A Comarca, n.º 354 (30 de abril de 2010)

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2010.04.30 "  a expressão da nossa terra"  a expressão da nossa terra"  a expressão da nossa terra"  a expressão da nossa terra"  a expressão da nossa terra"  Fundador: Marçal Pires-Teixeir a Director: Henrique Pires-T eixeira Director-Adjunto: Valdemar Alves SEDE E ADMINISTRAÇÃO: Rua Dr. António José de Almeida, 41 3260 - 420 Figueiró dos Vinhos  E-MAIL: [email protected] | T elef.: 236 553 669 | Fax : 236 553 692 DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE PORTE PAGO Nº. 354 30 DE ABRIL 2010 Ano XXXV 2ª. SÉRIE Bimensal 0,60 Euros (IVAINCLUIDO) PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL CCE TAVEIRO Comércio de Leitão Assado Regional à Moda do Coelhal T elef.: 236 432 110 | Tlm.: 965 186 209 *|* Coelhal | 3270 - 058 PEDRÓGÃO GRANDE O DOCE SUCESSO DOS BONS VELHOS TEMPOS Pág. 3 Mostra de Produtos Regionais e Feira Gastronómica de Pedrógão Grande Fotojornalista Eduardo Gageiro O poeta maior da imagem homenageado em Tábua Pág. 22

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2010.04.30"  a expressão da nossa terra"   a expressão da nossa terra"   a expressão da nossa terra"   a expressão da nossa terra"   a expressão da nossa terra"   

Fundador: Marçal Pires-Teixeir aDirector: Henrique Pires-Teixeira

Director-Adjunto: Valdemar Alves

SEDE E ADMINISTRAÇÃO:Rua Dr. António José de Almeida, 41

3260 - 420 Figueiró dos Vinhos

 E-MAIL: [email protected] | Telef.: 236 553 669 | Fax : 236 553 692

DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE

PORTEPAGO

Nº. 35430 DE ABRIL2010

Ano XXXV2ª. SÉRIE

Bimensal0,60 Euros(IVAINCLUIDO)

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADO A CIRCULAREM INVÓLUCRO FECHADODE PLÁSTICO OU PAPEL

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O DOCE SUCESSO DOS BONS VELHOS TEMPOSPág. 3

Mostra de Produtos Regionais e Feira Gastronómica de Pedrógão Grande

FotojornalistaEduardo Gageiro

O poeta maior daimagemhomenageado emTábua

Pág. 22

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2010.04.30

MARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

A vida às voltas

2 PÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOIS

R ÍZES

CAMINHOS DE FÁTIMA - II No nosso Jornal com o número

352 de 31 de Março último, es-crevi neste mesmo local a minha

 preocupação com os peregrinosde Fátima e a minha indignação

  pelo desprezo que as entidadesreligiosas e civis, têm por estas

  pessoas que são na realidade osuporte financeiro e religioso deFátima. São elas que transmitemao seu semelhante o caminho daFé e da Esperança, são os pere-grinos e mais ninguém, que ilumi-nam os caminhos para a Cova deIria, dando há mais de noventaanos a razão do Mundo caminhar 

 para o seu Altar, caminhantes queo fazem todos os dias do ano enão apenas em Maio ou Outubro.

Acabo de ter conhecimento,mesmo ao fechar desta edição,que aqui mesmo na nossa região,no concelho da Sertã, dois pere-grinos perderam a vida, quando

foram atropelados por um

automóvel ligeiro. Na anterior Devesa, disse que

escrevia esse artigo dando voz àminha indignação.

Indignação agora aumentada emuito, não me calarei enquanto

  puder, até que as entidades que

têm o dever de resolver esta situ-ação o façam.

O número de mortos por aci-dente a caminho de Fátima, já nãosão poucos, todos temos quenos preocupar, antes destes doisrecordo com tristeza os de 2004,2005 e 2008, todos eles com vio-lência.

Li no Correio da Manhã, as de-clarações de um responsável daGNR e de um sacerdote responsá-vel pelo Movimento da Mensa-gem de Fátima. Quer um quer ou-tro, nem uma palavra de alterna-tiva, uma sugestão ou até uma

 proposta, nada.

Um dizia que não se deve camin-

har durante a noite, pedindo noentanto o uso de coletes reflecto-res, para evitarem itinerários sem

 bermas ou com largura suficientee que a EN238, onde foram agoracolhidos estes peregrinos, nãoreúne condições para o efeito.

Outro, disse, que as Estradasde Portugal entidade responsável

  pelas estradas nacionais, teráequipas de apoio a partir do dia 4de Maio, nas estradas de Coim-

 bra, Leiria e Santarém. Falou so- bre os grandes grupos de peregri-nos que vêm do norte e que nosúltimos anos tem aumentado osque vêm do sul, dando comoreferência as regiões de Évora eSetúbal. Vêm muito organizadose que têm o apoio da Cruz Ver-melha e de Malta.

Pelo que disseram, nada ajudaa alterar o que tem vindo a acon-tecer há mais de noventa anos e

nada contribui para a segurança

VALDEMAR ALVESDEVESA

dos caminhantes.Esqueceram ou desconhecem,

que durante todos os dias do ano,caminham para Fátima pelas es-tradas e caminhos de Portugal,muitos peregrinos portugueses eestrangeiros.

Será aos técnicos de Segurançae de Estradas que caberá estudar esta situação muito grave, queaumenta de ano para ano; terá queser um estudo a nível nacio-nal,que resolverá o problema dasegurança dos peregrinos deFátima.

A ordem de partida para esteestudo e depois a aplicação noterreno terá que partir de quemmanda, dos responsáveis destePaís.

Esclareço que, quando escrevisobre os Caminhos de Fátima, naDevesa de 31 de Março, não mereferia aos caminhos muito anti-

gos e tradicionais e até, onde hoje

quase ninguém passa a não ser os peregrinos, como no caso doscaminhos de Santiago. Querosim, referir os caminhos de hoje,

 percorridos pelos peregrinos nasestradas nacionais e municipaisou junto a estas.

Tenho a esperança ou mesmoa certeza, de que os proprietáriosdos terrenos hoje utilizados pe-los peregrinos junto às bermasdas estradas, cediam sem contra-

 partidas o espaço suficiente paraque fossem construídos osCaminhos de Fátima com segu-rança para todos, peregrinos eautomobilistas, basta metade doespaço de uma ciclovia.

Bastará um só concelho emconjunto com as suas freguesiase as respectivas paróquias,tomarem a iniciativa, para quelogo nasça um cordão nacionalde caminhos que nos levará a

todos à Cova de Iria.

Sentada numa cadeira, noquintal, eu apreciava a

  brincadeira das crianças norelvado da casa dos meusfilhos Carla e Henrique. Deimediato, ressuscitei um

 passado algo distante. Pelosmeus olhos já tinham passadoumas imagens semelhantes,não nesta relva mas noutra ali

ao lado, com outras crianças,entre netas minhas e netas daamiga Lisete e do Dr. Mou-risca, pais da minha nora. Era

 para ali que iam aos fins-de-semana ou parte das férias poisespaço não faltava. As criançasde então são agora mulheresadultas, com a sua licenciatura,

duas delas casadas e uma delasé a mãe de duas das criançasdo presente, a minha netaTânia. O tempo passou mas láestão as casinhas improvisadascom toalhas e cadeiras viradasao contrário e até a tenda decampismo montada na relva

  para dar graça àquele condo-mínio…

E havia um parque com baloiços e escorregas e risadasfrescas de crianças felizes,

 bolas, triciclos e bicicletas.Aos meus bisnetos, Vicente e

Maria Inês, juntaram-se outrosnetos, a Rebeca e o Igor, destavez, da amiga Nené, mãe doPedro e sogra da minha Tânia e

a Laura, amiguinha especial quetambém foi assistir ao eventoque motivou a festa: a primeiracomunhão do Vicente, nacapelinha do seu colégio, emLisboa.

E como festa é festa, apare-ceram mais familiares e amigos,não esquecendo a primaMizinha que vem do Norte com

o carro sempre apetrechado dedelícias culinárias que levam acometer o mais comum dos

 pecados.E delícia é também assistir a

um tempo que parece tão igual,apenas com mudança de rostos:uns são novos, outros são

  jovens, outros, nem por isso, e

alguns já cá não estão paramarcar presença.

Partilhei esta minha viagem notempo com as pessoas à minhavolta, as avós e as bisavós e

  pareceu-me que cada uma denós sentiu a mesma tranqui-lidade da vida na sua expressãofamiliar.

Mas, parece que faltou uma

 pessoa muito especial para oVicente, a Luisinha, a sua preci-osa e bonita namorada desde a

  primeira classe. Será que vãoseguir os passos dos bisavósMarçal e e Maria Elvira?

E assim se passou mais umdia de família em paz, comDeus presente em nós.

DIA DA MÃETenho gravado no coração

aquela manhã de Janeiro de1951, o dia da minha partida

 para Lisboa a fim de iniciar aminha longa viagem de barcoaté Moçambique para ir ter com o meu marido. A minhamãe foi abafar o pranto parao fundo do quintal enquantoeu levei a minha mágoa nosolhos, junto com as lágrimasda minha mãe.

Pedi-lhe um abraço e prometi que voltaria um dia.

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2010.04.30REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO 3

O Julgado de Paz do Agru-

 pamento dos Concelhos deAlvaiázere, Ansião, Figueiródos Vinhos, Pedrógão Gran-de e Penela, com Sede em Fi-gueiró dos Vinhos, ainda nãoabriu portas e já estão forma-dos 10 novos Mediadores.

 Numa iniciativa inédita, aCâmara Municipal de Figuei-ró dos Vinhos, em parceriacom a Consulmed – Associa-ção Nacional de Resoluçãode Conflitos, avançou com oI Curso Teórico Prático deMediação de Conflitos, queconcluiu os seus trabalhosem 23 de Abril de 2010.

 Na sessão de encerramento

estiveram presentes o Sr.Presidente da Câmara Munici-

 pal, Eng.º Rui Silva, o Direc-tor e a Directora-adjunta doGabinete para Resolução Al-ternativa de Litígios (GRAL),organismo do Ministério daJustiça, Dr. Domingos Soares

Farinho e Dra. Sónia Reis, e oDirector da Consulmed, Dr.Carlos Cardoso.

O Director do GRAL avan-çou com a intenção do Minis-tério da Justiça de abrir, nos

  próximos meses, concurso para a lista de Mediadores Pú-  blicos do Julgado de Paz doAgrupamento, em que os no-vos Mediadores estão aptos

a se candidatar, para além dasdemais saídas profissionais.

É com medidas concretas

desta natureza que a CâmaraMunicipal de Figueiró dosVinhos tem procurado comba-ter o cenário geral de criseinstalada no país e no mundo,com a criação de novas opor-tunidades e uma forte apostana qualificação das pessoas.

FIGUEIRÓ PROMOVEU INICIATIVA INÉDITA

CURSO TEÓRICO DE MEDIAÇÃO DE CONFLITOS

RASTREIO DE CANCRO DA MAMA EM PEDRÓGÃO

LIGA CONTRA O CANCRO ULTRAPASSA MILHÃO DE MAMOGRAFIAS

Uma Unidades móvel de ras-treio do Núcleo Regional do Cen-tro da Liga Portuguesa Contra oCancro vai estar no concelho dePedrógão Grande no inicio domês de Maio para iniciar umanova volta do Programa deRastreio de Cancro da Mama.

O Núcleo Regional do Centroda Liga Portuguesa Contra oCancro (LPCC) acaba de ultra- passar o milhão de mamografiasefectuadas ao abrigo deste Pro-grama, no ano em que se assi-nalam os 20 anos do programade rastreio gratuito na região. ALiga mostra-se satisfeita com os

resultados, mas alerta para a

necessidade de se repetir os exa-mes regularmente.

Integrado no Plano Oncológi-co Nacional e no Programa Euro- pa Contra o Cancro, o rastreiode cancro da mama da regiãoCentro iniciou-se em Julho de1990, «com metodologias e exi-gências de qualidade que aindahoje o distinguem, tal como a base comunitária de participa-ção, a dupla leitura dos examesmamográficos, a aferição multi-disciplinar das imagens mamo-gráficas anormais e a preocupa-ção de imediata resposta doscuidados diferenciados às lesões

detectadas», conforme nota de

imprensa da Liga.De dois em dois anos, as mul-

heres da região Centro, com ida-des entre os 45 e os 69 anos, sãoconvidadas por carta a apresen-tar-se numa das unidades de ras-treio que percorrem a região.«Temos actualmente nove unida-des móveis de rastreio de cancroda mama que se deslocam regu-larmente aos 78 concelhos da re-gião, parando, regra geral, noscentros de saúde das principaisvilas e cidades e, ainda, umaunidade de aferição no concelhode Coimbra», esclarece orepresentante da Liga.

CS

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2010.04.304 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

No passado dia vinte

e seis a AssembleiaMunicipal dePedrógão Grande,aprovou com osvotos a favor do PSDe quatro abstençõesdo PS, osdocumentos deprestação de contasrelativas ao anofinanceiro de 2009.

O Deputado Municipalda Bancada do PartidoSocial Democrata, Luís

Filipe Antunes, economis-ta de profissão, pediu parao executivo municipal umvoto de confiança, votan-do-se favoravelmente aaprovação dos documen-tos apresentados relativosao exercício do ano de doismil e nove, atendendo queos resultados são positi-vos, já que foram executa-dos cerca de dois terços do

  previsto no orçamento.O mesmo economista,

chamou atenção para a cri-se económica em geral e aoendividamento da maioriadas Câmaras Municipais,

 pois em cada três, só uma éque apresenta resultados

  positivos, sendo nestecaso, a de Pedrógão Grandeuma das que apresentouresultados positivos.

O Executivo ainda viu

aprovada com quatro abs-tenções do Partido Socialis-ta, a sua proposta de pri-meira revisão orçamentaldas grandes opções do pla-no para o ano de dois mil edez, após apresentação da

 justificação.Com um voto contra e três

abstenções do Partido So-cialista, o Executivo Muni-cipal viu aprovado o seu pro-

 jecto do Regulamento Geraldas Taxas Municipais, de-

  pois de uma ampla discus-são, com muitas perguntase outras tantas respostas,entre o Presidente da Câma-ra Municipal e o Deputado

Municipal Domingos Luísdo Partido Socialista.

Por unanimidade foiaprovada, a adesão do Mu-nicípio ao Núcleo Fundador da Zona de IntervençãoFlorestal Ervideira, locali-zada no norte da freguesiae concelho de PedrógãoGrande.

O período antes da or-dem do dia, foi bastante

longo, devendo-se essefacto às intervenções dosseus elementos, o que nãoé normal em assembleiasmunicipais.

Questionando o presi-dente da Câmara, sobre as

mais diversas situações,que poderiam e devem ser feitas em reuniões pessoaiscom a Câmara, uma vez quesão assuntos de meragestão do executivo.

Pelo presidente da Assem- bleia Municipal, o médicoRaul Garcia, ficou a promes-sa ao deputado municipalda bancada do Partido So-cialista Hélder Soares, que

numa próxima assembleiase debaterá o problema dosserviços saúde em Pedró-gão Grande, já que tem sidouma constante preocupaç-ão do deputado Socialista.

 Ricardo Alexandre

Foto arquivo: Outubro 2009 (Tomada de Posse)

AGRADECIMENTOJUVENAL FRANCISCO

DO NASCIMENTO

Esposa, Cunhados,Sobrinhos e restante

família agradecem atodas as pessoas que

se juntaram a nós parao acompanhar à suaúltima morada, ou de

qualquer modo nosmanifestaram o seu

pesar e à Santa Casada Misericórdia de

Pedrógão Grande pelocarinho e zelo que

tiveram por ele. A todos o nosso

Bem-Haja.

A Família

Figueira - Graça

PEDRÓGÃO GRANDE

Nasceu: 2.12.1924 * Faleceu: 28.04.2010

AGRADECIMENTO

MARIA DO CÉU

Filhos, Noras e Netos, agradecem reconhecidamente a todasas pessoas que acompanharam este ente querido à sua últimamorada, ou que, por qualquer meio, lhes manifestaram o seupesar.

A todos o nosso Bem-Haja.

Pedrógão Grande

Nasceu: 05.05.1927 * Faleceu: 21.03.2010

O Município de Pedrógão Grande criou espaços sociaisde lazer associados à actividade física e à práticadesportiva essenciais a um estilo de vida saudável, emambiente urbano, através de diversos pontos na vila dePedrógão Grande com equipamentos de fitness, ou seja,disponibiliza à comunidade um Circuito de ManutençãoUrbana.

O Circuito Manutenção Urbana tem um percurso comcerca de 2.500 m, constituído por seis estações,devidamente identificadas e acompanhadas pela mascote“A Pinha”. Cada estação tem equipamentos específicose com vários graus de dificuldade, adaptando-se àsdiferentes necessidades dos utentes, tais como,alongamentos, equilíbrio, elevações em suspensão,espaldares, banco de abdominais, entre outros.

Este circuito de manutenção urbana encontra-se inte-

grado em alguns espaços verdes e nas avenidas circun-dantes ao centro histórico da vila de Pedrógão Grande. O ponto de partida é o Jardim da Devesa, passando pelas proximidades do Centro de Saúde de Pedrógão Grande. Na Av. Dr. Francisco Sá Carneiro existem duas estações(junto ao edifício das Finanças e no cruzamento para aCotovia), no Largo Luís de Camões, integrado no jardim,encontramos a penúltima estação, terminando com aestação no Parque de Merendas da Rodoviária Nacional.

Com estes equipamentos é possível fomentar a práticadesportiva através do desporto de manutenção associadoà beleza da vila de Pedrógão Grande.

MUNICÍPIO CRIA ESPAÇOS

SOCIAIS DE LAZER

PEDRÓGÃO GRANDE

CONTAS DE 2009 APROVADAS

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE PEDRÓGÃO GRANDE

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2010.04.30REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO 5

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- Edição de 2010 cotou-se como das mais concorridas de sempre

Na foto de cima, pormenor davisita ao pavilhão da ETPZP;

Na foto do meio, o Dr. JoãoMarques durante a sua

intervenção na Sessão deAbertura com o Prof. Paiva de

Carvalho ao centro e o Dr.António Figueira na outra

ponta;

Na foto de baixo, visita a umdos pavilhões

Pedrógão Grande realizou de23 a 25 de Abril ,a XII Mostrade Produtos Regionais e FeiraGastronómica, uma organiza-ção do Município pedro-guense, em parceria com a Es-cola Tecnológica e Profissionalda Zona do Pinhal (ETPZP) ea Associação EmpresarialPenedo do Granada.

Sexta-feira, dia 23, durantea inauguração, o Dr. JoãoMarques, Presidente da Autar-quia, depois de agradecer atodos os que participaram nes-ta mostra, falou nos objectivosda mesma, enaltecendo “a pro-moção do artesanato e dos pro-dutos regionais, principalmen-te do Pinhal Interior Norte”.ainda que nem todos os muni-cípios se tivessem feito repre-sentar, conforme lamentou oAutarca, na esperança de quecada vez mais “se adira a estetipo de iniciativas”. O objec-tivo é também “animar osartesãos”, fazendo-os acreditar no que fazem, divulgando a suaarte.

António Figueira, Director da ETPZP e Presidente daAssociação Empresaria Pene-do do Granada, entidades par-

ceiras neste evento, realçou otrabalho que envolve todas asmostras realizadas até hoje,numa “inter-ajuda salutar quemarca a diferença em Pedró-

gão”.Finalmente, o Prof. Paiva de

Carvalho, Governador Civildo distrito de Leiria não quisdeixar passar esta iniciativa emclaro, marcando com a sua presença, pelo prazer que lhedá e não tanto pelo protocolo.Paiva de Carvalho sublinhou a“união e a solidariedade entreas pessoas”, bem como “a for-

ça das raízes que estão presen-tes nestas realizações”. Umaforça que depende da juventu-de, à qual apelou “que partici- pe em força nestes eventos”,

como forma de não os deixar  perder a “sua força e signifi-cado”.

  Num dos certames maisconcorridos de sempre, estive-ram presentes 32 expositores,além dos pavilhões instituci-onais da ETPZP, Câmara dePedrógão Grande, AssociaçãoPinhais, Associação Empresa-rial Penedo Granada, Região de

Turismo e Cerci; além de trêsrestaurantes do concelho.A animação esteve a cargo

de 18 grupos populares.C S

Enerpelletspretende

investir dezmilhões emAlcobaçaA empresaEnerpellets, dePedrógão Grande,está a estudar a

  possibilidade deinstalar uma unidadefabril na zonaindustrial do Casal daAreia, Alcobaça. Emcausa está uma

unidade de produçãode pellets de madeira,um combustível 100%natural e renovável,envolvendo uminvestimento de dezmilhões de euros e 60novos postos detrabalho directos.“A empresa está adialogar connosco,mas ainda não há umadecisão definitivaquanto à localização»,diz o presidente daCâmara, Paulo Inácio.A empresa recebeu

recentemente umincentivo de cerca de3,5 milhões do QRENe pertence ao GrupoAbel Ribeiro da Silva,com sede emGuimarães.

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2010.04.306 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

FALECEU MARIA ROSA TOMÁS CORREIA

A 25 DE ABRIL DE 2010

Estava um dia seco, quen-

te no Alto da Louriceira. EraAgosto de 2009 e pouco ar corria – se é que algum – quando lá fui almoçar comos meus pais a um restau-rante que me foi apresen-tado de maneira peculiar.Assim que entro, contam-me que o infortúnio certeirode uma trovoada tinha ac-hado a chaminé daquela la-reira, que eu via junto à en-trada. O raio que a atraves-sou atingiu um cliente.

 Não deixando de imaginar o bizarro da história que mecontaram, fui almoçar. Ecomo fumador que sou,

também a mim o infortúniocerteiro me calha, sempreque acabo de almoçar. Le-vantei-me da mesa e fuifumar e beber o café nacompanhia do dia seco equente que se fazia sentir lá fora. Aproveitei logo asombra do prédio onde fi-nalmente o ar corria fresco. Não muito tempo depois deacender o cigarro, umasenhora senta-se numa dascadeiras à sombra.

“Está-se melhor nesta som- bra, não é? Sempre soprauma aragem!” – disse eu.“Muito melhor! O jovem éde cá?” – perguntou-me.Quando disse que era lis- boeta e que o meu pai é queera de Pedrógão Grande, asenhora afirmou que viviaem Lisboa, mas que nasceuna Tojeira.

Em alguns minutos de con-versa percebi a espontanei-dade, transparência e bon-dade sinceras que transbor-davam das palavras e olhar daquela senhora. Captou portanto facilmente a minhaatenção. E contou-me a suahistória. Esta senhora, dequem eu não mais me

esqueci, era a Dona MariaRosa Tomás Correia.

Vivia com o filho AntónioTomás Correia em Lisboa noParque das Nações, sítio queela achava deveras bonito.Mas que antes tinha vividoem França com o marido Jo-ão Correia, natural de Valede Barco, falecido há cercade oito anos. E que tinhauma filha a morar naquele  país, Maria da Conceição.

A abertura com que faloucomigo, numa naturalidadeque devia ser menos raraentre as pessoas, fez destaepisódica conversa uma me-mória persistente em mim de

como devemos ser uns paraos outros. Se um dos seusfamiliares não tivesse ditoà Dona Maria Rosa que játinham ido buscar o carro para se irem embora, tenhoa sensação de que aquelaconversa só acabaria aofinal do dia. Acabámos a rir quando o familiar da DonaMaria Rosa lhe disse quenão a podia deixar sozinha,que começava logo a namoris-car. Nunca mais a vi e é rendi-do ao facto e ao desalento queconstato que não a maisverei. A Dona Maria Rosafaleceu aos oitenta e seteanos em França, por ocasi-ão de uma visita à filha, nodia 25 de Abril de 2010.

Fiquei então curioso e pro-curei saber algo mais sobreesta senhora. Nasceu na lo-calidade da Tojeira, con-celho de Pedrógão Grandea 29 de Março de 1923, ten-do casado com o Senhor João Correia de quem tevedois filhos, António e Mariada Conceição.

Antes de emigrarem paraFrança foram trabalhadoresdo campo. As boas capaci-dades de diálogo e relacio-namento deste casal faziamdeles os organizadores deranchos para trabalhar asgrandes quintas do Ribate- jo e Estremadura, numa épo-ca em que o trabalho era ár-duo, nada fácil de encontrar e pouco compensado.

 Nos primeiros anos da dé-cada de 60, o Senhor JoãoCorreia vai para França, aquem, tempos mais tarde, se  junta a Dona Maria Rosa ea sua filha. A vida melhora,e ajudam muitos familiares

e amigos a fixarem-se coma maior estabilidade possí-vel na região francesa deMetz. Quem lhe pedia ajudanão teria falta de comida,casa, auxílio na procura deemprego e mesmo na legali-zação.

Chegou à sua última mo-rada no dia 28 de Abril, ao jazigo de família no cemité-rio de Pedrógão Grande. Eforam muitos os amigos que

a acompanharam na derra-deira viagem, bem comoamigos dos seus filhos enetos. Também marcaram presença familiares de muit-os que contaram com a suagenerosidade fora de Portu-gal.

Em meu nome, e de todosquantos trabalham no Jor-nal “A Comarca”, apresen-to as mais sentidas condo-lências a toda a família. Àsua nora Amália TomásCorreia, aos seus netosEmanuel Correia Valente,Luís Filipe Flores Correia,Pedro Alexandre Flores

Correia e aos bisnetos JoãoGuilherme e Francisco Tomás.E muito em especial aos fil-hos, Maria da Conceição eAntónio Tomás Correia.

Vergílio Ferreira via o  passado como a nota toca-da por uma tecla de piano.O som prolonga-se duranteo presente sempre que to-camos essa tecla. A minhaconversa com a Dona Ma-ria Rosa é a tecla que elatocou, a qual eu quis par-tilhar com esta peça, voltar a tocá-la para prolongar no  presente a memória quetenho dela.

Telmo Alves

O PIRILAMPO MÁGICO ESTÁ A CHEGAR

COMO JÁ VEM SENDO TRADIÇÃO...

A Campanha PirilampoMágico, mais uma vez iráandar por todo o país de 8a 30 de Maio, entrando nacasa dos portugueses coma mensagem de solidarieda-de que a acompanha desdeque foi lançada em 1987.

A Campanha, promovida pela FENACERCI - Federa-ção Nacional de Cooperati-vas de Solidariedade Soci-

al, com o apoio da R.D.P.ANTENA 1, elegeu comolema para 2010 “ Viver é Pre-ciso” e contará com a cola-

 boração dos Anjos para dar voz ao tema da edição des-te ano “Viver é Preciso”.

Esta iniciativa que movi-menta anualmente cerca de100 Organizações sem finslucrativos e mobiliza milha-res de pessoas entre famili-ares, trabalhadores e cida-

dãos anónimos, tem umduplo objectivo:

Informar e sensibilizar aopinião pública sobre a

  problemática da pessoacom deficiência mental emultideficiência procuran-do salvaguardar o direito àigualdade de oportunida-des e ao exercício da cida-dania plena deste tipo de

 população;

E contribuir para angariar fundos, para que as organi-zações que trabalham nestaárea possam continuar agarantir os apoios especia-lizados que a pessoa comdeficiência intelectual ne-cessita.

Desde o seu inicio há 23anos, que a CERCICAPER - Cooperativa para a Educa-ção e Reabilitação de Cida-dãos Inadaptados de Castan-

heira de Pêra, dinamiza a Cam- panha Pirilampo Mágico nasua área de abrangência, queinclui o concelho onde estásedeada e os concelhos vi-zinhos de Figueiró dosVinhos, Pedrógão Grande eCernache do Bonjardim.

 No ano de 2010 fomos acre-ditados pela FENACERCI

 para alargar a área de vendado Pirilampo aos concelhos

de Sertã, Oleiros e ProençaA Nova.Assim de 8 a 30 de Maio

andaremos pelos mercadosmunicipais, escolas, fábri-cas e serviços dos concel-hos referidos a vender oPirilampo e restantes mate-riais da campanha (t-shirt’s,

 pin’s e CD’s).Porque “Viver é Preciso”,

 pedimos a todos que cola- borem nesta campanha.

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2010.04.30 7REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

JOSÉ FIDALGO RECONDUZIDO

CONCELHIA DE FIGUEIRÓ DOSVINHOS DO PSD TOMOU POSSE

Tomou posse no passado dia 27 de Março, na sededo Partido Social-Democrata de Figueiró dos vinhos, aComissão Politica Concelhia, eleita nesse dial, para o próximo biénio. José Fidalgo (na foto), continua naliderança.

A composição da lista eleita é a seguinte:Presidente: José Manuel Fidalgo de Abreu Avelar Vice-Presidente: Álvaro Henriques GonçalvesVice-Presidente: João Cardoso de Araújo

Tesoureiro: David Jorge Silva Cardoso AraújoVogais:António Pedro Serra Lopes Prior LadeiraCarlos Alberto Dias MartinsCarlos Alberto Henriques FerreiraCarlos Helder Nunes MedeirosCarlos Manuel Simões PaivaEduardo Alexandre de Almeida e SilvaEmídio da Silva Antunes PiresJorge Manuel de Jesus AgriaJosé António Herdade BarreirosManuel Joaquim dos SantosMarcolino do Carmo SimõesRui Jorge Mendes Reis dos Santos AlvesSérgio Alexandre Ramalho HipólitoVitor Manuel Ventura da Conceição Godinho

Quanto á Mesa da Assembleia do PSD Figueiró dos

Vinhos, o Engº Rui Manuel de Almeida e Silva é oPresidente, sendo o Vice-Presidente, José de Jesus Nunes Martins e o Secretário, Isidro Maria da Conceição

Tlm: 917 198 927 * Telf.: 236 553 470Rua Dr. António José de Almeida, nº 12 - 1º. Esq.

3260 - 420 FIGUEIRÓ DOS VINHOS

FERNANDO MANATAADVOGADO - Telm.: 917277096

Rua Dr. Manuel Simões Barreiros, Nº 60 - R/C. 3260 - 424 FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Telf./Fax: 236 551 095

ANA LÚCIA MANATAADVOGADA - Telm.: 912724959

Realizou-se no passado dia

23 de Abril (Sexta-feira),pelas 18 horas, a SessãoOrdinária da AssembleiaMunicipal de Figueiró dosVinhos, no Salão Nobredos Paços do Concelho,que tinha como principalatractivo a “Apreciação eVotação dos Documentosde Prestação de Contas doano de 2009”.

Tal como se previa foi ummomento polémico e de po-sições extremadas, tendo omesmo sido “reprovado” com10 votos dos socialistas contra9 dos social-democratas (a

Junta de Aguda não se fezrepresentar, daí a falta de umvoto).

O PSD e o Executivo, pelavoz do Presidente Rui Silva edo vice-Álvaro Gonçalves,defenderam que apesar dasdificuldades sentidas, 2009 foium ano em que a câmara fezuma gestão eficaz conseguindoassegurar uma série de inves-timentos controlando a dívida,em termos financeiros.

Do outro lado da barrica-da,a oposição preferiu centrar-sena crueza dos números e daexecução de 2009, com “ape-nas 35% de execução” e um

endividamento que o Execu-tivo avança como sendo quase8 milhões de Euros e a opo-sição considera que se situarános 11,5 milhões de Euros,“com base na última informa-

CONTAS DE 2009 “CHUMBADAS”

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Foto arquivo: Outubro 2009 (Tomada de Posse)

ção dada pelo Executivo àAssembleia, em Fevereiroúltimo”.

Pedro Lopes, falando emnome da oposição, foi muitoduro com o Executivo liderado  pelo Social-democrata RuiSilva, considerando a sua “ges-tão financeira desastrosa” e“sem rumo”. Pedro Lopesmostrou-se também preocu- pado com a dívida às Águasde Portugal e as suas conse-quências. Em face disto, PedroLopes pediu ao Executivo que proceda a uma auditoria feita  por uma empresa externa e

credível e que, de seguida, defi-na um plano de recuperaçãofinanceiro eficaz.

  Na bancada social-demo-crata a reacção veio através deJoão Cardoso que fez a defesa

das contas e da gestão do Exe-cutivo que considerou decredível, eficaz e séria, reflec-tindo uma divida dentro dos parâmetro aceitáveis e regula-mentados. Reconheceu difi-culdades, justificando a “bai-xa” execução das GOP com acrise internacional e nacional,com o atraso nos pagamentosdo Poder Central e os atrasosdo QREN.

 No rescaldo da votação, oExecutivo mostrou-se agasta-do e injustiçado pelos Presi-dentes de Junta PS que vota-ram contra, provocando uma

reacção determinada por parteda ban-cada socialista que, pela voz de Pedro Lopes, mos-trou a sua indignação e pro-meteu estar atento a qualquer descriminação.

Tanto o PSD, como o PSapresentaram a Mesa umaDeclaração de Voto que foi lidaaos presentes pelos respec-tivos porta-voz.

 Nesta sessão da Assembleia,destaque, ainda, para a apro-vação do “Projecto de Regula-mento Geral de Taxas Munici- pais - RGTM”, por unanimi-dade e, já no íltimo ponto daOrdem de Trabalhos, para aintervenção do público ondeum munícipe pediu uma redede Wireless mais eficaz e ou-tro preferiu comentar a vota-ção da oposição o que segundo

o Regimento não será permi-tido, daí uma pequena troca de palavras que animou - aindamais - uma sessão que durouquase cinco horas.

CS

Concessão do Pinhal Interior vai avançarA Estradas de Portugal, a Ascendi consórcio liderado pelaMota Engil e um grupo de 11 bancos assinaram dia 28 deMaio, em Lisboa os acordos financeiros do contrato dasubconcessão do Pinhal Interior.

Os Autarcas da região já se congratularam com o avanço dasubconcessão do Pinhal Interior, realçando que esteempreendimento rodoviário vai quebrar o isolamento e

 promover o desenvolvimento da região.

O Secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos,disse que o Estado não gasta nada e que o investimento nãosai dos cofres do estado, afirmando, ainda, que “a decisão de

avançar com a subconcessão do Pinhal Interior foi tomada emJaneiro”, com a adjudicação ao consórcio vencedor, e que oEstado teria “graves custos caso agora não cumprisse”.

O secretário de Estado esclareceu ainda que o Pinhal Interior “não é uma concessão de auto estradas, ao contrário do queinsistentemente alguns órgãos de comunicação social têm vindoa transmitir”. Esta é uma concessão de 567 quilómetros, dosquais aproximadamente 450 são de estradas de proximidade

que interligam populações de concelhos como Pampilhosa daSerra, Oleiros, Sertã, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos,Alvaiázere, Góis, Arganil e Lousã”, sublinhou.

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2010.04.308 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

“INTERNET”, “PSICOLOGIA POSITIVA” E “CASA DO AMBIENTE”

CASTANHEIRA DE PERA: AGENDA DE MAIO QUADRO DEPESSOALDIMINUI, MAS...Finanças nãofecham emCastanheira

Muito se tem falado no pos-sível encerramento do Balcãoda Repartição de Finançasde Castanheira de Pera.

A este propósito, “A Co-marca” apurou de fonte fide-digna que tal não irá aconte-cer nos próximos tempos.

 No entanto, aquele Balcãosofre cortes em termos defuncionários (aliás tal já se ve-rifica) que leva a que o qua-dro de funcionários passeapenas para dois elementos.

Assim, se por um ladoserá bom, porque garante umserviço aos munícipes e evi-ta deslocações aos concelhosvizinhos para tratar assun-tos do fórum fiscal, por outro lado, adivinham-seconstrangimentos e dificul-dades, nomeadamente, noatendimento ao público nosmeses de Verão.

O mesmo se passará em

Pedrógão Grande (Quadrode apenas 2 funcionários) ePampilhosa da Serra (3funcionários).

LOUSÃ -QUEIMAEXPERIMENTAL

NA SERRABombeiros deCastanheiraparticipam emestudo para efeitosdo fumo nosbombeiros

Investigadores das uni-versidades de Aveiro e

Coimbra realizam quinta-feira, 6 de Maio, na serra daLousã, no concelho daCastanheira de Pera, umconjunto de deflagraçõesexperimentais para estudar o comportamento do fogoflorestal, a dispersão dofumo e o seu impacto nasaúde dos bombeiros, noâmbito do projecto‘FUMEXP - Exposição de bombeiros ao fumo e con-sequentes efeitos na saúde.

Participam nos ensaios os bombeiros municipais deCoimbra e Lousã, os volun-tários de Castanheira de Pera

e Albergaria-a-Velha,investiga-dores das faculda-des de Medicina e de Ciên-cias e Tecnologia da Uni-versidade de Coimbra e doDepartamento de Ambienteda Universidade de Aveiro,entidade que lidera o pro- jecto.

Trata-se de um estudoinovador em Portugal eabrange 40 bombeiros da-quelas corporações, que nosúltimos anos têm sido ava-liados antes, a meio e depoisda época de maior incidênciados incêndios florestais.

Para além dos exames

médicos frequentes, os bombeiros estão equipadoscom sensores que monito-rizam diversos parâmetrosde exposição aos fumosdurante a intervenção emincêndios reais e nos ensaiosde campo.

 No final do projecto, emDezembro deste ano, serádivulgado um conjunto deestratégias e medidas demitigação dos potenciaisefeitos do fumo na saúde dos bombeiros.

Financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia,o ‘FUMEXP’ desenvolve-

se desde 2008.

A Comissão de Protecçãode Crianças e Jovens deCastanheira de Pera irá pro-mover uma acção de infor-mação e sensibilização so-

  bre os perigos e cuidadosa ter com a Internet, deno-minada “O uso indevido daInternet”.

A acção irá ser realizadano dia 5 de Maio, pelas 18H,no Auditório da Praça da

 Notabilidade.A actividade conta com

o apoio da Autarquia local,do Agrupamento de Esco-las de Castanheira de Perae da Polícia Judiciária deCoimbra.

Psicologia positivaA Câmara Municipal de

Castanheira de Pera irá pro-mover a acção de formação

 para técnicos comunitários“Psicologia Positiva: umamudança positiva” no dia31 de Maio de 2010, entreas 9h30 e as 17h, em Cas-tanheira de Pera desen-volvida pelo Clube doOptimismo, tendo comoformadores o Dr. ManuelOliveira e a Dr.ª Maria doCarmo Oliveira.

Esta acção de formaçãoconta com o apoio daAutarquia local e do Clubedo Optimismo.

Casa do ambienteO Município de Cas-

tanheira de Pera irá usufruir da presença da exposiçãoitinerante “Casa do Am-

  biente”, entre os dias 10 a14 de Maio, situada naPraça da Notabilidade, como objectivo de sensibilizar a população para a proble-

mática dos resíduos.Esta iniciativa conta como apoio da Autarquia locale da Ersuc.

O usoindevido

daInternet,

Psicologiapositiva

e oambiente,

trêstemas emdestaque

duranteo mês de

Maio, emcastanheira

de Pera

A “Casa do Tempo”, Mu-seu Municipal de Castan-heira de Pera, recebe até ao

dia 9 de Maio uma exposi-ção intitulada RETALHOSDA REPÚBLICA que com-

  preende o período 1870/90até 1915, data da revoluçãodo 14 de Maio de 1915 que

 pôs fim ao Governo do Gen-eral Pimenta de Castro.

A exposição é composta por postais ilustrados daépoca e peças diversas alu-sivas a esse período, ondese inserem tapeçarias, cerâ-micas, bustos, pratos deco-rativos, estatuetas, carica-turas, jornais, etc.

Trata-se de uma oportuni-dade para ver parte doacervo do Dr. Aires Henri-

ques, sendo que a restanteestá de momento indisponí-vel, depositada em Lisboa

à guarda do Museu da Pre-sidência da República.

A exposição está aberta

até ao dia 9 de Maio de 2010,todos os dias da semana, àexcepção de 2ª feira.

Esta exposição é umaorganização da BibliotecaMunicipal de Castanheirade Pera, sob chefia da DrªCristina Bernardo.

A abertura solene das co-memorações oficiais doCentenário da República te-ve lugar no passado dia 25de Abril. Esta iniciativa deentre outras que vão acon-tecer ao longo deste ano

 pretende proporcionar umaviagem histórica no tempoe dar a conhecer às novasgerações os acontecimen-tos que transformaram asociedade portuguesa do

  princípio do século XX.

“RETALHOS DA REPÚBLICA” ATÉ 14 DE MAIO

EXPOSIÇÃO NA CASA DO TEMPO Casa do Concelhode Castanheira dePera em LisboaALMOÇO DAS

FLORES 09-05-2010 No próximo Domingo,dia 9 de Maio, pelas 13horas, a Casa do Con-celho de Castanheira dePera realiza mais um“almoço das flores.

“Mais um motivo deencontro e amizade entreos Castanheirenses.

Contamos com as ha- bituais ofertas das sobre-mesas que as Senhorassempre nos quiseramofertar e que muito agra-decemos” - adianta Vitor Silva, o dinâmico lider 

daquela Casa regional.

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2010.04.30 9COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃONº 16

ABRIL 2010ANO III 2ª SÉRIE

JORNAL MENSAL DISTRIBUÍDO COM O JORNAL “A COMARCA” (o presente suplemento constitui parte integrante da edição nº 351 do jornal “A Comarca, não podendo ser vendido separadamente)

Pelo terceiro ano conse-cutivo, realizou-se, naúltima semana de aulas dosegundo período, os jáfamosos Figueir’Olímpi-

cos!Semana essa bastanteapreciada pelos alunos econcretizada, graças aoempenho dos professoresde Educação Física, à co-operação dos restantes

 professores, à aprovaçãodo conselho executivo eao empenho e dedicaçãodos alunos.

Desta vez, a aberturados jogos foi realizada noanfiteatro da BibliotecaMunicipal, contando comtodas as turmas do Agru-

 pamento e também com per-sonalidades locais, como

a Presidente do Agrupa-mento, Presidente da Câ-mara, Presidente da Asso-ciação de Estudantes...

Os jogos foram realiza-dos da seguinte maneira:2ºciclo vs 2ºciclo, 3ºciclovs 3ºciclo e Secundário vsSecundário. As modalida-des em que os vários anoscompetiram, divergiram deacordo com os diferentesgraus de escolaridade. Al-gumas das nossas modali-dades eram, por exemplo,andebol, futsal, natação,hóquei de campo, entre

muitas outras.As turmas vencedorasforam, no 2º ciclo,6ºB; no3ºciclo, 9ºB e no Secundá-rio, 10ºA, sendo, esta últi-ma, também a vencedora nafamosa prova de claques.

Os alunos que se desta-caram e que foram conde-corados com um troféu

  bastante merecido peloseu esforço, glória e dedi-cação foram do 2º ciclofeminino Mara Cardoso emasculino João Esteves.Do 3ºciclo, feminino, foi aTânia Pires e masculino,Carlos Canas. Por fim, donosso Secundário, a atleta

3º3º3º3º3ºsssss Jogos Figueir’OlimpicosJogos Figueir’OlimpicosJogos Figueir’OlimpicosJogos Figueir’OlimpicosJogos Figueir’OlimpicosActividades RítmicasActividades RítmicasActividades RítmicasActividades RítmicasActividades Rítmicas

Expressivas:Expressivas:Expressivas:Expressivas:Expressivas:

2º Encontro2º Encontro2º Encontro2º Encontro2º Encontro

feminina foi a Beatriz Car-doso e masculino, o atletaJoão Gonçalves, mais con-hecido por Cristas! É claro,que todos os alunos parti-cipantes receberam, como

 já é habitual, uma medalhade participação. Esta activi-dade foi um verdadeirosucesso, tal como nos anosanteriores, e os alunosesperam que se volte arealizar no próximo ano!

DESTAQUE:Beatriz Cardoso nasceu

 para ser campeã! É um or-gulho para os amigos e paraa família pois já deu provasdo seu grande talento parao desporto, sendo conside-rada, pela terceira vez con-secutiva, a Atleta do Ano.

Carlos Canas está tam-  bém de parabéns pelo seugrande desempenho e apti-dão para o desporto, sendoadmirado entre família eamigos e considerado tam-

 bém, pelo terceiro ano con-secutivo, Atleta do Ano.

Estes dois grandes atle-

tas destacaram-se e brilha-ram nas mais diversasmodalidades!

Esperemos que, tantoestes dois atletas comotodos os outros partici-

  pantes, continuem a mos-trar os seus dotes despor-tivos pois, certamente, ofuturo lhes reservará maisconquistas e vitórias!

Reportagem efotografia: CláudiaCarvalho e Rafaela

Godinho

- 10ºC

A Escola Secundária Pinhal do Rei na Marinha Grandefoi o local escolhido para o II Encontro das ActividadesRítmicas Expressivas realizado no dia 10 de Março.

Os vários grupos - equipa tiveram a oportunidadede realizar um Workshop de Danças Latinas com Sandor Garcia, bailarino profissional de nacionalidade cubana,em Portugal desde 2001, que tem vindo a difundir os"ritmos calientes" das Caraíbas um pouco por todo o país.

Salsa, Bachata, Merengue, Kizomba, Cha cha cha,Samba foram alguns dos ritmos que puseram à provamais de uma centena de alunos.

Um Workshop onde reinou a boa disposição, porquequem dança é muito mais feliz!

A professora responsável

Susana Lopes

Propriedade: Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Coordenação: Professora Graça Lucas

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2010.04.3010

 Nos últimos anos, assistiu-se a um elevado esforço, por  parte de diversos organismos/instituições nacionais, nosentido de promover a procu-ra de novas possibilidades deaprendizagem, qualificações ecertificação por parte deadultos com reduzidos índicesde qualificação escolar e profissional, visando superar os baixos indicadores deescolarização e formação da

 população portuguesa. Actu-almente, a crise económicanacional não deixa ninguémindiferente, afectando directaou indirectamente todas asfaixas etárias e todos os ex-tractos sociais. A qualificação profissional e escolar assu-miu-se como uma exigência  para o desenvolvimento profissional e pessoal de cadaindivíduo.

Ao Centro, chegam diaria-mente dezenas de adultos,movidos pelo interesse e ne-cessidade de cumprir as resta-ntes etapas do seu percursoformativo, deixadas em aberto pelas vicissitudes da vida. NoCentro, encontram um espaçoacolhedor e disposto a traçar com cada um deles o caminhomais adequado, visandosempre o objectivo final: aqualificação! Desta forma amissão do Centro é a deassegurar a todos os cidadãosmaiores de 18 anos essa mes-ma oportunidade de qualific-ação e certificação, de nível básico ou secundário, adequa-da ao seu perfil e necessida-des. Todo este processo é pautado pela abertura e flexi- bilidade inerentes às caracte-

rísticas individuais de cadaadulto, garantindo sempre aconfidencialidade dos dados partilhados ao longo da inter-venção.

 No entanto, embora cadaadulto seja um caso especial eindividual, as informaçõesreunidas permitem orientá-lo para uma das opções defini-das: Processo de Reconheci-mento, Validação e Certificaç-

COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

Oferta Formativa do CNO do AgrupamentoOferta Formativa do CNO do AgrupamentoOferta Formativa do CNO do AgrupamentoOferta Formativa do CNO do AgrupamentoOferta Formativa do CNO do Agrupamento

Escolas Figueiró dos Vinhos!Escolas Figueiró dos Vinhos!Escolas Figueiró dos Vinhos!Escolas Figueiró dos Vinhos!Escolas Figueiró dos Vinhos!ão de Competências (RVCC),Cursos de Educação e Forma-ção de Adultos (EFA), Forma-ções Modulares (UFCD), entreoutros.

Os Processos de Reconheci-mento, Validação e Certificaçãode Competências (RVCC),tanto de nível básico como denível secundário, permitem arealização de um exercício deintro e retrospecção de todo o percurso escolar, profissional

e pessoal do adulto. Atravésdeste processo o adulto vaiconstruindo o seu PortefólioReflexivo de Aprendizagenscom a ajuda de Formadores eProfissional de RVCC que oorientam e motivam para aexploração dos conteúdosconstantes no referencial. Este processo revela-se uma activi-dade de grande investimento pessoal e também um grandeexercício de autonomia, pois éo próprio adulto que gere todoo processo de construção doseu próprio portefólio.

Consideram-se comoelegíveis para o Processo deRVCC de nível básico os adul-tos com idade igual ou superior a 18 anos e que não tenhamconcluído o 4.º, 6.º ou 9.º ano.Para o nível Secundário doProcesso de RVCC, são apenasconsiderados os adultos comidade igual ou superior a 18anos que não tenham concluí-do o 12º Ano de escolaridade,desde que estejam comprova-damente inseridos no mercadode trabalho mediante apresen-tação de declaração de experi-ência profissional, quandomenores de 23 anos.

Os Cursos de Educação e

Formação de Adultos - EFAsão cursos de média/longa du-ração com uma importantevertente formativa em áreasescolares e técnicas específi-cas. Estes dividem-se em trêsvertentes, consoante a classi-ficação que conferem: Escolar,Profissional e Dupla Certifi-cação (Escolar e Profissional).

 Na vertente escolar, o adulto,caso obtenha aproveitamento,é certificado ao nível do ano deescolaridade que frequenta.

 No caso dos cursos que

conferem apenas a certificação profissional, o adulto é apenascertificado no referencial quefrequentou, no entanto, terásempre que realizar a certifi-cação escolar para obter aqualificação escolar.

Ao nível dos cursos de duplacertificação (escolar e profis-sional) o adulto, caso obtenhaaproveitamento, obterá umacertificação escolar e umaqualificação profissional ao

nível do ciclo de ensino frequen-tado.

 No que respeita aos destina-tários desta modalidade deformação, divide-se consoantea disponibilidade profissionale faixa etária de cada um doscandidatos. Assim para CursosEFA em horário laboral, con-sideram-se elegíveis os adultosdesempregados com idade igualou superior a 18 anos, para onível básico, e 23 anos para onível secundário. No que con-cerne a Cursos EFA em horário pós-laboral, os destinatáriossão adultos com idade igual ousuperior a 18 anos.

Outra das alternativas paraa conclusão do 9º e 12º Ano deescolaridade passa pela fre-quência de Unidades de For-mação de Curta Duração(UFCD). Esta via está apenasacessível a adultos em condi-ções muito restritas, processan-do-se através de uma análisecurricular rigorosa de equiva-lências. O adulto poderá destaforma concluir o ciclo deescolaridade através da fre-quência de unidades formativasde 25 e 50 horas, retiradas dosreferenciais de formação doCatálogo Nacional de Quali-

ficações da Agência Nacional para a Qualificação (ANQ).Estas unidades têm conteúdose objectivos pré-definidos,devendo o adulto frequentar todas as sessões formativas para concluir com aproveita-mento a respectiva unidade.Para estas unidades sãoconsiderados elegíveis osadultos empregados e desem- pregados, com idade mínima de

18 anos. Excluídos destamodalidade formativa estão osindivíduos reformados e osestudantes, independente-mente do seu grau escolar/académico.

 No que respeita às candida-turas para acções formativasno Biénio 2010/2011, oAgrupamento de Escolas deFigueiró dos Vinhos aguarda parecer superior para a apro-vação de diversos cursos de

Educação e Formação deAdultos - EFA:

Secundário:- Técnicas de Instalações

Eléctricas (Horário Pós Labo-ral)

- Técnicas Administrativas(Horário Pós Laboral)

- Técnicas de Logística(Horário Pós-Laboral)

- Animação Sóciocultural(Horário Laboral)

Básico:- Apoio Familiar e à Comu-

nidade (Horário Laboral)- Acção Educativa (Horário

Laboral)Igualmente à espera de

aprovação, estão as Unidadesde Formação de Curta Dura-ção (UFCD), inseridas dentrodas Áreas de Língua Estran-geira - Inglês e Tecnologias daInformação e Comunicação(Informática).

Dentro das áreas formativasainda a decorrer, salienta-se ogrupo de adultos do Curso deEducação e Formação de Adul-tos de Nível Secundário de Té-cnicas de Instalações Eléctri-cas. Este funciona em horárioPós-Laboral, contando com

um grupo motivado e interes-sado nesta área técnica.Apresentado que está o

Centro de Novas Oportuni-dades e toda a sua vasta ofertaformativa, salienta-se que estese encontra aberto de 2ª a 6ªFeira, das 9h00 às 22h00 oucontactável através do número236559175. Procure junto dosnossos técnicos avaliar a suasituação e começar, desde já, a percorrer o curto caminho queo separa dos seus grandiosossonhos: a sua qualificação.

Pela Equipa do CNO

Aprender Aprender Aprender Aprender Aprender 

Brincando Brincando Brincando Brincando Brincando  No passado dia um de Março, de manhã, as alunas

do 11ºE do Curso Profissional Técnico de Apoio àInfância da Escola Secundária de Figueiró dos Vinhosrealizaram uma visita de estudo à escola EB1 de Cernachede Bonjardim.

Após uma visita guiada às instalações da Escola, asalunas deram cumprimento à actividade a que se

  propuseram, a qual foi dirigida ao 1ºA e ao 2ºB econsistiu na dramatização de canções com recurso a

  bonecos articulados. Por fim, foi ensinada uma cançãocom as crianças.

Este projecto, inserido no âmbito das disciplinas deExpressão Plástica e Expressão Corporal, Dramática eMusical, teve como objectivos principais ensinar canções de forma diferente e estimular para aaprendizagem. O objectivo foi cumprido na medida emque o público-alvo aderiu interessadamente.

Alunas do 11º E

Alunas do 11ºE, Curso Profissional de Apoio àInfância animam os alunos do 1º CEB, em Cernache

do Bonjardim.

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2010.04.30 11COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

Decorreu no dia 5 de Fe-vereiro de 2010, o corta matodistrital de Leiria. O Agrupa-mento de Escolas de Figuei-ró dos Vinhos fez-se acom- panhar, e apesar de algu-mas ausências de últimahora por motivos de saúde,com uma participação muito  positiva, aproximando-sedos 60 alunos.

A deslocação foi feita por autocarro com um clima degrande descontracção entretodos, podendo assistir du-

rante ambas as viagens afilmes cómicos.Apesar de não termos ti-

do nenhum resultado no  pódio (nem em singularesnem por equipas), ficámos(nós professores) muitoorgulhosos do esforço reali-zado pelos nossos alunosuma vez que as condiçõesde prova foram bastanteadversas pois, para alémdas condições já difíceis e próprias duma prova de cor-ta mato, a chuva do dia an-terior veio dificultar aindamais as condições da prova(principalmente na aderên-cia ao piso). Esta foi, aliás, a principal dificuldade encon-trada pelos nossos alunosuma vez que alguns menci-onaram mesmo que "pare-cia que estava a correr nu-ma pista de gelo" tal era alama na pista (como podemver nas fotos em anexo).

  No entanto, e apesar dodesgaste visível nas carasdos nossos alunos na che-gada à meta, todos demons-traram enorme satisfação por terem participado na festa queé a representação do Agrupa-mento de Escolas de Figueiró

dos Vinhos nesta prova deAtletismo e, principalmen-te, satisfeitos por terem a"missão cumprida".

Segue agora em caixa aolado a listagem dos nossosalunos que representaram oagrupamento.

 Não queríamos deixar deaproveitar esta oportuni-dade e de dar, uma vez mais,os PARABÉNS a estes alu-nos que dignificaram onosso Agrupamento.

Até a uma próxima… :O Coordenador do

 Desporto Escolar - 2009/ 

2010

 Bruno Catrau

Agrupamento de Escolas de Figueiró presente com quase 6 dezenas de atletasAgrupamento de Escolas de Figueiró presente com quase 6 dezenas de atletasAgrupamento de Escolas de Figueiró presente com quase 6 dezenas de atletasAgrupamento de Escolas de Figueiró presente com quase 6 dezenas de atletasAgrupamento de Escolas de Figueiró presente com quase 6 dezenas de atletas

CORTA-MATO DISTRITAL DE LEIRIA - EDIÇÃO 2010: “MISSÃO CUMPRIDA!”CORTA-MATO DISTRITAL DE LEIRIA - EDIÇÃO 2010: “MISSÃO CUMPRIDA!”CORTA-MATO DISTRITAL DE LEIRIA - EDIÇÃO 2010: “MISSÃO CUMPRIDA!”CORTA-MATO DISTRITAL DE LEIRIA - EDIÇÃO 2010: “MISSÃO CUMPRIDA!”CORTA-MATO DISTRITAL DE LEIRIA - EDIÇÃO 2010: “MISSÃO CUMPRIDA!”

ESCALÃO: INFANTIS A(nascidos em 1999/2000)- Andreia Godinho, 5º A;Beatriz Silva, 5º A; AndreiaSantos, 5º B; CarolinaAlves, 5º B; em Femininos.- Bruno Rodrigues, 5ºA;João Salazar, 5ºA; RafaelSantos, 5ºA; Carlos Luís,5ºB; Daniel Pires, 5ºB;Pedro Santos, Masculino5ºB; em Masculinos.

ESCALÃO: INFANTIS B(nascidos em 1997/1998)- Ana Baião, 6º A; TâniaMartins, 6º A; Joana Car-valho, 6ºB; Patrícia Almei-

da, 7ºA; Ana Fernandes,7ºB; Rita Carvalho; emFemininos.- João Esteves, 6ºA; DanielSantos, 6ºB; Rodrigo Men-des, 6ºB; Luís Sá, 7ºB; Ri-cardo Pereira, 7ºB; DiogoCaetano, 7ºE; em Mascu-linos.

ESCALÃO: INICIADOS(nascidos em 1995/1996)- Joana Ferreira, 7ºB; Pa-trícia Ferreira, 7ºB; BeatrizAlmeida, 8ºB; Diana Neves,9ºA; Clara Campelo, 9ºB;Sara Baptista, 9ºB; emFemininos.- Diogo André, 7ºA; Guil-laume Dias, 7ºE; JoséPaiva, 8ºB; António Coel-ho, 9ºA; Diogo Lopes, 9ºA;Francisco Cardoso, 9ºA;em Masculinos.

ESCALÃO: JUVENIS(nascidos em 1993/1994)Ana Silva, 10ºA; Ana -Henriques, 10ºA; Rita Gil,10ºA; Ana Catarina Men-des, 10ºC; em Femininos.- Carlos Canas, 9ºB; JorgePereira, 10ºA; Rafael Al-meida, 10ºA; José Godinho,10ºB; João Silva, 11ºA; Sér-

gio Luís, 11ºB; em Mas-culinos.

ESCALÃO: JUNIORES(nascidos em 1992/anteriores)- Ana Lopes, 12ºB; CarinaCoelho, 12ºB; Sara Lopes,12ºB; Sílvia Dias, 12ºB;

  Neuza Ferreira, 12ºC; emFemininos.- Rafael Marques, 12ºA;Daniel Pereira, 12ºB; JoãoGraça, 12ºB; Tiago Henri-ques, 12ºB; em Masculinos.

1

2

3

4

5

6

7

8

9

LEGENDA:1 - Pormenor da partida;2 - Infantis A Femininos;

3 - Infantis A Masculinos;4 - Infantis B Femininos;

5 - Infantis B Masculinos;6 - Iniciados Femininos;

7 - Iniciados Masculinos;8 - Juvenis e Juniores

Femininos;9 - Juvenis e Juniores

Masculinos.

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2010.04.3012 COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

“DIA DOS AFECTOS”“DIA DOS AFECTOS”“DIA DOS AFECTOS”“DIA DOS AFECTOS”“DIA DOS AFECTOS”

Jardim de Infância deJardim de Infância deJardim de Infância deJardim de Infância deJardim de Infância deFigueiró dos VinhosFigueiró dos VinhosFigueiró dos VinhosFigueiró dos VinhosFigueiró dos Vinhos

O «Dia dos Afectos» foi vivenciado com uma exposição colectivasobre a temática.

As famílias colaboraram activamente neste sub projecto.

Trabalhos da turma E

AGUDA SOLIDÁRIA...AGUDA SOLIDÁRIA...AGUDA SOLIDÁRIA...AGUDA SOLIDÁRIA...AGUDA SOLIDÁRIA...

Com a tragédia da Ilha da MadeiraCom a tragédia da Ilha da MadeiraCom a tragédia da Ilha da MadeiraCom a tragédia da Ilha da MadeiraCom a tragédia da Ilha da MadeiraAs crianças do

Jardim-de-infância eos alunos do 1ºCEB de

Aguda "deram asmãos", mais uma vez, e

integraram umacampanha solidária,

promovida pelos C.T.T.,na recolha de Bens

para a Madeira.As professorasinformaram os

Encarregados deEducação e a

Comunidade Escolar,onde houve uma boa

adesão. Assim,conseguimos encher,com a ajuda de todos,

quinze caixas dealimentos ebrinquedos.

Nós gostámos muitode contribuir, pois

sentimo-nos felizes aosaber que estamos a

dar uma "pequenina"ajuda, a algumas

crianças, que viveramuma grande aflição.

 Jardim-de-infância/ 1ºCeb AGUDA

UMA PRENDA PARA O PAIUMA PRENDA PARA O PAIUMA PRENDA PARA O PAIUMA PRENDA PARA O PAIUMA PRENDA PARA O PAI

Alunos do 3º L constroem prendaAlunos do 3º L constroem prendaAlunos do 3º L constroem prendaAlunos do 3º L constroem prendaAlunos do 3º L constroem prenda No âmbito do projecto Ler+,

este ano lectivo está a ser desenvolvido na BibliotecaEscolar do 1º ciclo, do Agrupa-mento de Escolas de Figueiró dosVinhos, o projecto “Leitura emFamília”.

Este projecto tem comoobjectivo envolver os pais naleitura com os seus filhos, demodo a contribuírem para o seudesenvolvimento global, princi-

 palmente a nível da linguagem, naaquisição de vocabulário, naexpressão oral e escrita.

Todos nós sabemos que ascrianças que mais lêem sãohabitualmente os melhoresalunos, pois são aqueles queadquirem mais facilidade emcaptar e compreender as mensa-gens escritas.

Já são bastantes os Pais que,desde de Setembro, têm aderidoao desenvolvimento deste

  projecto. É de louvar o interesse

LERLERLERLERLER+++++

Projecto “LeituraProjecto “LeituraProjecto “LeituraProjecto “LeituraProjecto “Leituraem Família”em Família”em Família”em Família”em Família”

e empenho que estas pessoastêm manifestado em contribuir 

  para que os seus filhos tenhamum bom aproveitamento e desen-volvimento. Seria bom e provei-toso para as nossas crianças quemais Pais se envolvessem nestaactividade e disponibilizassemdez minutos diários do seu tempo

 para lerem com os seus filhos.Para apoiar as famílias neste

laço afectivo estamos à suadisposição no seguinte horário:

2ª-feira, 4ª-feira e 5ª-feira das9.15 horas às 13.30 horas e das15horas às 17.30 horas;

3ª-feira das 10.30 horas às 13.30horas e das 15 horas às 19.30horas e

6ª-feira das 9.15 horas às 13.30horas.

 A professora destacada na

  Biblioteca do 1º ciclo,

  Maria Olinda Ribeiro da

Conceição

Os alunos do 3º L da EB1 de Figueiró dos Vinhosconstruíram um carro para oferecer ao seu pai.

Materiais necessários:

Primeiro, desenhámos, a frente, as janelas de umcarro numa embalagem tipo tetra brick. Depois,recortámos pelas linhas desenhadas.

Seguidamente, cortámos a janela da frente ecolámos com fita adesiva.

Pintámos e fizemos dois orifícios de cada lado e, por aí, passou o arame que segura as rodas.

Para as rodas utilizámos quatro tampas de garrafasde água, perfuradas no centro. Passámos um pedaçode arame por uma tampa e, depois, pelos doisorifícios face a face e colocámos a outra tampa.Tapámos as extremidades dos arames com bolinhasde plasticina e o carro ficou pronto.

Feliz Dia do Pai!

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2010.04.30 13COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

Foi com entusiasmo que a Es-cola Secundária de Figueiró dosVinhos aderiu mais uma vez ao

 projecto Escola Electrão. A nossaescola esteve incluída no GrupoA e o Dia Electrão, o dia da chega-da do Ponto Electrão à nossaescola, foi o dia 29 de Janeiro de2010. Como resultado da campan-ha de sensibilização levada a caboe da participação activa da comu-nidade escolar e não escolar, fo-ram recolhidos REEE (Resíduosde equipamento eléctrico e elec-trónico) num total de 1 480 quilos.

O Projecto Escola Electrão  pretende sensibilizar e envolver  professores, alunos, funcioná-rios, pais e comunidade em geral,no esforço global da reciclagem evalorização dos equipamentoseléctricos e electrónicos em fim devida, evitando o aumento da polu-ição com consequências nefastasna vida e bem-estar dos seresvivos e do Homem. Tem aindacomo objectivos: promover aentrega dos REEE nos locais dis-

 ponibilizados pela rede Amb3E;despertar a consciência social pa-ra a questão dos REEE no público

mais jovem, com reflexo no com- portamento dos adultos (famílias)e no futuro (adultos de amanhã) econtribuir para o aumento susten-tado da sensibilidade ambiental.

Para divulgar este projecto nacomunidade escolar e não escolar,distribuímos cartazes pelos esta-

 belecimentos comerciais da vila eelaborámos cartazes que afixámosna escola. Esta divulgação contoucom a participação dos Directoresde Turma que sensibilizaram nãosó os alunos, mas também os En-carregados de Educação para acampanha de recolha, quando daentrega dos resultados da avali-

ação do 1.º Período. A divulgação  junto de todos os alunos fez-sena sala de aula com a distribuiçãodo desdobrável explicativo e dolivro de passatempos fornecidosno âmbito do projecto.

Dado que algumas pessoas tinhamequipamentos de grande porteque não conseguiam transportar 

 para a escola, solicitámos a cola- boração da Câmara Municipal, que  prontamente se disponibilizou aauxiliar-nos na sua recolha e cujaajuda foi preciosa.

  Na escola, foi delimitado um ponto de Reunião de REEE ondeforam sendo colocados gradual-mente os diferentes equipamen-tos recolhidos, como frigoríficos,

Somos uma Escola ElectrãoSomos uma Escola ElectrãoSomos uma Escola ElectrãoSomos uma Escola ElectrãoSomos uma Escola Electrão

POR UM PLANETA MELHORPOR UM PLANETA MELHORPOR UM PLANETA MELHORPOR UM PLANETA MELHORPOR UM PLANETA MELHOR

  No âmbito da disciplina deÁrea de Projecto, os alunosCarina Coelho, Dora Crisóstomo,Sílvia Dias e Tiago Henriques, daturma B do 12º ano, realizaram o

  projecto: “Intervenção norefeitório Loucura dos Talheres”.

Durante as férias de Natal, estes

alunos abdicaram voluntaria-mente de quatro dias das mesmase, com a colaboração de Gonçalo

  Nunes, João Silva, Pedro Barbo-sa, Pedro Vinhas, da professoraresponsável pela disciplina e dealguns funcionários da escola,deram cor ao refeitório, pintandoas paredes do mesmo com tona-lidades previamente escolhidas

  juntamente com a ajuda de um profissional.

Tornou-se um trabalho, apesar de árduo, compensador. Para

“Loucura dos Talheres”“Loucura dos Talheres”“Loucura dos Talheres”“Loucura dos Talheres”“Loucura dos Talheres”

INTERVENÇÃO NO REFEITÓRIOINTERVENÇÃO NO REFEITÓRIOINTERVENÇÃO NO REFEITÓRIOINTERVENÇÃO NO REFEITÓRIOINTERVENÇÃO NO REFEITÓRIO

além disso, foi um projecto que proporcionou momentos de di-versão.

Após o projecto concluído, ogrupo ficou bastante satisfeitocom o resultado, esperando quea comunidade escolar seja da mes-ma opinião e, assim, todos tenham

a possibilidade de desfrutar deum lugar um pouco diferente, maisanimado e colorido, pois foi comessa finalidade que os alunosdesenvolveram o projecto.

Por fim, só resta apelar à preser-vação deste espaço redecorado,de modo a que o mesmo continueagradável, permitindo assimrefeições mais “saborosas”.

Carina Coelho, Dora

Crisóstomo, Sílvia Dias e Tiago

 Henriques

12ºB

 No âmbito do Plano de Actividades do Agrupamento de Escolasde Figueiró dos Vinhos, as professoras das disciplinas de EducaçãoTecnológica e Educação Visual levaram a cabo a actividade “Dia doChapéu”, com a realização de chapéus de vários tipos e feitios pelosalunos nas aulas destas disciplinas.

Estes trabalhos, foram apresentados à comunidade no desfile deCarnaval do Agrupamento, pelos seus autores.

Professora Ana Valente

televisores, rádios, material infor-mático, aspiradores, microondas,aquecedores, máquinas de café,telemóveis, telefones e lâmpadasfluorescentes, entre outros.

Finalmente, no dia 29 de Janeiro(Sexta-feira) a escola recebeu o"Ponto Electrão" metálico quechegou já após as 20 horas. As-sim, podemos dizer que o nossoDia Electrão "transitou" para asegunda-feira seguinte, o dia 1 deFevereiro, quando nele e ao seuredor foram depositados todos osREEE recolhidos. Neste mesmo

dia, também cerca das 20 horas, ooperador logístico levantou todoo produto da recolha num totalde 1 480 quilos de REEE.

Temos de agradecer o sucessodeste projecto a todos os quecom entusiasmo participaram nes-ta recolha (alunos, professores,funcionários e comunidade emgeral) e à Câmara Municipal pelasua pronta colaboração.

Estamos certos de que todos  juntos contribuiremos para um planeta melhor. Área de Projecto do 7ºC - Profª Arlete Le itão

Em cima: Os REEE recolhidos e um Ponto Electrão ao lado;Em baixo: Cartaz de divulgação afixado na escola, elaboradopelos alunos do 7.ºC.

Em cima: Transportando equipamentos para o Ponto Electrão

“DIA DO CHAPÉU”“DIA DO CHAPÉU”“DIA DO CHAPÉU”“DIA DO CHAPÉU”“DIA DO CHAPÉU”Desfile de carnaval do AgrupamentoDesfile de carnaval do AgrupamentoDesfile de carnaval do AgrupamentoDesfile de carnaval do AgrupamentoDesfile de carnaval do Agrupamento

de Escolas de Figueiró dos Vinhosde Escolas de Figueiró dos Vinhosde Escolas de Figueiró dos Vinhosde Escolas de Figueiró dos Vinhosde Escolas de Figueiró dos Vinhos

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2010.04.3014 COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

IDA AO TEATROIDA AO TEATROIDA AO TEATROIDA AO TEATROIDA AO TEATROAlunos vêem peçaAlunos vêem peçaAlunos vêem peçaAlunos vêem peçaAlunos vêem peça“Sabemos porque“Sabemos porque“Sabemos porque“Sabemos porque“Sabemos porqueLemos”Lemos”Lemos”Lemos”Lemos”

VISITA DE ESTUDOVISITA DE ESTUDOVISITA DE ESTUDOVISITA DE ESTUDOVISITA DE ESTUDOChalés da Montanha/Serra da EstrelaChalés da Montanha/Serra da EstrelaChalés da Montanha/Serra da EstrelaChalés da Montanha/Serra da EstrelaChalés da Montanha/Serra da Estrela

 No dia 14 de Dezembro, os alunos do 1º e 2º CEB donosso Agrupamento assistiram à peça de teatro “Sabemos porque Lemos”, a qual decorreu na Casa da Cultura deFigueiró dos Vinhos. O grupo Triopulante de Leiria

deliciou-nos com um espectáculo dedicado à LiteraturaInfantil em que as personagens fazem parte do imagináriodas crianças.

Foi deveras divertido, assistir ao julgamento dosgrandes autores da Literatura Infantil, nomeadamentePerrault, irmãos Grimm e Christian Andersen através damão implacável do juiz Lobo Mau. Foi um espectáculointeractivo, onde o público foi o júri neste insólito julgamento.

O grupo de Língua Portuguesa da Escola Básica JoséMalhoa agradece a todas as instituições e particularesque, pela sua boa vontade, tornaram possível esteacontecimento através de donativos.

Os professores de Língua Portuguesa

visitas que alargam conhecimentosvisitas que alargam conhecimentosvisitas que alargam conhecimentosvisitas que alargam conhecimentosvisitas que alargam conhecimentos

Os alunos do quinto ano da EscolaBásica José Malhoa, no dia 12 de Janeiro,foram assistir a um espectáculo de teatroencenado por Filipe La Féria, intitulado “ OFeiticeiro de Oz “.

A visita programada ao Parque Biológicode Gaia teve de ser adiada e o tradicional piquenique foi substituído por um almoçono Gaia Shopping.

Além da peça de teatro, os alunos puderam conhecer a Baixa Portuense e a

zona ribeirinha.

  Nos dias 11 e 12 deFevereiro, os alunos do 9ºano, no âmbito da disciplinade Educação Moral eReligioso Católica, emarticulação com o Clube doAmbiente participaram nofestival de trenós na Serrada Estrela.

Esta actividade juntou

alunos do Agrupamento deEscolas de Pedrógão Gran-de e Figueiró dos Vinhos.

Os alunos ficaraminstalados os dois dias noscómodos chalés da Mon-tanha equipados com todoo material.

Para além do convívio,das brincadeiras na neve,dos trambolhões, dostrenós, houve espaço paraapreciar as bonitas paisa-gens.

Passámos pela Covilhã,Belmonte - onde visitámoso Ecomuseu do Zêzere, o

Castelo, bem comoo u t r o s pontos

de referência histórica.Vimos agradecer à Direc-

ção da nossa Escola, Pro-fessores, Câmara Munici-

 pal, o Senhor Motorista,outras entidades a colabo-ração, pois só assim foi

 possível realizar a activida-de com sucesso.

 A Professora de

 EMRC 

Graça

 Afonso

“O FEITICEIRO DE OZ”“O FEITICEIRO DE OZ”“O FEITICEIRO DE OZ”“O FEITICEIRO DE OZ”“O FEITICEIRO DE OZ”Alunos daAlunos daAlunos daAlunos daAlunos da EBEBEBEBEB José Malhoa assitiram a peça de La FériaJosé Malhoa assitiram a peça de La FériaJosé Malhoa assitiram a peça de La FériaJosé Malhoa assitiram a peça de La FériaJosé Malhoa assitiram a peça de La Féria

 No final do dia, os alunos regressaram acasa felizes, cansados e encharcados.

Texto colectivo 5º A

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2010.04.30 15COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

O Cantinho da Escrita InéditaO Cantinho da Escrita InéditaO Cantinho da Escrita InéditaO Cantinho da Escrita InéditaO Cantinho da Escrita Inédita

Amiga de Sexta-FeiraNunca o abandonouDe cabrita a melhor amigaAnimal espectacular.

 António Silva, 8ºA

Whitebird chegou…Hunter como capitão!Ir ou ficar, matutava RobinsonTinha muito que pensar.E agora, o descanso acabou?Barco é emoção e diversão,Ir nele foi a opção de Sexta-FeiraR obinson ficará só? Não…Domingo chegou e Sexta-feira: escravatura ou prisão?

 Ana Carolina, 8ºA

R esistiria às famosas receitas?Eram a especialidade de Sexta-Feira,Centenas de alimentos usava,Espetadas de ovos, galinha na argila…Imaginava conjuntos estranhos…Todas eram saborosas,Algumas deliciosas!Só terá que experimentar!

 Sónia Vieira e Catarina Paiva, 8ºA

CARNAVALCarnaval são só três diasAnimação, festas e muitos balõesR isos e gargalhadas não irão faltar  Nem música, nem foliõesA alegria a todos vai contagiar Vale tudo para brincar Alegria e música popular Lá no bairro, irá reinar.

5º C

R esmungão,Organizado, infeliz,Barba comprida.Inglesa era a suaNacionalidade. Brincalhão?Só depois da explosão…O ptimista, alegre e descontraído.Nada como antigamente.

Sónia Vieira e Ana Carolina, 8ºA

Virgínia era o barco,Inglaterra, a sua origem.R obinson nele a navegar…Gastou-se a sorte,Instalou-se a tempestade!Nuvens e neblina…Investiram sobre o navio…Arrastaram-no para o fracasso!

Sofia Eiras, 8ºA

S  peranza é o seu nomePreciosa ilha do arquipélago,Escondida entre outras!R obinson lá foi parar Amigo aí encontrou,Nunca o maltratou.Zumbido nela se instalou eAmizade, no fim, reinou!

Andreia Graça, 8ºA

ESPAÇO CRIATIVO SOBRE O ESTUDO DA OBRA”SEXTA-FEIRA OU A VIDA SELVAGEM”, DE MICHEL TOURNIER 

Vindas do planeta “Hunter”,localizado a mais de oito triliõesde estrelas além de tudo o queconhecemos, chegaram à Terracriaturas estranhamente horríveis.Estas criaturas verdes, com quatrocabeças, dezasseis olhos e antenasde cinco metros, eram tudo menostemíveis! E porquê? Porque paraque algo seja temível, é necessárioque algo ou alguém o tema e,naquela altura, não havia um únicoser vivo na Terra…

Os “Hunterianos”, assim sechamavam aquelas criaturas “não-humanas”, tinham um único objec-tivo: descobrir a carta deixada pelo

“Escolhido”, o único sobrevivente,com a previsão de todos os atenta-dos que se vieram a verificar.

A tripulação de sete mil milhõesde “Hunterianos” deparou-se comum mar de cinzas sobre algo quetinha o aspecto de um monte de al-catrão, mas este alcatrão tinha vari-adas formas e feitios. Este alcatrãoera o estado dos humanos, após ascatástrofes ocorridas… De súbito,os seres sentiram algo estranho,algo que nunca tinham sentido an-tes: um aperto tão forte, um arrepiotão estranho, uma dor que lhesconsumia a alma. Era uma sensaçãoque os tornava imóveis, tornava-os incapazes e fazia com que searrependessem de ter aceite a sua

missão… Logo depois, gotas demar começaram a escorrer ao longodas suas muitas cabeças verdes…Em poucos minutos, tinham

O dia em que o Mundo acabou…aprendido o que é a dor, a compai-xão e o que é chorar. Em seguida, odesespero e a fúria invadiram-nos aolembrarem-se de quem tinham deixa-do em “Hunter”. Ninguém sabia setudo cessava após a “Grande Pande-mia” ou se era possível que tudo serepetisse… Assim, não sabiam se es-capariam vivos e se voltariam a ver osseus criadores e conhecidos. Apren-deram, portanto, o que é a saudade.

Recompostos do panorama dra-mático que os assolava e que a cadaum tinha sido apresentado pelos seusdezasseis olhos, organizaram-se paraa busca da “Carta Prometida”. Seriafácil encontrá-la, até porque, apenas

restavam cinzas e corpos carboniza-dos que em pouco tempo seriam le-vados pelo próprio tempo e o únicoesconderijo que existia era essa cama-da de cinzas que flutuava com o for-mato da Terra.

Tinham-lhes sido dadas coordena-das acerca do possível local onde es-taria a carta, mas estas de nada ser-viam porque a Terra, agora, era o lugar mais vazio de sons e horrível que con-heciam! Estava completamente dife-rente daquilo que lhes tinha sido apre-sentado, numa missão de reconheci-mento sobre ela, há dois mil anos.

Afinal, as buscas não estavam aser tão fáceis como o previsto. Dis-tribuídos pelos quatro cantos doMundo acabado, os “Hunterianos”

comunicavam entre si, através damais recente tecnologia desenvolvidaem “Hunter”. Apesar de incríveis einovadores, estes aparelhos não

faziam chegar as melhores notícias:os corpos carbonizados soterradostornavam-se pesados, o que dificulta-va as buscas. A cinza deveria ser leve,mas era tanta que lembrava milhõesde toneladas!

Encontrar aquela carta era tão im- portante! Segundo teorias desenvol-vidas há muitos triliões de anos, todasas coisas no Universo acabarão damesma forma para dar origem anovos mundos. Na “Carta Prome-tida”, encontrariam a resposta àforma como tudo acabaria e só tendoesta em sua posse teriam a possibi-lidade de salvar seres de todo o “Uni-verso”! Só com ela, poderiam desen-

volver formas, ao longo dos anos, de prever e prevenir a “Grande Pande-mia”.

Já não havia noite nem dia e, por isso, só sabiam que trabalhavam sem

 parar há muito, muito tempo…Quando o desespero os assolou de

novo, descobriram a Esperança e foiela que os fez continuar.

Finalmente, encontraram o oráculo – a “Carta Prometida”- e, pela pri-meira vez em muito tempo, os seusequipamentos transmitiram boasnotícias.

Removeram as cinzas de um grandelocal e reuniram-se para a revelação.Desenrolaram a carta e alguém leu:

- “ O meu nome é Kevin e tenho16 anos.

Deveria escrever esta Profecia noPassado porque quando a encontra-rem tudo terá acontecido, mas a ver-dade é que, agora, enquanto a escrevo,

ainda nada aconteceu.Só eu vi o futuro. Não sei como, o

Mundo parou alguns instantes,todos ficaram estáticos e eu entreiem pânico ao prever o que seaproxima.

Estou internado no “Hospital Seat-tle Grace”, em risco de vida mas, ago-ra, sei que vou viver eternamente…

Há poucas horas, quando tudo setornou imóvel, pensei que estava adelirar quando vi luzes ofuscante-mente brilhantes e, de dentro delas,saía um tal de Nick, aparentementecom forma humana, mas com tudo aindicar para que fosse um extrater-restre.

Chamou-me o “Escolhido” e tra-tou-me com uma delicadeza e impor-tância como nunca vi! Declarou quedentro de pouco tempo eu iria ver coisas incrivelmente pavorosas eenigmáticas, mas assegurou-me quenão deveria ter medo… A minha fun-ção era descrever tudo o que via para

 poder salvar seres de outras espécies.Em troca, viveria eternamente!

De repente, e antes que eu pudessecolocar alguma questão, desapareceuna luz ofuscante…

Depois, foi como se visse um filmeem que todas as pessoas da Terrafaziam parte do elenco, à excepçãode mim, claro! Percebi logo que o quevia era o futuro que os esperava…

Então, cá vai: a Terra será abalada

 por sismos consecutivos que darãoorigem a mais de 150 tsunamis e to-dos os vulcões entrarão em erupção!Algures no deserto do Sara, serão

organizados atentados terroristas.Quem sofrer de alguma doença mor-tal, morrerá dessa mesma doença.E, por fim, para acabar com tudoaquilo que por sorte resistiu, o Solcairá sobre a Terra. Alguns, morre-rão apenas de pânico. Eu, pelo que

 percebi, serei levado para outro pla-neta, antes de tudo isto acontecer.

Vi que tudo acabará e apenas ummonte de cinzas e corpos carboni-zados restarão.

Por que razão me escolheram amim? Porquê? Terei uma tarefa hor-rível… Sei tudo o que está prestesa acontecer e não posso fazer nada…

O cenário será comiserativo e deterror… Já que vou viver para sem-

 pre, algures no Espaço, espero que,um dia, venha a perceber tudo istoque acontecerá.

O Nick criou uma espécie de es-cudo no oráculo para que não fossedestruído, até porque, um anodepois da “Grande Pandemia”, tu-do desaparecerá. O Mundo acabaráassim…”.

- Menino Kevin! Menino Kevin,acorde! Tem alta hoje! Está a dor-mir há tanto tempo!

- Onde é que eu estou?!- No “Hospital Seattle Grace”,

claro! Queria estar onde? Na “Fá- brica de Chocolate”?! Levante-se!

- Bom-dia! Desculpe, enfermeira!

Estava a ter um sonho mágico!!...Terá sido apenas um sonho…ou

um aviso?  Florbela Caetano, 8ºA

Andoar, bode – chefeNada temia!Depois da batalhaO  brigava-os a obedecer-lhe

Andava sozinhoR econhecendo o caminho.Hugo Almeida, 8ºA

Sexta-Feira é um índioEngenhoso e esperto,Xerife do ar e da liberdade.Tem bondade e inteligência naAlma, quando diz:- Andoar vai voar, Andoar vai voar…Feliz está ele com os animaisEmbora, às vezes, seja oInimigo, mas outras éR indo, um grande amigo,Amante da vida selvagem.

Sofia Eiras, 8ºA

A C R Ó S T I C O

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2010.04.3016 COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

  o Agrupamento no Carnaval 201  o Agrupamento no Carnaval 201  o Agrupamento no Carnaval 201  o Agrupamento no Carnaval 201  o Agrupamento no Carnaval 201

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2010.04.30 17REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

 A SUA SA A SUA SA A SUA SA A SUA SA A SUA SA٠٠٠٠٠DE EM BOAS M DE EM BOAS M DE EM BOAS M DE EM BOAS M DE EM BOAS M  Ã  Ã  Ã  Ã  Ã O S O S O S O S O S 

 Dr. Pedro Kalidás Barreto

 Licenciado em M T C 

Escola Superior de Medicina Tradicional ChinesaUniversidade de Chengdu—Sichuan—China 

Membro da Associação Portuguesa dosProfissionais de Acupunctura

Cédula profissional n.º 410Membro da Associação Portuguesa deAcupunctura e Disciplinas Associadas

Contacto Tel: 938455098

  Zen Space   Zen Space   Zen Space   Zen Space   Zen Space Medicina Tradicional Chinesa

 ACUPUNCTURA

FITOTERAPIA

MOXIBUSTÃO 

MASSAGEM 

ESTÉTICA

DIETÉTICA

O Agrupamento deEscolas de Figueiró dosVinhos e a Escola/Centrode Educação Inclusiva“Primavara” de Resita -Roménia, com acolaboração da CâmaraMunicipal e da SantaCasa de Figueiró dos

Vinhos, aderiu aoprojecto Comenius“Euroconseil”.

O projecto Comenius“Euroconseil” permiteconhecer a situação nosdois países, encontrandosemelhanças no que dizrespeito à atitude dos

  professores e gestores, aonível de formação de pro-fessores de escolas regu-lares para apoiar os alunoscom deficiências e aosobstáculos que se colocamàs equipas das escolasneste tipo de ensino especi-alizado.

Assim, o Agrupamentofigueiroense foi convidado

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE FIGUEIRÓ ADERIU

PROJECTO COMENIUS REGIO

- PROJECTO COMENIUS REGIO: “REDE REGIONAL PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA”

 pelo parceiro romeno paraintegrar o Projecto Come-nius Regio “Rede Regionalpara a Educação Inclu-siva”, pretendendo conti-nuar o anterior trabalhoconjunto e criar uma rederegional que inclui escolas,creches, ONG’s que possa

 promover e implementar directamente a educaçãoinclusiva e, após a finali-zação do projecto, possacontinuar a sua execução ecoordenação, em diferentesinstituições.

Este projecto incluído na  Nova Geração de Progra-mas Comunitários, é finan-ciado pela União Europeia.

As autoridades locais(Escola de Inspecção deCaras Severin-Roménia e aCâmara Municipal deFigueiró dos Vinhos- Portu-gal ), solicitadas a integrar este projecto de parceria

  bilateral, disponibilizaram-se a colaborar e irão garantir uma boa coordenação

deste processo. Nesta par-ceria irá também colaborar a Instituição Santa Casa daMisericórdia de Figueiródos Vinhos-Portugal, quetanto tem ajudado à in-clusão dos alunos com difi-culdades de aprendizagema desenvolver competên-

cias que lhes permitam pre- parar-se para a vida activa.As escolas –Escola/Centrode Educação Inclusiva“Primavara” e a o Agrupa-mento de Escolas deFigueiró dos Vinhos -Esco-la Secundária - vão contri-

 buir, com a sua experiência,  para o sucesso das activi-dades a desenvolver.

Após a rede ser criada,continuará a funcionar,mesmo para além dafinalização do projecto.

Prevê-se ainda a criaçãode Centros de Informação-ESPAÇO IN (clusão) como objectivo de fornecer aosencarregados de educação,alunos, professores egestores as informaçõesexistentes sobre respostaseducativas, de formação,apoios técnicos, materiaise logísticos disponíveis.

Com este Projecto pre-tende-se intensificar esedimentar a formação equalificação dos alunoscom NEE/ NEEP, reforçan-do a aquisição das neces-

sárias competências à suaimportante autónomia e

 preparação para a sua inte-gração na vida activa.

Esta parceria tem comoobjectivos o intercâmbio deexperiências na prática daeducação inclusiva; a cria-ção de uma rede regional de

apoio para as escolasinclusivas; a efectiva inte-gração das crianças comdeficiência/NecessidadesEducativas Especiais nasescolas regulares, divul-gando, por todos os meios(diferentes media, confe-rências e seminários, web-

  pages das diferentes Inst-ituições, etc …), o conceitode inclusão para uma amplagama de pessoas (autori-dades locais e regionais,

  professores, pais eencarregados de educação,etc.), visando promover edefender o direito dascrianças que só queremestar junto com os seus

 pares.

Asssinalou-se na passada Sexta-feira, 23 de Abril o DiaMundial do Livro.

Figueiró dos Vinhos assinalou esta data, na BibliotecaMunicipal Simões de Almeida (tio) com uma conversa com aescritora Rita Ferro, autora de mais de duas dezenas de livros,entre eles “Desculpe lá mãe”, “Não me contes o fim”, participouna obra “13 gotas ao deitar”, escreveu ainda “As caras da mãe”,“Responde se és homem”, “Por tudo e por nada” e “Uma mulher não chora”.

Rui Silva, Presidente da Autarquia figueiroense, fez as deabertura desta iniciativa, para agradecer a presença da autora e para lhe manifestar a honra dos figueironses em a receberem.Em breves palavras, porque o momento era da escritora, comoRui Silva realçou, afirmou a importância de celebrar estas datas,e em particular esta pelo que poderá significar na divulgação e promoção da leitura.

 Num dia especial para a literatura portuguesa, a Biblioteca deFigueiró enalteceu o livro, a que o bibliotecário Sérgio Mangaschamou de “objecto misterioso que permite aprender a conhecer novos mundos”.

Já a escritora levou os ouvintes a uma viagem, não só pelas páginas dos seus livros mas pelo mundo por que passou parachegar até elas e pelo processo que existe até chegar a ter umlivro publicado.

Rita Ferro falou ainda da sua vida enquanto escritora e domundo das editoras para referir a dificuldade que existe em se publicar um livro exemplificando que “ou se faz streep, ou seconta a nossa vida, ou já tem nome feito, um nome sonante ouse ganhou um prémio”, caso contrário “se mandamos o originalsem qualquer ponte, é muito difícil”. Rita Ferro confessou queno seu caso não foi difícil uma vez que é de família de escritoresfazendo parte da terceira geração a publicar livro, no entantonão se deve desistir, “principalmente se pensarmos que o LoboAntunes foi recusado cinco vezes”, incentivou.Numa altura emque se fala cada vez mais na importância da leitura, começam a

surgir situações que a escritora considera caricatas,como sendo dar autógrafos num supermercado. RitaFerro não considera este acto uma banalização da

escrita mas sim um ir ao encontro dos potenciaisleitores onde eles estão tentando assim encurtar distâncias entre o escritor e o leitor.

RITA FERRO FALOU SOBRE

LIVROS NA BIBLIOTECA

DIA DO LIVRO EM FIG. DOS VINHOS

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2010.04.3018 DESPORDESPORDESPORDESPORDESPORTTTTTOOOOO

DESPORTIVA VENCEU DERBIE

FUTEBOL DE 11 DIVISÃO DE HONRA

 Nº 354 de 2010.04.30

TEOR DO ANÚNCIO

António Manuel dos Santos Varanda, Chefe de Finaças do Serviço de Finanças CASTANHEIRA DE PERA-1368, faz saber que no dia2010-06-02, pelas 10:00 horas, neste Serviço de Finaças, sito em R. BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS 13 R/C, CASTANHEIRA DE PERA, se há-de proceder à abertura das propostas em carta fechada, para venda judicial, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimentoe de Processo Tributário (CPPT), do bem acima designado, penhorado ao Executado infra indicado, para pagamento da dívida no valor de29.789,74 Euros, sendo 22.845,24 Euros de quantia exequenda e 6.944,50 Euros de acréscimos legais.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 CPPT), contados da 2.ª publicação, citando os credores desconhecidos e os sucessoresdos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem degarantia real, sobre o bem penhorado acima indicado. (240º/CPPT)

O valor base da venda é de 12.176 Euros, calculado nos termos do artigo 250.º do CPPT.

É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) MANUEL JOÃO FERNANDES CARMO PIRES, residente em PC DR ALBERTO DINIS DA FONSECALT 2 3°ESQ - GUARDA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado, entre as 14:00 horas do dia 2010-05-03 e as 18:00 horas do dia 2010-06-01 (249º/6 CPPT).

Todas as propostas deverão ser entregues no Serviço de Finanças, até às 09:30 horas do dia 2010-06-02, em carta fechada dirigida ao Chefedo Serviço de Finanças, devendo identificar o proponente (nome, morada e número fiscal), bem como o nome do Executado e o n.° de venda1368.2010.2.

As propostas serão abertas no dia e hora designados para a venda (dia 201 0-06-02 às 10:00h), na presença do Chefe do Serviço de Finanças(253.° CPPT).

 Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base de venda (250° Nº4 CPPT).

 No acto da venda deverá ser depositada a importância mínima de 1/3 do valor da venda, na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças.Os restantes 2/3 deverão ser depositados na mesma entidade, no prazo de 15 dias (256.° CPPT).

Se o preço oferecido mais elevado for proposto por dois ou mais proponentes, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararemadquirir o bem em compropriedade. Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, casocontrário proceder-se-á a sorteio para apurar a proposta que deve prevalecer (253.° CPPT).

Serviço de Finanças de CASTANHEIRA DE PERA - 1368

1º ANÚNCIOIDENTIFICAÇÃO DO(S) BEM (NS)

Direito e acção ao quinhão hereditário que a executada tem na herança ilíquida e indivisa aberta por óbito de António Pires, ocorrido em20.03.2008, residente que foi em R. Fonte Baixa - Pedrógão Grande-3270-117 Pedrógão Grande, na proporção de 1/3 da herança, composta  por: Verba l: 1/2 Indiviso do urbano sito em Pesos Fundeiros, composto de 2 pisos, para habitação, com área total do terreno de 94,25m2, áreade implantação do edifício de 69m2, inscrito na matriz urbana da freguesia e concelho de Pedrógão Grande sob o artigo 1132. Verba 2: 1/2Indiviso do prédio urbano sito em Fonte de Baixo, composto de 2 pisos, para habitação, com a área total do terreno de 120m2, área deimplantação do edifício de 119,85m2, inscrito na matriz urbana da freguesia e concelho de Pedrógão Grande sob o artigo 2658. Verba 3: 1/2Indiviso do rústico sito em Fonte, com a área total de 400m2, terreno de cultua, inscrito na matriz rústica da freguesia e concelho de PedrógãoGrande sob o artigo 15051. Verba 4: 1/2 Indiviso do rústico sito em Corga da Colmeia, pinhal, conTa área total de 710m2, inscrito na matriz rústicada freguesia e concelho de Pedrógão Grande sob o artigo 15220. Verba 5: 1/2 Indiviso do rústico sito em Fonte de Baixo, terreno de cultura,com a área total de 1800m2, inscrito na matriz rústica da freguesia e concelho de Pedrógão Grande sob o artigo 16695. Verba 6: 1/2 Indivisodo urbano sito em Alto das Mestras, composto de 2 pisos, para habitação, com a área total do terreno de 45,91m2, área de implatação do edifíciode 45.91m2, inscrito na matriz urbana da freguesia e concelho de Pedrógão Grande sob o artigo 4568. Verba 7: 1/2 Indiviso do urbano sito emAlto das Mestras, composto de l piso, para arrecadação e arrumos, com a área total do terreno de 68m2, área de implantação do edifício de68 m2, inscrito na matriz urbana da freguesia e concelho de Pedrógão Grande sob o artigo 4569. Verba 8: l/6 indiviso do rústico sito em Ribeirada Amieira, pinhal e cultura, com a área total de 1750rn2, inscrito na matriz rústica da freguesia de Carvalhal, concelho de Sertã sob o artigo1408.Verba 9: 1/6 indiviso do rústico sito em Vale da Macieira, pinhal e terreno, com a área total de 1900m2, inscrito na matriz rústica dafreguesia de Carvalhal, concelho de Sertã sob o artigo 1419. Verbal10: 1/6 Indiviso do rústico sito em Barreiro, centeio e pinhal, com a áreatotal de 600m2, inscrito na matriz rústica da freguesia de Pedrógão Pequeno, concelho de Sertã sob o artigo 368. São co-herdeiros os nif‘s104544970 - Maria Ilda Fernandes Carmo e 200827499 - Manuel João Fernandes Carmo Pires. Contacto para exame dos bens Tel:962548261.Para mais informação contactar o Serviço de Finanças.

Data: 28-01-2010O Chefe de Finanças

António Manuel dos Santos Varanda

IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTADO

 Nome: ELVIRA MARIA FERNANDES PIRES ALVES .Morada: URB DO DORDIO LT 3 - CASTANHEIRA DE PERA

 Nº 354 de 2010.04.30

PASSEIO DE TODO O TERRENO

DIA 8 DE MAIO, EM FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Em jogo a contar para a 24ª jornadada Divisão de Honra, a Desportiva de

Figueiró dos Vinhos recebeu e bateu oRecreio Pedroguense, num sempreapetecivel e emotivo derbie.

A vitória assenta bem à equipa dacasa. Os figueiroenses entraram melhor no jogo e foi com naturalidade que seadiantou aos 15’ com um golão deFutre. Reagiu bem o Recreio e apenas4 minutos volvidos empatiu por 

 Normando no seguimento de um canto.

Após o golo, o Pedroguense passou  pela sua melhor fase, tomando conta

do jogo. O 2-1, aos 35 minutos por Albertinho, veio algo contra a correntedo jogo.

 No entanto, a Desportiva voltou atomar as rédeas do jogo, dominandoaté ao fim.

  Na segunda parte, desfrutou devárias oportunidades flagrantes, massó aos 90’, Tendinha fecharia o mar-cador, dando o melhor seguimento a

uma excelente jogada de Mika.Com 4 jornadas por disputar,

o Pedroguense (33 pontos) sónão garantiu matematicamentea permanência porque as Mei-rinhas têm um jogo a menos.

Já a Desportiva, com a vitóriae empate das últimas jornadas,distanciou-se dos mais directosopositores. Mas, atenção àsMeirinhas...

Eis os jogos que faltam àDesportiva: Pilado (C); Alco-

  baça (F); Gaeirense (F) e Alq.da Serra (C). Já as Meirinhasfalta: Ansião (C); Nazarenos (F);Pataiense (C) e Alcobaça (F),além do jogo em atraso com oValcovense (F).

Decorre o próximo dia 8 deMaio, Sábado, um passeio deTodo-o-Terreno organizado

  pela empresa de animaçãoturística “Existo” recente-mente criada em Figueiró dosVinhos, com sede na AldeiaAna de Aviz (Branquinho).

Esta iniciativa tem uma ex-tensão total de cerca de 150 kms,iniciando-se na Foz de Alge

 pelas 9 horas e terminando às18 horas e destina-se a Jipes,quads e motas. Mais informa-ções e inscrições poderão ser feitas em www.existo.pt ouatravés dos contactos queconstam do cartaz.

A ÈXISTO, Lda. Empresa

de animação turística, frutodo grupo MMServiços, nas-ce em 2010 com o objectivode oferecer um produto quali-ficado e ajustado ao cliente,aumentando a família MM-Serviços onde podemos en-contrar a TELECONTROL, aMANUEL MARTINS, aELEVAR, a CICLO COM-PLETO e a GETA.

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2010.04.30 19COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

E SE NÃO QUISER LER ISTO AGORA... EU ESPERO“As únicas pessoas que

desprezam a propriedadeintelectual são as que não têm

nenhuma”Jay Walker (fundador da

Priceline)

Dados recentes, divulgados pelo Instituto Nacional de Esta-tística (INE), revelaram que Por-tugal tem apenas 18% dos seustrabalhadores com habilitaçõessuperiores, enquanto o mesmo

indicador médio nos vinte sete  países da União Europeia é de29%. Com o secundário concluí-do, a taxa nacional é de apenas34% do total de empregadoscontra uma média europeia quedispara para os 79%. Assim, amédia europeia dos trabalhado-res que não possuem sequer oensino secundário é de 21%,que contrasta bem com osnossos 65%.

Contudo, o estudo tem outrodado curioso que é a habilitaçãodos empregadores. No que res-

 peita ao ensino superior, Portu-gal possui 9% dos patrões comhabilitações superiores contra

os 27% da média europeia. Como secundário completo, pelo me-nos, a taxa nacional fixa-se nos19%, bem longe dos 72% que éa média dos 27 países da UniãoEuropeia. Assim, enquanto a mé-dia europeia de empregadorescom baixas habilitações é de28%, Portugal apresenta umaesclarecedora taxa de 81%.

Ora bem, num país com umtecido empresarial que tem por 

  base as pequenas empresas,são os patrões os principais de-cisores da empregabilidade e darespectiva valorização curricular e profissional de quem empre-gam. Naturalmente, se os empre-gadores não têm habilitações, écompreensível que não as valo-rizem muito, dando mais valor àscapacidades empreendedoras,de autonomia ou à própria reso-lução criativa de problemas, carac-terísticas pouco incentivadas edesenvolvidas pelas escolas,cada vez mais, comandadas por 

 professores que, muitas vezes,a única experiência profissionalque têm é… Ensinar. Desta for-

ma, não é de estranhar que anossa taxa de abandono escolar,entre os 18 e os 24 anos, seja de36%, enquanto a União Euro-

 peia tem uma referência de 15%.Contudo, os nossos gover-

nantes parecem mais preocupa-dos em disfarçar os números

 para Bruxelas ver. E com medidasque já não se devem reprovar os meninos na escola e passar a dar habilitações, através das

“novas oportunidades”, a todagente que faça uma apresenta-ção da sua vida, torna-se difícilacreditar no futuro melhor.

Aliás, esta situação lembra-me uma história que exemplifica

 bem o que andamos a fazer: Umamãe, indignada, exige falar com adirecção da escola do seu filho,que acabava de ter o “desplan-te” de o reprovar no 9º ano semuma única positiva. Diz a dita sen-hora revoltada: como era possí-vel aquela escola reprovar o seufilho, se ela própria, que só tin-ha feito a 4ª classe e mal sabialer e escrever, tinha já o 9º ano,dado pela Junta de Freguesia lá

da terrinha, por ter entregue uns“trabalhitos”, que até tinhamsido feitos pelo próprio filho,

  pois ela não se entendia comaquilo...

Com soluções destas, não éde estranhar que a geração maisnova não se preocupe com o es-tudo e continue à espera… Àespera que o Governo continuea não diferenciar as habilitaçõesdas “novas oportunidades”,

daquelas conseguidas pelo sis-tema de ensino tradicional. Àespera que o “sistema educati-vo” os continue a passar semter que estudar, pois as escolastêm que evitar as avaliações ne-gativas e o risco de penalizaçãodo seu próprio financiamento.À espera dos 23 anos para po-derem entrar na universidadesem ter sequer o 12º ano conclu-ído. À espera que, finalmente, seindexem as avaliações dos pro-fessores aos resultados, paraque os docentes tenham que os

  passar de qualquer forma. E,com tudo isto, os anos vão pas-sando e nós continuamos à espe-

ra que alguém se preocupe maiscom a qualidade do que com o dis-farçar da nossa falta de habilita-ções. Claro que esperamos, espe-ramos, esperamos até ao dia emque forem eles a ter que nos ge-rir, pois aí deixamos de esperar…e passamos a desesperar.

Paulo AntunesAssociação Nacional de

Jovens Formadores e Docentes(FORDOC)

[email protected]

SUDOKU

   D   i   f   í  c   i   l

   F   á  c   i   l

   M   é   d   i  o

OOOOOpiniãopiniãopiniãopiniãopiniãoPonto de Vista Nº2

DÉFICE - DÍVIDAPÚBLICA - CRISE

O Sr. Dr. MEDINA CARREIRA, quefoi Ministro das Finanças, pela Televisãoafirmou, ser fácil acabar com o DÉFICEe ESTABILIZAR AS CONTAS PÚBLI-CAS: Disse receber várias REFORMASMENSAIS, bem assim como muitos Por-tugueses, ficando apenas com a REFOR-MA MENSAL do Banco de Portugal novalor de Esc.633.000$00 = 3.165,00EUROS, esta importância ser o valor MÁXIMO DE REFORMA MENSAL para todos os Portugueses;

Quando o Sr. Dr. VÍCTOR CONSTÂN-CIO, na qualidade de GOVERNADOR do Banco de Portugal, muito preocupadocom a situação económica e financeira dePORTUGAL, pela Televisão avisou osvários GOVERNOS a NÃO dar aumen-tos salariais aos FUNCIONÁRIOSPÚBLICOS, recomendando o AUMEN-TO DE IMPOSTOS;Só não se compreende que o BANCODE PORTUGAL, Liderado pelo SR. DR.VlCTOR CONSTÂNCIO, compreAutomóveis IMPORTADOS para seusADMINISTRADORES...A TAP com um ENORME SALDO NEGATIVO, também comprou para osseus ADMINISTRADORES, Automó-veis IMPORTADOS...

AUTOMÓVEIS, para SERVIDORES doESTADO, para ADMINISTRADORESde Empresas Públicas, para ADMINIS-TRADORES de Empresas com PARTI-CIPAÇÕES DO ESTADO, deveriam ter AUTORIZAÇÃO ANTECIPADA doSR. MINISTRO DAS FINANÇAS e,serem obrigados a comprar AUTOMÓ-VEIS FEITOS EM PORTUGAL, paramanter os POSTOS DE TRABALHO.

Manuel Marqueis Garcia03-03 -2010

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TIRAGEM MÉDIA: 5.000 exemplares

REDACTORES:Inácio de Passos, Carlos A. Santos

(redactores principais)Elvira Pires-Teixeira, Margarida Pires-Teixeira,

Valdemar Ricardo, Tânia Pires-Teixeira,

Rui Silva e Telmo Alves (Desporto)

SÓCIOS FUNDADORES DE:Fundação Vasco da Gama (Lisboa), Clube

CentroAventura (Figueiró dos Vinhos); CentroHípico de Figueiró dos Vinhos e Comité

Internacional de Solidariedade para com Timor 

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Assinatura:CONTINENTE: Anual: - 15,0 Euros

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EUROPA: Anual: - 22,0 Euros

RESTO DO MUNDO: Anual: - 24,0 Euros

Preço Unitário:- 0,60 Euros (120$00)

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F U N D A D ORMarçal Manuel Pires-Teixeira

PROPRIEDADEMaria Elvira Silva Castela Pires-Teixeira

DIRECTOR: Henrique Pires-Teixeira (TE 675)

DIRECTOR ADJUNTO: Valdemar Alves

CHEFE DE REDACÇÃO: Carlos A. Santos (CP 2887)

SEDE E ADMINISTRAÇÃORua Dr. António José de Almeida, 41

3260 - 420 Figueiró dos VinhosTelef. 236553669 - Fax 236553692

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DELEGAÇÃO EM LISBOAAvenida Duque de Loulé, 1 - 2º.-E -

1050-085 LisboaTelf. 213547801 - Fax:213579817

DELEGAÇÃO/REDACÇÃO EM PEDRÓGÃO GRANDERisco Ponderado

(Junto à CGD) - Pedrógão Grande

COORDENAÇÃO E SECRETARIADOElvira Pires Teixeira, Sandra Simões e Sandra Henriques.

MAQUETAGEM, PAGINAÇÃO“A Comarca” - Carlos Santos.

PLASTIFICAÇÃO, EXPEDIÇÃO E IMPRESSÃOMirandela Artes Gráficas, S.A.

AGENTES:Concelho de Castanheira de Pera:

Vila: Café Central; Moredos: Café-Restaurante

Europa; Coentral Grande: Joaquim Barata;

Concelho de Figueiró dos Vinhos :

Papelaria Jardim;

Concelho de Pedrógão Grande: Risco

Ponderado.

CONVIDADOS ESPECIAIS:Kalidás Barreto, Eng. José M. Simões, Eng. José

Pais, Dr. Tózé Silva, Luis F. Lopes, Antonino

Salgueiro, Zilda Candeias, Engº. José A. Pais,

Dr. Jorge Costa Reis, Dr. Luis Silveirinha , Dr.

Pedro Maia, Cecília Tojal, Isaura Baeta, Isolina

Alves Santos, Delmar Carvalho, Dr. Batalha

Gouveia, Eduardo Gageiro (Fotografia).

e

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de vinte e oito de Abril de dois mil e dez, no Cartório Notarialda Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas quarenta e nove afolhas cinqüenta verso, do livro de notas para escrituras diversas número cento e sete- F, compareceram:  NAPOLEÃO PEREIRA LOPES e mulher LUCINDA JACINTA COELHO LOPES,casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Cedofeita,concelho de Porto, ela da freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande,residentes habitualmente na Rua Joaquim dos Santos Dias, número 9, segundo esquerdo,freguesia de Cacém, concelho de Sintra, E DECLARARAM:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sitoem Atalaia Fundeira, freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande, compostode casa de dois pisos, destinada a habitação com logradouro anexo, com a superfíciecoberta de oitenta vírgula setenta metros quadrados e descoberta de setenta e cinco

vírgula cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com António Nunes de MatosElisio, sul com a estrada, nascente com a estrada pública e poente com herdeiros de JoséLuís Júnior, inscrito na matriz sob o artigo 856, omisso na Conservatória do RegistoPredial de Pedrógão Grande.Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédio, já no estado decasados, metade desde mil novecentos e setenta e nove, por compra meramente verbal,a António Nunes de Matos Elísio e mulher Ermelinda Jacinta Nunes, residentes no lugar de Atalaia Fundeira, freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande e a outra metadedesde mil novecentos e setenta e nove, por compra meramente verbal, a António LeitãoJúnior e mulher Maria Rosa Graça, residentes que foram no lugar de Casal, AtalaiaFundeira, freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande, cujo título não dispõem.Está conforme.Cartório Notarial da Sertã, 28 de Abril de 2010.

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,Isabel Maria da Conceição Fernandes  Nº 354 de 2010.04.30

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de vinte e oito de Abril de dois mil e dez, no Cartório Notarial daSertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas quar enta e seis a folhas quarentae oito, do livro de notas para escrituras diversas número cento e sete - F, compareceram:ANTÓNIO NUNES DE MATOS ELÍSIO e mulher ERMELINDA JACINTA NUNES, casadossob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Graça, concelho de PedrógãoGrande, onde residem habitualmente no lugar de Atalaia Fundeira, E DECLARARAM:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios:UM - Urbano, sito em Atalaia Fundeira, freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande,composto de casa de dois pisos destinada a habitação, com logradouro anexo, com a superfície

coberta de noventa e três vírgula quarenta metros quadrados e descoberta de duzentos etreze vírgula oitenta metros quadrados, a confrontar do norte e poente com herdeiros deJosé Luís Júnior, sul com Napoleão Pereira Lopes e nascente com a via pública, inscritona matriz sob o artigo 1319, não descrito na Conservatória do Registo Predial.DOIS - Metade do rústico, sito em Ladeira, freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande,composto de terreno de cultura com oliveiras e videiras, com a área de dois mil quatrocentose noventa metros quadrados, a confrontar norte com Joaquim Gravito Mendes, sul comAntónio Mendes Laranjeira, nascente com Manuel David Nunes Luzia e poente com aestrada, inscrito na matriz sob o artigo 10690, descrito na Conservatória do Registo Predialde Pedrógão Grande sob o número dois mil oitocentos e cinquenta e oito, sem inscriçãoa favor dos justificantes.Em relação ao prédio indicado na verba dois, são comproprietários com Joaquim GravitoMendes e mulher Maria Rosa Elísia de Matos, residentes habitualmente no lugar deAtalaia Fundeira, freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande, titulares daoutra metade, encontrando-se um sexto já registado na referida Conservatória do RegistoPredial pela inscrição Ap. dois de mil novecentos e noventa e cinco barra onze barravinte e um e os outros dois sextos omissos na Conservatória do Registo Predial, tendo  possuído essa fracção com ânimo de compropriedade, na proporção que detêm,verificando-se a existência de uma situação de composse.Que eles justificantes possuem em nome próprio os referidos prédios desde milnovecentos e setenta e quatro, por compra meramente verbal a António Leitão Júnior e mulher Maria Rosa Graça, residentes que foram no lugar de Casal da Francisca,freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande, cujo título não dispõem.Está conforme.Cartório Notarial da Sertã, 28 de Abril de 2010.

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,Isabel Maria da Conceição Fernandes  Nº 354 de 2010.04.30

CARTÓRIO NOTARIAL DO CONCELHO DE PEDRÓGÃO GRANDEJUSTIFICAÇÃO NOTARIAL

CERTIFICO, que por escritura de 13 de Abril de 2010, lavrada com início a folhas 45 do livronúmero 51-C, para escrituras diversas, do Cartório Notarial de Pedrógão Grande, compareceu:Maria Rosa de Jesus, solteira, maior, NIF 110 978 129, natural da freguesia Graça,concelho de Pedrógão Grande, onde reside no lugar de Casal da Francisca, titular do  bilhete de identidade número 0681440, emitido em 15/6/1977, pelos CICC de Lisboa.Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do seguinte prédio, situadona referida freguesia da Graça:RÚSTICO, sito em “Covão do Penedo”, composto de terreno de eucaliptal e pinhal com mato,com a área de quatro mil oitocentos e setenta metros quadrados, a confrontar de Norte comFlorinda de Jesus e outros, de Sul com herdeiros de José Antunes, do Nascente com JoséLeitão e de Poente com António e José Antunes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 446e em nome da justificante, com o valor patrimonial e atribuído de mil seiscentos e cinco eurose sete cêntimos e omisso na Conservatória do Registo Predial de Pedrógão Grande.Que entrou na posse do prédio em nome próprio, há mais de vinte anos, através dedoação verbal, efectuada em dia e mês que não pode precisar, por volta do ano de milnovecentos e setenta e oito, feita por Florinda de Jesus, solteira, maior, residente que foino dito lugar de Casal da Francisca.Que desde essa data sempre se tem mantido na sua posse praticando como verdadeira proprie-tária todos os actos conducentes ao aproveitamento de todas as suas utilidades, ocupando-osegundo o seu destino e fins em proveito próprio, nomeadamente limpando-o, cultivando-o,colhendo os seus frutos e pagando as respectivas contribuições e impostos, sempre com ânimode quem exerce direito próprio sobre coisa exclusivamente sua, com o conhecimento e àvista de toda a gente, ininterruptamente e sem oposição de quem quer que fosse, sendo assimuma posse em nome próprio, pacifica, co ntínua e pública, pelo que adquiriu o referido pr édio por USUCAPIÃO, não havendo, todavia dado o modo de aquisição, documentos que lhe  permita fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios normais.Está conforme.

Cartório Notarial de Pedrógão Grande, 13 de Abril de 2010.A Ajudante,

Aida dos Prazeres Fernandes Grilo  Nº 354 de 2010.04.30

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2010.04.30 21COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

FARMÁCIAS DESERVIÇO- Cast. de Pera:..........Farmácia Dinis Carvalho

- Ped. Grande:..........Farmácia Baeta Rebelo

- Figueiró dos Vinhos:(2ª.feira a Domingo)

.....................Farmácia Correia

- De 03/Mai. a 09/Mai........................Farmácia Vidigal

- De 10/Mai. a 16/Mai..........................Farmácia Serra

- De 17/Mai. a 23/Mai.

CASTANHEIRA DE PERAFarmácia Dinis Carvalho....Tf. 236432313

FIGUEIRÓ DOS VINHOSFarmácia Correia......... Tf. 236552312Farmácia Serra...........Tf. 236552 339

Farmácia Vidigal..........Tf. 236552441AgudaFarmácia Campos....... Tf. 236622891Posto das BairradasFarmácia Correia (2ª, 4ª e 6ª Feiras)Posto de AregaFarmácia Serra (2ª, 3ª, 4ª. e 6ª Feiras)

PEDRÓGÃO GRANDEFarmácia Baeta Rebelo..Tf. 236486133Posto da GraçaFarmácia Serra (Todos os dias úteis)Posto de Vila FacaiaFarmácia Serra (Todos os dias úteis)

Ped.Pequeno.Farmácia Confiança......Tf.236487913Avelar Farmácia Medeiros......Tf. 236621304Chão de CouceFarmácia Rego.............Tf. 236623285

FARMÁCIASE POSTOS

FARMACÊUTICOS

ONTACTOÚTEIC S

Um dos grandes princípios, prova-velmente o principal de todos, é o de nunca

menosprezarmos o conhecimento de que  precisamos ou sobre o qual... ousamosactuar. Menosprezar pessoas é mau, masas pessoas sempre se podem virar – virar   para outro lado ou virarem-se de outromodo – agora menosprezar o conhecimentoé que não! Nomeadamente, porque quandotal acontece, acontece invariavelmenteuma carga pesada de trabalhos! Trabalhoscom nefastas consequências!

Quando as coisas acontecem no cenárioda esfera pública; então aí o prejuízo caiem cima de todos! O responsável políticoe o funcionário público tem necessa-riamente uma alargada responsabilidade perante a sociedade. Ante todos. E quandofalamos nos eleitos, a quem o povo “con-fiou” os seus destinos, esse desiderato

OOOOOpiniãopiniãopiniãopiniãopinião Duas no cravo e muitas na ferraduraganha outra dimensão. Assim, quando umexecutivo camarário não faz o seu papel eobrigações, quando danifica património

 público e quando compromete seriamenteo futuro de um concelho; o que é que podefazer um povo? Quando alguém para dar duas no cravo, dá muitas mais na ferradura;não há quem aguente!

Este caso passa-se em Castanheira dePêra. Entre muitas outras agressões nosespaços verdes e lugares mais turísticos;com cortes abusivos, transplantaçõesextemporâneas e podas indescritíveis,muitas são já as plantas que secaram e asáreas danificadas. Agora, foi a vez doseparador central das Avenidas Verdes alevar com os serrotes sem dó em cima!

Porque o que se fez… não se faz! Aquilonão foi cortar, foi estrangular! Aquilo nãofoi aparar foi partir! Aquilo não foi renovar,foi destruir! Aquilo não é podar… é

estragar. Mais, nem todos os arbustos se podam da mesma maneira nem se podem  podar na mesma altura e muito menos

quando estão em plena floração!!! “Atéuma magnólia em local com espaço dece- param”, ouvi da boca de várias pessoasem tom pesaroso!

Trata-se de um erro paisagístico eambiental grave, mas também económico; porque delapidar património público assime com uma dúzia de anos, no auge da sua beleza e função… tem custos! Tem custose tem preço!

Importa salientar que os espaços verdese parques são uma justa pretensão e umanecessidade real das populações e um dos papéis em que os Municípios podem dar uma imagem positiva e afirmativa de si edo concelho; já que é algo que revertedirectamente para satisfação e usufruto detodos. Esta é das áreas em que a sensibi-

lidade, o respeito e o cuidado de qualquer autarca mais se nota (mais se vê, de facto); por isso é de grande importância o seuexemplo – o seu melhor exemplo.

Os tempos que corremenvolvem conflitos de várianatureza, que podem ser resolvidos através de uma formaalternativa ao sistema judicial.Falamos de um processo mais

  barato, individual, confidencial ecélere –A Mediação de Conflitos.

A Mediação é um meio alter-nativo de resolução de conflitosem que se procura alcançar oacordo com auxílio de um

  profissional especialmenteformado, e habilitado com umCurso reconhecido pelo Minis-tério da Justiça, na respectiva

área de mediação – o mediador.A Mediação é voluntária econfidencial. O mediador nãoimpõe o acordo ou o seu conte-údo. A função do mediador éfacilitar a obtenção do acordoatravés da aproximação das

 partes em litígioExistem várias áreas de inter-

venção da mediação: a mediaçãoescolar (destinada a resolver conflitos entre alunos/alunos;

 professor/alunos, pais/alunos); amediação comunitária (relaçõesentre vizinhança); mediaçãolaboral (Conflitos laborais, àexcepção dos que decorrem deacidentes de trabalho ou direitos

indisponíveis) e mediação fami-liar (abrange, não só os conflitosentre cônjuges ou ex-cônjuges e

que decorrem da separação/divórcio, como seja ajudar umcasal a chegar a acordo quantoao destino da casa que ambos

 partilhavam antes do divórcio, ouquanto ao montante da pensãode alimentos a prestar. Tambémajudará o casal na definição daguarda dos filhos, ajudando-os adeterminar quando e como podeum dos progenitores ir buscar acriança à escola e ficar com eladurante o fim-de-semana.

 No caso da mediação familiar que é a minha área de intervenção

  pode ser efectuada a nível

 privado, ou através do Sistemade Mediação Familiar (SMF) quetem competência para a resoluçãode conflitos nas seguintesmatérias: Regulação, alteração eincumprimento do regime deexercício do poder paternal;Divórcio e separação de pessoase bens; Atribuição e alteração dealimentos, provisórios oudefinitivos; Atribuição de casade morada de família.

O SMF organizado em 14 listascontempla o território nacionalassim como Madeira e Açores.

  Na zona centro o SMFfunciona em Coimbra, Leiria eSantarém – lista 6. As sessões de

mediação relativas ao distrito deLeiria, realizam - se nas instala-ções da Câmara Municipal de

Leiria, Lg Salgueiro Maia, Ed.Maringá, Torre2, 2ºandar.

Como funciona o Sistemade Mediação Familiar?

1º Pedido de mediação ao Cen-tro Coordenador Nacional por qualquer uma das partes emconflito ou pelo Tribunal. ViaTelefone 808262000; Via postal – AV.Duque de Loulé nº 72, 1050 -091 Lisboa ou Via e-mail – [email protected]

2º Centro Coordenador Naci-onal designa o mediador familiar e o local de realização da media-ção;

3º Mediador Familiar contactaas partes para marcação da pri-meira reunião;

4º Reuniões de mediação;5º Reunião final para assinatura

de acordo.Sempre que da Mediação resul-

tar um acordo o Juiz tem obriga-toriamente de verificar se elesatisfaz o interesse do menor e,em caso afirmativo, homologa-o.Para que os restantes acordosobtidos através de Mediação

  possam valer em Tribunal, é

necessário que sejam homolo-gados pelo Juiz ou apresentadosna Conservatória, consoante os

casos. Sendo da responsabilidadedas partes dar seguimento a estes

 procedimentos.A utilização do SMF está sujeita

ao pagamento de uma taxa novalor de 50 Euros por cada umadas partes, independentementedo número de sessões deMediação. Pode não haver lugar ao pagamento dessa taxa quandoo Juiz remeta o processo paramediação ao abrigo do regime doartigo 147-D da OTM ou quandoseja concedido apoio judiciário auma ou a ambas as partes paraefeitos de acesso a estruturas de

resolução alternativa de litígios,nos termos da Lei de Acesso aoDireito e aos Tribunais.

As vantagens da mediaçãorelativamente aos tribunais

  prendem-se sobretudo com umamaior informalidade do acto,discrição, rapidez, eficácia deresultados; redução do desgasteemocional e do custo financeiro,garantia de privacidade e sigilo;facilitação da comunicação; maior compromisso das partes emcumprir um acordo em função desua co-autoria.

Dra Isabel RamaMediadora de Conflitos /

Mediadora Familiar(Colocada na lista 6 do SMF)

por Eng. José Pais

MEDIAÇÃO DE CONFLITOS

DDDDD ivulgaçãoivulgaçãoivulgaçãoivulgaçãoivulgação por Dra. Isabel Rama

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8/4/2019 A Comarca, n.º 354 (30 de abril de 2010)

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2010.04.30 SOCIEDSOCIEDSOCIEDSOCIEDSOCIEDADEADEADEADEADE22

O POETA MAIOR DA IMAGEM HOMENAGEADO EM TÁBUA

FOTOJORNALISTA EDUARDO GAGEIRO

UMA GOTA POUPADA UMAVIDA CONSERVADA.

COMO PODE POUPAR ÁGUA?  - Se colocar uns

  bidões no quintal é

  possível recolher muitos litros de águada chuva, bastanteúteis para a rega;

- Quando lavar afruta e legumes,utilizar essa água

  para regar as plantas e não as regue sem necessidade;

- Se fechar a torneira enquanto lava os dentes ou faça a barba, poupa cerca de 9 litros de água por minuto;

-Utilizar a máquina de lavar loiça, sempre cheia, pois elagasta entre 25 a 60 litros de água;

- Colocar o máximo de roupa na máquina de lavar, poiscada lavagem gasta cerca de 60 a 90 litros de água;

- Se tomar um duche de 5 min. em vez de um banho deimersão, poupa cerca de 120 litros de água;

 Os alunos do 9ºA e B.

- A água é indispensável a todas asformas de vida.

- Todos os seres vivos necessitamde água, por isso é muitoimportante preservá-la.

- As plantas precisam de água paragerminar, crescer, florir e dar frutos.

- O homem dificilmente sobrevi-veria uma semana sem beber água.

- O nosso corpo é, em grande parte, constituído de água.

- Todas as partes do nosso corpo perdem muita água, por isso temos de beber água e outros líquidos para repor essa perda.

- A água ajuda no bom funcionamento de todo oorganismo.

- Um planeta sem água é um planeta sem vida.

- Água é essencial à vida, é o recurso mais precioso quea natureza oferece a humanidade.

- A água pode existir sem os seres humanos mas osseres humanos não podem existir sem ela.

Os alunos do 9º B

Eco-ConselhosA IMPORTÂNCIA DA ÁGUAALGUMAS DICAS SOBRE A

FLORESTAEvite os incêndios:- limpe os terrenos;- não faça fogueiras;- tenha mais cuidadocom as queimadas.

Refloreste:- plante novasárvores depoisdo corte das vel-has;- trate dasarvores, contra osseres vivos prejudiciais (doenças e pragas);

As árvores são importantes- Protegem o solo contra a erosão;- Controlam o ciclo e a qualidade da água ;- Concentram a maior parte da biodiversidade terrestre,nomeadamente, de espécies vegetais e animais;-Têm um elevado valor paisagístico e recreativo.

Os alunos do 8º A e 9ºB

A Câmara Municipal de Tábua prestou no

 passado dia 10 de Abril, dia do concelho, umahomenagem pública ao conhecido fotojornalistaEduardo Gageiro, numa cerimónia em queagraciou igualmente o pintor "Zé Penicheiro".

O secretário de estado da Educação, JoãoTrocado da Mata, que presidiu à sessão solene,estando acompanhado na mesa de honra por Henrique Fernandes, governador civil de Coimbrae por Ivo Portela, presidente da Câmara Municipalde Tábua, entre outros, entregou a EduardoGageiro a medalha de ouro do município.

O actor Sinde Filipe, amigo de longa data deGageiro, incumbido da apresentação do fotógrafo,manifestou ser "um privilégio falar dele",catalogando-o entre os melhores fotógrafos portugueses de sempre, com mais de 300 prémiosem todo o mundo, concluindo que Tábua fez a

"homenagem devida ao seu talento". Sinde Filipe,lembrou que a arte da fotografia "não é reproduzir o visível, mas tornar visível" e é isso que faz EduardoGageiro. Mais, destacou o "fascínio e a hipnose" dostrabalhos de Eduardo Gageiro assim como a "mensagemsocial" presente nas suas fotografias. Do profissional,destacou ainda a sua "extraordinária capacidade de captar,naquelas fracções de segundo, um rosto, uma paisagem".

Sequestrador de almas e de momentos, perenementefixados nas suas fotos, foi o fotógrafo que deu a conhecer ao mundo a tomada de reféns durante os Jogos Olímpicosde 1972, em Munique e registou momentos marcantes daRevolução de 25 de Abril, como aquele em que, na sede daPIDE, um soldado retira a fotografia de Salazar.

Conhecido entre os seus pares como o "repórter deouro" do fotojornalismo português, conseguiu a proezade, na 11ª edição da Exposição Internacional de ArteFotográfica da China, entre 35.612 fotógrafos

concorrentes, em representação de 68 países, ter conquistado o primeiro prémio e a correspondente

medalha de ouro. Robert Pledge, da Contact Press Imagese presidente do júri que atribuiu o prémio a Gageiro, a propósito da fotografia premiada (ao lado) escreveu, narevista "Chinese Photography": "…aparentementesimples, esta fotografia é uma verdadeira cortina de fumoque oculta um mistério, uma sofisticação e umacomplexidade muito especiais, com um poder e uma forçainvulgares".

Tamanha distinção não mereceu na nossa imprensa, àdata, o devido destaque e divulgação. Daí a importânciada homenagem que lhe foi prestada em Tábua. O país realreconhece o valor dos seus cidadãos mais talentosos.

Segundo a SPA-Sociedade Portuguesa de Autores,"Eduardo Gageiro é um repórter que está sempre com amáquina pronta a disparar. Ele sabe, melhor que ninguém,que o acontecimento não se repete e que a notícia é uma

amálgama de fragmentos que o repórter tem de recortar cuidadosamente, para resultar numa mensagem simples,

total, substantiva, directa, afirmativa. O olhar por 

trás da objectiva tem de capturar tudo isto numafracção de segundo. Gageiro lê o acontecimentocom essa velocidade e capta o que aos outrosescapa. Ele ainda segue a máxima segundo a qualum repórter está sempre em serviço".

Há cerca de 5 anos, entrevistado para uma  publicação digital da Câmara de Loures, perguntado sobre qual a foto mais marcante parasi, disse: "… se tivesse de escolher alguma, talvezoptasse por uma em que o Salgueiro Maia cerraos dentes e morde o lábio e que foi tirada naaltura em que as tropas de Cavalaria 7, fiéis aoGoverno, optam por aderir à Revolução. Maistarde ele disse-me que esse foi o momento emque se apercebeu que a Revolução triunfara.

 Nascido em Sacavém no ano de 1935, EduardoGageiro publicou a sua primeira fotografia aos

12 anos, em 1947, no "Diário de Notícias", e passados dez anos iniciou-se na profissão derepórter fotográfico, no "Diário Ilustrado". Gageirotrabalhou nas publicações "O Século Ilustrado", "Eva","Almanaque" e "Match Magazine", foi editor da revista"Sábado" e colaborou com a delegação portuguesa daAssociated Press, a Companhia Nacional de Bailado e aPresidência da República. Galardoado com diversos prémios um pouco por todo o mundo, Eduardo Gageiro éactualmente fotojornalista freelance e trabalharegularmente para a Assembleia da República.

Em 2004 foi condecorado com o título de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente daRepública, Jorge Sampaio, na cerimónia do 10 de Junhorealizada em Bragança.

Eduardo Gageiro, que tem a humildade e simplicidadecomo a sua marca de água, faz o favor de ser um amigodeste jornal, a quem graciosamente presta colaboração

sempre que solicitado e, a convite, fez já duas exposiçõesfotográficas em Figueiró dos Vinhos.

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2010.04.30CULCULCULCULCULTURATURATURATURATURA 23

   V   A   M   O   S   R   E   C   E   B   E   R   O   P   A   P   A

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   Q

   U   A   D   R   A   S   S   O   L   T   AA noção do dever 

É dom a não esquecer 

Se na estrada da vidaEncontrares alguém perdidoIndica-lhe um bom caminhoQue não ficas arrependido

 Não prometas a ninguém

Aquilo que não queres dar Porque isso é uma traiçãoPara quem em ti acreditar 

 Não penses que chegas longeSe pouco tiveres andadoQuem se dispõe a esforçoQuase sempre é compensado

O que mata é assassinoO que destrói criminosoO traidor está neste grupoCom estatuto também perigoso

Quem comer na minha mesaA que eu tenho perto do leitoCom certeza são pessoas

Que eu tenho perto do peito

Ao que brinca com a vidaO tempo nunca perdoaMais cedo ou mais tardeO castigo sempre soa

Vamos receber o Papa,Com pompa e circunstância.A Deus nada escapa,Espalha no mundo sua fragrância.

Bem vindo Santo Padre,A esta terra que é Portugal,E a Igreja que é madre,Seja sempre sentimental.

A doutrina de Jesus,Dirigida por Bento dezasseis,É uma grande luz,Que todos recebeis.

Bem vindo sejas benedito,A esta pátria lusa.Agora que escrevo convicto,

 Nossa Senhora é minha musa!

   A   D   I   A   B   E   T   E   SSe tiver diabetes

 Não se deve entristecer Para os controlar Só basta saber comer 

Legumes água e leiteTrazem grandes benefíciosMuitas frutas e verdurasE também algum exercício

O diabético deve comer Pouco e várias vezes ao diaSeis a oito refeiçõesP’ra não faltar energia!

Prescindir das guloseimasIsso é prioridadeSão calorias q queimasE vives com qualidade

Comer sempre a hora certaReduzir o açúcar e o salFibras e mineraisQuem come assim não tem mal

FELIZMENTE nos diabéticos

 Não há discriminaçãoBASTA seguir a dietaPesquisar informação

As desgraças não acontecem só aosoutrosComo toda a gente pensaPensando que andamos bemE temos também a doença

E para finalizar.Comer bem, e dormir cedoDo açúcar e do sal ter medoEis aqui a questão.Viver bem não tem segredo

   D   I   A   U   M    D

   E   J   A   N   E   I   R   O No dia um de Janeiro

Fui almoçar ao MosteiroMas não estava programadoFomos à missa a PedrógãoEu e a minha irmãE também o meu cunhado

Á saída da Igreja No fim de ouvir a missa

Com bastante devoçãoEncontra-mos uns amigosQue nos fizeram conviteP ralmoçar na Associação

Encontrei lá uma migaQue não via algum tempinhoConversa-mos, gracejamosGostei daquele bocadinho

Depois saiu o almoçoQue era bem recheadoBata frita com leitãoE também frango assado

Também havia alguns fritosDa época do Natal

Filhós e rabanadas, etcMarcou presença salada de fruta e arroz doceQue não ficou nada mal

Felicito o MosteiroPela vossa uniãoS. Pedro vos dê forçaE boa continuação

Carolina Neves

Vais no teu passoE o mundo pensando ir mais depressaAtrasa e guarda só o seu cansaçoA tua lentidão é uma pressaPesada profunda desmedida

 Não tens relógio nem isso te interessaHá um tempo em ti de amar a vidaDo fundo do silêncio de viveresGritas ao outro tempo não te sigoÉs como uma nuvem que dissesse Não vou contigo ó vento vens comigoAcho que és semelhante ao alicerceHá em ti qualquer coisa que não parte Na confusão atroz de estar aquiMas tu parecendo imóvel tens a arteDe arrastar todo o mundo atrás de ti

   P   O   R   T   U   G   A   L

Rua Luis Quaresma, 8 - 1º.Tel. 236 552 286

FIGUEIRÓ DOS VINHOS

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Rua Dr. Manuel Simões Barreiros, 15 - 1º.Tel. 236 552 329 / Tlm: 918 233 205

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28/11/2009- Adelino Fernandes

 por Clarinda Henriques

- Paulo Geraldo | http://cidadela.com.sapo.pt 

 por 

 Alcides Martins

Page 24: A Comarca, n.º 354 (30 de abril de 2010)

8/4/2019 A Comarca, n.º 354 (30 de abril de 2010)

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2010.04.3030 ABRIL

2010 última página

fins nobres ou a dos escravos para se libertarem?Terrorismo popular ou terrorismo de Estado?Que sociedade criámos no mundo onde os ricos são

cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres?Ou não será terrorismo usar o poder económico para que

só uns quantos no planeta tenham saúde, tenham educação,tenham terra para produzirem, tenham bens essenciais?

Pois não será terrorismo os caminhos da economiaescravizante para onde estamos a ser conduzimos, ondesó meia dúzia tem riqueza e todo o resto está subordinado?

Pois não será terrorismo o papel das Agências de “rating”?Onde está o poder do Povo, o poder político onde se

adora o bezerro de ouro?Dizem-me que o Homem é livre em democracia! Livre?

  Neste tipo de democracia subordinada às Leis da  poderosa economia cujo Deus é o dinheiro, não!

Onde está a Democracia, essa Liberdade?Precisamos lutar por ela; Já!

LÁGRIMAS DE CROCODILOO meu compadre Jeremias que está sempre atento ao

que se passa, como bom observador que é, esteve hádias em viagem por Angola.

Embora já tivesse visto crocodilos no Jardim Zoológico,nunca confirmara a existência de lágrimas do bicho.

Curioso como é e aproveitando a estadia em terrasafricanas, cautelosamente foi apreciar as margens de umrio e lá viu crocodilos e uma choradeira peculiar que tem  por natural objectivo atrair as vítimas.

Escondidos, os animais, lá iam carpindo, mas emdeterminada altura, um dos crocodilos, escorregou namargem e caiu no leito do rio; ficou apenas como rabo defora, perdeu o pio e deixou escapar a vítima.

Aqui podia-se aplicar o conceito de “crocodiloescondido com o rabo de fora” que Jeremias compara aum conceito popular “Quem tem telhados de vidro nãodeve atirar pedradas!.

  Não sei bem a que propósito vem isto tudo, masJeremias lembra que já em tempos idos houve uma revistade costumes populares castanheirenses em que uma das  personagens cantava, referindo-se a observadores daterra: “ A qualquer nica tudo crítica e nada fazem”.

Também, e ainda a propósito de lágrimas, havia emalgumas terras umas mulheres chamadas de soalheiro(porque passavam o dia ao sol, a criticar toda a gente) e,nos funerais eram contratadas para chorar, designadas, por isso, como carpideiras.

Este meu compadre Jeremias!

CINEMAEM FIGUEIRÓ DOS VINHOS

VIOLÊNCIASA alegria esfusiante do primeiro 1º de Maio em liberdade

está bem representada nas manifestações ocorridas nãosó nas principais cidades do País, mas na esmagadoramaioria das sedes de concelho.

Todos respiraram de alívio com o anunciar do fim daGuerra Colonial e da implantação do regime democráticoque o Movimento das Forças Armadas conseguiu com ogolpe militar que derrotou a ditadura que durava cerca de50 anos.

124 anos são passados desde que o proletariado inicioua luta pelas oito horas de trabalho. Quão longo e difícil foi

o caminho percorrido até hoje. Quanto sangue derramadona luta contra a desigualdade e as injustiças sociais. Masolhando para trás, podemos dizer, confiantes, que valeu a pena. Que vale sempre a pena lutar, pois o que está emcausa é acabar com a exploração do homem pelo homem,criando uma sociedade mais justa e mais fraterna, semviolência, mas com muita firmeza.

É que a violência, contrariamente ao que se pensa esobretudo a mais espectacular para as televisões, que é ade rua, não beneficia o mais pobre; antes pelo contrário beneficia os ricos; é que o pequeno comércio e a pequenaindústria é que são prejudicados e, consequentemente,os mais pobres! Os ricos, os verdadeiros ricos estãoinstalados lá longe, cavalgando bezerros de ouro!

É verdade que, em resultado da luta dos trabalhadorese da acção dos seus sindicatos, se alcançaram conquistaslaborais e sociais que produziram alterações muito

significativas nas relações de trabalho e que constituem,hoje, um património civilizacional e uma das referênciasmais caracterizadoras democráticas.

O respeito por quem trabalha e a justa dignificação dotrabalho, um salário digno, um horário que assegure aconciliação entre a vida familiar e a profissional, condiçõesde segurança, higiene e saúde no trabalho, respeito peloscontratos colectivos e direitos consagrados numasociedade de bem-estar, continuam a ser anseios dostrabalhadores e das suas famílias.

Continuam a ser objectivos de luta na festa do 1º de Maio.O patronato não investe e mostra-se incapaz de uma

gestão moderna. A sua escolha é um modelo assente em baixos salários, trabalho desqualificado e precário, emdesrespeito dos direitos contratuais e das leis.

A política económica do governo continua obcecada pelo défice orçamental que suporta o mais violento ataqueà estrutura e funções do Estado, com a Administração Pú-

  blica a ser transformada em áreas de negócios privados eem jogos ao serviço de clientelas partidárias e os seustrabalhadores a serem maltratados e humilhados.

Também no plano internacional, os direitos dos trabalha-dores estão debaixo de violenta ofensiva. A onda de desre-gulamentação continua. O ataque estruturado à negoci-ação colectiva e aos modelo social europeu, põe em riscodireitos conquistados ao longo de décadas por muitasgerações de trabalhadores.

Penso que ao ataque frontal e global urge uma respostaunitária através de uma Central Sindical Internacional. Nãose pode adiar!

Como pacifista não defendo a violência; prefiro osmétodos de Gandhi e do Satyagoa. Aí tem um papelimportante os sindicados.

Mas qual será a maior violência?A dos que lutam para se emanciparem ainda que usem

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