A EDUCAÇÃO MUSICAL MARCA O TOM EM MEU COLÉGIO · valorização do ensino de educação que devem...
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A EDUCAÇÃO MUSICAL MARCA O TOM EM MEU COLÉGIO
APRESENTAÇÃO
A música, como importância e necessidade em se trabalhar no contexto
escolar, foi destacada na Lei Federal nº 11.769, promulgada em 18 de Agosto
do ano 2008. Nesse sentido, o direcionamento inicial para a questão da
valorização do ensino de educação que devem servir de norteadora, é muito
bem vindo e que se efetive na grade curricular das escolas brasileiras. A
proposta aqui apresentada é a de desenvolver um projeto de ensino musical
para as séries finais da educação básica em sala de aula, com alunos a partir
do sexto ano, que corresponde à quinta série.
O interesse básico é que, trabalhando na habilitação específica de
minha formação, esse projeto possa contribuir para o enriquecimento cultural e
musical do aluno. Acredita-se também que quanto mais cedo o ser humano
entrar em contato com a educação musical, mais contribuições se efetivarão
em sua formação psicossocial.
Ainda é importante destacar que a concepção de ensino de música
pertinente a este projeto segue as orientações das Diretrizes Curriculares da
Educação Básica do Estado do Paraná (2008), que alertam sobre a
necessidade de os educandos adquirirem conhecimento sobre a diversidade de
conhecimento e criação artística, para expandir sua capacidade de criação e
pensamento crítico.
A música está presente no cotidiano de qualquer grupo social, tendo um
lugar significativo na construção de seus valores simbólicos. Concordamos com
a afirmação de KLEBER, Magali (2010) quando diz:
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Permite trabalhar com uma proposta educacional do senso crítico dos alunos, buscando entender que o conteúdo e a forma de qualquer música são produto de um processo histórico e deve-se pensar nesse amplo aspecto de manifestações, incluindo as diversas correntes estéticas provenientes de diversos grupos sociais.
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Trabalhar o senso crítico é permitir alcance a outros conhecimentos.
A literatura especializada na área demonstra a importância de
oportunizar aos alunos trazerem seus repertórios musicais e incentivá-los a
ouvir com a turma e professor analisando diversos aspectos da música, “como
os seus instrumentos, sua intensidade, caráter expressivo ou estruturas de
frases...” (Souza, 2000). Esta também é uma forma de respeitar e dialogar
sobre a arte musical sem nenhum comentário inadequado, partindo do simples
para o mais elaborado.
O educador musical inglês, Keith Swanwick (2003), defende que o
ensino de música deve ser vivenciado musicalmente. Apresenta uma teoria de
desenvolvimento musical e oferece um modelo para o ensino, onde advoga
que as atividades de envolvimento direto com a música, que são a composição,
a execução e a apreciação deverão ter mais ênfase no ensino, intercaladas
com o ensino da literatura e da técnica (1979).
Nesse projeto, pretende-se fazer uso desse modelo, conhecido como:
C (L) A (S) P onde;
C= composição, improvisação, arranjo.
L= literatura de música, história sobre música, da música, partitura.
A= apreciação
S= soma de habilidades técnicas – técnica
P= performance ou execução.
1KLEBER, Magali Oliveira. Pela música nas escolas. Disponível em: <http://
opiniaoenoticia.com.br/cultura/musica/pela-música-nas-escolas>. Acesso em: 28 set. 2010
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Assim sendo, a elaboração das práticas de ensino serão feitas:
1- A partir do conhecimento musical dos alunos, por meio de uma
pesquisa sobre os gêneros musicais de sua preferência e
posterior formação de grupos por afinidade musical.
2- O trabalho então será desenvolvido em grupo, buscando
mostrar que o corpo também serve de linguagem e expressão.
3- Outras atividades práticas deverão partir da apresentação de
vídeos especializados. Será trabalhada a exploração sobre
elementos da música como melodia, ritmo e harmonia, e serão
feitos exercícios rítmicos, com posterior reconhecimento dos
mesmos nas músicas apresentadas e ouvidas.
4- Atividades reflexivas sobre o envolvimento com a educação
musical, em interação: escutando, criando, cantando, em que cada
elemento será trabalhado há seu tempo, possibilitando melhor apreensão
de cada conteúdo.
5- O conceito de composição, arranjo e (re-arranjo), assim como a
exploração sonora, serão a partir de modelos de acordo com a proposta
anterior, mostradas em destaque pela TV multimidia e tendo cada aluno
uma cópia, das músicas que serão apreciadas.
6- Explorar os sons vocais, corporais e de alguns instrumentos de
percussão. A exploração dos conteúdos musicais com resignificados
pertinentes deverá ser apresentada pelos grupos como avaliação
somativa e encerramento do curso no auditório do colégio.
Música, cuja matéria-prima é primordialmente som e pausas , uma
linguagem da arte muito presente na vida das pessoas, a ouvimos nos
comerciais da tv, no rádio, nas ruas, lojas, cinema, festas e até algumas vezes
em velórios, com canções de despedida, marchas fúnebres.
O som é o que nosso ouvido capta e se processa através de ondas,
não as vemos, porém sentimos os efeitos destas através da reverberação pela
freqüência destas ondas. Para compreender e trabalhar com a música como
uma linguagem artística por meio da qual os humanos se expressam de
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diferentes formas, é importante familiarizar-se com esta linguagem da arte e
compreender que nela estão implícitas a realidade e o modo de ver dos
indivíduos em determinado contexto. Portanto, um dos pontos importantes da
música na escola é trabalhar musicalmente, isto é garantir que exista uma
relação direta entre as atividades de produção e apreciação artística.
Ouvir variedade de sons, timbres, alturas, pausas, produção de sons
corporais, comparar, especificar, diferenciar os elementos do som, familiarizar-
se com ritmos, e gêneros musicais diversos. A finalidade é o enriquecimento do
aluno, torná-lo mais criativo, participativo, que se permita capaz de expressar e
compreender as realidades próximas e distantes. Existe infinidade de formas
musicais, enorme variedade de instrumentos musicais, técnicas de canto e
criações com sons.
Diante dessa variedade em se trabalhar educação musical, podemos
iniciar o trabalho, partindo do gosto musical dos alunos, sistematizando e
contextualizando o que já conhecem e gostam.
1 - A partir do conhecimento musical dos alunos será
aberto um diálogo sobre as músicas que estão tocando na
mídia atualmente.
MÚSICA SERTANEJA
A música Sertaneja que está na mídia é chamada Sertanejo Universitário, pois tudo começou com João Bosco e Vinícius, de origem pantaneira que em 1994, iniciaram sua carreira tocando em bares para universitários na capital Campo Grande.
O termo sertanejo universitário surgiu apenas por questões de marketing, á que o estilo é apreciado por pessoas mais novas entre 15 e 30 anos e tem forte apelo em casas noturnas e bares do gênero sertanejo. É importante esclarecer que o sertanejo universitário é uma variação do sertanejo tradicional. Atualmente há muitos cantores de expressão na mídia com destaque, Luan Santana e Paula Fernanda .
2- ATIVIDADES MUSICAIS
Conhecer a forma da música sertaneja universitária e intérprete em destaque na mídia.
[[DIGITE UMA CITAÇÃO DO
DOCUMENTO OU O RESUMO DE UMA QUESTÃO INTERESSANTE]]. VOCÊ PODE POSICIONAR A CAIXA DE
[Digite uma citação d
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Desenvolver o senso de apreciação em sua forma.
Explorar a voz em timbres variados.
Específicos
Apreciar gravação de CDs, vídeo de representantes do sertanejo
universitário observando se há: introdução, instrumentos que tocam
variações, vozes ou solo.
Perceber e reconhecer pulsação, vozes agudas ou graves, dinâmica ,
[andamento e forma], [repetições de frases, contraste, diálogo entre
instrumento, refrão] das peças musicais apresentadas.
SERTANEJO UNIVERSITÁRIO
2.1 Propostas Musical
“Amar não é pecado” autores: Fred / Gustavo / Marco Aurélio / Márcia Intérprete: Luan Santana Eu não sei de onde vem, essa força que me leva pra você Eu só sei que faz bem, mas confesso que no fundo eu duvidei Tive medo, e em segredo, guardei o sentimento e me sufoquei Mas agora, é a hora, eu vou gritar pra todo mundo de uma vez. Eu tô apaixonado Eu tô contando tudo e não tô nem ligando pro que vão dizer Amar não é pecado E se eu tiver errado que se dane o mundo, eu só quero você. Eu não sei de, onde vem, essa força que me leva pra você Eu só sei, que faz bem, mas confesso que no fundo eu duvidei Tive medo, e em segredo, guardei o sentimento e me sufoquei Mas agora, é a hora, eu vou gritar pra todo mundo de uma vez Eu tô apaixonado Eu tô contando tudo e não tô nem ligando pro que vão dizer Amar não é pecado E se eu tiver errado, que se dane o mundo, eu só quero você Eu tô apaixonado Eu tô contando tudo e não tô nem ligando pro que vão dizer Amar não é pecado E se eu tiver errado que se dane o mundo, eu só quero você.
refrão
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2.1.1 Atividade 1 “Amar não é pecado” Autores: Fred/Gustavo /Marco Aurélio/Márcia Intérprete: Luan Santana
2.1.2 Segunda audição – música toda
Informar aos alunos que eles ouviram a primeira parte da música, e que na segunda audição eles a ouvirão totalmente. Solicitar que ouçam com atenção e observem se é possível perceber quantas partes tem a música.
Após a audição, solicitar que os alunos verbalizem como a música pode ser dividida.
Deixá-los falar sobre o que ouviram e após, organizar pensamentos expostos através das falas.
A música tem uma melodia depois o refrão, ficando de acordo com o.
esquema, diz dizemos então que há contraste nesta.
Música, sua forma está estruturada em duas partes, cujo refrão faz contraste com o restante da melodia. ABABAA
2.1.3 Terceira Audição – música toda
Orientar aos alunos que observem os instrumentos que acompanham a música, e os nomine, bem como suas famílias: Posteriormente trabalharemos sobre os instrumentos musicais e suas especificidades.
Piano= cordas percutidas
Guitarra=cordas percutidas
Bateria= percussão.
2.3.4 Quarta audição – música toda.
Solicitar aos alunos que formem grupos entre três ou quatro
componentes e identifiquem a altura do som; entre grave, médio e agudo,
representando-os com grafia não convencional, usando traços, linhas
A B
A - B
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contínuas que sobem e descem conforme identificam subidas e descidas do
som, bem como, se este som mantém-se, sem subir e ou descer.
Criar painel com as “partituras” feitas pelos alunos. Fotografar.
Conhecendo melhor o cantor Luan Santana.
Luan Rafael Domingos Santana (Campo Grande, 13 de março de 1991) é um
cantor e compositor brasileiro começou a cantar aos três anos de idade, na sua
cidade natal, Campo Grande – MS, ele já chamava atenção de toda a família
com os acordes afinados das músicas sertanejas que não parava de cantar.
Percebendo o seu talento, o pai deu de presente um violão, para incentivar
ainda mais o pequeno cantor. A partir desse momento as apresentações
ganharam uma atração a mais, Luan cantava e ‘tentava’ dedilhar algumas
notas musicais no instrumento, que se tornou inseparável a partir daí.
Leia atentamente e responda:
1-Qual som é mais intenso, (mais forte), no início da música ou no refrão?
2- Em que frase o som é mais longo? Assinale com “X”
a) ( ) Eu não sei de onde vem... b) ( ) Estou apaixonado...
3-Quanto a altura do som entre grave, e agudo, qual é mais agudo? Coloque
“V” para verdadeiro e” F “para Falso.
( ) A música toda e o refrão. ( ) Só a parte do refrão.
4- Complete: Escolha abaixo duas letras que representam a forma da música, e
coloque-as no espaço a seguir, _______ e________. .
A B, C, D, E.
Vamos assistir ao Vídeo em que Luan Santana canta
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10- Qual
MÚSICA CAIPIRA
Proposta musical: 2 aulas
Público – alvo: alunos a partir dos 10 anos.
Assistir ao vídeo
Em Curitiba, a dupla famosa da música caipira sem duvida são Nhô Belarmino e Nhá Gabriela.
2.1.1 - 1ª AUDIÇÃO – Apresentar a gravação da música e solicitar aos alunos
que procurem acompanhar com palmas suaves
2.2.2 - 2ª AUDIÇÃO – Ouvir novamente e responder abaixo:
Sobre a Música “As Mocinhas da Cidade”, responda:
a) Esta música tem introdução?
Sim ( ) Não ( )
b) A mesma melodia se repete, porém com letra diferente. Quantas vezes?
_______________________________________________________________
c) Qual é a forma? Qual dos esquemas abaixo você escolhe para
representar a forma dessa música:
INTRODUÇÃO A B
INTRODUÇÃO A B A ( )
( )
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(b) Quantas vozes cantam?
() Umas () Duas
c) Quem inicia cantando a música?
() Gabriela () Belarmino
d) Em que momento da música a dupla canta junto?
() Só na primeira estrofe () Na segunda estrofe
e) Há variações na melodia?
Sim ( ) Não ( )
f) Coloque “V” para verdadeiro e “F” para falso, quanto à forma da música.
( ) AA ( )AB ( ) ABA.
g) Escreva os nomes dos instrumentos que acompanham?
______________________________________________________________
2) Complete: De acordo com as informações sobre música, escolha a
palavra mais adequada para completar esta frase.
“As Mocinhas da Cidade” classifica-se quanto ao gênero em: música
caipira ou música de.................................. .
2.1.3 TERCEIRA AUDIÇÂO COM VÍDEO
a) Sentados: Marcar o pulso, acompanhando a música 1, 2, 1,2. 1,2,
com batidas nas carteiras.
b) Acrescentar batidas de pés, ás batidas nas carteiras.
c) Em pé: batidas de pés, palmas, estalos de dedos.
d) Acrescentar, assobios e outros sons vocais.
INTRODUÇÃO A A A A ( )
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2.1.4 Terceira Audição
Formar pequenos grupos, cada grupo deverá criar sons corporais e
vocais, e apresentar, acompanhados da música “As mocinhas da Cidade”.
A música caipira tem sua origem nas canções folclóricas que se
fundiram das três etnias que miscigenaram o povo brasileiro, indígena, africana
e portuguesa, melodias simples de trabalhadores braçais das roças, como
canto de trabalho para contracenar com a rústica e dura rotina presente no
cotidiano da agricultura cujo objetivo era aliviar o cansaço. Na época, os donos
das roças combinando com outros agricultores, juntavam seus empregados em
grandes mutirões. Esses trabalhos nas roças eram acompanhados por
canções, os chamados cantos de trabalho, cujo objetivo era animar e amenizar
a dura rotina nas lavouras. Foram então chamadas músicas caipiras, por serem
entoadas pelo povo simples trabalhador rural, acompanhadas de violão, viola,
gaita ou sanfona. Os cantores faziam um som nasalado para cantar, herança
da cultura africana. Um trabalho pesado de limpar pastos, arar a terra, plantar,
cuidar do plantio até a colheita, geralmente tudo feito braçalmente, pois não
havia máquinas como atualmente. Após o trabalho, o beneficiado em
agradecimento, na última refeição do dia, chamava um violeiro, e danças eram
acompanhadas de cantoria, e o dono da festa oferecia pinga para os
convidados. Assim a música não tinha só função lúdica, mas atuava na
economia. Posteriormente foram incorporadas às atividades religiosas como
gratidão a Deus pelo trabalho realizado, folguedos em geral como a Folia do
Divino, e tantas outras atividades que sobrevivem ao tempo em cidades
interioranas deste vasto Brasil, enriquecendo nosso folclore. É assim a música
de raiz que está verdadeiramente ligada á suas raízes rurais e á moda de viola,
á terra, ao sertão. Cornélio Pires, João Pacífico, Cascatinha e Inhana, Tonico e
Tinoco, Alvarenga e Ranchinho, Pena Branca e Xavantinho são de grande
expressividade entre outros, na verdadeira representante da música caipira
também chamada rural, e de raiz.
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GALERIA DE FOTOS DOS ARTISTAS PARANAENSES
A dupla NhôBelarmino e Nha Gabriela
Nhô Belarmino e Nhá Gabriela Grafia musical da música “As Mocinhas da Cidade”
.
Vista Panorâmica do Monumento Fonte
“As Mocinhas da Cidade”
Local Público entre as Ruas Cruz Machado e Visconde de Nácar, homenagem aos ilustres artistas paranaenses, a dupla Nhô Belarmino e Nhá Gabriela, nos 303 anos da cidade, 1996, pelo então prefeito Rafael Greca. Curitiba-Paraná.
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GRUPO BARBATUQUE
PROPOSTA DE ATIVIDADES -I
Proposta 2 aulas.
Público- alvo: alunos a partir de 10 anos
3.1.1 ASSISTIR AO VÍDEO BARBATUQUE
3.1. 2 Abrir diálogo com os alunos:
O que vocês acharam deste vídeo? Anotar todas as falas mesmo
repetidas, no quadro.
Partindo das anotações, eleger com a turma as repetições, então, iniciar
as ações. Antes, do início das ações, entregar um papel com números
repetidos 3 ou 4 vezes, de maneira que se criem grupos de acordo com as
numerações recebidas.
Grupo A (1, 1,1, 1) B (2, 2, 2,2) C (3, 3, 3,3) D (4, 4, 4,4).
ASSISTIR AO VÌDEO PELA SEGUNDA VEZ.
Sugerir aos alunos que se ajuntem quem recebeu: o número 1-Grupo A,
Ajuntem-se quem recebeu o número 2-Grupo B, da mesma maneira formação
dos grupos C, D, sucessivamente. Cada grupo escolherá um tipo de som que o
grupo Barbatuque apresentou, ex: som das batidas nas bochechas , e com
estes e mais três sons, batidas nas pernas, dos pés, criados pelo grupo, no
total seis tipos de sons, elaborar apresentação, ensaiar e apresentar-se.
3.1.4 A professora colocará uma música à escolha destes, após ouvirem
um trecho de samba, xote ou baião, e todos deverão acompanhar com sons
corporais e vocais.
O Grupo Barbatuque, usa essencialmente o corpo como um genuíno
instrumento, em alguns momentos aliados a sons vocais, é algo extraordinário,
em contraposição á tecnologia que há. Remetem-nos aos sons tribais, ao
folclore, sendo o que há de mais puro em nossas raízes. Assim o grupo
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fundado em 1996, por Fernando Barboza que tinha o hábito de batucar no
corpo, com apelido de Barba, nome que batizou o grupo que se mantém ativo,
Estado de São Paulo e já receberam reconhecimento com premiação da
UNCEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Organização internacional
de amparo ás crianças, presente no Brasil desde 1950, e apóia a campanhas
de aleitamento materno, vacinação e tantas outras ações igualmente
expressivas.
Percussão Corporal.2
PROPOSTA DE ATIVIDADES – II
Solicitar que os alunos façam comentário sobre o vídeo e sugiram
performances simples. O professor inicia as atividades sugeridas,
acrescentadas a estalos de dedos, palmas, batidas nos joelhos, pernas, pés,
cada elemento será gradativamente inserido, a fim de melhor apreensão dos
conteúdos.
Ou seja, a proposta será a de explorar os sons corporais, elaborando juntos
diversos pulsos rítmicos.
Como estratégia inicial, solicitar que se espalhem pela sala e que ao
comando do docente executem a ação, atentos ao ritmo do comando:
Andem pela sala livremente, repetindo os sons criados pelo professor, atentos
a comandos de: rápido, lento, acompanhados de batidas de palmas e
contagem 1, 2, 3,4, pra frente, pra trás, do lado direito, lado esquerdo, de
costas; 1,2 passos curtos e rápidos, 1, 2,3, médios, largos e pesados, lentos,
rápidos, mais rápidos, como uma “lebre assustada”.
Assistir ao vídeo sobre rep da escola.
2 Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=VKi4f0x3-c> Acesso em 29 abr. 2011.
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RAP
Proposta musical: 2 a 3 aulas
Público – alvo: alunos a partir de 10 anos.
Assistir ao vídeo sobre rep da escola.
4.1.1 Abrir diálogo com os alunos:
O que há de diferente entre este rap e outros que conhecem?
E o que há de comum?
Quais mudanças poderiam ser feitas?
O que significa a palavra Rap?
CÉLULAS RÍTMICAS
5.1.1.
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Formar dois grupos I e II em que um faz a percussão com mão direita, e
o outro grupo com pernas, depois inverte, o grupo que fez percussão com a
mão, fará com perna, por últimos grupos I e II, fazem a percussão juntos.
A percussão deve ser realizada com as seguintes especificações:
M: Mão Direita com as mãos espalmadas, bater no peito, quando (as figuras
estiverem com hastes para cima, no pentagrama).
Perna: com as mãos espalmadas, bater nas pernas, quando (as figuras
estiverem com hastes voltadas para baixo, no pentagrama).
Criar base rítmica partindo de ritmos corporais, sons vocais,
instrumentos musicais, sons de celulares, play bacos específicos para rap,
entre outros. A característica de uma base está na repetição de uma seqüência
rítmica. Formem grupos e cada grupo criará seu rap, apresentar a turma em
acordo com o docente, escolherá um rap para ser ensaiado por todos.
Sugerir temas como: Paz, Respeito, Tolerância, Amizade, Amor, Harmonia,
Meio Ambiente, água.
Experimente ainda montar uma base com sons vocais ; de
suspense, alegria, tc. Utilize esses sons na criação de um looping (trecho
musical que se repete durante toda música)
seguindo orientação como no exemplo . GLUP! NHAC! GLUP!
GLUP! NHAC!
Utilize também som de uns três celulares, ritmicamente com o mesmo
trecho.
Movimento Rap no Brasil
No Brasil, o rap surgiu em 1986, na cidade de São Paulo, os primeiros
shows eram apresentados no Teatro Mambembe pelo DJ Theo Werneck.
Nesta década, não tinha o reconhecimento do público, pois o recebiam como
um estilo musical violento e tipicamente de periferia. Na década de 1990, o rap
ganha às rádios e a indústria fonográfica, dá mais atenção ao estilo. Muitos
outros surgiram entre eles Planet-Hemp e Gabriel, O Pensador. A essência do
rap é denunciar as injustiças sociais, de acordo com a história do movimento
rap, disponível em site acessado em 12 Jul. 2011.
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Atualmente, o rap está incorporado ao cenário musical brasileiro. Saiu da periferia e venceu os preconceitos, para ganhar o grande público. Dezenas de CDs são lançados anualmente, porém o rap não perdeu sua essência.
Geralmente as letras falam das dificuldades da vida dos habitantes de
bairros pobres das grandes cidades. As gírias das gangues destes bairros são
muito comuns nas letras de música rap. O cenário rap é acrescido de danças
com movimentos rápidos e malabarismos corporais. O break, por exemplo, é
um tipo de dança relacionada ao rap. O cenário urbano do rap é formado ainda
por um visual repleto de grafites nas paredes de prédios, muros, bancos de
praça, em locais mais variados.
Rap, entender
Origem
Quando surge um novo movimento, é para contrapor-se ao em função
do sofrimento da maioria, que pelas mais diversas razões são vítimas da
incompreensão de seus oponentes. As artes mais uma vez se insurgem aliada
ao grito por liberdade, que salta da alma dos que não mais suportam sofrer.
Assim, no final da década de 1960, o movimento hip hop surge no bairro do
Bronx, em Nova Iorque, para contrapor as condições socioeconômicas
instaladas naquela região, em função da Revolução Industrial. O cenário do
referido bairro nessa época, revelava uma situação de calamidade pública,
onde o desemprego, o crime, drogas e violência predominavam. Jovens
artistas da comunidade começaram a promover festas comunitárias
estimulando diferentes expressões artísticas, e a competitividade envolvendo a
dança, a rima, desempenho em toca-discos e o grafite. “Essas festas
culminaram em campeonatos onde os prêmios variavam desde bonés,
camisas, tênis, comida, mochila até a conquista de território para moradia.
Dessas batalhas artísticas originou-se o hip hop, que significa
movimentar os quadris, composto por quatro elementos:” MC, DJ, grafite,
break”.
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FIALHO, V. M.; ARALDI, J Associação Brasileira de Educação Musical. Música na
educação básica. Porto Alegre, 2009.
Geralmente as letras falam das dificuldades da vida dos habitantes de
bairros pobres das grandes cidades. As gírias das gangues destes bairros são
muito comuns nas letras de música rap. O cenário rap é acrescido de danças
com movimentos rápidos e malabarismos corporais. O break, por exemplo, é
um tipo de dança relacionada ao rap. O cenário urbano do rap é formado ainda
por um visual repleto de grafites nas paredes das grandes cidades.
A relação entre o grafite e a cultura hip hop surgiu quando novas formas
de pintura foram sendo realizada em áreas onde a prática dos outros três
pilares do hip hop eram frequentes, com uma forte sobreposição entre
escritores de grafite e de quem praticava os outros elementos. A letra do rap é
em forma de discurso, pouca melodia, e muita informação, a batida é rápida e
acelerada. Como em toda composição existem regras a seguir, também no rap,
há que se observar algumas orientações sem a necessidade de teorias muito
elaboradas, dado a simplicidade que lhe é inerente. Há expressões próprias do
hip hop conforme orientam: (Souza, J; V.; Araldi, J. 2008).
EXPRESSÕES ARTÍSTICAS DO HIP HOP
DJ (abreviatura de Disc Jockey)-é o instrumentista do hip hop, que toca
e acompanha os MCs, tendo como principal ferramenta o toca-discos.
GRAFITI - corresponde ás artes visuais no hip hop. Por meio do desenho, o grafite procura expressar “a revolta, a discriminação e a falta de reconhecimento”. Em muros e painéis ele imprime retratos do cotidiano periférico.
BREAK Dance (que significa quebra) – é a dança do hip hop. É a expressão física que tem como característica marcante gestos “quebrados”. É uma dança praticada em roda, onde os dançarinos (b.boys e b.girls) mostram uma variedade de passos.
DJ-O Disc Jockey, é o responsável pela música nos bailes, festas,
rádios e também nos grupos de rap. Com manobras com os discos de
vinil como back-to-Back. O Disc Jockey, é o responsável pela música
nos bailes, festas, rádios e também nos grupos de rap, com os discos
de vinil como back-to-Back.
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Proposta musical: “Ah vous dirais-je, Maman”-.
No Brasil conhecida como “Brilha, Brilha, Estrelinha”
5.1.1 PRIMEIRA AUDIÇÃO
Coloque o CD - Helen Huang - Four Children tocar faixa 15, apenas o tema.
Comentar com os alunos:
Conhecem a música?
Qual instrumento está tocando?
Há variação?
Qual a forma?
Esta música é do folclore francês, de domínio público, alegre, cuja forma é
de fácil compreensão, Mozart fez doze variações partindo deste tema. O
método Suzuki para violino, a utiliza amplamente como início para ensino do
instrumento, assim como também, flauta doce e piano.
4.1.2 SEGUNDA AUDIÇÃO:
Representar graficamente a melodia, usando grafia não convencional.
[traços, curvas, ou outros].
5.1.3 TERCEIRA AUDIÇÃO
Pequenos grupos criarão variações rítmicas.
CONHECENDO MOZART - Assistir trecho do filme “Amadeus”
BREACK (que significa quebra) – é a dança do hip
O MICROFONE,
na mão é uma arma, a testemunhar a p
O MICROFONE, na mão é uma arma, a testemunhar a palavra pensada e
“cantada”, cuja temática gira em torno de: denúncia, crítica, transmitir informações, estimular debates, denunciar situações de vida de a periferia reivindicar melhoras para a comunidade; conscientizar a periferia da sua realidade e o espaço que ocupa na sociedade.
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Parte em que Mozart apresenta-se no palácio, sua genialidade e
comportamento (condizentes?).
Qual das músicas que ouvimos neste projeto, vocês mais gostaram?
Por quê?
Qual a diferença entre elas?
Quais os instrumentos que vocês perceberam que acompanhavam as
músicas?
Iniciar diálogo sobre a necessidade em fazer os registros sonoros.
A importância e necessidade de criação, descoberta e organização de
idéias sonoras, que são interesses anteriores á apreensão dos códigos
preestabelecidos.
MÚSICA DE CONCERTO
Música de concerto é a forma como um compositor expõe suas idéias musicais em uma estrutura pré-estabelecida. Um concerto é uma forma orquestral dividida em partes, chamadas movimentos e possui um instrumento solista que se destaca do restante da orquestra. A maioria dos concertos alternam o andamento dos seus movimentos: um é rápido, o seguinte é lento e assim por diante.
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Entre importantes compositores de obras de concerto, iremos destacar
Mozart. Compositor austríaco genial , Mozart revelou-se de habilidade musical
desde a infância. Aos cinco anos de idade, começou a compor. Tocava piano
e violino. Ainda adolescente, foi contratado como músico da corte em
Salzburgo. Mais tarde, transferiu-se para Viena, na capital da música
conquistou fama, pois maravilhava a todos com seu talento precoce. Embora
sua morte ainda tão jovem, aos 35 anos, deixou um legado de mais de
seiscentas obras, muitas delas referenciais na música sinfônica, de concerto,
entre outras, consideradas por críticos musicais como complexa e difícil.
3 (Programa Descubra a orquestra, 2005.).
20
Mozart, aos sete anos. .
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Margaret Amaral de. Falar cantando ou cantar falando: que discurso é esse? Associação amigos do projeto Guri, organização social de cultura, suplemento Didático, v. 7. Governo do Estado de São Paulo: São Paulo, 2010.·.
FIALHO, V. M; ARALDI, J. Associação Brasileira de Educação Musical. Música na educação básica. Porto Alegre, 2009.
PROGRAMA Descubra a Orquestra. Programa Formação de Público e
Formação de Professores. Eventos didáticos para alunos do Ensino Médio. Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. São Paulo, 2005.
Unidade 1: Sertanejo Universitário – Luan Santana - Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=biW-XYbOxMo >acessado em 12 jul. 2011.
A ordem das referências de links será de acordo com as unidades de 1 a 5.
Retrato póstumo de Mozart, 1819. Abaixo, sua assinatura.
21
Unidade 2: Música Caipira
<http://www.boamusicaricardinho.com/nhobelarminoenhagabriela_55.html acesso em 20 jul. 2011.>
<http://pegacifras.uol.com.br/cifras/nho-belarmino-e-nha-gabriela/mocinhas-da-cidade_6817.html> Acessados em 12 jul. 2011.
Unidade 3: Percussão Corporal- Grupo Barbatuque
<http://www.youtube.com/watch?v=CUUQ9GkClm0>acessado em 13 jul. 2011.
Unidade 4: Rep
<http://www.youtube.com/watch?v=_KaAozUw0UI > acessado em 12 jul. 2011. Youtube programa Raul Gil- 2008.<http://www.youtube.com/watch?v=D-oxanwwif8
Outras sugestões: Caro Professor, há belos poemas de Cecília Meireles, Clarice Lispector, Cora Coralina, que podem ser utilizados para um trabalho de leitura e interpretação, posteriormente, podem-se criar músicas para estes e grafias não convencionais.
Poema: Trem de Ferro - Manuel Bandeira/ Música: José Vieira Brandão.
LEITURA RITMADA PARA SIMULAR O MOVIMENTO DO TREM.
<http://www.luso-poemas.net/modules/news03/article. php?storyid=861#> acesso em 30 jul 2011.
<http://www.suapesquisa.com/rap/>Acessado em 12 Jul. 2011
Unidade 5: Música de Concerto < http://pt.wikipedia.org/acesso> em 14 Jul.
2011.