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A Consciência do III Milênio

O Sentido Iniciático do Filósofo Grego

Diógenes e o Seu Tonel

Prof. Instr.

Eliseu Mocitaíba da Costa

www.portaldeaquario.com.brLink PALESTRA PÚBLICA – 24 horas ONLINE

O que se transforma,

tal como já foi dito, é a

Personalidade com

todas as suas

complexidades.

O tonel corresponde à veste física,

Diógenes à psíquica e a lanterna à luz

espiritual, a mais transcendente.

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O SENTIDO INICIÁTICO DO FILÓSOFO GREGO

DIÓGENES E O SEU TONEL

“A Ciência das Idades é um

conhecimento sagrado, alicerce onde

se apóiam todos os movimentos

religiosos e filosóficos da humanidade

em todos os tempos”.




O grande filósofo grego DIÓGENES vivia

em seu tonel com uma lanterna procurando

um homem. Era ele revoltado e sereno,

portador de dois temperamentos.

Que lição queria aquele filósofo, dar aos

homens através de sua vida? Qual será o

simbolismo do “tonel”?




O tonel tem a conformação de um ovo.

Logo, podemos tomá-lo como um

simbolismo do Ovo Áurico, ou seja, o

ambiente magnético de cada criatura.




Pela experiência que se adquire através da

vida, observamos: toda criatura humana,

desde que nasce até passar pelo fenômeno

da transição denominado morte, recebe, de

todos os lados, de todas as direções, em

todos os sentidos, conselhos, regras de

moral e de civismo: vive envolvida de

preceitos que se transformam em

preconceitos muitas vezes políticos, morais,

teosóficos, teológicos, raciais e de muitos

outros tipos diferentes.




Tudo isso forma um conjunto, uma

imensa barreira bem objetiva e forma um

tonel subjetivo em torno da humana criatura

que não lhe permite muitas vezes, ir além da

terceira dimensão, pois limita a sua visão

tornando-as míopes às coisas superiores.




Passa a viver sem dúvida, dentro das

paredes do tonel da vaidade, da vida social,

dos acontecimentos exteriores. Os atos

externos têm direito a tudo e há sempre tempo

para realizá-los; os internos, porém, são

subjugados, não possuem vez, não há tempo

para realizá-los, vivenciá-los.




Cada criatura vive dentro de um tonel de

vaidade; tonel feito de grossas paredes

construídas com a argamassa das

incrustações, dos hábitos rotineiros, dos

hábitos fossilizados, logo, numa permanente

terceira dimensão; por isso torna-se cega as

coisas superiores, elevadas, positivas.




Por isso, Diógenes com sua lanterna estava

indicando que havia outra dimensão. Que os

estados de consciência da criatura humana

deveriam transpor as paredes do tonel para o

lado de fora, a fim de alcançar a luz indicada

pela lanterna. Como quem diz: de dentro do

tonel deve irradiar luz, conhecimento.




Quem possui o interior positivo, pode

empunhar uma lanterna do conhecimento, a fim

de iluminar os que, internamente, são

negativos, escuros. O tonel corresponde à

veste física, Diógenes à psíquica e a lanterna à

luz espiritual, a mais transcendente.




Por isso o filósofo grego possuía dois

temperamentos: um, humano-revoltado,

insatisfeito, e o outro espiritual, suave,

tranqüilo.

De modo que Diógenes dentro do seu tonel,

dentro do seu Ovo Áurico perfeito e equilibrado,

tinha dificuldade em encontrar uma criatura

humana com perfeito Ovo Áurico.




Ele de fato buscava alguém que fosse igual

a ele, Diógenes, portador da Consciência dos

três Mundos, dos três Planos acima da vida

comum. Suas atitudes, mentalidade, maneira

de pensar, filosofia, eram diferentes das de

todos, porque ele não era deste mundo

desequilibrado, posto que os homens

preferem morar num palácio riquíssimo, com o

ovo áurico estourado, do que num tonel com

ele perfeito e em sintonia com a Vida Eterna.




O processo da Iniciação através da lucidez,

idéia clara, promove a transformação

completa da humana criatura, pois deixa de

aprender as coisas através da sensação, do

instinto do corpo emocional.




Se a criatura humana é um animal

racional, logo, é a que possui de tudo quanto

se relaciona do emocional para baixo, com

efeito, tudo que pertence ao aspecto animal,

aquilo que temos de denominador comum

com o reino animal.




Da razão para cima pertence ao aspecto

espiritual, à parte superior.

A personalidade é constituída da parte

emocional, de animam, animal, animismo,

pois, é esta a parte transformável da

criatura humana.

A Individualidade é a parte inteligente,

da inteligência criadora, genial, da razão.




INDIVIDUALIDADE, indivídua, individum,

quer dizer: “que é essencial e em tal conceito

não pode ser separado”, ou, como diremos:

“duo, in, divi”, a Divindade manifestada e

imanifestada: manifestada em sua consciência

atual de cada caso e, todavia, ainda por

manifestar na Consciência Superior ou ulterior

que terá de se revelar depois.




PERSONALIDADE: sim, o que muda nos

homens é a Personalidade, a parte ilusória.

Personalidade, persona, persone, máscara,

como a que os historiadores usavam

representando os homens elementais - Héstia -

nas festas dionísicas. É o mesmo que dizer, o

transitório ou ilusório, a “Veste” que recobre a

individualidade verdadeira, através de suas

múltiplas manifestações nos Mundos. Quando

há a fusão das duas há a imortalidade, o

equilíbrio da Vida Eterna.




Para que se adquira confiança interna

através de uma aparente situação externa,

surgiram vários tipos de meditação, pois os

discípulos se entregam à meditação até

transpor as paredes do tonel de Diógenes.

Quando transpuserem as paredes do tonel:

sensorial, instintivo, emocional, atingirão,

naturalmente, o esplendor do SOL espiritual.




A Iniciação do Prof. HENRIQUE JOSÉ

DE SOUZA permite ao estudante, ao

discípulo, fortalecer a Personalidade para

que o Poder da Idéia possa se plasmar

com toda a potência.

O que se transforma, tal como já foi

dito, é a Personalidade com todas as suas

complexidades. Personalidade, veículo

condutor de som.




Quando as Tradições, os Mestres falam no

PAI-MÃE, psicologicamente, estão dando forma

aos atos da Individualidade, através do termo

Pai e fortalecendo a Personalidade através da

expressão Mãe.

Meditar acerca do sentido filosófico PAI-MÃE

é um ato semelhante ao exercício feito para

desenvolver os sexto e sétimo sentidos: Mãe é

o sexto e Pai o sétimo sentido.




Isto está na expressão: PARSIFAL e

LOHENGRIN, de Wagner. São processos

nobres que permitem aos homens se

transferirem do estado animal-racional

para o estado de homens-deíficos,

homens-geniais, homens-homens.




Há a frase “Eu penso, logo existo”, ora,

quem pensa está funcionando com a Razão,

logo, está funcionando positivamente no

aspecto interno. Existe de fato como homem

pensador e não, fantasmagoricamente,

reproduzindo as palavras de outrem e, muitas

vezes, sem entender o sentido delas.




Diógenes poderia ser um andrajoso, viver

no tonel físico, tal como narram as biografias,

mas, internamente, era positivo e por essa

razão possuía uma altivez fora do comum. Não

fazia questão de traje, mas tinha o essencial,

era solar internamente.




Os filósofos contemporâneos dele usavam

luxuosas roupagens, no entanto, eram

negativos internamente, pensavam animal-

racionalmente, por isto eram animais

racionais. Por esse motivo responde

Diógenes à Alexandre Magno que perguntava

o que lhe poderia dar:

“O que quero de ti? Que te tires do meu SOL”.




Isto equivale a dizer à Personalidade:

Que tires parte, alguma coisa do meu SOL

espiritual que não tens. Que sejas um SOL

vivendo num tabernáculo vivo. Que

transformes teu tonel num outro

semelhante ao meu.




Por isso o Prof. HENRIQUE JOSÉ DE

SOUZA tentou transformar seus discípulos em

verdadeiros Diógenes, construindo o OVO

ÁURICO com as vibrações da OBRA.

Nosso Templo em São Lourenço é um tonel

de MAITREYA, do DEVA MATRATMÃ. Cada

discípulo de JHS, cada discípulo que freqüenta

o Templo honestamente, está construindo seu

tonel agarthino.




Este deverá ser o real esquife, não para

conduzir o corpo para o cemitério e sim para

conduzir a alma para o Mundo de Amenti, para o

Mundo de Duat, para os Mundos Interiores.

Todo o trabalho realizado pelo processo da

liturgia tem por fim construir o tonel dos

membros da Obra. Por isso nosso Templo está

sempre em construção porque os membros da

SBE não estão com a argamassa, agar-massa,

agartha-massa que corresponde à própria

Imortalidade.




Quando o Prof. HENRIQUE JOSÉ DE

SOUZA instituiu a IOGA dos 5 Elementos, a

dos Chacras, a do Chacra Cardíaco, dos

Olhos, do Alfabeto Hebraico, da Aranha e

muitas outras, foi o mesmo que dissesse

aos discípulos:




Comecem a construir seus tonéis e vivam

neles; por isso entrego a cada um a lanterna

mágica da evolução, senão, da transformação.

Devem ser verdadeiros Diógenes, andrajosos em

relação ao Mundo ilusório e profano, ao mundo

das Personalidades, mas, reais, verdadeiros,

solares, positivos, dentro dos seus tonéis,

construindo-o com a agartha-massa do Templo,

oferecida a todos de graça e as mãos cheias. Que

todos tirem do meu SOL, para que sejam felizes

por toda a Eternidade.




Serão Diógenes todos aqueles que

construírem seus tonéis com os elementos do

Templo. Estes compreenderam muito bem os

ensinamentos da OBRA. Outros há que

preferem construir seus tonéis com a

argamassa do mundo das ilusões mundanas,

por isso seus tonéis são feitos de papelão

frágil de curta duração.




Nota de ROSO DE LUNA:

A Humanidade desde tempos mais remotos,

diz HPB: sempre esteve convencida da

existência de uma entidade impessoal espiritual

no interior do homem físico pessoal. Aquela

entidade interna era mais ou menos divina,

segundo sua proximidade à coroa, ou seja, ao

Cristo. Quanto maior seja esta íntima união,

mais sereno é o destino do homem e tanto

menos perigosas suas condições externas.




Semelhante crença não é nem superstição,

nem fanatismo, senão um sempre presente e

intuitivo ao sentimento relativo à proximidade

de outro mundo espiritual e invisível que,

ainda que seja subjetivo para os sentidos

externos do homem, é perfeitamente objetivo

para o Eu Interior.




Já na antigüidade acreditava-se na

existência de condições tanto externas como

internas que influem sobre as determinações

de nossa vontade sobre nossas ações.

Repelia sim, o fanatismo, porque este

implica em ação cega de um poder mais cego

ainda, porém acreditava no destino que desde

o nascimento até a morte do homem, tece-o,

fio por fio em torno de si, como a aranha tece a

sua teia.




Semelhante destino ou Carma está sempre

guiado seja por aquela Presença Inefável,

denominada de “Anjo da Guarda” por alguns, seja

por nosso corpo astral, com o qual comumente

estamos mais ligados do que com aquela outra

Presença e que atua à maneira de gênio tentador

sobre nosso corpo físico.




Ainda que ambos os elementos atuem

sobre o corpo físico, com a continuação, um

deles tem que afinal prevalecer e, desde o

princípio desse combate invisível, a lei severa

da implacável compensação - O KARMA -

intervém à guisa de juiz, seguindo fielmente

aquelas flutuações.




Quando a última trama do destino está tecida e

o homem se acha completamente envolto pela

rede que ele próprio teceu, acha-se também, por

completo, sob a “Lei de Necessidade” ou

fatalidade que ele mesmo lavrou, destino que, da

mesma maneira que o imobiliza e aprisiona

impedindo de alcançar o sucesso como a concha

inerte fixa sobre a imóvel roca, também o arrebata

como a pena leve para novas realidades

progressivas.




De acordo com a frase de Jesus de “Em

Verdade, em Verdade vos digo que só pode ver o

reino de Deus aquele homem que logre nascer de

novo” (João III, s) ou então a de Jesus e Paulo de

que “o nascido da carne, é carne e o nascido do

espírito, é espírito”, a SAPTAPADA-BRACH-MANA

nos ensina que o homem que luta para obter a

perfeição espiritual tem que passar por três

nascimentos:




1º) pelo nascimento físico, de seus pais mortais;

2º) pelo espiritual, por meio do sacrifício religioso

(iniciático) e...

3º) pelo nascimento final, no mundo do espírito,

uma vez que sobreviveu à sua morte física.




O Diógenes no caso é o Eu Interior, a

consciência, o ser; os envoltórios são os

tonéis. A Individualidade é o Diógenes e a

Personalidade é o tonel, a máscara, a parte

veicular.




Assim, a Eubiose precisa ser concebida, como

agindo em vários estágios, senão na própria

imperfeição. Ela pode tomar como ponto basilar

a vida com todos os erros. Este ponto basilar

deslocando-se para vários outros pontos ou em

várias direções forma o equilíbrio, a perfeição

vivida de uma maneira integral.

A evolução humana jamais se faria se

o Verbo se manifestasse proferindo sempre as mesmas palavras. HJS


Ciência das Idades

A Iniciação do Prof. Henrique José

de Souza foi, ainda, superior à dita

“Mayêutica”, Maya-Budista das Iniciações

antigas, porque não iniciou,

apenas, filósofos, eruditos, teólogos, cientistas,

pedagogos, mas, também, criaturas humildes.

Ensinou, sim, a homens de todas as

classes, de todos os níveis de cultura,

de sentimento, de evolução.


Eubiose (a Ciência da Vida) é um plano universal de evolução que segue três

caminhos:

Desenvolve a Emoção pela Educação, a Inteligência pela Instrução e a

Vontade pelo Trabalho, em busca do seu Deus Interior.

Mantém vários departamentos nas principais Cidades e ainda Curso por Correspondência -

FONE: 35 3331-7535 [email protected] [email protected].

A Liberdade Interior

Sociedade Brasileira de Eubiose

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