A Crise Económica
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A CRISE ECONÓMICA
Atualmente é normal ouvirmos todos os dias comentários, estudos ou
acontecimentos ligados à crise económica. Em qualquer parte, seja no trabalho
, em casa, no café ou até no supermercado, se fala sobre este assunto.
Então, como é que as pessoas hão-de manter uma atitude positiva e ter
esperança nesta altura? Há muita gente que tem de mudar o seu estilo de vida
porque não tem capacidade financeira para continuar a fazer frente às
despesas com que se responsabilizou.
Há, no entanto, uma distinção que todos nós devemos ter em conta: a distinção
entre a realidade e a verdade. se nós considerarmos aquilo que os media e a
sociedade nos transmite diariamente uma realidade, vamos sentir este
momento por que estamos a passar desesperante, incapacitante e infeliz. Ao
interiorizarmos esta ideia, vamos sentir-nos no fundo do poço, sem soluções.
Mas, por outro lado, se cada um fizer a sua própria verdade (aquilo que quer
realizar, o que quer que aconteça na sua vida) vai começar a agir de acordo
com os seus objetivos e aí estes vão se tornar a nossa linha de orientação em
vez da crise económica. É claro que temos de ter em consideração a crise para
termos uma perspetiva das dificuldades que vamos encontrar pelo caminho. É
consoante a maneira como olhamos para a crise que podemos optar por
dois caminhos distintos: o caminho para as soluções ou o caminho para
o insucesso. Vamos parar de nos lamentarmos, vamos enfrentar a
realidade, vamo-nos munir das nossas melhores virtudes, capacidades,
habilidades, talentos, forças, características e poderes para irmos à luta.
É normal sentirmos medo. Mas há dois tipos de medo: o medo capacitador e
o medo destruidor. O medo capacitador faz de nós pessoas prudentes, ajuda-
nos a antecipar os perigos e as situações desagradáveis e dá-nos energia para
evitarmos as suas consequências. Por todas estas razões, é bom sentirmos
este medo. Depois temos também o medo destruidor, aquele que não é nada
bom sentir. O medo destruidor impede-nos de enfrentarmos os nossos
objetivos, paralisa-nos. É este medo que nos impede de nos desenvolvermos,
que não nos deixa usar a nossa criatividade, as nossas habilidades e talentos.
É verdade sim que esta é uma dura e persistente crise mas, vamos olhar para
a nossa história: no nosso passado, as guerras mundiais acarretaram crises
económicas mais profundas acompanhadas de epidemias de doenças que
provocaram o pânico, o horror e a desgraça. No entanto, saímos dessa crise. E
é disso que temos de nos mentalizar: esta crise, comparada com as do
passado que acabei de referir não nos trouxe aquele tipo de cenário e vamos
superá-la como já superamos outras anteriormente. Ela não vai durar para
sempre mas quanto mais medo as pessoas tiverem, menos se vão sentir
capazes de tomar boas decisões e mais difícil ainda vai ser sair da
crise. Temos de ter confiança em nós próprios, dar o nosso melhor, acreditar
no nosso potencial e seguir em frente. É preciso reagir.
Há muitas coisas na nossa vida que fogem do nosso controlo: o tempo, a
economia, as outras pessoas, o passado. Quando nós nos focamos nestas
coisas externas, sobre as quais não temos controlo, é quando se instala o
medo e a preocupação.
Todos nós temos a possibilidade de escolher caminhos diferentes mas, em
certas alturas da vida, sentimos que não temos escolha porque não queremos
ver as opções que temos. Algumas delas ferem o nosso ego e o nosso orgulho.
Nós podemos escolher a maneira como interpretamos determinada situação,
temos controlo sobre o significado que lhe damos. Quando mudamos esse
significado, a nossa interpretação em relação às mais variadas situações,
mudamos as nossas emoções também. E é aí que vamos melhorar o nosso
bem-estar emocional e ser capazes de enfrentar a situação.
Ao longo da nossa vida vamo-nos deparar muitas vezes com adversidades,
dificuldades e obstáculos e é a maneira como os vamos interpretar e superar
que vai tornar mais fortes as nossas virtudes, o nosso caráter, as nossas forças
e a nossa sabedoria. A nossa vida é enriquecida pelas experiências por que
passamos e assim se torna dinâmica. São essas experiências que vão
construir aquela pessoa que toma decisões – TU!
Vamo-nos focar nas coisas que realmente importam para nós em vez de
nos concentrarmos naquilo que não conseguimos controlar.
Em vez de nos preocuparmos no porquê de a economia estar desta maneira e
porque é que os governos não tomam medidas mais eficientes, vamo-nos
preocupar em fazer alguma coisa mais significativa para nós de maneira a nos
beneficiarmos. Vamos fazer coisas como estar em contacto com a natureza,
passar mais tempo com as pessoas de quem gostamos, ouvir um discurso
inspirador, ler um livro motivador, aprender qualquer coisa nova que nos faça
evoluir,…
Cada um de nós é o autor da sua história de vida. Faz a tua valer a pena!
“Quando escrita em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres:
um representa perigo e o outro representa OPORTUNIDADE .”
John Kennedy