A Comarca, n.º 358 (27 de julho de 2010)

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    2010.07.27"a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra"

    Fundador: Maral Pires-TeixeiraDirector: Henrique Pires-TeixeiraDirector-Adjunto: Valdemar Alves

    SEDE E ADMINISTRAO:Rua Dr. Antnio Jos de Almeida, 41

    3260 - 420 Figueir dos Vinhos

    E-MAIL: [email protected] | Telef.: 236 553 669 | Fax : 236 553 692

    DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE

    PORTEPAGO

    N. 35827 DE JULHO2010

    Ano XXXV

    2. SRIEBimensal0,60 Euros(IVAINCLUIDO)

    PUBLICAESPERIDICAS

    AUTORIZADO A CIRCULAREM INVLUCRO FECHADODE PLSTICO OU PAPEL

    PODE ABRIR-SE PARAVERIFICAO POSTAL

    TAXA PAGAPORTUGAL

    CCE TAVEIRO

    Pgs. 11 a 14

    Pg. 11

    Pg. 13

    PEDRGO GRANDE: DIA DO CONCELHOPEDRGO GRANDE: DIA DO CONCELHOPEDRGO GRANDE: DIA DO CONCELHOPEDRGO GRANDE: DIA DO CONCELHOPEDRGO GRANDE: DIA DO CONCELHOPEDRGO GRANDE: DIA DO CONCELHOPEDRGO GRANDE: DIA DO CONCELHOPEDRGO GRANDE: DIA DO CONCELHOPEDRGO GRANDE: DIA DO CONCELHOPEDRGO GRANDE: DIA DO CONCELHO

    SECRETRIO-SECRETRIO-SECRETRIO-SECRETRIO-SECRETRIO-

    ESTESTESTESTESTADO ELADO ELADO ELADO ELADO ELOGIAOGIAOGIAOGIAOGIACONTCONTCONTCONTCONTASAS ASAS AS DDDDDAAAAA AAAAAUTUTUTUTUTARARARARARQQQQQUIAUIAUIAUIAUIA

    SECRETRIO-SECRETRIO-SECRETRIO-SECRETRIO-SECRETRIO-

    ES TES TES TES TES TADO ELADO ELADO ELADO ELADO ELOGIAOGIAOGIAOGIAOGIACONTCONTCONTCONTCONTASASASASAS DDDDDAAAAA AAAAAUTUTUTUTUTARARARARARQQQQQUIAUIAUIAUIAUIA AAAAAUTUTUTUTUTARARARARARQQQQQUIAUIAUIAUIAUIAPREMEIAPREMEIAPREMEIAPREMEIAPREMEIA A EXA EXA EXA EXA EXCELNCIACELNCIACELNCIACELNCIACELNCIAAAAAAUTUTUTUTUTARARARARARQQQQQUIAUIAUIAUIAUIAPREMEIAPREMEIAPREMEIAPREMEIAPREMEIA A EXA EXA EXA EXA EXCELNCIACELNCIACELNCIACELNCIACELNCIA

    VVVVV A R I A N T EA R I A N T EA R I A N T EA R I A N T EA R I A N T EDEDEDEDEDE VILA FVILA FVILA FVILA FVILA FAAAAACAIACAIACAIACAIACAIA

    EM VELOCIDADEEM VELOCIDADEEM VELOCIDADEEM VELOCIDADEEM VELOCIDADEC R U Z E I R OC R U Z E I R OC R U Z E I R OC R U Z E I R OC R U Z E I R O

    VVVVVA R I A N T EA R I A N T EA R I A N T EA R I A N T EA R I A N T EDEDEDEDEDE VILA FVILA FVILA FVILA FVILA FAAAAACAIACAIACAIACAIACAIA

    EM VELOCIDADEEM VELOCIDADEEM VELOCIDADEEM VELOCIDADEEM VELOCIDADEC R U Z E I R OC R U Z E I R OC R U Z E I R OC R U Z E I R OC R U Z E I R O

    ESTATUTO EDITORIALPublica-se de seguida o estatuto editorial destejornal, inserido no n1 da I srie, com as

    actualizaes impostas pela actual Lei deImprensa (art. 17, n. 1 da Lei n 2/99 de 13de Janeiro):

    O jornal A Comarca uma publicaoquinzenal de informao geral e comexpanso regional, livre de quaisquer tutelas,estranho a interesses de grupos, independentede qualquer poder poltico, econmico, social,religioso ou outro, que pauta a sua aco nabusca da verdade, do rigor e da objectividade,no respeito pela pluralidade de opinies econvices, visando dar voz a quem no seconsegue fazer ouvir.

    O jornal A Comarca procura promover ainformao respeitante s regies, nas suas

    mais diversas facetas, contribuir para odesenvolvimento da cultura e identidaderegional, apoiar a divulgao daspotencialidades regionais e concorrer para odesenvolvimento das regies a que se dirige,em especial os concelhos integrantes dochamado Pinhal Interior Norte, favorecendouma viso da problemtica regional,enquadrada no todo nacional e internacional,procurando ainda e sempre proporcionar aosemigrantes portugueses informao geralsobre as suas comunidades de origem,fortalecendo os respectivos elos.

    O jornal A Comarca obriga-se a asseguraro respeito pelos princpios deontolgicos epela tica profissional dos jornalistas, assim

    como pela boa f dos leitores, no pressupostoda liberdade de criao, de expresso e deinformao.

    O Director

    SAPSAPSAPSAPSAP de Figueirde Figueirde Figueirde Figueirde Figueirdos Vinhosdos Vinhosdos Vinhosdos Vinhosdos Vinhosencerencerencerencerencerrrrrraaaaa

    CONFIRMADO!CONFIRMADO!CONFIRMADO!CONFIRMADO!CONFIRMADO!

    SAPSAPSAPSAPSAP de Figueirde Figueirde Figueirde Figueirde Figueirdos Vinhosdos Vinhosdos Vinhosdos Vinhosdos Vinhosencerencerencerencerencerrrrrraaaaa

    A partir de 1 de AgostoA partir de 1 de AgostoA partir de 1 de AgostoA partir de 1 de AgostoA partir de 1 de Agosto SA PSA PSA PSA PSA P s ats ats ats ats ats 24 horas. INEM mantm-se!s 24 horas. INEM mantm-se!s 24 horas. INEM mantm-se!s 24 horas. INEM mantm-se!s 24 horas. INEM mantm-se!

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    2010.07.27

    MARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

    MARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

    Uma figura que no esqueo

    2 PGINA DOISPGINA DOISPGINA DOISPGINA DOISPGINA DOIS

    R ZESO Sr. Zilo mais uma figura

    da minha infncia que meacalenta a memria. Elegostava muito de crianas etratava-as com muito carinho

    e respeito. Eu fui uma felizarda por ter cado nas suas boasgraas. Ele vivia em Lisboamas quando chegava a Figueirmandava recado s minhasirms para me levarem suaquinta no Bairro Novo, quetinha um quintal bonito e fartocom vrias frutas. Eu teria 5,6 anos e gostava tambm muito

    dele, o nico seno era aqueleseu co enorme que andava solta pelo quintal e que o Sr. Zilochamava para junto de mimpara nos fotografar, para mal

    das minhas aflies... Numa das suas deslocaes

    a Figueir, por altura do Natale Fim de Ano, estava eu a brincar com a filha dos meus padrinhos, a minha queridaamiga Alice Ideias porta de suacasa, onde (ainda) est oTerrabela, quando ele passou junto de ns e nos acenou.

    Fomos cumpriment-lo e eledisse-nos que era dia deJaneiras. Apalpou os bolsos etirou de l a nica moeda quetinha, bonita, a luzir. Ficou abor-

    recido por no ter mais nenhu-ma mas disse-nos para repar-tirmos pelas duas. Fiquei coma moeda na mo e logo com-binei com a minha amiga queiramos partir a moeda ao meio.Fomos procura de uma pedrae l nos pusemos ao trabalho.Felizmente apareceu a Nenita,sua irm e acabou com aquela

    trapalhada. Mandou-nos padaria para destrocar a moedae assim fizemos. Foi uma belatroca pois ficmos com asmos carregadas de moedas.

    Mesmo um pouco maiscrescida continuei a frequentara quinta, j que l vivia tambma D. Ilda, sobrinha do Sr. Zilo.Lembro-me de ir com a minhaamiga Maria Helena (j falecida)e que brincvamos pela casa por entre estatuetas, quedeviam ser bustos de valorartstico, de cor vermelha, tom

    O REGRESSO DEVESAAps alguns anos de ausn-

    cia, as Festas de Vero do concel-ho de Pedrgo Grande, voltaramao Largo da Devesa, e muito bem.

    Como sempre, as altas tempe-raturas que normalmente sefazem sentir no ms de Julho,

    voltaram a ter lugar durante asfestividades deste ano, factoque levou algumas pessoas ano comparecerem durante o dianas Tasquinhas e na Expoarte.No entanto, aps o sol posto, aaderncia foi enorme.

    A Feira Anual manteve-se nolocal habitual dos ltimos anos,junto ao Mercado Municipal.

    O evento este ano foi um xito,privilegiando a cultura.

    Desde 22 a 25 de Julho, ospedroguenses e quem os visitou,viveram uns belos dias comgrandes acontecimentos, algunsdos quais se prolongaro at aofim do Vero, dando oportunida-de a quem no conseguiu estar

    presente, poder ainda contemplaralguns deles como a exposiode pintura do artista Joo Viola,um excelente trabalho, com onome de Passagens, e que estexposto no Centro de Interpreta-o Turstica, local de referncia,de informao e conhecimento daregio.

    Quem no esteve presente, po-der ainda adquirir o livro editadopela Cmara Municipal, Pedr-

    go Grande, um passado comhistria, com imensas fotografi-as antigas, algumas mesmo muitoantigas. Uma fonte de Saudade eAmor.

    A organizao das Festas deVero, ainda brindou todos os

    presentes no Largo da Devesa,com um memorvel concerto mu-sical, interpretado pela BandaFilarmnica de Pedrgo Grande,sob a Direco do jovem MaestroVtor Feitor.

    Chamo a ateno de todos,mesmo daqueles que no gostamde msica clssica, para assisti-rem a um concerto da nossa Ban-da.

    Sei que est a percorrer o Pas.

    VALDEMAR ALVESDEVESAVamos tentar publicar o cartaz dassuas actuaes.

    Foram imensas as actuaes,desde artistas da cano portu-guesa aos conjuntos musicaisconhecidos do nosso grandepblico, conforme foi amplamente

    publicitado.Mas o orgulho Pedroguense,fala mais alto, foi bonito ver eouvir o Rancho Folclrico de VilaFacaia, o conjunto musical pedro-guense The Pride.

    O maravilhoso passeio no estu-rio do rio Zzere, organizado peloClube Nutico de Pedrgo Gran-de.

    O reconhecimento aos melho-res alunos do concelho com a

    entrega do Prmio Autrquico.Foi Pedrgo em Grande,

    trabalho de pedroguenses parapedroguenses e seus amigos.

    E as festas continuam com oPrograma Desporto Aventura, oCentro de Interpretao Turst-

    ica informa.E a maioria das nossas aldei-as, vo estar em festa. Apare-am.

    Atendendo a que so da nos-sa regio, deixo uma palavra deadmirao ao Rancho Folclricoda Pampilhosa da Serra e aocantor Emanuel, por teremtambm participado nas festasda nossa terra.

    A assinatura pode ser paga atravsde cheque cruzado a remeter para o

    Em Figueir dos Vinhos- Na sede do jornal; e/ou - Na Papelaria JardimEm Pedrgo Grande- Na Delegao do jornal, na Risco Ponderado - (junto CGD)

    Em Castanheira de Pera- No Caf do Henrique (Caf Central) ; e/ou- No Restaurante Europa

    Agora tambm em:

    www.bmfigueirodosvinhos.com.ptONDE PONDE PONDE PONDE PONDE PAAAAAGARGARGARGARGAR AAAAA

    AS S I NAS S I NAS S I NAS S I NAS S I N AAAAAT U RAT U RAT U RAT U RAT U RA

    ONDE PONDE PONDE PONDE PONDE PAAAAAGARGARGARGARGAR AAAAA

    AS S I NAS S I NAS S I NAS S I NAS S I N AAAAAT U RAT U RAT U RAT U RAT U RAJornal A Comarca,Apartado 25,

    3260-420 Figueir dos Vinhos,ou ainda nos seguintes locais:

    escuro ... pareciam ser arteestrangeira.

    A ltima vez que estive naquinta foi com os meus cole-gas do Rancho Embaixada do

    Zzere, devidamente vesti-dos, onde nos foi oferecidoum chamado Porto de Hon-ra. Dessa tarde ficou tambma sensao de saudade anteci-pada do meu namorado que iaembarcar para Moambiquedentro em breve e s quatroanos mais tarde eu me iriajuntar a ele.

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    2010.07.27REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO 3

    O Encontro dos povos serra-nos, que este ano teve lugar nodia 10 de Julho, e como habitual-mente em Santo Antnio da Neve,continua a mobilizar as popula-es dos concelhos adjacentes,assim dando expresso populara essa tradio que foi centenriae agora recuperada desde halguns atrs por iniciativa daCAPERARTE em conjunto comos jornais regionais O Trevim,da Lous, O Mirante, de Mi-

    randa do Corvo e A Comarca.Foram muitas as pessoas quepreferiram estar ali no alto da serraa confraternizar, em lugar desucumbirem aos apelos estivaisda praia.

    Manh cedo muitos so os querumam ao alto da serra em buscados melhores sombra e aestender as mantas, compor ofarnel e acender o fogareiro paraassar as sardinhas e as febras.

    A alegria destes encontrosdecorre da sua genuidade eespontaneidade, dado que, comocostuma dizer Kalids Barreto, daCaperarte, porventura dos

    INICIATIVAPRAIA DAS ROCAS/

    A COMARCAActualize j a sua assinatura anual e

    poupe at 48%*

    Se j a tem actualizada at Agosto de

    2011, pea o respectivo reembolso**

    * Este Vero, aoactualizar a sua

    assinatura de AComarca, poupa at48% (percentagem

    referente ao valor deuma entrada na Praia

    das Rocasrelativamente

    assinatura mais baixade A Comarca), jque receber um

    convite para qualquerdia da semana

    naqueleempreendimento;** se tem a sua

    assinatura paga atAgosto 2011 (ou

    mais) pea o seu

    convite na Sede dAComarca

    ENCONTRO DE POVOS SERRANOS

    GENUIDADE E ESPONTANEIDADE

    promotores mais entusiastas, oencontro dos povos serranos um evento sem organizao.Farnel, boa disposio, criativi-

    dade e vontade de conversar soelementos indispensveis nabagagem de cada um.

    Os poos de neve testemun-

    ham, do alto da sua slida vetus-tez, esta renascida iniciativa,albergando sua volta, onde asombra o permite, aqueles que ali

    acorrem festivamente em memriados tempos de ouro dos neveiros.Erguidos hoje como ex-libris dolocal, conservam-se como o alvoda curiosidade das pessoas querepetidamente os visitam e

    admiram, e como um vestgiomemorvel da nossa histria jum tanto remota.

    As concertinas e as violasespalham volta e meia os seussons animadores e desafiam osmais afoitos para as desgarradas- com o que despertam aquelesque, depois de saciar a fome, serendem, esparramados, fruiodo sono.

    Nota curiosa a presena devrias geraes de uma mesmafamlia, dando sinal de que os va-lores e propsitos desta tradiovo fortalecendo as razes dacontinuidade.

    Rendida ao Sol

    Kalids Barreto acompanhado de uma dasfilhas...

    Msica, improviso, genuidade, espontaneidade emuita animao...

    Os jogos tradicionais tambm no faltaram... tradio.

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    2010.07.274 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    FIGUEIR

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    CONCELHO

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