jornal Escolar

Educação Especial Várias iniciativas e atividades

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Alunos de EMRC severenses participaram no XIII Encontro Nacional de Alunos do 1.º CEB

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Destaque

Edição SNesta

| Julho de 2013| Número 27

Projeto ComeniusAlunos e professores da nossa escola regressam à Polónia

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E muito mais...

Atividades de Enriquecimento Curricular - Inglês

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A Ciência em palcoAlunos do 1.º CEB assistiram a espetáculo no CAE de Sever do Vouga

Programa Eco-Escolas4.º ano da EB Pessegueiro do Vouga promove mercadinho rural

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De 3 a 7 de junho decorreu, uma vez mais, a “Semana de Teatro” dinamizada pelo Agrupamento de Escolas de Sever do Vou-ga, com a colaboração da Câmara Munici-pal.

A iniciativa proporciona uma mostra de trabalhos cénicos realizados ao longo do ano letivo no Clube de Teatro, na disciplina de Oficina de Expressão Dramática ou em outros grupos.

XI Semana do Teatro

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Sarau lotou pavilhão gimnodesportivo

Performances na música, nas artes marciais, na moda, no

teatro, nas marchas, entre outras aplaudidas pelos familiares e

amigos de alunos

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As aulas vão ter início entre 12 e 16 de setembro, quer para o ensino básico quer para o ensino secundário, conforme o des-pacho do Ministério da Educação e Ciência já publicado em Diário da República.

Início do ano letivo 2013/2014

Desporto Escolar Futebol e Atletismo

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Julho 2013 | página 2Jornal Escolar

No passado dia 7 de junho decorreu na Escola Básica e Secundária o “dia aberto” à comunidade, iniciativa dos de-partamentos curriculares do agrupamento de escolas de Sever do Vouga.

Com esta proposta, pretendeu-se fomentar um maior envolvimento dos pais e encarregados de educação pro-porcionando, por um lado, a oportunidade de observarem o trabalho dos seus educandos e, por outro lado, oferecer um conjunto de atividades diversificadas aos alunos desta escola.

Assim, ao longo deste dia, foi possível visitar várias expo-sições que tiveram a sua abertura no inicio da semana, nas quais foram apresentados trabalhos dos alunos de todos os níveis de ensino e realizados nas áreas de expressões e, de artes visuais/tecnológicas, da responsabilidade do departa-mento de Expressões.

Houve, ainda, a oportunidade de visitar outras exposi-ções que mereceram especial atenção com trabalhos reali-zados pelos alunos nas disciplinas afetas ao departamento de Ciências Sociais e Humanas.

Os alunos estiveram, igualmente, envolvidos em outras ati-vidades, desde os Jogos Matemáticos, jogos informáticos “Lan Party”, Pedy-Paper e experiências laboratoriais da responsabi-lidade do departamento de Matemática e Ciências Experimen-tais, e na apresentação de peças de teatro com a participação do Clube de Teatro, do departamento de Línguas e da JOBRA.

Este dia aberto encerrou com o II Sarau que decorreu no pavilhão gimnodesportivo a partir das 21h. Esta festa de en-cerramento do ano letivo teve, mais uma vez, a organização do Departamento de Expressões e mereceu a presença de muitos pais e encarregados de educação que não perderam a oportunidade de apreciar o talento dos seus educandos.

Tendo como tema este ano, as “marchas populares”, os alunos do 2º e 3º ciclos apresentaram várias coreografias, musicadas pelo maestro Carlos Marques e tão brilhante-mente tocadas pelos alunos que frequentam o ensino ar-ticulado com o Conservatório de Música da JOBRA. Neste desfile de marchas, foi possível apreciar o trabalho de cons-trução dos arcos e de adereços realizados pelos alunos, no âmbito das disciplinas de Educação Visual e Educação Tec-nológica, a partir de algumas das obras mais emblemáticas de pintores famosos do sec XX e XXI.

Mas não foi só um espetáculo de música e de cor… o gru-po de bombos fez a abertura, onde não faltaram outros mo-tivos para passar uma noite bem divertida: o mini-musical “Branca de Neve”, as artes marciais chinesas com “Kung Fu” e “Tai-chi” e algumas canções acompanhadas à flauta, in-tegraram o alinhamento do espetáculo, cuja apresentação esteve a cargo dos alunos Catarina Hipólito e Jorge Lopes.

Durante o sarau, a prof. Flora, responsável pelo Projeto Comenius – So far and yet so close/ No human no cry, apre-sentou algumas imagens e fez um breve balanço desta ati-vidade de parceria entre a nossa escola e outras escolas de vários países da Europa, tendo estado envolvidos cerca de 24 alunos do 3º ciclo e secundário.

A diretora do agrupamento, a professora Rosário Tavares, associou-se a esta festa, tendo distribuído os certificados de participação neste projeto, e proferiu algumas palavras de reconhecimento e de elogio ao talento dos alunos, não esquecendo o esforço e a dedicação demonstrada pelos professores que apostaram nesta iniciativa. Por fim, fez um agradecimento a todos os presentes, em particular aos pais e encarregados de educação que, tal como no ano passado, marcaram presença.

O balanço foi positivo, mas teremos que continuar a in-vestir e a desenvolver esforços para melhorar o nível técni-co do sarau. Ainda que, as condições acústicas do pavilhão não sejam as melhores, a qualidade do som ao longo de todo o espetáculo esteve aquém das expectativas, tal como será necessário rever o seu alinhamento de modo a reduzir a duração do mesmo.

Para o ano, haverá mais…até lá!António Figueiredo, Coord. Dep. de Expressões

No dia 7 junho a Escola abriu as portas e houve festa

Dia aberto e Sarau

No âmbito do “Dia Aberto”, organizado e dinamizado, no dia 7 de junho, por todos os Departamentos do Agrupa-mento de Escolas de Sever do Vouga, a Subcoordenação de História teve o prazer de apresentar a toda a comunidade educativa uma exposição de trabalhos concebidos e elabo-rados pelos alunos do 7.º ano, sob a orientação dos profes-sores Fátima Marques, João Albuquerque e Teresa Pereira, que denominou de “Expo História 7”. Nesta exposição, pa-tente no bloco D da Escola Básica e Secundária, o público pôde admirar desde artefactos pré-históricos até pirâmides e sarcófagos egípcios, passando por aldeamentos neolíti-cos e várias versões de forais manuelinos, nomeadamen-te o foral outorgado por D. Manuel I a Sever do Vouga em 1514 e, portanto, prestes a fazer 500 anos.

Muitos parabéns aos alunos e aos seus professores pela qualidade dos trabalhos expostos, parabéns que torno ex-tensivos aos restantes Departamentos e Subcoordenações pelo magnífico e equilibrado conjunto de atividades pro-porcionadas, como, por exemplo, exposições temáticas, experiências laboratoriais, jogos matemáticos, representa-ções teatrais e um peddy paper… Prof. Mário Silva

“Expo História 7”

No âmbito da disciplina de Filosofia e do Plano Anual de Atividades, foram expostos, na última semana de aulas, no átrio da escola, dois cartazes de grandes dimensões, ela-borados pelos alunos do 11º ano, turmas A e B, subordina-dos ao tema: a industrialização e o impacto ambiental.Com a realização desta atividade, pretendeu-se desenvolver nos alunos o espírito reflexivo e crítico, envolvê-los na constru-ção significativa dos seus conhecimentos e proporcionar a sua participação na vida da escola. Profª. Cidália Arvins

Exposição no átrio da escola

Filosofia

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O negócio das Rifas

Educação Especial

No 2º e 3º períodos teve lugar na Escola Básica e Integra-da de Sever do Vouga uma venda de rifas organizada pelo grupo de educação especial.

Através da execução de alguns prémios, e da própria ven-da, uma parte dos alunos com necessidades educativas especiais colaborou com as docentes nesta atividade que, para além de lhes desenvolver conhecimentos e capacida-des relacionados com a matemática para a vida – lidando com o dinheiro –, procurou promover a socialização e a capacidade de interação dos alunos com o público aderen-te. Como objetivo último, a quantia angariada pela venda serviu para custear uma visita de estudo a realizar por este grupo no final do ano letivo, ação esta que se encontrava

No âmbito da XI Semana do Tetro, os alunos da sala da unidade de multideficiência da Escola Básica e Secundária do Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga, no dia 4 de junho, apresentaram uma pequena peça de teatro de sombras “Bicholixo e Maria Cambalhota”, na qual partici-param com muito empenho e entusiasmo, esforçando-se para ultrapassarem as suas limitações, proporcionando um bom momento de espetáculo a todos quantos estiveram presentes no CAE para assistirem.

Preparando-se para o Verão, Extração de Cortiça

As duas salas da unidade de multideficiência do Agrupa-mento de Escolas de Sever do Vouga, neste 3º período, num bonito dia de Primavera, estiveram presentes na preparação dos sobreiros para o Verão. Os assistentes operacionais se-nhor Sérgio e senhor Fernando, munidos de instrumentos próprios, retiraram a cortiça de um sobreiro que se encontra no espaço exterior da escola, sede deste agrupamento.

Os alunos tiveram oportunidade de observar, sentir as texturas, conviver e aprender o ciclo da cortiça. Esta ativi-dade foi o culminar de um trabalho desenvolvido ao longo do ano, em parceria com a educadora Donzilia, em que se realizaram diversos trabalhos nomeadamente um ecopon-to para recolha de rolhas de cortiça usadas “rolhinhas”, assim como trabalhos para venda das rifas, levada a cabo pelo grupo de educação especial, por exemplo bases para tachos e alfinetes de peito.

Esta atividade revestiu-se de extraordinária importância, quer pelo contexto pedagógico que possibilitou aos alunos

XI Semana de Teatro, a Unidades

esteve lá…

XIII Encontro Nacional de alunos do 1º cicloNo passado dia 17 de maio, 64 alunos do 1º ciclo, de várias

escolas do nosso agrupamento, participaram no XIII Encon-tro Nacional, em Fátima, de alunos deste nível de ensino.

Passando a ser lecionada a disciplina de EMRC, no início deste ano letivo, em todas as escolas do 1º ciclo do Agrupa-mento de Escolas de Sever do Vouga, os docentes da disci-plina acharam por bem representar o agrupamento neste encontro, que se realiza em Fátima há já 13 anos conse-cutivos e que reúne todos os anos alunos de todo o país no Santuário de Fátima, estando sempre representadas escolas das regiões do Minho ao Algarve e que este ano perfizeram um total de aproximadamente 4 mil alunos na celebração realizada na Igreja da Santíssima Trindade.

Para além desta celebração, onde estiveram presentes todos os alunos a participar neste encontro, o dia foi pre-enchido com um convívio e animação teatral no anfiteatro do edifício Paulo VI, para os 2500 alunos que tiveram lugar

neste espaço. Os restantes, para lá da participação na cele-bração referida, ocuparam o seu dia com o programa que coube a cada escola organizar, havendo lugar para visitar o santuário, a casa dos pastorinhos, os Valinhos, a Loca do Anjo, o Calvário Húngaro, alguns museus, etc.

No caso dos alunos do nosso agrupamento o dia foi pre-enchido da parte da manhã com a visita à Exposição “Fá-tima Luz e Paz”, na qual puderam assistir a um filme so-bre a história das aparições e apreciar muitos dos objetos oferecidos ao Santuário pelos peregrinos devotos de Nossa Senhora. Depois da celebração e do almoço, fomos visitar o Museu da Vida de Cristo, o qual é sempre do agrado de todos os visitantes. Nele estão representadas 33 cenas da vida de Cristo, desde a Anunciação à Ascensão, recorrendo a cenários construídos com figuras de cera.

No final desta peregrinação e encontro, cada um dos alu-nos recebeu um pequeno livro ilustrado, com o título “Era

uma vez … O Credo”. Foi um dia cheio de emoções e de experiências novas. Prof. António Nogueira

Profª. Elisabete Almeida

um desenvolvimento global, quer como para o próprio so-breiro, pois é fundamental retirar a cortiça à árvore para possibilitar o seu desenvolvimento e longevidade. Chama--se a atenção de que esta operação só se voltará a realizar daqui a 9-10 anos, tempo necessário para a cortiça voltar a estar apta a ser novamente retirada, isto é o período após o qual é submetida a novo descortiçamento.

Visita de estudo à praia da Barra

No dia 13 de junho, o grupo de Educação Especial levou a cabo uma visita de estudo à praia da Barra. Esta ação en-contrava-se prevista no Plano Anual de Atividades e resul-tou da angariação de fundos realizada com a venda de rifas.

Todos os alunos com Necessidades Educativas Especiais tiveram a oportunidade de experienciar um dia diferente, onde o convívio e boa disposição reinaram.

Esta atividade teve como objetivo proporcionar conheci-mentos e capacidades relacionadas com a socialização e interação dos alunos, assim como de desenvolvimento e enriquecimento pessoal.

prevista no Plano Anual de Atividades.O grupo agradece a todos os participantes.

Profª. Elisabete Almeida Profª. Elisabete Almeida

Profª. Elisabete Almeida

EMRC

Jornal Escolar Julho 2013 | página 4

Alunos de Biologia 12.ºano em ação Reprodução Medicamente Assistida

Hoje em dia e cada vez mais é notória a recorrência de indivíduos inférteis a processos medicamente assistidos.

A reprodução medicamente assistida é composta por um leque de técnicas, nomeadamente, a transferência intra-tubária de gâmetas (GIFT) e a transferência intratubária de zigotos (ZIFT).

A GIFT consiste em captar os óvulos da mulher através de laparoscopia ao mesmo tempo que se capta o esperma do marido. Seguidamente colocam-se ambos os gâmetas num tubo especial, devidamente preparado, introduzindo-os em cada uma das trompas de Falópio. Se tudo decorrer normalmente, os espermatozoides penetram num ou mais óvulos, formando-se o embrião. Este descerá dentro das trompas até o útero, de tal forma que a conceção se pro-duzirá integralmente no corpo da mulher. A restrição desta técnica é a baixa percentagem de êxito (cerca de 35 a 40 %), por isso recolhem vários óvulos para garantir alguma margem de sucesso, há ainda também uma grande possibi-lidade de conceção de gémeos.

A ZIFT é uma variante da GIFT, a grande diferença é que na primeira a fecundação realiza-se fora do corpo da mulher, enquanto na segunda ocorre nas trompas. Nes-ta técnica ambos os gâmetas são colocados, in vitro, em condições apropriadas para a sua fusão (durante cerca de 18 a 24horas). O zigoto ou zigotos resultantes são transferi-dos para o interior das trompas de Falópio.

Em Portugal é possível encontrar clinicas especializadas nessa área em Coimbra, Porto, Viseu, Braga, Castelo Bran-co, Lisboa, Açores.

INFERTILIDADE

A infertilidade é a incapacidade temporária ou perman-ente em conceber um filho e em levar uma gravidez até ao seu termo natural.

Quais são os sinais?

Quando um casal tem relações sexuais regularmente e sem usar contraceção durante um período de 1 ano, sem que ocorra gravidez.

• 52% dos casos estão relacionados com fatores femini-nos;

• os restantes 48% estão relacionados com fatores mas-culinos;

• cerca de 1/3 dos casais sofrem ambos de infertilidade.

Solução

Técnicas de Reprodução Medicamente Assistidas

FIV Fecundação in Vitro

ICSIInjeção

Intracitoplasmática de Espermatozoides

Infertilidade - Reprodução Medicamente AssistidaFERTILIZAÇÃO IN VITRONa fecundação/fertilização in vitro (FIV), os oócitos são

recolhidos a partir dos ovários, sendo de seguida fecun-dados com espermatozóide em meio laboratorial. Os em-briões assim obtidos são posteriormente transferidos para o útero da mulher. Ou seja, ao contrário do que sucede por exemplo na IIU (inseminação intra-uterina), na FIV a fe-cundação ocorre fora do organismo da mulher.

Para que situações serve?> Infertilidade inexplicada;> Obstrução ou ausência de trompas;> A FIV também é utilizada nos casos em que é necessário

recorrer a esperma ou oócitos de dadores.

INJEÇÃO INTRACITOPLASMÁTICAA ICSI consiste na injecção de um único espermatozóide

no interior de um oócito, originando assim um embrião. Depois de formado, o embrião é transferido para o útero segundo um processo semelhante ao utilizado na FIV.

Para que situações serve?> Oligozoospermia grave (homens com um número mui-

to baixo de espermatozóides);> Distúrbios da ejaculação (ejaculação retrógrada);> Ausência congénita ou obstrução dos canais deferentes

(que ligam os testículos ao pénis); etc.Andreia Amaral e Cláudia Dias, 12ºCMário e André

Aproximadamente um ano após a primeira visita à Poló-nia de vários alunos e professores da nossa escola, no âm-bito do projeto bilateral Comenius, este país voltou a ser visitado, entre 21 e 25 de maio, por quatro alunos e três professoras da Escola Básica e Secundária de Sever do Vou-ga, desta vez para participarem no último encontro do pro-jeto multilateral Comenius NO HUMAN NO CRY.

Neste encontro estiveram presentes quatro alunos do 9º ano: Beatriz Ribeiro, Carina Silva, Leonor Carvalho e Lucas Bastos e as professoras Flora Marques, Edite Martins e Isa-

bel Bastos aos quais se juntaram quatro alunos e vários professores de cada um dos restantes países envolvidos (recorde-se, Polónia, país anfitrião deste encontro, Áustria, Reino Unido e Itália). Entre os vários participantes foi visí-vel uma grande afinidade, fruto da amizade entretanto de-senvolvida nestes quase dois anos de duração do projeto.

Várias foram as atividades realizadas sobre a temática deste projeto – proteção de espécies em vias de extinção - come-çando no primeiro dia com um teatro de fantoches represen-tativos de alguns dos animais em vias de extinção nos vários

Alunos e professores de Sever do Vouga regressam à PolóniaProjeto Comenius

países. Nós levámos o Félix, o nosso lince ibérico (peluche). Seguiram-se várias visitas a associações dedicadas às mais di-versas causas (proteção de lobos, por exemplo).

Também tivemos oportunidade de visitar duas cidades próximas da localidade de Czarnków, onde se situa a escola parceira desta projeto. Torun é uma das cidades mais anti-gas da Polónia. Banhada pelo rio Vístula, é a cidade berço do famoso astrónomo, Nicolau Copérnico. Poznan, onde também passámos um dia encantador, é a quinta maior ci-dade daquele país e é atravessada pelo rio Varta.

O povo polaco é um povo caloroso e hospitaleiro, por isso os nossos alunos, acolhidos pelas famílias polacas, sentiram--se em casa. Esta foi pois uma maravilhosa forma de darmos por terminadas as mobilidades deste projeto multilateral e de cumprirmos todos os objetivos a que nos propusemos.

As mais-valias que a participação neste projeto trouxe para os alunos da nossa escola foram sendo enumeradas pelos próprios após cada visita. Ter a oportunidade de via-jar até um país diferente, onde, em conjunto com jovens da mesma idade, se desenvolvem atividades diversas, haven-do lugar para a troca de experiências e para um enriqueci-mento cultural, utilizando sempre a língua inglesa para co-municar, tornam verdadeiro o slogan que move o programa Comenius “Vai mais longe nos teus horizontes”.

Profª. Flora Marques

Jornal Escolar Julho 2013 | página 5

Pequeno-almoço inglês

No dia 13 de junho a Mrs Luísa preparou um pequeno--almoço inglês para os alunos da escola de Cedrim.

O prato foi composto por feijão com molho de tomate, bacon, ovos mexidos, salsichas, cogumelos, sumo de laran-ja e chá.

Os alunos tiveram oportunidade de conhecer e saborear um dos hábitos alimentares dos ingleses.

O “English Breakfast” ao lanche deu energia a todos para participarem nos jogos que se seguiram.

Com esta atividade ficaram a saber mais um pouco da cultura dos ingleses.

A experiência foi divertida e saborosa!

“We are the world, we are the children” As nossas crianças

No âmbito das Atividades de Enriquecimento Curricular, sob a coordenação do Centro Social Paroquial Maria da Glória, durante o mês de junho promoveu-se a divulgação dos direitos das crianças com a realização de atividades diversas, de entre as quais se podem destacar a realização de um magnético reciclado e de um marcador de livro in English, nas Esco-las Básicas da Vala e de Pessegueiro do Vouga.

Com o aproximar do fim do ano escolar, os alunos de Pessegueiro do Vouga preparam, com a teacher Ricarda e com a professora Catarina de Artes, a peça “Era uma vez nas AEC’s” e a música “We are the world, we are the children” (Nós somos o mundo, nós somos as crianças”). A festa, que teve lugar no passado dia 15, foi muito divertida e os meninos es-tiveram mesmo bem. Encheram os nossos corações de orgulho com o seu empenho, dedicação e alegria.

Assim, mais um ano decorrido, aproveitamos para dizer um Muito Obrigada e desejar umas Boas Férias aos “nossos meninos”. Que brinquem muito, para em setembro estarem repletos de energia para mais um capítulo das suas vidas.

Professoras Ricarda Martins e Catarina Vasconcelos

Joana, Dânia e Alexandra, 4º ano, Cedrim

Atividades de Enriquecimento Curricular

Ciência em movimento - Química por tabela 2.0No passado dia 12 de junho, os alunos do 1.º Ciclo do

Ensino Básico assistiram a um espectáculo que teve como finalidade “Comunicar Ciência”.

Tratou-se de um espetáculo de divulgação científica, apresentado em palco, no Centro de Artes e Espetáculo de Sever do Vouga, onde ocorreram momentos de grande impacto visual e interação com o público escolar. O espec-táculo de ciência proposto, “Química por Tabela 2.0”, ofe-receu aos alunos e aos docentes uma sequência de trans-formações químicas muito interessantes, surpreendentes e espetaculares, onde foram explorados conceitos como ácido-base, oxidação-redução, precipitação, combustão e quimiluminescência, entre outros. As alterações de cor e de estado físico proporcionaram efeitos visuais apelativos, estimulando a participação do público. Nesta atividade os Profª. Graça Rocha

dinamizadores procuraram ainda, fazer a ligação constante com a química que nos rodeia no quotidiano.

Esta atividade enquadra-se num projeto, resultante do pro-

1.º CEB

Bombásticos na peregrinação jubilar dos dias 11 e 12 de maioNo passado dia 11 de maio, pelas 23 horas, o grupo de bom-

bos do Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga, “Os Bom-básticos”, encabeçou a marcha que se realizou no final da ora-ção taizé pelas ruas da cidade de Aveiro, entre a Praça Marques de Pombal e o Rossio, no âmbito do programa da Peregrinação Jubilar ao túmulo da Princesa S. Joana, dos dias 11 e 12 de maio.

Exibindo as camisolas que os identificam, mais uma vez Os Bombásticos levaram o nome da escola e da nossa vila até à capital do distrito, num dia em que, para além das gentes de Aveiro, estiveram presentes milhares de peregri- Prof. António Nogueira

nos de toda a diocese.Após um momento de silêncio e reflexão com a oração

taizé, que se realizou na Praça Marques de Pombal, a gran-de multidão que lá se encontrava dirigiu-se para o Rossio, para assistir a um concerto que durou até às 2 horas da manhã, sendo conduzida pela sumptuosa sonoridade dos bombos que, àquela hora da noite, se fez ouvir claramente.

Foi com alegria e satisfação que os Bombásticos partici-param nesta peregrinação.

tocolo assinado entre a Universidade de Aveiro e a Comunida-de Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), dinamizado pela Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

Grupo de bombos do AESV

Jornal Escolar Julho 2013 | página 6

Mercadinho Rural na Escola Básica de Pessegueiro do Vouga

No âmbito do programa Eco-Escolas e, pelo 4.º ano con-secutivo, realizou-se na Escola Básica de Pessegueiro do Vouga, no dia 1 de junho, o Mercadinho Rural.

Promover o envolvimento dos pais/EE na vida da escola e intensificar a participação da escola com a comunidade foram objetivos fundamentais na concretização desta iniciativa.

Logo pela manhã, pais/EE ajudaram a cobrir e a decorar as barraquinhas, bem como a apetrechá-las.

Num total de nove barraquinhas, eram muitos os produtos à disposição da população: produtos hortícolas, galinhas e co-elhos, bolos, febras, louça, flores, bordados e peluches e tra-balhos realizados pelas crianças, não faltando a quermesse.

As barraquinhas, recheadas de produtos que os pais/EE e comunidade ofertaram, foram dinamizadas por professoras, educadoras de infância, assistentes operacionais, pais, crian-ças e elementos da associação de pais, trajadas a rigor!

Os visitantes foram muitos e mostraram satisfação na visi-ta. “Todos os anos esperamos por este dia com ansiedade, é bom para Pessegueiro.” Referiu uma pessoa da comunidade.

Não esquecendo o Dia Mundial da Criança, que se comemo-rava neste dia, a Associação de Pais preparou um espaço de divertimento para as nossas crianças, com vários insufláveis. Para além deste espaço, brincaram na quinta dos periquitos e divertiram-se na venda de produtos nas barraquinhas.

Mais uma vez a Escola Básica de Pessegueiro do Vouga esteve aberta aos pais e a toda a comunidade, durante todo o dia.

Agradecemos a colaboração de todos os que contribuí-ram para o sucesso desta iniciativa, a designar Pais/EE, As-sociação de Pais, Junta de Freguesia, Câmara Municipal e a todos os comerciantes e particulares que contribuíram com a doação de produtos.

Educadoras Celeste Madail e Fernanda Morais

A convite da Câmara Municipal e do Centro das Artes do Espetáculo (CAE), o Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga, na pessoa da sua diretora, o Departamento de Ciên-cias Sociais e Humanas e a Subcoordenação de História fize-ram questão de se associar à inauguração oficial, no pretéri-to dia 4 de junho, da exposição temporária “A Assembleia da República: breve história do parlamentarismo português”.

Acompanhados dos professores João Albuquerque e Arle-te Ribeiro, as cerca de duas dezenas de alunos do 8.º e 9.º anos, orientados pelo Dr. Francisco de Lancastre e Távora, membro do Museu da Assembleia da República, tiveram a oportunidade de visitar e explorar cada um dos 25 pai-néis que constituíam a exposição. Através destes painéis, os alunos ficaram a saber um pouco mais sobre a história do edifico onde está instalado o Parlamento Português, o Palácio de S. Bento, desde as suas origens (1598) até aos dias de hoje; como surgiu o edifício, como se tornou Palá-cio das Cortes, albergando a Câmara dos Pares e a Câmara dos Deputados, e as alterações físicas ocorridas com esta

“A Assembleia da República: Breve História do Parlamentarismo Português”

mudança. Ao longo da exposição, para além do edifício, foi possível apreciar a história da Assembleia da República, os órgãos constituintes da mesma, a competência política e legislativa, e a Constituição.

Programa Eco-Escolas

Prof. Mário Silva

Exposição no Centro das Artes do Espetáculo

5.º B visita APCDI

No dia 14 de janeiro de 2013, a turma do 5º B visitou a APCDI, acompanhada pelas professoras Edite Carvalheira e Zita Figueiredo, e o primeiro turno de Oficina de Expressão Dramática apresentou a sua peça “No quarto de brinque-dos”. No dia 27 de maio foi a vez do segundo turno apre-sentar o seu projeto performativo “O 5º B tem talento”.

“Eu gostei muito de ir à APCDI. Gostei muito de ver as salas e os trabalhos manuais que fizeram. Gostei muito de representar a nossa peça, mas principalmente de ver os utentes a rirem-se e ver que eles estavam felizes”.

Ana Beatriz Marques

“Eu gostei muito de lá ir. Dançámos muito com os uten-tes e ainda fizemos um lanche. Cada um da nossa turma levou comida para o lanche. Eu adorei estar lá e claro que os utentes gostaram. Foi uma experiência única e espero ir lá outra vez com outras pessoas.” Ana Patrícia Simões

“Gostei essencialmente de divertir os utentes, pois fica-ram radiantes de alegria. Então, quando fomos dançar to-dos juntos, apercebi-me na cara de cada um que estavam a adorar a nossa visita”. Beatriz Dias

“A nossa peça era como se fosse um circo: havia uma apresentadora, um palhaço traquina, mágicos, equilibris-tas, uma domadora de animais e cantores. Eu gostei do teatro porque havia muitas personagens divertidas e en-graçadas. Não faltou alegria e criatividade.”

Juliana Castanheira

“Foi uma sensação espetacular representar para os uten-tes, embora estivesse um pouco nervosa. Gostei imenso daquele tempo passado com eles, principalmente quando atuávamos. Notava-se a sua alegria! Espero que um dia mais tarde volte a representar-lhes uma peça de teatro”.

Maria João Ribeiro

Julho 2013 | página 7Jornal EscolarJornal EscolarDesporto Escolar

Final nacional do torneio Moche CupA Escola Básica e Secundária de Sever do Vouga participou na final nacional do torneio Moche Cup que se realizou no

passado fim de semana no estádio do Jamor e que contou com a presença das equipas vencedoras das fases distritais. De-pois de uma atribulada viagem para Lisboa, com passagem por Oliveira do Hospital… cinco horas e meio depois chegámos ao estádio nacional, almoçámos e começámos a jogar. Não tendo sido possível ficar apurado para os primeiros lugares, realizámos 6 partidas de futebol e passámos os dois dias em permanente ambiente de festa e convívio com as restantes escolas participantes.

Das peripécias de uma noite passada na escola Camilo Castelo Branco e da participação neste torneio ficarão memórias de um fim de semana diferente.

Equipa de atletismo com potencial para crescer

A nossa equipa de atletismo participou com mérito no quadro competitivo e demonstrou potencial para evoluir na modalidade.

Prof. João Redondo

Prof. João Redondo

Pintar o Mar“Dia do mar no ar, construídoCom sombras de cavalos e de plumas

Dia do mar no meu quarto-cuboOnde os meus gestos sonâmbulos deslizamEntre o animal e a flor como medusas.

Dia do mar no ar, dia altoOnde os meus gestos são gaivotas que se perdemRolando sobre as ondas, sobre as nuvens.”

No passado dia 10 de abril a Escola Básica e Secundária de Sever realizou um Torneio de Futebol com a participa-ção da EB 2,3 da Branca ,da EB e Secundária de Albergaria e da EB de São João de Loure. Este torneio contou com a presença de atletas dos escalões infantis e iniciados. Os vencedores foram a Escola Básica e Secundária de Sever no escalão de infantis e a Escola da Branca no escalão de iniciados.

Desta participação resultou o apuramento para a fase fi-nal nacional realizada no estádio nacional no passado fim de semana (15 e 16 de junho) e que contou com a presença da nossa escola.

Torneio Futebol

Prof. João Redondo

Das concentrações realizadas na pista da universidade de Aveiro, do Luso e de Vagos à participação no campeonato regional realizado em Pombal, deve destacar-se a união e companheirismo existentes na equipa e a entreajuda que esteve sempre presente em todas as deslocações realiza-das.

O quadro ao lado contém os resultados alcançados, fazendo-se um apelo para que a equipa cresça e que a vontade de participar e o espírito mais longe, mais alto e mais forte esteja presente.

“Violencia Interpares“A Equipa do Programa de Promoção e Educação para a

Saúde (PES), em colaboração com a Cáritas Diocesana de Aveiro, dinamizou nos dias 20 de maio e 3 de junho de 2013, na Escola Básica e Secundária de Sever do Vouga, sessões de sensibilização para todas as turmas do 5º ano, subordinadas ao tema: “Violência Interpares”, orientadas pela Dra. Délcia Pereira e Dra. Patrícia Miranda, com os seguintes objetivos:

-Sensibilizar os jovens param a problemática da violência; -Informar sobre os meios e formas para denunciar uma

situação de violência;-Estimular a construção de relacionamentos saudáveis, Equipa PES

baseados no respeito mútuo e na paridade;-Eliminar estereótipos e mitos, alterando representações

de género e os valores que têm perpetuado a existência de relações desiguais/com recurso à violência.

As atividades realizadas nas sessões foram bem acolhidas pelos alunos, permitindo um amplo debate, refletindo-se sobre situações vivenciadas, modos de prevenção e de atua-ção, perante as mesmas. É de destacar, o interesse e a matu-ridade destes alunos, na abordagem e tratamento do tema.

Tendo em conta a opinião manifestada pelos participan-tes quer de forma direta quer através das respostas dadas

Dia do mar no ar,

Sophia de Mello Breyner Andersen

JI Silva Escura

Educadoras Isabel Soares e Ângela Rocha

Programa de Promoção e Educação para a Saúde

nos inquéritos, consideramos que os objectivos a que nos propusemos foram alcançados.

Julho 2013 | página 8

Jornal Escolar do Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga, suplemento distribuído com o jornal Terras do Vouga N.º 27, julho 2013Colaboradores deste número: Alexandra, Ana Silveira, André, Andreia Amaral, Ângela Rocha, António Figueiredo, António Nogueira, Catarina Vasconcelos, Celeste Madail, Celeste Silva, Cidália Arvins, Cláudia Dias, Dânia, Elisabete Almeida, Fernanda Morais, Flora Marques, Graça Rocha, Isabel Soares, Joana, João, Carlos Silva, João Redondo, Maria João Ribeiro, Mário, Mário Silva, Ricarda Martins.Responsável por edição: Licínio Cardoso | Contacto: jornal@aesv.ptDiretora: Rosário Tavares

Jornal Escolar

Crónica

“XI Semana de Teatro”De 3 a 7 de junho decorreu, uma vez mais, a “Semana de

Teatro” dinamizada pelo Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga, com a colaboração da Câmara Municipal. Trata--se de uma ação conjunta que visa proporcionar uma mos-tra de trabalhos cénicos realizados ao longo do ano letivo no Clube de Teatro, na disciplina de Oficina de Expressão Dramática ou em outros grupos, motivando e cultivando o gosto por esta arte. O mais interessante e peculiar é que se trata de oferecer à escola o que ela mesmo produz. Deste modo, ao visionarem o trabalho efetuado pelos colegas, todos os alunos ficarão estimulados para a produção de um projeto similar.

No presente ano letivo, num esforço para conciliar num mesmo espaço temporal atividades não letivas, calendari-zaram-se para os dias 3, 4 e 5 os Jogos Escolares na Esco-la Básica e Secundária e Mostras de Teatro dedicadas ao público da Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo de Ensino Básico do Agrupamento e do Concelho. A Câmara propor-cionou os transportes das crianças que se deslocaram no dia 3 à Escola Básica e Secundária e nos dias 4 e 5 ao Centro das Artes e do Espetáculo. Nos dois últimos dias da sema-na, os espetáculos foram dedicados ao público da Escola Básica e Secundária, realizando-se no espaço da Sala de Te-atro, integrando, também, na sexta-feira, o Dia Aberto que proporcionou ainda outras atividades relacionadas com as

Profª. Ana Silveira

No rasto do inadiável Velho Mundo…Outrora impressionavam-me os progressos da cibernética, re-

duzindo o potencial humano. Parecia-me paradoxal que, sendo sinal evidente de avanço, nos roubasse terreno de ação e con-dicionasse a expressão individual. Aliás, sempre desconfiei da verdadeira essência da liberdade de expressão; partilhava das visões distópicas dos eremitas da palavra, como HG Wells, A. Huxley e George Orwell, que nos abriam os horizontes para o “Olho que Tudo Vê” (Deus, Estado, etc). Não mentiam. O “Olho” lá permanece, plantado sobre o vértice da pirâmide no papel verde, que se esgueira por entre as frinchas do muro global.

Embirrei cedo com a “Pedra Filosofal” – bacoca, capaz de inspirar futuros ministros a debitar postas de pescada e a dar tiros nos pés. De repente, vaticinava-se que “o mundo pula e avança” – como? Despojado de liberdade, de privacidade, de humanidade. Como alguém disse, “este presente, o futuro pelo qual temos vivido…”. Veja-se a maquiavélica contabili-dade do triunfo das máquinas. Cito José Rosa, fotógrafo e humanista: “… uma máquina que substitua 100 trabalhado-res, que teriam uma média anual de vencimentos de 14 mil euros cada, perfazendo 1.400.000€ de salários, fazendo en-trar nos cofres da segurança social 420 mil €, mais 154 mil de IRS, 14 mil para sindicatos; sem contar com os aumentos, de-

corridos durante 30 anos (supondo que esses 100 humanos trabalhariam esse tempo), obtêm-se os montantes de me-nos 12.600.000 € para a segurança social, menos 4.620.000 € para IRS e menos 420 mil € para associações de classe.”

As máquinas não pagam nada, não têm espírito social face aos infelizes que expulsaram. O trabalho será duro, mas fal-ta a quem o perdeu e, para elas-máquinas, essa dureza é canja e elas nem canja querem, só pedem um pouco de manutenção. Tudo se encaixa na lógica da roda-dentada.

Transformação - bancos sem balcões, auto lojas, câmaras nas ruas e menos pessoas nelas, apenas os mais persisten-tes – “os mais resilientes” como se diz, em jeito de louvor novo-linguístico solidário! Em suma, os que nela vivem, em breve, pós-humanos sem esplendor “cyber”, apesar das mensagens “Salvation Army” da Srª Jonet , das avaliações do “Professor” e dos caros brinquedos do Lourenço. O de-serto social tem pés de lã – as máquinas ao “substituírem” trabalhadores, “deixam de contribuir” com os descontos que não podem fazer, apenas consumindo energia e en-chendo os cofres dos donos. Pensar em quantas máquinas substituem humanos e quantos descontos não são feitos, não deve deixar nenhum trabalhador tranquilo. Não é ain-

da o “Blade Runner”, é o gelo da “Cybéria” à porta...No Velho Mundo Europeu, antes da Cristianização, antes

mesmo da Romanização, as aldeias não faziam eleições, não perdiam tempo em campanhas “lava-mais-branco” (que só se lembram do seu alcatrão e pedras, a poucos meses do ritual do habitual, a pedir mesmo alcatrão e penas); nesses tempos, que invejamos de longe, as pessoas faziam seleções, isto é, eram os melhores, os homens casados, pais e com bravura comprovada no campo de batalha em tempos de perigo, que eram postos à escolha da comunidade, podendo as mulheres ser mais felizes, porque mais livres da pesada missão que hoje enfrentam. E se a meritocracia voltou, por-que recusar a sua forma mais pura? Após milhares de anos, recuperar um pouco desse esplendor seria um avanço, não um recuo civilizacional – é que, qualquer dia, deixaremos de escolher pessoas ou partidos, e passaremos a votar nos fabricantes dos sistemas operativos que irão CONTROLAR o poder. O poder deles, mas a vida, nossa. Uma sociedade que se esmera em controlar, não pode crer que evoluiu.

Neste ano letivo, é a última carta de desassossego que vos escrevo. E se o Velho Mundo dorme, espero que acorde com o aroma dos mirtilos!

várias disciplinas curriculares. Foram dias de muita fantasia e de algumas palhaçadas.

Houve sempre uma pitada de poesia alternada com a re-criação de narrativas ou a atualização de dramas e comé-dias. No fim de contas, o trabalho de equipa, o sentido de responsabilidade e o da criação artística uniram-se e pro-duziram uma escola viva e integradora de saberes, em que os alunos foram os agentes ativos e dinâmicos.

Prof. João Carlos Silva

Concurso Jovens Cientistas e Investigadores

Nos dias 30 e 31 de maio, e 1 de junho, participaram 8 alu-nos da nossa escola, do 12º Ano, na final do Concurso Jovens Cientistas e Investigadores, que teve lugar no Museu da Eletri-cidade em Lisboa, integrado na 7ª Mostra Nacional de Ciên-cia. Os alunos realizaram projetos de investigação no âmbito das Ciências do Ambiente, da Física e da Engenharia, os quais defenderam com afinco perante um júri exigente e o público atento que durante os 3 dias visitaram a Mostra da Ciência. Foram dias de aprendizagem ativa, de partilha de saberes e experiências que deixaram saudade e vontade de fazer mais e ainda melhor! Estão todos de Parabéns!!

Todos os participantes agradecem o apoio da Associação de Pais do Agrupamento, Escola e Câmara Municipal de Sever do Vouga, sem o qual não seria possível esta participação.

Profª. Celeste Silva

Mostra de trabalhos cénicos decorreu entre 3 e 7 de junho