração e sua afeição, já que este último ponto impediu-me por algum tempo passado de chamá-la de minha amante, porque, se você só ama-me com um amor comum, esse nome não é adequado para você, porque se denota um amor singular, isso está longe de ser comum. Mas se você desejar ser uma verdadeira amante leal e amiga, e desistir do seu corpo e alma para mim, quem será, e têm sido, seu mais fiel servo (se a sua severidade não me proíbe) eu prometo-lhe que não só esse nome será dado a você, mas também você será minha única amante, deixando todas as outras de lado, fora dos meus pensamentos e afeições, e servir somente a você. Rogo-lhe que dê uma resposta a esta carta rude, para que eu possa saber sobre o quê e até onde eu possa me depender.E se não te agradar me responder por escrito, indique um lugar onde isto possa ser dito, e irei para lá com todo meu coração.Sem mais, por medo de te cansar.Escrito pela mão daquele que seria de bom grado seu,H.R.

Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ana_Bolenahttp://boullan.org/2011/05/31/cartas-que-henrique-viii-escreveu-para-ana-bolena-1%C2%BA-parte/http://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_VIII_de_Inglaterra

1882-1941

Nasceu em Londres
25 de Janeiro de 1882
"Uma mulher deve ter dinheiro e um quarto próprio se ela quiser escrever ficção”
Casou-se e criou uma
editora com o marido
28 Março de 1941

“Querido, tenho certeza que estou a ficar louca novamente.Sinto que não conseguiremos passar por novos tempos difíceis. Enão quero revivê-los. Começo a escutar vozes e não me consigoconcentrar. Portanto, estou a fazer o que me parece ser o melhor ase fazer. Deste me muitas possibilidades de ser feliz. Estivestepresente como nenhum outro. Não creio que duas pessoaspossam ser felizes convivendo com esta doença terrível. Não possomais lutar. Sei que estarei tirando um peso de tuas costas, pois,sem mim, poderás trabalhar. E tu vais, eu sei. Tu vês, não consigosequer escrever. Nem ler. Enfim, o que quero dizer é que é a ti queeu devo toda minha felicidade. Foste bom para mim, comoninguém poderia ter sido. Eu queria dizer isto - todos sabem. Sealguém me pudesse salvar, esse alguém serias tu. Tudo se foi paramim mas o que ficará é a certeza da tua bondade, sem igual. Nãoposso atrapalhar tua vida. Não mais.
Não acredito que duas pessoas poderiam ter sido tão felizesquanto nós fomos. V."

Bibliografia
http://www.revistabula.com/posts/ensaios/virginia-woolf-tentou-curar-sua-loucura-pelo-suicidio
http://educacao.uol.com.br/biografias/virginia-woolf.jhtm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Virginia_Woolf


• Introdução;
• Quem escreveu a carta;
• A quem a dirigiu;
• Circunstancias da escrita;
• Curiosidades;
• Carta;
• Conclusão;
• Bibliografia;

• O presente trabalho é sobre uma carta que Alfred Musset escreve a George Sand.
• O objectivo deste trabalho é dar-vos a conhecer um pouco sobre Alfred Musset , George Sand e suas vidas. Explicar o contexto e em que circunstancias é escrita a carta e também falar sobre o objectivo de tal carta.
• O PowerPoint está organizado em 8 partes , como se pode ver no “Índice”. Ao longo do trabalho vou especificar cada uma destas partes.
• A metodologia utilizada foi a pesquisa do livro “Cartas de Amor” , onde pude encontrar a carta que irei apresentar , também consegui enriquecer este trabalho com pesquisas na internet.

• A carta foi escrita por Alfred Musset .
• Biografia

• A carta foi dirigida a George Sand.
• Biografia

• Declaração;
• Viagem;
• Amantes ;
• Desastre da viajem ;
• Relação;

• Depois de Musset ler o romance de George;
• 2 anos depois;
• Mortes;

Para George Sand 1833,
Minha queria George,
Tenho uma coisa estupida e ridícula para te dizer. Depois de voltar de um passeio, tolamente escrevo em vez de to dizer, não sei porquê. Esta noite estarei irritado por tê-lo feito. Tu vais rir-te de mim, por me tomares por um charlatão, indicando-me a porta da rua por pensares que estou a mentir. Estou apaixonado por ti. Estou-o desde o primeiro dia. Pensei puder curar-me, pensando em ti simplesmente como uma amiga. Há muitas coisas no teu caracter que me podiam sarar. Tentei convencer-me de que o podia fazer eu. Mas sofro a cada momento que passo contigo. Prefiro dizer-to, e penso ter dito bem, pois vou sofrer menos depois de me rejeitares. Esta noite (nota- George Sand, que editou as cartas de Musset, riscou as duas ultimas palavras, e com tesoura cortou a linha seguinte) decidi que soubesses que estou fora mas não quero fazer disso um mistério nem discutir sem razão. George, vais dizer agora, “outro fulano que está a tornar-se um maçador”, como costumas dizer. Se não sou o primeiro diz me, como me disseste ontem de outra pessoa, o que devo fazer. Mas peço-te, se pensas dizer-me que duvidas da verdade do que escrevo, então preferia que não me respondesses. Sei o que pensas de mim e nada espero ao dizer-te isto. Apenas antevejo perder uma amiga e as únicas horas agradáveis que passei durante um mês. Mas sei que és gentil, que és amada, e confio em ti, não como amante, mas como uma franca e leal companhia. George, sou um idiota ao privar-me do prazer em te ver no curto período de tempo em que estarás em Paris antes da tua partida para Itália, onde teríamos passado juntos muitas noites maravilhosas se eu tivesse a coragem. Mas a verdade é que sofro, e o meu vigor esmorece.
Alfred de Musset

• Neste trabalho abordei o assunto proposto , a carta , e conclui
que com este tipo de cartas consegue-se exprimir muito melhor
os sentimentos. Tudo o que pensamos e sentimos fica
completamente descrito nas palavras.
• Espero ter cumprido todos os objectivos propostos inicialmente.
• Este trabalho foi muito importante para o meu conhecimento ,
compreensão e aprofundamento deste tema que temos vindo a
estudar , a carta.
• Alem de ter permitido desenvolver e aperfeiçoar as minhas
capacidades de selecção , organização e pesquisa .

• Livro “Cartas de Amor”

• TRABALHO REALIZADO POR :
- Tiago Jesus Gonçalves
- Nº 25
- 10ºB

De Honore de Balzac para Ewelina Hańska
Carta de amor
Joana Craveiro, Nº 11 10ºB

Introdução
Este trabalho dá-nos a conhecer melhor o romance entre este
casal, que apesar de ter sido pouco tempo foi intenso.

Quem escreveu a carta?
Nasceu a 20 de maio de 1799;
Foi um escritor escritor francês, notável
por suas agudas observações
psicológicas e é considerado o fundador
do Realismo na literatura moderna;
Faleceu a 18 de agosto de 1850 após
dos 5 meses de casamento.
Honoré de Balzac

A quem a dirigiu?
Nasceu a 6 de janeiro de 1801;
Foi uma fidalga polaca;
Ficou conhecida pelo seu caso amoroso
com Honoré de Balzac, com quem veio se
casar cinco meses antes de o escritor
falecer;
Faleceu a 10 de abril de 1882
Ewelina Hańska

Circunstâncias da escrita
Balzac escreveu esta carta porque estava com saudades da
sua amada e magoava-lhe o facto de não estar com ela.

Oh! Como teria gostado de passar meio dia ajoelhado a teus pés, com a cabeça sobre teus joelhos, contando-te meus pensamentos com lassitude, com arrebatamento, as vezes sem dizer nada, mas pressionando meus lábios contra teu vestido!...Oh, minha muito amada Eva, dia dos meus dias, luz das minhas noites, minha esperança, minha adorada, minha absoluta amada, meu único amor, quando poderei ver-te? Será uma ilusão? Será que te vi? Sim, deuses! Como amo teu sotaque, apenas um pouco carregado, tua boca gentil, voluptuosa - se me permites dize-lo meu anjo de amor. Trabalhando noite e dia para poder passar duas semanas contigo em dezembro. Devo cruzar sobre Jura coberto de neve, mas estarei pensando nos ombros alvos do meu amor, da minha amada. Ah! Aspirar o aroma dos teus cabelos, segurar tuas mãos, apertar-te em meus braços - eh dai que vem minha coragem! Alguns dos meus amigos aqui estão abismados com a imensa forca de vontade que estou revelando neste momento. Ah! Eles não conhecem minha querida, aquela cuja imagem priva o sofrimento de seus tormentos. Um beijo, meu anjo terrestre, um beijo saboreado lentamente e, depois, boa noite!

Conclusão
Na minha opinião este trabalho foi interessante mas um pouco
difícil pelo fato de não ter sido fácil encontrar cartas.

Bibliografia
https://www.google.pt/search?hl=pt-
BR&q=imagem+da+carta+de+honore+balzac+para+evelina&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_cp.r
_qf.&biw=1280&bih=709&um=1&ie=UTF-
8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=Zs8SUfj8IIbKhAfGnoHgDA#um=1&hl=pt-
BR&tbo=d&tbm=isch&sa=1&q=Honore+de+Balzac+e+Ewelina+Ha%C5%84ska&oq=Hono
re+de+Balzac+e+Ewelina+Ha%C5%84ska&gs_l=img.3...2812.7202.23.7973.8.8.0.0.0.0.1
28.675.6j2.8.0...0.0...1c.1.2.img.v_U-
ZBfaAVA&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_cp.r_qf.&bvm=bv.41934586,d.ZG4&fp=88b4b992a5de
8e1b&biw=1280&bih=709
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ewelina_Ha%C5%84ska
http://pt.wikipedia.org/wiki/Honor%C3%A9_de_Balzac
http://abrisaeomar.blogspot.pt/2011/05/oh-como-teria-gostado-de-passar-meio.html

De Fernando Pessoa para D. Ofélia
Queiroz

Fernando Pessoa nasceu a 13 de junho de 1888, em Lisboa e morreu
no dia 30 de Novembro de 1935. Foi poeta, filósofo e escritor português.Alguma das suas obras:
"35 sonnets", 1918."English Poems I II", 1921."Mensagem", 1934."Poesias de Fernando Pessoa",1ªed. 1942"Poesias de Álvaro de Campos", 1ªed. 1944
Quem escreveu a carta

D. Ofélia Queiroz nasceu no dia 14 de junho de 1900. Em Janeiro de
1920, conheceu Fernando Pessoa, onde ela entrou para trabalhar comodactilógrafa e ele já era tradutor de correspondência comercial. A primeira fasedo namoro foi terminada com uma carta onde Fernando Pessoa dizia que o seudestino pertencia a outra lei.
A quem se dirigiu a carta

29/11/1920
Ofelinha:
Agradeço a sua. Ela trouxe-me pena e alívio ao mesmo tempo. Pena, porque estas coisas fazem sempre pena; alívio, porque, na verdade, a única solução é essa -o não prolongarmos mais uma situação que não tem já a justificação do amor, nem de uma parte nem de outra. Da minha, ao menos, fica uma estima profunda, uma amizade inalterável. Não me nega a Ofelinha outro tanto, não é verdade?
Carta de Fernando Pessoa para D. Ofélia Queiroz

Nem a Ofelinha, nem eu, temos culpa nisto. Só o Destino terá culpa, se o Destino fosse gente, a quem culpas se atribuíssem.
O Tempo, que envelhece as faces e os cabelos, envelhece mais depressa ainda, as afeições violentas. A maioria da gente, porque é estúpida, consegue não dar por isso , e julga que ainda ama porque contraiu o hábito de se sentir a amar. Se assim não fosse, não havia gente feliz no mundo. As criaturas superiores, porém, são privadas da possibilidade dessa ilusão, porque não podem crer que o amor dure, nem, quando o sentem acabado, se enganam tomando por ele a estima, ou a gratidão, que ele deixou.

Estas coisas fazem sofrer, mas o sofrimento passa. Se avida, que é tudo, passa por fim, como não hão de passar oamore a dor, e todas as mais coisas, que não são mais quepartes da vida?
Na sua carta é injusta para comigo, mas compreendo edesculpo; decerto a escreveu com irritação, talvez mesmocom mágoa, ma a maioria da gente- homens ou mulheres-escreveria, no seu caso, num tom ainda mais acerbo, emtermos ainda mais injustos. Mas Ofelinha tenho um feitioóptimo, e mesmo a sua irritação não consegue ter maldade.Quando casar, se não tiver a felicidade que merece, porcerto que não será a sua a culpa.
Quanto a mim…

O amor passou. Mas conservo-lhe uma afeiçãoinalterável, e não esquecerei nunca – nunca, creia – nem asua figurinha engraçada e os seus modos de pequenina,nem a sua ternura, a sua dedicação, a sua índole amorável.Pode ser que me engane, e que estas qualidades, que lheatribuo, fossem uma ilusão minha; mas nem creio quefossem, nem, a terem sido, seria desprimor para mim quelhas atribuísse.
Não sei o que quer que lhe devolva – cartas ou que mais. Eu preferia não lhe devolver nada, e conservar as suas cartinhas como memoria viva de um passado morto, como todos os passados; Como alguma coisa de comovedor numa vida, como a minha, em que o progresso nos anos é par do progresso na infelicidade e na desilusão.

Peço que não faça como a gente vulgar, que é semprereles; Que não me volte a cara quando passe por si, nemtenha de mim uma recordação em que entre o rancor.Fiquemos, um perante o outro, como dois conhecidos desdea infância, que se amaram um pouco quando meninos, e,embora na vida adulta sigam outras afeições e outroscaminhos, conservam sempre, num escaninho da alma, amemoria profunda do seu amor antigo e inútil.
Que isto de «outras afeições» e de «outros caminhos» éconsigo, Ofelinha, e não comigo. O meu destino pertence aoutra Lei, de cuja existência a Ofelinha nem sabe, e estásubordinado cada vez mais à obediência a Mestres que nãopermitem nem perdoam.

Não é necessário que compreenda isto. Basta que me conserve com carinho na sua lembrança, como eu, inalteravelmente, a conservarei na minha.
Fernando

Fernando pessoa criava horóscopos sobre os seus heterónimos.
Curiosidade
AutopsicografiaO poeta é um fingidor.Finge tão completamenteQue chega a fingir que é a dorA dor que de veras sente
E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem,Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de rodaGira, a entreter a razão, Esse comboio de cordaQue se chama coração.
Fernando Pessoa

http://www.snpcultura.org/fernando_pessoa_plural_
como_o_universo.html
http://www.tvi24.iol.pt/multimedia/oratvi/multimedia/imagem/id/267000/390
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Pessoa
http://www.truca.pt/ouro/biografias1/fernando_pessoa.html
http://www.infopedia.pt/$ophelia-queiroz
Cartas de amor de grandes homens
Web grafia e Bibliografia

Fim
Trabalho realizado por:
Patrícia Botelho;
10ºB
Nº20
Perguntas???

De : Sophia Barley Klugh
Para: Barack Obama

Neste trabalho vou falar sobre a carta de uma menina chamada Sophia Barley Klugh, que é filha adotada de dois pais homossexuais, que escreveu uma carta a Barack Obama, presidente dos Estados Unidos da América a agradecer a legalização do casamento homossexual nos Estados Unidos da America.

Barack Ussein Obama nasceu em Honolulu, Havai a 4 de Agosto de 1961. É o 44º presidente dos Estados Unidos da América desde 20 de Janeiro de 2009 e nesse ano ganhou o premio Nobel da Paz. Casou-se com Michelle Robinson em 1992 e tem 2 filhos , Malia AnnObama e Natasha Obama.


Achei o trabalho fácil de fazer porque a carta é bastante famosa nos E.U.A e achei também a atitude de Barack Obama fantástica porque ele podia apenas ler a carta e pô-la de lado.

http://kacamataputihwdy.blogspot.pt/2012/11/dear-mr-president.html