A colonização do rio grande
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No século XV, com a expansão ultramarina que visava encontrar um novo caminho
para as Índias, protagonizada pelos países ibéricos (Portugal e Espanha), ocorreu o “descobrimento” da América (1492) e do
Brasil (1500).
Com o Tratado de Tordesilhas (1494), deu-se a divisão das zonas de influência das
nações ibéricas. Assim, antes mesmo de ser “descoberto”, o território que hoje compõe
o Rio Grande do Norte já integrava domínios portugueses.
Todas as terras situadas até 370
léguas a oeste de Cabo Verde
pertenciam a Portugal, e as terras a leste desta linha,
pertenciam a Espanha.
Expedição Gaspar de Lemos: objetivo
de conhecer as costas brasileiras e
dar nome aos acidentes
geográficos.
O Marco de Touros foi chantado em
1501 em São Miguel do Gostoso.
Ameaça ao domínio português
contestam o Tratado de Tordesilhas
aliam-se aos índios (Potiguar)
Ocupação e povoamento da Capitania: essencial
Os franceses no Rio Grande do NorteOs franceses no Rio Grande do NorteOs franceses no Rio Grande do NorteOs franceses no Rio Grande do Norte
“ O so l br i lha para todos e desconheço a c láusula do testamento de Adão que div idiu o
mundo entre portugueses e espanhóis”.
Francisco I, rei da França.
Os franceses no Rio Grande do NorteOs franceses no Rio Grande do NorteOs franceses no Rio Grande do NorteOs franceses no Rio Grande do Norte
Para facilitar o processo de
colonização, os portugueses
dividiram o Brasil em 15 lotes, aos quais deram o nome de
Capitanias Hereditária.
A capitania do Rio Grande foi doada a
João de Barros e Aires da Cunha.
As Capitanias HereditáriasAs Capitanias HereditáriasAs Capitanias HereditáriasAs Capitanias Hereditárias
Dois povos indígenas habitavam o território:
tupi: ocupavam o litoral.
tapuia: ocupavam o interior.
Estes povos se dividiam em várias tribos:
Potiguar, guaraíra, paiguá,
jundiá, cariri, panatis, caicó,
peba, tarairiú, janduís, pataxó,
pajeú, paiaku, moxoró,
icó, panatis, pacajus.
As tribos indígenas do Rio GrandeAs tribos indígenas do Rio GrandeAs tribos indígenas do Rio GrandeAs tribos indígenas do Rio Grande
“Os homens Potiguara costumavam perfurar o lábio inferior, durante a
puberdade, por onde transpassavam ossos, pedras ou madeiras, às vezes
também perfuravam as faces e orelhas para o mesmo fim. Pintavam várias
partes do corpo com desenhos e cores diversas. Utilizavam enfeites de plumas diversas pelo corpo e cabelos, cordões
de contas naturais e braceletes”.
Poucas são as descrições dos
primitivos habitantes das terras norte-riograndenses.
Relatos de religiosos, funcionários reais e
cronistas portugueses e franceses ajudaram a
entender um pouco dos jeitos e formas destes.Falar o tupi foi um dos fatores que facilitou o contato dos europeus
com os índios Potiguar.
A conquista definitiva se deu a partir do interesse do
rei Felipe II no período da União Ibérica devido sua posição geográfica
estratégica.Em 1597, chegaram à barra
do Rio Grande Mascarenhas Homem e
Feliciano Coelho.
Período no qual ocorreu a união das Coroas Ibéricas e o rei Filipe II, da Espanha, assumiu o trono, não só da Espanha
e Portugal, mas também das suas colônias.
Em 6 de janeiro de 1598 foi iniciada a construção
da Fortaleza dos Reis Magos, símbolo da colonização portuguesa no litoral.
No dia 25 de dezembro de 1599
foi fundada a cidade Natal, depois
de obtida a paz com os índios Potiguar.
O local escolhido para a
fundação da cidade
foi um chão elevado
e firme à margem
direita do
rio Potengi.
A povoação estava centralizada na
capelinha. No início recebeu o
nome de Rua Grande, depois Praça Matriz e,
atualmente Praça André de
Albuquerque.
Depois da fundação do Forte e do núcleo que viria a ser mais tarde a cidade de Natal, o Rio Grande do Norte foi transformado em
ponto de apoio para conquista do Ceará e Maranhão.