A cruzada

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TRABALHO DE HISTORIA: AS CRUZADAS NOME: Vinicius Miguel Camila Rebeca Ana Beatriz Maria Jenifer

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TRABALHO DE HISTORIA:

AS CRUZADAS

NOME: Vinicius Miguel Camila Rebeca Ana Beatriz Maria Jenifer

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As Cruzadas criaram condições para o renascimento do comércio entre o ocidente e o oriente do

mediterrâneo.O filme conta as aventuras de um jovem ferreiro na

Idade Média durante as cruzadas do século 12. e os da sua esposa

Um jovem ferreiro em Jerusalém se torna um cavaleiro e surge como esperança para proteger seu povo dos expedicionários que lideram as cruzadas. Ele é convidado a participar da cruzada imaginando poder pagar os seus pecados e os da sua mulher que cometeu suicídio e teve a cabeça decepada

como mandava a tradição.Os homens que faziam parte do movimento das

cruzadas , passavam por inúmeros perigos durante a jornada matavam e morriam e diziam ser a por

vontade de Deus, acreditavam que Deus determinava os resultados das batalhas .Diziam que lutavam por Deus mas, na verdade lutavam por fortunas e terras.

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O filme mostra alguns costumes da época, como por exemplo, comer com as mãos e tomar banho de roupa. Também mostra os templários homens que matavam Árabes ordenados pelos Papas e

eram enforcados na sede da guarda de Jerusalém.

Antes de morrer Balduíno VI que era leproso e usava uma máscara de ferro , pede a Bailian que

se case com sua irmã Sybilla e governe Jerusalém no lugar de Gui de Luzian marido de Sebylla o qual Balduíno pretendia eliminá-lo do caminho, mas o ferreiro recusa a proposta por questão de princípios. Apesar de acreditar que

Deus não está mais com ele. Após a morte do rei Balduíno sua irmã se torna rainha e coroa como rei seu marido Gui de Luzian. Este reúne o seu

exército para enfrentar Saladino, um chefe militar curdo muçulmano que se tornou sultão do Egito

e da Síria e liderou a oposição islâmica aos cruzados europeus no Levante. No auge de seu poder, seu domínio se estendia pelo Egito, Síria,

Iraque, Iêmen e pelo Hijaz.

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Antes de Gui de Luzian partir o cavaleiro aconselha o novo rei a

não se afastar de Jerusalém, principalmente de perto da água

com sua tropa para que Jerusalém não fique desprotegida, mas Gui

de Luzian diz que não quer conselhos de um ferreiro e parte

com o seu exército.O cavaleiro forma um novo

exército resiste aos ataques das tropas de Saladino, defendendo o povo e consegue um acordo com Saladino para tirar seus homens, mulheres, crianças , velhos e a

rainha da cidade e rende Jerusalém. Antes de partir lhe dá um cavalo e diz “Se Deus não o ama como poderia ter feito o que

fez”.E assim a luta continuou com a Cruzada do rei Ricardo Coração

de Leão que durou 30 anos.

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As Cruzadas foram movimentos militares cristãos em sentido à Terra Santa com a

finalidade de ocupá-la e mantê-la sob domínio cristão.

No século VII surgiu no Oriente Médio uma religião também monoteísta que conquistaria muitos adeptos com o passar do século. O Islamismo foi difundido através do profeta

Maomé e o seu crescimento criaria grandes embates com o cristianismo. No final do século

XI, a religião já havia se tornado grande o suficiente para clamar por seus lugares

sagrados, que, no entanto, eram coincidentes com os lugares sagrados dos cristãos. A cidade

de Jerusalém é o principal local sagrado para essas duas religiões monoteístas e também para o judaísmo. A ocupação da cidade e das regiões próximas que compõem a chamada Terra Santa

foi motivo de muitos conflitos entre essas religiões na Idade Média e ainda é uma das causas da instabilidade no Oriente Médio.

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O termo Cruzada não era conhecido na época em que ocorreram. Só foi assim nomeado

porque seus participantes se consideravam soldados de Cristo e se distinguiam pela cruz

em suas roupas. Na época em que ocorreram, eram chamadas de peregrinação ou de guerra

santa pelos europeus. No Oriente Médio, contudo, eram chamadas de invasões francas,

em função da maioria dos cruzados serem provenientes do Império Carolíngio e de se

autodenominarem francos.

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O entorno do ano 1000 viu o significativo crescimento das peregrinações de cristãos a

Jerusalém, pois eles acreditavam que o fim do mundo estava próximo e, por isso, faziam

sacrifícios e buscavam as terras sagradas para evitar a eternidade no inferno. O mundo não acabou e os muçulmanos ocuparam cada vez

mais a Terra Santa, criando grandes impedimentos para o trânsito de cristãos. A

situação se agravou no decorrer do século XI e irritou os cristãos, que se reuniram para a primeira expedição militar que os levaria à

Terra Santa para tentar expulsar os muçulmanos da região e devolvê-la aos

cristãos. Entre os anos 1096 e 1270, muitas expedições foram organizadas para tentar

reconquistar Jerusalém, porém os muçulmanos se mantiveram firme na região

após vários conflitos.

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Antes da primeira Cruzada organizada por nobres europeus, houve um movimento extra-oficial que ficou conhecido como Cruzada dos

Mendigos ou Cruzada Popular. O monge Pedro reuniu uma multidão que incluía mulheres, velhos e crianças para atuar como

guerreiros. A expedição até chegou ao Oriente, mas foi facilmente massacrada. A

Primeira Cruzada oficial foi convocada peloPapa Urbano II, que reuniu a nobreza

europeia em 1095 para combater os infiéis que ocupavam a Terra Santa. No ano seguinte, os cruzados partiram para Jerusalém e tiveram

sucesso, conquistando a Terra Santa, o principado de Antioquia e os condados de Trípoli

e Edessa.

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Algumas décadas depois, os muçulmanos conseguiram reconquistar a cidade de Edessa, o

que motivou uma nova expedição, a segunda Cruzada, entre os anos 1147 e 1149. No

entanto, não causou a mesma comoção da primeira e resultou em uma grave derrota, o que

deixou profundo ressentimento no Ocidente. Mais décadas se passaram e, em 1187, o sultão Saladino obteve uma vitória esmagadora sobre

os cristãos em Jerusalém, reconquistando a cidade para os muçulmanos.

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Em resposta, o Papa Gregório VIII convocou uma nova Cruzada, que ficou famosa pela

participação de três importantes reis da Europa: Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra;Frederico Barbarossa, do

Sacro Império Romano Germânico; e Felipe Augusto, da França. ATerceira Cruzada, que ocorreu entre os anos 1189 e 1192, mais uma vez, não resultou em vitória para os cristãos,

mas o rei Ricardo Coração de Leão conseguiu assinar um acordo de paz com Saladino

permitindo a peregrinação dos cristãos com segurança até Jerusalém.

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No início do século seguinte, nova Cruzada foi convocada para atacar Constantinopla. A

expedição ocorrida entre 1202 e 1204 tinha fins políticos que não receberam a aprovação

do Papa Inocêncio III. A Quarta Cruzada deixou notáveis consequências política e religiosas

porque enfraqueceu o Império Oriental e agravou o ódio entre a cristandade grega e latina. Poucos anos depois, em 1208, o mesmo papa convocou uma Cruzada contra os cátaros no Lanquedoc.

O catarismo, doutrina que acreditava no dualismo, ou seja, na existência de um Deus

bom e outro mal, era considerado uma heresia e seu crescimento incomodava muito a Igreja

Católica. Séculos mais tarde, seus seguidores seriam perseguidos também pela Inquisição.

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Um dos eventos mais curiosos envolvendo as Cruzadas certamente foi o de 1212. Na ocasião,

crianças e adolescentes que acreditavam estarem possuídas do poder divino para

reconquistar Jerusalém partiram em direção aos portos para embarcarem rumo à Palestina. A

expedição que ficou conhecida como Cruzada das Crianças vitimou vários dos jovens ainda durante a viagem e os sobreviventes foram

vendidos como escravos aos muçulmanos quando atracaram no porto de Alexandria.

Calcula-se que 50 mil crianças tenham sido colocadas nos barcos da mais desastrosa das

expedições cristãs.

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Nova Cruzada oficial ocorreria entre os anos 1217 e 1221. Porém o fracasso não seria novidade. Aquinta expedição não conseguiu nem mesmo superar as enchentes do Rio Nilo e acabou desistindo de seus

objetivos de tomar uma fortaleza muçulmana no Egito. Poucos anos depois, a Sexta Cruzada,

ocorrida entre 1228 e 1229, finalmente alcançou sucesso através da liderança deFrederico II. Este conseguiu obter a posse de Jerusalém, de Belém e

de Nazaré para os cristãos por dez anos. No entanto, em 1244 os cristãos perderam o domínio

dessas localidades novamente para os muçulmanos.

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Entre 1248 e 1254, a Sétima Cruzada foi liderada pelo rei francês Luís IX que

desembarcou para combate no Egito e recebeu a oferta de posse de Jerusalém, a

qual recusou. Na continuidade dos conflitos, o rei foi aprisionado e seu resgate custou 500

mil moedas de ouro. Mas foi o mesmo rei que comandou a Oitava Cruzada em 1270. Só que

ele faleceu devido à peste logo após desembarcar em Túnis, o que encerrou mais uma expedição. Uma Nona Cruzada ainda é

descrita por alguns, embora muitos argumentem que tenha sido parte integrante da Oitava Cruzada. Após a morte do rei Luís

IX, o príncipe Eduardo da Inglaterra teria comandado seus seguidores até o Acre

(cidade em Israel) para combater os adversários nos dois anos seguintes. Mas,

preparando-se para atacar Jerusalém, recebeu a notícia do falecimento de seu pai e decidiu

retornar à Inglaterra para herdar seu trono de direito, encerrando a expedição e o

turbulento século XIII.

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As Cruzadas foram um fracasso em seu objetivo de conquistar a Terra Santa para os cristãos.

Custaram muito caro para a nobreza europeia e resultaram em milhares de mortes. No entanto,

essas expedições influenciaram grandes transformações no mundo medieval. Elas

causaram o enfraquecimento da aristocracia feudal, fortaleceram o poder real e possibilitaram

a expansão do mercado. A civilização oriental contribuiu muito para o enriquecimento cultural

europeu, promovendo desenvolvimento intelectual. Nunca mais Jerusalém foi dominada pelos cristãos, mas as movimentações ocorridas

no trajeto para a Terra Santa expandiram os relacionamentos com o mundo conhecido na

época.

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Esse é a imagem de com era os cruzados