A Embalagem de Papel Ondulado No Contexto Da Logística Reversa

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    INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS ISSN 0104 - 3781

    VOL. 16 - N3

    JULHO / AGOSTO / SETEMBRO - 2004

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    A EMBALAGEM DE PAPELO ONDULADO NO CONTEXTO DA LOGSTICA REVERSA

    Ana Paula C. Reis

    Um bom entendimento do significado da palavra logstica ponto de partida para este artigo que ir abordar brevemente a importncia da logstica reversa, especificamente em relao s embalagens de papelo ondulado.

    Uma das definies mais respeitadas a do Conselho de Administrao Logstica (Council of Logistics Management), que descreve a logstica como sendo "a parte do processo da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla, eficientemente, o fluxo e armazenagem de bens, servios e informaes do ponto de origem ao ponto de consumo de forma a atender s necessidades dos clientes" (CLM, 2004).

    Definido este conceito fica mais fcil a compreenso da logstica reversa, que compreende as atividades descritas acima, mas no fluxo inverso, ou seja, do ponto de consumo ao ponto de "origem", tendo como alguns de seus principais objetivos a revalorizao e/ou destinao adequada de produtos e embalagens.

    As preocupaes com as atividades de fluxo reverso esto muitas vezes ligadas s questes ambientais. Isso porque, entre outros motivos, os consumidores esto se tornando mais conscientes dos impactos que a fabricao de produtos pode vir a causar ao meio ambiente e do desperdcio de jogar materiais com visvel valor agregado, alm do fato de que as legislaes ambientais em diversos pases tm sido cada vez mais rigorosas quanto ao correto destino de produto/materiais aps seu uso.

    Mas, para no se limitar questo ambiental, que pode ser vista apenas como uma fonte de atividades de fluxo reverso economicamente onerosas, importante ressaltar algumas razes pelas quais a implantao de atividades de logstica reversa uma ferramenta que pode gerar lucros s empresas (DAHER; SILVA; FONSECA, 2004; CALDWELL, 1999) como:

    Reduo de custos

    Em empresas onde ocorre o retorno de produtos acabados, atividades com fluxos reversos eficientes podem reduzir significativamente os custos de operao. Um exemplo so as empresas do setor alimentcio que retiram seus produtos das gndolas dos supermercados aps o fim da validade dos mesmos, em que a existncia de vias eficientes de retorno pode fazer grande diferena.

    A reutilizao de embalagens pode reduzir significativamente os gastos de uma empresa, principalmente naquelas onde o custo da embalagem tem valor expressivo quando

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    comparado ao custo do produto. importante ressaltar que uma avaliao completa da viabilidade de implantao desse sistema imprescindvel, pois os gastos iniciais com a compra de mais embalagens, necessrias para que ocorra o "giro", e de embalagens provavelmente mais robustas, para resistir s vrias viagens, podem ser elevados.

    Competitividade

    Num mercado altamente competitivo como o da atualidade, a possibilidade de abrir, junto ao cliente, um canal eficaz e rpido para a devoluo de um produto que no atendeu s expectativas um importante diferencial na prestao de servios.

    O retorno de produto gera custos aos fabricantes, mas no criar canais reversos que facilitem, sem abusos, o retorno de produtos com falhas, fora de especificao, etc., pode custar muito mais s empresas, inclusive com o desgaste de sua imagem perante aos clientes.

    Segundo dados da Revista Distribuio, " Com base na percepo advinda da coordenao de estudos na Amrica Latina nos ltimos sete anos para clientes nas reas de bens de consumo, varejo e automotiva .......O desejado que 100% dos produtos danificados sejam trocados, mas 51% dos pequenos, mdios e tradicionais varejos acham que esse nvel no atingido." (REVISTA DISTRIBUIO, 2003).

    As razes citadas so apenas alguns exemplos de como os fluxos reversos podem ser um importante diferencial nos negcios de uma empresa. Como na logstica de fluxo direto, a logstica reversa est vinculada a uma srie de elementos que so crticos para seu o desempenho (LACERDA, 2002):

    Bons controles de entrada

    A identificao ou caracterizao do estado dos materiais que iro entrar no fluxo reverso essencial para que o sistema opere com agilidade e competitividade.

    Processos padronizados e mapeados

    A opo por se adotar fluxos logsticos eficientes implica em consider-los uma atividade regular que precisa de processos e procedimentos padronizados.

    Tempos de ciclo reduzidos

    A avaliao de um material, para que seja definido o destino que ir seguir (reciclagem, remanufatura, etc.), deve ser feita de forma gil. O tempo entre esta avaliao e o efetivo processamento do material definido como Tempo de Ciclo. LACERDA (2002) cita que "Fatores que levam a altos tempos de ciclo so controles de entrada ineficientes, falta de estrutura (equipamentos, pessoas) dedicada ao fluxo reverso e falta de procedimentos claros para tratar as "excees" que so, na verdade, bastante freqentes".

    Sistemas de informao

    A logstica reversa precisa de ferramentas como a tecnologia da informao (TI), para que suas atividades possam ser facilmente rastreveis, levando ao entendimento completo de todas as ocorrncias do fluxo reverso dos materiais.

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    Rede logstica planejada

    Existe a necessidade de uma infra-estrutura logstica montada que envolve recursos humanos, financeiros, instalaes, entre outros, para lidar com os fluxos de entrada de materiais usados e fluxos de sada de materiais processados.

    Relaes colaborativas entre clientes e fornecedores

    Para que as atividades ocorram da forma mais gil e eficiente deve haver um relacionamento de colaborao entre clientes e fornecedores. Conflitos causados por dvidas em devolues ou abusos no retorno de materiais e estoques com nveis insuficientes so exemplos de falta de interao entre os agentes do fluxo reverso.

    Algumas das atividades mais comuns da logstica reversa so ilustradas na Tabela 1.

    TABELA 1. Atividades mais comuns da logstica reversa.

    Fonte: Tabela parcial de ROGERS; TIBBEN-LEMBKE (1999). Livre traduo do autor.

    As atividades de logstica reversa focadas em embalagem, conforme descrito na Tabela 1, requerem uma viso mais abrangente de todo o ciclo de vida da embalagem que inclui necessariamente o seu processo de especificao.

    A embalagem tem como alguns de seus objetivos principais conter e proteger o produto nela acondicionado. As especificaes tm como meta atingir esses objetivos e, durante muito tempo, essas foram basicamente suas prioridades. Porm, a necessidade de reduo de custos e a conscientizao ambiental tornaram a especificao de uma embalagem uma atividade muito mais complexa.

    Ao se fazer uma especificao necessrio compreender que a escolha do(s) material(is) a ser(em) utilizado(s), a forma de unitizao da carga, o sistema de transporte utilizado para entrega ao cliente e as opes posteriores de destinao encontradas pelo consumidor final para a embalagem, aps o consumo do produto, so, entre outras, opes interligadas que podem modificar totalmente os custos envolvidos e a viabilidade de fluxos reversos.

    Muito se trabalha para a constante reduo de peso das embalagens, mais importante lembrar que o uso de embalagens com especificao correta, sem excesso ou falta de

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    material que possa comprometer seu desempenho, imprescindvel para a proteo, o aumento da vida til de produtos, a estocagem de produtos sazonais e o transporte de produtos de uma regio a outra sem danos (GARCIA, 2001).

    As embalagens de papelo ondulado

    Tomando como foco as embalagens de papelo ondulado, vale ressaltar sua importncia econmica, uma vez que estas so as mais utilizadas como embalagem de transporte no mundo. No Brasil, o setor de embalagens teve um faturamento avaliado em R$ 23.700 milhes em 2003, sendo que 28,2% desse total, ou seja, R$ 6.681 milhes so referentes s embalagens de papelo (ABRE, 2003).

    O papelo ondulado formado, basicamente, pela unio de papis capas a papel miolo ondulado, tendo como produto final uma estrutura com elevada resistncia e leveza. Com qualidades especficas, as embalagens confeccionadas com esse material possuem, entre outras vantagens, grande flexibilidade de tamanhos e formas, baixo peso e, com relao ao meio ambiente, fazem uso de matrias-primas renovveis. O relativamente curto perodo de tempo entre a plantao e o corte de uma rvore de reflorestamento possibilita s fbricas de papel a obteno de uma matria-prima com caractersticas de regenerao nicas quando comparada a outros materiais (MOURAD; GARCIA; VILHENA, 2002). Alm disso, dentro do fluxo logstico convencional seu bom desempenho em atividades de paletizao e otimizao do carregamento de cargas so indiscutveis.

    Usada em grande parte como embalagem secundria no mercado de transporte de cargas, a embalagem de papelo ondulado possui uma particularidade em relao s outras embalagens, pois ela poucas vezes chega ao consumidor final do produto. Os varejistas so quase sempre o ponto final do grande volume de embalagens de papelo, fator este que facilita a coleta e revalorizao destas embalagens.

    Visualizando a realidade das embalagens de papelo ondulado, vrias consideraes podem ser feitas sobre sua participao nas atividades de logstica reversa mostradas na Tabela 1, quando se trata especificamente de embalagens: Reutilizao, Renovao, Devoluo, Reciclagem e Recuperao para outros fins.

    Reutilizao de embalagens de papelo ondulado

    A reutilizao de embalagens de papelo ondulado pelas empresas ou, mais propriamente, o uso de embalagens de papelo ondulado retornveis no muito expressivo no Brasil.

    Algumas caractersticas especficas no sistema de distribuio do produto podem tornar a reutilizao de uma embalagem economicamente interessante quando:

    A logstica reversa do ponto de venda do produto embalado at a empresa bem elaborada, com uma contabilizao de custos e benefcios detalhada. Um exemplo simples o de empresas que trabalham sem intermedirios para entregas de seus produtos com entregas freqentes, o que normalmente indica estoques de giro rpido e torna possvel o recolhimento das caixas vazias no momento da entrega do produto.

    Existem sistemas onde o transporte de mercadorias de responsabilidade do fabricante

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    do produto ou a frota de veculos parte ou integralmente dedicada a uma nica empresa. Isso porque quando o fabricante contrata empresas para entregar seus produtos, essas empresas j retornam com outros produtos em seus caminhes. Para retirar embalagens vazias ou colocar outros caminhes para fazer essa retirada os custos tornam a atividade invivel.

    Uma outra questo a ser considerada a especificao da embalagem.

    Caso a estrutura do papelo ondulado seja comprometida por amassamentos, exposio gua ou perfuraes, por exemplo, que podem ocorrer tanto em operaes de fluxo direto quanto em operaes de logstica reversa, a embalagem sofre perda de resistncia chegando ao ponto de no oferecer mais proteo ao produto nela acondicionado.

    Por isso, antes de se optar pelo sistema de reutilizao de embalagens, necessrio o levantamento de custos referentes fabricao de uma embalagem bem especificada, que garanta o nmero de "viagens" pretendido, sem perda de propriedades que poderiam levar ocorrncia de danos ao produto (SAPHIRE, 2004). Outro ponto a se considerar que essas embalagens podem oferecer, em sua impresso, instrues que orientem o usurio quanto ao manuseio correto, possibilidade de se dobrar a embalagem durante o transporte de retorno empresa e ao envio da embalagem para reciclagem aps o fim do nmero de viagens previstas.

    Renovao/ reparo de embalagens de papelo ondulado

    Diferentemente de um palete de madeira, uma embalagem de papelo ondulado no possibilita reparos. Uma vez que a embalagem sofreu algum dano fsico, como rasgo, descolamento ou amassamento, esse dano no pode ser revertido e a embalagem deve ser substituda. Portanto, pensando-se especificamente no caso de embalagens de papelo ondulado, a renovao de embalagens uma opo efetiva da logstica reversa.

    Devoluo de embalagens de papelo ondulado fora da especificao

    A devoluo de uma embalagem fora da especificao, seja de papelo ondulado ou de qualquer outro tipo de material, ocorre quase que exclusivamente entre os usurios de embalagem (fabricantes de produtos) e os fabricantes da embalagem.

    A devoluo de um lote de embalagem de papelo ondulado, que apresenta caractersticas como resistncia compresso de coluna, ou outra, fora da especificao, pode gerar enormes prejuzos a ambas as partes, mas necessria pois a utilizao de um lote de embalagens rejeitado, que ficou esquecido no armazm do usurio, pode levar a perdas financeiras mais altas no futuro. Uma vez confirmada a necessidade de devoluo/substituio de um lote esta deve ocorrer da forma mais rpida.

    Reciclagem de embalagens de papelo ondulado

    Segundo dados do setor, a taxa de reciclagem de papelo ondulado no Brasil est acima de 77% (ABPO, 2004). Este alto percentual explicado por vrios fatores. Citando alguns deles pode-se dizer que:

    A reciclagem do papelo ondulado uma atividade economicamente vivel para os fabricantes de papelo ondulado, devido s caractersticas intrnsecas do material, entre

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    elas, o fato de que durante o processo de fabricao de um novo papel, utilizando aparas de papel, tem-se uma reduo no consumo de energia e gua.

    Os sistemas de coleta seletiva esto sendo implantados nas cidades de forma mais expressiva e tm colaborado para que os aparistas recebam esse material que iria ocupar grandes reas de aterros ou, ainda pior, que seria descartado indiscriminadamente nos lixes existentes por todo o Pas.

    A crise social pela qual o Pas passa gera uma mo-de-obra de baixo custo, os catadores, que, para obter uma fonte de renda para sustentar suas famlias, realizam a coleta de papelo ondulado que se encontra nas ruas.

    Essa perturbadora realidade, mais grave e evidente quando se trata da coleta de outros materiais de embalagem em aterros e lixes, deve ser avaliada com muito cuidado. "...deve-se procurar entender melhor o perfil dos catadores e, ao invs de tentar mudar a atividade exercida por eles, deve-se modificar a forma do trabalho dos mesmos. Por exemplo, pode-se formar uma associao que funcionaria em um galpo prximo ao antigo lixo/novo aterro sanitrio, onde os catadores retirariam do lixo os componentes mais valiosos, evitando, assim, a entrada destes no interior do lixo ou aterro" (PROGRAMA BIO CONSCINCIA, 2002)

    De forma geral, as aparas de papelo ondulado usadas para reciclagem podem ser provenientes das prprias empresas fabricantes de papelo, de aparistas e de cooperativas de catadores.

    Quando as aparas so provenientes da prpria empresa, elas retornam para o processo de fabricao do papel (capa ou miolo) e se tornam quase que um novo insumo na empresa. Essa reutilizao de aparas (refile) no pode ser efetivamente classificada como uma atividade de logstica reversa.

    Quando as aparas so provenientes de empresas aparistas h todo um sistema de coleta implantado por trs. Uma parte das aparas obtida de embalagens de papelo disponibilizadas pelos varejistas (supermercados, shoppings, etc.) atravs do recolhimento combinado e, muitas vezes, pago.

    Uma outra parte das aparas, porm, obtida atravs do trabalho dos catadores que entregam o papelo ondulado s cooperativas ou empresas aparistas, que separam o material, fazem a classificao e o compactam formando os fardos de aparas que so vendidos s empresas fabricantes de papel. Essas so atividades de logstica reversa sobre as quais as empresas fabricantes no tm ao direta.

    Recuperao de embalagens de papelo ondulado para outros fins (savage)

    Uma vez que as embalagens de papelo ondulado so facilmente recicladas, a sua recuperao para outras finalidades muito pequena.

    Pode-se citar a fabricao de materiais de acolchoamento, insertos e o reuso domiciliar como possibilidades de recuperao destas embalagens de papelo para outros fins.

    Discutidas as atividades de logstica reversa nas quais as embalagens de papelo ondulado tm participao importante esclarecer a diferena entre logstica reversa e

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    "logstica verde" ou ecolgica que se refere ao entendimento e minimizao dos impactos ecolgicos causados durante atividades logsticas.

    As atividades da logstica reversa esto presentes na "logstica verde" que inclui outras atividades como, um consumo racional da energia utilizada nos processos, a quantificao de poluentes emitidos, as opes de transporte e a fabricao de produtos/embalagens dentro do conceito de design for environmental (desenvolvimento ecologicamente correto).

    Literatura Consultada

    ABPO - ASSOCIAO BRASILEIRA DO PAPELO ONDULADO. Taxa de reciclagem do papelo ondulado. Disponvel em: . Acesso em: 03 ago. 2004.

    ABRE - ASSOCIAO BRASILEIRA DE EMBALAGEM. Faturamento do Setor. Disponvel em: . Acesso em: Set. 2004.

    CALDWELL, B. Reverse Logistics - Untapped opportunities exist in returned products, a side of logistics few businesses have thought about-until now. 1999. Disponvel em: . Acesso em: jun. 2004.

    DAHER, C. E.; SILVA, E. P.; FONSECA, A. P. Logstica reversa: Oportunidade para reduo de custos atravs do gerenciamento da cadeia integrada de valor, 2004. Disponvel em: . Acesso em: 29 jun.2004.

    GARCIA, E.E.C. Reflexes sobre a relao embalagem & meio ambiente. Informativo CETEA. Campinas, v. 13, n. 2, p. 2-4, abr./maio/jun. 2001.

    LACERDA, L. Logstica reversa: uma viso sobre os conceitos bsicos e as prticas operacionais, 2002. Disponvel em: . Acesso em: 29 jun. 2004.

    MOURAD, A.L.; GARCIA, E.E.C.; VILHENA, A. Avaliao do ciclo de vida: princpios e aplicaes. Campinas: CETEA/CEMPRE, 2002.

    CEMPRE - COMPROMISSO EMPRESARIAL PARA RECICLAGEM. Processamento do lixo. In: PROGRAMA bio conscincia: lixo municipal Manual de Gerenciamento Integrado. 2.ed. Braslia: CEMPRE, 2002. cap. 4, parte 1, p. 81-89.

    REVISTA DISTRIBUIO. Ineficincias nas entregas e no abastecimento podem ser resolvidas com ajustes na logstica, e ainda incrementar ganhos nas vendas, 2003. Disponvel em: . Acesso em: 26 jul. 2004.

    ROGERS, D. S.; TIBBEN-LEMBKE, R. S. Going Backwards: Reverse Logistics Trends and Practices. Reno: University of Nevada/Center for Logistics Management, 1999. Disponvel em: . Acesso em: 13 ago. 2004.

    SAPHIRE, D. Delivering the Goods: Benefits of Reusable Shipping Containers. INFORM: Strategies for a better environment. Disponvel em: . Acesso em: 09 jun. 2004.

    CLM - Council of Logistics Management. Supply Chain Management/Logistics Management Definitions. Disponvel em: . Acesso em: 25 out. 2004.