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SENAI CIMATEC A AVENIDA ORLANDO GOMES, 1.845 – PIATÃ – SALVADOR. PROJETO EXECUTIVO DE AMPLIAÇÃO DA UNIDADE CIMATEC E ESTACIONAMENTO VOLUME ÚNICO RELATÓRIO DOS PROJETOS

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SENAI CIMATECA

AVENIDA ORLANDO GOMES, 1.845 – PIATÃ – SALVADOR.

PROJETO EXECUTIVO DE AMPLIAÇÃO DA UNIDADE CIMATEC E ESTACIONAMENTO

VOLUME ÚNICORELATÓRIO DOS PROJETOS

Salvador, Setembro/2010Rev 01

SENAI CIMATECA

AVENIDA ORLANDO GOMES, 1.845 – PIATÃ – SALVADOR.

A P R E S E N T A Ç Ã O

Este Relatório apresenta ao SENAI - CIMATEC, o projeto executivo de ampliação da unidade

CIMATEC e estacionamento, localizada na Avenida Orlando Gomes, n.º 1.845, Bairro de Piatã,

Salvador - Bahia . O Projeto em epígrafe é constituído de relatórios contendo as metodologias e

os parâmetros adotados na concepção apresentada, salienta-se que sua implementação garantirá

um acréscimo inicial de 192 vagas, com possibilidades de novas expansões.

Neste volume é apresentado os resultados obtidos nos Estudos e Projetos necessários à

elaboração deste projeto executivo de engenharia , bem como as metodologias, os parâmetros, as

planilhas de cálculo, os detalhes construtivos e as plantas que permitem o perfeito entendimento

com vistas a execução da obra .

Salvador, 23 de Setembro de 2010

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E Q U I P E T É C N I C A

Ailton Gonzaga da Silva – Engenheiro Agrimensor – CREA nº 4945-D – Coordenador

Roberto Muiños Ventin – Engenheiro Civil – CREA nº 32505-D

Olavo Galvão Costa – Engenheiro Civil – CREA nº 27890-D

João Adler Santana Cavalcante – Encarregado de Topografia

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Í N D I C E

1.0 ESTUDOS ...................................................................................................................05

1.1 Estudos de Traçado ......................................................................................................06

1.2 Estudos Topográficos...................................................................................................08

1.3 Estudos Hidrológicos ...................................................................................................10

1.4 Estudos Geotécnicos ....................................................................................................16

2.0 PROJETOS ................................................................................................................18

2.1 Projeto Geométrico ......................................................................................................19

Geometria Horizontal ..................................................................................................22

Geometria Vertical .......................................................................................................38

2.2 Projeto de Terraplenagem ............................................................................................49

Mapa de Cubação .........................................................................................................55

Nota de Serviço de Terraplenagem ..............................................................................61

2.3 Projeto de Pavimentação ..............................................................................................67

Seção Típica de Pavimentação ....................................................................................70

2.4 Projeto de Drenagem ...................................................................................................72

3.0 ESPECIFICAÇÕES ..................................................................................................77

4.0 PLANTAS ...................................................................................................................83

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1.0 Estudos

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1.1 Estudos de Traçado1.1 Estudos de Traçado

1.0 Estudos de Traçados

1.1.1 Concepção de projeto

O Projeto visa atender a demanda inicial de vagas para automóveis, neste relatório

apresentamos uma única solução em planta, cujo traçado é de meia encosta aproveitando-se

ao máximo a área disponível e preservando-se em sua totalidade o platô destinado à expansão

da unidade educacional, conforme projeto geométrico em anexo. Entretanto três soluções de

cotas de implantação propostas para o desenvolvimento dos estudos de viabilidade técnica e

econômica do empreendimento foram estudadas. Para tanto, em acordo com o contratante

foram estudadas as cotas: 14,00m; 17,50m e 21,00m; após conclusão dos estudos, optou-se

pela cota 17,50m.

O projeto hora apresentado, apresenta traçado cujas características horizontais e verticais

atendem perfeitamente as normas vigentes.

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Estudos TopográficosEstudos Topográficos1.2 Estudos Topográficos

1.2.1 Generalidades

Os estudos topográficos desenvolveram-se tendo como base as orientações das normas de

serviços topográficos aplicados à elaboração de bases topográficas para execução de projetos,

não se deixando de observar a NBR 13.133, que trata de serviços de topografia.

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Estudos HidrológicosEstudos Hidrológicos1.3 Estudos Hidrológicos

1.3.1 Generalidades

Os estudos hidrológicos visam o conhecimento do regime hídrico da área onde se situa a

intervenção proposta. O presente estudo foi desenvolvido de acordo com as normas técnicas

vigentes, constará dos serviços de coletas de dados, processamento e análise dos dados

processados.

1.3.2 Dados Utilizados

Os dados utilizados para a realização destes estudos foram os abaixo relacionados:

Cartas topográficas do trecho, em escala 1/1000;

Dados pluviométricos do posto de Salvador;

Estudos complementares de campo e escritório;

Estudos de delimitação de bacias de contribuição.

1.3.3 Parâmetros Hidrológicos

Na determinação das descargas de projeto, foram utilizados os seguintes parâmetros, definidos a

seguir:

Equação das chuvas;

Coeficiente de deflúvio;13

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Tempo de concentração;

Período de retorno;

1.3.4 Equação de Chuvas

A equação de chuva a utilizada no projeto, foi determinada a partir da análise do regime

pluviométrico da região, apoiada em series mensais e anuais do posto pluviométrico de Salvador.

Esta equação que vem sendo utilizada em projetos de macro e micro drenagem na região metropolitana de Salvador e em sua área de influencia, tem a seguinte expressão:

I = 2.960,14 TR 0,163

(Tc + 24) 0,743

onde:

I = intensidade da chuva em l/s.ha

TR = tempo de recorrência em anos

Tc = tempo de concentração em minutos.

A apresentamos as equações dos valores de “Freqüência – Intensidade – Duração” , para o posto

estudado, considerando os períodos de recorrência de TR= 5, TR=10, TR= 15, TR=25, TR= 50

e TR= 100 anos.

TR Intensidade l/s x ha TR Intensidade l/s x ha

5 I = 3.848,08/(Tc + 24) 0,743 25I = 5.002,37(Tc + 24) 0,743

10 I = 4.308,36/(Tc + 24) 0,743 50I = 5.600,72(Tc + 24) 0,743

15

I = 4.602,72/(Tc + 24) 0,743

100 I = 6.270,64(Tc + 24) 0,743

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1.3.5 Coeficiente de Deflúvio

O coeficiente de deflúvio foi escolhido em função de fatores tais como: natureza geológica do

solo, relevo topográfico, intensidade de chuva, tipo de pavimentação e condições meteorológicas

da região. É necessário também considerar a importância da rodovia.

O valor desse coeficiente está associado a uma série de fatores físicos, tais como: natureza da

camada superficial do solo, morfologia e relevo, cobertura vegetal, uso da terra e condições

hidroclimatológicas da região. O diagnóstico desses fatores para as diversas bacias contribuintes,

foi obtido da bibliografia e da cartografia coletadas a respeito da região, e de observações de

campo.

Na tabela a seguir, encontram-se respectivamente os valores dos coeficientes de deflúvio "C"

para aplicação no Método Racional.

COEFICIENTES DE DEFLÚVIO PARA USO NO MÉTODO RACIONAL ( C)

CARACTERÍSTICAS DA SUPERFÍCIE COEFICIENTE DE DEFLÚVIO

Ruas

Pavimento asfáltico 0,70 a 0,95Pavimento em concreto 0,80 a 0,95

Passeios 0,75 a 0,85

Telhados 0,75 a 0,95

Terrenos relvados, solos arenosos

Baixa declividade (até 2%) 0,05 a 0,10Declividade média (de 2 a 7%) 0,10 a 0,15Forte declividade (acima de 7%) 0,15 a 0,20

Terrenos relvados, solos argilosos

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Baixa declividade (até 2%) 0,15 a 0,20Declividade média (de 2 a 7%) 0,20 a 0,25Forte declividade (acima de 7%) 0,25 a 0,30

1.3.6 Tempo de Concentração

È definido como sendo o tempo necessário para que toda a área drenada passe a contribuir na

seção de estudo. De maneira geral, o tempo de concentração de uma bacia qualquer depende de

vários parâmetros tais como:

Forma da bacia;

Área da Bacia;

Recobrimento vegetal;

Comprimento do talvegue;

Declividade do talvegue.

Varias são as equações possíveis de serem utilizadas para a determinação deste tempo, entre elas utilizamos a de Kirpich, a seguir transcrita.

Tc= 0,95(L3/H)0,385

Onde:

L= Comprimento do talvegue em Km;

H= Desnível máximo, em metros.

Para o dimensionamento dos dispositivos de drenagem superficial usualmente adota-se um

tempo de concentração de 5 minutos.

1.3.7 Período de Retorno

O período de retorno ou tempo de recorrência representa o intervalo de tempo médio, em anos,

em que se espera que um determinado evento venha a ser igualado ou superado, pelo menos uma

vez.

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Foram adotados os seguintes períodos de retomo, conforme IS 203/2006, do Departamento

Nacional de Infra-estrutura de Transportes – DNIT.

DISPOSITIVOS TR (anos)

Drenagem Superficial 5 e 10Drenagem Subsuperficial 10Bueiro tubulares 10/25Bueiros Celulares 25/50Ponte 100

1.3.8 - Áreas das bacias contribuintes

As áreas das bacias contribuintes foram determinadas sobre o projeto geométrico constante deste

volume.

Procedeu-se, na planta de drenagem, às delimitações das bacias pelos respectivos divisores,

determinando-se em seguida as áreas a serem drenadas.

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Estudos GeotécnicosEstudos Geotécnicos1.4 - Estudos Geotécnicos

Não foi objeto deste contrato a execução dos estudos geotécnicos, entretanto baseado na

experiência dos projetistas e objetivando determinar um CBR de projeto para o desenvolvimento

do projeto de pavimentação, consideramos um CBR = 8%, devendo este valor ser confirmado

quando da execução das obras.

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2.0 Projetos

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Projeto Geométrico2.1- Projeto Geométrico

O Projeto Geométrico foi concebido com base nos projetos de expansão do CIMATEC e nos

arquivos de elementos de campo, oriundos dos estudos topográficos associados à visita técnica

“in loco”.

Sendo o projeto geométrico a base do projeto como um todo, pois dele decorre uma série de

condicionantes para os demais, procuramos como regra geral escolher uma solução que se

harmonizar-se com os outros projetos.

Para o desenvolvimento do estudo de greide foram lançados os greides: do platô e os do

estacionamento, cujas rampas mínimas praticadas foram da ordem de 0,005m/m, para o

estacionamento e 0,0025m/m para o platô, objetivando permitir uma boa drenagem

2.1.1 - Projeto Geométrico em planta

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O projeto geométrico em planta foi definido através do lançamento de 02 (dois) eixos que

atenderá à toda movimentação possível de se fazer. A seguir identificaremos os ramos

projetados.

Eixo Sentido de CirculaçãoEstacainicial

EstacaFinal

Extensão(m)

1 Guarita de acesso -> Fundo da área 00+00,00 16+14,32 334,322 Fundo da área -> Guarita de acesso 00+00,00 02+11,90 51,90

Extensão total 386,22

A seguir apresentaremos o quadro de características técnicas da geometria horizontal de cada ramo projetado.

2.1.2 - Projeto Geométrico em perfil

Apresentamos em anexo, os greides projetados para a opção de implantação (17,50m).

2.1.3 - Apresentação do Projeto Geométrico

O projeto geométrico está apresentado neste volume, contendo os seguintes elementos:

2.1.3.1 Em Planta:

Indicação dos eixos projetados com estacas marcadas a cada 20 (vinte) metros, ou menos

quando necessário;

Definição dos elementos cadastrais contidos na faixa do projeto;

Quadros laterais com os elementos das curvas horizontais;

2.1.3.2 Em Perfil

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Comprimento e percentagens das rampas;

Comprimento das projeções horizontais e verticais de concordância;

Afastamento entre o PIV e a parábola;

Estaqueamento da linha locada, com estacas indicadas de 20 em 20 metros;

Perfil do terreno natural, pelo eixo projetado.

2.1.3.3 Planilhas

Elementos do projeto geométrico horizontal dos eixos;

Elementos das curvas projeto geométrico horizontal dos eixos;

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GEOMETRIA HORIZONTAL

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GEOMETRIA VERTICAL

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Projeto de Terraplenagem2.2 - Projeto de Terraplenagem

O projeto de terraplenagem foi desenvolvido com base nas informações proveniente do projeto

geométrico e das visitas “in loco”.

O objetivo do referido projeto é garantir uma largura de plataforma de terraplenagem suficiente

para garantir a execução da estrutura do pavimento final.

A terraplenagem projetada será desenvolvida por processos mecanizados. Constará basicamente

da abertura dos cortes e a execução dos aterros para a implantação da nova plataforma.

Deve-se evitar a todo custo os materiais com veios argilosos, controle este feito durante o

processo de exploração, nas jazidas, por tratarem-se de ocorrências comuns na Região.

2.2.1 - Elementos básicos para o projeto

Os principais elementos usados na execução do projeto de terraplenagem são os seguintes :

Perfil dos greides projetados;

Desenho das seções transversais gabaritadas, do Projeto Geométrico;

Levantamento topográfico;

Características geotécnicas realizadas em inspeção visual de campo;

Taludes de aterros: 2,0 V : 3,0 H;

Taludes de corte: 3,0 V : 2,0 H;

Taludes de corte: 1,0 V : 0,0 H, no segmento onde se prevê a execução de cortina (solo

grampeado).

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2.2.2 - Natureza do material a escavar

O material de construção dos cortes é classificado como de 1a categoria.

2.2.3 - Construção de aterros

Os aterros ocorrerão basicamente em todo o segmento onde se fará necessário a complementação

para a regularização do subleito, até atingir a cota de terraplenagem. O material de corte do platô

da ampliação do Senai-Cimatec e estacionamento serão descarregados, espalhados,

homogeneizados e compactados na área da Cidade Patrimonial, localizada em frente ao terreno

do Senai-Cimatec.

As operações de execução do aterro subordinam-se aos elementos técnicos, constantes do projeto

e compreenderão:

Descarga, espalhamento, homogeneização, conveniente umedecimento ou aeração, compactação

dos materiais selecionados procedentes de cortes ou empréstimos, para a construção do corpo de

aterro.

Os lançamentos do material para a construção dos aterros devem ser feitos em camadas

sucessivas, em toda a área. Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não

deverá ser superior a 0,30 m. Para as três últimas camadas finais esta espessura não deverá ser

superior a 0,20 m e seu grau de compactação não deverá ser inferior a 100% do proctor normal.

Todas as camadas do solo deverão ser convenientemente compactadas, tanto para o corpo do

aterro, quanto para as camadas finais. A compactação deverá se dar na umidade ótima, mais ou

menos 2%, até se obter a massa especifica aparente seca correspondente a 100% da massa

especifica aparente máxima seca, do ensaio DNER-ME 92 ou DNER-ME 37.

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Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação deverão ser escarificados,

homogeneizados, levados a umidade ótima adequada e novamente compactada até atingir o grau

de compactação exigido.

2.2.4 - Controle do material

Deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 129 para cada 1000m3 de material

do corpo de aterro;

um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 129 para cada 200 m3 de material

de camada final de aterro;

um ensaio de granulometria (DNER-ME 080), do limite de liquidez (DNER-ME 122), e do

limite de plasticidade (DNER-ME 082) para o corpo de aterro, para todo o grupo de dez

amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo a alínea a, do método de ensaio;

um ensaio de granulometria (DNER-ME 080), do limite de liquidez (DNER-ME 122), e do

limite de plasticidade (DNER-ME 082) para as camadas finais do aterro, para todo o grupo

de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação , segundo a alínea b, do método de

ensaio;

um ensaio de Índice de Suporte Califórnia, com energia do Método DNER-ME 49 para

camada final, para todo o grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação,

segundo a alínea b, do método de ensaio.

2.2.5 - Controle da execução

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Serão executados ensaios de massa especifica aparente seca “in situ“ em locais previamente

determinados pela fiscalização da obra de acordo com as normas do DNIT para cada camada

específica a ser liberada.

2.2.6 - Controle geométrico

O controle geométrico do acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente de

forma a alcançar a conformação do projeto, admitidas as tolerâncias seguintes :

Variação da altura máxima de 0,02m;

O controle deverá ser feito por nivelamento geométrico.

2.2.7 - Definições para os aterros

Aterros - Terraplenos cuja implantação requer depósito de materiais provenientes de cortes

e/ou empréstimos.

Corpo do aterro – parte do aterro situado entre o terreno natural até 1,00 metro abaixo da

cota correspondente ao greide de terraplenagem.

Camada final – parte do aterro constituído de material selecionado, situado entre o greide

final de terraplenagem e o corpo do aterro.

2.2.8 - Apresentação do Projeto de Terraplenagem

O projeto de terraplenagem é apresentado neste volume. A seguir apresentamos as Notas de

Serviço de Terraplenagem e as Planilhas de Cubação para as três Opções de implantação.

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MAPAS DE CUBAÇÃO

Resumo Volume de Terraplenagem

Ampliação SENAI – CIMATECSetembro/2010

Nome Corte (m3) Aterro (m3)

Estacionamento Eixo 1 6.335,620 1.302,369

Estacionamento Eixo 2 129,250 33,539

Platô Corte 78.498,231 3.977,448

Platô Aterro 4.740,130 77.849,370

Total 89.703,231 83.162,726

A diferença do volume de corte e aterro deverá ser utilizada na compactação do corpo de aterro na área da Cidade Patrimonial em frente à Ampliação do Senai – Cimatec.

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NOTAS DE SERVIÇO DE TERRAPLENAGEM

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Projeto de Pavimentação 2.3 Projeto de Pavimentação

2.3.1 Proposta de Tráfego

Tendo em vista a falta de elementos concretos, recorremos mais uma vez a experiência dos

projetistas para a escolha de um numero de operações de eixo padrão, numero “N”, que atenda a

demanda de trafego do estacionamento, desta forma, optamos por adotar um N = 1,0 x 105, valor

que vem sendo usado com sucesso nos dimensionamentos realizados pela Prefeitura Municipal

do Salvador, quando não se dispõe de dados concretos.

2.3.2 Projeto de pavimento flexível

Optou-se pela utilização de pavimento flexível para o estacionamento, e o dimensionamento do

pavimento para o sistema viário concebido foi realizado segundo o método de Projeto de

Pavimentos Flexíveis de autoria do Engenheiro Murilo Lopes de Souza, DNIT.

Para o dimensionamento é necessário o conhecimento do CBR do subleito, bem como, a

natureza e volume do tráfego que atuará na pista. Neste caso o tráfego proposto apresenta um

número de operações de eixo padrão: N = 1,00 x 105 e o CBR do subleito igual a 8%.

O dimensionamento do pavimento calculado, de acordo com o método indicado, pressupõe a

existência de uma drenagem adequada e que o lençol freático esteja a no mínimo 1,50m do

greide de terraplenagem.

2.3.3 Estudo do subleito

Adotou-se o valor de projeto igual a 8%.

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2.3.4 Materiais para revestimento, base e sub-base

Revestimento: Será executado com concreto betuminoso usinado a quente, “Faixa C DNER”,

com espessura média de 4,0 centímetros, assente em base de brita graduada.

Base: O material empregado para a execução da base será brita graduada com características

físicas e mecânicas previstas pelas normas do DNIT.

Sub-base: O material empregado para a execução da sub-base será solo estabilizado,

granulometricamente que apresente as seguintes características (ES-P 08-71).

CBR > 20 %

IG = 0

Expansão < 1 % (medida com sobrecarga de 10 Lbs)

*Toda a metodologia, seleção e aplicação dos materiais para a pavimentação deverá seguir as

normas do DNIT.

2.3.5 - Espessura finais das camadas

CAMADA Material de constituição Espessura (cm)

Revestimento Concreto betuminoso usinado a quente – Faixa C DNIT 4,00

Base Brita graduada CBR > 80% 15,00

Sub-base Solo estabilizado granulometricamente CBR > 20% 16,00

Espessura Total 35,00

A seguir apresentamos a seção típica de pavimentação.

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SEÇÃO TIPO DE PAVIMENTAÇÃO

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Projeto de Drenagem2.4 - Projeto de Drenagem

2.4.1 - Concepção e elementos básicos

A concepção do projeto de drenagem propriamente dito, em sua essência caracterizou-se no

dimensionamento das estruturas de drenagem com vistas a escoar todo o caudal oriundo das

chuvas, captando e levando-os a local seguro, para tanto é apresentado neste tópico a

metodologia, os parâmetros, as plantas e planilhas de cálculos com indicação de tipo, dimensões,

localização e extensão das obras previstas.

Os projetos tipo dos dispositivos utilizados no projeto de drenagem, seguiu os padrões do

caderno de projetos do DNIT e da RENURB, salvo em casos especiais.

Para o desenvolvimento dos estudos e concepção do projeto, utilizaram-se os elementos básicos

presentemente disponíveis, que estão relacionados a seguir:

As descargas máximas para cada Bacia;

Traçado em planta e perfil;

Seções transversais adotadas;

A planta do levantamento topográfico;

Os estudos hidrológicos para região; e

informações e observações de campo sobre o comportamento das obras existentes.

2.4.2 Metodologia e estudos das soluções

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A escolha dos elementos de drenagem mais apropriados para os locais onde se fizerem

necessários a adoção dos mesmos, foi efetuada pelo Engenheiro Projetista de Drenagem, baseado

na análise e processamento dos elementos supra citados, de forma a atender as recomendações e

critérios estabelecidos, tendo em vista, também as peculiaridades da área e a finalidade das obras

de drenagem.

A inspeção local permitiu o reconhecimento do comportamento hidráulico das futuras obras, de

prováveis efeitos de erosões e dos vestígios de máximas cheias ocorridas.

O levantamento topográfico possibilitou a determinação dos elementos geométricos necessários

à definição das características hidráulicas das estruturas singulares propostas.

Os estudos hidrológicos permitiram mensurar as vazões, descargas de projeto, nas se baseou o

dimensionamento hidráulico.

Desta forma o sistema de drenagem de acordo com a natureza e função de cada dispositivo, para

efeito de apresentação, ficou subdividido em:

Drenagem superficial;

Galerias Tubulares e Caixas de recepção.

2.4.3 - Drenagem superficial

O sistema de drenagem superficial é constituído pelos seguintes dispositivos:

Valeta de em concreto de seção retangular;

Meio-fio de concreto padrão MFC 05, DNIT;

Caixa de recepção tipo A,caixa com grelha, RENURB;

Caixa de recepção tipo C,poço de visita, RENURB;

Caixa coletora tipo CCT;

Boca de bueiro;

Após a avaliação hidráulica destes dispositivos em relação às várias situações em que se

encontram inseridos, foram adotados os detalhes constantes do Álbum de Projetos Tipos e de

Padrões de Apresentação.

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As principais características dos dispositivos projetados são as seguintes:

Valeta de retangular em concreto

Tal dispositivo foi proposto para coletar as águas provenientes do platô e conduzi-las à caixa

coletora.

Meio-fio

Foi previsto a utilização deste tipo de dispositivo, devido a concepção do projeto, com previsão

de vagas de estacionamento, ilhas direcionais e calçada. O dispositivo adotado foi do tipo: MFC-

05, a ser executado em concreto simples.

Caixas coletoras

A caixa coletora a ser implantada à montante das valetas foi prevista para coletar as águas

provenientes do escoamento do platô e conduzidas por galeria ao talvegue.

2.4.4 Dimensionamento hidráulico

O dimensionamento das sarjetas, meios fios e valetas consistiram em determinar a sua máxima

extensão admissível para que não ocorresse o transbordamento de suas seções (comprimento

crítico).

A determinação da descarga unitária foi feita através do Método Racional, conforme exposto no

capítulo referente aos Estudos Hidrológicos.

Já para a determinação da capacidade máxima de vazão, admitiu-se o escoamento permanente e

uniforme (o escoamento uniforme é aquele em que toda a seção transversal do canal tem área e

velocidade constantes).

Utilizou-se para esta determinação a fórmula de Manning, associada à equação da continuidade.

Com isto temos:

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Q = AR2/3 i1/2 / n onde:

Q = capacidade hidráulica do dispositivo, em m3/s;

A = área molhada, em m2;

R = raio hidráulico, em m;

i = declividade longitudinal do dispositivo, em m/m, e

n = coeficiente de rugosidade, adimensional.

No dimensionamento, tendo em vista que os dispositivos possuem revestimento em concreto,

adotou-se um coeficiente de rugosidade igual a 0,016, para todos os cálculos.

Nestes cálculos, considerou-se que a velocidade não deve ultrapassar o valor preestabelecido em

função do tipo de revestimento utilizado, para que desta forma não seja comprometido o

funcionamento e a vida útil do dispositivo. O valor máximo adotado foi 4,5 m/s.

A seguir apresenta-se a análise efetuada para cada um dos dispositivos de coleta e escoamento de

águas superficiais.

2.4.5 Galerias tubulares

Foram adotadas obras de drenagem procurando atender as contribuições de vazões estimadas

para cada trecho da via e de forma a manter o escoamento controlado e dentro dos limites

admissíveis de velocidade.

2.4.6 - Características hidráulicas

As características hidráulicas das obras adotadas foram obtidas através da Fórmula de Manning,

associada à Equação da Continuidade, quando o dimensionamento foi efetuado na condição de

conduto livre.

As expressões de cálculo estão assim definidas:

Q = V.A e V = 1/n R2/3 i1/2 , onde:

Q = capacidade de descarga, m3ls;76

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V = velocidade média de escoamento, m/s;

n = coeficiente de rugosidade;

R = raio hidráulico, m;

i = declividade de implantação, m/m.

2.4.7 - Apresentação do Projeto de Drenagem

O projeto de drenagem é apresentado ao final deste volume.

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3.0 Especificações3.0 ESPECIFICAÇÕES

A execução dos Serviços de Pavimentação e urbanização do estacionamento projetado se

norteará pelas Especificações Gerais Especificações Gerais da SURCAP e do DNIT.

3.1 Terraplanagem

Os serviços de terraplenagem compreenderam as atividades de: desmatamento, destocamento,

limpeza , execução de cortes e aterros para as obras de implantação do acesso.

3.1.1 Desmatamento, Destocamento e Limpeza.

Os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza , compreendem os serviços preliminares ,

conforme especificação DNER-ES-T-278/97, objetivam a remoção nas áreas destinadas a

implantação do platô e do acesso de obstruções naturais e artificiais , porventura existentes , tais

como: árvores,arbustos,tocos,raízes,entulhos estruturas de qualquer natureza.

Todo o material proveniente do desmatamento, destocamento e limpeza serão removidos para

bota-fora aprovado pelo CRA.

3.1.2 Execução de Cortes

Os cortes serão executados conforme a norma do DNER-ES-280/97 e ocorreram onde a

implantação requerer a escavação do material constituinte do terreno natural ao longo da

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projeção da obra e dentro dos limites das seções de projeto, “ off sets “ , que definem o corpo do

terrapleno.

As operações de cortes compreendem:

a) Escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide da terraplanagem

indicado no projeto;

b) Escavação, em alguns casos, dos materiais constituintes do terreno natural, em

espessuras abaixo do greide de terraplenagem igual a 40 cm , se ocorrer rocha ou rocha

em decomposição ou a 60 cm se ocorrer solos de alta expansão , baixa capacidade de

suporte ou solo orgânico;

c) Transporte do material escavado para aterros ou bota-foras;

d) Retirada do material de má qualidade , se ocorrer , visando o preparo das fundações de

aterro.

Da execução dos cortes

Estes materiais escavados, caso adequados, serão transportados para os pontos de aterro, nos

volumes necessários aos mesmos, e, no caso de materiais rejeitados ou excedentes, esses solos

serão transportados para o mesmo bota-fora dos materiais provenientes do Desmatamento,

Destocamento e Limpeza.

Os taludes dos cortes deverão apresentar, após a operação de terraplanagem, a inclinação

indicada em projeto e uma superfície desempenada, obtida pela normal utilização do

equipamento de escavação.

Para proteção dos taludes de corte, contra os efeitos da erosão, deverão ser plantadas gramíneas

em toda a superfície do talude e em mais uma faixa externa de 01 (um) metro em todo o

perímetro do talude.

O plantio das gramíneas será executado após o preparo do terreno e o espalhamento de uma

camada de 5 cm (mínimo) de terra vegetal, que será incorporada de adubo químico ou orgânico.

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A gramínea será plantada em mudas ou leivas, devendo então ser processada uma irrigação

regular, que garanta a sobrevivência das mudas, e de forma tal que não comprometa a

estabilidade do talude.

3.1.3 Execução dos Aterros

Os Aterros serão executados conforme a norma do DNER-ES-282/97 e ocorreram onde a

implantação requerer o deposito de materiais proveniente de cortes para atingir as cotas previstas

em projeto e dentro dos limites das seções de projeto, “off sets “ , que definem o corpo do

terrapleno.

As operações de aterro compreendem:

a) Descarga, o espalhamento, o conveniente umedecimento ou aeração, e a compactação

dos materiais oriundos do corte, para a construção do corpo do aterro, até 0,60 m abaixo

da cota correspondente ao greide de terraplenagem. As condições a serem obedecidas

para a compactação são objetos da norma DNER-ES-282/97.

b) Descarga, o espalhamento, homogeneização, conveniente umedecimento ou aeração, e a

compactação dos materiais selecionados oriundos do corte, para a construção da camada

final do aterro, até a cota correspondente ao greide de terraplenagem. As condições a

serem obedecidas para a compactação são objeto da norma DNER-ES-282/97.

Da execução

Os solos para os aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea. As

turfas e as argilas orgânicas não poderão ser utilizadas.

Na execução do corpo dos aterros não será permitido o uso de solos que tenham baixa

capacidade de suporte e expansão maior que 4%.

A camada final dos aterros deverá ser construída de solos selecionados, não sendo aceito o uso

de solos com expansão maior que 2%.

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No caso de aterros assentes sobre as encostas, estas deverão ser escarificadas com um trator de

lâminas, produzindo ranhuras em forma de degraus, acompanhando as curvas de nível.

O lançamento do material para a construção dos aterros será feito em camadas sucessivas, em

toda a largura da seção transversal do aterro, e em extensões que permitam seu umedecimento e

compactação sem variações.

A espessura de cada camada compactada não deverá ultrapassar de 0,30 m e para as três camadas

finais essa espessura não deverá ultrapassar de 0,20 m.

A compactação das camadas deverá ser executada na umidade ótima, para se obter a massa

especifica aparente seca correspondente a 95% para as camadas inferiores e 100% para as Três

camadas finais.

A inclinação dos taludes de aterro será obrigatoriamente a indicada no projeto de terraplenagem.

A proteção do talude de aterro será feita com o plantio de gramíneas em toda a extensão do

talude e na faixa externa ao perímetro, em uma largura de 01 (um ) metro.

O plantio de gramíneas se fará conforme descrito na especificação de CORTES.

Para os aterros será exigido um controle tecnológico compreendendo:

a. 01 ensaio de compactação , segundo o método DNER-ME 129/94 para cada 1000 m 3

de material do corpo de aterro ;

b. 01 ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 129/94 para cada 200 m3 de

material de camada final de aterro ;

c. 01 ensaio de granulométrica ( DNER-ME 080/94 ), do limite de liquidez ( DNER-ME

122/94 ) , e do limite de plasticidade ( DNER-ME 082/94 ) para o corpo de aterro ,

para todo o grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação , segundo a

alínea a ;

d. 01 ensaio de granulométrica ( DNER-ME 080/94 ), do limite de liquidez ( DNER-ME

122/94 ), e do limite de plasticidade ( DNER-ME 082/94 ) para as camadas finais do

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aterro, para todo o grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação ,

segundo a alínea b ;

e. 01 ensaio de Índice de Suporte Califórnia, com energia do Método DNER-ME 49/94 para

camada final, para todo o grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de

compactação, segundo a alínea b;

f. Serão executados ensaios de massa especifica aparente seca “ in situ “ em locais

escolhidos aleatoriamente, por camada,distribuídos regulamente ao longo do segmento,

pelos métodos de ensaios DNER-ME-092/94 e DNER-ME-037/94. Para volumes de no

máximo 1200M3 no corpo do aterro ou 800M3 para as camadas finais, deverão ser feita

pelo menos 5 (cinco) determinações para o calculo do grau de compactação.

3.2 Pavimentação

Os serviços de pavimentação compreenderam as atividades de: Regularização do subleito ,

execução de imprimação betuminosa e de pintura de ligação (se necessário), execução de sub-

base em solo estabilizado granulometricamente , base em brita graduada, revestimento em

concreto betuminoso usinado a quente , CBUQ faixa C do DNIT bem como o fornecimento e

assentamento de meio fio para as obras de reestruturação do Acesso.

Para a execução destes serviços serão adotadas as seguintes especificações:

SERVIÇO ESPECIFICAÇÃO DNER

Regularização do subleito DNER-ES-299/97

Imprimação betuminosa DNER-ES-306/97

Pintura de Ligação DNER-ES-307/97

Execução de sub-base estabilizada granulometricamente DNER-ES-301/97

Execução de base em brita graduada DNER-ES-303/97

Execução de revestimento em CBUQ DNER-ES-313/97

Fornecimento e assentamento de meio fio DNER-ES-290/97

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3.3 Drenagem

Os serviços de drenagem compreenderam as atividades de construção de : Caixas coletoras ,

fornecimento e assentamento de galeria tubular em berço de concreto, execução de caixa de

recepção em tijolinho , boca de bueiro e valeta trapezoidal em concreto.

Para a execução destes serviços serão adotadas as especificações:

SERVIÇO ESPECIFICAÇÃO DNER

Execução de caixas coletoras DNER-ES-287/97

Execução de bueiros tubulares DNER-ES-284/97

Execução de valetas e sarjetas DNER-ES-288/97

Execução de meio fio DNER-ES-290/97

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4.0 Plantas83