A Cultura e a Cidade que queremos

1
www.hugocapote.com A Cultura e a Cidade que queremos Queremos uma cidade viva e que se viva; uma cidade onde apeteça estar. Uma cidade com cultura a cada dia e em cada lugar – na cidade e nas freguesias, em que haja espaço para descobrir o que se faz aqui e o que se faz lá fora, espaço ao deslumbre, ao prazer, espaço para cruzamentos, de descoberta e de criação. Queremos uma cidade atenta ao mundo e a acompanhar o seu ritmo. A Cultura em Portalegre quer-se múlpla, ritmada e em constante relação com a Cidade (edificada e humana). Queremos que haja cinema, mas também queremos teatro, dança, música, tradições, artes pláscas; no CAEP, na rua, nos Museus, nas Igrejas, nos Jardins; na cidade e nas freguesias; de dia e de noite. Para construir a Cidade que se quer propomo-nos a trabalhar a Cultura em três dimensões: os recursos, os públicos e a criação. Há que avaliar o que existe e desenvolvê-lo, há que fomentar o diálogo com o diversos públicos e há que apostar na criação, na contemporaneidade, colocando a cidade em relação com o mundo. Paralelamente, todo este trabalho será desenvolvido considerando e integrando 3 príncipios: a parcipação, a escala rural e urbana do Concelho que deverá estar sempre presente e, finalmente, as parcerias. Trabalhar a Cultura em Portalegre passará por: 1. Uma gestão arculada com as diversas vereações e equipamentos municipais, ainda que independente dos mesmos. Uma gestão descentralizada que integre as freguesias rurais e não só as urbanas, em estreita colaboração. Uma gestão parcipada em que agentes e recursos são chamados a parcipar e agir; 2. Integração de quadros culturais dirigentes e profissionais nos equipamentos municipais através de concurso público; 3. Criação de uma plataforma de trabalho que apoie os agentes e aos recursos culturais, apostando na boa práca profissional através da disponibilização de meios logíscos e humanos; 4. Valorização dos Museus do Concelho e das Galerias de Arte Municipais, promovendo a sua presença e significado junto dos diversos públicos, num esforço comunicacional consciente e construvo, privilegiando a dinamização e a integração de serviços educavos; 5. Valorização do património que representam as expressões locais; 6. Valorização do património Regiano; 7. Esmulo ao uso e ludicidade do espaço público e urbano através da sua múlpla dinamização, com organização de espaços de leitura, música e jogos, considerando as especificidades próprias dos vários públicos. Instalação e dinamização de circuitos urbanos e rurais; 8. Apostar na internacionalização, trabalhando nesse sendo os Fesvais de Teatro e de Jazz aproveitando as geminações com Vila do Conde e Portalegre RN (Rio Grande do Norte); 9. Recuperação de projectos acarinhados pelos munícipes como por exemplo as Quintas nos Claustros, o Há Música nas Freguesias e À noite no Castelo; 10. Restauro ou reimplantação de património destruído: Memorial José Duro, Bancos Arsénio da Ressurreição (Mercado Municipal e Miradouro), azulejos (painéis da cidade e de bancos na Corredoura).

description

A Cultura e a Cidade que queremos

Transcript of A Cultura e a Cidade que queremos

Page 1: A Cultura e a Cidade que queremos

www.hugocapote.com

A Cultura e a Cidade que queremosQueremos uma cidade viva e que se viva; uma cidade onde apeteça estar. Uma cidade com cultura a cada dia e em cada lugar – na cidade e nas freguesias, em que haja espaço para descobrir o que se faz aqui e o que se faz lá fora, espaço ao deslumbre, ao prazer, espaço para cruzamentos, de descoberta e de criação. Queremos uma cidade atenta ao mundo e a acompanhar o seu ritmo.

A Cultura em Portalegre quer-se múl�pla, ritmada e em constante relação com a Cidade (edificada e humana). Queremos que haja cinema, mas também queremos teatro, dança, música, tradições, artes plás�cas; no CAEP, narua, nos Museus, nas Igrejas, nos Jardins; na cidade e nas freguesias; de dia e de noite.

Para construir a Cidade que se quer propomo-nos a trabalhar a Cultura em três dimensões: os recursos, os públicose a criação. Há que avaliar o que existe e desenvolvê-lo, há que fomentar o diálogo com o diversos públicos e há que apostar na criação, na contemporaneidade, colocando a cidade em relação com o mundo.

Paralelamente, todo este trabalho será desenvolvido considerando e integrando 3 príncipios: a par�cipação, a escala rural e urbana do Concelho que deverá estar sempre presente e, finalmente, as parcerias.

Trabalhar a Cultura em Portalegre passará por:

1. Uma gestão ar�culada com as diversas vereações e equipamentos municipais, ainda que independente dos mesmos. Uma gestão descentralizada que integre as freguesias rurais e não só as urbanas, em estreita colaboração. Uma gestão par�cipada em que agentes e recursos são chamados a par�cipar e agir;

2. Integração de quadros culturais dirigentes e profissionais nos equipamentos municipais através de concurso público;

3. Criação de uma plataforma de trabalho que apoie os agentes e aos recursos culturais, apostando na boa prá�ca profissional através da disponibilização de meios logís�cos e humanos;

4. Valorização dos Museus do Concelho e das Galerias de Arte Municipais, promovendo a sua presença e significado junto dos diversos públicos, num esforço comunicacional consciente e constru�vo, privilegiando a dinamização e a integração de serviços educa�vos;

5. Valorização do património que representam as expressões locais;

6. Valorização do património Regiano;

7. Es�mulo ao uso e ludicidade do espaço público e urbano através da sua múl�pla dinamização, comorganização de espaços de leitura, música e jogos, considerando as especificidades próprias dos vários públicos. Instalação e dinamização de circuitos urbanos e rurais;

8. Apostar na internacionalização, trabalhando nesse sen�do os Fes�vais de Teatro e de Jazz aproveitandoas geminações com Vila do Conde e Portalegre RN (Rio Grande do Norte);

9. Recuperação de projectos acarinhados pelos munícipes como por exemplo as Quintas nos Claustros, o Há Música nas Freguesias e À noite no Castelo;

10. Restauro ou reimplantação de património destruído: Memorial José Duro, Bancos Arsénio da Ressurreição (Mercado Municipal e Miradouro), azulejos (painéis da cidade e de bancos na Corredoura).