A DINÂMICA DA EVANGELIZAÇÃO NA ARQUIDIOCESE DE … · Jesus Cristo, na concretude da vida. Ela...

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A DINÂMICA DA EVANGELIZAÇÃO NA ARQUIDIOCESE DE BELO HORIZONTE

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A DINÂMICA DA EVANGELIZAÇÃO

NA ARQUIDIOCESE

DE BELO HORIZONTE

“Só uma Igreja missionária e evangelizadora experimenta a fecundidade e a alegria de quem

realmente realiza sua vocação. Assumir permanentemente a missão evangelizadora é,

para todas as comunidades e para cada cristão, a condição fundamental para preservar e reviver o clima pascal de alegria no Espírito, que animou a Igreja em seu nascimento e a sustentou em todos

os grandes momentos de sua história”.

(DGAE, nº 20)

INTRODUÇÃOODUÇÃO

1. O Caminho Evangelizador

da nossa Igreja particular

a) Múltiplos instrumentos “institucionais” de evangelização e missão

b) Clero / Religiosos / Lideranças Leigas / Paróquias / Instituições

c) As Assembleias do Povo de Deus

Força mobilizadora dos vários segmentos da comunidade eclesial num grande mutirão de reflexão e discernimento;

1-1. Evangelizar seguindo

a história da Arquidiocese)

1ª Assembleia (1996)

Desembocou no “Projeto Pastoral Construir a Esperança” (1º Arquidiocese);

“Ser uma Igreja cada vez mais participativa, missionária e misericordiosa”;

2ª Assembleia (2003)

Desembocou no “Projeto de Evangelização Igreja Viva: Povo de Deus em comunhão”;

Indicações das três dimensões da mesma vida cristã e eclesial: espiritualidade; vida comunitária; e inserção social;

Teologia Viva / Retiros / Orientações p/ processo catequético / Rede Catedral Comunicação / Diretório Litúrgico Pastoral / Vicariato para a comunicação e cultura;

Manual dos conselheiros / CEGIPAR (centro de geoprocessamento de informações pastorais e religiosas) / CAMENC;

Criação Vicariato para Ação Social e Política / NESP (núcleo estudos sócios políticos) / Fundo Social/ Fundo de Solidariedade;

Criação do Vicariato Especial para a Pastoral com o objetivo de coordenar, articular e incrementar todas as iniciativas pastorais da Arquidiocese à luz dos Projetos de Evangelização.

3ª Assembleia (2008)

Desenvolveu-se em três etapas missionárias:

Escutar e Ver

Refletir e Discernir

Escolher e Celebrar

Seu objetivo maior: avaliar o Projeto de Evangelização “ Igreja Viva: Povo de Deus em Comunhão”.

Intuito: elaborar o Projeto de Evangelização da Arquidiocese, atualizando-o à luz da Conferência de Aparecida, em sintonia com as DGAE da CNBB e as indicações da 3ª APD;

Fruto: “Igreja Viva, sempre em missão” –reafirma as 3 dimensões da Evangelização, propondo 12 programas com estratégias pararecepção e aplicação;

4ª Assembleia (2012)

Inicia seu processo em plena celebração do jubileu de Ouro do maior evento eclesial do século 20: os cinquenta anos do Concílio Vaticano II.

O espírito do Concílio se resume nas seguintes ideias-força: renovação, adaptação e inculturação, descentralização, comunhão, serviço e participação e diálogo com a sociedade.

> A pesquisa de escuta da sociedade;

> Mudança metodológica: elaboração das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Arquidiocese;

> Fortalecimento das Regiões episcopais e

Vicariatos com seus respectivos Planos de Pastoral;

PROJETO DE EVANGELIZAÇÃO:PROCLAMAR A PALAVRA

DIRETRIZES DA

AÇÃO EVANGELIZADORA DA

ARQUIDIOCESE DE BELO HORIZONTE

2017 – 2020

A Pastoral é a ação concreta do diálogo e do

serviço da Igreja ao mundo, lugar onde se

encontra com Cristo, na relação com o outro,

como nos exorta o Papa Francisco: “entra na

vida diária dos outros, encurta as distâncias,

abaixa-se – se for necessário – até a humilhação

e assume a vida humana, tocando a carne

sofredora de Cristo no povo”. (EG 24)

A 5ª Assembleia do Povo de Deus foi umaoportunidade de readequar nossasdinâmicas pastorais, evangelizadoras emissionárias, no horizonte do serviço aJesus Cristo, na concretude da vida. Ela nosfez olhar para o conjunto das diretrizes daação evangelizadora na Arquidiocese,elegendo a Palavra de Deus como o eixocentral da sua ação pastoral,evangelizadora e missionária.

Podemos dizer da Palavra o mesmo

que dizemos a respeito da Eucaristia:

como essa é “fonte e ápice de toda a

vida cristã”, também a Palavra é

“fonte e ápice” de toda ação pastoral,

evangelizadora e missionária da

Igreja.

Por isso, a 5ª Assembleia do Povo de Deus

elegeu o seguinte caminho evangelizador

para os próximos quatros anos: o Projeto de

Evangelização: Proclamar a Palavra (2017-

2018). Nesse projeto, elegemos dez

compromissos que deverão garantir que a

Palavra de Deus seja vivência (no âmbito da

Pessoa), testemunho (no âmbito da

Comunidade) e serviço (no âmbito da

Sociedade).

1- Rede de comunidades

2- Opção preferencial pelos pobres

3- Igreja da acolhida

4- Fé, Política e Cidadania

5 - Família

6 - Protagonismo dos leigos e leigas

7 - Opção preferencial pelas juventudes

8- Formação integral e permanente

9 - Catequese

10 - Comunicação e Cultura

Os Planos de Ações Pastorais, que serão

elaborados em todas as instâncias da nossa Amada

Arquidiocese, constituirão as novas práticas

pastorais de nossa Igreja Particular, integrando

as muitas realidades de nossa arquidiocese e

legitimando as aspirações que irrompem na

história como “novos sinais dos tempos”.

Os planos de Ações Pastorais

Os planos de Ações Pastorais

O atual pontificado de Francisco se põe nessa

perspectiva. A Conferência de Aparecida

também nos desafiou a sermos consequentes

com a renovação do Concílio Vaticano II e da

tradição libertadora latino-americana. As

Diretrizes da Ação Evangelizadora, do Projeto

de Evangelização: Proclamar a Palavra, são

transversais e vão nessa direção, encarnando

essa escolha com clareza e coragem.

Apresentamos, abaixo, um quadro de planejamento

pastoral, a fim de orientar a elaboração dos Planos de

Ações de Pastorais, nos âmbitos em que esse seja

recomendado. Observe-se que, para cada ano do

quadriênio e para cada Compromisso, um quadro

específico deverá ser criado, tal como no exemplo a

seguir. Isso permitirá maior clareza na elaboração e

compreensão das ações pastorais contempladas por

cada Plano.

METODOLOGIA DO

PLANO DE AÇÃO PASTORAL

1.2 - Evangelizar colegialmente:

Assembleias, Conselhos Pastorais, Comissões, Assessorias Especializadas e outras instâncias colegiadas;

Rica estrutura de órgãos e ações colegiadas:

Arquidiocese / Regiões / Foranias / Paróquias / Comunidades;

Baseadas nos princípios de colegialidade, representatividade e Subsidiariedade, expressam de maneira concreta, os máximos princípios da comunhão e da participação (Inspirados no Vaticano II, reafirmados pela Conferência de Aparecida e visualizados nas APD’s da Arquidiocese).

→ Estruturas que venham a favorecer a participação e a comunhão na construção de uma Igreja: sinal do Reino de Deus/ discípula da Palavra/ misericordiosa, acolhedora, participativa/ organizada em redes de comunidades/ solidária com os pobres e sofredores/ servidora e missionária.

Compromisso 1: Rede de Comunidades

ÂmbitosFases Método

2017 O quê? Como? Quem? Quando?

Pe

sso

a

Estimular a vivência

em comunidade,

valorizando

práticas coletivas.

1º sem

Realizar dinâmicas

de grupo nos

encontros e

reuniões.

Desenvolver

dinâmicas de

grupo, se possível,

com a ajuda de

psicólogos e

pedagogos.

Padres, leigos e

leigas, membros

de Conselhos

Pastorais.

Em todas as

reuniões

pastorais.

2º sem

Promover retiros

que nutram o

espírito de

comunhão e de

fraternidade na

paróquia e nas

comunidades.

Realizar um retiro,

ao final do

semestre, com as

lideranças da

paróquia e com

outras pessoas

interessadas.

Conselho

Pastoral

Paroquial.

Uma vez no

semestre.

QUADRO

QUADRO

Compromisso 1: Rede de Comunidades

ÂmbitosFases Método

2017 O quê? Como? Quem? Quando?

Co

mu

nid

ade

Difundir a

experiência e o

contato dos fiéis

com a Palavra de

Deus.

1º sem

Fomentar e/ou

criar grupos de

Círculo Bíblico, nas

comunidades da

Paróquia.

Mapear grupos

de Círculos

Bíblicos

existentes na

paróquia.

Comissão ou

coordenação

dos círculos

bíblicos

paroquiais.

Todo o

primeiro

semestre.

2º sem

Capacitar as

lideranças dos

Círculos Bíblicos.

Encontros de

formação bíblica.

Comissão ou

coordenação

dos círculos

bíblicos

paroquiais.

Às terças-

feiras de 15

em 15 dias.

Compromisso 1: Rede de Comunidades

ÂmbitosFases Método

2017 O quê? Como? Quem? Quando?S

oci

ed

ade

Articular os

Conselhos

Pastorais, como

garantia de

colegialidade na

rede de

comunidades,

fomentando o

compromisso com

a sociedade.

1º sem

Capacitar as

lideranças

pastorais, para

que exerçam, com

colegialidade, seus

ministérios

pastorais e de

conselheiros.

Promover

formação para

os Conselheiros,

a partir do “Guia

Arquidiocesano

para os Órgãos

Colegiados – Vol.

1” da

Arquidiocese.

Todos os

Conselheiros e

Conselheiras.

Ao longo do

primeiro

semestre.

2º sem

Estimular a rede

de solidariedade

entre as pastorais

e movimentos, a

fim de

promoverem

ações que

beneficiem a

comunidade local

(bairro, região,

cidade).

Promover rodas

de conversa

sobre a saúde da

mulher.

A Paróquia, a

comunidade

local, em

parceria com o

posto de

saúde.

Mês de

Outubro.

QUADRO