A Continuidade Do Rural No Urbano

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  • Homem e Sociedade:mdulo 3: SociedadeAntropologia Urbana e AlmGOMES, Mrcio Pereira. Antropologia cincia do homem, filosofia da cultura. So Paulo: Contexto. 2009.p.155-177

  • O BRASIL cada vez mais urbano

  • Mudanas na:IDENTIDADE CULTURALSociedade TRADICIONAL(rural):Quando as tradies culturais de um grupo constituem o nico modelo de referncia para a construo da identidade cultural.Sociedade MODERNA(urbana): marcada pela diversidade cultural em funo do individualismo que leva os sujeitos a recriarem permanentemente suas identidades.

  • A diviso e a especializao do trabalho no mundo urbano

  • A continuidade do rural no urbanoNas cidades, as relaes de parentesco (prprias do mundo rural) continuam funcionandoAo mesmo tempo, as relaes sociais mais fortes advm da insero da pessoa no trabalhoO Estado, na sociedade moderna, deve se pautar pelo mrito pessoal e pela lei.

  • A continuao do rural no urbanoNas cidades, o QI quem indica, o jeitinho para burlar regras e leis, o uso de bens pblicos em proveito pessoal: patrimonialismo, so derivados da capacidade ampliada de parentesco. Exemplo: nepotismo.Em muitos pases, a variao tnica, tambm direciona as possibilidades de insero das pessoas nas relaes sociais

  • O mal jeitinho brasileiro

  • A GAMBIARRA

  • ComunitarismoO termo comunidade se contrape ao de sociedade, ao dar relevo a relaes prximas entre pessoas de amplo interesse em comum(mundo rural).Por exemplo, um grupo corporativo(mundo urbano), com regras prprias, mas no familiar, nem de vizinhana e nem de parentesco como a Comunidade da Informao ou a Comunidade Acadmica

  • ComunitarismoNa sociedade moderna, o termo comunidade ainda serve para definir a vivncia comum, o relacionamento entre famlias que se ajudam mutuamente, o compartilhamento das dificuldades advindas de uma dada situao de classe ou tnica(nos EUA,bairro hispnico,negros, judeus ...)Exemplos: favelas, cortios, conjuntos residenciais de trabalhadores.

  • Comunidades no Rio de Janeiro

  • ComunitarismoAssociaes de moradores recebem projetos polticos porque as autoridades acreditam serem elas legtimas representantes daquela comunidade.Contudo, a complexidade do meio urbano da a essas associaes uma representatividade parcial tornando as vezes ineficaz a ao pblica.

  • A grande contradio do COMUNITARISMOComunidade implica identidade cultural, objetivos comuns e interesses compartilhados;Disputa poltica implica diferenas de identidade e de seus interesses.O comunitarismo urbano carrega em si essa contradio.

  • ExerccioEm relao construo social da identidade assinale a alternativa INCORRETA:A) A identidade uma construo social que se faz no interior de contextos sociais que orientam as representaes e as escolhas dos indivduos.B) A identidade se constri e se reconstri constantemente no interior das trocas sociais, portanto no um atributo original e permanente do indivduo.C) A identidade uma questo de escolha individual e arbitrria em que cada um livre para escolher suas identificaes.D) A identidade existe sempre em relao a uma outra, ou seja, identidade e alteridade esto ligadas em uma relao inseparvel.E) A identidade depende da referncia de contextos e papis socialmente atribudos.

    R: C

  • RACISMO NO BRASILO preconceito, alm de ser um mecanismo etnocntrico de proteo das identidades sociais e culturais tambm pode funcionar como uma venda que impede os sujeitos de ver o mundo.95% das pessoas no so racistas, mas todas sabem apontar algum que Como se disseminou o preconceito racial no Brasil moderno?

  • As origens do racismoInfluenciado pelo determinismo, o cientista italiano Alberto Lambrusco afirmou que os descendentes genticos de duas raas(etnias) diferentes, seria inferior.Era a teoria da degenerescncia do mestioNina Rodrigues(1826-1906)prof. Da Faculdade de Medicina da Bahia comprou essa ideia e a disseminou no Brasil. Foi a partir do movimento cultural da Semana de Arte de 1922 que tal ideia comeou a ser combatida por pessoas como: Oswald de Andrade,Graciliano Ramos, Gilberto Freyre,

  • ExerccioAo nos depararmos com a diferena, existe uma tendncia a criarmos o que se chama de esteretipo. A esse respeito, assinale a alternativa CORRETA:A) Criar esteretipo equivalente a rotular uma pessoa ou um grupo, ou seja, identificar as caractersticas mais importantes para definir sua identidade.B) Estereotipar as pessoas uma forma imparcial e legtima no contato com a diferena, uma vez que um recurso que determina relaes de reciprocidade.C) Ao definirmos as caractersticas essenciais de um grupo, devemos respeitar suas caractersticas prprias atravs do esteretipo.D) O fato de estereotipamos pessoas ou grupos demonstra que identidades culturais no podem ser contedo de disputas polticas, pois identidades fazem parte de definies pessoais e no do jogo social.E) Quando distorcemos a identidade do outro, inferiorizando-o por causa de algum trao marcante de sua identidade.

    R: E

  • ExerccioO preconceito, alm de ser um mecanismo etnocntrico de proteo das identidades sociais e culturais tambm pode funcionar como uma venda que impede os sujeitos de ver o mundo.Sobre a frase acima, assinale a interpretao correta:A) Sim, a afirmativa est correta, pois o preconceito e o etnocentrismo so as nicas prticas possveis para que as diferenas culturais e valorativas dos sujeitos possam ser preservadas gerando uma viso que adapta o sujeito sua prpria cultura.

    B) Sim, a afirmativa est correta, pois o preconceito uma forma exacerbada de etnocentrismo e isso impede os sujeitos de atingirem uma experincia social mais prxima da totalidade que pode ocorrer quando inclumos o outro.

    C) No, a afirmativa est errada, pois o preconceito no um mecanismo etnocntrico e sim uma forma de intolerncia com a diferena.

    D) No, a afirmativa est errada, pois a viso de mundo dos sujeitos no pode ser pode ser limitada pelo preconceito, e sim pelos filtros simblicos da realidade.

    E) Tudo relativo, e muitas vezes o preconceito pode ajudar a aproximar as pessoas.

    R: B

    Inverso demografica na sociedade brasileira**Patrimonialismo, prova*