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A colonização da América inglesa e francesa

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A colonização da América inglesa e francesa

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1620 → algumas famílias deixam a Inglaterra no navio Mayflower em busca de liberdade religiosa e prosperidade na América.

Os primeiros imigrantes puritanos iniciaram a colonização da chamada Nova Inglaterra com o objetivo de constituir uma sociedade baseada nos princípios calvinistas.

Os peregrinos de Mayflower

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A formação das Treze Colônias

Pequena burguesia puritana

Alguns grupos da nobreza

Camadas populares

As Treze Colônias

Núcleos independentes e autônomos

Fluxos migratórios

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A formação das Treze Colônias

Fonte: Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro: FAE, 1991. p. 54.

AS TREZE COLÔNIAS (1735)

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As características das Treze Colônias

Treze Colônias

Norte

• Clima temperado • Pequenas propriedades • Policultura • Manufaturas • Trabalho livre e familiar • Puritanismo

Sul

• Clima subtropical • Grandes propriedades • Monocultura • Plantation • Trabalho escravo negro • Anglicanismo e catolicismo

Centro

• Clima temperado • Pequenas propriedades • Agricultura familiar • Manufaturas e comércio • Trabalho livre e familiar • Tolerância religiosa

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O comércio triangular

Antilhas e colônias do sul: produção de açúcar, melaço e

gêneros subtropicais

África: troca de rum por escravos, que eram

levados para as Antilhas

Nova Inglaterra: compra de açúcar e do melaço para

fabricação do rum

Colonos da Nova Inglaterra comandam o comércio

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O comércio triangular

Fonte: NARO, Nancy Priscilla S. A formação dos Estados Unidos. São Paulo:

Atual; Campinas: Unicamp, 1987. p. 15.

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480 km

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As Treze Colônias possuíam certa autonomia em relação à Coroa inglesa → autogoverno.

Os principais cargos administrativos eram:

• Governador → eleito (norte e centro) ou nomeado pelo rei (sul).

• Conselho ou Câmara Alta → indivíduos nomeados pela elite colonial (em Massachusetts, Connecticut e Rhode Island eles eram eleitos).

• Câmaras dos Representantes → eleitos pelos homens livres e proprietários.

Os colonos, fazendo parte da administração, acabaram desenvolvendo a noção de participação política e de cidadania.

A administração nas Treze Colônias

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Entre os séculos XVI e XVII a França tentou ocupar territórios coloniais portugueses e espanhóis na América do Sul → fracassou.

Na América do Sul e no Caribe, a França fundou colônias nas Antilhas e nas Guianas → produção de gêneros agrícolas tropicais no sistema de plantation.

No século XVII, a França ocupou áreas na América do Norte:

• Colonização foi promovida por particulares (companhias de comércio), sem participação efetiva do Estado.

• Dedicaram-se à caça, à pesca e à extração de madeira. • Rivalidades com a Inglaterra reduziram seus domínios no

século XVIII.

Os projetos coloniais franceses

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Franceses no Brasil

Na América portuguesa, a França fundou dois núcleos coloniais:

• no litoral fluminense (França Antártica). • no litoral do Maranhão (França Equinocial).

A França Antártica foi criada em 1555 por colonos calvinistas.

Estabeleceram boas relações com os índios e passaram a

explorar o pau-brasil.

Alguns conflitos religiosos enfraqueceram a colônia francesa, tomada pelos portugueses em 1567.

No litoral maranhense, os franceses se estabeleceram em 1612 → pretendiam ocupar a região para produzir cana-de-açúcar.

Fundaram o povoado de São Luís, mas tiveram de abandoná-lo após serem derrotados pelos portugueses, em 1615.

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Os territórios coloniais franceses na América

COLÔNIAS FRANCESAS NAS AMÉRICAS (SÉCULO XVII)

Fonte: Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro: FAE, 1978. p. 60-61.

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1.340 km

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A economia na América portuguesa e o Brasil holandês

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A economia colonial

A economia colonial

Latifúndio Mão de obra

escrava

Cultura de produtos tropicais

Exploração de metais e pedras

preciosos

Articulação econômica das colônias da América e da África

Superação da crise do comércio das especiarias asiáticas

Economia de exportação

Produção para o mercado interno +

Cultura de subsistência

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A economia da América portuguesa

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Engenho de açúcar, autoria desconhecida. Gravura publicada no livro Viagens ao Brasil, de Henry Koster, 1816. A produção de açúcar foi a base econômica do Nordeste colonial.

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A produção de cana-de-açúcar foi fundamental para o sucesso da colonização do Brasil.

A produção açucareira se realizava no sistema de plantation → latifúndio monocultor e escravista.

O engenho era a unidade de produção açucareira. Faziam parte dele:

• O canavial. • Os equipamentos para produção de açúcar. • Casa-grande, senzala e capela. • Reserva florestal. • Culturas de subsistência.

Foi em torno do engenho que se estruturou o sistema de

exploração mercantil português e se constituiu a base da organização social da colônia.

A produção açucareira e o engenho

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O trabalho escravo

Razões para a substituição da escravidão indígena pela africana na grande lavoura

Baixa resistência

dos indígenas às doenças de

origem europeia

Lucratividade do tráfico negreiro:

lucros para a Coroa e para os traficantes de escravos

Pressão dos jesuítas contra a

escravização dos

indígenas

Facilidade para fugas e

organização de resistência

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Outras atividades econômicas eram realizadas na América portuguesa → destaque para a produção de algodão e do tabaco, que eram mercadorias exportáveis.

A pecuária surgiu para atender ao mercado interno, tornando-se importante na ocupação do interior da colônia.

Para o controle da região Norte, a exploração das culturas extrativistas, as chamadas drogas do sertão, foi fundamental.

Outras atividades econômicas na colônia

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Outras atividades econômicas na colônia

Outras atividades econômicas na colônia (séculos XVII e XVIII)

Tabaco

Mercado europeu

Compra de escravos na

África

Algodão

Confecção de roupas

para escravos

2a metade do século

XVIII: fábricas têxteis

Pecuária

Mercado interno

Drogas do

sertão

Mercado externo

Cultura de subsistência

Mercado interno

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Outras atividades econômicas na colônia

PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO BRASIL NO SÉCULO XVII

Fonte: Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro: FAE, 1991. p.28.

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370 km

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Fundadas pelas ordens religiosas dos franciscanos, carmelitas e principalmente jesuítas, as missões tinham como objetivo promover a catequese indígena.

As missões fundadas pelos portugueses na Amazônia permitiram a obtenção da mão de obra indígena para as culturas extrativistas do local.

Jesuítas espanhóis fundaram missões (ou reduções) no sul, em terras que hoje fazem parte do Rio Grande do Sul, Paraná, Argentina, Uruguai e Paraguai.

As missões religiosas da Amazônia geraram lucros para as ordens e contribuíram para ampliar a colonização portuguesa na região.

Em várias ocasiões, os religiosos entraram em conflito com colonos pelo controle da mão de obra indígena.

As missões religiosas

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Em 1579, a República das Províncias Unidas se libertou do domínio espanhol e iniciou uma longa guerra contra a Espanha pelo reconhecimento de sua independência.

Os holandeses criaram as Companhias de Comércio das Índias Orientais (1602) e das Índias Ocidentais (1621) → buscavam o controle de entrepostos comerciais na África, na América e na Ásia.

A morte do rei D. Henrique levou a uma crise dinástica em Portugal e à união dos tronos espanhol e português em 1580 (União Ibérica).

A união dos dois reinos (1580-1640) levou ao rompimento dos laços comerciais entre Portugal e Holanda (em guerra com a Espanha) → os holandeses conquistam regiões de produção açucareira no Brasil.

A independência dos Países Baixos e a União Ibérica

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Os holandeses conquistaram Salvador em 1624, mas foram expulsos por uma esquadra luso-espanhola em 1625.

Um novo ataque holandês ocorreu em 1630 → conquista de Olinda e Recife, consolidada depois com outras vitórias.

Principais medidas tomadas pelo conde Maurício de Nassau, o administrador do Brasil holandês:

• Reorganização da produção açucareira. • Estímulo à produção de gêneros de subsistência e à

construção de engenhos. • Medidas de relativa liberdade comercial. • Urbanização de Recife. • Liberdade para a prática de diferentes religiões. • Incentivo à produção artística e cultural na colônia.

A invasão holandesa no Nordeste brasileiro

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Os pintores holandeses no Brasil

Mulher africana, pintura de Albert Eckhout, 1641. A pintura naturalista de Eckhout

expressava a visão europeia sobre o que eram povos “selvagens” e povos “civilizados”.

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Os pintores holandeses no Brasil

Paisagem brasileira com tatu, pintura de Frans Post, 1649. As pinturas de Frans Post destacavam as características da natureza dos trópicos que tanto fascinavam os europeus.

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Com o fim da União Ibérica em 1640, Portugal assinou uma trégua com a Holanda.

Em 1644, Nassau foi afastado do governo e retornou à Europa → enfraquecimento do domínio holandês e início da Insurreição Pernambucana.

A queda dos preços do açúcar no mercado internacional e a cobrança de dívidas atrasadas levaram os senhores de engenho de Pernambuco a organizar a luta pela expulsão dos holandeses.

O fim da União Ibérica e a retomada do Nordeste

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1654 – expulsão dos holandeses no Nordeste brasileiro.

Os holandeses, estimulados pela experiência adquirida com a produção de açúcar no Brasil, decidem impulsionar a agroindústria açucareira nas Antilhas.

Concorrência do açúcar antilhano → queda dos preços do açúcar brasileiro → grave crise econômica em Portugal.

O fim da União Ibérica e a retomada do Nordeste

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EXERCÍCIOS DO LIVRO:

P . 2 5 1 , N ° 2 . P . 2 6 0 , N ° 3 , 5 , 6 , 7 E 9 .

P . 2 6 5 , N ° . 1 .

Prof(a): DANIELE RANGEL

Disciplina: HISTÓRIA TURMA: 2001