A COMPARACAO DA PRATICA DEVOLEI ADAPTADO E...
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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Alexandre Carneiro de Campos
A COMPARACAO DA PRATICA DE VOLEI ADAPTADO E
CAMINHADA ORIENTADA DE IDOSOS DE 60 A. 69 ANOS NA
CIDADE DE SAO JOSE DOS PINHAIS
CURITIBA
2007
A COMPARACAO DA PRATICA DE VOLEI ADAPTADO E
CAMINHADA ORIENTADA DE IDOSOS DE 60 A 69 ANOS NA
CIDADE DE SAO JOSE DOS PINHAIS
CURITIBA
2007CONSULTAINTERNA
SETORIALSCHAFFER
Alexandre Carneiro de Campos
A COMPARACAO DA PRATICA DE VOLEI ADAPTADO E
CAMINHADA ORIENTADA DE IDOSOS DE 60 A 69 AN OS NA
CIDADE DE SAO JOSE DOS PINHAIS
Trabalho de Conclusao de curso de Educac;:aoFisica da Faculdade de Ciencias Biol6gicas e daSaude da Universidade Tuiuti do Parana, comorequisito parcial para obtenc;:ao do grau deLicenciado Plena.Orientador: Professor Daniel Sandra Strapasson
CURITIBA
2007
TERMO DE APROVACAOAtexandre Carneiro de Campos
A COMPARACAO DA PRATICA DE VOLEI ADAPTADO E
CAMINHADA ORIENTADA DE IDOSOS DE 60 A 69 AN OS NA
CIDADE DE SAO JOSE DOS PINHAIS
Este trabalho de conclusao de curso foi julgado e aprovado para obtenc;:ao do titulo
de Licenciado em Educac;:ao Fisica da Faculdade de Ciencias Biol6gicas e da Saude
da Universidade Tuiufi do Parana.
Curitiba, 04 de novembro de 2007.
Professor Daniel Sandro Strapasson
Professora Eliane
Professora Sandra
RESUMO
A pesquisa foi feita em um programa acontece na cidade de Sao Jose
dos Pinhais, onde esta aberto para todos os publicos, mas 0 publico que
mais pratica sao as pessoas da terceira idade. 0 objetivo desse trabalho
e comparar 0 IMe, flexibilidade e fon;a de membros superiores e
inferiores de idosas de sessenta a sessenta e nove anos que participam
de dois programas, 0 de v61ei adaptado e caminhada orientada,
observando qual das duas atividades tras mais beneficios a saude do
idoso. Ao decorrer desta pesquisa pude observar que as diferen~as
entre as duas praticas nao sao muito significativas nas avalia~6es feitas.
LIST A DE GRAFICOS
GRAFICO 1: IMC 19
GRAFICO 2: FLEXIBILIDADE 19
GRAFICO 3: FOR<;fA DE MEMBRO SUPERIOR DIREITO ...•..............20
GRAFtCO 4: FORCA DE MEMBRO SUPERtOR ESQUERDO ZO
GRAFICO 5: FOR<;fA DE MEMBRO INFERIOR 21
SUMARIO
1 INTRODUCAo 8
2 FUNDAMENT ACAO TEORtCA 9
2.1 ENVELHECIMENTO .
2.6 INOICE DE MASSA CORPORAL .
...... 9
.11
..14
. 15
. 16
. 17
2.2 ENVELHECIMENTO BIOL6GICO .
2.3 ENVELHECIMENTO SOCIAL.
2.4 ENVELHECIMENTO PSICOL6GICO .
2.5 0 100SO E 0 EXERClclO .
2.7 FLEXIBILlOAOE .
2.8 FOR~A MUSCULAR
. 18
................................................................................ 18
3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS 20
4 RESULTADOS E DISCUssAo 23
5 CONSIDERACOES FINAlS 28
REFERENCIAS 29
APENDICE 30
8
1. INTRODUCAO
1.1 JUSTIFICATIVA
o envelhecimento combinada com a pratica da atividade ffsica e um grande
friunfo nessa fase da vida, a quar chamamos ferceira idade. Hoje em dia a
popula"ao tem uma expectativa de vida maior, portanto e importantissimo
determinar os mecanismos pela qual 0 exercfcio ffsico pode melhorar a saude, a
capacidade funcional e a qualidade de vida dessa populavao.
1.2 PROBLEMA
Quar a diferen"a do rMC, fTexibiridade e for"a de membros superiores e
inferiores de mulheres idosas de 60 a 69 anos que praticam ha mais de um ana volei
adaptado e caminhada orientada?
1.3 OBJETIVO
1.3.1 Objetivo geral
Comparar 0 IMC, flexibilidade e for"a de membros superiores e inferiores
de murheres idosas de 60 a 69 anos que praficam vorei adapfado e caminhada
orientada.
1.3.2 Objetivos Especfficos
• Avafiar 0 rMC das idosas do vofei adaptado e caminha da orientada;
• Avaliar a flexibilidade das idosas do volei adaptado e caminha da orientada;
• A\/aliar a tar~ de membros superiores e interiares das idosas da \/oLei adaptada
e caminha da orientada;
• Comparar a media do IMC, da flexibilidade e da for"a dos membros superiores e
inferiores das idosas que praficam vorei adapfado e caminhada orienfada;
9
2. FUNDAMENTA<;AO TEORICA
21 ENVELHECIMENTO
o envelhecimento e uma decorrelnciado bem estar social, e devido a outros
fatores a expectativa de vida das pessoas esta aumentando, segundo SOUZA e
RAUCHBACH (2004) as populac;:oes de todo 0 mundo nunca alcanc;:aram
expectativas de vida tao altas, conseqClenciade politicas de saude publica, medicina
preventiva, planejamento e controle sanitario. Eles dizem tambem que os avanc;:os
nas ciencias e areas medicas, aliadas a novas pesquisas, contribuem para que essa
expectativa de vida venha acompanhada por uma maior qualidade de vida.
MEIRELLES (2000) diz que a expectativa de vida do brasileiro nos dias de
hoje esta se aproximando dos 65 anos. Ja a autora RAUCHBACH (2001) comenta
que um estudo feito no Brasil diz que a regiao Sui do pais e que tem a maior
expectativa de vida, 70,4 anos, e a regiao do nordeste tem a menor expectativa de
vida, 64,8 anos.
MEIRELLES (2000) e RAUCHBACH (2001) citam tambem que a um
crescimento na populac;:aode idosos no mundo, dizendo que estas projec;:oes
estatisticas demonstram que a proporc;:aono pais passara de 7,5% em 1991 (11
milhoes) para cerca de 15% em 2025 que e a atual proporc;:aode idosos da maioria
dos paises europeus. E tal aumento colocara 0 Brasil, ·em termos absolutos, como
sexta populac;:aode idosos no mundo, com mais de 32 milhoes de pessoas com 60
anos ou mais.
As autoras SOUZA e RAUCHBACH (2004) citam ainda que atualmente,
devido aos problemas de saude, psicossociais e economicos gerados pela velhice,
houve um aumento no numero de pesquisas e um interesse dos profissionais das
10
areas afins e da comunidade cientifica em busca de solu~6es e dissemina~ao dos
conhecimentos sobre 0 fen6meno do envelhecimento. Esta area de estudo
denomina-se gerontologia, que aborda todos os campos das ciencias.
Cita MEIRELLES (2000) que de acordo com os gerontologistas, 0 processo
de envelhecimento comega desde 0 momento da concepgao, sendo entao a velhice
definida como um processo dinamico e progressiv~ onde ha modificag6es tanto
morfol6gicas como funcionais, bioquimicas e psicol6gicas que determinam a
progressiva perda da capacidade de adaptagao do individuo ao meio ambiente,
ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidencia de processos patol6gicos que
culminam p~r leva-los a morte.
Temos que citar tambem a influencia de outros fatores que determinam as
diferengas entre idosos de 60 a 100 anos, que podem ser, 0 sexo, ciasse social,
saude, educagao, personalidade, historia pessoal e contexte socioecon6mico. 0
envelhecimento bem sucedido depende tambem de variaveis como a dieta, atividade
fisica, ausencia de vicios e equilibrio psicossocial. SHARKEY (1998) cita que para a
longevidade e qualidade de vida alguns aspectos sao relevantes no idoso, como:
modera~ao em todos os aspectos de vida, flexibilidade fisica e psicol6gica, aceitar e
criar desafios, manter as relag6es sociais, ter bons cuidados com a aparencia e
manter a auto estima, ter uma vida ativa, envolver-se em atividades diversas e
praticar atividades fisicas.
Conclui-se que a expectativa de vida das pessoas esta aumentando e
tambem a porcentagem dessa popula~ao. E 0 processo de envelhecimento nao e
um processo unilateral, mas a soma de varios processos entre si, os quais envolvem
os aspectos biopsicossociais.
11
2.2 ENVELHEVIMENTO BIOL6GICO
Muitos fatores de ordem biol6gica verificaveis no declfnio do organismo
humane decorrem, fundamentalmente, do processo de senescencia, responsavel
por perdas orgfmicas e funcionais. MEIRELLES (2000) diz que 0 processo biol6gico
e caracterizado por transforma90es progressivas e irreversiveis em fun980 do
tempo, caminhando lentamente para a morte, representando uma etapa de
desenvolvimento individual, on de 0 catabolismo e maior que 0 anabolismo. Ele
tambem enumera algumas caracteristicas como:
• Diminui980 progressiva e irreversivel da energia livre disponivel no organismo;
• Perdas celulares;
• Enfermidades degenerativas pr6prias da velhice, como consequencia geral;
• Diminui9ao gradual da capacidade de adapta9ao do individuo ao meio ambiente;
• Aumento do tecido conjuntivo no organismo;
• Perda gradual das propriedades elasticas dos tecidos conjuntivos;
• Desaparecimento de elementos celulares do sistema nervoso;
• Redu9ao da quantidade de celulas de funcionamento normal;
• Aumento de quanti dade de gordura;
• Diminui9ao do consumo de 02;
• Diminui9iio da quantidade de sangue que 0 cora9ao bombeia em estado de repouso;
• Diminui9iio do processo respirat6rio;
• Diminui9iio da for98 muscular;
• Diminui9ao hormonal;
• Perda de ossefna e sais de calcio
12
• Perdas hidricas (liquidos) redut;8o da agua corporal e consumo basal de 02;
• Deslocamento funcional da musculatura dos pes e pernas;
• Aumento da espessura dos tecidos dos vasos das capsulas articulares;
• DiminuiC;8o da "elasticidade ao choque" das mesmas;
• DiminuiC;8o da capacidade de coordenaC;8o e da habilidade;
• Deficiencia auditiva e visual;
• Decrescimo do numero e do tamanho das fibras musculares;
• Diminuit;8o da atividade eletrica do cerebro;
• Baixa taxa de absorc;ao de calorias;
• Decrescimo de permeabilidade da membrana bocal dos capilares;
• Alterac;oes degenerativas arterio-escler6ticas;
• Hipertens8o;
• Diminuic;ao da mobilidade da caixa toracica;
• Menor elasticidade pulmonar, numero de alveolos e capilares pulmonares;
• Capacidade vital e diminuida;
Aparelho locomotor - ossos menos s61idos - Iigamentos e tendoes mais fracos,
capsulas articulares com menos liquido sinovial;
• Aparelho respirat6rio - deformaC;8o na coluna vertebral, p~r causa tambem da
gravidade, ajudando na perda de elasticidade pulmonar;
• Circulac;ao sanguinea - arterioscierose, varizes, vasos diminuem de tamanho;
• Corac;ao - diminui a capacidade de performance devido a ma circulaC;8o e perda de
elasticidade das veias;
• Sistema nervoso - diminuiC;8o da ac;ao e reac;ao, fadiga e vertigens;
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• Metabolismo - modificac;:5es a niveis celulares, problema de alimentac;:ao, fraca
resistemcia a doenc;:as;
• Insuficiencias cardiacas;
• Aneurisma dissecante;
Les5es valvulares;
• Cardiomegalia;
• Inflexibilidade do marcapasso;
• Infarto e pos infarto
Forte insuficiencia coronaria apresentando sintomas subjetivos e eletrocardiograficos
em esforc;:o com cargas minimas;
• Aneurisma da parede cardfaca;
Embolias recentes na pequena ou grande circulac;:ao;
• Grave lesao da func;:ao ventilat6ria;
• Molestias infecciosas agudas
• Trombo flebites;
• Isquemia cerebral recente;
• Hipertensao arterial interna e estabilizada;
• Doenc;:as metab61icas nao controladas: diabetes, hirpertireoidismo;
• Obesidade marcante;
Perturbac;:5es eletroliticas;
• Certas modificac;:5es como a digitales.
E possivel tambem que, apesar da alta idade, existam em um organismo
velho um ou mais 6rgaos com 0 funcionamento tipico de jovens, apontando
14
HOLLMAN que a idade biol6gica de uma pessoa com 50 anos podem variar em ate
30 anos.
2.3 ENVELHECIMENTO SOCIAL
o envelhecimento social depende do meio em que vivemos, da cultura de
cada povo e fon;:a de vontade de cada pessoa. Para RAUCHBACH (2001) a vida
social das pessoas idosas depende de cada regiao em que ela vive, ele cita que os
esquim6s chegam ao envelhecimento s6 quando os individuos que nao conseguiam
mais prover de suas pr6prias necessidades e colaborem no trabalho geral do grupo,
sentindo-se pesados aos demaos, recorriam ao suicidio, solu~o que foi indicada
pela pr6pria cultura, para aqueles que eram considerados velhos e deviam morrer. A
autora tras exemplos de regioes do Brasil, e que e preciso conhecer os dois brasis: 0
do nordeste e do suI. No nordeste ainda predomina a familia patriarcal, on de e muito
forte a presenya da cultura indigena, onde 0 velho desempenha 0 papel de
destaque, de transferir a cultura da tribo, seu folclore, suas crenyas, suas historias,
sendo 0 mais respeitado de todos os individuos, justamente pela experiencia
acumulada ao Iongo da vida. No sui predomina a sociedade industrial, on de a um
acirramento entre as pessoas, na busca de promoyao social humana, resultante
direta da estrutura de produyao.
Para MEIRELLES (2000) a idade nao significa apenas um espayo de tempo,
mas uma categoria, uma atividade s6cio economica, modo diferente de vida,
caracteristicas pessoais, objetivos e conflitos de natureza variavel, sentimentos
positiv~s e negativ~s, assim ele aponta algumas caracteristicas do envelhecimento
social:
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• Isolamento social;
• Situa9ao economica critica;
• Inseguran9a social;
• Estado de saOde insatisfat6rio;
• Ruptura com a vida profissional;
• Perda concomitante da fun9i3oe do status social;
• Falta de OP980do idoso poder escolher ou rejeitar 0 lazer;
• Falta do idoso poder optar por uma aposentadoria ativa ou passiva.
Conclui-se que os dois autores estao corretos, porque todos os fatores
citados acima acontecem sim, mas, tudo depende de cada pessoa, cultura, regiao,
estrutura, entre outros fatores.
2.4 ENVELHECIMENTO PSICOL6GICO
No decorrer dos anos, certas modifica90es se processam no intimo do
individuo, de forma que ficam de forma que ficam alterados seus valores e atitudes.
Para RAUCHBACH na velhice, 0 equillbrio psicol6gico se torna mais diffcil, pois a
longa historia da vida acentuadas diferen9as individuais, quer pela aquisi9ao de um
sistema de reivindica90es e desejos pessoais, quer pela fixa9ao de estrategias de
comportamento. Atras de uma barreira de isolamento, pessimismo face a existe!ncia,
passividade e queixas somaticas, que tem sido erroneamente considerados como
parte do processo normal do envelhecimento, mascara-se a ansiedade a depressao
e a insonia, precursoras comuns do infarto do miocardio. A autora diz que para
melhor a questao psicol6gica do idoso, e a atividade ffsica ou ocupa90es culturais,
sempre estar envolvido com a sociedade.
16
Ja MEIRELLES (2000) coloca que 0 aspecto psicol6gico e muito complexo e
muito influenciado por fatores individuais, por exemplo:
• Aceitac;:ao ou recusa da situac;:iio do velho;
• Aceitac;:ao ou rejeic;:ao do meio;
• Atitude hostil ante 0 novo;
• Oiminuic;:iio da vontade, das aspirac;:6es e da atenc;:ao;
Enfraquecimento da consciencia;
• Apego ao conservadorismo;
• Oeteriorizac;:ao da mem6ria;
• Anomalias de carater: desconfianc;:a, irritabilidade e indocilidade;
• Estreitamento da afetividade.
Neste contesto podemos envolver a questao social tambem, 0 meio em que
ela vive pode alterar 0 seu psicol6gico, as duas autoras citadas destacam que sao
fatores individuais, tudo dependera do meio em que ela viva.
2.5 0 100SO E 0 EXERCiclO
Para a autora MEIRELLES (2000) a atividade fisica para a terceira idade e
importante pois cria um clima descontraido, desmobiliza as articulac;:6es e aumenta 0
tonus muscular, proporcionando maior disposic;:ao para 0 dia-a-dia, buscando os
seguintes objetivos:
• Bem estar fisico
• Auto-confianc;:a
• Sensac;:ao de auto-avaliac;:ao
17
• Seguranya no dia-a-dia
• Elasticidade
• Aumento da prontidao para a atividade
• Ampliayao da mobilidade das grandes e pequenas articulayoes;
• Fortalecimento da musculatura, pois os musculos tem uma capacidade de
regenerayao especial; a funyao dos aparelhos de sustentayao e locomoyao
tambem dependem da musculatura;
• Melhoria da respirayao, principalmente nos aspectos da forte expirayao;
• Intensificayao da circulayao sanguinea, sobre tudo nas extremidades;
• Estimulayao de todo 0 sistema cardiocirculat6rio;
• Melhoria da resistencia;
• Aumento da habilidade, da capacidade de coordenayao e reayao;
• Alem de ser um meio de cura para a depressao, circunstancias de medo,
decepyoes, vazios anteriores;
• Aborrecimento, tMio e solidao;
2.6 iNDICE DE MASSA CORPORAL
o indice de massa corporal (IMC) e uma medida internacional usada para
calcular obesidade. Ele foi desenvolvido pelo astronomo Lambert A Quetelet no fim
do seculo XIX. Trata-se de um metodo facil e rapido para a avaliayao do nivel de
gordura de cada pessoa, ou seja, e um preditor internacional de obesidade adotado
pela Organizayao Mundial de Saude (OMS).
Apesar de nao discriminar os componentes gordo e magro da massa corporal
total, este e 0 metodo mais pratico para avaliar 0 grau de risco associado aobesidade (ALVAREZ e PAVAN citados p~r PETROSKI, 1999).
18
o lMC e calculado pela aplicac;:ao da f6rmula abaixo onde a massa esta em
quilogramas e a estatura esta em metros.
IMC= MassaAltura 2
2.7 FLEXIBILIDADE
MEIRELLES (2000) cita que a amplitude de movimentos dos segmentos em
torno das articulac;:oes diminui consideravelmente com a idade. Essa alterac;:ao da
flexibilidade - que limita todos os gestos da pessoa idosa provavelmente - eencarada como caracteristica essencial do envelhecimento, muito mais evidente que
as alterac;:oes dos outros fatores do desempenho fisico, que 0 individuo sedentario
tem poucas oportunidades de utilizar. Portanto, e surpreendente que as
modificac;:oes da flexibilidade tenham sido objeto de tao poucas pesquisas, e que os
unicos dados quantitativos disponiveis sejam as tabelas normativas, utilizadas nas
avaliac;:oes rotineiras da condic;:ao fisica. Segundo tais estudos, que consideram
apenas a amplitude de movimento de tronco e das articulac;:oes segmentares
pr6ximas entre 20 e 60 anos, a flexibilidade das articulac;:oes distais Ooelho,
tornozelos, cotovelos, punhos e dedos) assume grande importancia para a pessoa
idosa porque compromete as reac;:oes de equilibrio e a realizac;:ao de movimentos
finos de manipulac;:ao.
2.8 FOR<;A MUSCULAR
MEIRELLES (2000) cita que e comprovado que h8 modificac;:oes da forc;:a
muscular que acompanham 0 envelhecimento. Depois disso, poucos estudos foram
feitos sobre tais modificac;:oes. Ap6s um ponto maximo alcanyado entre 20 e 30
19
anos, a forya dos grupos museu lares estudados vai diminuindo moderadamente 10 a20%.
A autora ainda cita que aeonteee lentamente ate os 50 anos, aeelerando-se
em seguida. Entretanto, e possivel que isso se reflita 0 fato de que, ap6s tal idade, a
inatividade fisica frequentemente vem se somar a seneseeneia.
20
3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
3.1 DESCRIQAO DO UNIVERSO
A amostra deste estudo foi composta por 22 pessoas idosas do sexo
feminino sendo que destas 11 praticam caminhada orientada e 11 praticam v61ei
adaptado, com idades de 60 a 69 anos. A pesquisa foi realizada em um ginasio de
Sao Jose dos Pinhais, regiao metropolitana de Curitiba, que possui projetos de v61ei
adaptado e caminhada orientada. A popula<;:aoestava inserida a pelo menos um ana
o projeto da pratica do v61eiadaptado e caminhada orientada.
3.2 MATERIAL E INSTRUMENTOS PARA A COLETA DE DADOS
As medidas de peso foram obtidas em (mica tomada, utilizando-se balan<;:a
marca Filizola com capacidade ate 150 Kg, com divis6es de 100g. A verifica<;:aoda
medida de peso seguiu procedimento descrito por PETROSKI (1999), em que 0
avaliado fica na posi<;:aoortostatica no centro da balan<;:avestindo roupas leves e
pes descal<;:os.
A estatura foi verificada em tomada unica, utilizando-se fita metrica
milimetrada fixada a parede com ponto zero ao nivel do solo. 0 avaliado adotou a
posiyao ortostatica, pes descal<;:ose unidos, mantendo contato com a fita os
calcanhares e regiao occipital, cabe<;:aajustada ao plano de Frankfurt e em
inspira<;:aoprofunda. Usando a mesma metodologia empregada por Giugliano e Melo
em 2004.
As medidas de peso e altura possibilitaram a constru<;:ao do indice
antropometrico IMC, 0 qual foi analisado por atividade realizada. 0 IMC foi calculado
a partir do quociente entre a massa corporal e 0 quadrado da estatura. A idade foi
estratificada de 60 a 69 anos.
21
As medidas de f1exibilidadeforam obtidas atraves do Banco de Wells. Para
a realizagao deste teste, 0 individuo se senta em um colchonete com as pernas
estendidas e os pes encostados no Banco de Wells afastados seguindo a linha do
quadril e os bragos estendidos um sobre 0 outro. Ao comando 0 avaliado e
orientado a f1exionar0 tronco e ir lentamente para a frente, deslizando suas maos ao
longo da fita ate atingir 0 ponto mais distal, sem f1exionaros joelhos, sendo realizado
tres vezes 0 mesmo movimento.
Para a obtengao das medidas de forga muscular dos membros superiores,
foi utilizado um dinamometro da marca Filizola calibrado com escala de 0 a 50,
citado por MATSUDO (2000). 0 avaliado se coloca na posigao ortostatica, e apos 0
ajuste dos ponteiros na escala zero, 0 aparelho e segurado confortavelmente na
linha do antebrago, ficando paralelo ao eixo longitudinal do corpo. A articulagao inter-
falangeana proximal da mao deve ser ajustada sob a barra que e entao apertada
entre os dedos e a regiao tenar. Durante a pressao manual, 0 brago permanece
imovel, havendo somente a f1exaodas articulagoes inter-falangeanas e matacorpo-
falangeana. Sao realizadas duas medidas em cada mao, de forma alternada,
considerando 0 melhor resultado de execugao de cada mao.
Para a obtengao da forge muscular de membros inferiores, foi utilizado 0
teste de levantar da cadeira em 30 segundos, citado por MATSUDO (2000), onde foi
utilizado um cronometro, cadeira com encosto reto com altura de aproximadamente
43 cm. 0 avaliado sentado no meio da cadeira, com a coluna reta e os pes apoiados
no chao. Os bragos ficam cruzados contra 0 torax, e ao sinal 0 avaliado levanta,
ficando totalmente em pe e entao retorna completamente sentado. 0 avaliado e
encorajado a sentar-se completamente 0 maior numero de vezes possivel em trinta
segundos.
22
3.3 ANALISE DOS DADOS
A partir da tabulaC;:80 dos dados foram realizados os calculos de media do
IMG, flexibilidade e forc;:a de membros superiores e inferiores, dos dois programas,
v61ei adaptado e caminhada orientada.
A partir da media foram comparados em forma de grafico 0 IMG,
flexibilidade e forc;:a de membros superiores e inferiores dos idosos que praticam
v61ei adaptado e caminhada orientada.
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
4.1 GRAFICO 1 - COMPARA<;;Ao DO IMC
23
IMe
25 -1---1---
20+---1
o VOlei adaptado
• caminhada orientada151---1
t(t 1---1
Comparac;:ao da media do IMC das idosas que praticam v61ei adaptado e caminhada
orientada. Pelo grafico 1 podemos perceber que comparando a media do v61ei e da
caminha orientada existe uma pequena diferenc;:a, estando as idosas do v61ei com
sua media a 26,44, e a media das idosas da caminhada e de27,27.
24
4.2GRAFICO 2 - COMPARAc;:Ao DE FLEXIBELIDADE
4+---1
DvOlaadapIada. 2+-_-1
Flexibilidade
6 ,--------------,
• caminhadaorientada
o +----'----
-2+-------
Comparagao da media da flexibilidade das idosas que praticam v61ei adaptado e
caminhada orientada. Pelo grafico 2 podemos perceber que comparando a media do
v61ei e da caminha orientada existe uma diferenga significativa, estando as idosas do
v61ei com sua media a 5.18 positivo, e a media das idosas da caminhada e de 3,09
negativos.
25
4.3 GRAFICO 3 - FOR<;A DE MEMBRO SUPERIOR DIREITO
Fon;a de Membro Superior Direito
353025o vOlei adaptado20
• caminhada 15orientada 10
50
Compara980 da media da for9a de membro superior direito das idosas que pratieam
vOter adaptadu e camrnhada orientada. Peto grimeo 3' podemos perceber que
eomparando a media do v61ei e da eaminha orientada a uma pequena diferen9a
entre os dois grupos, estando com uma diferen9a de 0.46 de um grupo para 0
eaminhada com a media de 31,36
outro,eom 0 idoso que pratiea v61ei tendo uma media de 30,9 eo idoso que pratiea
26
4.4 GRAFICO 4 - COMPARA<;AO FOR<;A DE MEMBRO SUPERIOR ESQUERDO
Forc;a de Membro Superior Esquerdo
30 -,-------------------,
25 +------1--
• caminhadaorientada
15 -1---1
10 -1---1
5 +----1
o -'------"'-----
o vOle;adaptadado 20 -1---1
Comparac;ao da media da forc;a de membra superior esquerdo das idosas que
praticam v61ei adaptado e caminhada orientada. Pelo grafico 4 podemos perceber
que comparando a media do v61ei e da caminha orientada a uma pequena diferenc;a
entre os dois grupos, estando com uma diferenc;a de 1.47 de um grupo para ooutro.
27
4.5 GRAFICO 5 - COMPARA<;AO DE FOR<;A DE MEMBRO INFERIOR
15-+---r--
Fo~a de Membro Inferior
20,----------------------,
5
o v6lei adaptado• caminha orientada
10
O-'----L---
Comparayao da media da fon,a de membra superior esquerdo das idosas que
praticam v61ei adaptado e caminhada orientada. Pelo grafico 5 podemos perceber
que comparando a media do v61ei e da caminha orientada a uma pequena diferen<;:a
entre os dois grupos, estando com uma diferen<;:a de 0.26 de um grupo para 0 outro.
28
5 RESULTADOS E DISCUssAo
A partir dos dados obtidos conclui-se uma tendencia de menor forc;:ae menor IMe no
grupo de idoso que praticou v61ei adaptado, porem 0 mesmo grupo apresentou
maior flexibilidade que 0 grupo caminhada orientada, provavelmente devido ao fato
da pratica do v61ei exigir uma maior gama de movimentos. A falta de um grupo
contraIe e a realizac;:aodesta comparac;:aode forma transversal limitou a obtenc;:ao
dos dados, dificultando uma interpretac;:aomais objetiva e sugerindo a realizac;:ao
posterior de um trabalho longitudinal, a fim de concluir efetivamente os efeitos dos
diferentes treinamentos.
29
REFERENCIAS
MATSUDa, Sandra. Avaliac;:ao do Idoso. 1. ed., Londrina: Midiograf, 2000.
MEIRELLES, Morgana. Atividade Fisica na 3° Idade. 5. ed. Riu de Janeiro: Sprint,2000.
RAUCH BACH, Rosimary. Atividade Fisica para a 3° Idade. 2. ed. Londrina: Miograf,2001.
SOUZA, Laiza, RAUCHBACH, Rosimary. a Idoso e a Pratica da Musculac;:ao. 21.ed. Curitiba, 2004.
ALVAREZ, B. R.; PAVAN, A l. Altura e Comprimentos. In PETROSKI, Edio Luiz,Antropometria Tecnicas e Padronizac;:6es. Porto Alegre: Paliotti, 1999.
30
APENDICE 1
RESULTADOS DO Vl>LEI ADAPTADOVALENCIAS IMC FLEX F.M.S D F.M.S.E F.M.Iparticipante 1 19.76 8 33 30 13participante 2 3061 8 25 20 12participante 3 261 6 33 28 18participante 4 37,02 3 32 27 15participante 5 27,57 3 37 34 16participante 6 2106 8 27 21 15participante 7 2592 5 20 22 17participante 8 27,07 10 38 30 11participante 9 22,83 -6 36 28 22
. participante 10 2276 -2 27 27 18participante 11 3007 14 32 23 14
MEDIA 26,44 5,181818 30,90909 26,36364 1554545
31
APENDICE 2
RESULTADOS DA CAMINHADA ORIENTADAVALENCIAS IMC FLEX F.M.S D F.M.S.E F.M.Iparticipante 1 24,26 -8 38 25 14participante 2 2189 -1 18 20 11participante 3 2591 -8 25 26 16participante 4 34,17 12 29 25 13participante 5 27,2 2 36 36 16_particijJante 6 2641 -4 35 28 19participante 7 3125 -13 31 26 17participante 8 2658 5 28 28 21participante 9 23,98 -4 25 23 17
. participante 10 2643 -5 40 32 16participante 11 319 -10 40 35 16
MEDIA 27,27 -3,09091 31,36364 27,63636 16