A Comarca, n.º 345 (30 de setembro de 2009)

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2009.09.30 0,60 Euros (IVAINCLUIDO) "  a expressão da nossa terra"  a expressão da nossa terra"  a expressão da nossa terra"  a expressão da nossa terra"  a expressão da nossa terra"  PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS TAXAPAGA PORTUGAL CCE TAVEIRO DE00552006MPC AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL Fundador: Marçal Pires-Teixeira * Director: Henrique Pires-T eixeira * Director-Adjunto: Valdemar Alves SEDE E ADMINISTRAÇÃO: Rua Dr. António José de Almeida, 41 3260 - 420 Fi gueiró dos Vinhos Telef.: 236 553 669 Fax : 236 553 692 E-MAIL: [email protected] CASTAN HEIRA DE PERA * FIGUEIRÓ DOS VINHOS * PEDRÓGÃO GRANDE PORTE PAGO Nº. 345 30 DE SETEMBRO 2009  Ano XXXII 2ª. SÉRIE Bimensal A UTÁRQUICAS 2 009 Pág s . 18 ENG. RUI SILVA PSD DR. CARLOS LOPES PS ALDA DE SOUSA CDU    P    á    g    s  .    4    e    5    P    á    g    s  .    6    e    7 PEDRO GRAÇA PSD DR. FERNANDO LOPES PS MANUEL COSTA CDU    P    á    g    s  .    1    2    e    1    3 DR. JOÃO MARQUES PSD PAULO SILVA PS RUI BALTAZAR CDU    P    á    g    s  .    1    4    e    1    5    P    á    g  .    9    P    á    g  .    1    7

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2009.09.30

0,60 Euros(IVAINCLUIDO)

"  a expressão da nossa terra"   a expressão da nossa terra"   a expressão da nossa terra"   a expressão da nossa terra"   a expressão da nossa terra"   

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

TAXA PAGAPORTUGAL

CCE TAVEIRODE00552006MPC

AUTORIZADO A CIRCULAREM INVÓLUCRO FECHADODE PLÁSTICO OU PAPEL

PODE ABRIR-SE PARAVERIFICAÇÃO POSTAL

Fundador: Marçal Pires-Teixeira * Director: Henrique Pires-Teixeira * Director-Adjunto: Valdemar Alves

SEDE E ADMINISTRAÇÃO: Rua Dr. António José de Almeida, 41 3260 - 420 Figueiró dos Vinhos

Telef.: 236 553 669 Fax : 236 553 692 E-MAIL: [email protected]

CASTANHEIRA DE PERA * FIGUEIRÓ DOS VINHOS * PEDRÓGÃO GRANDE

PORTEPAGO

Nº. 34530 DE SETEMBRO2009

 Ano XXXII

2ª. SÉRIE

Bimensal

AUTÁRQUICAS 2009Págs. 18

ENG. RUISILVA

PSD

DR. CARLOSLOPES

PS

ALDA DE SOUSACDU

   P   á   g   s .

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PEDRO

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DR. FERNANDO

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MANUEL COSTA

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DR. JOÃOMARQUES

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2009.09.302 PÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOIS

O desconhecimento do idioma de umaregião pode gerar defeitos decomunicação e até pode provocar imprevistos. Foi o que me aconteceunaquele dia num sertão africano.

Quando cheguei a Moçambique,fazia-me entender por gestos - nem osafricanos conheciam bem a língua

  portuguesa nem eu, tão-pouco, odialecto Macua. O resultado destedesencontro era, por vezes, desconcer-

tante. Isto acontecia com maior frequência nas zonas mais afastadasdas povoações, mas não era por issoque eu deixava de acompanhar o meumarido pelo mato. Contudo, para nãoatrapalhar o seu trabalho, eu perma-necia nas palhotas juntamente comCipaneque , o velho cozinheiro, e omiúdo Chico, até à hora do jantar. Fui-me habituando ao uivo das feras, àcantoria das cigarras, ao rastejar dascobras e a tantos outros barulhosvindos dos senhores da selva. Fui

 perdendo o medo, talvez porque oscompreendia - afinal, nós é que éramosos intrusos no seu terreno e eles tinhamtodo o direito de se fazer ouvir. O restoera conversa…

 Na verdade, aquele era o mundo ondeeu me sentia feliz. Foi uma experiênciade liberdade real que eu nunca tinhasentido até então. Bendigo o tempo que

R ÍZESMARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

Desencontrada, mas não perdida!- Moçambique em tempo de paz -

PRAIA DAS ROCAS – UMSUCESSO A GARANTIR 

A Praia das Rocas em Castanheira de Pêra, foi uma grandepedrada no charco, como exemplo demonstrativo de como se podepotenciar o Interior, a partir do que se tem de diferenciador, dedistinto e de complemento; com sentido estratégico e com enormecarga de inovação. Aberta no Verão de 2005, surpreendeu e atraiu,desde logo, os mais diversos públicos.

“Até parece que temos todos os dias do Verão uma grande festa(e de sucesso) na terra” – atrevi-me a dizer desde a primeirahora.

De facto, o impacto para uma pequena vila tem sido enorme, commilhares de visitantes/ turistas / veraneantes a chegarem de

todos os lados. O curioso, é que vêm imensos dos concelhos eterras com praia litoral, como por exemplo... da Figueira da Foz!

Tal facto, deve-se em grande parte ao sol! Sim, ao sol semprepresente por estas bandas, mesmo quando por todo o litoral seencontra ausente! Mas também, ao vento quase sempre presentepelas praias do litoral Centro e Norte, enquanto por aqui, estápraticamente sempre ausente! Assim e para além das ondas, datemperatura agradável da água, da segurança e da beleza eenquadramento da obra, também o sol e o vento têm forteinfluência e jogam nitidamente a favor da Praia das Rocas.

É inquestionável que toda o território tem recursos epotencialidades; não podem é ser todos desenvolvidos semdistinção e sem aferição. Ou seja, têm que se distinguir,diferenciar e afirmar, com sentido e estratégia. Com viabilidadee como solução.

Agora o que importa, é essencialmente corresponder e satisfazer

todo aquele que optou por passar alguns dias das suas fériasnum destino diferente, não defraudando-lhes as expectativas. Eaí, é que residirá o sucesso futuro e a viabilidade de um concelhoa partir de uma mais-valia tão importante, como tem sido a Praiadas Rocas. Mais do que um sucesso garantido, é umempreendimento municipal – e regional – que responsabiliza eobriga (no bom sentido) a uma renovação constante e a umamelhoria continua.

E neste ponto, só pode ser incompreensível que tão pouco setenha feito para corrigir lacunas e que tão pouco se faça paramanter um serviço de qualidade, desde 2005 e até este fim deVerão! Assim, é inaceitável que não se tenha aumentado acapacidade a nível de casas-de-banho – quatro sanitas parasenhoras, reconheçamos que NÃO É NADA!!! Ou pior, é muitoperigoso para a qualidade da água; é muito mau para quem estáapertado e é muito pouco higiénico, por mais que se limpe e seasseie!

Também ao nível das papeleiras, ervas, filas de espera,higienização da água, criação de mais espaços de estar e comsombras, animação na Praia e fora, informação, publicidade,promoção integrada de todo o concelho e dinamização económica,muito mais tem que acontecer.

Mas... para o ano voltem, que com toda a certeza estas lacunasestarão resolvidas. Venham e verão que vai valer bem a pena. APraia das Rocas reabre no dia 1 de Junho de 2010. Sim; aqui éonde o Verão começa mais cedo!

 _________________ 

José Porvinho(José Pais)

(Publicado no Jornal de Notícias de 09-09-09)

COMPOSIÇÕESE ABSTRACÇÕES

lá vivi - eu era igual a mim própria, decorpo e alma. Sentia-me de tal formaentrosada naquela natureza (física ehumana) que ignorava muitas vezes asleis da selva e muito provavelmente iadando algum trabalho ao meu anjo daguarda… De botas altas, de calças oucalções, um chapéu colonial, dealcinhas ou manga arregaçada, iadescobrindo a beleza de uma vidasimples, verdadeira e sem preconceitos.

Melhor presente não podia ter tido naminha juventude. Mas tudo tem o seutempo contado e o meu esgotou-se umdia. Agora só me resta aceitar, semmelindres, o que a vida ainda me quiser ofertar - já tive o meu quinhão defelicidade que Deus me quis dar.

 Nessa manhã o Marçal saiu, comosempre, de manhã muito cedo e eufiquei de me encontrar com ele numdeterminado sítio, para posteriormenteseguirmos para outra povoação ondetinha outra palhota digo, palacete, àminha espera. Os rapazes que ficaramincumbidos de me levar ao encontrodo meu marido, eram desconhecidos

 para mim. Quando cheguei ao pontode encontro perguntei por  mecunha,

que era uma das poucas palavras queeu sabia em Macua e que significavaqualquer coisa como “senhor branco”.Eles apontavam para a frente e

argumentavam qualquer coisa que eunão percebia mas, tudo bem! Era a

  primeira vez que ali passava e asindicações que eu estava a seguir eramrelativas a um tipo de sinalização muitocaracterístico da zona - árvores, capim,carreiros, arbustos… No meio do mato,outra coisa não se podia esperar…

Cruzámo-nos com dois agricultoresnum monte que garantiram que ummecunha tinha passado por ali perto

 porque tinham ouvido o cantar doscarregadores. Continuámos confiantesaté que se fez noite. Resolvi parar. Ocacimbo já se fazia sentir e nós játínhamos frio e fome. Os meuscompanheiros de jornada, sem nadalhes dizer, prepararam uma grandefogueira (para aquecer e para afugentar os bichos), arranjaram um tronco paraeu me sentar e ali ficámos.

Quanto ao meu marido, estranhandonão me encontrar no lugar combinado,voltou a casa com receio de que algome tivesse acontecido. Lá chegado,informaram-no de que eu já tinha saídohavia muitas horas. E de novo se fezao caminho…

Quando nos encontrou, estava

visivelmente comovido. Abraçava-memuito com receio de que eu estivesseassustada… Mas não! Era só por dizer que já se comia qualquer coisita…

As origens da Cruz Vermelharemontam a 23 de Outubro de 1863,quando quatro cidadãos suíços se

  juntaram a Henry Dunant para levar acabo o projecto de constituição do"Comité Internacional de Socorro aFeridos", que, mais tarde, viria a ser designado "Comité Internacional daCruz Vermelha". Este projecto deveriaestender-se a todo o Mundo com ointuito de socorrer feridos de guerra e  proteger vitimas em poder adversáriode forma neutra e imparcialrelativamente ás origens e razões dosconflitos existentes.

Fundada em 1865 pelo Dr. JoséAntónio Marques, a Cruz VermelhaPortuguesa tem cumprido as maisdiversas missões humanitárias no Paíse no estrangeiro. Mantendo umaconstante colaboração com organis-

CRUZ VERMELHA: Mais de umacentena de anos a prestar a ajuda

Humanitáriamos internacionais, tem prestadosocorros e assistência às populaçõesde países assolados pela fome, guerra

e outras situações de miséria.Alheia a orientações políticas e

independentemente da existência deguerra, ou não, a Cruz VermelhaPortuguesa acorre em prol das populações intervindo em missões derotina e de emergência (desastres,epidemias, alterações da ordem públicae calamidades naturais de todo o tipo).Esteve presente em todos os movimen-tos revolucionários que ensanguen-taram o país e participou, entre outras,no auxílio às vítimas da Guerra Civil deEspanha (1936), e mais recentemente,na ajuda à População Curda e Kosovar (1991 e 1999).

Implantada em todo o território na-cional, exerce a sua missão, essencial-

mente, através de voluntários voca-cionado para intervir nas áreas dasaúde e social. Desenvolve, também,

acções de luta contra a pobreza e dedesenvolvimento social dirigidas a pessoas e comunidades em situação deexclusão e/ou em risco de exclusãosocial. São, ainda, executados, pelageneralidade das Delegações, serviçose apoio a áreas da população maisvulnerável, nomeadamente, a idosos ea deficientes.

Pela sua acção nos planos nacionale internacional, a Cruz VermelhaPortuguesa possui as mais altascondecorações, destacando-se, aBênção Papal recebida em 1943 pela suaacção a favor da humanidade.

 Mariana Bretes

 BIR

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2009.09.30 3DIVULGAÇÃODIVULGAÇÃODIVULGAÇÃODIVULGAÇÃODIVULGAÇÃO

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2009.09.304 AAAAAUTÁRUTÁRUTÁRUTÁRUTÁRQQQQQUICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009

“A PRIORIDADE É O EMPREGO”ENGº RUI SILVA, CANDIDATO A PRESIDENTE DA CÂMARA DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS PELO PSD

 A Comarca (AC) - O que é que o levou a assumir a candidatura

à liderança da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos?

Engº Rui Silva (RS) - É com enorme honra e prazer q ue merecandidato á Presidência da Câmara Municipal de Figueiródos Vinhos.

Faço o porque continuo a acreditar nas potenc ialidades donosso concelho, o dinamismo das cinco freguesias; Aguda,Arega, Bairradas, Campelo e Figueiró dos Vinhos e nacapacidade de trabalho dos Figueiroenses.

O mandato autárquico entra na sua recta final. Para trás,

ficaram quatro anos de trabalho sério, alicerçado numa políticade verdade, onde tudo fizemos para tratar Figueiró e osFigueiroenses com enorme respeito e sincer idade. Sinto queo conseguimos.

Os fundos comunitários começam finalmente a aparecer.Eu e a minha equipa estamos empenhados em concretizar os

 projectos que nos propusermos fazer há 4 anos atrás.

 AC - Qual o balanço destes quatro anos como presidente da

Câmara de Figuelró , dos Vinhos? 0 que foi possível concretizar 

e o que ficou por fazer?

RS - A vitória nas últimas eleições autárquicas concederam-nos a elevada honra de pertencermos à geração que tem aconsciência de estar a dotar Figueiró dos Vinhos de importantestransformações.

Estes quatro anos, pese embora todas as dificuldades queforam surgindo, neste mundo global, foram francamente

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positivos para o nosso concelho. Inovámos em quase todos oaspectos a vida do Concelho: com eventos diversos, notratamento que demos aos Munícipes e funcionários da Câmaraem projectos como a rede de acesso à Internet, no lançamentdo Cartão Figueiroense Senior, na Unidade Móvel de Apoio aMunicipe, na Digitalização da Imprensa Local, etc, etc.

Obras como o Parque Eólico de Campelo, a Loja e Restaurantdo Casal de S. Simão (Aguda), o Açude - Pista de pesca doPoeiro (Arega), e a estrada das Chãs ao Cemitério das Bairradae as novas avenidas são exemplo concreto disso mesmo.

Em Figueiró, a ampliação do Parque Empresarial do

Carameleiro, a concretização da Rota do Malhoa através dMuseu de Arte Naturalista, a construção do Intermarché e doMini-Preço, a abertura do Pólo de Formação, a requalificação dRua Dr. Manuel Simões Barreiros, a rec tificação da Av. MarçaPires Teixeira e a construção da Av. 24 de Junho e do Pólo deFormação, são exemplos reais do trabalho realizado .

Nas cinco freguesias de Aguda, Arega, Bairradas, Campelo eFigueiró,foram descentralizados mais de um milhão de euro(um milhão de contos) para trabalhos de natureza simples. AAssociações do Concelho receberam, também, mais de um milhãde euros o que é muito significativo, tendo em conta a crismundial.

Apesar das dificuldades não nos tem faltado nem o ânimonem a coragem para prosseguirmos no rumo reformista de queFigueiró há muito precisava. Sei que é uma missão por vezeingrata e muitas vezes incompreendida. Mas não imaginam honra que nos dá participar numa luta com es te objectivo, tenda nosso lado a maioria do Povo do Concelho. Sempre pautamo

 pelo trabalho, persistência, rigor e ambição.

RUI MANUEL DE ALMEIDA E SILVA, 51 anos (Nascido emFigueiró dos Vinhos a 28/04/1958), vive em união de facto desde1999. Tem dois filhos.Rui Silva é Licenciatura em Engenharia Civil pela Universidadede Coimbra em 1983;Possui uma pós-graduação em Direito das Autarquias Locaispela Universidade de Lisboa em 2004;é Formador Certificado pelo l. E. F. P.;Avaliador Predial pela A, P. A. E.;Profissionalmente, Rui Silva foi Professor de Matemática na Esc.C+S de Figueiró dos Vinhos (1983-1984);• Engenheiro Civil da Câmara Muncipal de Figueiró dosVinhos (1984-1991);• Engenheiro Civil da Câmara Municipal de Castanheira dePera (1991-2005);• Vereador da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos(1997-2005);

• Presidente da Câmara Muncipal de Figueiró dos Vinhos(2005-2009);• Cédula Profissional n.° 18597 - Ordem dos Engenheiros -Membro Sênior com 25 Anos de Ordem;• Avaliador Predial daCaixaGeral de Depósitos (1998-2005);• Formador na E. T. P. Zona do Pinhal;• Formador na E. T. A. Pombal;• Formador no IEFP.O Engº. Rui Silva foi, ainda, Chefe de Departamento de Futebolda Associação Desportiva de Figueiró dos Vinhos;• É Membro de Departamento de Xadrez da AssociaçãoDesportiva de Figueiró dos Vinhos;• È Presidente da Assembléia Geral dos BombeirosVoluntários de Figueiró dos Vinhos;• Foi Vice-Presidente da Direcção e Presidente da Assembleia-Geral da Filarmónica Figueiroense;• Foi Secretário da Assembleia-Geral da Santa Casa daMisericórdia de Figueiró dos Vinhos;• Foi Presidente da Direcção do Centro Cultural de Figueiródos Vinhos;• Foi Secretário do Conselho Disciplinar da FederaçãoPortuguesa de Xadrez e Secretário do Conselho de Jurisdição daAssembléia de Xadrez de Leiria;• Cabeça de Lista à Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhosem 2001 , 2005 e em 2009;• Integrou a Lista de Candidatos a Deputados à Assembléiada República pelo Circulo de Leiria em 2002;• Foi Presidente do P. S. D. de Figueiró dos Vinhos de 1999 a2005;• È Presidente da Assembléia Geral do P. S. D. de Figueiró dosVinhos;• Serviço Militar cumprido no Regime de Comandos (82°Curso) e na Brigada da Nato (BIMEC)-Furriel..

O Engº Rui Silva é p actual Presidente da Câmara Municipal deFigueiró dos Vinhos, recandidatando-se ao segundo mandato.

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2009.09.30 5AAAAAUTÁRUTÁRUTÁRUTÁRUTÁRQQQQQUICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009

RS - A desertificação não é um mal de agora. Infelizmente

um fenómeno que tem afectado as regiões do interior e oConcelho nas últimas décadas. Se não vejamos a evolução d

 população residente no Concelho de 1801 a 2004 ( INE ):

1801 (2430), 1849 (5058), 1900 (9702), 1930 (10699), 1960 (11545)1981 (8754), 1991 (8012), 2001(7352), 2004 (7080).

O que constatamos é que a população tem vindo a diminuidesde a década de 60. Este é naturalmente um fenómeno aqual estou atento e que nos preocupa enquanto Executivo. Eu a Equipa que me acompanha sempre demos uma extremimportância às Pessoas. Toda a nossa acção tem um destinatárioa população do Concelho. É por ela que aposto e continuarei aapostar em projectos, medidas e programas que criem empregoque promovam a fixação da população, que captem novaempresas, que reconvertem o Parque Industrial em Empresariae que criem novos Parques e postos de trabalho em parcericom os Concelhos vizinhos. O parque Intermunicipal da Barrac

do Salvador é sintomático. Nesta luta, que não enjeito e enfrento com animo redobrado é

importante que todo este ttrabalho seja reconhecido ecomplementado pela Administração Central através do Plande Investimentos e Despesas de Desenvolvimento dAdministração Central (PIDDAC) e não penalizado como noúltimos anos onde não contemplou investimentos essenciai

 para a qualidade de vida da nossa população e pela politica dextinção de serviços públicos, de forma a ser implementada um

 política coerente e integrada de investimento e desenvolvimentoque leve em conta a centralidade e importância de Figueiró doVinhos e a especificidade dos concelhos do interior e o seudesenvolvimento.

A construção do IC3, a conclusão do IC8 e uma discriminaçã positiva de nível fiscal para todas as empresas que se queiramfixar no interior, serão sem duvida uma das chaves do problema

A regionalização (se o Centro de Portugal tivesse pode politico, há quanto tempo não estariam concluídos o IC3 e o

IC…) poderá ser uma outra…Vamos Acreditar…

“O CONCELHO ESTÁ NO RUMO CERTO”ENGº RUI SILVA, CANDIDATO A PRESIDENTE DA CÂMARA DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS PELO PSD

 AC - Quais são os seus

objectivos paraos próximos

q u a t r oanos?

RS -On o s s o

 propó-s i t o

  para oConcelho

não é um pro j ec t ofechado é,

antes demais, um pro-

 jecto mobiliza-

dor e ganha-dor, que contarácom a participa-

ção efec-

tiva de todos quantos se revejam na nossa vontade de fazer 

mais e melhor por Figueiró e pelas suas gentes. É minha intenção por em cursos estruturantes para Figueiró, os quais já foramaprovados a nível do QREN (Fundos Comunitários)

A concretização da ampliação do Parque Empresarial doCarameleiro (mais vinte lotes e cerca de cem postos de trabalho),a construção de vinte fogos de habitação social (em parceriacom o IHRU), a continuação da circular externa á vila, (viaIntermarché e Parque Empresarial do Carameleiro), a construçãoda rede de saneamento básico nas cinco freguesias, agora queas verbas do FEDER, vão ser uma realidade, e o ProgramaInovador de Apoio às Freguesias e Associações (P.A.F.A.) quevamos implementar, são a certeza que o concelho de Figueiróestá no bom caminho, e que a 11 de Outubro a esmagadoramaioria dos Figueiroenses confiará uma vez mais em nós. Estessão apenas alguns dos muitos exemplos que poderia enumerar eque nos levam a dizer que o Concelho está no rumo certo. Comtodos e por todos, iremos ter um Figueiró com maior qualidadede vida.

 AC - Considera que deveria haver uma estratégia integrada entre

os municípios da comarca? Em relação a que áreas?

RS - Sempre entendemos Figueiró como um todo enão como uma realidade isolada. Apenas nos revemosnuma sub-região Pinhal Interior. Os nossos interessesdevem ser complementados pelos interesses dosoutros concelhos vizinhos. A comunidadeIntermunicipal do Pinhal Interior Norte, a Pinhaisdo Zêzere, são exemplos positivos do trabalhoIntermunicipal. Figueiró dos Vinhos, Castanheirade Pêra, Pedrógão grande, Ansião. Alvaiázere,Penela e Pampilhosa da Serra serão mais fortesunidos.

Assim estarei sempre no pelotão da frente

em todas as politicas assumidamentemobilizadoras do desenvolvimento donosso Concelho, consubstanciadas numaestratégia supra-municipal sustentável eindutora do potencial humano, turistico,económico e social da região ondeestamos inseridos e em todas as outrasáreas que conduzam à validação de umavisão partilhada de progresso e

desenvolvimento deste espaçoterritorial que são os Concelhos doPinhal Interior Norte (Figueiró DosVinhos até Oliveira do Hospital).

 AC - A desertificação continua a ser 

uma realidade o que ê que considera

necessário fazer para que o interior não  fique “esquecido”?

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8/6/2019 A Comarca, n.º 345 (30 de setembro de 2009)

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2009.09.306 AAAAAUTÁRUTÁRUTÁRUTÁRUTÁRQQQQQUICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009

“ESTE MANDATO AUTÁRQUICO FOI UMA OPORTUNIDADE PERDIDA”DR. CARLOS LOPES, CANDIDATO A PRESIDENTE DA CÂMARA DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS PELO PS

“A Comarca” (AC) - O que o

levou a assumir a candidatura

à liderança da Câmara Muni-

cipal de Figueiró dos Vinhos?

Dr. Carlos Lopes (CL) - Cor-responder ao convite que mefoi dirigido pelos órgãos diri-gentes do PS e ao apelo, incen-tivo e apoio que tenho vindo areceber por parte dos militarese simpatizantes do PS e aindade centenas de munícipes inde-

 pendentes e sem filiação parti-dária que estão preocupadoscom a actual situação econó-mica e social que o concelhohoje vive.

 AC – Qual o balanço que faz 

Carlos Alberto Daviddos Santos Lopestem44 anos, é casado,tem dois filhos. Nasceu e habita emFigueiró dos Vinhos.Carlos Lopes éLicenciado emAdministraçãoRegional eAutárquica,

DeputadoAssembleia daRepública, membrodas ComissõesParlamentares doPoder Local,Ambiente eOrdenamento doTerritório, AssuntosEuropeus, ObrasPúblicas,

Transportes eComunicações,Economia, Inovaçãoe DesenvolvimentoRegional, Sub-comissão deAgricultura,Comissão Eventualde Defesa daFloresta ContraIncêndios, Chefe deDivisão

Administrativa eFinanceira da CâmaraMunicipalde Figueiró dosVinhos.Carlos Lopescandidata-se pela primeira vez aPresidente daCâmara de Figueiródos Vinhos

da liderança do Eng. Rui 

 Silva nestes últimos quatro

anos como Presidente da

Câmara de Figueiró dos

Vinhos?

CL - Este mandato autár-quico foi em minha opiniãouma oportunidade perdida emtermos de desenvolvimento eda inovação então prometidas.A actual maioria que gere osdestinos do concelho desper-diçou a oportunidade que lhefoi dada em 2005.

O concelho perdeu popula-ção e o actual executivo muni-cipal não foi capaz de atrair emprego, industrias e empre-sas que contribuíssem para odesenvolvimento económico.

Quatro anos depois da

 prometida revisão do PDM,nada foi resolvido e aquelesque desejam construir na suaterra natal continuam a ter queo fazer fora do concelho. O

  problema dos esgotos e darede de saneamento básicocontinua a marcar passo. Aactual maioria prometeu queiria rever o Regulamento deIncentivos do Parque Indus-trial de modo a atrair a implan-tação de unidades industriais.Hoje, temos o mesmo regula-mento e a zona industrial doCarameleiro encontra-se namesma ou talvez até commenor dinamismo.

Foram prometidos novosloteamentos que permitissemmais construção a preçosreduzidos o que não sucedeu.

Foi ainda prometido defender e apoiar o comércio local o quemanifestamente não aconte-ceu.

Foram prometidas condi-ções para instalação de uni-dades empresariais em Agudae Arega. O concelho está pa-rado.

O executivo municipal deixacomo marca do seu mandato a

  perda da importância econó-mica e da centralidade doconcelho. Ocupamos o últimolugar do Distrito, quer nos

  parâmetros que medem aqualidade de vida, quer no querespeita ao rendimento dispo-nível por habitante. A popu-lação activa decresceu por falta de oportunidades, o de-semprego aumentou compara-

tivamente a concelhos próximos dos nossos. Os jovennão encontram resposta para sua vida, nem para os seu

 projectos, as famílias e as em presas sentem que a inovaçãe o desenvolvimento prometido pela actual maioria PSD em2005, não se concretizou e, poisso, os figueiroenses sentemse desiludidos e desapontados.

  AC – Quais são os seu

objectivos para os próximo

quatro anos?

CL – Os nosso grandes ob  jectivos para o mandatautárquico 2009-2013 passam

  por repovoar o concelho devolver a esperança dofigueiroenses.

Em termos de desenvolvimento económico iremoapoiar e incentivar a criação a fixação de micro e pequenaempresas que criem pelomenos 4 postos de trabalhcada uma, disponibilizando aoinvestidores o terreno,

 projecto e incentivo económicoa fundo perdido por parte dAutarquia, em parceria com oIAPMEI e instituições bancárias.

Apoiar e incentivar a vind para o concelho de médiaempresas que criem mais de 50

 postos de trabalho. Reduzir taxa de IRS na receita que é atri

 buída ao Município, aliviandoeconomicamente as famílias dconcelho. Rever os critérios davaliação dos prédios e reduzia taxa de IMI paga no concelho. Construir um mercadna freguesia de Aguda.

Assegurar que teremofinalmente um PDM que permita mais e melhor construçãono concelho de Figueiró. Incentivar a construção d

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“REPOVOAR O CONCELHO E DEVOLVER A ESPERANÇA AOS FIGUEIROENSES”DR. CARLOS LOPES, CANDIDATO A PRESIDENTE DA CÂMARA DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS PELO PS

habitação própria direccionada para os mais jovens que queiram

construir e fixar residência. Promover loteamentos,disponibilizando lotes para construção a preços atractivos.Encetar negociações com a Administração da EDP e investidores

 privados que permita a aquisição e reconversão do Bairro daEDP da Bouça, transformando-o num destino turístico dequalidade. Fomentar o Turismo Rural e de Habitação através darecuperação de habitações nas aldeias das freguesias deCampelo, Arega e Aguda.

Desenvolver as condições ambientais e de qualidade de vida.Dotar o concelho de uma rede de saneamento básico onde osesgotos sejam devidamente tratados. Lutar pela manutenção doSAP no Centro de Saúde. Apoiar a construção de um Lar paraidosos na freguesia de Aguda. Apoiar a ampliação do Lar deIdosos da freguesia de Arega. Alargar o âmbito de aplicação doCartão do Idoso no que respeita à comparticipação demedicamentos. Reequacionar a localização do futuro MuseuMunicipal numa zona da Vila mais vocacionada para o efeito,impedindo o desvirtuamento paisagístico da Avenida José

Malhoa. Distribuir gratuitamente os manuais escolares a todosos alunos residentes no concelho ou matriculados nas suasescolas, aliviando as famílias deste pesado encargo. Rever aCarta Educativa promovendo a criação de Pólos Educativos nasfreguesias.

A assinatura pode ser pagaatravés de cheque cruzado aremeter para o Jornal AComarca, Apartado 25, 3260-420 Figueiró dos Vinhos, ouainda nos seguintes locais:

Em Figueiró dos Vinhos- Na sede do jornal; e/ou

- Na Papelaria Jardim

Em Pedrógão Grande- Na Delegação do jornal, na Risco Ponderado - (junto à CGD)Em Castanheira de Pera

- No Café do Henrique (Café Central) ; e/ou- No Restaurante Europa

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Agora também em:

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  AC – Considera que deveria haver uma estratégia

integrada entre os municípios da comarca? Emrelação a que áreas?

CL – “Unidos Somos Uma Força”. Este lemadeve motivar os concelhos da Comarca adesenvolver uma atitude de trabalho conjunto,reclamado junto da Administração Centralaquilo que se considera serem áreasfundamentais em matéria de acessibilidades,meio ambiente, ordenamento do território,educação e saúde. A experiência quedesenvolvi nos últimos quatro anos comodeputado da Assembleia da Republica, e acolaboração que mantive com os autarcas daregião fazem-me acreditar nas virtualidades destacolaboração, em que desejamos que Figueiró dosVinhos tenha um papel mais activo e interventivo.

 AC – A desertificação continua a ser uma realidade. O

que é que considera necessário fazer para que o interior 

não fique “esquecido”?

CL - Essa é a grande luta que os concelhos do interior devemtravar. Deixámos já expressas as nossas propostas paracontrariar este problema. Uma aposta no emprego e nafixação de famílias, de jovens e de novas empresas.Uma politica fiscal mais amiga das famílias edas empresas.

Criar condições em termoshabitacionais e de incentivo àfixação. Sabemos também quedevemos exigir da AdministraçãoCentral condições dediscriminação positiva que

tragam mais emprego econdições para a fixação dasfamílias e das empresas.

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2009.09.308 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

A FICAPE é uma organização cooperativa de grande expressão nasua área de intervenção, a qual abrange os concelh os de Figueiró dosVinhos, Castanheira de Pêra e Pedrógão Grande.

Pretendemos dar continuidade ao trabalho de inovação que temosvindo a desenvolver na região introduzindo novos bens e serviçosdireccionados para os nossos sócios, clientes e população em geral.

Um dos objectivos que a FICAPE tem como prioritários é a promoçãoda gestão do património florestal concelhio, nomeadamente através doordenamento das explorações florestais e da dinamização e apoio aoassociativismo. Neste sentido a FICAPE pretende realizar umSeminário sobre a constituição de Zonas de Intervenção Florestal (ZIF)que decorrerá no dia 18 de Outubro de 2009 às 15:00 Horas no Salão daJunta de Freguesia da Arega.

Enquadrado numa candidatura ao Fundo Florestal Permanente: Área2 - Promoção do Ordenamento e Gestão Florestal, Acção - Apoio aoReforço da Representatividade das Organizações de ProdutoresFlorestais, o evento pretende levar até à população o conhecimentodas Zonas de Intervenção Florestal, através da apresentação de casos

 práticos de constituição de ZIF e a importância da sua implementaçãono desenvolvimento sócio - económico da região, procurando envolver Estruturas relacionadas de forma directa ou indirecta com a FileiraFlorestal.

FICAPE PROMOVE SEMINÁRIOAREGA - 18 DE OUTUBRO

  Na passada Sexta-feira, dia2 de Outubro, Pedro Graça feza sua apresentação à Comuni-

cação Social, como candidatoa Presidente da Câmara de Cas-tanheira de Pera, num jantar que teve lugar no RestauranteLagar, e onde esteve presente- além dos elementos das listassocial-democratas por Castan-heira de Pera, o líder da Dis-trital de Leiria do PSD, Dr.Fernando Marques.

João Graça, número três naLista concorrente à CâmaraMunicipal fez a aberturas dasintervenções afirmando ser “um acto de coragem partici-  par nas listas do PSD, emCastanheira de Pera”.

Seguiu-se a intervenção doDr. Fernando Marques que fez

o elogio de Pedro Graça e, em particular, da forma como temconduzido todo o processo dacampanha. “É com muito gos-to que o PSD tem um candi-dato como o Pedro Graça” -afirmou Fernando Marques.

Reconheceu ser “difícil gan-har em Castanheira de Pera”,embora tenham havido “al-guns erros de gestão” e consi-derou ser a “altura de dar lugar a outros”. Fernando Marquesafirmou, ainda, que é tempo de“experimentar novos modelos,novas pessoas”.

Seguiu-se a intervenção docandidato à liderança dos des-tinos de Castanheira de Pera,

Pedro Graça, para afirmar ser “uma grande honra” que o faz.

PEDRO GRAÇA APRESENTOU CANDIDATURACASTANHEIRA DE PERA

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Assumiu a responsabilidade e“garantiu” dar o seu melhor.

Afirmou não se candidatar “contra ninguém”, mas sim “afavor do concelho de Castan-heira de Pera e pretender entrar “num projecto de ideias novas,onde se possa assegurar no presente um futuro de sucesso  para Castanheira de Pera”

“Melhor é Possível”, é oslogan da candidatura liderada por Pedro Graça e especificoucomo: desenvolver projectosque sejam capazes de criar riqueza; apoiar a juventude; ser   parceiro e agente mobilizador do associativismo concelhio;

não prometer aquilo que nãose é capaz de cumprir.

Quanto a objectivos, PedroGraça traçou três principais:“melhorar as infra-estruturasturísticas e a promoção e ofertados produtos turísticos; dina-mizar as áreas de localizaçãoempresarial e criar um gabinetede apoio empresarial.

Mas, o actual Executivo tam- bém não foi poupado, com Pe-dro Graça deixar duras críticasá gestão do concelho durantea gestão socialista.

Pedro Graça terminou pedin-do o empenho de todos e con-cluiu afirmando que “iremosencontrar sérias dificuldadese, talvez, alguma agressividade

a que responderemos comMelhor é Possível com uma

atitude diferente”.Relativamente à composiçã

das listas, para a Câmara Municipal, Pedro Lopes tem comnúmero 2, Olindina Tomáscomo número 3, João Graçanúmero 4 Cristina Joaquim número 5, Rosa Correia.

A lista para a AssembleiMunicipal é liderada pela DraAna Ventura. Seguem-se-lheFernando Silva, MabildZuzarte, Pompílio LourençoMiguel Antunes, Dina Duarte

Para a Junta de Freguesia dCastanheira de Pera, FaustFernandes é o número 1, seguindo-se-lhe: Maria Rodri

gues, Telmo Joaquim, CarloHenriques.

NA PRÓXIMA EDIÇÃODE “A COMARCA”

Grupo de Independentesde Pedrógão Grande justifica facto de este anonão terem concorridoO Grupo de Independentes que em 2005concorreu à Autarquia Pedroguense,Assembleia Municipal e Junta dePedrógão Grande, reuniu com “AComarca” para que esta fossemensageira de uma palavra de

reconhecimento e de justificação pelofacto de este ano não terem concorrido...

Da esquerda para a direita: Fausto Fernandes, Dr. Fernando Marques,Pedro Graça e Dra. Ana Ventura

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2009.09.30 9AAAAAUTÁRUTÁRUTÁRUTÁRUTÁRQQQQQUICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009

“A Comarca” (AC) - O que é que o levou a assumir 

a candidatura à liderança da Câmara Municipal de Castanheira de Pera?

Pedro Graça (PG) - Uma enorme vontade demudança, que é necessária e urgente.

O estado em que se encontra o Concelho, foi por si só demonstrativo da falta de liderança deum executivo vazio de ideias e completamenteesgotado politicamente.

 Não basta ter vontade de ir…Se não temos um rumo definido e uma meta.A experiência que acumulei e a equipa jovem e

determinada que me acompanha, deram-me aconfiança necessária e fundamental para aceitar este desafio de fazer renascer o Concelho, comnovas ideias, novas políticas, uma nova atitudede quem sabe o que quer, e de quem sabe queMelhor é possível.

 AC - Qual o balanço que faz dos quatro anos de

liderança do Prof. Fernando Lopes?

PG - Esse balanço foi feito pelo Prof. FernandoLopes e pelo Partido Socialista no dia 13 de Marçode 2009 a quando da apresentação e aprovação doPlano de Reequilíbrio Financeiro do Município quecondenou o Concelho a um mínimo de 13 Anos desacrifícios impostos a todos os Castanheirenses,a quem hipotecaram o FUTURO

 AC - Quais os seus objectivos para os próximos

quatro anos?

“MUDANÇA É NECESSÁRIA E URGENTE”PEDRO GRAÇA, CANDIDATO A PRESIDENTE DA CÂMARA DE CASTANHEIRA DE PERA PELO PSD

Pedro Manuel Alvesda Graça tem 45anos,é casado e pai de 4filhos.Profissionalmente, ocandidato do PSD éDirector técnicocomercialPedro Graça é oactual Presidente daJunta de Freguesiado Coentral, cargoque ocupa há 12 Anos

- Representante dasJuntas de FreguesiaDo Concelho deCastanheira de Perana ANMP nos últimos4 Anos (Eleito pelaAssembleiaMunicipal deCastanheira de Pera)- Presidente daAssociaçãoHumanitária dosBombeirosvoluntária de

Castanheira de Pera- Presidente dosBaldios da Freguesiado Coentral- Presidente daAssociaçãoRecreativa dasSarnadas- Tesoureiro doCentro deSolidariedade Socialda Freguesia doCoentral.

Pedro Graçacandidata-se pelaprimeira vez àliderança da CâmaraMunicipal deCastanheira de Pera

A assinatura pode ser pagaatravés de cheque cruzado aremeter para o Jornal AComarca, Apartado 25, 3260-420 Figueiró dos Vinhos, ouainda nos seguintes locais:

Em Figueiró dos Vinhos- Na sede do jornal; e/ou - Na Papelaria Jardim

Em Pedrógão Grande- Na Delegação do jornal, na Risco Ponderado - (junto à CGD)Em Castanheira de Pera

- No Café do Henrique (Café Central) ; e/ou- No Restaurante Europa

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PG - Criar condições para recuperar económica,

social e estruturalmente todo o Concelhode Castanheira de Pera.

Recuperar o tempo perdido nosúltimos 4 anos, em que todos osCastanheirenses viram e sentiramCastanheira de Pera não a avançar mas a estagnar no desenvolvimentoConcelhio

 AC - Considera que deveria haver uma

estratégia integrada entre os

municípios da Comarca? E em relação

a que áreas?

PGNão só entre Municípios da Comarca,mas também fora dela, e porque não os de outroPais.

Qualquer estratégia depois de analisada,independentemente da Bandeira politica, Concelhiaou nacionalidade que tenha desde que vantajosa

 para o Concelho será sempre aproveitada, em todasou qualquer áreas.

Queremos ser um verdadeiro Concelho Turísticoem todas as dimensões.

  AC - A desertificação continua a ser uma

realidade o que é que considera necessário

 fazer para o interior não fique “esquecido”?

PG - Reforçando o investimento noMunicípio, em actividades que permitam amovimentação de visitantes por todo oConcelho quer na época balnear ou foradela.

8/6/2019 A Comarca, n.º 345 (30 de setembro de 2009)

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2009.09.3010 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

Organizado pela Consulmed - Associação Nacional de Resolução deConflitos, em parceria com a Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, vaidecorrer a partir do mês de Novembro em Figueiró dos Vinhos o “CursoTeórico Prático de Mediação de Conflitos”.

Com a criação do Julgado de Paz do Agrupamento dos Concelhos deAlvaiázere, Ansião, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e Penela, éintenção da Autarquia figueiroense dotar o Agrupamento de uma bolsa demediadores aptos a vir a integrar as listas de Mediadores do Julgado de Pazno Ministério da Justiça, para além das demais saídas profissionais.

Os serviços de Mediação prestados no Julgado de Paz operam-se em regimede contratação à peça e a remuneração a auferir pelo mediador, independente-mente do tempo despendido na realização das sessões de mediação, donúmero de sessões realizadas ou do desempenho em co-mediação, é de 110Euros, quando o processo for concluído por acordo das partes alcançadoatravés da mediação, de 90 Euros, quando as partes não chegarem a acordona mediação, e de 25 Euros por cada sessão de pré-mediação efectuada.

Quaisquer dúvidas sobre o curso, favor contactar a Consulmed (214 014293 / 919 113 260 / [email protected]) ou o Gabinete Jurídico da CâmaraMunicipal de Figueiró dos Vinhos ([email protected]).

JOSÉ MALHOA: “COM A ARTE NA ALMA”EXPOSIÇÃO EM CASTANHEIRA DE PERA

MUNICÍPIO PROMOVE CURSO

SOBRE MEDIAÇÃO DE CONFLITOS

FIGUEIRÓ DOS VINHOS

José Malhoa: “Com a Arte na Alma”, assim sedenomina a exposição que estará patente ao público naCasa do Tempo, em Castanheira de Pera, da autoria dosfigueiroenses Margarida Lucas e Miguel Portela, entre9 e 27 de Outubro.

Castanheira de Pera é o sétimo município da regiãocentro a patentear esta exposição, que faz uma sínteseda vida e obra do pintor José Malhoa (1855-1933).

 Nela se dá especial relevo à sua relação artística e

afectiva a Figueiró dos Vinhos e concelhos vizinhos,onde viveu e assumidamente se inspirou para produzir a parte mais significativa da sua arte.

Esta exposição surgiu após um longo trabalho de pesquisa em história e arte locais, do qual

  já resultou a publicação de dois livros, estando nacalha mais uma publicação, desta feita sobre Malhoa ea sua obra.

- Exposição da autoria dos figueiroenses Margarida Lucas e Miguel Portela chega a Castanheira de Pera

O objectivo, segundo os autores, é dar a conhecer o pintor José Malhoa (28 de Abril de 1855 – 26 de Outubrode 1933) e a forma como viveu e sentiu a nossa região, nomomento em que se assinalam os 75 anos da sua morte.

Malhoa residia entre Maio e Outubro na sua casa emFigueiró dos Vinhos que apelidou de “O Casulo”. A suainspiração surgia desta região montanhosa e ensolarada,revelando a autenticidade do povo rural e  proporcionando uma paisagem com uma vasta paleta de

cores, enriquecida pelo brilho do Sol.Além da pintura, Malhoa dedicou-se à leitura e à vidasocial, tendo fundado o Clube Figueiroense, palco dereuniões de tertúlia desde o fim do século XIX até aofinal dos anos 30.

A Exposição fica patente ao público até ao dia 27 deOutubro e poderá ser apreciada no horário daqueleespaço.

8/6/2019 A Comarca, n.º 345 (30 de setembro de 2009)

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2009.09.30 11COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

10 de Maio de 1928,banquete de homenagem aoDr. José Martinho Simões:

esta não é somente umasimples e singular

fotografia tirada há 81 anos,retratando um grupo de

homens, dispostos nasescadas da Igreja Matriz de

Figueiró dos Vinhos, ematitude solene, numa diáfanamanhã de quinta-feira, num

Maio longínquo da segundadécada do século passado.

O repórter do jornal «A Regene-ração», que assistiu ao banquete,escreveria a 19 de Maio de 1928:“No salão Nobre do elegante Club

 Figueiroense, vive-se uma horade entusiasmo franco, desmedidoe inexplicável. Os homens moçosestão em maioria absoluta. Há,

 por isso mesmo, alegria ruidosa,viva, sã, verdadeira exaltação edelírio da alma, transbordante de

 prazer. Erguem-se as taças dechampanhe (…)”

De relance, parece que a ima-gem apenas nos revela um grupode homens atentos à máquinafotográfica, armada a meio da

calçada pelo fotógrafo Albuquer-que e que por detrás do aparelhose esmera, a fim de dar o enqua-dramento perfeito ao grupo denotáveis que se perfilam diantede si, investindo toda a sua habili-dade, para que o clichet saia o maiscorrecto e nítido possível.

Para quem olha para esta fotoespectacular, não se apercebe queestá diante de dois tempos, apa-rentemente indistintos mas queestes homens representam. Doistempos nitidamente diferentesmas dispostos a tomar o mesmotestemunho. Na foto sente-se ahipnose do poder, de um poder em transição e que aquele mo-mento retém inequivocamente,numa fiel reprodução, cujas

consequências ondularão atravésdas páginas e das décadas dahistória de um concelho.

O grupo olha-nos, atentos àlente que os captará e projectaráno futuro, cientes do acto que re-cusará a omissão dos seus nomese o esvair das suas existências,conscientes de que são os artífi-cesde uma época, em que o futurofoi por eles imaginado, desenhadoe materializado, de tal forma con-victo e firme, que os sulcos dassuas acções ainda hoje teimam emafrontar os nossos dias, passados81 anos. Os ecos dos seus nomeschegam-nos de tempos a tempostransportados pelo vento que foi

Os homens que vieram do futuro

soprado nesse final de manhã dodia 10 de Maio de 1928, atraves-sando as décadas do corredor his-tórico, desaguando diante de nósem refluxos evocadores.

Estes homens são os protago-nistas de uma gesta de vanguar-distas, decalcados nos nossosregistos memoriais, no porvir dostempos, nas heranças que os teste-munham constantemente e confi-am nas gerações vindouras paraque as suas memórias não seimolem num futuro longínquo eque agora nos pertence.

Cada vez que olho para esta fotosinto um arrepio, como se estives-se numa máquina do tempo vindodo futuro…mas paradigmatica-mente já a olhar para ele, diantedele, apesar de o fazer através deum velho retrato com 81 anos deexistência, porque estes homensnão permitiram que o porvir fosseescrito por outros senão por eles

 próprios, e muito menos por nósque os contemplamos. Nós somosmeros leitores das suas acções,somos meros monges copistas dascrónicas que nos deixaram, e é por isso, que esta foto continua a re-

 presentar o futuro, porque aquelegrupo ainda hoje ali está, posandonas escadas da Igreja, como uma es-

 pécie de “velha guarda” que recusa

abandonar o seu posto, firme e reso-luta, juntando vontades e politicasdiferentes mas com um único basti-ão a uni-los – os superiores interessesdos povos – e tal como o Juiz Bra-vo Serra faria questão de salientar no discurso que proferiu duranteo banquete, ao sublinhar o ver-dadeiro significado daquela reu-nião, realçando “a formosa liçãocívica – expressão duma requin-tada consciência colectiva”.

Outro participante no mesmo,o Dr. Manuel Simões Barreiros (eque à data ainda não era presidenteda Câmara) diria também a certaaltura: “À sombra da nossa ban-deira, cabem todos os que amam

 Figueiró e pretendem o seu embe-lezamento”.

O futuro do concelho para esta plêiade de homens cheios de garbo,só era possível com a união detodos e, por essa razão, já tinhama premonição dos nossos olharese à distância de 81 anos já pressen-tiam o nosso assombro, ainda re-côndito mas confessado perante asua acção. E sabendo disso, aliestão eles, atentos ao gesto doAlbuquerque, que os avisará do“click” que os agarrará, perenizaráe os fará atravessar os tempos, degeração em geração.

Em honra da memória destes

homens, que só unidos souberamcompreender o futuro e cuja obrase estende até aos nossos dias,fica este texto, cujo conteúdo viajaconstantemente entre o passado eo futuro, como lição que não podeser subestimada mas perpetua-mente relembrada na nossa

memória e história colectiva.

(Na elaboração deste artigo umagradecimento muito especial àSra. Dª Maria Fernanda QuaresmaFerreira Dias, verdadeira memóriaviva do concelho de Figueiró dos Vin-hos, por me ter ajudado a identifi-

car muitos dos protagonistas destafoto, para além de me ter empresta-do um exemplar original da mes-ma, e também à Sra. Profª GuidaPinto que colaborou nessa identifi-cação. A foto está também disponível no site da Biblioteca Munici-

 pal, em “Figueiró em Imagens”.)

Legenda da Foto (dos que foi possível identificar): 1- José Pedro dos Santos; 2- Artur de Paiva Furtado; 3-Antero Simões Barreiros; 4- José Correia (Cast. De Pêra); 5- Zilo Alves da Silva; 6- Acúrcio Portela; 7- ManuelNunes; 8- Artur Nunes Agria; 9- António ferreira; 10- Guilherme Agria; 11- Alfredo Correia de Frias; 12- BravoSerra; 13- Manuel Diniz Júnior; 14- Armando Sérgio da Encarnação; 15- João António Semedo; 16- JoaquimJosé da Conceição Júnior; 17- Joaquim de Matos Pinto; 18- Álvaro Gragera dos Santos Abreu; 19- Francisco

António Rei; 20- José Manuel Godinho; 21- António Azevedo Lopes Serra; 22- Francisco R. Ferreira; 23-Mário Ferreira; 24- Manuel Ferreira; 25- Augusto Severino da Silva; 26- António Alves Thomaz Agria; 27-Gilberto de Paiva David; 28- Fidalgo (filarmónico); 29- Ângelo (filarmónico); 30- Joaquim Fonseca (filarmónico);31- Carlos de Araújo Lacerda; 32- Acursio de Araújo Lacerda; 33- Camilo de Araújo Lacerda; 34- JoãoValadão; 35- António Eugénio da Costa Agria; 36- José Eduardo Nunes; 37- José Simões Barreiros Júnior; 38-José Belezas (filarmónico); 39- Manuel dos Santos Abreu; 40- Padre António Inglês; 41- Carlos RodriguesManata; 42- Mário Cid das Neves e Castro; 43- Manuel Simões Barreiros; 44- José Martinho Simões; 45- PadreJosé Nogueira (Presidente da Câmara de Pombal). Estiveram também presentes, entre outros, Manuel deVasconcelos (antigo presidente da Câmara) e António de Vasconcelos.Nota: Fica a foto na esperança que os nossos leitores consigam identificar mais personagens, ou eventuaisrectificações a fazer aos que se acham já identificados, agradecendo desde já a vossa colaboração nessesentido, podendo enviar-me as vossas sugestões para o mail: [email protected].

8/6/2019 A Comarca, n.º 345 (30 de setembro de 2009)

http://slidepdf.com/reader/full/a-comarca-no-345-30-de-setembro-de-2009 12/20

2009.09.3012 AAAAAUTÁRUTÁRUTÁRUTÁRUTÁRQQQQQUICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009

“DEMOS CONTINUIDADE A UM CICLO DE DESENVOLVIMENTO...”DR. FERNANDO LOPES, CANDIDATO A PRESIDENTE DA CÂMARA DE CASTANHEIRA DE PERA PELO PS

“A Comarca” (AC) - O que é que o levou a assumir acandidatura à liderança da Câmara Municipal de

Castanheira de Pera?

Dr. Fernando Lopes (FL) - O que determinou a minha candidatura a mais um mandato à frente dos destinos de Castanheira dPera foi a necessidade de continuar a procurar unir esforços emtorno de um projecto de concelho em que todos participem, quetambém o sintam como seu e que ne le se revejam.

Ao decidir aceitar de novo esse desafio, fi-lo por convicção e por imperativo de consciência. Na verdade, vivemos tempodifíceis, mas também tempos de determinação e de coragem.

Por isso, não fugi nem contornei as questões e decidi, umavez mais, ir em frente … por Castanheira de Pera.

 AC - Qual o balanço destes quatro anos como presidente da

Câmara de Castanheira de Pera? O que foi possíve

concretizar e o que ficou por fazer?

FL - O período dos últimos quatro anos representou para onosso concelho, apesar das dificuldades e constrangimentos, aconsolidação da sua afirmação no contexto regional e nacional

Demos continuidade, com sucesso, a um ciclo de desenvolvimento, valorização e modernidade.

Reconhecendo que há, ainda, muito a fazer, consideramoque o balanço é amplamente positivo. O concelho está maisqualificado em diversas áreas e isso é notório.

E ao contrário do que possa pensar-se eu, e o executivo queme digno presidir, agradecemos, sobremaneira, que os munícipeassumam uma participação activa e colaborante de forma acontribuírem, com sugestões, para a melhoria dos serviços que

 prestamos. Estes quatro anos que passaram são a prova dissmesmo, trabalhámos com os munícipes e para os munícipes.

Em meu entendimento, a participação dos cidadãos na vidacolectiva é, aliás, o pressuposto de um exercício de uma cida

dania activa que se pretende ver cada vez mais generalizada aonível de toda a população.

Porém, o exercício dessa mesma cidadania activa, não poderáde modo algum, ter uma visão tão redutora de forma a esgotarse numa mera e simples exigência/reclamação. Ao invés, dever

 pautar-se por uma atitude responsável e construtiva, de forma aque se obtenha como resultado final a melhoria da nossa vidacolectiva.

 AC - Quais são os seus objectivos para os próximos quatro

anos?

FL - Esta candidatura é sustentada por uma equipa experientesolidária e com provas dadas que não deixará de exercer o podecom a maior transparência e em constante diálogo com ocidadãos, promovendo a participação activa e empenhada de

todos.As batalhas que teremos pela frente são demasiado impor

tantes e decisivas para que nos possamos dar ao luxo de perde

FERNANDO MANATAADVOGADO - Telm.: 917277096

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Fernando José Pires Lopes, 50 anos de idade,casado, pai de duas filhas e Professor do 1º. Ciclodo Ensino Básico desempenhou pela primeira vezo cargo de Vereador a meio tempo no ano de1995, tendo ainda nesse mesmo ano passado aexercer a referida função a tempo inteiro.Em 2002 foi convidado a desempenhar as funçõesde vice – presidente, tendo exercido esse cargoaté 30 de Outubro de 2005, data em que foiempossado Presidente da Câmara Municipal deCastanheira de Pera para o mandato que agoratermina.Importa ainda referir que ao longo destes anostem desempenhado, em simultâneo, outras

funções, não remuneradas, nomeadamente:- Foi 1º. Secretário da Assembleia Intermunicipalda Associação de Municípios do Pinhal InteriorNorte;- Foi eleito Presidente da Comissão de Protecçãode Crianças e Jovens em Perigo de Castanheirade Pera durante os seis anos de limite máximoque a Lei permite para o desempenho do cargo;- É Provedor da Santa Casa da Misericórdia;- É Vice-presidente da Mesa da Assembleia-geralda CERCICAPER;- É Presidente do Conselho de Administração daRibeirapera, SA;- É Vogal da Direcção da Associação Pinhais doZêzere;- É Membro do Conselho Directivo daComunidade Intermunicipal do Pinhal (CIP);- É Presidente da Mesa da Assembleia-geral daÁguas do Centro, SA;- É Vice-presidente da Direcção da ADXTUR (Agência para o Desenvolvimento Turístico);- É 2º. Secretário da Mesa da Assembleia-geralda Entidade Regional de Turismo do Centro;- É ainda Membro do Conselho Geral da ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses.Fernando Lopes é novamente candidato aPresidente de Câmara do Concelho de

Castanheira de Pera, pelo Partido Socialista, nasEleições Autárquicas do corrente ano.

8/6/2019 A Comarca, n.º 345 (30 de setembro de 2009)

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“VIVEMOS TEMPOS DIFÍCEIS, MAS DE DE DETERMINAÇÃO E CORAGEM”DR. FERNANDO LOPES, CANDIDATO A PRESIDENTE DA CÂMARA DE CASTANHEIRA DE PERA PELO PS

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tempo com quezílias ou projectos pessoais, as prioridadescontinuarão a ser o bem-estar e a qualidade de vida dosCastanheirenses. Entre outras prioridades, destacamos odesenvolvimento sustentável, nomeadamente nas áreas daeducação, da economia e das acessibilidades.

O nosso objectivo passará por continuar a fazer, fazer sempremais e por muito mais, sempre Castanheira!

 

 AC - Considera que deveria haver uma estratégia integrada

entre os municípios da Comarca? Em relação a que áreas?

FL - Esta questão, a meu ver, coloca-se de uma forma diferente:Em que áreas mais é que pode haver uma estratégia integradaentre municípios? Senão vejamos, a título meramenteexemplificativo, os casos em que os municípios da Comarca jáagem de forma harmoniosa: A actividade desenvolvida atravésda Associação Pinhais do Zêzere, as inúmeras actividadesdesenvolvidas pela ADXTUR, a própria CIMPIN – ComunidadeIntermunicipal do Pinhal Interior Norte e, por fim, a ideia de umParque Empresarial Intermunicipal que surgiu da necessidade edo interesse comum em captar investidores para os Concelhosde Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande.

Assim, verificadas que foram as mesmas necessidades e asmesmas soluções para um problema que nos é comum, foiencontrado um só caminho, a união de esforços dos trêsconcelhos num só projecto.

Com o novo QREN - Quadro de Referência Estratégica Nacional, os três concelhos juntos e unidos na busca de ummesmo objectivo têm maiores probabilidades de serem bemsucedidos do que se avançassem cada um por si, pelo que demomento o referido Parque Empresarial Intermunicipal já está

 previsto na Contratualização aguardando apenas que sejam

disponibilizadas as verbas que irão permitir a concretização domesmo.

 AC - A desertificação continua a ser uma realidade o que

considera necessário para que o interior não fique

“esquecido”?

FL - A este propósito, torna-se necessário, antes de mais, promover a redução drástica dos contrastes que persistem entreo interior e o litoral.

  Nessa perspectiva, o permanente processo de litoralizaçãodo País deve ser combatido através do lançamento de incentivosde ordem diversa, que promovam a fixação de empresas nosConcelhos do interior.

Do nosso ponto de vista é urgente estabelecer umadiscriminação positiva que favoreça as regiões do interior. Todossomos portugueses e necessitamos que Portugal se desenvolvaa uma só velocidade.

Com o fito de contrariar a dura realidade da interioridade, nós,os autarcas que no dia a dia nos deparamos com esta situação,consideramos que, além dos incentivos estatais para a fixaçãode pessoas e de empresas nas regiões do interior, as própriasautarquias afectadas por este problema devem apostar na criaçãode condições que favoreçam esse processo. Dessas condições,destacamos o ordenamento pensado e estruturado do territórioe a qualidade de vida proporcionada pelos concelhos.

Daí que todo o investimento em Castanheira de Pera tenha por objectivo cativar investimentos e promover a fixação deempresas e pessoas neste Concelho.

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2009.09.3014 AAAAAUTÁRUTÁRUTÁRUTÁRUTÁRQQQQQUICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009

“JÁ CONCRETIZÁMOS MAIS DE 90% DO PROGRAMA”DR. JOÃO MARQUES, CANDIDATO A PRESIDENTE DA CÂMARA DE PEDRÓGÃO GRANDE PELO PSD

João ManuelGomesMarquestem 49 anos,é casado etemtrês filhos.Em termosprofissionais éProfessor e éo actual

Presidente daCâmaraMunicipal dePedrógãoGrande.Sem surpresaJoão Marquesavança para oseu quarto ( eúltimo porquea Lei assim o

impõe) com oapoio unânimeda Concelhiado PSD dePedrógãoGrande.Afirmacategoricamenteque “fazaquilo quegosta” e diz

que estãocriadas todasas condiçõespara que opróximo sejao “melhormandato desempre”...

2 - Actividades Económicas

- Conclusão do Parque Industrial do Pinheiro Bordalo- Ampliação / 3ª fase do Parque Empresarial de Pedrógão- Rever o Regulamento de Incentivos à instalação de

empresas- Iniciar o projecto do Parque Intermunicipal com

Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos- Continuação da “política” de captação de empresas

 para o nosso concelho.3 - Turismo- Conclusão dos Planos de Pormenor do Vale de Góis e

Vale do Barco- Implementação das candidaturas públicas e privada

 já aprovadas no PROVERE / ADXTUR (cerca 20.000.000Euros)

- Implementação do PRODER / LEADER (cerca 1.500.000Euros) em parceria com as Associações Pinhais do Zêzeree Dueceira

- Dinamização do Centro de Interpretação Turística- Desenvolvimento do Turismo de Natureza, do Turismo

cultural e desportivo- Criação da marca Pedrógão4 - Cultura- Apoio aos museus municipais- Recuperação do Antigo Hospital para espaço

museológico- Construção da Casa da Cultura (candidatura já

aprovada)- Continuar a política de dinamização cultural: Festivai

de Musica, Teatro, Cinema, Edição de Livros, FolcloreProdutos Regionais e Artesanato, etc.

5 - Saúde e Solidariedade Social- Construção de Unidade de Cuidados Continuado

(pequeno hospital) em parceria com a Santa Casa daMisericórdia (candidatura já aprovada)

- Apoio ao Centro de Saúde- Dinamização da Rede Social e do Projecto de

Desenvolvimento Social em parceria com Castanheira dePêra (já aprovado e iniciado)

- Elaboração da Carta Social- Construção de habitação a preços controlados- Criação de Cartão do Idoso- Apoio à candidatura ao Programa Escolhas6 - Juventude e Desporto- Elaboração da Carta Desportiva- Criação do Conselho Municipal de Juventude- Criação do Cartão Jovem- Construção de novos balneários e novas bancada

do Campo de Futebol (candidatura já aprovada)- Construção de novos Espaços de Lazer e

Polidesportivos e reabilitação dos existentes- Criação de Circuito Urbano de Manutenção e Exercício

Físico7 - Ambiente- Construção do Parque Temático e de Lazer do Valbom

- junto ao novo pavilhão e ao C.I.T. (candidatura jáaprovada)

“A Comarca” (AC) - O que o levou a assumir de novo a

candidatura à liderança da Câmara Municipal de Pedrógão Grande?

Dr. João Matques (JM) - Quatro razões: amor à terra(Pedrógão), gosto pelo que faço, o convite do P.S.D. para uma recandidatura e a experiência acumulada nagestão pública.

  AC – Qual o balanço destes quatro anos

como Presidente da Câmara de

 Pedrógão Grande? O que foi possível 

concretizar e o que ficou por fazer?

JM - O balanço é muito positivo.Se olharmos para o programaapresentado nas últimas eleições, podem concluir que já foi realizado

acima dos 90%. Aliás, se alguns projectos ficaram por iniciar, houveoutros que não faziam parte do programa e foram realizados.

 AC – Quais são os seus objectivos

  para os próximos quatro anos?

JM - Essencialmente, fixar as  populações. Reduzir ao mínimo

  possível o despovoamento sistemá-tico a que temos assistido no nosso

concelho e no Interior do País. Isto faz-se criando mais equipamentos sociais que

criem emprego e aumentem a qualidade devida das populações, “seduzindo-as” afixarem-se na nossa Terra; construindo zonas

de localização Empresarial que cativem ainstalação de novas empresas criando-se assimmais postos de trabalho, e investindo noTurismo, acreditando que este sector poderátrazer o progresso e o emprego desejável enecessário a Pedrógão Grande. É esta estratégiaque podemos ver no nosso Programa Eleitoralque passo a descrever:

EXPERIÊNCIA E TRABALHO AO SERVIÇODOS PEDROGUENSES1 - Educação- Conclusão do Centro Escolar de Pedrógão

Grande- Apoio à Escola Profissional da Zona do Pinhal- Implementação da Carta Educativa- Aperfeiçoamento do Apoio Social aos alunos do

concelho e melhorar as AEC’s e Tempos Livres.

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“AMOR À TERRA, GOSTO PELO QUE FAÇO, CONVITE E EXPERIÊNCIA”DR. JOÃO MARQUES, CANDIDATO A PRESIDENTE DA CÂMARA DE PEDRÓGÃO GRANDE PELO PSD

- Reabilitação e promoção dos ecossistemas ribeirinhos

- Elaboração e implementação da Agenda 21 Local- Introdução do biodiesel na frota automóvel do município- Aperfeiçoamento do sistema municipal de reciclagem de

resíduos- Ampliação da Rede de Saneamento Básico e construção de

ETAR’s em conjunto com a Águas do Centro8 - Urbanismo, Ordenamento do Território e Rede Viária- Conclusão da revisão do PDM - Plano Director Municipal- Variante a Vila Facaia (candidatura já aprovada)- E.M. Fontainhas, Troviscais, Mosteiro- E.M. Atalaias, Bouçã- Regeneração de parte do Centro Histórico da vila

(candidatura já aprovada)- Plano de Urbanização da Vila de Pedrógão- Conclusão do Plano de Pormenor de Valbom9 - Agricultura e Floresta- Continuação da parceria com a APFLOR: Sapadores e ZIF’s- Dinamização de Programas de Defesa e Ordenamento da

Floresta

- Aproveitamento energético da Floresta- Construção de caminhos agrícolas e rurais- Construção / Apoio aos regadios tradicionais- Promoção de produtos hortícolas locais- Certificação da Floresta10 - Modernização Administrativa- Certificação dos Serviços- Implementação do SIADAP- Criação / Implementação da Divisão Obras, Urbanismo e

Planeamento- Implementação do Gabinete Económico e Social do Município- Elaboração de projecto para a implementação do Balcão

Único Municipal- Modernização do Sítio / Página do Município (Website)

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- Transferência de competências para as Juntas de Freguesia.

  AC – Considera que deveria haver uma estratégia integrada

entre os municípios da comarca? Em relação a que áreas?

JM - Acho importantíssimo que essa estratégia exista. Atravésda Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte (CIMPIN)que é constituída por 14 concelhos, construímos uma estratégiade desenvolvimento regional, corporizada num documentoapresentado ao Governo, que permitiu a contratualização deFundos Comunitários do QREN, essenciais à concretizaçãodesses projectos. Estamos também a trabalharem conjunto naAgenda 21 Local, na Modernização Administrativa, naEducação, na Utilização Racional de Energia, etc.

Com Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra estamos a  projectar, um Parque Empresarial Intermunicipal que permita aafirmação deste território no contexto regional e nacional. Comestes concelhos também temos projectos na área do desporto

(Escolinhas de Futebol) e na área empresarial com a criação deuma empresa intermunicipal e com parceiros privados paraexplorar o potencial energético dos três concelhos (hídrico,fotovoltaico e eólico).

Como vemos, as parcerias intermunicipais são entendidas por nós, como essenciais, estruturantes e dinamizadoras do  progresso e desenvolvimento sustentado.

  AC – A desertificação continua a ser uma

realidade. O que é que considera necessário

  fazer para que o interior não fique

“esquecido”?

JM - Penso que já respondi a este assunto, nas questõe

anteriores. Criar emprego é a única solução (a meu ver) para esteflagelo. Acrescento que sem o complemento da AdministraçãCentral, todo o trabalho das autarquias poderá sair prejudicado

De facto, as empresas só poderão fixar-se no interior se houve boas vias de comunicação, bons serviços desconcentrados dEstado, incentivos fiscais e financeiros e boa formação  profissional por forma alevá-las a optarem por estes territórios e, particularmente por Pedrógão Gran-de.

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TIRAGEM MÉDIA: 5.000 exemplares

REDACTORES:Inácio de Passos, Carlos Santos(redactores principais), Elvira Pires-Teixeira,

Margarida Pires-Teixeira, Valdemar Ricardo, Tânia

Pires-Teixeira, Rui Silva e Telmo Alves (Desporto)

AGENTES: Concelho de Castanheira de Pera: Vila:Café Central; Moredos: Café-Restaurante Europa;

Coentral Grande: Joaquim Barata * Concelho deFigueiró dos Vinhos: Papelaria Jardim; Concelhode Pedrógão Grande: SardoalGest.

CONVIDADOS ESPECIAIS: Kalidás Barreto, Eng.

José M. Simões, Eng. José Pais, Dr. Tózé Silva,Antonino Salgueiro, Zilda Candeias, Engº. José A.

Pais, Dr. Jorge Costa Reis, Dr. Luis Silveirinha, Dr.Pedro Maia, Cecília Tojal, Isaura Baeta, Isolina Alves

Santos, Delmar Carvalho, Dr. Batalha Gouveia,

Eduardo Gageiro (Fotografia).

SEDE E ADMINISTRAÇÃORua Dr. António José de Almeida, 41

3260 - 420 Figueiró dos Vinhos

Telef. 236553669 - Fax 236553692E-MAIL:[email protected]

DELEGAÇÃO EM LISBOAAvenida Duque de Loulé, 1 - 2º.-E -

1050-085 LisboaTelf. 213547801 - Fax:213579817

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COORDENAÇÃO E SECRETARIADOElvira Pires Teixeira, Sandra Simões e Sandra Henriques.

MAQUETAGEM, PAGINAÇÃO“A Comarca” - Carlos Santos.

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FUNDADORMarçal Manuel Pires-Teixeira

PROPRIEDADEMaria Elvira Silva Castela Pires-Teixeira

DIRECTOR: Henrique Pires-Teixeira(TE 675)

DIRECTOR ADJUNTO: Valdemar Alves

CHEFE DE REDACÇÃO: Carlos Santos

SÓCIOS FUNDADORES DE:Fundação Vasco da Gama (Lisboa), Clube CentroAventura

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  base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor (nº 1 ao Artº 897ºdo CPC).

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Processo:347/08.8TAGRD Execução Comum(custas/multa/Coima)

Exequente: Ministério PúblicoExecutado: J Gomes - Comércio Representação Auto, Lda

  N/Referência: 1821013Data: 18-09-2009

A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário não

Está pendente oposição à execução não

Está pendente oposição à penhora não

 Nº 345 de 2009.09.30

8/6/2019 A Comarca, n.º 345 (30 de setembro de 2009)

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2009.09.30 17AAAAAUTÁRUTÁRUTÁRUTÁRUTÁRQQQQQUICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009UICAS 2009

Paulo Alexandrede Carvalho eSilva de42 anos de idade,mora emPedrógãoGrande, éCasado e tem2 filhos.Profissionalmente

éEmpresário.Paulo Silva é oactualPresidente daComissão PolíticaConcelhia doPartidoSocialista.Há quatro anosfoi candidato àJunta deFreguesia de

Pedrógão Grandeem 2005, da qualé, actualmente,membro daAssembleia,desde 2003.Na sua actividadeassociativa,destaque para ocargo dePresidente daDirecção doRecreio

Pedroguense,colectividadeonde já esteve emvárias funções.Paulo Silvaconcorre pelaprimeira vez aocargo dePresidente daCâmara dePedrógãoGrande.

“A Comarca” (AC) - O que o levou a assumir a

candidatura à liderança da Câmara Municipal 

de Pedrógão Grande?

Paulo Alexandre (PA) - A razão pela qual aceiteiser o cabeça de lista à Câmara Municipal dePedrógão Grande pelo PS foi, em primeiro lugar ofacto de, gostar tanto da minha terra, e nãoconcordando com o actual estado de coisas, me

  parecer que era a altura de tentar inverter asituação e fazer algo em prol dos Pedroguensesque merecem sempre todo o nosso esforço eempenho no sentido de lhes dar uma melhor qualidade de vida.

  AC – Qual o balanço que faz da liderança do

  Dr. João Marques nestes últimos quatro anos

como Presidente da Câmara de Pedrógão

Grande?

PA - O balanço que faço destes últimos 12 anosnão pode ser positivo, com os recursos dispen-didos e o tempo passado, muito de importante enecessário ficou por fazer.

 Não pode ser apenas em altura de e leições quese vem novamente prometer fazer aquilo que se

 prometeu há muito tempo e simplesmente não sefez.

O Partido Socialista tem um projecto para oConcelho que procura sem exclusões fazer melhor.

Esse é o nosso propósito.

  AC – Quais são os seus objectivos para os

 próximos quatro anos?

PA - Os nossos objectivos para os próximos 4anos caso os Pedroguenses nos dêem a suaconfiança, passam por ter uma intervenção maisforte e objectiva em três vectores que conside-ramos fundamentais, a Educação, a Saúde e odesenvolvimento económico e social.

Para isso pensamos que é necessário que oexecutivo municipal crie condições para a fixaçãode pessoas no concelho, através do apoio àinstalação de mais empresas, uma aposta forte nodesenvolvimento de políticas concretas deinvestimento na área do turismo, apoios diversos

às famílias mais carenciadas, habitação a custoscontrolados para as famílias mais jovens, dando-lhes a possibilidade de ficarem na sua terra e nãocomo agora acontece que a maioria opta por ir viver para os concelhos vizinhos.

  AC – Considera que deveria haver uma

estratégia integrada entre os municípios da

comarca? Em relação a que áreas?

PA - Os municípios da Comarca devem emconjunto procurar resposta aos problemas queem grande parte são comuns, e assim com umamaior cooperação e mais recursos procurar satisfazer os anseios e necessidades das

  populações. Isto deve ser válido paragrande parte das áreas de intervençãomunicipal, mas também de forma a, e emconjunto poderem ter uma maior capacidadede reivindicação junto dos organismoscentrais.

 AC – A desertificação

continua a ser uma

realidade. O que é 

que considera

n e c e s s á r i o

  fazer paraque o inte-

rior não

 f i q u e

“ e s q u e -

cido”?

PA - Odespovoamentodo interior é cada vezmais umarealidade,não é umexclusivodo nossoConcelho,e penso por isso que, quer 

as autarquiasquer o Governo Central,devem ter presente queeste problema tem que ser invertido, não é fácil nemtemos qualquer poçãomágica que possamosutilizar para resoluçãodeste problema, mas

 penso que o conjunto de  propostas que apre-sentamos serve também,entre outros, este

 propósito.

“É ALTURA DE INVERTER A SITUAÇÃO

EM PROL DOS PEDROGUENSES”

PAULO SILVA, CANDIDATO A PRESIDENTE DA CÂMARA DE PEDRÓGÃO GRANDE PELO PS

8/6/2019 A Comarca, n.º 345 (30 de setembro de 2009)

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2009.09.3018 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

-

GIL VICENTE EM PEDRÓGÃOTEATRO - PROGRAMA TERRITÓRIO ARTES

O Município de PedrógãoGrande apresenta no dia 16de Outubro, pelas 21:30H,no auditório da Escola Te-cnológica e Profissional daZona do Pinhal, mais umespectáculo de Teatro noâmbito da parceria da autar-quia com a Direcção Geraldas Artes, através do Pro-grama Território Artes 2009.

Desta feita, o mestre GilVicente é o autor de teatroabordado através da peça“Volta a Gil Vicente em 80minutos” interpretada pelacompanhia URZE TEATRO.O espectáculo destina-se amaiores de 12 anos e tem aduração de 80 minutos.

 Numa analogia directa aum dos livros mais conheci-dos de Júlio Verne “Volta aoMundo em 80 dias” surge otítulo para este espectácu-lo, com base numa compila-ção de textos de Gil Vicente.

O que se pretende em 80minutos é levar o especta-dor a ter uma visão alargadade um dos maiores drama-turgos portugueses, quer ao nível da sua obra, da vi-da, mas sobretudo do sueconceito teatral.

 Numa abordagem actuali-zada, o espectáculo com ba-se no minimalismo, apresen-ta-se como uma ode não só

a Gil Vicente, mas tambémao teatro. Como seria de es- perar as personagens, comoo Parvo, o Diabo, as mulhe-res Vicentinas, o Pêro Mar-ques entre outros estão pre-sentes em palco, com a par-

ticularidade de algumas delasserem representadas “pelo  próprio Gil Vicente” estenden-do-se o espectáculo por excer-

tos das obras: “Monólogo doVaqueiro”, Sermão de 1531",“Farsa de Inês Pereira”, “Autoda Índia”, “Auto da Lusitânia”,“Romagem dos Agravados” eo “Auto da Barca do Inferno”.

Quatro actores vêem o seu

espectáculo ser interrompido porGil Vicente, tal não é a surpresa.Mas logo de seguida aproveitam para saborearem experiências com

o Dramaturgo, tentando percebera sua obra e vê-lo representar.Assim se desenrola o espectá-culo, terminando na Barca, na doInferno é claro, e tudo isto comvelocidade, humor e sátira, ... em80 minutos!

Fazendo jus ao dinamismo que lhe éreconhecido, no dia 10 de Outubro, a partir das 22h30m, o Clube Náutico de PedrógãoGrande vai proporcionar aos sócios e a toda

a comunidade uma noite de musica ao vivo,no OPEN Bar em Pedrógão Grande, com a

MÚSICA AO VIVO EM PEDRÓGÃOCLUBE NÁUTICO ASSINALA ENCERRAMENTE ÉPOCA BALNEAR

finalidade de assinalar a época balnear de 2009.O espectáculo estará a cargo da conhecida

e prestigiada banda “Ex-Cudos”.“Compareça!” - é o desafio que Fernando

Fernandes, lider do clube deixa à populaçãoem geral

II VIAGEM ÀQUINTA DA

MALAFAIADevido ao elevado número de

 pedidos feitos à Câmara Municipalde Pedrógão Grande, o Executivodeliberou que se irá realizar umasegunda viagem à quinta daMalafaia.Assim, encontram-se abertas asinscrições para a viagem à “FestaSénior” da Quinta da Malafaia, emEsposende, até ao dia 12 deOutubro

 No sentido de contribuir pa-ra a integração social, desen-

volvimento intelectual e emo-cional equilibrado dos alunosdo 1º Ciclo do Ensino Básico,a Câmara Municipal de Pedró-gão Grande criou o programaETL, “Educação em TemposLivres”.

À Câmara Municipal de Pe-drógão Grande no desempen-ho das suas atribuições to-mou a iniciativa de contribuir   para a integração social,desenvolvimento intelectuale emocional equilibrado dosalunos do 1º Ciclo do EnsinoBásico, através da criação do programa ETL, “Educação emTempos Livres”.

Segundo o Município, pre-

tende-se implementar e dina-mizar um serviço de apoio àsfamílias de acordo com as su-as reais necessidades atravésdo alargamento do horárioaos alunos do 1º Ciclo doEnsino Básico, para além da

AUTARQUIA PEDROGUENSE PROMOVEETL - EDUCAÇÃO EM TEMPOS LIVES

CONTRIBUTO PARA A INTEGRAÇÃO SOCIAL...

componente lectiva dos esta- belecimentos de ensino.

A Câmara Municipal de Pe-drógão Grande é a entidaderesponsável e organizadoradeste programa, competindo-lhe a si a administração.

O período de funcionamen-to do programa decorre deOutubro a Agosto, incluindoas interrupções lectivas do  Natal, Carnaval, Páscoa eférias de Verão. Não funciona-rá aos sábados, domingos,feriados nacionais e feriadosmunicipais.

O horário de funcionamen-to do ETL durante o períodolectivo é das 7h45m às 9h edas 17h30m às 18h30m, nosdias úteis. No período de

férias será das 8h30m às 18h,com interrupção das 12h30màs 13h45m, não assegurandoo Município as refeições.

A Câmara Municipal atra-vés deste programa, visaapoiar as famílias do Con-

celho de Pedrógão Grande,  promovendo o desenvolvi-

mento socioeducativo e psi-comotor das crianças, valo-rizando, aproveitando e renta-  bilizando todos os recursosdo meio.

Este programa destina-se àscrianças do 1º Ciclo do EnsinoBásico, visando promover actividades que visem uma partilha de tarefas e responsa- bilidades; propor um conjuntode actividades que apelemaos interesses e gostos dascrianças, de escolha e partici-  pação livre; manter as crian-ças em espaços estruturadose vigiados, onde os pais  possam deixá-las; proporcio-nar uma variedade de activi-

dades num contexto sócio-cultural, em que estas pode-rão participar, tendo como base o desenvolvimento dacompreensão e do respeito pelo outro.

A assinatura pode ser pagaatravés de cheque cruzado aremeter para o Jornal AComarca , Apartado 25,3260-420 Figueiró dosVinhos, ou ainda nosseguintes locais:

Em Figueiró dos Vinhos- Na sede do jornal; e/ou- Na Papelaria Jardim

Em Pedrógão Grande- Na Delegação do jornal, no Risco Ponderado - (Frente à CGD)

Em Castanheira de Pera- No Café do Henrique (Café Central) ; e/ou- No Restaurante Europa

ONDE PONDE PONDE PONDE PONDE PAAAAAGARGARGARGARGAR AAAAA ASSINASSINASSINASSINASSINAAAAATURATURATURATURATURA

8/6/2019 A Comarca, n.º 345 (30 de setembro de 2009)

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2009.09.30CULCULCULCULCULTURA E LAZERTURA E LAZERTURA E LAZERTURA E LAZERTURA E LAZER 19

   N   A   Z   O   N   A   C   E   N   T   R   O

  E  S  P  E  T

  E  S  P  E  T

  E  S  P  E  T

  E  S  P  E  T

  E  S  P  E  T  O  O  O  O  O

 

  D  E

  P  O  E  S  I  A

 

  D  E

  P  O  E  S

  I  A

 

  D  E

  P  O  E  S  I  A

 

  D  E

  P  O  E  S

  I  A

 

  D  E

  P  O  E  S  I  A

   D   I   A   3   1   D   E   J   U   L   H   O   D   E   2   0   0   9

   A   T   O   D   O   S   O   S

   P   E   D   R   O   G   U   E   N   S   E   SMeu Pedrógão tu és Grande

E não paras de crescer!Pela mão de um PresidenteQue no dia onze vamos reeleger 

Tem toda a estima e respeitoQue lhe vem dos eleitoresAdmirando o seu trabalhoDamos-lhe os votos e louvores.

Para que continue crescendo Nosso Pedrógão Grande, queridoVotamos em Dr. João Gomes MarquesQue é por todos conhecido

Dedicou-se à nossa terraOnde nasceu e cresceuE já nela tem raízesMas daquelas que Deus lhe deu

Tem sido um grande obreiroVamos todos reconhece-lo No dia onze de OutubroCom o nosso voto reelege-lo

Para presidir a um ConcelhoTem que ter credenciais  Não é qualquer sonhador.Que alimente ambição a mais

Dar apoio a um valor Que está já bem demonstradoÈ dever de qualquer pedroguenseQue com Pedrógão Grande esteja casado.

   A   L   E   G   R   E   S   S   E   C   O   M   P   R   A

   Z   E   M    O

   S   I   D   O   S   O   S

 por Alcides Martins

Quando me levanteiPequei o terço rezeiÉ assim o meu dia a diaRezo por mim e p´los meusCom devoção peço a DeusE à Virgem Santa Maria

Depois de ir à casa de banhoDesci a escada devagar Em direcção à cozinhaPego a Nina no meu coloLevo-a debaixo da varandaOnde é a sua casinha

 Nina é uma cadelinhaBranquinha e pequeninaCabe debaixo do braçoO gato marca presençaAssim que abro a portaQue dá para o meu terraço

A seguir fui ao cabeçoDar comida à bicharadaPintos, e algumas galinhasDepois do pequeno almoçoSegui para o meu quintalTratar das minhas coisinhas

Tenho morangos, pepinosAlfaces e pimentosTenho beringelas, curgetes

Também tenho tomateirosCouves, abóboras, etc  Não esqueço os feijoeiros

Em seguida almoceiE um pouco descanseiE já não fiz muito maisFaz parte da minha rotinaVoltar ainda ao cabeçoDar o almoço aos animais

Também tratei dos coelhosE esta lida diáriaEstá quase a terminar Sentei-me numa cadeiraA escrever estes poemasEm seguida fui jantar 

Se posso vejo as noticiasPor vezes não chega o tempo

Se calha vejo a novelaQue é um entretimento

Antes de me deitar Rezo à Virgem MariaPeço com devoçãoSempre, sempre mais um dia

Com a mesma devoçãoTambém peço ao Senhor Para que no mundo hajaSaúde, Paz e Amor 

Carolina Neves

30/09/2009- Adelino Fernandes

Entre a bruma perdida, Nasce uma vida.Entre uma brisa repleta,Alguém se julga pateta.

 No meio do mar revolto,Alguém se julga absorto

 No meio do rio,Alguém julga ter frio.

 No alto da montanha,Uma pessoa sente-se estranha.

 No meio de Portugal, Ninguém se sente mal!

- por Clarinda

 Henriques

Alegres se comprazem os idososAo contemplarem a jovem descendênciDos filhos e netos sentem-se ditosoA vida nova numa florescência

Ser idoso é felicidadeDesfruta ditosos mil regaliasMesmo no peito sentindo a saudadeA Fluir á imagem daqueles dias

Colheu os frutos da flor da idade

Que gratificam os seus passos dadoDos tempos da mocidadePelos filhos e netos abençoados

É um regalo ver a vida crescer Sem esmorecer nem desanimar O incentivo para o idoso viver É ver os filhos a triunfar 

O ser humano envelheceApesar do extinto de conservaçãoMas o espírito deve continuar jovemSem se deixar cair na solidão

Para acabar com humor:

Ris de mim por eu ser velhoMas cautela com a noitadaPorque até um ovo velhoDá uma boa gemada!..

   A   P   O   E

   S   I   A

A poesia tem afectosÉ qual colmeia com mel

Ela tem doces aspectosTem presença e papel.

Afectos e sentimentosSão a alma do poetaExpressos em pensamentos  Na sua escrita predilecta.

Poesia é linda arteTem luz e comunicaçãoÉ usada em imensa parteE mexe com o coração.

Poesia é pintura escritaÉ forma de comunicar É coreografia bonitaÉ palavra a decorar.

Poesia tem tanta ideiaEm formas de linguagemEm metáforas campeiaDando imensa mensagem.

A poesia é usada Na linguagem do amor É bastante utilizadaP,ra glória do Criador.

Deus inspira os poetasQue andam no Seu amor E inspirou tantos profetasP,ra falarem do Senhor.

O Próprio Deus é PoetaE tem poesia ilustrada Na criação tão completaQue em parte está revelada.

   Luís Correia

[email protected] 

- António ConceiçãoFrancisco

- Aldeia A. Aviz - 04/09/09

   V   I   V   E   R

   E   M    D

   U   A   S   A   L   D   E   I   A   S    É   O   U   T   R   A   C

   O   I   S   AVivo alegre e contente em

duas aldeias: a Castanheira a preferidaadoro lá famílias aqui e além, uma

 junto à capelinha velha, é a mais querida

famílias que labutam, dão liçõeshonrosas e trabalham arduamenteo que se deduz; dão exemplosa muito boa gente

Saliente uma delas, que pintoua lápida e a cruz das alminhas,que é muito, querida por todosmais pelas próprias, vizinhas.

Estas famílias do presentedevem seguir as do passado, sóquem as conheceu como eu, lhe  pode atribuir o trabalho honrado

Eu que também sou daí, e  pela idade que tenho

falo de todos com prazer,e, com muito empenho

Se és amigo do teu semelhanteespera por ele, a todo instante

   A   T

    É   O   S   O   LDei por mim à dias a “vender” a

 Natureza,O ar puro, as águas cristalinas,Todas as ribeiras e toda a serra... e até o sol.

Mas, eu simplesmente quis (e quero)Dar a conhecer,Proporcionar a descoberta,Participar na escolhaE fazer gozar toda esta dádiva a solabertoE a plenos pulmões,A quem me quis (e quiser) ouvir.

Afinal,Eu não vendo nada.Eu dou é tudo... até o sol!

 José Porvinho

(José Pais)_________________

   D   I   A   M   U   N   D   I   A   L   D   A   S   M   I   S   S    Õ   E   SO missionário é um bom amigo

Um poeta bem diferenteChega a por a vida em perigoE ajuda muita gente!

O poeta de caneta escreve no papelOnde transmite as suas emoçõesA poesia do missionário é mais cruelDá aconchego a muitos corações

Espalha pelo mundo a pazVai acenando com um adeusPobre ou rico tanto fazA missão é levar a palavra de Deus

Prossegue a sua missãoAqui, além, seja onde for 

Chamando a todos “irmão”Invocando o nome do SENHOR!

A Multidão por ele clamaMostrando-lhe a sua necessidadeDizendo:-CRISTO TE CHAMAA sua palavra é a verdade

Dedica a sua vida inteiraCom vocação logo ao nascer Profeta da Santa igrejaCom a firmeza de vencer 

E para terminar:Quando um missionário morreOs sinos tocam para a comunidadeMorreu um servo de DeusFicou pobre a Humanidade

   P   O   E   M   A   P   A   R   A   C    Í   N   I   C   O   S Não quero muito dinheiro

Quero ter muitos amigosO dinheiro os compra e os vende,Mas assim teria só os verdadeiros!

Se és muito rico, Não metas a caridade cristã, No caixote do lixo, Nem despejes Jesus, Na sarjeta.

 Não perdoas uma espetadela,

Que alguém te dê com umaAgulha; mas podes espetar umaForquilha no teu semelhante.

Este poema é para osCínicos, e não para si, caroLeitor!

- Paulo Geraldo

http://cidadela.com.sapo.pt 

PERFEIÇÃOSempre tenso a esticar cada momentoEm cada gesto há que sub ir um monte

 Não pode haver um dia morno e lentoO infinito é para cá do horizonte

8/6/2019 A Comarca, n.º 345 (30 de setembro de 2009)

http://slidepdf.com/reader/full/a-comarca-no-345-30-de-setembro-de-2009 20/20

2009.09.30

FIGUEIRÓ DOS VINHOS

30 SETEMBRO 2009 última página

POLITIQUICESO meu compadre Jeremias, que tem andado muitocalado, algo desconfiado, mas sempre atento,desabafou-me, há dias, que já tinha lido e relido odiscurso das escutas do Presidente da Repúblicae não conseguira ainda perceber o sentido de talcomunicação.

É que, diz Jeremias, se era para desabafar não erao local próprio, se era para fazer queixinhas ao

 povo, não é seu hábito, se era para intrigar, usariaoutros meios, se era para denunciar traições nãofora suficientemente claro a apontar origens, seera para alterar sentido do voto não cumpriria oseu dever de imparcialidade considerando oimportante lugar que ocupa.

Tentei explicar ao meu compadre que o Presidentefalara em metáforas e talvez quisesse citar, entredoutas expressões, os ensinamentos deMaquiavélli.

Perguntando-me quem era tal tipo, e se se tratavado bruxo que pretende partir as pernas aoRonaldo, informei que não . Tratava-se de umconselheiro do príncipe Piero de Médici (séculoXV/XVI) e puxando de galões li-lhe a seguintecitação do livro “O Príncipe”:

“Ora, um dos remédios mais eficazes que um príncipe possui contra as conspirações é não setornar odiado pela população, pois quem conspira

  julga sempre que vai satisfazer os desejos do povo com a morte do príncipe; se julgar, porém,

que com isso ofenderá o povo, não terá coragemde tomar tal partido, porque as dificuldades comque os conspiradores teriam que lutar seriaminfinitas.

Ordinariamente, o que um conspirador receiaantes de levar efeito o mal, deverá recear tambémdepois, tendo o povo por inimigo, depois do factoconsumado, e não poderá por isso esperar qualquer refúgio.

Os Estados bem organizados e os príncipes prudentes preocuparam-se sempre em não reduzir os grandes ao desespero e satisfazer e contentar o povo, porque essa é uma das questões maisimportantes que um príncipe deve ter em mente.”

 Nota do autor: “Qualquer semelhança com factosda vida real é pura coincidência”.

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MARGARIDA LUCAS E MIGUELPORTELA VALORIZAM IX FIGEXPOEIS AS VOTAÇÕES NA COMARCA EM 2005DIA 11 DE OUTUBRO É DIA DE ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS

PEDRÓGÃO GRANDECINEMACINEMA

O filme em exibição

no auditório daEscola Tecnológicae Profissional daZona do Pinhal,esta semana emPedrógão Grande,Sábado, dia 10 deOutubro, às21H30, é oseguinte:

“ABC DA SEDUÇÃO”

estreia nacional: 20 deAgosto de 2009

“G.I. JOE”Em exibiçãode 16-10-2009 a17-10-2009

“UP -ALTAMENTE”- VersãoPortuguesaEm exibiçãode 23-10-2009 a24-10-2009

Sessões

às 21H30

CONCELHO

CAST.

D E

PERA

CONCELHO

FI

G.DOS

VINH

OS

CONCELHO

PED.

GRANDE