A Clave - Janeiro de 2014
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“A Clave” Página 1 janeiro 2014
Jornal da Filarmónica Recreativa Cortense Ano V ♫ número 69 ♫ janeiro 2014 ♫ 0,50 pautas
Editorial
Pág.2
Reportagem
Pág.3
Correio dos Leitores
Pág.5
Publicidade
Pág.6
Pág.5
Notícias F.R.C.
As notícias da
Banda.
Pág.7
“A Clave” Página 2 janeiro 2014
aneiro, primeiro mês de um novo ano em que entrámos (esperamos que com o “pé direito”) e
que esperamos a todos traga felicidade, saúde e realizações tanto a nível pessoal, como a nível
profissional, no caso da Filarmónica Recreativa Cortense, que traga harmonia, concretização e
realização do plano de atividades proposto e principalmente a continuação da atividade
cultural e musical na freguesia e pelos locais por onde a “nossa Banda” levar o bom nome da
freguesia e o saber, as tradições e a cultura das gentes que nela habitam.
A Clave deseja-vos um BOM ANO de 2014!
Sabe o que significa tradição? E Cultura sabe o que é?
Confira, na Reportagem deste mês, a resposta a estas perguntas, bem como o significado de outros termos.
Descontraiam, com os nossos Passatempos e enviem-
nos comentários, eventos, histórias, artigos, etc., que gostassem de ver publicados para a secção do Correio
dos Leitores.
Nas Notícias da F.R.C., fiquem com o resumo da atividade da FRC.
Boa leitura! Votos de um BOM ANO!
j Ficha Técnica:
Diretor: Alexandre Barata Redação: Alexandre Barata, Adriano Esteves
Colaboradores: Samuel Barata, Carolina Pontífice, Mafalda Santos, Rute Esteves, Flávio Inácio
Edição: Filarmónica Recreativa Cortense Tiragem: 75 exemplares
Distribuição: Filarmónica Recreativa Cortense Apoio: IPDJ – Instituto Português do Desporto e da Juventude, I.P.
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A história das palavras “Etnografia, Folclore, Cultura e Tradição"
Etnografia. Esta palavra deriva da união de dois vocábulos
gregos: ethnos (que significa “povo”) e graphein
(que significa grafia, escrita, descrição, ou melhor, estudo descrito).
Logo, etimologicamente, a etnografia é o estudo
descrito de um povo. A etnografia é uma das várias ciências auxiliares de
antropologia. A palavra “antropologia” é,
igualmente, composta por dois vocábulos gregos: anthropos (que significa homem, a espécie animal homem) e logos (que significa conhecimento, estudo). Portanto a antropologia é
a ciência que estuda o homem em geral, o homem total - desde o seu especto físico á sua cultura, á sua maneira de ser e viver, á sua organização social, etc.
Mas, como o homem é um ser duplamente físico e mental - e, também, um ser social - a antropologia estuda-o sob esses três aspetos. Há, assim, uma antropologia geral que se divide em dois grandes ramos: a antropologia física e a
antropologia cultural ou social. A antropologia física não estuda o físico (o organismo) do homem - tarefa e
objetivo da medicina - mas sim o seu especto físico, ou seja, as características físicas particulares a cada raça ou grupo ético. Em contrapartida, a antropologia cultural - a que também se dá o nome de etnologia - estuda o homem como
produtor e transportador de cultura e ainda a maneira de viver de cada raça ou grupo ético.
Um pouco de história - a palavra folclore é a forma aportuguesada da palavra inglesa folklore, palavra, aliás composta por duas palavras de origem saxónica: folk (povo) + lore (tradição). Trata-se de uma palavra que foi usada pela
primeira vez em 1846 pelo arqueólogo inglês William John Thomas.
Folclore com Etnografia Muitas pessoas confundem folclore com etnografia ou com etnologia crendo que
se trata da mesma coisa. Ora, não é inteiramente assim. A etnografia e o folclore só têm de comum entre si a metodologia que é igual para uma e para o outro.
Quanto á etnologia e folclore, a diferença que existe entre uma e outra é a seguinte: enquanto a etnologia estuda atividades e objetos concretos, materiais,
o folclore estuda atividades e objetos espirituais e artísticos, tradições, usos e costumes, etc. Assim, poderemos definir o folclore como sendo a ciência etnológica (ou auxiliar
da etnologia) que estuda os usos, costumes, tradições espirituais e as expressões orais e artísticas de um povo ou de um grupo étnico evoluídos.
Quer isto dizer que o folclore estuda os usos, costumes e as tradições milenares e seculares de povos cujos padrões de vida deixaram de ser primitivos. Os assuntos habitualmente estudados pelo folclore são: danças e canções; trajos
populares, instrumentos musicais, festas, feiras, mercados e romarias; medicina popular e magia; lendas, contos e “histórias”; poesia popular; provérbios e
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adivinhas; jogos infantis; jogos e brincadeiras populares; usos e costumes
regionais; etc. A etnografia e o folclore, divide-se em dois tipos de trabalho: o trabalho de
campo e o trabalho de gabinete. Ao trabalho de campo, também se dá os nomes de pesquisa e recolhas. Assim, trabalho de campo, pesquisa ou recolha são uma só e a mesma coisa. Que é precisamente o trabalho de pesquisa e recolha de
elementos que se efetua no campo de estudo. Como é óbvio, de uma maneira geral, o campo de estudo de etnografia e do folclore situa-se nos pequenos
aglomerados populacionais rurais afastados dos grandes centros. O princípio básico do trabalho de campo é saber ver, ouvir e reproduzir. Quer isto dizer que o pesquisador, o investigador de campo, tem de ser o mais objetivo possível. O
trabalho de campo, consiste na pesquisa e recolha de elementos, dados, informações, objetos (documentos) de carácter etnológico.
Essa recolha faz-se através de inquéritos, conversas, pedidos de informações, inquéritos, conversas, informações que terão de ser registados através de fotografia, vídeo ou áudio.
Trabalho de gabinete - o trabalho de gabinete é a natural sequência e consequência do trabalho de campo ou da recolha etnológica; é, portanto, o
trabalho de organização, dos elementos e documentos, isto é, do material reunido na pesquisa ou recolha. Praticamente é o trabalho de elaboração de
fichas e organização de arquivos.
Cultura e Tradição Em ciências humanas a palavra “cultura” não tem
precisamente o mesmo significado com que a usamos na linguagem
quotidiana. Na linguagem vulgar de todos os dias à
ideia de cultura ligamos a ideia de grande soma de
conhecimentos gerais. Por isso, uma pessoa culta é aquela que possui
largos conhecimentos gerais de muitas coisas.
Em ciências humanas, “cultura” é tudo aquilo
que um povo ou um grupo étnico adquire do passado, dos seus antepassados: a
língua, usos e costumes, danças e canções, trajos, culinária, modos de vida e de trabalho, etc. Assim, e de certo modo, cultura é tradição.
Cultura, em etnologia, significa, precisamente o contrário: tudo aquilo que o indivíduo, de qualquer época histórica, seja de que nível técnico, económico e social for, recebe do meio em que nasceu, se criou, formou e vive, que pertence
ao grupo de que ele faz parte, e lhe veio de fora e do passado - numa palavra, a tradição, a herança social.
O principal veículo da cultura é a linguagem, indispensável à comunicação dos indivíduos entre si. Outro básico veículo da cultura é a tradição que passa de geração em geração que se mantêm os usos e costumes de cada grupo étnico ou
cada grupo social. A língua e a tradição (os usos e costumes) estão na base de toda a cultura.
“A Clave” Página 5 janeiro 2014
Este pequeno jornal é elaborado todos os meses no intuito da “abertura”
da FRC à comunidade envolvente, bem como pode servir de veículo de
informação de todos os que pretenderem utilizá-lo para divulgação dos mais variados assuntos ou até de eventos tanto da freguesia como da
região. Gostaríamos de saber a Vossa opinião sobre este aspeto e sobre os temas
e rubricas apresentados, se são do Vosso agrado ou se gostavam que fossem focados outros temas.
Enviem-nos as Vossas sugestões, opiniões, notícias e propostas para temas que desejem ver abordados por este jornal, façam-no para o
correio eletrónico [email protected] ou entreguem, a qualquer elemento da Filarmónica Recreativa Cortense.
“A Clave” Página 6 janeiro 2014
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“A Clave” Página 7 janeiro 2014
Escola de Música FRC Continua o seu funcionamento a temporada 2013/2014 em
que as aulas são aos sábados às 20h30 e aos domingos às 14h00.
Durante a semana continua o aperfeiçoamento musical dos alunos do 2º ano.
Reunião UBCC A União de Bandas
do Concelho da Covilhã (UBCC)
reuniu no passado sábado, dia 18 de
Janeiro, no H2Otel, em Unhais da Serra
em assembleia geral. Contando
com a presença de todas as bandas
filarmónicas do concelho da Covilhã
foi eleita a direção para o triénio 2014-2016: Presidente – Eduardo Cavaco (Banda da Covilhã); Vice-Presidente –
Manuel Serra (Filarmónica Recreativa Carvalhense); Vice-
Presidente – Alexandre Barata (Filarmónica Recreativa Cortense) e Secretário – Renato Andrade (Banda Filarmónica
Caseguense). Após a eleição foi feita uma primeira ronda por cada banda,
fazendo o ponto da situação em termos de: sede, escola de música, banda e projetos param 2014. De toda a discussão
resultou o plano de atividades para o 2014 que foi aprovado por unanimidade e aclamação.
Em termos gerais as ações a desenvolver serão: 1. Acampamento Filarmónico (programa de atividades durante
um fim de semana); 2. Lançamento de uma plataforma entre todas as bandas no sentido de união de esforços em
termos de recursos humanos, físicos e materiais; 3. Desenvolver ações no sentido de haver uma conjugação de
esforços, dotando as escolas de música de professores
qualificados num regime de rotatividade; 4. Programa de Concertos no Verão a decorrer na sede do Concelho; 5.
Estágio de Orquestra Juvenil (férias da Páscoa). Seguiu-se um almoço de confraternização e visita a sede da
Filarmónica Estrela de Unhais da Serra.
“A Clave” Página 8 janeiro 2014
106º Aniversário FR Carvalhense
Agradecemos o convite e estivemos presentes no 106º aniversário da
Filarmónica Recreativa Carvalhense. Foi no passado dia 4 de janeiro em
que saudámos a nossa congénere, foram representantes o presidente da
FRC, Alexandre Barata e a Rute Esteves.
A Clave desejou os maiores sucessos
musicais.
Reunião com a Junta de Freguesia de Cortes do Meio.
No passado dia 24 de janeiro a FRC reuniu com a Junta de freguesia de
Cortes do Meio. A FRC expôs o plano das suas
atividades durante 2014 e solicitou o apoio para os seus principais
anseios, e obteve da autarquia uma total abertura e colaboração.
Reunião com o Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Covilhã, Dr. Jorge Torrão
A FRC reuniu com o Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Covilhã, Sr. Jorge
Torrão, no dia 27 de janeiro.
Da agenda da reunião estava a apresentação da FRC ao recém empossado Vereador da
Cultura e a apresentação do memorando das necessidades da FRC a nível cultural e
funcional. Ficou para agendamento uma reunião nas instalações da FRC para uma
melhor preceção da realidade das necessidades.